Inscrições, inclusive de trabalhos, vão até 27 de setembro
SÃO CARLOS/SP - De 26 a 30 de outubro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza a tradicional Semana da Física (SeFís), neste ano em sua 16ª edição, com o tema "Desenvolvimento científico e tecnológico: a Física e seus impactos na sociedade". No mesmo período, acontece o IV Encontro de Ensino de Física (ENENF), complementando a programação da Semana com a temática de ensino de Física na contemporaneidade.
Os objetivos dos eventos são o debate de atualidades nas áreas de Física e Ensino de Física; a contribuição à formação profissional e cultural de futuros cientistas, engenheiros e professores; e, também, a disseminação ampla do conhecimento científico junto a diferentes públicos. Assim, podem participar estudantes de graduação e pós-graduação de quaisquer áreas do conhecimento, bem como qualquer outra pessoa interessada.
A programação conta com palestras, minicursos e mesas-redondas que ocorrerão remotamente, em plataformas digitais, e discutirão conhecimento aberto e fake news; Física e Medicina; Física de Partículas; Computação Quântica; escrita científica; ferramentas de análise de dados; modelagens; ensino de Física Moderna e Contemporânea na Educação Básica; Política e Educação Científica; transmidialidade e gamificação, dentre outros temas.
As inscrições, gratuitas, podem ser realizadas em formulário eletrônico (https://bit.ly/39CMgVn) até o dia 27 de setembro. O prazo é o mesmo para que estudantes submetam resumos dos seus trabalhos de pesquisa para apresentação no workshop da Semana, também por meio eletrônico (https://bit.ly/3fbJVSg).
A Semana da Física é realizada por estudantes de graduação e pós-graduação, com acompanhamento de servidores docentes e técnico-administrativos do Departamento de Física (DF) da UFSCar. O Encontro de Ensino de Física é realizado pelo PET da Licenciatura em Física (grupo do Programa de Educação Tutorial - PET), com apoio do Diretório Acadêmico da Física e do Laboratório de Projetos e Artefatos Didáticos (LaPADi). Mais informações estão disponíveis nos sites da SeFís (https://sefis.df.ufscar.br) e do ENENF (http://enenf.com); páginas no Facebook da SeFís (www.facebook.com/sefis.ufscar
Inscrições foram prorrogadas até 31 de agosto
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) prorrogou o prazo para inscrições no I Curso de Especialização em Enfermagem Pediátrica ofertado pela Instituição. A oportunidade é voltada para enfermeiros que atuam ou pretendem atuar na área. A turma terá início no dia 1º agosto, em aula online, com participação da presidência da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras (Sobep). Em virtude da pandemia de Covid-19, as primeiras disciplinas serão realizadas a distância e as atividades presenciais começarão em 2021.
Com abordagem inovadora e humanística, o curso visa ao aprofundamento de conhecimentos teórico-práticos em Enfermagem Pediátrica, seja na atenção primária, ambulatorial ou hospitalar, e abordará temas emergentes na saúde da criança, como adoecimento mental e cuidados paliativos. A especialização é coordenada por Diene Monique Carlos, docente do DEnf.
A carga horária total é de 400 horas (previsão de 15 meses), na modalidade semipresencial (70% presencial e 30% online). As práticas serão desenvolvidas em diferentes espaços de atenção à saúde infantil. Todas as informações sobre o curso, incluindo corpo docente, disciplinas e valores do investimento, podem ser acessadas na plataforma box UFSCar (https://bit.ly/3eyYfUG
As inscrições devem ser feitas até o dia 31 de agosto pela box UFSCar. Estão previstas 5% das vagas na especialização para servidores da Universidade. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Resultados são referentes à verificação de raça/cor e análise socioeconômica
SÃO CARLOS/SP - A Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou nesta terça-feira, dia 28 de julho, os resultados das comissões de verificação da autodeclaração de raça/cor e da análise socioeconômica, referentes aos candidatos que requereram matrícula na terceira chamada do processo seletivo, realizado via Sistema de Seleção Unificada (SiSU), para ingresso em 2020 nos cursos de graduação da Universidade. Os resultados estão em www.ufscar.br.
Os candidatos que tiveram suas avaliações indeferidas devem estar atentos aos prazos de interposição de recursos, que estão definidos nas orientações publicadas juntamente com os resultados. Devido à situação de pandemia da Covid-19, a interposição de recursos junto às duas comissões será feita exclusivamente por formulário eletrônico também indicado nas orientações.
Mais informações podem ser obtidas no edital disponível na página www.ingresso.ufscar.br; em contato com a ProGrad (http://www.prograd.ufscar.br/
Pesquisa, que busca voluntários, é realizada na UFSCar em parceria com universidade holandesa
SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da Saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da Covid-19. A pesquisa é coordenada, na UFSCar, por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed), e integra o projeto iLIVE (www.iliveproject.eu), sob o comando da professora Agnes van der Heide, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Erasmus de Rotterdam, na Holanda.
Ferreira afirma que a pandemia do novo Coronavírus pode afetar seriamente a relação com a morte de pacientes, familiares e profissionais da Saúde, tanto nos casos da própria Covid-19 quanto de outras causas. "O impacto não diz respeito apenas ao domínio físico, mas também aos domínios psicológico, social e espiritual", destaca a professora.
Também de acordo com a pesquisadora, a morte deve ser compreendida como um fenômeno natural, tal como ela é, mas que pode desencadear processos de luto especialmente em amigos e familiares os quais, em algumas situações, precisarão de ajuda especializada. Para Ferreira, o atual contexto pandêmico tende a dificultar as experiências desses processos.
No caso específico dos profissionais da Saúde, que convivem com óbitos em seus cenários de trabalho, a dificuldade de lidar com o luto pode acarretar muitos problemas, inclusive "relacionados à saúde mental, como a depressão", como exemplifica a docente. A expectativa do estudo é levantar pontos críticos nessa relação dos profissionais com o processo de fim de vida e discuti-los, propondo ideias para minimizar danos em situações semelhantes no futuro.
"Estamos avaliando não apenas como o profissional da Saúde se auto percebe, mas também se o ambiente em que ele está inserido tem alguma relação com o processo de luto; o que possibilitará a proposição de melhorias", afirma. Além disso, por meio da parceria com o projeto holandês, os dados coletados no Brasil serão juntados com os de outros países, ampliando as análises dos resultados.
Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados profissionais da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, de qualquer região do País, que vivenciaram situações de morte de pacientes a partir de março de 2020. Os voluntários responderão a um questionário online (https://bit.ly/3g2Mp72), disponível até o dia 10 de outubro. Projeto aprovado pela Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31896820.1.0000.5504).
Para pesquisador, avanço "silencioso" de loteamentos põe em risco o principal manancial do município
SÃO CARLOS/SP - Apesar da proibição da legislação existente, São Carlos está, "silenciosamente", crescendo dentro da área do manancial da bacia hidrográfica Ribeirão do Feijão, o que pode comprometer a médio e longo prazo a qualidade e a quantidade do abastecimento hídrico do município. O alerta é do professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Francisco Dupas, que desenvolve estudos sobre a preservação do Ribeirão Feijão desde 1994.
Localizada ao sul do município, a bacia do Feijão abrange também Analândia e Itirapina e compreende uma extensão aproximada de 243 km², em parte da área de recarga do Aquífero Guarani, uma unidade de grande importância hidrológica para o estado de São Paulo e o Brasil. "Na década de 1980, a bacia do Feijão e outras captações de água superficial supriam, de modo complementar, o consumo da cidade de São Carlos. Hoje, o consumo de água superficial foi reduzido e a água subterrânea já é maior parcela", compara o docente. "A estratégia dos loteadores é usar ao máximo poços de outras áreas para abastecer São Carlos e, enquanto isso, restringir o uso da estrutura do Feijão para esses novos loteamentos dentro da bacia", diz ele.
Para o professor da UFSCar, é urgente tornar público o que realmente está acontecendo no principal manancial da cidade, para que a degradação ambiental do Feijão seja coibida e recuperada por vias da revegetação. "O grande problema são os interesses financeiros dos loteadores e a falta de divulgação das pesquisas com informações sobre o tema", afirma o professor, que disponibilizou o e-mail baciadofeijãEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para trocar informações com o público sobre o assunto.
De acordo com os resultados da última pesquisa da equipe coordenada por Dupas, a adoção de regras mais restritivas como a de Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Município (Aprem), em conjunto com o Plano Diretor, tem gerado bons resultados, uma vez que a vegetação é um dos usos da bacia que mais apresentou crescimento nas Áreas de Proteção Permanentes (APPs) - de 38% para 43% em 10 anos da existência da lei. No entanto, a quebra de restrições à expansão urbana dentro da bacia do Feijão, ocorrida na revisão do Plano Diretor em 2016, deverá gerar um grande retrocesso na recuperação das áreas degradadas e aumento dos poluentes lançados nos rios da bacia, alerta o docente.
E os danos ambientais não se restringem à escassez e poluição das águas. Segundo Dupas, a implantação de um loteamento gera a construção de novas casas e, consequentemente, a impermeabilização do solo, erosão e assoreamento dos rios e córregos. "A impermeabilização por asfaltamento e demais construções provocam pouca infiltração da água de chuva, fazendo com que o escoamento superficial seja cada vez mais turbulento, o que leva a maiores enchentes", detalha o professor.
Nesse cenário, o pesquisador da UFSCar explica que a vegetação tem papel essencial para garantir a manutenção de todo tipo de vida e deve ser central nas políticas públicas de preservação ambiental. "Além da urbanização, a agropecuária, devido ao desmatamento, tem pesado muito para a manutenção da qualidade e da quantidade de água. Portanto, a recuperação das áreas degradadas por pastagens também se faz necessária", reforça Dupas, que participa do Grupo de Pesquisa em Geotecnologias, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Além de Dupas, os estudos contam com a participação de professores do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) e Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Políticas públicas
Os estudos coordenados por Francisco Dupas indicam algumas ações de curto a longo prazo que podem ser implantadas para frear a degradação da bacia do Feijão. "O primeiro passo imediato seria tornar a população informada sobre a importância vital do manancial em relação ao suprimento de água no município e região", defende o professor.
Para ele, o segundo passo, simultâneo ao primeiro, seria a criação de um grupo junto ao Comitê de Bacias Piracicaba, Corumbataí e Jundiaí (CBH-PCJ) para a viabilização de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) pelos serviços prestados pela bacia em termos de produção de água para a cidade de São Carlos. Esse dispositivo levaria em conta questões como o quanto e qual parcela da população pagaria, conforme o tipo de uso e quantidade consumida em cada propriedade. Outra recomendação, de longo prazo, é estabelecer uma ordem de prioridade para recuperação da bacia, de acordo com a fragilidade de cada ponto. "Feito isso, iniciaríamos a recuperação das áreas degradadas de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros arrecadados pelo PSA", afirma o pesquisador.
Mais informações
Os trabalhos coordenados por Dupas têm como objetivo diagnosticar e analisar a situação atual da bacia, principalmente nas questões que envolvem a recuperação ambiental do manancial para a melhoria da qualidade e da quantidade da água de abastecimento urbano de São Carlos. "Estudamos também as alternativas para solução do desmatamento, além das implicações do uso intensivo da bacia hidrográfica pela urbanização, agropecuária, indústrias e serviços. Tudo isso é para que não falte água no futuro, pois a superexploração subterrânea levará à falta desse recurso, haja visto o que ocorreu em cidades como Ribeirão Preto, Bauru etc.", alerta Dupas.
Mais informações sobre esses estudos podem ser obtidas pelo e-mail baciadofeijãEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Paulo Sérgio Bolonha ficou 43 dias na UTI e 10 na enfermaria
SÃO CARLOS/SP - A tarde do último dia 23 de julho, foi marcante para o caminhoneiro Paulo Sérgio Bolonha, de 52 anos, residente de São Carlos. Depois de 53 dias internado na área para tratamento da Covid-19 do Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), finalmente ele pôde ir para casa. Paulo Bolonha foi paciente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por 43 dias e, durante 10 dias, ficou internado na enfermaria, recebendo os últimos cuidados antes da alta.
Na saída do Hospital, Bolonha foi aplaudido pela equipe que o acompanhou e recebeu mensagens de motivação para continuar a recuperação em casa. "Obrigado a todos do Hospital por tudo que fizeram por mim, só tenho a agradecer o cuidado que tiveram", comemorou ele.
Bruna Bolonha, que acompanhou a distância a recuperação do pai, se emocionou: "Toda a família está muito ansiosa com a alta dele, já chorei muito, estou muito emocionada em levá-lo pra casa".
Covid-19 no HU-UFSCar
A UTI do Hospital Universitário da UFSCar possui 10 leitos exclusivos para Covid-19. As vagas são reguladas pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross) da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos. O Hospital também tem 44 leitos para atender casos leves e moderados da doença e todos os atendimentos são referenciados pela rede pública de saúde. Os 10 leitos da UTI ampliaram o atendimento do Hospital em casos de alta complexidade e, hoje, pacientes graves podem ser tratados com segurança e tecnologia adequadas.
Inscrições acontecem de 17 de agosto a 8 de setembro
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGECiv) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) receberá inscrições no processo seletivo para seu mestrado acadêmico - com início em 2021 - entre 17 de agosto e 8 de setembro. As inscrições são realizadas online, e todas as instruções estão no edital publicado no site do PPGECiv, em www.ppgeciv.ufscar.br.
O PPGECiv tem duas áreas de concentração: Construção Civil e Estruturas e Geotecnia. Ao todo, estão sendo oferecidas 19 vagas, disponíveis pelas três linhas de pesquisa do Programa: Gestão, Tecnologia e Sustentabilidade na Construção Civil (vinculada à primeira área de concentração, com sete vagas); Estudo e
Desenvolvimento de Sistemas Estruturais (ligada à segunda área, com oito vagas); e Estudo e Desenvolvimento de Sistemas de Infraestrutura Geotécnica (também ligada à segunda área de concentração, com quatro vagas). Os docentes vinculados a cada linha de pesquisa, bem como outras informações sobre o Programa e o processo seletivo, estão no site do PPGECiv (www.ppgeciv.ufscar.br).
Inscrições deverão ser feitas de 27 a 29 de julho
SÃO CARLOS/SP - De 27 a 29 de julho, o Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) receberá inscrições de pessoas interessadas em cursar disciplinas no segundo semestre de 2020, na condição de alunos especiais. São três as disciplinas ofertadas para alunos especiais neste semestre: Sociologia digital; Sociologia das diferenças; e Sociologia da juventude. Também haverá a oferta de dois cursos, abertos a alunos especiais: Leitura dirigida e Leitura dirigida: teorias da ação e etnografia. Informações sobre datas e horários de cada atividade, bem como docentes responsáveis, estão disponíveis no site do Programa (www.ppgs.ufscar.br).
A inscrição deverá ser realizada por meio de envio de documentação e preenchimento de formulário online, que também podem ser acessados em www.ppgs.ufscar.br. O início do período letivo será no dia 10 de agosto. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Criado em 2007, o PPGS foi avaliado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o conceito 6, sendo assim considerado de excelência internacional e um dos melhores programas de pós-graduação em Sociologia do Brasil. O Programa, com cursos de mestrado e doutorado, tem quatro linhas de pesquisa: Mercados morais, cidades, trabalho e mobilidades; Cultura, diferenças e desigualdades; Tecnologias, ambientes e ruralidades; e Estados, conflitos, justiça e políticas sociais.
Evento online debaterá a gestão de bacias hidrográficas
SÃO CARLOS/SP - De 17 a 20 de novembro acontece a sexta edição da Jornada de Gestão e Análise Ambiental (JoGAAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento tem caráter interdisciplinar e, neste ano, será realizado online, apresentando o tema "Gestão de Bacias Hidrográficas - Edição Especial Comemorativa dos 25 anos do Comitê de Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré (UGHRI 13 - TJ)".
A programação terá mesas-redondas, palestras e minicursos, para discutir a situação atual, demandas, propostas e perspectivas da gestão de bacias hidrográficas.
O prazo para submissão de trabalhos foi prorrogado até o dia 30 de agosto. Podem ser enviados trabalhos científicos, projetos desenvolvidos ou em andamento e relatos de experiências, em um dos eixos temáticos da Jornada: Educação Ambiental e Sociedade; Gestão Ambiental e Planejamento e Ordenamento Territorial; Políticas Públicas, Sustentabilidade e Urbanismo; Recursos Hídricos; Ecologia, Recursos Naturais e Serviços Ambientais; e Saneamento.
As inscrições devem ser feitas por formulário eletrônico, disponível no site do evento, em https://jornadagaam6.
A JoGAAm é realizada por graduandos do curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental, pós-graduandos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) e docentes do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), todos da UFSCar.
Guia se baseia nos princípios da Comunicação Alternativa
SÃO CARLOS/SP - Um material elaborado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende auxiliar crianças, jovens e adultos que tenham dificuldades de comunicação oral e escrita, causadas por síndromes genéticas, paralisia cerebral, autismo, dentre outras patologias. A cartilha "Comunicação Alternativa: confecção de pranchas, orientações e adaptações de atividades em época de Covid-19" foi criada sob coordenação de Mariana Gurian Manzini, docente do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da UFSCar, com a colaboração de outras professoras e estudantes de graduação e pós-graduação em Terapia Ocupacional e em Educação Especial da Universidade.
A Comunicação Alternativa emprega gestos, expressões faciais, movimentos corporais, figuras, fotos e voz sintetizadas ou digitalizadas para que a pessoa com limitações comunicativas possa interagir face a face. Como benefícios, ajuda no estabelecimento e manutenção de relações sociais, na ampliação das trocas comunicacionais, na inclusão social e escolar e na promoção da qualidade de vida de forma prática e funcional.
De acordo com Manzini, durante a pandemia de Covid-19 muitas crianças e adolescentes com distúrbios de comunicação estão em casa e, geralmente, sem atendimentos especializados de Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Educação Especial, entre outros. Nesse contexto, a ideia do material é passar orientações sobre pranchas de Comunicação Alternativa e atividades adaptadas. "As famílias conseguem montar em casa suas próprias pranchas de comunicação e desenvolver as atividades de forma simples com seus filhos", afirma a docente. A cartilha também é indicada para profissionais que já utilizam software específico para criar pranchas.
As pranchas de comunicação apresentam figuras, símbolos e fotos de acordo com o interesse de quem vai utilizar o guia para se comunicar. Podem ser feitas para respostas diretas como "sim" e "não", para alimentação, preparo de refeições, autocuidado, brincadeiras, sentimentos, cores, dentre outras aplicações. "Para pessoas com severos distúrbios na comunicação oral e escrita, o uso de pranchas é benéfico, pois possibilita a transmissão de mensagens, ideias, pensamentos, escolhas e a expressão de sentimentos", descreve Manzini. Além disso, a professora diz que nesse momento da pandemia, as pranchas são essenciais para informar sobre a própria Covid-19, sintomas e formas de prevenção.
Cartilha
O material é divido em três partes: a primeira composta por informações sobre a Covid-19; a segunda aborda a Comunicação Alternativa e seus benefícios; e a terceira apresenta orientações sobre confecção das pranchas e sugestões de atividades adaptadas para Comunicação Alternativa, como quadro de rotina, receitas, músicas infantis, tarefas pedagógicas e livros.
"O nosso objetivo é auxiliar as pessoas com necessidades complexas de comunicação e suas famílias; possibilitar a formação continuada de profissionais das áreas da Educação e Saúde; e proporcionar atividades que possam ser desenvolvidas em casa com as crianças e também nos acompanhamentos profissionais", resume a professora. A cartilha é gratuita e pode ser acessada em https://bit.ly/3eOgtSs.
Além da professora Mariana Manzini e de estudantes da UFSCar, a elaboração do material teve a colaboração das docentes do DTO Claudia Maria Simões Martinez, Gerusa Ferreira Lourenço, Luciana Bolzan Agnelli Martinez e Mirela de Oliveira Figueiredo.
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