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Iniciativa pioneira conta com a participação de docentes, pesquisadores e profissionais da Enfermagem

 

SÃO CARLOS/SP - Estabelecer um grupo de cooperação técnica de enfermeiros sobre resistência antimicrobiana (RAM) e Programa de Gestão Antimicrobiano (PGA), de modo a fomentar discussões científicas sobre esses temas, desenvolvimento de pesquisas na área e contribuição para difusão de conhecimento e engajamento de enfermeiros frente a essa problemática no Brasil: esse é o objetivo central da Rede Brasileira de Enfermeiros para o Enfrentamento da Resistência Antimicrobiana (REBRAN). O grupo foi criado em outubro e tem a participação de profissionais da Enfermagem de diferentes locais do Brasil, além de docentes e pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE-USP).
De acordo com Rosely Moralez de Figueiredo, docente do Departamento de Enfermagem da UFSCar (Denf) e integrante da REBRAN, a RAM e o PGA são temas relevantes para a saúde global e a criação da rede é uma iniciativa pioneira e importante para atuar de forma efetiva nesse cenário. "O tema é um dos grandes problemas de saúde pública mundial e todas as iniciativas para minimizar a RAM são muito bem-vindas. Uma rede de enfermeiros, abordando esse tema, é pioneira no mundo", destaca a professora.
A RAM é um grave problema em todo o mundo. "O uso de antimicrobianos de forma indiscriminada é muito frequente. Os serviços de saúde estão se organizando de diferentes formas para enfrentar esse problema, mas ainda há muito o que ser feito", reflete Rosely Figueiredo. A RAM põe em risco a eficácia da prevenção e do tratamento de um número cada vez maior de infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas. A RAM ocorre quando microrganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) sofrem alterações diante dos antimicrobianos (antibióticos, antifúngicos, antivirais, antimaláricos ou anti-helmínticos, por exemplo) e, com isso, os medicamentos se tornam ineficazes e as infecções persistem, aumentando sua gravidade e o risco de propagação para outras pessoas. Pode chegar, inclusive, à situação em que não há opção de antimicrobiano para tratamento de determinada infecção.
Segundo Figueiredo, enfermeiras e enfermeiros já têm atuação na RAM, mas ainda de forma incipiente. Dentre as ações já realizadas por esses profissionais, a professora da UFSCar enumera a distribuição das medicações prescritas ao longo do dia; levantamento de histórico de alergias do paciente; administração de antimicrobianos; avaliação de condições da rede venosa e do acesso vascular dos pacientes; análise da capacidade de ingestão via oral, presença ou não de sondas para alimentação; identificação precoce de sinais de infecção e monitoramento de piora ou melhora desdes sinais durante o uso de antimicrobianos.
"Os profissionais praticam ações de extrema relevância para o PGA, mas muitas vezes ainda de forma desarticulada com o programa e com os demais profissionais", aponta. A partir da criação da REBRAN, uma rede inédita no Brasil, a ideia é estabelecer um grupo de cooperação técnica entre os enfermeiros cujas ações promovam discussão de aspectos relevantes sobre o papel da Enfermagem no enfrentamento da RAM e PGA no Brasil; contribuição para formação de enfermeiros líderes que sejam produtores e disseminadores de conhecimento dos contextos institucionais; além da articulação de líderes de opinião que fomentem a disseminação de informações sobre RAM e PGA por mídias sociais e outras ferramentas de comunicação.
Interessados em conhecer as ações e propostas a REBRAN podem acessar o Instagram (https://bit.ly/3FvVvIC) e o Twitter (https://bit.ly/3ujwyJT) da Rede.
Obra contou com dados de pesquisas da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Foi publicado, pela editora Iya Omin, o livro-objeto "Expresso 2222", que celebra os 50 anos do álbum Expresso 2222, lançado pelo cantor e compositor Gilberto Gil logo após do exílio em Londres, na Inglaterra, em 1972. O livro é de autoria de Ana Oliveira, que se baseou, entre outros materiais, em uma pesquisa desenvolvida pelo professor Pedro Henrique Varoni de Carvalho, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
"O interesse da autora foi por conta do meu doutorado ter sido sobre a obra do Gilberto Gil, que resultou no livro ‘A voz que canta na Voz que fala: poética e política na trajetória de Gilberto Gil’, editado pela Ateliê (2015)", conta o docente da UFSCar, que prestou assessoria editorial e de pesquisa à autora. 
O professor explica que o livro foi desenvolvido durante o ano de 2022, quando se comemoram os 50 anos do álbum, e também utilizou, como fonte, as informações de um projeto de extensão e pesquisa da Universidade. "O estudante de Linguística da UFSCar, Guilherme Macedo, realizou uma extensa pesquisa sobre a recepção do álbum quando foi lançado, recorrendo aos acervos de jornais e revistas da época. Eu coordenei o trabalho de pesquisa junto com a Ana Oliveira, que é escritora e editora".

O livro
Segundo Pedro Varoni, o disco reflete a influência da cultura inglesa no cancioneiro de Gil e a forma como a experiência do exílio o fez olhar para a cultura popular nordestina. "Foi o primeiro disco em 16 canais gravado no Brasil, na época pela Polygram. São nove faixas em que Gil inova na composição e no violão. A introdução da música ‘Expresso 2222’ reproduz o fole da sanfona na batida do violão". O livro-objeto ainda apresenta muitas curiosidades sobre cada música (o contexto de gravação e composição) e a interpretação original que um time de artistas deu a cada uma delas. 
A autora entrevistou Gil sobre as lembranças do álbum e reuniu artistas, intelectuais e jornalistas que reinterpretam, faixa a faixa, o disco, que nasceu das influências do pop rock e da música brasileira tradicional, tornando-se um marco na história da MPB. Assim, Fernanda Torres, Arnaldo Antunes, Micheliny Verunschk, Moreno Veloso, Hermano Vianna, Lorena Calábria, Mila Burns, Patrícia Palumbo e Cláudio Leal desvendam a história por trás de cada canção.
Saiba mais sobre o livro-objeto "Expresso 2222" em www.iyaomin.com.br/expresso-2222.
Interessados em participar de estudo na área da Psicologia podem responder questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - O que são esquemas iniciais desadaptativos e como são encontrados em pessoas que se envolveram em relacionamentos com violência? Para investigar essa relação, uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na área da Psicologia está convidando voluntários que tenham ou não sofrido algum tipo de violência para responderem um questionário online.
De acordo com Lívia Polastri Piai, estudante de graduação em Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo, esquemas iniciais desadaptativos são conceitos cunhados pelo psicólogo Jeffrey Young para designar padrões emocionais e cognitivos de característica autoderrotista, que são iniciados no período inicial de desenvolvimento de uma pessoa e são repetidos ao longo da vida. "Esses esquemas são formados pela não satisfação de necessidades fundamentais no início da vida, seja ela eliciada por abusos, seja por instabilidade na família de origem ou privação emocional, como também pela superproteção e repressão da espontaneidade da criança". Segundo a pesquisadora, associados aos esquemas, estão um conjunto de memórias, emoções, sensações corporais e cognições, que geram comportamentos em resposta a eles.
A pesquisa da UFSCar está buscando identificar quais desses esquemas podem ser encontrados em pessoas que sofreram algum tipo de violência em um relacionamento. Para Lívia Piai, a investigação da violência dentro de relacionamentos é um tema que tem ganhado destaque dentro dos debates atuais, sobretudo em relação à vitimização de mulheres. "A violência se apresenta de diversas formas, podendo ser de ordem física, psicológica, sexual, patrimonial e tem, predominantemente, mulheres como vítimas", detalha. Assim, o trabalho quer "contribuir com a compreensão da dinâmica dos relacionamentos com violência pela investigação dos aspectos cognitivos que os mantêm: os esquemas iniciais desadaptativos (EIDs), buscando identificar quais deles estão mais frequentemente presentes em vítimas dessas relações".
Dessa forma, o estudo "objetiva, também, contribuir com o corpo de literatura dos EIDs em relacionamentos com violência, visto que, apesar de pouco estudado, esse é um problema de gravidade notável e que, sob a perspectiva da Teoria dos Esquemas, pode proporcionar grandes avanços no desenvolvimento de tratamentos", complementa a estudante de Psicologia.  Ela conta que "existem 18 esquemas iniciais desadaptativos, estando divididos em cinco domínios. O tratamento, a partir da Terapia de Esquemas, mostra-se promissor ao propor uma ruptura da perpetuação esquemática, quebrando ciclos repetitivos e buscando uma mudança integrativa".

Como participar
Os requisitos para os participantes são: ter mais de 18 anos e estar ou ter estado em um relacionamento de no mínimo três meses. Não há restrições de gênero e orientação sexual, e não é necessário que tenha havido violência no relacionamento.
Os dados são anônimos e não serão divulgados. O questionário fica aberto durante o mês de dezembro e pode ser acessado no link https://bit.ly/3VlTDaT. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos contatos da pesquisadora que constam no formulário.
O estudo, intitulado "Esquemas iniciais desadaptativos e violência entre parceiros íntimos", tem orientação da professora Sabrina Mazo D’Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 54303921.6.0000.5504)
Fotos podem ser vistas até o dia 9 de dezembro pelo site da Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 9 de dezembro, é possível visitar, no site da Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a exposição de Fotografias do Cerrado. A mostra reúne as fotos classificadas para a quinta edição do Concurso de Fotografia do Cerrado da UFSCar e tem por objetivo correlacionar a arte de registrar e de divulgar a biodiversidade da área remanescente de Cerrado do Campus São Carlos. Nessa edição, também é celebrado o aniversário de 30 anos do projeto de extensão. Ao todo, estão expostas 69 fotografias divididas nas categorias "Registros históricos" e "Registros do ambiente". O link de acesso é www.bco.ufscar.br/servicos-informacoes/area-para-exposicoes.
A exposição é uma realização do projeto de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza", coordenado pelo Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da UFSCar, e tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar.
Mapas, imagens e textos integram projeto, que já tem mais de 25 parceiros

 

SÃO CARLOS/SP - Na última quinta-feira, dia 1º de dezembro, foi lançada, no Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da Universidade de São Paulo (USP), a plataforma virtual Observa Sanca (www.observasanca.ufscar.br), um observatório de difusão do conhecimento para ações transformadoras que visa disseminar e tornar acessíveis informações sobre o município de São Carlos e região. Os conteúdos são produzidos a partir de instituições locais e pessoas, incluindo órgãos governamentais e não governamentais, coletivos, universidades e escolas. 
O evento de lançamento contou com três momentos. O primeiro foi a apresentação do Observa Sanca realizada pela professora Renata Bovo Peres, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Ela traçou um histórico do projeto, que teve início em 2020, e falou como a plataforma foi viabilizada. "Uma demanda inicial era fazer a ponte entre os mais diversos espaços formais e não formais educativos, pois o conteúdo que produzimos, nos mais diversos espaços, precisam ser compartilhados", explicou a professora. Outra preocupação dos parceiros foi tornar interessante a experiência do usuário para atingir todos os públicos e, também, o planejamento de ações futuras. "A intenção é que a página cresça", destacou. Por isso, a plataforma conta com uma área para colaboração de instituições e pessoas que queiram propor materiais.
Além da descrição da iniciativa, da equipe (pessoas e grupos) e de uma agenda de eventos, a plataforma apresenta os conteúdos - divididos em imagens, mapas e textos - e, ainda, o espaço "Reencanto", que busca divulgar projetos e manifestações artísticas, locais e regionais em prol do ambiente, da sociedade e da cultura. 
No segundo momento do evento, foi composta uma mesa, com representantes dos principais parceiros do Observa Sanca: professor Sérgio Henrique Vannucchi Leme de Mattos, do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar; professora Luciana Bongiovanni Martins Schenk, do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP; Angelina Sofia Orlandi, do CDCC/USP; e Elen Pilegi Neves, do Departamento de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura de São Carlos.
O evento ainda abriu espaço para sugestões da plateia, reforçando o aspecto participativo da plataforma, que dá voz, em um único ambiente, ao saber científico, ao saber tecnológico e ao saber local.

Sobre o Observa Sanca
A plataforma Observa Sanca tem como missão apoiar a tomada de decisão, replicando inovação, fomentando políticas públicas e inspirando pessoas para a realização de ações educativas e transformadoras para a sociedade. As instituições realizadoras esperam ampliar parcerias e a rede de instituições envolvidas. 
O projeto vem sendo desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de Computação, Biblioteconomia, Ciências Ambientais, Urbanismo, Comunicação, Pedagogia, entre outras áreas.
A plataforma Observa Sanca pode ser acessada em www.observasanca.ufscar.br. Parceiros interessados também podem entrar em contato através do site.
MBA Online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental recebe inscrições para turma de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - Pouco mais de um ano após o início da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, que começou em junho de 2021, com o objetivo de zerar a degradação e restaurar o meio ambiente em todo o mundo, muito ainda precisa ser feito. Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Década é um movimento global forte e amplo para colocar o mundo no caminho de um futuro sustentável. Segundo a professora Fátima Conceição Marquez Piña-Rodrigues, do Departamento de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), somente com ecossistemas saudáveis é possível melhorar a subsistência das pessoas, combater as mudanças climáticas e deter o colapso da biodiversidade. 
"No mundo todo, 350 milhões de hectares precisam ser restaurados. A legislação ambiental brasileira dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e cria a necessidade de adequação das propriedades rurais e sua restauração. Só no Brasil, são 20 milhões de hectares que precisam ser adequados. Em São Paulo, um dos estados com maior número de propriedades rurais com áreas a serem recuperadas, mais de 50 mil localidades de diferentes tamanhos precisam ser legalmente mudadas, até porque podem sofrer um processo do Ministério Público", esclarece a docente. 
Para que a adequação ambiental ocorra de forma correta, a professora da UFSCar lembra que é necessário que todo o processo seja desenvolvido baseado na legislação ambiental e em evidências científicas. "A restauração florestal é, antes de tudo, uma ciência que incorpora conceitos de ecologia, silvicultura e manejo de recursos naturais, questões que compõem um arcabouço legal extremamente complexo. A ela se junta a adequação ambiental, que envolve a análise técnica das propriedades rurais, baseada na legislação, e que visa propor um conjunto de práticas e medidas que permitam o cumprimento de condições legais, sociais e ecológicas para essas áreas", explica. 
De acordo com Fátima Conceição Marquez Piña-Rodrigues, a formação de novos profissionais especializados em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental é essencial para que se tenha condições de implantar, monitorar e avaliar essas áreas. "Na UFSCar, temos capacitado profissionais já graduados para atuar no planejamento, implantação e monitoramento de projetos e atividades de restauração de áreas degradadas, além de questões de adequação de propriedades rurais, baseadas nos princípios leais, técnicos e ambientais", ressalta. "A universidade age transformando o conhecimento científico, que é gerado pela comunidade acadêmica, em tecnologia aplicada. A formação continuada e integrativa é a porta para resolução desses problemas que devem ser solucionados em curto prazo. Precisamos de pessoas que transformem, que façam a diferença", complementa. 
Atualmente, a UFSCar recebe inscrições para o MBA Online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental. Profissionais das áreas de Ciências Agrárias (Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Zootecnia), Biologia, Engenharia Ambiental e pessoas vinculadas às áreas técnicas, gerenciais e estratégicas de empresas de consultoria ambiental ou autônomos, como Arquitetos e Advogados, podem participar, assim como aqueles que ocupam cargos de gestão ambiental em instituições e empresas públicas ou privadas. As aulas têm início em 2023. "São 50 vagas para esse curso que propõe a restauração do meio e dos serviços ambientais. Apesar de o curso ser totalmente online, temos as aulas práticas, indo mesmo a campo para enxergarmos o nosso cenário atual e elaborarmos novos projetos", explica Piña-Rodrigues, que também é coordenadora da pós-graduação. Mais informações sobre a especialização podem ser obtidas pelo do site www.posrestauracaoambiental.ufscar.br.
Pesquisa convida voluntários para avaliações e orientações individuais

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando voluntários que tenham dor na frente do joelho para estudo que pretende avaliar os efeitos de duas intervenções fisioterapêuticas - cinta no quadril e palmilha - na intensidade da dor nessa região durante atividades funcionais, como caminhada e agachamento. Os participantes passarão por avaliação presencial e receberão orientações individualizadas.
O estudo é realizado pela doutoranda Larissa Rodrigues Souto, sob orientação de Fábio Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia da UFSCar. De acordo com a pesquisadora, a dor na frente do joelho pode indicar a presença de osteoartrite, doença que causa o desgaste articular e alterações ósseas. "Essa doença acomete grande parte da população e é responsável por reduzir a qualidade de vida das pessoas que convivem com a mesma. Assim, a realização de pesquisas que visam estudar a dor no joelho bem como avaliar intervenções terapêuticas que podem ajudar na redução da dor é muito importante para a melhora da qualidade de vida dessa população", afirma Souto sobre a importância da pesquisa.
Larissa Souto aponta que estudos já realizados demonstram que pessoas com dor no joelho apresentam alterações na articulação do quadril e no pé, que podem ocasionar o aumento dos sintomas nessa população, incluindo a intensidade da dor. "Assim, é possível que a aplicação de intervenções terapêuticas, tais como a cinta no quadril e a palmilha, sejam capazes de promover redução de intensidade de dor uma vez que essas intervenções visam corrigir as alterações presentes na articulação do quadril e do pé", explica.
A expectativa do estudo é observar redução da intensidade da dor após a aplicação de ambas as intervenções. Para isso, os participantes irão realizar duas tarefas comuns do dia a dia (caminhada e agachamento) e será avaliado se tanto a cinta do quadril quanto a palmilha são capazes de reduzir a dor durante o movimento.
A avaliação dos voluntários será realizada em apenas uma sessão presencial na UFSCar. Além de aplicação das intervenções para a redução da dor, serão feitos alguns testes clínicos como avaliação da força muscular do quadril, da amplitude de tornozelo e da mobilidade do pé. Ao final, os participantes receberão um relatório com os resultados dos testes e receberão uma cartilha online personalizada e individualizada de exercícios físicos para serem realizados em casa.
Pessoas interessadas em participar do estudo devem ter 50 anos ou mais, ter dor na frente do joelho e devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3TTjPIV) até o dia 15 de janeiro de 2023. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 24652419.0.0000.5504).
Ela também pode ser conferida online

 

SÃO CARLOS/SP - Entre os meses de novembro e dezembro, está disponível para visitação na Biblioteca Comunitária (BCo), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a exposição "Arte e Cultura Indígena". Trata-se de uma exposição organizada pela Unidade Multidisciplinar de Memória e Arquivo Histórico (UMMA) com o PET Conexões de Saberes Indígenas e em parceria com a Biblioteca do Campus Lagoa do Sino.
A exposição é uma atividade que integra o VIII Seminário de Política de Informação e Memória, a III Semana da Consciência da Diversidade Indígena e a III Semana Indígena do Campus Lagoa do Sino.
A mostra de objetos tridimensionais contempla as etnias Omágua/Kambeba, Pataxó, Baré, Guarani, Xavante, Wauja, Krikati, Marubo, Pankararu e alguns povos do norte brasileiro. Grande parte dos objetos foram cedidos pelos próprios indígenas para a exposição e algumas peças pertencem ao acervo de Florestan Fernandes, que dedicou parte de sua pesquisa às questões indígenas e reuniu diversos objetos como arco e flecha, pente indígena, maracás, colar de contas de sementes, entre outros. 
A mostra "Arte e Cultura Indígena" é gratuita, aberta ao público e pode ser vista na entrada da BCo, localizada na área Norte do Campus São Carlos da Universidade, de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas. A exposição, além de física, será virtual e também poderá ser apreciada por meio do canal da UMMA no YouTube (https://www.youtube.com/@ummaufscar2757) e no Instagram da UMMA (@umma.ufscar) e da Biblioteca de Lagoa do Sino (@bls_ufscar_buri/).
Inscrições deverão ser feitas em janeiro de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis (PPGPUR-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), divulgou os editais da seleção de candidatos aos cursos de mestrado e doutorado, para início das atividades no primeiro semestre de 2023. Nesta seleção, são oferecidas 32 vagas ao curso de mestrado e 31 vagas ao curso de doutorado, distribuídas entre as diferentes linhas de pesquisa do Programa.
As inscrições deverão ser realizadas entre os dias 2 e 31 de janeiro de 2023, via Sedex (com data-limite de postagem em 24 de janeiro), ou presencialmente na secretaria do PPGPUR-So, de 16 a 31 de janeiro, das 13 às 17 horas; em ambos os casos, mediante a entrega da documentação e seguindo as instruções indicadas nos editais de mestrado e doutorado.
O processo seletivo, tanto para o mestrado como para o doutorado, será constituído por duas etapas: avaliação do projeto de pesquisa e análise do currículo (no formato Lattes). As informações completas devem ser conferidas nos editais, disponíveis no site do Programa (www.ppgpur.ufscar.br).

Sobre o PPGPUR-So
O Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis (PPGPUR-So) fundamenta-se numa abordagem holística e interdisciplinar exigidas nas questões relacionadas com a produção sustentável e o uso e aproveitamento dos recursos renováveis. O objetivo é formar um profissional de perfil inovador, com base sólida, que o habilite a atuar de maneira interdisciplinar buscando a produção sustentável. É uma proposta integradora, com área de concentração em Produção Sustentável e duas linhas de pesquisa: "Manejo de Recursos Renováveis" e "Produtos Sustentáveis". Mais informações em www.ppgpur.ufscar.br.
Obra teve participação de docentes e pesquisadores brasileiros e estrangeiros

 

SÃO CARLOS/SP - O livro "Cuidados Paliativos Pediátricos", publicado pela editora MedBook, foi lançado no início deste mês de novembro durante o IX Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos, realizado pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos, em Curitiba (PR). Ele foi organizado por Esther Ferreira, reumatopediatra e docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, em parceria com Silvia Maria de Macedo Barbosa, pediatra e chefe da unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da USP, e Simone Brasil de Oliveira Iglesias, intensivista e docente do Departamento de Pediatria da Unifesp. De acordo com Ferreira, a publicação será referência na área de Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP) no Brasil e nos países lusófonos.
O livro aborda diversos aspectos do CPP, desde a história da área no Brasil e no mundo, passando por definição e indicações, até o CPP nas diversas especialidades pediátricas, como cirurgia pediátrica e oncologia infantil, por exemplo. Segundo a autora, a ideia de elaborar o livro surge da ausência de um material escrito diretamente em Português que trate os CPP dentro das especificidades brasileiras. "Temos um livro bem famoso, publicado em língua inglesa, que dizemos ser nossa referência, mas senti a necessidade de ter algo para chamar ‘da gente’. Nós, brasileiros, que trabalhamos com Cuidados Paliativos Pediátricos, somos únicos em saber 'o que nos faz sentido'", descreve Ferreira, destacando o pioneirismo do material.
A obra é voltada para trabalhadores e estudantes da área da saúde, assim como áreas que trabalham com CPP, como direito e jornalismo, por exemplo. A representação de diversas áreas de atuação no material é um diferencial, como aponta a docente da UFSCar: "um ponto importante é que diversas profissões estão representadas no livro, fazendo com que ele seja realmente interdisciplinar, assim como os CPP precisam ser".
Dentre os colaboradores do livro estão diversos profissionais e docentes da UFSCar, além de Ana Lacerda, oncologista pediátrica, de Lisboa, Portugal, referência mundial em Cuidados Paliativos Pediátricos, que esteve presente no lançamento em Curitiba. Outra referência de destaque na temática da dor infantil, Ross Drake, da Nova Zelândia, também deixou seu registro no livro, logo após o Prefácio escrito por Esther Ferreira. 
No lançamento da obra, todos os exemplares foram vendidos. A aquisição do livro pode ser feita pelo site da MedBook (https://bit.ly/3gi6nQy), que, em breve, também lançará a versão em e-book.

CPP
Os Cuidados Paliativos visam à melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença grave e que ameace a vida, podendo caminhar em conjunto com o tratamento curativo, sendo que um não exclui o outro. De acordo com Esther Ferreira, nos últimos anos, o perfil dos pacientes pediátricos se modificou, tornando-se cada vez mais frequente a necessidade de assistência a crianças vivendo com doenças crônicas graves e ameaçadoras da vida. "Nos últimos anos, vemos uma crescente queda da mortalidade infantil, concomitantemente com o aumento da prevalência de doenças incuráveis. Os avanços científicos trouxeram um aumento da sobrevivência de crianças com patologias graves e potencialmente letais", conta a professora.

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