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Eventos acontecem entre 26 e 29 de setembro; inscrições estão abertas

 

SOROCABA/SP - Entre os dias 26 e 29 de setembro, serão realizados o IX Seminário de Pesquisa e o VIII Encontro de Egressos do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os eventos acontecem simultaneamente, em edição comemorativa aos 10 anos do PPGEd-So.
Com o tema "PPGEd Sorocaba: histórias, memórias, produções de conhecimento e circulação de saberes", a proposta é difundir a produção de conhecimento realizada no Programa e fomentar o diálogo entre discentes e docentes. Além disso, há a preocupação de acompanhar a inserção e a condição profissional de estudantes egressos, objetivando compreender o impacto do PPGEd-So na região em que se insere.
De acordo com a organização, para o ano de 2022, ocasião em que o PPGEd-So comemora a sua primeira década, pretende-se que os eventos promovam um diálogo reflexivo acerca da memória do vivido, para delinear o que se deseja, em uma conjuntura nacional de desafios, para o Ensino Superior e a pós-graduação brasileira.
A programação, em formato híbrido, terá palestras e mesas-redondas com convidados internos e externos ao PPGEd-So, grupos de trabalho para a comunicação de investigações concluídas e em andamento, minicursos e oficinas. Haverá também um Grupo de Trabalho Especial e um Varal de Cartas Pedagógicas, para que sejam apresentadas experiências formadoras.
Até o dia 11 de setembro, estão abertas as inscrições para submissão de trabalhos, nas categorias de resumo expandido, narrativa e carta pedagógica. E, até 10 de setembro, os interessados também podem submeter propostas de apresentações artísticas de curta duração para compor a programação do evento. As informações completas podem ser acompanhadas pelo Instagram (@seminarioppged_so), onde há o link para as inscrições e submissão de trabalhos e de eventos culturais.
UFSCar, UFABC e UnB realizam evento intitulado 'Independência para quem?' no dia 6, às 17 horas

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 7 de setembro, completam-se 200 anos do evento que entrou para a história brasileira como marco da proclamação da independência do País em relação a Portugal: o grito de D. Pedro I às margens do Ipiranga em 7 de setembro de 1822. Além de manifestações nacionalistas militarizadas e das (re)inaugurações do Museu do Ipiranga - após nove anos em obras - e da fachada do Museu Nacional - após o incêndio ocorrido há quatro anos -, são escassas as atividades de celebração e, sobretudo, oportunidades de reflexão previstas, diferentemente do que aconteceu nos 500 anos do Descobrimento, no ano 2000, e, também, no bicentenário da chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro, em 2008.
Para refletir sobre possíveis relações entre esta escassez e o momento histórico atual e, principalmente, criar oportunidade de balanço crítico desses 200 anos e de debate sobre futuros possíveis, será realizado no dia 6, às 17 horas, o evento "Independência para quem?", uma parceria entre as universidades federais de São Carlos (UFSCar), do ABC (UFABC) e de Brasília (UnB). O debate, online, terá a participação de Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, Ramatis Jacinto e Gersem Baniwa. A transmissão acontece simultaneamente nos canais no YouTube das três universidades - UFSCar Oficial, UFABC Vídeos e UnB TV.
Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, Professora Emérita da UFSCar - e Doutora Honoris Causa pela UFABC -, é referência na área de Educação e Relações Étnico-Raciais. Foi conselheira no Conselho de Nacional de Educação (CNE) de 2002 a 2006, quando atuou como relatora do parecer que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Na UFSCar, integrou o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) e atuou na concepção e implementação do Programa de Ações Afirmativas da Universidade. Dentre outras condecorações e reconhecimentos, foi admitida em 2011 na Ordem Nacional do Mérito e, no mesmo ano, recebeu o prêmio "Educação para a Igualdade" da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.
Ramatis Jacino é docente da UFABC, no curso de Ciências Econômicas, e integra o Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros (UFABC) da Universidade. Militante do Movimento Negro, sindicalista, escritor e historiador, é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Pesquisa desigualdades de raça, gênero e renda, suas causas e consequências, e, dentre as suas publicações, estão obras sobre o trabalho do negro livre no período pós-abolição e sobre o pensamento negro brasileiro.
Gersem Baniwa, docente no Departamento de Antropologia da UnB, foi o primeiro indígena aprovado em concurso público para a docência no Ensino Superior. Militante dos direitos indígenas desde o período da redemocratização do País, foi um dos fundadores e dirigente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn). Também foi conselheiro no CNE e, a partir de 2009, coordenou a área de Educação Indígena no Ministério da Educação, a partir da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). Natural de São Gabriel da Cachoeira, onde viveu junto ao povo Baniwa e sem falar a Língua Portuguesa até os 12 anos de idade, foi depois Secretário de Educação do Município.
A realização do debate "Independência para quem?" é uma parceria entre a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), a Assessoria de Comunicação da Reitoria, o Instituto da Cultura Científica (ICC) e a Rádio da UFSCar; a Coordenadoria de Comunicação e Imprensa da UFABC; e a Secretaria de Comunicação e a TV da UnB. O público poderá apresentar questões aos convidados pelo chat dos canais de transmissão.
Fórum de Cidadãos Participantes é inédito e também vai oferecer cursos gratuitos

 

SÃO CARLOS/SP - Como fazer a população atuar diretamente nos rumos da política ambiental de sua cidade? Pensando em um método inédito para São Carlos que leve a uma efetiva participação popular, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando moradores da cidade para integrarem o Fórum de Cidadãos Participantes. 
O Fórum consiste em um grupo de até 200 pessoas, residentes na cidade de São Carlos (SP), que serão "convidadas a dialogarem sobre suas percepções ambientais, seus enfrentamentos quanto às demandas relacionadas aos assuntos públicos ambientais da cidade, nas quais se veem como agentes que podem contribuir para a formulação do planejamento de políticas públicas ambientais e solução dos problemas ambientais municipais em diversos cenários", explica o professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, Celso Maran de Oliveira. Ele coordena o Centro de Estudos em Democracia Ambiental (CEDA), grupo de pesquisa e atividade de extensão da Universidade que está à frente da iniciativa. "Na ocasião, mediante suas percepções e necessidades, esse público será convidado a participar de cursos que tratam dos temas relevantes para que tenham mecanismos de ações intervenientes junto aos gestores públicos", complementa o professor.
Para integrar o Fórum de Cidadãos Participantes, basta preencher gratuitamente o formulário eletrônico, disponível em https://bit.ly/3dMPfRj. Podem participar todas as pessoas residentes no município de São Carlos que sejam maiores de idade.
A capacitação dos integrantes do Fórum, que também conta com a parceria da Promotoria de Justiça de São Carlos, será por meio de cursos gratuitos com o objetivo de informar ao público sobre seus direitos de como ser um agente participante de ações ambientais intervenientes, com base nos fundamentos da Democracia Ambiental, que inclui o acesso à Justiça Ambiental, à Informação Ambiental e à Democracia Participativa.
"Normalmente as políticas públicas carecem de participação popular e, por isso, torna-se necessário construir uma metodologia participativa para políticas públicas ambientais que eleve o nível da participação, possibilitando, assim, que os cidadãos não sejam simplesmente informados ou consultados, mas que possam contribuir com a tomada de decisão, passando os cidadãos de meros consultados nos assuntos públicos para tomadores de decisão", analisa o professor que coordena a ação. Ele espera que o Fórum "proporcione aos integrantes a experiência de se sentirem pertencentes a uma comunidade democrática, sensível às suas necessidades quanto aos aspectos ambientais e que se interessem em se capacitarem com o curso". Dessa forma, os integrantes do Fórum poderão "atuar de forma ativa e qualitativa em espaços de participação pública, como nas audiências públicas ambientais convocadas pelo poder público; nas consultas, reuniões, conselhos, dentre outros, além de se apropriarem dos conceitos em metodologias participativas junto ao Ministério Público ambiental e externalizarem na melhoria da qualidade ambiental de seus espaços".
Para conhecer o grupo de pesquisa CEDA/UFSCar, acesse o site www.ceda.ufscar.br. Dúvidas sobre o Fórum podem ser enviadas para o e-mail do professor Celso Maran de Oliveira (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
Inscrições devem ser feitas até o dia 16 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal e Bioprocessos Associados (PPGPVBA-Ar), do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está com inscrições abertas na seleção para o curso de mestrado. Estão sendo oferecidas 21 vagas, divididas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: Produção Vegetal e Biotecnologia; e Bioprocessos Associados à Agricultura e Indústria.
Podem se candidatar portadores de diploma de curso superior nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Biológicas, Biotecnologia, Química, Engenharia Química, Engenharia de Alimentos, e outros cursos cuja temática de formação seja condizente com as linhas de pesquisa do PPGPVBA-Ar.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 16 de outubro, mediante o envio da ficha de inscrição e dos documentos solicitados no edital, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A ficha de inscrição, o edital e as informações completas estão disponíveis no site www.ppgpvba.ufscar.br.
O processo seletivo será constituído por três etapas, sendo uma eliminatória (avaliação do projeto) e duas classificatórias (defesa do projeto e análise do currículo). Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (19) 3543-2582 e 3543-7614 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Parceria com a Fundação Zoológico de São Paulo é um dos diferenciais do Programa

 

SÃO CARLOS/SP - Imagine um curso de mestrado profissional em que parte das disciplinas é realizada diretamente no espaço de um zoológico modelo. Esse é um dos diferenciais do Programa de Pós-Graduação em Conservação da Fauna (PPGCFau) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que está completando 10 anos. Para celebrar a data, o Programa realiza, nos dias 29 e 30 de setembro, em ambiente virtual, o X Workshop do PPGCFau. 
O Programa foi aprovado pelo Conselho Universitário (ConsUni) da UFSCar no dia 14 de dezembro de 2012. A primeira turma iniciou as aulas no dia 1º de abril de 2013. Para o professor Vlamir José Rocha, atual Vice-Coordenador do PPGCFau, um dos pontos de forte atração do Programa é a parceria com a Fundação Zoológico de São Paulo (FZSP), na qual parte das disciplinas é realizada diretamente nas instalações do zoológico em modo de imersão com muitas práticas. Além disso, ao longo de todo esse tempo, o Programa concedeu bolsas aos alunos sem vinculo empregatício. "Outro ponto é o fato de ser mestrado profissional, ou seja, mais direto para a atuação dos egressos que saem para o mercado de trabalho, gratuito, numa Universidade de renome, que tem no título a Conservação da Fauna", complementa o professor.  
O PPGCFau já coleciona 80 dissertações defendidas. "Vários alunos conseguiram empregos no País e no exterior após passarem pelo Programa e outros que já estavam no mercado de trabalho conseguiram ascensão em suas carreiras por ocasião do mestrado", avalia o professor. Ele relata que muitos egressos estão atuando em cargos de execução/administração em zoológicos, empresas prestadoras de serviços ambientais, ONGs ambientais, analistas no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); parte dos egressos atua, ainda, em cargos de gestão de unidades de conservação do estado de São Paulo e alguns seguem carreira acadêmica atuando nas universidades.
"Nosso Programa tem a procura principalmente por alunos de Biologia e Veterinária, mas é aberto para alunos com outras formações que queiram desenvolver seus trabalhos na temática Conservação da Fauna, como, por exemplo, formados em Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Direito", conta o Vice-Coordenador. 
Em média, o PPGCFau oferece de 10 a 14 vagas por ano, divididas em duas entradas: uma de ampla concorrência voltada normalmente a recém-formados e outra exclusiva para quem já está no mercado de trabalho e quer aprofundar seus conhecimentos na temática de Conservação da Fauna. Atualmente o Programa conta com 16 docentes permanentes e cinco docentes colaboradores.
Para Vlamir Rocha, os workshops anuais também fortalecem o Programa. "Neles, reunimos todos os alunos e orientadores em um encontro para apresentações de seus trabalhos e possíveis ajustes, uma vez que todos os projetos passam por uma banca de especialistas que avaliam os trabalhos apresentados", ressalta Rocha. O evento é restrito a alunos e professores do Programa.
Para saber mais sobre as atividades do PPGCFau, acesse o site do Programa: www.ppgcfau.ufscar.br.
Metodologia participativa inédita busca formar grupo atuante nas políticas ambientais da cidade

 

SÃO CARLOS/SP - Como fazer a população atuar diretamente nos rumos da política ambiental de sua cidade? Pensando em um método inédito para São Carlos que leve a uma efetiva participação popular, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando moradores da cidade para integrarem o Fórum de Cidadãos Participantes. 
O Fórum consiste em um grupo de até 200 pessoas, residentes na cidade de São Carlos (SP), que serão "convidadas a dialogarem sobre suas percepções ambientais, seus enfrentamentos quanto às demandas relacionadas aos assuntos públicos ambientais da cidade, nas quais se veem como agentes que podem contribuir para a formulação do planejamento de políticas públicas ambientais e solução dos problemas ambientais municipais em diversos cenários", explica o professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar, Celso Maran de Oliveira. Ele coordena o Centro de Estudos em Democracia Ambiental (CEDA), grupo de pesquisa e atividade de extensão da Universidade que está à frente da iniciativa. "Na ocasião, mediante suas percepções e necessidades, esse público será convidado a participar de cursos que tratam dos temas relevantes para que tenham mecanismos de ações intervenientes junto aos gestores públicos", complementa o professor.
Para integrar o Fórum de Cidadãos Participantes, basta preencher gratuitamente o formulário eletrônico, disponível em https://bit.ly/3dMPfRj. Podem participar todas as pessoas residentes no município de São Carlos que sejam maiores de idade.
A capacitação dos integrantes do Fórum, que também conta com a parceria da Promotoria de Justiça de São Carlos, será por meio de cursos gratuitos com o objetivo de informar ao público sobre seus direitos de como ser um agente participante de ações ambientais intervenientes, com base nos fundamentos da Democracia Ambiental, que inclui o acesso à Justiça Ambiental, à Informação Ambiental e à Democracia Participativa.
"Normalmente as políticas públicas carecem de participação popular e, por isso, torna-se necessário construir uma metodologia participativa para políticas públicas ambientais que eleve o nível da participação, possibilitando, assim, que os cidadãos não sejam simplesmente informados ou consultados, mas que possam contribuir com a tomada de decisão, passando os cidadãos de meros consultados nos assuntos públicos para tomadores de decisão", analisa o professor que coordena a ação. Ele espera que o Fórum "proporcione aos integrantes a experiência de se sentirem pertencentes a uma comunidade democrática, sensível às suas necessidades quanto aos aspectos ambientais e que se interessem em se capacitarem com o curso". Dessa forma, os integrantes do Fórum poderão "atuar de forma ativa e qualitativa em espaços de participação pública, como nas audiências públicas ambientais convocadas pelo poder público; nas consultas, reuniões, conselhos, dentre outros, além de se apropriarem dos conceitos em metodologias participativas junto ao Ministério Público ambiental e externalizarem na melhoria da qualidade ambiental de seus espaços".
Para conhecer o grupo de pesquisa CEDA/UFSCar, acesse o site www.ceda.ufscar.br. Dúvidas sobre o Fórum podem ser enviadas para o e-mail do professor Celso Maran de Oliveira (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
Obra foi lançada no contexto de mais de 40 anos de formação de profissionais na área pela UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - A Terapia Ocupacional (TO) é uma profissão da Saúde com atuação em outras áreas, como Educação, Educação Especial e Serviço Social, que se volta ao suporte e à facilitação do cotidiano de pessoas que, por qualquer motivo (físico, emocional, cognitivo ou social), estão com limitações ou dificuldades para concretizar as suas ocupações. Para abordar a atuação da área na infância, Mirela de Oliveira Figueiredo, docente no Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), organizou o livro "Terapia Ocupacional no ciclo de vida da infância - histórico, proposições atuais e perspectivas futuras", lançado no último mês pela editora Memnon.
A produção da obra teve início em 2020, no âmbito dos 50 anos da UFSCar e na época em que a graduação em TO comemorava seus 42 anos na Instituição. "O livro retrata parte da história e do presente do curso e do DTO, que possuem um grupo de docentes com ações de ensino, pesquisa e extensão com foco na Terapia Ocupacional junto a bebês e/ou crianças em seus diferentes contextos de vida (família, escola, comunidade) e nas possíveis áreas de intervenção terapêutica ocupacional e de reabilitação, a saber física, mental, cognitiva, sensorial e social", descreve Figueiredo, destacando o número significativo de docentes do DTO que, historicamente, atuam no ciclo de vida da infância e em diferentes áreas de da TO.
O livro possui 17 capítulos elaborados por 41 autores, entre discentes e ex-alunos de graduação e pós-graduação em TO da UFSCar e docentes atuais e professores aposentados do DTO. Cada capítulo apresenta um histórico vinculado ao tema tratado, traçando uma trajetória da ação da Terapia Ocupacional enquanto campo profissional e do saber, dirigido a uma população específica e sua respectiva demanda. "Cada capítulo explana também as proposições atuais, seja sobre uma determinada prática da Terapia Ocupacional com a população alvo do texto em questão e/ou sobre achados de investigação sobre esta população e seu potencial para subsidiar futuras práticas e pesquisas na área", explica a organizadora. Além disso, o final de cada parte apresenta perspectivas futuras.

Campo de atuação da TO
Mirela Figueiredo expõe que, por muitos anos, persistiu a crença equivocada de que a TO "servia para ocupar as pessoas". A docente da UFSCar explica que "a palavra ocupacional vem do principal conceito da profissão, que é a 'ocupação', entendendo o ser humano pelas suas ocupações e por tudo o que as pessoas fazem. Existe uma relação entre o que as pessoas fazem e quem elas são como seres humanos e, através da ocupação, elas estão em um estado constante de se tornarem diferentes", aponta a organizadora do livro.
Assim, o foco da TO é olhar para a pessoa e para o que esta faz, deseja fazer ou precisa fazer e que, porventura, está com dificuldades. "Isso independe de as pessoas terem alguma deficiência, doença ou dificuldade socioeconômica", acrescenta a docente do DTO.
Especificamente na temática do livro, a TO pode atuar na reabilitação de crianças com deficiência; dificuldade física, sensorial, cognitiva; ou com atrasos ou transtornos do neurodesenvolvimento. A partir de uma avaliação da criança, o terapeuta ocupacional elabora um plano de intervenção com atividades voltadas à estimulação, ao desenvolvimento e/ou aprimoramento da criança, sendo que conjuntamente acolhe e orienta mães, pais e familiares; e pode orientar e capacitar professores que atuam com essa população infantil.
Maria Luisa Guillaumon Emmel, docente que participou da fundação do curso de TO na UFSCar, em 1978, conta que a profissão era muito desconhecida no início da graduação pela comunidade universitária e por profissionais de outras áreas. A inserção da Terapia Ocupacional em diferentes espaços e cenários de atenção à saúde foi sendo feita com sensibilização, apresentações a públicos distintos e com esclarecimentos. "Além de contatos pessoais com profissionais, começamos a provocar discussões de casos com médicos da cidade e organizamos ciclos de palestras abertos a toda a população, bem como procuramos participar de eventos em outras cidades para que pudéssemos divulgar a profissão", relembra a docente sobre o início da Semana de TO da UFSCar, evento que começou em 1980 e se mantém até hoje.
A professora destaca o pioneirismo da UFSCar na implantação da TO e todo o esforço empenhado para a formação dos profissionais e o desenvolvimento de pesquisa e extensão na área ao longo dos anos. "Fica evidente o protagonismo da UFSCar na Terapia Ocupacional, não só no avanço com o ensino, como também na extensão, na pesquisa e na divulgação de conhecimentos da área", conclui. 

TO na UFSCar
Oito anos após o início da graduação em TO na UFSCar, foi criado, em 1986, o Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (DeFITO) da Universidade. Após a compreensão de que as duas áreas tinham características distintas e peculiaridades, em 1996 foi implantado o Departamento de Terapia Ocupacional (DTO), integrando o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da UFSCar.
Atualmente, o curso de graduação tem duração de cinco anos e oferece 50 vagas por ano. A proposta da graduação em TO da UFSCar é uma formação generalista em que os alunos aprendem conteúdos relativos às diferentes áreas e campos de atuação, tanto de forma teórica como prática. "Ao longo do percurso formativo, prima-se pela inserção dos estudantes em contextos reais da prática profissional desde o primeiro ano da graduação. A proposta é que, a partir de vivências em situações concretas e da articulação entre teoria e prática, mediada pela vivência individual e grupal dos estudantes, o processo de aprendizagem aconteça de forma mais significativa e efetiva", aponta a professora Amanda Dourado Fernandes, Chefe do DTO.
Os 28 docentes do Departamento realizam atividades de extensão e de pesquisa e, com isso, os discentes têm a possibilidade de realizar atividades extracurriculares e de participar de diferentes projetos. "A qualificação e a dedicação do corpo docente na produção de conhecimento por meio de pesquisas científicas certamente trazem rebatimentos importantes no processo de ensino-aprendizagem na graduação", ressalta Fernandes. Atualmente, o Departamento conta com cinco laboratórios que realizam atividades de extensão e pesquisa e são responsáveis pelo ensino de graduação e pós-graduação em suas respectivas áreas. Alocado no DTO está o Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Terapia Ocupacional da UFSCar, o primeiro do País e da América Latina, que iniciou o mestrado em 2009 e o doutorado em 2014.
Mais informações sobre o DTO e os cursos de graduação e pós-graduação em Fisioterapia da UFSCar podem ser acessadas em www.dto.ufscar.br. O livro "Terapia Ocupacional no ciclo de vida da infância - histórico, proposições atuais e perspectivas futuras" pode ser adquirido no site da editora Memnon (https://memnon.com.br).
Pesquisa propõe o uso dos recentes aparelhos de fotobiomodulação de corpo inteiro

 

SÃO CARLOS/SP - A aplicação da fotobiomodulação (luz terapêutica) em algumas partes do corpo já tem efeitos comprovados pela ciência na melhora da performance dos indivíduos durante a prática de exercícios físicos. Um novo equipamento na área de Fisioterapia usa a luz terapêutica no corpo inteiro e uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe uma avaliação inédita no Brasil, que pretende verificar se esse novo dispositivo melhora o desempenho muscular em homens saudáveis e treinados. O estudo é realizado por Giovanny Viegas dos Santos, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Giovanny dos Santos, o objetivo do estudo é compreender se a fotobiomodulação de corpo inteiro é capaz de ter efeitos em análises de desempenho, como força muscular, resistência à fadiga e aumento da potência muscular em testes de agilidade. "Queremos entender se a luz de corpo inteiro também é capaz de melhorar essa análise, uma vez que quando ela é aplicada em partes menores do corpo - coxa, braço etc. - já há evidências da melhora do desempenho, aumentando o número de repetições e do tempo de execução em exercícios de força e resistência", explica o pesquisador.
O mestrando aponta que a expectativa da pesquisa é obter melhora da força muscular e resistência à fadiga nos testes máximos que serão realizados, além da melhora metabólica dos participantes. Ele esclarece que os resultados ajudarão os pesquisadores e clínicos, principalmente os fisioterapeutas, a entenderem se o dispositivo de corpo inteiro pode ser efetivo na população treinada e saudável. Ou seja, se um atleta amador ou de alto rendimento pode se beneficiar com essas novas tecnologias da fotobiomodulação. "Os resultados poderão elucidar os momentos corretos de aplicação. Para os pesquisadores, isso será um início de investigação, pois ainda, no País, somos os precursores dessa modalidade (aplicação de luz de corpo inteiro)", complementa o pesquisador sobre o ineditismo dessa pesquisa no Brasil com pessoas que são saudáveis e treinam com regularidade.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados homens saudáveis, com idades entre 18 e 30 anos, que pratiquem treinamento muscular há, no mínimo, seis meses, sendo três vezes por semana. Os participantes farão três visitas, ao longo de duas semanas, à UFSCar para aplicação da fotobiomodulação de corpo inteiro e avaliação do desempenho muscular. Interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail giovannysantos@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (14) 98137-1809. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58833222.9.0000.5504).

 

Objetivo é criar tarefa de reconhecimento que considere contexto cultural do Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - A habilidade de reconhecer as emoções das outras pessoas é crucial para o convívio em sociedade. E essa habilidade pode ser modulada pelo contexto cultural e características físicas. Por isso, para validar um banco de faces a fim de avaliar o reconhecimento de emoções no contexto brasileiro, uma pesquisa da área da Psicologia da UFSCar está convidando voluntários. 
"Estudos mostram que indivíduos reconhecem com maior precisão emoções de pessoas que tenham a mesma raça e gênero quando comparados com indivíduos de raça e gênero diferentes, expressando a mesma emoção", afirma Daiene de Morais Fabrício, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSi) da UFSCar, que conduz o trabalho. Além disso, a pesquisadora relata que alguns estudos reportaram que a taxa de acerto ao categorizar emoções de faces jovens é maior quando comparada com faces idosas. "Diante disso, evidencia-se que o desempenho em uma tarefa de REFE (Reconhecimento de Expressões Faciais das Emoções) pode ser modulado tanto pelo perfil do participante quanto pelas características dos estímulos apresentados. Elementos culturais como raça, sexo e faixa etária são aspectos bastante relevantes para o reconhecimento das emoções através da expressão facial. Considerando a heterogeneidade desses elementos no território nacional, é de extrema importância que tarefas que avaliem o REFE levem em consideração esses aspectos", avalia Daiene Fabrício.
O trabalho leva em consideração emoções básicas, conforme os estudos do psicólogo norte-americano Paul Ekman - alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa -, além de faces neutras. Para a doutoranda em Psicologia, a importância e aplicabilidade do estudo está relacionada à criação de uma tarefa para avaliar o reconhecimento de emoções que leve em consideração a variabilidade cultural existente no País. "No Brasil, ainda não há um banco de faces de acordo com a distribuição populacional do País para as variáveis idade, sexo e raça para avaliar a habilidade de reconhecer emoções através da face", complementa.
A pesquisa, intitulada "Desenvolvimento e validação de uma tarefa de reconhecimento de expressões faciais das emoções para o contexto brasileiro", tem orientação do professor do Departamento de Gerontologia (DGero), Marcos Hortes Nisihara Chagas, e coorientação da professora Monalisa Muniz Nascimento, do Departamento de Psicologia (DPsi), com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Participação
Para participar, os voluntários devem ter idade igual ou superior a 18 anos e saber ler e usar o computador. Interessados devem contatar a pesquisadora responsável (Daiene) pelo telefone (16) 99236-8890 (também WhatsApp) para combinar dia e horário em que deverão comparecer ao Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 30253420.0.0000.5504).
Iniciativa divulga belezas e importância do bioma

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições, até 20 de setembro, conforme o edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z), para o Concurso de Fotografia do Cerrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - edição 2022. A atividade tem por objetivo correlacionar a arte de registrar e divulgar a biodiversidade da área remanescente de Cerrado da UFSCar. Além disso, na edição deste ano, em homenagem ao aniversário de 30 anos do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, no último mês de abril, está aberta uma segunda categoria para o recebimento de registros de atividades educativas, sociais e culturais no trajeto da Trilha e em áreas adjacentes.
O concurso é uma atividade cultural, que tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), realizado pela equipe do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, com coordenação do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), todos da UFSCar.
"Esta é a quinta edição e marca o retorno da UFSCar às atividades presenciais. Assim, a comunidade será estimulada a visitar a área de cerrado e fazer novos registros", conta a bióloga Liane Biehl Printes, chefe do DeAEA e coordenadora do concurso. "Os concursos de fotografia do Cerrado, realizados desde 2018, em muito têm contribuído para ampliar o conhecimento sobre a área remanescente deste bioma no Campus de São Carlos, tão biodiversa e querida pela comunidade da UFSCar", complementa. 
Também estão previstas combinações de exposições físicas e virtual, no site da Biblioteca Comunitária (BCo), para as fotos selecionadas. As fotografias das três primeiras edições dos concursos foram compiladas em um e-book, lançado durante a pandemia e disponível para download gratuito (https://bit.ly/3cybcmj).
Todas as informações da edição de 2022, assim como acesso ao formulário de inscrição, estão disponíveis no edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informações atualizadas sobre o Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza estão no Instagram e Facebook (@trilhadanaturezaufscar).

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