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Os interessados para o mestrado devem se inscrever até 7 de março. O doutorado tem fluxo contínuo

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até 7 de março, as inscrições para o curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UFSCar. O de doutorado tem fluxo contínuo e também está aberto
O Programa abrange quatro áreas de pesquisa: Área 1 - Engenharia de Software, Banco de Dados e Interação Humano-Computador; Área 2 - Inteligência Artificial; Área 3 - Visão Computacional; e Área 4 - Sistemas Distribuídos, Arquiteturas e Redes de Computadores.
O processo seletivo para o mestrado contém duas etapas: a primeira, análise documental; e, a segunda, entrevista. Ambas são eliminatórias. No caso do doutorado, consta uma única etapa eliminatória, em que serão analisados o curriculum vitae do candidato, seus históricos escolares e seu projeto de pesquisa.  
Os editais do mestrado e do doutorado podem ser obtidos na página do Programa (www.ppgcc.ufscar.br).
Ao todo, são 26 vagas, incluindo mestrado e doutorado

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prorrogou, até o dia 6 de fevereiro, as inscrições no processo seletivo para mestrado e doutorado, com ingresso neste primeiro semestre de 2023. São oferecidas 16 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado e há reserva de vagas, de acordo com a política de Ações Afirmativas da Universidade.
As vagas estão distribuídas nas três linhas de pesquisa do Programa: Dimensões Sociais da Ciência e da Tecnologia; Gestão Tecnológica e Sociedade Sustentável; e Linguagens, Comunicação e Ciência. Recentemente o programa foi avaliado com a nota 5 pela Capes e as informações completas sobre o PPGCTS podem ser acessadas no site www.ppgcts.ufscar.br.
O processo seletivo, tanto para mestrado qaunto para doutorado, é composto por três etapas: avaliação do projeto de pesquisa (fase eliminatória); arguição do projeto (eliminatória); e análise do currículo Lattes com comprovações (etapa classificatória).
As inscrições devem ser feitas exclusivamente em formato online, até o dia 6 de fevereiro. Todas as informações, incluindo o cronograma completo, instruções para inscrição e critérios de seleção, devem ser conferidas nos editais, disponíveis no site do Programa, em www.ppgcts.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail processo.seletivo.ppgcts@gmail.com.
Pesquisa, conduzida pela UFSCar, avaliou dados de mais de 900 participantes de estudo internacional

 

SÃO CARLOS/SP - Recente estudo realizado no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou que uma pior relação com os pais na infância ou adolescência, caracterizada pelo baixo nível de cuidado e pela superproteção, diminui a longevidade.
Os achados são fruto da dissertação de mestrado de Aline Fernanda de Souza, atualmente doutoranda em Fisioterapia, e que teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O estudo contou com a orientação do Dr. Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging) - um consórcio de estudos longitudinais, - e com a participação de pesquisadores da University College London (Londres, Inglaterra).
O baixo nível de cuidado é caracterizado na literatura pela negligência por parte dos pais, frieza emocional ou indiferença no cuidado com os filhos. Já a superproteção é caracterizada pelo controle excessivo da vida dos filhos, evidenciando uma intrusão e falta de espaço para que a criança ou o adolescente consigam desenvolver um comportamento independente de acordo com a idade e perante certas situações. "Tanto o baixo nível de cuidado quanto à superproteção já vinham sendo demonstrados, em trabalhos anteriores, como fatores associados a distúrbios psicológicos, depressão, etilismo e até à dependência química, mas não haviam ainda sido analisados quanto à sua associação com a redução da longevidade", aponta o orientador do estudo.

Pesquisa
Foram analisados 941 casos de óbito (445 mulheres e 496 homens) que ocorreram entre participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), o estudo longitudinal de saúde da Inglaterra. Os óbitos foram classificados como ocorrendo antes dos 80 anos ou depois dos 80 anos. Esses indivíduos, por fazerem parte do Estudo ELSA antes de morrer, tinham respondido a um questionário com informações acerca da estrutura familiar, condições de moradia, ocupação do chefe da família, presença de doenças infecciosas e relacionamento com os pais (cuidado e proteção) na infância e adolescência.
Quanto ao cuidado, os participantes foram questionados quanto à frieza emocional dos pais, se eram auxiliados em momentos de incertezas e medos e, ainda, se sentiam-se acolhidos pelos seus pais na infância ou adolescência. Quanto à proteção, os participantes foram questionados se tinham autonomia para fazer suas coisas do dia a dia, se eram incentivados a tomar suas próprias decisões ainda que auxiliados pelos pais, se tinham sentimento de ser totalmente dependentes dos pais e, por fim, se achavam que eram superprotegidos. Com base nessas respostas, os participantes foram classificados como tendo recebido alto ou baixo cuidado e se eram protegidos ou superprotegidos na infância e na adolescência. Além disso, os participantes também responderam se haviam crescido na presença do pai e da mãe, com somente um ou com nenhum deles.

Levantamentos
Os principais resultados da pesquisa demonstraram que homens que foram superprotegidos pela figura paterna na infância ou adolescência apresentaram risco 12% maior de morrer antes dos 80 anos do que aqueles que não tinham pai superprotetor. "Ou seja, ter passado por tal condição foi capaz de reduzir a longevidade", reforçam os pesquisadores. O risco nas mulheres foi ainda maior, aquelas que foram superprotegidas pelo pai apresentaram risco 22% maior de morrer antes dos 80 anos. 
Além disso, no caso das mulheres, aquelas que receberam alto nível de cuidado da mãe na infância ou adolescência apresentaram risco 14% menor de morrer antes dos 80 anos do que aquelas que receberam baixo cuidado da mãe. "Neste caso, o alto cuidado da mãe nessa fase da vida é capaz de aumentar a longevidade", pontuam. 
Por fim, verificou-se que os homens que viveram a infância ou a adolescência com somente com um dos pais apresentaram risco 179% maior de morrer antes dos 80 anos quando comparados àqueles que viveram com ambos os pais, sendo este fato, no homem, o mais importante fator de risco capaz de reduzir a longevidade.
"É válido ressaltar que as condições socioeconômicas, comportamentais ou clínicas dos participantes na vida adulta e na velhice também foram analisados e tais achados foram independentes dessas condições, o que reforça, ainda mais, a importância destes resultados", explica Tiago Alexandre. 
Quanto às questões de parentalidade, a figura paterna autoritária e superprotetora pode dificultar o diálogo e enfraquecer a relação entre pai e filhos/filhas, influenciando negativamente o desenvolvimento da autonomia e de comportamentos desses indivíduos ao longo da vida. "Tal situação parece aumentar o risco dessas pessoas desenvolverem transtornos psíquicos, o que contribuiria para reduzir a longevidade, como ocorreu em nosso estudo tanto em homens quanto em mulheres", aponta Aline de Souza.
Já o alto cuidado materno protegeu somente as mulheres da morte precoce. "Por questões culturais, no passado, as mulheres tinham a cultura de permanecer em casa cuidando da família enquanto os pais passavam maior parte do tempo trabalhando. Além do mais, os filhos homens eram incentivados a sair cedo de casa, enquanto as filhas mulheres permaneciam mais tempo ao lado dos pais, favorecendo esse vínculo materno que seria benéfico para a longevidade", expõe a equipe de pesquisa. 
Por fim, a ausência de um dos pais altera não só a dinâmica socioeconômica, mas também todo o suporte emocional durante a infância e a adolescência. Há evidências na literatura de que os homens são mais introvertidos do que as mulheres e, portanto, mais resistentes em buscar apoio em situações adversas quando um dos pais é ausente. "Diante disso, a falta de um dos pais na infância ou adolescência teria piores repercussões ao longo da vida para os homens em comparação com as mulheres podendo, consequentemente, diminuir a longevidade", descrevem.
Esse foi o primeiro estudo a verificar como a ausência e o pior relacionamento com os pais é capaz de reduzir a longevidade. "Essa pesquisa abre caminho para uma importante discussão de como tais relações familiares devem ser tratadas e discutidas na sociedade, visando melhorar tanto a qualidade quanto a expectativa de vida das pessoas seja na infância, na adolescência, na vida adulta ou na velhice", conclui o docente da UFSCar.
A pesquisa foi publicada recentemente na Scientific Reports e está disponível para leitura no link https://go.nature.com/3Hfvo9t.
Ação promove experiências lúdicas e brincadeiras que ajudam esse público a passar pela internação

 

SÃO CARLOS/SP - Desde o ano passado, as crianças internadas na unidade pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh-MEC) participam da iniciativa "Estoriando e brincando na unidade pediátrica do HU-UFSCar". A ação envolve a contação de histórias, brincadeiras, atividades lúdicas, música, dança e vivências, destinadas às crianças internadas e seus cuidadores, e estão em consonância com as ações de humanização tão importantes para o hospital e para o cuidado com o paciente. Nesta última semana, o projeto, que era realizado exclusivamente pela Enfermagem (profissionais do HU e estudantes e docentes da UFSCar), passou a contar também com o apoio de profissionais da Pedagogia da Universidade.
A iniciativa teve início em outubro de 2022 na ocasião do Dia do Brincar, que foi comemorado com as crianças internadas. A equipe de Enfermagem observou que a atividade tinha sido agradável para as crianças e iniciou o projeto semanal com a ideia de oferecer um espaço que resgate a criança, que proponha algo lúdico, relacionado ao brincar. "É um momento em que elas podem fazer as coisas que são mais típicas das crianças, e não somente ficar em um leito, recebendo medicação", fala Monika Wernet, professora do Departamento de Enfermagem da UFSCar, que coordena a atividade.
A equipe conta com a participação de estudantes de graduação e pós-graduação da UFSCar, enfermeiros do HU e, desde a última semana, tem a participação de integrantes da Pedagogia, que trouxeram novas ideias e experiências a serem desenvolvidas com as crianças, com apoio de Cleonice Tomazzetti, professora do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas da Universidade.
Carolina Fontes dos Santos é mãe do João, de quatro anos, que participou do "Estoriando e brincando na unidade pediátrica do HU-UFSCar" durante sua internação. "A ação foi muito legal. É bom porque as crianças saem do quarto e se divertem um pouco", relatou.
Para Wernet, a atividade visa fortalecer o resgate, adoção e garantia do direito ao lúdico e ao brincar nos diversos espaços da vida, disseminando seu valor e provocando profissionais e futuros profissionais a investirem no seu uso. "Além disso, a atividade também garante a interprofissionalidade, tão importante e recomendada na formação do profissional", acrescenta a docente.
Para Ana Izaura, enfermeira do HU, a ação possibilita um espaço importante para o desenvolvimento infantil, pois traz "impactos positivos nas áreas cognitivas, de linguagem e habilidades sociais e possibilitam maior aproximação entre profissionais, alunos, pacientes e familiares". Para ela, promover a leitura e o brincar em ambiente hospitalar fortalece práticas que aumentam a capacidade criativa da criança com maiores chances de ampliação aos diferentes contextos sociais.

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), convida pessoas com diabetes que tenham, ou não, dor no ombro para estudo que pretende verificar sintomas dolorosos e a funcionalidade da articulação, além de sinais e sintomas de neuropatia diabética em indivíduos com diabetes. Os participantes receberão avaliação musculoesquelética gratuita no Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro da UFSCar.
O estudo é desenvolvido por Julia Kortstee Ferreira, sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade. A pesquisadora avalia que o estudo é importante uma vez que a literatura sobre possíveis sintomas e alterações que podem ocorrer no ombro de quem tem diabetes ainda é escassa. "Temos indícios sobre esta relação, mas ainda faltam estudos para compreender melhor este aspecto. Além disso, este estudo avalia também como se dá a manifestação da neuropatia diabética periférica nos membros superiores (mãos e braços) de quem tem diabetes para melhor compreender como isso ocorre nesta região do corpo, visto que a maioria dos estudos aborda essa condição somente nos membros inferiores (pés e pernas)", explica Ferreira.
A neuropatia diabética é uma complicação bastante comum do diabetes e leva à ocorrência de danos aos nervos periféricos do corpo. Esses nervos carregam informações que saem do cérebro e informações que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal. "Os danos a esses nervos fazem com que esse mecanismo não funcione bem. Desta forma, a neuropatia pode afetar um único nervo ou um grupo de nervos e manifestar sintomas como dor contínua e constante, que pode ser espontânea, além de sensações de queimação, formigamento e alterações na sensibilidade. Uma forma bastante comum da neuropatia diabética é a manifestação periférica, quando esses sintomas aparecem nas extremidades (pés e pernas, e mãos e braços)", complementa a doutoranda da UFSCar.
Como reforça a pesquisadora, já há estudos que apontam uma maior prevalência de queixas e alterações musculoesqueléticas em pessoas com diabetes quando comparadas às pessoas sem diabetes. Além disso, alguns estudos também têm apontado uma maior prevalência de dor no ombro em pessoas com a doença, mas "ainda não se sabe ao certo os mecanismos exatos que contribuem com estes quadros e, por isso, mais estudos ainda são necessários".
A expectativa da pesquisa atual é levantar resultados que ajudem a compreender melhor quais os sintomas e as alterações presentes no ombro de quem tem diabetes (como possíveis alterações de movimento e da força do ombro), assim como compreender se a neuropatia diabética tende a ocorrer simultaneamente e na mesma proporção nos membros inferiores e superiores. "Com estes achados, poderemos compreender melhor as alterações que acontecem, e poderemos pensar em pesquisas futuras que estudem intervenções e programas preventivos mais específicos para estas condições", detalha Julia Ferreira.
Para realizar o estudo, estão sendo convidadas pessoas com idades entre 18 e 65 anos. Os participantes devem ter diabetes e podem, ou não, ter dor no ombro. As pessoas voluntárias não podem ter problemas na tireoide, fibromialgia, fratura ou cirurgia ortopédica recente nos membros superiores, e ter realizado tratamento fisioterapêutico ou infiltração para o ombro nos últimos seis meses. Os voluntários passarão por avaliação única presencial, no laboratório da UFSCar, com duração de duas horas. Ao final da avaliação, os voluntários receberão uma cartilha de orientações e exercícios para o cuidado com a diabetes.
Pessoas interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3D9AyRY). O contato com a pesquisadora também pode ser feito pelo whatsapp (16) 99714-1240 ou pelo e-mail projetodiabetes.ombro@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52273521.8.0000.5504).

Evento, que acontece de 15 a 18 de março, recebe pesquisadores brasileiros e internacionais

 

Foram prorrogadas, até 31 de janeiro, as inscrições para o II Seminário Internacional de Estudos em Linguística Popular (II SIELiPop), que nesta edição será realizado de 15 a 18 de março na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A programação conta com seis mesas-redondas e quatro minicursos ofertados por renomados pesquisadores brasileiros e internacionais. Já confirmaram presença Beth Brait, Dominique Maingueneau, Diana Luz Pessoa de Barros e Dennis Preston, dentre outros.
Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área da Linguística, e demais interessados, podem participar apresentando pesquisas ou como ouvintes. Será emitido certificado. Ao longo do SIELiPop, haverá também uma sessão de lançamento de livros. Além disso, Mário de Andrade, responsável por um legado linguístico e participante fundamental na Semana de Arte Moderna - que completou 100 anos em 2022 -, e Antenor Nascentes, que há um século publicou o livro "O Linguajar Carioca", serão homenageados ao longo da programação.
Os valores de inscrição variam de acordo com a modalidade. De acordo com o Roberto Baronas, professor do Departamento de Letras da UFSCar e um dos coordenadores do evento, 30% do valor arrecadado será doado ao Programa de Fomento à Permanência Estudantil da UFSCar, o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. "O CRIE tem uma função importantíssima para ajudar na permanência dos nossos estudantes que estão em condições de vulnerabilidade social. Por isso, nós convidamos todos para o nosso evento e para colaborar com os nossos estudantes", diz. O CRIE recebe doações a partir de R$ 10 de pessoas físicas. Para empresas, o valor mínimo de colaboração é R$ 50. O código PIX para doações é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As inscrições para o II SIELiPop podem ser feitas pelo site www.even3.com.br/2sielipop/. Na página, está disponível a programação completa e outras informações. O Seminário ocorrerá no Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), localizado na Área Sul do Campus São Carlos da UFSCar.
Candidatos precisam ter feito o ENEM 2022 e se inscrever na prova de Habilidades Musicais

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) publicou o Edital ProGrad n. 002, de 20 de janeiro de 2023, para ingresso no curso presencial de graduação em Música (Licenciatura), por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e da Prova de Habilidades Musicais.
A UFSCar está ofertando 24 vagas no curso de Música presencial. Para concorrer às vagas, os candidatos precisam ter prestado o Enem 2022 e se inscrever para a Prova de Habilidades Musicais, no período de 27 de janeiro a 24 de fevereiro, na página da Fundação VUNESP (www.vunesp.com.br).
As informações completas sobre a seleção para ingresso no curso de Música (Licenciatura - presencial) UFSCar 2023 podem ser acessadas na página Ingresso em Música 2023 (https://bit.ly/3kxd7f4), onde estão disponíveis o Edital completo, a Ficha de Inscrição, os Calendários de Chamadas e as questões frequentes.
Outras informações podem ser obtidas por meio de contato com a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da UFSCar (www.prograd.ufscar.br/fale-conosco) ou pelo e-mail da Coordenação de Ingresso na Graduação (CIG), o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira:
- Edital que regulamenta o ingresso na graduação de Música da UFSCar: https://bit.ly/3iTv1ID
- Calendário de Chamadas: https://bit.ly/3XxxPtZ
Com acesso gratuito, e-book relata experiência em escola pública de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Como ensinar para crianças e adolescentes a diferença entre agricultura tradicional e Agroecologia? Por meio do relato da construção de uma horta agroecológica em uma escola de São Carlos, o e-book "Vivências de uma horta agroecológica: da teoria à prática" fomenta a questão da Agroecologia e da qualidade dos recursos naturais entre alunos do Ensino Médio. Na obra, com acesso aberto e gratuito pela Internet (em https://bit.ly/3IXCbpO), são discutidas questões sobre sustentabilidade, agricultura florestal e como ocorreu a construção de um sistema funcional de horta agroecológica para fins didáticos em uma escola pública. 
O público-alvo do livro são educadores e demais interessados no assunto, especialmente aqueles que queiram construir uma horta agroecológica. 
A obra é resultado do projeto de extensão "Discussões e práticas sobre Agroecologia e qualidade dos recursos naturais nas escolas públicas no município de São Carlos, São Paulo", coordenado pela pesquisadora Raquel Aparecida Moreira, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto reuniu diferentes profissionais, como pesquisadores, docentes do Ensino Básico e do Ensino Superior, discentes de graduação da UFSCar e do Ensino Médio do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus de São Carlos, e teve financiamento da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. 
O projeto foi desenvolvido no IFSP - campus de São Carlos, entre o mês de maio de 2022 a outubro de 2022, e abarcou a escola como modelo de implantação. A faixa etária dos alunos foi de 14 e 18 anos. "Atualmente, outros projetos estão sendo realizados na escola, permitindo a continuidade do que foi implementado pela equipe", conta a coordenadora do projeto. 
De acordo com Raquel Moreira - que é uma das autoras do livro -, horta agroecológica é "um pequeno sistema de produção agrícola que segue as premissas da Agroecologia. Sua ciência aponta para um agroecossistema cujo funcionamento segue as bases da Ecologia da Conservação dos recursos naturais, como a água, o solo, a biodiversidade, dentre outros recursos fundamentais para o equilíbrio ecológico e, concomitantemente, para a vida humana".
Os autores explicam que o livro ensina, através de exemplos práticos, a partir da experiência realizada no ambiente escolar e de um arcabouço teórico sobre o que é Agroecologia, quais são os métodos empregados nessa ciência, como ocorreu a questão agrária no Brasil, além de definições básicas sobre agricultura e seus elementos. "Durante a leitura do livro, também é possível observar que o protagonismo (a Agroecologia) se aterra sobre as comunidades tradicionais do Brasil e da América do Sul, que desenvolveram uma agricultura única e consonante com a conservação da biodiversidade e compatível com o clima tropical", destaca o aluno bolsista do projeto, Gabriel Devecchi de Souza. "Desta forma, o livro indica os pilares teóricos de um sistema de produção, as nuances entre sistemas florestais e modelos de monocultura e para onde devemos voltar nossos olhares para replicar tais propriedades em outras localidades e diversas realidades", complementa. O e-book "Vivências de uma horta agroecológica: da teoria à prática" pode ser encontrado gratuitamente no site da Rfb Editora (https://bit.ly/3IXCbpO). 
Dúvidas podem ser esclarecidas com o estudante do curso de Ciências Biológicas da UFSCar e principal autor do livro, Gabriel Devecchi de Souza, pelo e-mail gabrieldevecchi@estudante.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - Foram prorrogadas, até 31 de janeiro, as inscrições para o II Seminário Internacional de Estudos em Linguística Popular (II SIELiPop), que nesta edição será realizado de 15 a 18 de março na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A programação conta com seis mesas-redondas e quatro minicursos ofertados por renomados pesquisadores brasileiros e internacionais. Já confirmaram presença Beth Brait, Dominique Maingueneau, Diana Luz Pessoa de Barros e Dennis Preston, dentre outros.
Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área da Linguística, e demais interessados, podem participar apresentando pesquisas ou como ouvintes. Será emitido certificado. Ao longo do SIELiPop, haverá também uma sessão de lançamento de livros. Além disso, Mário de Andrade, responsável por um legado linguístico e participante fundamental na Semana de Arte Moderna - que completou 100 anos em 2022 -, e Antenor Nascentes, que há um século publicou o livro "O Linguajar Carioca", serão homenageados ao longo da programação.
Os valores de inscrição variam de acordo com a modalidade. De acordo com o Roberto Baronas, professor do Departamento de Letras da UFSCar e um dos coordenadores do evento, 30% do valor arrecadado será doado ao Programa de Fomento à Permanência Estudantil da UFSCar, o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. "O CRIE tem uma função importantíssima para ajudar na permanência dos nossos estudantes que estão em condições de vulnerabilidade social. Por isso, nós convidamos todos para o nosso evento e para colaborar com os nossos estudantes", diz. O CRIE recebe doações a partir de R$ 10 de pessoas físicas. Para empresas, o valor mínimo de colaboração é R$ 50. O código PIX para doações é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As inscrições para o II SIELiPop podem ser feitas pelo site www.even3.com.br/2sielipop/. Na página, está disponível a programação completa e outras informações. O Seminário ocorrerá no Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), localizado na Área Sul do Campus São Carlos da UFSCar.


Artigo premiado indica que as teias tróficas são simplificadas nos locais mais impactados, potencialmente gerando instabilidade no fluxo de energia

 

SÃO CARLOS/SP - Que impactos a transição de florestas para plantações de monoculturas causa no funcionamento de riachos tropicais? Essa foi a questão central de uma pesquisa de mestrado na área de Ciências Ambientais desenvolvida na UFSCar. O estudo verificou que as mudanças no uso do solo alteram a estrutura das comunidades biológicas, os organismos presentes, suas redes de interações, consequentemente, fragilizando o funcionamento dos fluxos de energia, que considera o potencial energético que todo organismo possui para ser usado por outro organismo.
A pesquisa foi desenvolvida por Giovanna Collyer, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm), sob orientação de Victor Satoru Saito, professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Collyer recebeu o prêmio Harald Sioli de melhor artigo do biênio 2021-2022 no Congresso Brasileiro de Limnologia (CBLimno), promovido pela Associação Brasileira de Limnologia (ABLimno) entre 21 e 25 de novembro de 2022. O prêmio Harald Sioli presta uma homenagem ao pesquisador alemão Harald Sioli, que atuou no Brasil e se tornou referência em estudos de Ecologia Aquática.  
A pesquisa de mestrado teve como objetivo estudar as comunidades de invertebrados aquáticos em riachos no estado de São Paulo, com o foco no gradiente de mudança de uso do solo, indo de florestas bem preservadas até riachos dentro de plantações de cana-de-açúcar. "Especificamente, analisamos o tamanho corpóreo dos organismos, considerando que em teias tróficas [cadeias alimentares], os organismos maiores se alimentam dos organismos menores; então, compreender quantos e quais os tamanhos dos organismos nos possibilita entender o funcionamento dessas teias tróficas", explica o professor da UFSCar. "Muitos desses organismos atuam no fluxo de energia e matéria, dentro e entre ecossistemas, processando a matéria orgânica que adentra os riachos e exportando energia para ecossistemas terrestres também (por exemplo, insetos que emergem dos riachos e servem de alimento para aves)", complementa o docente.
A partir dessa análise, o artigo mostra dois principais resultados interligados. O primeiro é que existe uma perda de diversidade nos riachos de monocultura, ou seja, menos espécies são encontradas. O segundo mostra que essas comunidades simplificadas (menos diversas) são compostas por uma teia trófica com menor quantidade de organismos grandes, predadores de topo. "Esses resultados sugerem que as teias tróficas são simplificadas nos locais mais impactados, potencialmente gerando instabilidade no fluxo de energia. Imagine que uma rede trófica é uma malha de blusa. Em uma malha complexa, a retirada de um fio da blusa não impacta a estrutura da roupa, mas em uma blusa feita por poucas linhas interligadas, a retirada de uma só linha pode colapsar a roupa toda! É dessa forma que vemos fragilizada a rede trófica em locais impactados. Por serem menos diversas, o fluxo de energia deve ser mais instável, o que pode ocasionar em menos predadores de topo, que dependem do fluxo de toda a rede para receberem energia", elucida Saito.
Para o docente da UFSCar, são muitos os estudos sobre impactos da intensificação do uso do solo, porém não houve investigações à luz da estrutura de tamanho dos organismos das comunidades, o que elucida processos importantes de transferência de energia nesses sistemas. Para ele, o aspecto que mais chamou a atenção dos pesquisadores "foi o fato de que o padrão de mudança na estrutura de tamanho é bastante claro ao longo do gradiente, fortalecendo bastante a ideia de utilizar a estrutura de tamanho como uma fonte interessante de informação sobre o funcionamento energético do sistema".
O trabalho de mestrado foi desenvolvido em São Paulo, onde a monocultura prevalente é a cana-de-açucar. "O artigo foi desenvolvido no Brasil, porém as implicações não se restringem ao Brasil em especifico. Acreditamos que as generalidades encontradas sejam abrangentes para sistemas aquáticos sob a influência da intensificação do uso do solo", conta o orientador do estudo.

Mestrado e artigo
O artigo intitulado "Land-use intensification systematically alters the size structure of aquatic communities in the neotropics" ("A intensificação do uso do solo altera sistematicamente a estrutura de tamanho das comunidades aquáticas nos Neotrópicos") tem autoria de Giovanna Collyer, Daniel M. Perkins, Danielle K. Petsch, Tadeu Siqueira e Victor Saito. O prêmio Harald Sioli é dado ao artigo submetido ou publicado em 2022; o artigo premiado foi submetido e está na segunda rodada de revisões.
O mestrado de Giovanna Collyer foi desenvolvido entre abril de 2021 e abril de 2022. Nesse período, a aluna foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), mas conquistou também uma bolsa do Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia (MEXT), do Japão, motivando a aluna a completar o seu mestrado em menos tempo. "Foi a defesa mais rápida do Programa e imagino que uma das mais rápidas da UFSCar", ressalta o orientador.  
O material biológico utilizado no trabalho foi coletado dentro de um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), coordenado pelo professor Tadeu Siqueira - na época docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), atualmente na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia. "Como a pesquisa foi desenvolvida durante a pandemia, tivemos um grande desafio de fazer um trabalho de ecologia, sem chances de ir para campo. No fim, decidimos por utilizar um material já coletado, reaproveitando o investimento feito no projeto original. Entendo que foi uma forma criativa e produtiva de desenvolver um mestrado durante o pico da pandemia", explica Saito.
Mais informações podem ser solicitadas com o professor e orientador da pesquisa, Victor Saito, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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