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Projeto 'SacoLê' empresta kits com 10 livros para professores, crianças e seus familiares

 

SÃO CARLOS/SP - Uma minibiblioteca itinerante com livros infantis que trazem em suas histórias personagens negras em destaque: esse é o projeto "SacoLê", criado pelo grupo de leitura Nós no Mundo em parceria com a pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Ayodele Floriano Silva. A iniciativa empresta kits com 10 livros para professores, crianças e seus familiares. "A circulação dos SacoLês tem sido muito satisfatória para a leitura deste tipo de conteúdo ser cada vez mais presente na vida das crianças, sobretudo em ambientes escolar e familiar. É muito importante que as crianças de todos os pertencimentos étnico-raciais vejam personagens negras representadas de modo positivo, assim como é essencial que a cultura africana e afro-brasileira seja apresentada de maneira culturalmente rica, sem os estereótipos e preconceitos comuns da nossa sociedade", explica.
O acervo conta com 80 títulos e foi selecionado a partir das indicações e reflexões presentes na pesquisa de mestrado "Personagens negras infantis: retalhos de histórias", desenvolvida por Ayodele Floriano Silva no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFSCar. No estudo, ela identificou nos livros padrões de enfrentamento ao racismo por meio da valorização estética e da cultura afro. A pesquisadora considerou o espaço no qual as personagens estavam, as interações com familiares, com outras personagens infantis, seres da natureza, seres míticos e imaginários. "Pudemos ver situações e experiências comuns a qualquer criança, como medo do escuro, por exemplo, que é algo que pode ser vivenciado por personagens infantis de diferentes pertencimentos étnico-raciais. Mas vimos também experiências relacionadas ao pertencimento racial das personagens. Este segundo padrão se relaciona com as experiências ligadas ao racismo, que atinge diretamente as personagens infantis negras, e à negritude, como enfrentamento a essa forma de violência com a valorização da estética e da cultura negra", menciona.
A literatura, como reflexo da sociedade, excluiu ou tratou a população negra de forma diferenciada ao longo de muitos anos na história do Brasil. Até 1920, personagens negras praticamente não apareciam nas páginas dos livros publicados. Com o passar dos anos, essa presença foi se tornando mais comum, porém sempre associada à condição de escravidão, pobreza, violência e subalternidade, ou ainda trazendo a cor negra relacionada à maldade ou à falta de beleza. Tais fatos levaram gerações de crianças negras a crescerem sem representatividade positiva, enquanto isso, crianças não negras recebiam uma interpretação negativa ou equivocada da população negra. A partir da década de 80, a invisibilização começou a diminuir e personagens negras passaram a ter mais destaque nas publicações, ainda de forma sub-representada.
Com o incentivo às políticas de valorização da população negra, promovidas nas últimas décadas, alguns avanços na representatividade negra em livros infantis foram registrados. Hoje em dia, a indústria editorial tem dedicado mais atenção a esse público, com a valorização dessa cultura. De acordo com a pesquisadora, a literatura ajuda crianças e adultos de todos os pertencimentos étnico-raciais a refletirem sobre as contribuições da população negra para a sociedade brasileira. "Desmistificar uma suposta superioridade do branco sobre o negro é importante para que todos e todas as crianças cresçam na direção da superação do racismo na sociedade brasileira", completa. Mais informações sobre o projeto SacoLê podem ser obtidas pelo Instagram @grupo.nosnomundo ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Daiane Zuanetti desenvolve projeto que traz métodos estatísticos para descrever tendências a partir de dados genéticos

 

SÃO CARLOS/SP - Daiane Zuanetti, docente no Departamento de Estatística (DEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é uma das sete pesquisadoras contemplada com a premiação "Para Mulheres na Ciência", iniciativa da L’Oreal Brasil em parceria com a Unesco e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Premiada na categoria Matemática, Zuanetti desenvolve projeto que propõe métodos estatísticos para descrever tendências e para fazer previsões a partir de dados genéticos.

"Por quais motivos células doentes são diferentes das saudáveis? Qual o padrão de comportamento de cada uma delas? São essas respostas que buscamos para, assim, identificar fatores genéticos que determinam o aparecimento ou fatores de risco para uma doença, possibilitando prevenção", exemplifica.

O projeto se diferencia por desenvolver análises de sequências de RNA encontradas em células únicas - ou seja, investigadas individualmente, e não em massa, como é comum em modelos estatísticos já existentes. "Isso torna a pesquisa mais precisa. Além disso, os métodos estão sendo desenvolvidos em softwares modernos e, assim, mais eficientes", reforça.

Esses métodos estatísticos poderão colaborar em pesquisas em saúde humana e animal, bem como em melhoramento genético de plantas.
Após a elaboração e a validação dos métodos, a ideia é torná-los públicos para que cientistas de várias áreas consigam acessá-los e aplicá-los à sua realidade, identificando, portanto, padrões e tendências.

Em sua 17ª edição, o Prêmio "Para Mulheres na Ciência" visa apoiar pesquisas acadêmicas feitas por mulheres, incentivando a participação feminina e o equilíbrio de gêneros no cenário científico brasileiro.

Incentivo e inclusão
Natural de Porto Ferreira, interior de São Paulo, Zuanetti foi a primeira pessoa de sua família a cursar e completar o Ensino Superior. "Meus pais completaram apenas o Ensino Fundamental e começaram a trabalhar muito cedo, mas sempre me incentivaram nos estudos, pois entendiam a importância da construção de carreira para uma independência financeira e melhores condições de vida", relembra.

Seus estudos na área começaram desde a Iniciação Científica, na graduação em Estatística pela UFSCar, nos anos 2000, e seguiram no mestrado na mesma instituição. Após experiência em empresa do mercado financeiro, por sete anos, ela retornou à UFSCar para o doutorado na universidade em que, desde 2016, é docente.

A pesquisadora afirma que a inclusão de gênero ainda é um desafio no universo acadêmico. "Mesmo com tantas mudanças já feitas na sociedade, ainda existe um estigma sobre a mulher cientista, especialmente na área de Exatas, de que ela 'não nasceu' para isso ou não deve seguir por esse caminho", reflete.

Por isso, ao receber o prêmio, Zuanetti ficou surpresa e, ao mesmo tempo, feliz com o reconhecimento do projeto, tendo em vista a seleção de apenas sete mulheres em todo o território nacional.

"Além de dar visibilidade ao trabalho de excelência que tem sido produzido por cientistas da UFSCar e, mais especificamente, do DEs, a premiação é uma oportunidade para despertar em meninas e mulheres cientistas a curiosidade e o interesse em áreas como Estatística e Matemática. Também quero que percebam que todas elas são capazes de conquistas como essa", reforça.

As cientistas premiadas em "Para Mulheres na Ciência" recebem R$ 50 mil para serem investidos em seus projetos. No caso de Zuanetti, a verba será essencial para o andamento das pesquisas em seu laboratório. "O intuito é adquirir computadores com alta capacidade de processamento, para conseguirmos, enfim, realizar simulações com grande quantidade de dados", finaliza.

Confira todas as mulheres contempladas em https://twitter.com/mulhernaciencia.
Programa tem sido de extrema importância para a internacionalização das universidades brasileiras

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) está completando 10 anos de existência. Voltado para o ensino gratuito de idiomas para estudantes do ensino superior e servidores públicos, o Programa tem sido de extrema importância para a internacionalização das universidades brasileiras. Além da oferta de cursos e da aplicação de testes de proficiência em inglês, desde 2016, o IsF também desenvolve oferta de cursos para propósitos acadêmicos em Alemão, Espanhol, Francês, Italiano, Japonês e Português para estrangeiros. "A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é uma das instituições credenciadas e, portanto, toda a comunidade pode participar", ressalta a professora Denise Abreu-e-Lima, docente da UFSCar e coordenadora nacional do IsF desde sua concepção.
A UFSCar teve um papel preponderante na formatação do programa. O IsF surgiu na época em que houve um grande investimento do Governo Federal na internacionalização das universidades, com o Ciência sem Fronteiras, que ofertava bolsas para formação acadêmica no exterior. "O sucesso de um processo de internacionalização esbarra na língua. Quando o Ciência sem Fronteiras surgiu, os gestores descobriram que grande parte da comunidade universitária não sabia falar inglês ou não tinha proficiência no idioma. Muitos candidatos não conseguiam ir para o exterior por causa disso. Na época, o professor Targino de Araújo Filho era Reitor da UFSCar e representante na Comissão de Relações Internacionais na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Na tentativa de resolver esse problema, formamos uma comissão, identificamos as dificuldades e apresentamos ao Ministério da Educação uma proposta do Programa, que na época era chamado apenas de 'Inglês sem Fronteiras'", conta Denise Abreu-e-Lima.
Desde 2019, o IsF foi acolhido pela Andifes e passou a constituir-se como Rede ANDIFES-IsF, que atualmente conta com 55 instituições de ensino federais credenciadas e 300 especialistas. Além disso, hoje em dia, a Rede tem diversas parcerias internacionais para o fomento de suas ações e, graças a ela, alunos podem se inscrever em cursos ofertados por outras universidades também. "Não tem como falar de ciência hoje sem pensar em algum tipo de processo de internacionalização. Se não fosse a internacionalização dos grupos de pesquisa durante a pandemia, por exemplo, nós não teríamos o resultado que atingimos com a velocidade que conseguimos. Essas parcerias acabam otimizando o processo de produção do conhecimento e do desenvolvimento de ciência. Esse intercâmbio é muito saudável" afirma a docente da UFSCar.
Para celebrar a primeira década do Programa, no fim do mês de novembro ocorreu um evento de celebração na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), em Brasília. As autoridades presentes manifestaram reconhecimento e valorização pelo trabalho desenvolvido e expressaram apoio para a continuidade e o fortalecimento das ações. Também estiveram presentes representantes do IsF de diversas instituições de ensino superior e parceiros internacionais de países como Espanha, Bélgica, Itália e Japão. "Neste evento em Brasília, nós tivemos a oportunidade de estar com Henrique Paim, ex-Ministro da Educação - que coordena nacionalmente a transição na área de educação do novo Governo Federal. Entregamos um documento com contribuições para a construção de uma Política Nacional de Internacionalização para as instituições de ensino, além de uma série de reivindicações não só orçamentárias, mas de ações que fomentem e estimulem os servidores a investirem na internacionalização", relata Abreu-e-Lima.
Além de Denise Abreu-e-Lima e Henrique Paim, ainda participaram Wagner Vilas Boas de Souza, atual Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da ANDIFES, Paulo Speller, ex-Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, e Waldenor Moraes, diretor do Colégio de Gestores de Relações Internacionais das Instituições Federais de Ensino Superior.
As inscrições para os cursos gratuitos devem ser abertas no primeiro trimestre de 2023. As vagas são limitadas. Mais informações em https://isf.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Na UFSCar, Comissão Permanente para Promoção, Prevenção e Cuidados em Saúde Mental é aprovada

 

SÃO CARLOS/SP - O Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou a proposta de criação da Comissão Permanente para a Promoção, Prevenção e Cuidados em Saúde Mental para a Instituição. O documento propõe que a Comissão seja uma nova unidade da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), com protagonismo no planejamento do cuidado, na promoção da saúde e na implementação da política de saúde mental aprovada pela UFSCar em abril de 2021. Essa Proposta foi sistematizada e apresentada para apreciação do colegiado pela Comissão de Saúde Mental exarada no Conselho Universitário (ConsUni). "Além de buscar articular mecanismos e estruturas internas que viabilizem a implementação institucional da Política de Saúde Mental nos quatro campi, buscamos concomitantemente estabelecer diálogos em rede com outras instituições de ensino superior sobre este tema", explica Maria de Jesus Dutra dos Reis, Vice-Reitora da UFSCar.
Em conjunto com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e com as universidades públicas do Estado de São Paulo, a Universidade vem atuando em duas frentes complementares, visando à construção de uma Política Pública de Saúde Mental voltada para toda a comunidade universitária brasileira. Em novembro, a Vice-Reitora participou de uma mesa sobre o tema no Encontro do Fórum Nacional de Pró-Reitores e Pró-Reitoras de Assuntos Comunitários e Estudantis (FONAPRACE/ANDIFES). No evento, foram analisados a conjuntura nacional e os desafios para as instituições. "A Andifes criou um Grupo de Trabalho sobre Saúde nas Universidades Federais após a realização do Seminário ‘Cuidando da Saúde de Todos na Universidade Federal’, promovido a partir de uma proposta da Reitoria da UFSCar", relata a gestora.
O grupo, que conta com a participação de vários representantes de diferentes regiões do País, tem a Coordenação da Pró-Reitora de Assuntos Estudantis da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora geral do FONAPRACE, Maria Rita de Assis César, do Pró-Reitor de Assuntos Estudantis da UNIFESP, Anderson da Silva Rosa, e da Vice-Reitora da UFSCar. A reunião nesse Fórum da Andifes teve como objetivo delinear algumas diretrizes e ações desse GT que deve apresentar seu trabalho até fevereiro de 2023.
"A Andifes deve articular com o novo Governo Federal caminhos para que a saúde mental seja uma das prioridades nas universidades. Estamos levantando dados e escrevendo um documento que fundamente essa Política de Saúde Mental. É importante que tenhamos um conceito unificado sobre o que entendemos como saúde mental e qual o papel das universidades na promoção da saúde, na qualidade de vida e na prevenção. Temos que fortalecer o Sistema Único de Saúde e atuar em parceria, funcionando em redes. É fundamental implementar diferentes ações em prol de estudantes e servidores que estão nas universidades", ressalta a Vice-Reitora.
Na avaliação de Djalma Ribeiro Junior, Pró-Reitor da ProACE, o sofrimento mental, de uma forma geral, foi acentuado com a pandemia e com o empobrecimento da sociedade. "Temos notado um aumento do sofrimento mental relacionado à ansiedade excessiva e a quadros de depressão. A universidade deve ser um ambiente que promova a saúde em vez de colaborar com esse adoecimento. Temos que repensar atitudes para que a gente possa trabalhar em uma perspectiva menos competitiva e com mais flexibilidade e solidariedade, buscando mais acolhimento, respeitando e valorizando as diferenças e as diversidades", defende Ribeiro Junior.
Além da construção de uma Política Nacional de Saúde Mental, em uma outra frente, a UFSCar tem estabelecido diálogo com todas as instituições públicas de Ensino Superior do Estado de São Paulo: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Federal do ABC (UFABC) e Instituto Federal de São Paulo (IFSP). "Foi um movimento que começou na Unicamp e se estendeu para todas as universidades públicas do estado. Ao longo de 2022, tivemos algumas reuniões e, no início de dezembro, ocorreu o Seminário ‘Saúde Mental nas Universidades Públicas do Estado de São Paulo’, em Campinas. O evento reuniu profissionais de saúde dessas instituições para trocar conhecimento e discutir estratégias que promovam o bem-estar, a qualidade de vida e a saúde mental", lembra Maria de Jesus Dutra dos Reis.
Ao final do encontro, foi elaborada uma carta de intenções, que será entregue ao novo Governador do Estado de São Paulo e ao futuro Ministro da Saúde para que tenham ciência do que vem sendo realizado e para que o documento sirva de inspiração às demais instituições ao redor do País. Para Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da UFSCar, o trabalho com as outras universidades ajudará a enfrentar os desafios. "A UFSCar está bastante otimista com esse trabalho que se inicia e que certamente renderá bons frutos", conclui.
Programa oferece cursos de mestrado e doutorado

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas, até 16 de janeiro, na seleção dos cursos de mestrado, com 15 vagas ofertadas, e doutorado, também com 15 vagas, e início previsto para o primeiro semestre de 2023.
Podem participar do processo seletivo candidatos que sejam portadores de diplomas de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação ou, provisoriamente, de certificado ou documento equivalente.
Além dos editais regulares de mestrado e doutorado, o Programa conta, nesta seleção, com dois editais de mestrado para ingresso via ações afirmativas: um para indígenas e outro para autodeclarados pretos e pardos. O processo seletivo terá três etapas, todas eliminatórias: 1. análise preliminar do projeto de pesquisa, 2. prova teórica e 3. avaliação do projeto de pesquisa e entrevista.
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Todas as informações, incluindo os formulários de inscrição e os editais, devem ser conferidas no site http://ppgas.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas no site ou pelo e-mail de inscrição.
Fatima Piña-Rodrigues, do Departamento de Ciências Ambientais do Campus Sorocaba, foi homenageada pelo CREA-RJ

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 15 de dezembro, a professora Fatima Piña-Rodrigues, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebeu o Prêmio David de Azambuja do Mérito Florestal, outorgado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). O prêmio é um reconhecimento a engenheiros e engenheiras florestais, instituições de ensino, empresas públicas e privadas e entidades de classe da Engenharia Florestal que tenham se destacado por suas realizações na área, em prol do desenvolvimento florestal e da preservação do patrimônio natural brasileiro.
"Recebi [a notícia do prêmio] com um sentimento de gratidão. Gratidão à UFSCar, à UFRRJ [Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro] e aos meus ex-alunos, muitos, hoje, meus colegas. Nessas universidades, aprendi a ser professora e a amar dar aulas e a interagir. Aprendi muito, com as diferenças e com as oportunidades que foram sendo criadas", diz a professora.
Entre as contribuições de Piña-Rodrigues para a Engenharia Florestal, destacam-se os projetos de conservação de espécies ameaçadas, como a ucuúba na Amazônia e a bicuíba na Floresta Atlântica e a colaboração na formação das Redes de Sementes Florestais voltadas para a restauração de áreas degradadas. Essas experiências foram aplicadas em sua participação na construção do curso de Engenharia Florestal da UFSCar.
"Tive a oportunidade de participar do processo de criação da primeira Rede de Sementes Florestais. E o exemplo serviu de base para o Ministério do Meio Ambiente dar apoio a outras redes em vários biomas. Já estamos na quarta geração das redes. Elas se espalharam com um conceito de 'semente social'. Hoje, ainda participo da criação e apoio a várias delas, entre as quais destaco a Rede de Sementes do Xingu, a Rede de Sementes da Bahia do Rio Doce e a Remas [Rede Mata Atlântica de sementes florestais]." 
Além disso, atualmente a docente da UFSCar está envolvida com pesquisas sobre semeadura direta, com o uso de sementes das redes, para a restauração de áreas. Também colabora com várias redes em atividades de capacitação, de análise de qualidade de sementes e na pesquisa em análises de qualidade de sementes.
Para ela, "o prêmio vem destacar o nosso papel como formadores de opinião e de pessoas e a necessidade de transformarmos nossas pesquisas em resultados aplicados às políticas públicas e ao desenvolvimento social. A UFSCar me possibilitou interagir com empresas, comunidades tradicionais, sejam quilombolas, indígenas entre outras. Isso se reverteu em conhecimento e se transformou em ações com aprendizados tanto para as comunidades como para a Universidade".
A solenidade de premiação aconteceu na sede do CREA-RJ, às 16 horas. Mais informações sobre o Prêmio David de Azambuja do Mérito Florestal estão disponíveis em https://novoportal.crea-rj.org.br.
Bruno Campos Janegitz, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação, atuará na área de Ciências Químicas

 

ARARAS/SP - Bruno Campos Janegitz, docente no Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar) do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi eleito membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC). O resultado foi divulgado em Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 1º de dezembro, pela Diretoria da Associação. O pesquisador atuará na área de Ciências Químicas, na região de São Paulo.

"A Academia Brasileira de Ciências é a mais prestigiosa associação de cientistas do País, e a nomeação de Janegitz é reflexo direto do seu trabalho. É uma importância ímpar para o CCA e para a UFSCar, pois representará nossa Instituição no cenário científico, educacional e do bem-estar social do País", destaca Ricardo Toshio Fujihara, Diretor do CCA.

A categoria de membro afiliado é destinada a jovens pesquisadores de excelência, com até 40 anos de idade. Além de Janegitz, quatro outros pesquisadores da região de São Paulo foram eleitos membros afiliados da ABC. "Isso mostra o reconhecimento de nossas pesquisas em nível nacional. Para mim, é um orgulho representar o Campus Araras e a Universidade na ABC", registra o docente nomeado.

Doutor e Mestre em Química Analítica e licenciado em Química pela UFSCar, Janegitz é líder do Laboratório de Sensores, Nanomedicina e Materiais Nanoestruturados (LSNano), além de professor credenciado nos programas de pós-graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) e em Ciência dos Materiais (PPGCM-So).

"Desde a sua chegada como docente, em 2015, ele tem se destacado como um dos pesquisadores mais produtivos e de excelência do Centro, tendo publicado mais de 120 artigos em revistas científicas renomadas, além de livros, capítulos de livros, entre outras publicações", complementa Fujihara.

Janegitz tem experiência nas áreas de Química e Biotecnologia e atua com síntese e caracterização de nanomateriais, eletrodos modificados com nanomateriais, biossensores eletroquímicos, sensores de baixo custo e sensores impressos em 3D.

Todas as pessoas eleitas pela Associação Brasileira de Ciências tomam posse no dia 1º de janeiro de 2023. A lista completa com os novos membros está em https://www.abc.org.br/2022/12/01/novos-membros-da-abc-2022/.
Pesquisadora é enfermeira na UFSCar e a proposta é aplicar protocolo de atendimento a estudantes da Instituição

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo teve como objetivo analisar estratégias propostas de enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes universitários no contexto educacional. O trabalho é parte da pesquisa de mestrado realizada por Tatiane Machado Rodrigues, enfermeira do Departamento de Assuntos Comunitários e Estudantis do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), durante o mestrado profissional em Enfermagem, realizado na Unesp-Botucatu.
O estudo analisou cerca de 30 artigos publicados entre 2015 e 2020 - em Inglês, Português e Espanhol - em diferentes bases de dados e verificou estratégias exitosas de detecção, monitoramento e avaliação do sofrimento psíquico em estudantes, aplicáveis em unidades de saúde e em instituições escolares, apontando diretrizes para possíveis intervenções de cuidado, promoção da saúde mental e qualidade de vida.
O sofrimento psíquico pode ser definido como um conjunto de mal-estares e dificuldades de conviver com a diversidade contraditória de significados existenciais, associado a dificuldades para estabelecer planos, definir o sentido da vida, ou ainda relacionando-se ao sentimento de impotência e de vazio interior. De acordo com a pesquisadora, os desafios de adaptação à vida universitária, associados às dificuldades emocionais, típicas dessa etapa do ciclo evolutivo, podem expor o jovem estudante ao estresse, aumentando sua vulnerabilidade ao sofrimento psíquico e desencadeando sintomas psicopatológicos que podem evoluir para transtornos mentais. Como consequências negativas desse sofrimento, no que se refere ao processo formativo, os relatos mais recorrentes são absenteísmo, solicitações de trancamento de matrículas e evasão escolar.
A partir disso, Tatiane Rodrigues aponta que, considerando a importância epidemiológica e educacional, é pertinente viabilizar recursos coletivos e individuais de cuidados apropriados à detecção precoce de queixas e sintomas em estudantes universitários. "Além disso, é importante prover o acompanhamento por profissionais de saúde nos casos detectados, visando favorecer ações terapêuticas imediatas, buscando minimizar o sofrimento e impedir suas consequências", afirma a pesquisadora.
Dentre os levantamentos feitos pelo estudo, Rodrigues destaca algumas estratégias que se mostraram exitosas, tais como: de Detecção do Sofrimento Psíquico; de Monitoramento e Avaliação do Sofrimento Psíquico; e de Prevenção do Sofrimento Psíquico.
No contexto geral do estudo, a pesquisa de mestrado de Tatiane Rodrigues teve como objetivo central construir um protocolo de organização de serviços para o enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes universitários. A partir das estratégias levantadas e demais dados destacados na sua pesquisa, Rodrigues aponta que "esse protocolo já está construído e será debatido, atualizado e colocado em prática no decorrer do próximo ano (2023), com o intuito de diminuir o sofrimento psíquico dos estudantes da UFSCar, em seus quatro campi".
O artigo foi publicado na Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social (REFACS) e a íntegra pode ser acessada neste link (https://bit.ly/3FM1GZ6).
Estudo aborda subsídios nas áreas do trabalho e envelhecimento

 

SÃO CARLOS/SP - Trabalho desenvolvido pelo professor Wilson José Alves Pedro, docente do Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi premiado durante o 1º Congresso Internacional de Longevidade, realizado pela Universidade de Valência, na Espanha, entre os dias 22 e 24 de novembro. O tema abordado é "Subsídios para compreender e atuar no âmbito do trabalho e do envelhecimento" e o estudo ficou em primeiro lugar no Grupo de Trabalho 2.
Wilson Pedro considera que os diagnósticos organizacional e situacional são instrumentos imprescindíveis para visibilizar a situação e as condições de vida das pessoas idosas e requerem enquadramento teórico e metodológico que explicite as características e demandas do segmento populacional.
Diante disso, o professor acrescenta que conhecer a realidade do envelhecimento, em sua diversidade e especialidades, tem sido uma demanda constante em seu trabalho de formação, pesquisa e extensão. "Isso é fundamental para que haja uma análise compreensiva da realidade - bem como recomendações para intervenções individuais e coletivas, e para a elaboração de políticas públicas em diversos contextos, destacando portanto a importância da priorização do trabalho e do envelhecimento e seus desdobramentos na preparação para aposentadoria e na previdência social dos idosos", relata o docente.
Mais informações sobre o evento e os trabalhos premiados podem ser acessadas no site www.longevidadcongresos.com/premiados.
Interessados devem se inscrever até 9 de janeiro de 2023

 

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv) do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o processo de seleção de candidatos para ingresso no mestrado como aluno regular para o ano de 2023. 
O Programa oferece um total de 24 vagas, sendo 16 para ampla concorrência e oito reservadas à Política de Ações Afirmativas. As inscrições devem ser até 9 de janeiro de 2023,  exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível neste endereço: https://ppgeciv.ufscar.br/mestrado-regular.
O PPGECiv possui duas áreas de concentração. São elas: Construção Civil, com a linha de pesquisa "Gestão, Tecnologia e Sustentabilidade na Construção Civil"; e Estruturas e Geotecnia, com as linhas de pesquisa "Estudo e Desenvolvimento de Sistemas Estruturais e Estudo" e "Desenvolvimento de Sistemas e Materiais de infraestrutura Geotécnica".
Mais informações sobre o processo seletivo do mestrado encontram-se no edital, disponível no site do Programa: ppgeciv.ufscar.br.

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