Estudo é realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná e busca voluntários
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, em crianças e adolescentes, entre 3 e 17 anos, com deficiência motora ou intelectual. O estudo é realizado pela doutoranda Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
De acordo com Brugnaro, no período de distanciamento social, quando a maioria dessas crianças e adolescentes não está frequentando escolas e terapias, pode haver mudanças na participação delas nas atividades em casa, no nível de atividade física e no desenvolvimento motor.
A hipótese é que a participação nas atividades em casa aumente, visto que o tempo em que as crianças e adolescentes estão com a família é maior. Já o nível de atividade física e o desempenho motor devem diminuir, considerando a inatividade física que o distanciamento social pode impor. Diante disso, "o estudo pretende entender quais mudanças estão acontecendo e, então, elaborar orientações e intervenções de modo a minimizar os impactos negativos do momento junto a esse público", destaca a pesquisadora.
Para realizar o estudo, estão sendo convidados pais ou responsáveis por crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, que tenham deficiência motora ou intelectual e capacidade de andar sozinhos ou com dispositivo de auxílio. Os voluntários participarão de avaliações online e via telefone, com início imediato, e que se repetirão daqui dois meses e, também, dois meses após o retorno ao convívio social. As orientações fornecidas pelos pesquisadores, por meio de cartilhas e conversas com as famílias, vão incentivar que as crianças e adolescentes participem da rotina diária em casa e mantenham um estilo de vida fisicamente ativo.
Interessados em participar devem contatar a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., enquanto o distanciamento social for recomendado no Brasil. A recomendação é que o contato seja feito o quanto antes.
As equipes da UFSCar e da UFPR realizarão as coletas de dados e os resultados serão discutidos conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. O estudo tem apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31786920.8.1001.5504).
Podem participar do estudo pais e mães que residam com ao menos um filho, com idade entre 10 e 14 anos
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Psicologia Social (Laço) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) busca pessoas voluntárias para participar da pesquisa intitulada "Pensar e conversar: estratégias e dificuldades na educação dos filhos", desenvolvida por Danilo Ciconi de Oliveira, aluno de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade, sob orientação de Elizabeth Barham, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Instituição.
O estudo investiga pensamentos de pais e mães sobre questões da adolescência e os relacionamentos familiares neste período da vida dos filhos. O objetivo é descrever relações entre a forma como pais e cuidadores refletem acerca de suas práticas educativas e planejam novas estratégias para educar os filhos e vivenciar a dinâmica familiar.
Podem participar pais e mães que residam com ao menos um filho, com idade entre 10 e 14 anos. A pesquisa será realizada totalmente online, em duas etapas: preenchimento de um questionário (com duração aproximada de 15 a 30 minutos) e realização de uma entrevista por chamada de vídeo (entre 30 e 60 minutos), a ser agendada posteriormente. Pessoas interessadas em participar podem acessar o questionário neste link https://bit.ly/2VjnoMk. O prazo para resposta é até o final de setembro e o anonimato é assegurado.
Mais informações estão disponíveis no questionário (https://bit.ly/
Novo serviço de apoio contribui para o atendimento aos pacientes e trabalho das equipes do Hospital
SÃO CARLOS/SP - Na última sexta-feira, dia 3 de julho, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) inaugurou seu Centro de Material e Esterilização (CME). O novo setor é um importante serviço de apoio dentro da estrutura hospitalar que contribui com o trabalho das equipes e, consequentemente, com a qualidade do atendimento prestado.
O CME está instalado no Bloco B do HU-UFSCar e tem 300 m² de área construída. O setor conta com equipamentos modernos e de alta tecnologia, como lavadoras, secadora, autoclave e termodesinfectora. O CME já está em funcionamento e realiza atividades de coleta; pré-limpeza; limpeza; secagem; avaliação da integridade e funcionalidade de materiais; preparo; desinfecção e esterilização; armazenamento e distribuição de produtos para todas as unidades assistenciais do Hospital. Chegam ao novo Centro, todos os materiais de uso hospitalar que precisam de desinfecção, tais como, circuito respiratório, máscara de inalação e aparato cirúrgico.
A metodologia de trabalho da nova unidade, Lean Healthcare, prevê o desenvolvimento de atividades que agreguem valor e que reduzam o desperdício e o tempo de espera. A equipe do CME se desloca para a coleta dos materiais a serem processados e os distribui nas diferentes unidades do Hospital - normalmente, as equipes assistenciais precisariam sair de seus postos de trabalho para entrega e retirada dos materiais no centro de esterilização. "Desta forma, a equipe assistencial pode focar o seu tempo no atendimento direto ao paciente, e isso faz toda a diferença à Instituição", afirma Renata Pagotti da Fonseca, Chefe do CME e da Unidade de Cirurgia. Ainda de acordo com ela, o "CME é essencial para promover uma assistência segura e de qualidade, garantindo a desinfecção e esterilização dos materiais". Todo o trabalho do CME segue as boas práticas de processamento de órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para Lucimar Retto da Silva de Avó, Chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HU-UFSCar, a instalação do CME acompanha o crescimento do Hospital e suas demandas. "Com a estrutura que tínhamos anteriormente, era possível atender a demanda de uma unidade hospitalar com, então, 54 leitos. Hoje, com a nova estrutura, o CME é capaz de atender o nosso projeto de expansão, que prevê a construção de mais leitos de internação, UTI e centro cirúrgico", garante.
A inauguração do CME teve a presença de profissionais do HU e da Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann. Para ela, o novo setor representa "melhorias bastante significativas na área de material e esterilização do HU-UFSCar. Com o novo Centro, nossos alunos e profissionais terão melhores condições de trabalho, ensino, assistência médica e pesquisa. O HU-UFSCar segue se consolidando como hospital de referência no atendimento médico e hospitalar na região central do Estado".
Para Ângela Leal, Superintendente do HU-UFSCar, o Centro de Material e Esterilização é um setor fundamental para a atuação do Hospital e para o seu desenvolvimento. "O CME é o coração do Hospital e esta nova unidade moderna, com equipamentos de última geração, nos prepara para as próximas expansões", afirma Leal.
Recursos
A construção do CME é fruto dos R$ 7,5 milhões investidos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela própria estatal. No mesmo projeto, foi contemplada a construção do centro cirúrgico e dos dez leitos da Unidade de Terapia Intensiva do HU, que estão voltados, neste momento, ao atendimento de pacientes com Covid-19
Resultados podem contribuir com a qualidade de vida de mulheres que sofrem com a dismenorreia
SÃO CARLOS/SP - A dismenorreia, mais conhecida como cólica menstrual, atinge boa parte da população feminina. A dor intensa e incapacidade produtiva durante os episódios de cólica podem atrapalhar a vida das mulheres, principalmente na faixa etária reprodutiva. Com o objetivo de entender os sintomas da dismenorreia nas brasileiras, uma pesquisa desenvolvida pelos laboratórios de Pesquisa em Saúde da Mulher (LAMU) e de Pesquisa em Recursos Fisioterapêuticos (LAREF), do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando voluntárias para responderem a um questionário online sobre o tema.
O estudo é realizado como projeto de mestrado e de iniciação científica, reunindo os dois laboratórios, a mestranda Raíssa de Oliveira e as graduandas Gabriela Rocha e Mariana Lara, com orientação das professoras do DFisio Patricia Driusso e Mariana Avila. De acordo com Avila, ainda não há dados suficientes na literatura científica sobre como é a cólica menstrual da brasileira e o quanto ela impacta a sua vida diária e no trabalho. "A cólica afeta muito mulheres em idade reprodutiva por seus sintomas de dor, indisposição, irritabilidade, aumento de sensibilidade, o que pode levar a faltas no trabalho e também a algo conhecido como 'presenteísmo', quando a pessoa não se ausenta do trabalho, mas não produz como em dias sem cólica", afirma a docente.
A professora explica que há dois tipos de cólica menstrual, mas as causas ainda não são exatamente conhecidas. A dismenorreia primária é aquela em que se observa o aumento da circulação de prostaglandina, substância química que está presente nas inflamações e que, dentre outras consequências, deixa os tecidos mais doloridos. Já a dismenorreia secundária tem condição associada a problemas uterinos como endometriose e ademiose. "Na secundária, a cólica menstrual costuma ser um pouco mais severa - isso não é regra -, e o tratamento mais eficaz é o cirúrgico, na maioria das vezes", diz ela. Ainda em relação aos cuidados, a docente indica que a cólica pode ser controlada por meio de medicamentos anti-inflamatórios e anticoncepcionais, mas alerta que eles têm risco de causar efeitos colaterais. "Há outras formas não-medicamentosas de tratamento, como a utilização da estimulação elétrica, acupuntura e exercícios, entre outros", completa.
Nesse contexto, a pesquisa pretende identificar como a cólica menstrual afeta as mulheres em idade reprodutiva, compreendendo como a brasileira enfrenta essa condição. "Assim poderemos pensar em intervenções para diminuir a intensidade dos sintomas, permitindo que essa mulher trabalhe em melhores condições e, também, em políticas públicas de saúde para garantir o tratamento adequado para a cólica", aponta Avila.
Além de perguntas para mapear os impactos da cólica menstrual nas mulheres brasileiras, as participantes também responderão a questões sobre o isolamento social e como ele tem interferido na menstruação e seus efeitos no organismo. "A pesquisa é pioneira e diferenciada, pois a esmagadora maioria dos estudos tem foco em adolescentes e mulheres até 24 anos de idade. Nosso estudo não tem essa limitação, ou seja, poderemos ter um panorama de como é a cólica menstrual em mulheres de todas as idades, inclusive nas mais velhas", destaca a docente da UFSCar.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas mulheres, acima de 18 anos e que não tenham passado pela menopausa, de qualquer região do País. As participantes devem responder a este questionário online (https://bit.ly/2YMpHcU), com tempo de resposta entre 10 e 20 minutos, até o final do mês de agosto. Mais informações podem ser solicitadas às pesquisadoras Mariana Lara (16- 99616-7172) ou Gabriela Rocha (11- 98165-5645). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 29747120.0.0000.5504).
Inscrições deverão ser feitas entre 13 e 31 de julho
SOROCABA/SP - O Programa de Pós-Graduação em Sustentabilidade na Gestão Ambiental (PPGSGA-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estará com inscrições abertas, no período de 13 a 31 de julho, para seleção de aluno regular ao curso de mestrado profissional. Com área de concentração em Sustentabilidade, Ambiente e Sociedade, o Programa objetiva formar e habilitar profissionais para atuarem no manejo e conservação de recursos naturais, com ênfase na sustentabilidade socioambiental.
Ao todo, são oferecidas 26 vagas, distribuídas entre as três linhas de pesquisa do Programa: Áreas Protegidas; Conflitos Socioambientais; e Recursos Naturais. Devido à pandemia do novo Coronavírus, o processo seletivo será realizado totalmente a distância e terá duas etapas, ambas de caráter classificatório: 1- análise do currículo Lattes e do projeto de pesquisa; e 2- entrevista.
Para a inscrição, é preciso preencher o formulário que consta no edital (disponível em www.ppgsga.ufscar.br) e enviá-lo junto com a documentação solicitada, para o e-mail da Secretaria do Programa (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), com cópia para a coordenação (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), obrigatoriamente com o assunto "Processo Seletivo PPGSGA 2020". O valor da inscrição é R$ 100.
Todos os detalhes da seleção devem ser conferidos no edital, em www.ppgsga.ufscar.br. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Debates sobre eletroquímica e eletroanalítica têm relevância no desenvolvimento de novas formas de detectar a COVID-19
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o pesquisador Alex S. Lima da Universidade de Gotemburgo (Suécia) realizaram, nos dias 16,17, 24 e 25 de junho, o debate on-line "I Fronteiras em eletroquímica e eletroanalítica: avanços realizados por jovens cientistas". O evento reuniu pesquisadores brasileiros que trabalham em instituições nacionais e internacionais com linhas de pesquisas em eletroquímica e/ou eletroanalítica, além de palestrantes brasileiros e estrangeiros, com relevantes trabalhos nas áreas.
Entre os pesquisadores que integraram o debate: Bruno Campos Janegitz, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME) do campus Araras da UFSCar; Thiago Paixão, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP); Raphael Nagao, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Gabriel N. Meloni da Universidade de Warwick (Inglaterra); Carla Santana Santos, da Universidade Ruhr-Bochum (Alemanha) e Cecília C. C. Silva do MackGraphe (Universidade Presbiteriana Mackenzie).
As apresentações foram conduzidas por jovens pesquisadores e doutores que abordaram as realizações dos diferentes grupos de pesquisas na atualidade. "Organizamos o evento em parceria com a Universidade de Gotemburgo para discutir e estimular os jovens cientistas a realizarem pesquisas nas áreas de eletroquímica e eletroanalítica, principalmente diante da pandemia de COVID-19", explicou o pesquisador da UFSCar, Prof. Dr. Bruno Campos Janegitz.
A eletroquímica e a eletroanalítica são ramos da físico-química e da química analítica, respectivamente, e desempenham papel importante no desenvolvimento da ciência. "O debate permite a troca de experiências proporcionando discussões sobre temas atuais, contatos e novas parcerias dentro da eletroquímica e da eletroanalítica, incluindo novas formas para a detecção da COVID-19", finalizou o Professor Bruno Janegitz.
O "I Fronteiras em eletroquímica e eletroanalítica: avanços realizados por jovens cientistas" contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Química, da Sociedade Brasileira de Eletroquímica e Eletroanalítica e Metrohm Brasil.
Atividade é organizada pela UFSCar, em parceria com outras instituições, e as inscrições estão abertas
SÃO CARLOS/SP - No dia 6 de julho, a partir das 16 horas, será realizado o evento online "A Terapia Ocupacional no Sistema Único de Assistência Social (Suas): panorama e perspectivas". A atividade é gratuita, aberta ao público e a organização é da Rede Metuia - núcleos das universidades federais de São Carlos (UFSCar), do Espírito Santo (Ufes) e do Triângulo Mineiro (UFTM).
A programação tem início com o tema "Quantos somos e onde estamos? Um panorama nacional sobre a inserção e a atuação da Terapia Ocupacional no Suas". Na sequência, o assunto será as "Contribuições da Terapia Ocupacional no Suas em meio (e após) à pandemia da Covid-19". O evento terá espaço para debates e encaminhamentos práticos; o encerramento está previsto para às 18h30.
A inscrição deve ser realizada até as 12 horas do próprio dia 6 de julho, em http://tiny.cc/tonosuas. Os inscritos receberão, posteriormente, o link de acesso. As informações completas estão disponíveis em https://bit.ly/38cKAkR ou podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Rede Metuia
A palavra Metuia tem origem bororo e significa amigo e companheiro. O projeto Metuia foi criado em 1998 por docentes da área de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo (USP), da UFSCar e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Atualmente, a rede conta com cinco núcleos. No núcleo da UFSCar são desenvolvidos projetos de pesquisa, ensino e extensão que visam à inserção de metodologias participativas no campo da infância e da juventude brasileira, e, igualmente, da saúde pública em suas interfaces com a questão social. Mais informações podem ser consultadas no site www.metuia.ufscar.br.
Livro é gratuito e foi elaborado por pesquisadores da UFSCar, USP e UFMT
SÃO CARLOS/SP - O distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19 fez com que vários idosos deixassem de participar de atividades que estimulam a cognição, como oficinas de memória. Com o objetivo de propor ações que agucem a cognição durante a quarentena e fornecer informações sobre o novo Coronavírus para esse público, foi elaborado o e-book "Covid-19 e os idosos: atividades cognitivas para a quarentena". A obra é fruto de parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) e a Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
De acordo com Lucas Pelegrini de Carvalho, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e um dos organizadores do livro, o processo de envelhecimento traz algumas alterações cognitivas, como por exemplo na atenção, nas funções executivas e na memória. "Associado a isso, o período de isolamento é limitante para que os idosos exercitem suas habilidades cognitivas. Assim, a prática de atividades que estimulem a cognição se torna imprescindível para que haja a prevenção de possíveis declínios e a promoção da saúde cognitiva", completa o professor.
Nesse contexto, o e-book propõe exercícios que estimulam a cognição dos idosos, seus domínios (atenção, funções executivas, memória e aprendizado, linguagem, perceptomotor e cognição social) e as habilidades que se desdobram a partir desses domínios, como raciocínio e tomada de decisão. São apresentadas práticas de leitura, jogos com palavras, números e desenhos. Além disso, a obra traz informações sobre a Covid-19, como sintomas, formas de contágio e medidas protetivas importantes para que os idosos passem por esse momento de forma segura. "A Covid-19 é uma doença recente e as informações a seu respeito ainda estão em processo de disseminação. Optamos por abordar temas relacionados a ela pois o público idoso precisa ter acesso ao conhecimento disponível, contudo de maneira acessível e coerente com a sua realidade", acrescenta Carvalho.
O livro integra o projeto de extensão intitulado "Covid-19 e envelhecimento: Confecção de material informativo sobre saúde e envelhecimento com a proposta de estimulação cognitiva", coordenado pelo professor da UFSCar. A equipe da Universidade ficou responsável pela criação, redação dos capítulos e edição gráfica. Os grupos da EERP-USP e UFMT auxiliaram na correção e adequação do conteúdo para viabilizar a publicação. O e-book está disponível para download gratuito neste link (https://bit.ly/3i6yxdp) e é voltado aos idosos, mas indicado também para cuidadores e familiares que poderão ajudá-los na execução das práticas propostas.
"Coronaoquê?" associa conhecimento científico ao enfrentamento da pandemia
SÃO CARLOS/SP - O Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou mais um produto para disseminação de informações confiáveis no contexto da pandemia de Covid-19: a série "Coronaoquê?", voltada às crianças.
A série, que utiliza a linguagem do desenho, parte de temas em evidência no debate público sobre a pandemia, que muitas vezes chegam até as crianças sem contextualização para a sua realidade, para compartilhar explicações que possam ser compreendidas por esse público. No primeiro episódio, por exemplo, há a apresentação de quem é o novo Coronavírus, porque ele recebe esse nome, são abordadas as hipóteses para o seu surgimento e, também, as recomendações de proteção, como a higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento físico.
"As crianças sem dúvida já ouviram essas recomendações como instruções, mas não necessariamente têm a resposta para o motivo delas serem necessárias e importantes. Além de buscar uma linguagem que possa dialogar com as dúvidas e, também, com os sentimentos provocados pela pandemia, nosso objetivo também é apresentar o conhecimento científico que sustenta essas instruções, por exemplo", conta Tárcio Minto Fabrício, Coordenador de Conteúdo do LAbI e idealizador da nova produção, que realiza estágio de pós-doutorado na área de difusão do conhecimento junto ao Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF).
O LAbI, sediado na UFSCar, é parceiro do CDMF e, também, do Centro de Inovação em Novas Energias (Cine), na concretização das atividades de difusão desses centros, ambos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A série "Coronaoquê?" vem se somar a outros esforços do LAbI na divulgação de informações confiáveis sobre a Covid-19 apoiados pelo Cine e pelo CDMF. Dentre eles, destaca-se o podcast diário Quarentena, que já ultrapassou a centésima edição diária com resumo das principais notícias sobre a Covid-19 publicadas no Brasil e no mundo, além de entrevistas exclusivas, dicas culturais, dentre outros tópicos. Outro material relevante é a série de vídeos "Covid-19: Perguntas e Respostas", que reúne dúvidas comuns sobre a doença, respondidas por Bernardino Geraldo Alves Souto, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar. Um diferencial do projeto é que os vídeos trazem janela com interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), em uma parceria com o Laboratório de Tradução Audiovisual da Língua de Sinais (Latravilis) da UFSCar.
Toda essa produção está disponível na playlist "Covid-19" no canal do LAbI no Youtube, o ClickCiência. O "Coronaoquê?" pode ser conferido no site do LAbI (www.labi.ufscar.br), onde há mais informações.
Ferramenta estimula processos de ensino e aprendizagem mais lúdicos
SÃO CARLOS/SP - Em meio à pandemia do novo Coronavírus e a suspensão das aulas presenciais, uma experiência inovadora com a plataforma Ludo Escola está sendo implantada na rede municipal de ensino de São Carlos, por meio de uma parceria entre o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Aptor Software (spin-off do CDMF) e a Secretaria Municipal de Educação de São Carlos.
Criada pelo grupo de desenvolvimento de jogos educacionais Ludo Educativo, um projeto de extensão universitária do CDMF, em parceria com a Aptor Software, a plataforma Ludo Escola, gratuita, busca auxiliar professores e estudantes com o emprego de tecnologias digitais nos processos de ensino e aprendizagem.
"Para amenizar as perdas dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio diante da pandemia, celebramos um convênio com a Secretaria de Educação de São Carlos, com o objetivo de melhorar as condições dos professores ao criarem salas de aula, atividades e avaliações online", diz Elson Longo, Diretor do CDMF e Professor Emérito da UFSCar.
Com o módulo Ludo Escola, dentro do Portal Ludo Educativo, os professores têm a oportunidade de utilizar cursos já disponibilizados na plataforma, para aplicar a seus alunos, ou criar seus próprios cursos, com diferentes módulos, em formato de jogos de tabuleiro. Os professores também têm acesso a diferentes relatórios, para analisarem o desempenho dos estudantes frente aos assuntos abordados no curso e o progresso de cada um nos módulos.
Para ter acesso à plataforma, é preciso realizar cadastro no Ludo Educativo (https://www.ludoeducativo.
Ludo Educativo
O Ludo Educativo nasceu de uma iniciativa conjunta da Aptor Software e do CDMF, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e recebe também investimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN). Com realização da equipe da Aptor Software, criou-se um portal de jogos educativos completamente gratuitos para tornar a educação algo mais divertido.
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