fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Votação, pela Internet, será em duas categorias: registros do ambiente e registros históricos

 

SÃO CARLOS/SP - Está aberta, até 30 de outubro, a votação online das fotos enviadas para o Concurso de Fotografia do Cerrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - Edição 2022. A votação popular ocorre através de formulário eletrônico com acesso em https://bit.ly/3C6Kjzf, no qual estão disponíveis o link das pastas com as fotos.  
Os votos irão compor a nota final, juntamente com as avaliações das fotógrafas e fotógrafos que formam o painel de jurados. Ao todo serão três colocados por categoria: 1. Registros do ambiente e 2. Registros históricos. 
Neste ano, são 68 imagens inéditas que retratam a beleza, a percepção e experiências vividas pelos participantes na área de Cerrado remanescente do Campus São Carlos da UFSCar. 
"A equipe do projeto convida toda a comunidade para participar da escolha das fotos vencedoras", ressalta a bióloga Liane Biehl Printes, do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA) da Instituição. A revelação será feita no dia 10 de novembro, em evento presencial na Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar, que receberá, a partir deste mês de outubro, uma exposição com as fotografias do Concurso. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Iniciativa é aberta a estudantes e profissionais que atuam em escritórios de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Melhorar a qualidade de vida das pessoas que atuam em ambientes de escritório é o foco do projeto de extensão "Intervenções ergonômicas e saúde do atuante em ambiente de escritório", promovido pelo Grupo de Estudos sobre a Saúde do Trabalhador (GEST) da UFSCar. A iniciativa oferece orientação personalizada para cada participante do projeto a respeito da ergonomia e de hábitos de vida, a partir da análise detalhada das avaliações sobre os aspectos biopsicossociais, atividade física e presença de dores osteomusculares. A ação é gratuita e aberta a participantes de todo o Brasil.
O trabalho é coordenado por Claudia Aparecida Stefane, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, e desenvolvido pelos estudantes Beatriz Suelen Ferreira de Faria, do curso de Fisioterapia, e Luciano Quint Alves da"Costa, do curso de Medicina. De acordo com a coordenadora, os prejuízos físicos e mentais para os atuantes em escritório são muitos. "Se observarmos o número de afastamentos do trabalho, iremos encontrar, entre os mais prevalentes, as doenças mentais e os distúrbios osteomusculares. Essas doenças são frutos de muitos aspectos, dentre eles, o ambiente de atuação e a conduta (não só corporal, mas também de rotina de pausas e atividade física)", revela.
A professora também explica que as dores osteomusculares podem ocorrer quando o corpo permanece muito tempo imóvel, como na postura sentada e especialmente, quando nos posicionamos de forma equivocada, tanto na cadeira quanto diante do computador. As pesquisas também apontam que o tempo diante da tela afeta a presença de sentimentos negativos como ansiedade e depressão. "Assim, o tempo de uso e as pausas são fundamentais para estabelecer uma rotina menos impactante", acrescenta Claudia Stefane.
É nesse cenário que a ergonomia pode trazer contribuições importantes por ser uma ciência que busca compreender a relação do homem no ambiente de trabalho e oferecer melhores condições nessa interação. A coordenadora do projeto destaca que muitas empresas são, atualmente, obrigadas a ter o gerenciamento de riscos ocupacionais e isso é feito por profissionais da ergonomia. "Ao mapear os riscos do ambiente de trabalho, a empresa e o trabalhador tomam consciência dos pontos que necessitam ser feitos, refeitos ou alterados e, deste modo, pode-se prevenir doenças, melhorar a qualidade de vida, evitar afastamentos e aumentar a eficiência do trabalho realizado", reforça a docente.
O projeto da UFSCar propõe atuar nesse contexto, analisando o ambiente de estudo e de trabalho dos atuantes em escritório (em casa ou em empresas). O participante responde a um questionário - e pode incluir fotos do ambiente - e, a partir disso, a equipe do projeto oferece sugestões de como (re)organizar o ambiente e trazer a reflexão sobre a rotina de pausas e a importância da inserção de hábitos saudáveis. Claudia Stefane acrescenta que "apesar do nome do projeto ser 'Intervenções Ergonômicas para atuantes em ambiente de escritório', ele vai muito além disto. Realizamos avaliação de alguns aspectos de saúde, como Índice de Massa Corporal (IMC) e dores, sugerimos leituras e passamos orientações sobre como organizar seu ambiente e rotina ao longo da jornada de atuação".  
As ações do projeto são gratuitas e realizadas de forma remota e, por isso, a participação é aberta a pessoas de todo o País, que atuam em escritórios, sejam trabalhadores sejam estudantes. Os interessados devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/questionariointervencao) até o dia 30 de outubro.
Sessões serão realizadas por teleatendimento e voluntários podem ser de qualquer região do País

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado está oferecendo teleatendimento para idosos de todo o Brasil que tenham dor lombar crônica. O estudo é realizado pela parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação do Centro Universitário Augusto Mota (Unisuam), do Rio de Janeiro. A pesquisa é realizada por Jessica Fernandez, sob orientação de Ney Meziat, docente da Unisuam, e Karina Gramani Say, professora do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar. 
A dor lombar crônica é um problema de saúde pública que acomete milhões de indivíduos em todo mundo e é uma das principais causas de anos vividos com incapacidade. "Essa condição se torna um fardo pessoal, assim como para a sociedade e, muitas vezes, contribui para o aumento de recursos financeiros para a saúde com a excessiva requisição de exames de imagens, administração de medicamentos e cirurgias. Na sua grande maioria, indivíduos portadores de dor lombar crônica respondem bem a tratamentos centrados no paciente, que respeitem seu contexto clínico e mantenham o foco na demanda de função específica", explica Karina Say, docente da UFSCar.
O objetivo da pesquisa é avaliar a eficácia da Terapia Cognitivo Funcional (TCF) comparada ao Pilates, que já se mostrou eficaz em outros estudos. A TCF é uma abordagem biopsicossocial que possui um raciocínio clínico que considera a interação de múltiplos fatores (físicos, cognitivos, emocionais, sociais e de estilo de vida) e seu principal objetivo é restaurar a função e diminuir incapacidade e dor relacionadas à coluna lombar. "A ideia de oferecer os atendimentos na modalidade de videochamada surgiu durante a pandemia de Covid-19, quando os fisioterapeutas rapidamente migraram suas práticas para o teleatendimento e o Pilates online acabou sendo uma prática popular durante o isolamento social", relata Fernandez. 
De acordo com a orientadora, o estudo tem características pioneiras por ser o primeiro ensaio clínico que testará abordagens para manejo da dor lombar na modalidade de teleatendimento e para uma população a partir de 65 anos de idade.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, homens ou mulheres, com 65 anos ou mais, que tenham dor na região lombar há mais de três meses e que tenham acesso à internet. Os atendimentos são realizados uma vez na semana (dia e horário combinado através da plataforma Zoom), com duração de uma hora, em grupos de cinco participantes, sendo o mínimo de seis sessões e o máximo de 10 sessões. Interessados em participar da pesquisa podem ser de qualquer região do Brasil e devem se inscrever por este formulário eletrônico (https://bit.ly/3EiIwK4) até o fim de dezembro.
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNISUAM (Número: 5.098.160).
Interessados devem se inscrever até 20 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Matemática (PPGM) da UFSCar está com inscrições abertas para mestrado e doutorado, com início no primeiro semestre de 2023. São ofertadas 20 vagas para o mestrado e outras 20 para o doutorado, e o período de inscrições se encerra em 20 de outubro.
O processo seletivo para os cursos será composto de uma única etapa (classificatória e eliminatória), que visa avaliar a formação anterior do candidato, a sua experiência acadêmica e profissional e a adequação de sua formação às áreas de interesse do PPGM. Os editais e mais informações podem ser obtidos no site do Programa (www.dm.ufscar.br/ppgm).

PPGM
O PPGM tem por finalidade habilitar profissionais para desenvolverem atividades associadas à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à docência superior no campo da Matemática. São três grandes áreas de concentração. Álgebra, Análise e Geometria & Topologia, que se dividem nas áreas de pesquisa: Álgebra, Equações Diferenciais Parciais, Física Matemática, Operadores Diferenciais Parciais, Teoria Geométrica da Medida, Geometria Diferencial, Sistemas Dinâmicos, Singularidades e Topologia Algébrica.
Encontro online ocorre em 17 de outubro, às 11 horas, e é aberto ao público

 

SÃO CARLOS/SP - Em alusão ao Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, o Instituto da Cultura Científica (ICC) e a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizam conversa online para falar sobre a importância da imunização pela população.
O encontro acontece às 11 horas e terá a presença de Monika Wernet, docente no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Instituição e atuante na disciplina de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente.
Na ocasião, a pesquisadora esclarecerá dúvidas sobre a vacinação e abordará o cenário atual da imunização no Brasil, que tem trazido preocupações.
A baixa cobertura vacinal é uma delas, que deixa a população - em especial, o público infantil - mais vulnerável a doenças antes já erradicadas no País, como sarampo, meningite e poliomielite (paralisia infantil) - esta última, com apenas 63% de crianças de um a cinco anos vacinadas atualmente, muito abaixo da meta do Ministério da Saúde, de 95%. Estas doenças, além de trazerem sequelas, podem ocasionar mortes.
A live será mediada por Gisele Bicaletto, jornalista do ICC e da CCS, e transmitida pelo Instagram, no canal @ufscaroficial. A participação é aberta ao público, que poderá enviar questões à convidada.
Participação de voluntários é gratuita e totalmente online

 

SÃO CARLOS/SP - Avaliar quais as crenças que profissionais da política de assistência social têm sobre as questões raciais: esse é o objetivo de uma pesquisa de mestrado na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que está convidando voluntários para participação online. 
"Escolhemos o público de profissionais da política de assistência social por constatar que há poucos estudos sobre essa temática com essa população específica", conta Jéssica Fernandes da Silva, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar e responsável pela pesquisa. "O estudo é importante para se construir um panorama sobre as crenças de profissionais da assistência social acerca de questões de raça, de modo a construir um importante mapeamento do tema no cenário brasileiro", complementa a pesquisadora.

Como participar
Estão sendo convidados para participar do estudo profissionais da política de assistência social atuantes na proteção básica e/ou proteção especializada em quaisquer estados brasileiros e que tenham 18 anos ou mais.  
A participação é voluntária, gratuita e totalmente online. Os interessados poderão preencher o formulário eletrônico disponível em https://bit.ly/3TrAqUH. O tempo estimado de resposta é de 15 a 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Jéssica da Silva pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A pesquisa, intitulada "Crenças de profissionais da assistência social sobre questões raciais", tem orientação do professor Alex Sandro Gomes Pessoa, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 57143922.6.0000.5504).
Ação já realizou reuniões em todas as regiões do Brasil e está promovendo oficinas presenciais com profissionais e gestores

 

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa na Atenção Primária em Saúde (APS) do Ministério da Saúde, está desenvolvendo o projeto de extensão DGeroBrasil - Qualificação da atenção ofertada às pessoas idosas na atenção primária à saúde. O projeto é coordenado por docentes do DGero e já promoveu reuniões em todas as regiões brasileiras e iniciou as oficinas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. 
O projeto teve início em janeiro de 2021 e será realizado até o mês de abril 2024. A equipe do DGeroBrasil conta com sete professores do DGero-UFSCar - Karina Gramani Say, Juliana Hotta Ansai, Fernando Augusto Vasilceac, Camila Bianca Falasco Pantoni, Grace Angélica de Oliveira Gomes, Letícia Pimenta Costa-Guarisco e Vania Aparecida Gurian Varoto -, além de dez consultores seniores gerontólogos, 12 discentes dos cursos de graduação em Gerontologia e Engenharia de Produção da UFSCar, além de apoiadores. O grupo tem atuado em todas as regiões do Brasil, levando conhecimento e estratégias para uso e registro da Avaliação multidimensional para a pessoa idosa. O projeto está organizado em três fases - reuniões virtuais, oficinas presencias e teleconsultorias. Já foram realizadas 29 reuniões virtuais com os gestores estaduais e regionais em todo o Brasil e agora estão sendo feitas as oficinas presenciais, com as quais a equipe irá percorrer todas as regiões do País, sendo previstas 111 oficinas. Foram realizadas até o momento 12 oficinas em cidades do Piauí, Maranhão, Ceará, Acre e Amazonas. Ontem, dia 3 de outubro, começaram as oficinas na região Centro-Oeste, na cidade de Cuiabá, e, em dezembro, o DGeroBrasil vai promover atividades em São Carlos (SP), reunindo gestores de 60 cidades da região.
"Dessa forma, o DGeroBrasil busca a qualificação dos gestores municipais e estaduais e técnicos de referência, na assistência adequada ao idoso com o uso de ferramentas de gestão e na formulação e implementação de políticas públicas baseadas em evidências científicas", relata Karina Gramani Say, coordenadora do projeto. "A gente tem que preparar o serviço público, que tem uma trajetória para outros ciclos da vida, para assistir a população idosa que, cada vez mais, envelhece e carece de uma assistência à saúde integral e especializada", complementa Fernando Vasilceac, docente do DGero e um dos coordenadores do projeto.
Os profissionais que já participaram das oficinas realizadas apontam os resultados positivos do DGeroBrasil no cenário de trabalho das equipes. Virgínia Castro é assessora técnica do Conselho das secretarias municipais de saúde do Ceará e avalia que a atividade foi muito oportuna. "Saímos com a esperança de ver a política do idoso ser implementada e foi bom conhecer a avaliação multidisciplinar e multidimensional e poder buscar a integração intersetorial nos municípios e estado. Temos agora um desafio importante para crescer, nos integrar e trabalhar a integralidade do ser em nosso território", afirma.

Objetivos
O principal objetivo do projeto é apoiar gestores estaduais, municipais e técnicos de referência, enfatizando a importância da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa por meio do uso da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa (CSPI), de modo a contribuir para o desenvolvimento de um plano de cuidado individualizado e integrado. Criada em 2006, pelo Ministério da Saúde, a CSPI tem demonstrado ser uma importante ferramenta de identificação de situações de riscos potenciais para a saúde do idoso, sendo uma das estratégias para a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. No final de 2021, cerca de 3.034 municípios distribuídos pelos 26 estados e Distrito Federal já tinham aderido à CSPI e foram convidados a participarem do projeto.
Dentre os demais objetivos do projeto estão qualificar a atenção ofertada à saúde das pessoas idosas na APS por meio da inclusão no planejamento estadual, regional, municipal e do Distrito Federal da implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa, da estratificação de perfis funcionais e da construção de planos de cuidados individuais na APS; apoiar os gestores na elaboração do planejamento estratégico para a implementação da avaliação multidimensional da pessoa idosa e da construção de planos de cuidados mais resolutivos, bem como em encaminhamentos mais qualificados para a atenção especializada.
Além disso, o DGero Brasil pretende orientar os gestores municipais da APS e saúde da pessoa idosa quanto ao correto uso de instrumentos para avaliação multidimensional, à identificação de riscos e ao manejo do declínio da capacidade intrínseca e funcional. A orientação também pretende abordar o registro do procedimento da avaliação multidimensional no e-SUS-AB e do acompanhamento longitudinal, visando ao monitoramento das ações ofertadas e ofertar teleconsultoria para o acompanhamento dos gestores e técnicos de referência dos municípios na qualificação da atenção à saúde das pessoas idosas na APS, por um ano após a formação dos gestores.
Mais informações podem ser acessadas no site www.gerontologia.ufscar.br/pt-br/dgero-brasil e no Instagram (@dgerobrasil). Uma matéria sobre o projeto também está disponível no canal da UFSCar no YouTube (https://bit.ly/3C8aKEM).
Projeto atende demanda da Prefeitura Municipal voltada para a saúde e bem-estar dos servidores

 

SÃO CARLOS/SP - Os Agentes de Combate a Endemias (ACEs) que atuam na cidade de São Carlos estão participando de uma série de atividades voltadas à saúde e ao bem-estar. A ação, ofertada a cerca de 40 servidores, é realizada por meio de uma parceria entre a Empresa Júnior de Terapia Ocupacional (TaTO Jr.) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Prefeitura Municipal de São Carlos (PMSC), por meio da Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas.
Luciana Agnelli, docente do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da UFSCar e orientadora da empresa júnior desde a sua fundação, conta que a proposta do projeto surgiu a partir de uma demanda apresentada pela Prefeitura no âmbito do Programa Bem-Estar e Saúde do Servidor. A TaTO Jr. já havia participado da oferta do Programa em 2021, com outros grupos de servidores municipais. O projeto atual envolve ações teóricas e práticas de educação em saúde destinadas ao grupo de profissionais que atua na vigilância e no controle de doenças endêmicas, realizando visitas e vistorias em diferentes locais na cidade e promovendo campanhas de prevenção e alerta à população. "Esse grupo tem uma rotina de trabalho difícil. Eles andam bastante, ficam expostos ao sol e lidam com imprevistos diversos no território", relata a professora da UFSCar. Luciana Agnelli explica também que "foi a partir da compreensão da dinâmica de trabalho dos servidores que a equipe da TaTO Jr elaborou o projeto, cujas atividades estão voltadas para a promoção do autocuidado, especialmente os cuidados com o corpo, uma das principais demandas apresentadas pelo grupo de participantes". 
A ação da empresa júnior de Terapia Ocupacional teve início no dia 23 de setembro, em que a parte teórica abordou a importância do autocuidado; características do sistema musculoesquelético e práticas corporais de promoção de saúde e bem-estar. Nesse primeiro encontro, também foi oferecida uma Oficina de Automassagem, que poderá ser relembrada e reproduzida pelos participantes em casa, com o auxílio de vídeos de demonstração que a equipe preparou.
O segundo encontro, que aconteceu no dia 30 de setembro, tratou da importância de conhecer e preparar o corpo para o esforço que o trabalho exige. Foram apresentadas informações sobre os principais acometimentos físicos vivenciados por eles; orientações para prevenir e/ou minimizar dores, tensões musculares e lesões; sendo realizada também uma Oficina de Alongamentos. As atividades estão sendo desenvolvidas no campus I da Fundação Educacional São Carlos (FESC), na Vila Nery, e o projeto terá duração até o final do mês de novembro. "Os servidores estão envolvidos e participativos nas atividades; e o trabalho está sendo muito gratificante. Acreditamos que essa ação será importante para a qualidade de vida desses profissionais", descreve Gabriele Barbosa Santos, estudante do curso de graduação em Terapia Ocupacional da UFSCar e atual presidente da TaTO Jr.

TaTO Jr.
A empresa júnior de Terapia Ocupacional da UFSCar foi fundada em 2018 e presta serviços de consultoria, assessoramento, capacitação e/ou desenvolvimento, relacionados à Terapia Ocupacional (TO), com projetos em andamento nas áreas de acessibilidade, inclusão escolar, tecnologia assistiva, autocuidado, saúde do rrabalhador, além da organização de eventos e de outros produtos elaborados a partir das necessidades dos clientes. De acordo com a meta e visão da empresa, pretende-se divulgar e ampliar as ações da TO de forma a gerar mudanças na comunidade, ao mesmo tempo em que se criam oportunidades para a experimentação da prática profissional e de gestão para os estudantes de graduação, favorecendo também o empreendedorismo universitário. Os estudantes são os protagonistas dos planos e ações, amparados pela orientação direta de um docente. Interessados podem fazer contato com pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

SÃO CARLOS/SP - A aplicação da fotobiomodulação (luz terapêutica) em algumas partes do corpo já tem efeitos comprovados pela ciência na melhora da performance dos indivíduos durante a prática de exercícios físicos. Um novo equipamento na área de Fisioterapia usa a luz terapêutica no corpo inteiro e uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe uma avaliação inédita no Brasil, que pretende verificar se esse novo dispositivo melhora o desempenho muscular em homens saudáveis e treinados. O estudo é realizado por Giovanny Viegas dos Santos, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Giovanny dos Santos, o objetivo do estudo é compreender se a fotobiomodulação de corpo inteiro é capaz de ter efeitos em análises de desempenho, como força muscular, resistência à fadiga e aumento da potência muscular em testes de agilidade. "Queremos entender se a luz de corpo inteiro também é capaz de melhorar essa análise, uma vez que quando ela é aplicada em partes menores do corpo - coxa, braço etc. - já há evidências da melhora do desempenho, aumentando o número de repetições e do tempo de execução em exercícios de força e resistência", explica o pesquisador.
O mestrando aponta que a expectativa da pesquisa é obter melhora da força muscular e resistência à fadiga nos testes máximos que serão realizados, além da melhora metabólica dos participantes. Ele esclarece que os resultados ajudarão os pesquisadores e clínicos, principalmente os fisioterapeutas, a entenderem se o dispositivo de corpo inteiro pode ser efetivo na população treinada e saudável. Ou seja, se um atleta amador ou de alto rendimento pode se beneficiar com essas novas tecnologias da fotobiomodulação. "Os resultados poderão elucidar os momentos corretos de aplicação. Para os pesquisadores, isso será um início de investigação, pois ainda, no País, somos os precursores dessa modalidade (aplicação de luz de corpo inteiro)", complementa o pesquisador sobre o ineditismo dessa pesquisa no Brasil com pessoas que são saudáveis e treinam com regularidade.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados homens saudáveis, com idades entre 18 e 30 anos, que pratiquem treinamento muscular há, no mínimo, seis meses, sendo três vezes por semana. Os participantes farão três visitas, ao longo de duas semanas, à UFSCar para aplicação da fotobiomodulação de corpo inteiro e avaliação do desempenho muscular. Interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail giovannysantos@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (14) 98137-1809. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58833222.9.0000.5504).

Objetivo foi compartilhar pesquisas de graduação e pós-graduação de diferentes temas

 

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de 24 estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apresentou suas pesquisas nas XXIX Jornadas de Jovens Pesquisadores da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), que aconteceram em Sucre, na Bolívia, de 7 a 9 de setembro. Este ano, o evento foi sediado na Universidad Mayor, Real y Pontificia de San Francisco Xavier de Chuquisaca (USFX), sob o lema "Geração de Conhecimento com Integração Científica, Acadêmica, Tecnológica e Cultural para a justiça, a liberdade e o bem-estar do nosso povo".
Como em anos anteriores, a UFSCar selecionou trabalhos de estudantes, sendo oito de graduação; nove de cursos de pós-graduação stricto sensu, com notas 3, 4 e 5 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes; e sete estudantes de cursos de pós-graduação stricto sensu de excelência (Capes 6 e 7). Os trabalhos eram de diferentes temas, sugeridos conforme os Núcleos Disciplinares, Comitês Acadêmicos e Comissões Permanentes da AUGM, bem como sugeridos pela universidade anfitriã. 
Dionys Melo dos Santos, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) e orientando do professor Jorge Leite Júnior, do Departamento de Sociologia (DS), foi premiado por seu trabalho "El cine pornô es educación: un análisis sociológico de la construcción de los dispositivos transexuales y el SIDA desde el cine de Boca do Lixo en São Paulo en la década de 1980", pertencente ao eixo de Ciências Humanas, no tema Gênero. O pesquisador acredita que, além da excelente formação que recebeu na UFSCar, um dos pontos que contribuiu para a premiação foi "o tema da pesquisa, que aborda um assunto delicado e importante, que mobiliza as pessoas, como gênero e sexualidade". 
Para ele, "participar de um evento internacional é sempre uma experiência riquíssima para pesquisadores em formação. Na minha perspectiva, a beleza do fazer científico está justamente no fato de a ciência ser um processo coletivo e cumulativo". O doutorando destaca, também, suas impressões em conhecer outra cultura: "Enquanto cientista social de formação, estar na Bolívia foi incrível. Afinal de contas, é um país predominantemente formado por povos indígenas e que possui uma história belíssima de resistência ao colonialismo europeu".
A participação dos estudantes foi viabilizada com gestões e recursos financeiros da Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter), da Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG), bem como dos programas de pós-graduação em Sociologia (PPGS), Química (PPGQ), Educação Especial (PPGEEs) e Educação (PPGE), todos da UFSCar. A participação também contou com o auxílio de diversos docentes da UFSCar que avaliaram os resumos no processo de seleção interna.
Mais informações sobre as XXIX Jornadas de Jovens Pesquisadores da AUGM podem ser acessadas em https://jji2022.usfx.bo/. A lista com os nomes dos estudantes da UFSCar participantes, cursos e título do trabalho pode ser consultada em https://bit.ly/3yhfKWp
Esta matéria aborda contribuição da comunidade da UFSCar à concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 (ODS4-Educação de Qualidade).

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Setembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.