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Pesquisa é do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade e está convidando voluntárias

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada no Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando mulheres no pós-parto para investigar a existência de práticas inadequadas na assistência ao parto (violência obstétrica) e identificar possíveis relações entre a vivência de violência obstétrica e o estabelecimento do vínculo entre mãe e bebê. O projeto integra o trabalho de conclusão de curso de Danielle Ferreira de Sousa, sob orientação de Regina Helena Torkomian, docente do DTO.

De acordo com a pesquisadora, vários estudos avaliam os impactos da violência obstétrica na saúde da mulher, demonstrando suas implicações físicas, psicossociais e o aumento nos riscos de morbimortalidade materna, mas ainda há poucas iniciativas que investigam as possíveis repercussões da assistência ao parto no estabelecimento do vínculo entre mãe e bebê.

"Além do monitoramento das práticas de assistência ao parto e nascimento ser fundamental para os desfechos em saúde materno-infantil, o vínculo materno tem papel essencial no desenvolvimento da criança, atuando como fator protetivo para um desenvolvimento neuropsicomotor saudável. O tema do estudo, portanto, é atual e relevante, tendo em vista também as recomendações nacionais e internacionais de boas práticas obstétricas, visando a uma assistência digna às mulheres e aos bebês", aponta Sousa.

 

Assistência ao parto

A pesquisadora da UFSCar cita que a adoção de práticas humanizadas, centradas na parturiente e baseadas em direitos humanos permitem um cuidado horizontal, de escuta aos desejos da mulher, tornando-a ativa no processo, oportunizando escolhas informadas e favorecendo uma experiência positiva do parto. "Para além dos aspectos fisiológicos na assistência ao parto, devem ser consideradas as dimensões psicológicas e emocionais das mulheres, o cuidado respeitoso, a garantia de ingestão de líquidos e alimentos indicados e da presença de acompanhante da sua escolha, bem como uma comunicação clara e acessível entre equipe de profissionais e parturiente. Essas são algumas práticas que otimizam a saúde e o bem-estar e têm mostrado ter um impacto positivo na experiência do parto das mulheres", descreve Sousa sobre a assistência adequada.

Além disso, o suporte profissional, o acolhimento e a oferta de métodos para alívio da dor das parturientes formam um conjunto de estratégias essenciais para garantir uma boa experiência de parto que favorecerão o estabelecimento de vínculo entre mãe e bebê. "Nesse sentido, a hipótese da pesquisa é que uma assistência inadequada, permeada por violências e com práticas consideradas obsoletas, podem prejudicar em algum grau o vínculo entre mãe e bebê, levando-se em consideração, também, que as repercussões psicossociais decorrentes da assistência obstétrica recebida, muitas das quais atreladas a sentimentos e transtornos do período pós-parto, podem prejudicar a relação com o bebê", complementa ela.

De acordo com a expectativa da pesquisadora, os resultados do estudo serão compartilhados com a comunidade científica da área, por meio de artigos e eventos acadêmicos, e também poderão ser apresentados em serviços de saúde visando à qualificação profissional das equipes.

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Voluntárias

Para realizar a pesquisa, estão sendo convidadas mulheres de todas as faixas etárias, de qualquer região do Brasil, que estejam no pós-parto, com bebês até três meses de vida. As participantes também devem ter feito parto hospitalar (normal ou cesárea). As voluntárias responderão questionários online que ficarão disponíveis até o próximo dia 23 de agosto. As interessadas devem entrar em contato com a pesquisadora pelo e-mail daniellesousa@estudante.ufscar.br ou pelo WhatsApp (19) 99539-5582 para receberem os questionários. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 47337321.6.0000.5504).

 

Há ofertas de Espanhol, Inglês, Libras e Português como Língua Estrangeira

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Línguas (IL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está ofertando cursos sequenciais na modalidade remota para o segundo semestre de 2021. São eles: Espanhol, Inglês, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Português como Língua Estrangeira (PLE). 

Os cursos de Espanhol e Inglês são destinados apenas à comunidade universitária da UFSCar. Já os de Libras e PLE são voltados tanto para o público interno como para o externo.

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Os requerimentos de inscrição poderão ser feitos nas seguintes datas: de 10 a 11 de agosto - rematrículas, somente para os participantes aprovados no primeiro semestre de 2021 e que queiram dar continuidade aos estudos (inscrições fora desta condição serão canceladas); de 16 a 18 de agosto - novos requerimentos, que serão limitados ao número de vagas disponíveis por turma após o período de rematrículas.

Mais informações podem ser consultadas no site do Instituto (www.institutodelinguas.ufscar.br)

 

Estudo na área de Psicologia convida crianças e responsáveis voluntários

 

SÃO CARLOS/SP - Com quem crianças preferem aprender novas informações: pessoas com o biotipo magro ou gordo? Essa é a pergunta que norteia uma pesquisa de doutorado na área de Psicologia do desenvolvimento infantil, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Para a realização do estudo, estão sendo convidadas crianças de 3 e 4 anos acompanhadas por um responsável ou cuidador para participação de maneira remota.
A pesquisa, intitulada "Dois pesos, duas medidas: confiança seletiva e discriminação por peso em crianças pré-escolares", é desenvolvida por Ana Carolina Messias, com orientação da professora Débora de Hollanda Souza, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e conta com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Com o trabalho, a pesquisadora busca "uma forma de entender melhor sobre como crianças pré-escolares se relacionam com diferentes biotipos, um tema que está bastante relacionado com as questões de gênero [estudadas por ela no mestrado] e que ainda precisa ser mais bem explorado na psicologia do desenvolvimento infantil".
Além de ajudar a entender melhor os vieses de crianças muito pequenas, a pesquisa também pode "embasar futuros programas de intervenção para minimizar os estigmas em relação às pessoas gordas e possíveis consequências desses estigmas como, por exemplo: baixa autoestima, comportamentos pouco saudáveis para controlar o peso e depressão", explica Messias. 
O estudo, segundo a doutoranda, ganha maior relevância no atual cenário: "Vivemos em um momento em que a ciência e as informações de qualidade vêm perdendo espaço para notícias e informações falsas. Então, estudar os critérios utilizados por crianças pequenas na hora de consumir informações é um ponto de partida interessante no combate às fake news".

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Como participar
Durante o trabalho, Ana Carolina Messias apresentará vídeos, histórias, figuras e fará perguntas às crianças. A participação tem duração aproximada de 30 minutos e será realizada de maneira remota. Mais informações podem ser encontradas neste vídeo (https://youtu.be/sHZ-6pAOzms).
Para manifestar interesse, o responsável deve entrar em contato diretamente com a pesquisadora pelo e-mail anacarolinamessias@rocketmail.com ou pelo telefone (16) 99189-5675 (também WhatsApp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 28447120.8.0000.5504).

Evento acontece nos dias 9 e 10 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), com sede na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove, nos dias 9 e 10 de novembro, a segunda edição do Encontro Virtual de Materiais e Ciência (e-Mat&Sci2). O evento, que em sua primeira edição contou com a apresentação de quase 200 trabalhos, tem como objetivo proporcionar o diálogo entre pesquisadores e o compartilhamento de conhecimentos produzidos nas áreas de Ciência e Engenharia de Materiais, considerando o contexto de prolongamento da pandemia de Covid-19.

O e-Mat&Sci2 é destinado a pesquisadores em todos os níveis, desde a Iniciação Científica até o pós-doutorado, docentes, técnicos e quaisquer outras pessoas interessadas em conhecer melhor a área, assim como acontece no Simpósio de Pesquisa e Inovação em Materiais Funcionais (SPIMF), que se encontra suspenso devido às orientações sanitárias.

O encontro, com inscrição gratuita até o dia 20 de outubro, contará com palestras de pesquisadores renomados e sessões de apresentações de trabalhos nas áreas de Optoeletrônica; Catálise; Síntese de Materiais Funcionais; Educação e Difusão em Materiais; Teoria Computacional; Energia; Saúde; e Meio Ambiente. Os palestrantes confirmados para o evento são Anna Hankin, pesquisadora do Imperial College London; Lourdes Gracia, professora da Universitat de València; Jefferson Bettini e Mateus Borba Cardoso, pesquisadores do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano-CNPEM); Daniel Corrêa, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); e Daniel Leiva, professor do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar.

Os trabalhos, que serão apresentados em sessões virtuais, devem ser submetidos para uma das áreas específicas abordadas no evento e podem ser redigidos em Português ou Inglês, contendo no mínimo duas e no máximo três páginas, obedecendo o modelo (template) disponibilizado no site do Encontro (http://cdmf.org.br/e-meeting). Os manuscritos devem ser enviados no ato da inscrição de seus autores (apresentadores), também até o dia 20 de outubro.

Mais informações sobre o e-Mat&Sci e inscrições no evento estão disponíveis no site http://cdmf.org.br/e-meeting. O e-Mat&Sci2 tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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CDMF

O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fapesp e recebe também investimento do CNPq, a partir do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN).

Curso de pós-graduação online é ofertado pelo Departamento de Engenharia Civil da Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - O aumento intenso da população urbana, principalmente nas últimas décadas, tem causado uma grande pressão em diversos aspectos socioambientais. As cidades, além de serem construídas com materiais extraídos da natureza, demandam recursos energéticos e hídricos para que seus habitantes exerçam atividades cotidianas. Sendo assim, as questões de sustentabilidade ganham, cada vez mais, importância.

Como consequência deste processo, a procura por pessoas qualificadas nas causas e efeitos do consumo exacerbado e com capacidade de propor ações integradas, com foco na água e energia para as futuras gerações, também cresce. Para capacitar esses profissionais, estão abertas as inscrições no curso de especialização em Sustentabilidade e Eficiência das Cidades e Edifícios, ofertado pelo Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ao longo de 18 meses, em 360 horas aula, a pós-graduação online aborda temas como economia, gestão, cidades inteligentes e clima. Além disso, são tratados assuntos como sistemas construtivos, conservação e tecnologias economizadoras de água para edifícios. A grade curricular traz conteúdos sobre resíduos sólidos, drenagem, mobilidade urbana sustentável e iluminação natural. Engenheiros, arquitetos e tecnólogos atuantes tanto no setor privado como público, bem como em instituições de Ensino Superior, podem participar.

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O corpo docente é formado por professores da UFSCar e de outras instituições, assim como por profissionais do mercado com grande experiência nos temas envolvidos. As aulas estão previstas para começar no dia 10 de setembro e acontecem às sextas-feiras, das 18 horas às 22h30, e aos sábados das 8 às 18 horas. O formulário de inscrições e outras informações, como valores de investimento, estão disponíveis na plataforma box UFSCar, em bit.ly/cursosustentabilidadeufscar.

Hospital conta com 63 especialidades e subespecialidades entre ambulatórios médicos e multiprofissionais

 

SÃO CARLOS/SP - Atualmente, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) conta com ambulatórios em 63 diferentes especialidades e subespecialidades para atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Há ambulatórios médicos e os multiprofissionais, que permitem um cuidado integral e favorecem um tratamento multidisciplinar e de qualidade aos usuários. Nos últimos três meses, foram ofertadas 5.582 consultas no total de ambulatórios.

Christiane Barbosa, Chefe da Divisão de Enfermagem e responsável pelos ambulatórios do HU, aponta a importância desses espaços para os atendimentos em saúde da cidade: "os ambulatórios do HU-UFSCar têm se tornado um importante cenário assistencial para o município de São Carlos. Muitas das especialidades e subespecialidades oferecidas aqui não têm similaridade em nenhum outro serviço da região. Podemos dar um destaque especial para os ambulatórios ‘não-médicos’, conduzidos por profissionais da equipe multiprofissional: psicólogo, educador físico, fonoaudiólogo, assistente social, nutricionista e enfermeiro", afirma.

Ambulatórios multiprofissionais

Além de ambulatórios médicos, os ambulatórios multiprofissionais garantem atendimento e acompanhamento de pacientes que foram atendidos no HU ou que são encaminhados por outros serviços da rede pública de saúde de São Carlos. As especialidades e subespecialidades ofertas são: Psicologia, que acompanha os pacientes dos ambulatórios médicos de Cardiologia, Endocrinologia, Sexualidade, Ginecologia Endócrina, Pré-natal especializado, além de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Há também o ambulatório de Nutrição, que promove acompanhamento nutricional a pacientes encaminhados de outros ambulatórios do HU e da rede básica de saúde.

O ambulatório de Educação Física acompanha os pacientes de alguns ambulatórios médicos do HU (Cardiologia, Endocrinologia, Ginecologia Endócrina, Endócrino-pediatria). Na área de Enfermagem, há ambulatório que aborda a educação em saúde voltada a pacientes da Endócrino-pediatria; de curativos e laserterapia que atende pacientes internos e externos do HU, acompanhados pelas áreas de Dermatologia e Cirurgia vascular; e o ambulatório de Patologia do trato genital inferior (PGTI), que atende pacientes acompanhados pelos ambulatórios de Ginecologia.

Oferecem consultas também o ambulatório de Fonoaudiologia e o de Assistência Social, que acompanha pacientes da Saúde Mental, após alta, e dos ambulatórios de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Neste início do mês de agosto, novos ambulatórios estão iniciando suas atividades: o de reabilitação neurológica e o de pós-alta em Psiquiatria, além do ambulatório médico de Oftalmologia. Haverá também ampliação do ambulatório de Nutrição.

De acordo com Christiane Barbosa, esses ambulatórios promovem a saúde e trazem conforto e segurança aos pacientes e seus familiares. "À medida que eles são avaliados e orientados pelos profissionais, possuem maior chance de conduzirem melhor os tratamentos e adaptarem-se às novas rotinas diárias em busca de qualidade de vida e saúde", reflete.

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Formação profissional

Os ambulatórios multiprofissionais também são um cenário de estágio importante para os alunos dos cursos da Saúde da UFSCar. "Esses espaços promovem discussões de casos mais ricas, com a participação e o ‘olhar’ de profissionais com formações diferentes, qualificando o cuidado e tornando o aprendizado mais efetivo", avalia Barbosa. Além disso, ela conclui que a visão multiprofissional do cuidado proporciona diferentes ações que resultam em benefícios clínicos e humanísticos aos pacientes e familiares, bem como em um aprendizado completo para o estudante.

Evento online é aberto ao público e gratuito

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 9 de agosto, às 19h30, será realizada a webconferência "A importância da participação dos familiares no Conselho Escolar". O tema será abordado pela professora do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Maria Cecília Luiz, com transmissão ao vivo pelo YouTube (https://bit.ly/375b6N8). A atividade faz parte de uma série de webconferências realizada de maio a setembro e integra um dos componentes pedagógicos do curso de aperfeiçoamento em Conselho Escolar, coordenado pelas professoras Maria Cecília Luiz e Sandra Riscal, do DEd. Os encontros têm como palestrantes os autores do material pedagógico do curso; a proposta é a formação continuada para fortalecimento dos conselhos escolares. 

O Conselho Escolar (CE) é o espaço em que todos os envolvidos com a escola (familiares, alunos, professores, diretores e funcionários) se reúnem para decidir o que é melhor para a instituição escolar, com foco na qualidade do ensino e na aprendizagem dos discentes. "Defende-se a importância de conhecer e fortalecer os conselhos escolares a fim de tornar oportuna a reflexão sobre o convívio democrático nos diferentes espaços escolares, inclusive na relação escola e família. Além disso, ao compreender as funções, constituição e organização do Conselho Escolar nas relações que acontecem dentro da escola, possibilita-se a sua operacionalização com mais eficiência", explicam os organizadores da iniciativa. A webconferência do dia 9/8, aberta e gratuita, pode ser acompanhada pelo YouTube, por meio do link https://bit.ly/375b6N8.

A próxima webconferência já está agendada para o dia 13 de setembro, às 19h30, e terá como tema "Conselho Escolar e a gestão democrática da educação: convivência e aprendizagem na escola".

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Sobre o curso

O curso de aperfeiçoamento em Conselho Escolar, que está em andamento desde abril, é gratuito e foi pensado para técnicos de secretarias de Educação estaduais e municipais do Brasil inteiro. A seleção dos cursistas foi feita pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério de Educação (MEC).

O curso tem o objetivo de propiciar conhecimentos sobre o Conselho Escolar aos técnicos de secretarias de Educação, com vistas a promover planejamentos e ações motivadoras para serem desenvolvidas nos diferentes sistemas de ensino, incentivar o bom funcionamento dos conselhos, bem como articular uma gestão democrática nas instituições, com vistas à melhoria da qualidade da Educação Básica ofertada nas escolas públicas.

Resultados podem contribuir para o acolhimento e tratamento das pacientes que enfrentaram o câncer de mama

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando mulheres que já passaram por cirurgia de retirada de câncer de mama para avaliar a prevalência de dor crônica após o procedimento cirúrgico. As interessadas precisam responder um questionário eletrônico e a expectativa também é oferecer novas estratégias para os profissionais de Saúde atenderem essas pacientes.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em relatório anual (2020) sobre a situação do câncer no mundo, estimativas mostram um aumento significativo na incidência da doença, podendo se tornar uma das principais causas de morbimortalidade em diversos países. Em 2018, o câncer foi responsável por 9,6 milhões de mortes, sendo que 70% delas ocorreram em países de baixa e média renda. O câncer também é responsável por 30% de óbitos prematuros de adultos entre 30 e 69 anos.

Entre as maiores prevalências de neoplasias malignas encontra-se o câncer de pulmão, com 11,6% de todos os casos entre os dois sexos, seguido do câncer de mama, exclusivamente feminino, com 11,6%, e o câncer de cólon e reto, com 10,2% em ambos os sexos. Segundo dados estatísticos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2020 ocorreram 66.280 casos novos de câncer de mama no Brasil, com 17.763 mortes, sendo 17.572 mulheres e 189 homens.

A mastectomia (retirada da mama) é a estratégia mais utilizada para tratar o câncer de mama, além de procedimentos como quimioterapia e radioterapia. Nesse contexto, a pesquisa tem o objetivo principal de identificar na população brasileira a prevalência de dor crônica (que persiste por mais de três meses), após mastectomia, sem relação direta com outros tratamentos, como quimioterapia e radioterapia. "Além disso, procuramos conhecer qual a relação da dor crônica com as crenças de autoeficácia na dor crônica e a catastrofização na dor crônica, após mastectomia entre as mulheres", detalha Vânia Hayashi, pesquisadora responsável pelo estudo que tem a orientação da professora Priscilla Hortense, do Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar.

A mestranda explica que as crenças de autoeficácia se referem à habilidade pessoal de desempenhar tarefas ou apresentar comportamentos para produzir o resultado desejado. Já a catastrofização da dor pode ser definida como orientação negativa a determinados estímulos que se relacionam com resultados também negativos. "Na verdade, as crenças de autoeficácia e catastrofização podem existir no enfrentamento às mais diversas situações em nossas vidas e podem interferir no modo como reagimos inclusive nas adversidades. Na pesquisa, buscamos conhecer os dois aspectos relacionados à dor crônica após mastectomia nas mulheres que já concluíram seus tratamentos. Conhecer esses níveis com quantificação de instrumentos pode permitir que o profissional elabore melhores estratégias de auxílio para as mulheres que passam por esta experiência", explica Hayashi.

Ela afirma que a dor crônica tem aspectos diferentes de uma dor aguda, pontual, que é geralmente provocada por uma lesão. "Na dor crônica observa-se a multidimensionalidade da experiência dolorosa gerada também por múltiplos fatores. Comumente há a necessidade de enfrentamento de uma dor que muitas vezes não apresenta mais lesão", detalha. "Vamos buscar a relação entre os procedimentos de mastectomia realizados - pois existem diferentes tipos de cirurgias -, os tratamentos, o tempo percorrido desde o diagnóstico, a idade, a situação laboral e a dor crônica", complementa a pesquisadora da UFSCar.

A importância do estudo, para os profissionais que lidam com pacientes que apresentam quadros de dor crônica pós-mastectomia, está em facilitar a identificação de quais momentos ele pode fazer uso de estratégias para estimular mecanismos de autoeficácia e de diminuição da castrofização da dor.

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Voluntárias

Para realizar a pesquisa, estão sendo convidadas mulheres, a partir de 18 anos, de qualquer região do Brasil, que tenham passado por mastectomia e que já encerraram o tratamento contra o câncer de mama. As participantes não podem estar em recidiva da doença. As voluntárias responderão um questionário eletrônico que ficará disponível até o dia 30 de setembro. As interessadas devem entrar em contato com a pesquisadora Vânia Hayashi, para receberem o questionário, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 99635-7931. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 28416620.4.0000.5504).

Grade curricular aborda as ideias de Maria Montessori à educação escolar. Inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de atualização "Pedagogia Montessori: Contributos à Educação de Crianças - Módulo 1 Introdutório", oferecido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Destinada para iniciantes, a grade curricular aborda a própria médica, pedagoga e intelectual Maria Montessori e as ideias essenciais de sua proposta à educação escolar de crianças. Professores e profissionais da Educação da infância, como psicólogos, além de pediatras, mães, pais e outros responsáveis podem participar.

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Conhecido por dar ênfase à autonomia e à liberdade com limites para as crianças, o método educativo é baseado no trabalho sensorial e preza pelo respeito ao desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e psicológicas. Para Maria Montessori, diferente do que acontece no ensino tradicional, o professor deve acompanhar e aconselhar a aprendizagem na Educação Infantil, mas não impor que o será aprendido. Além disso, o aluno deve ser incentivado a aprender por meio de diferentes atividades com graus de dificuldade gradativos e a interferência em excesso dos educadores pode ser prejudicial. 

Criada a partir da observação do comportamento de crianças, a técnica - que surgiu no início do século 20, é considerada por muitos uma das melhores alternativas para o desenvolvimento cognitivo, social, emocional, de conteúdo e cerebral. Hoje em dia, presente em diversos países, a metodologia é aplicada desde os primeiros meses de vida, educando as crianças para que encontrem seu lugar no mundo. 

O curso de atualização "Pedagogia Montessori: Contributos à Educação de Crianças - Módulo 1 Introdutório", realizado pelo Centro de Pesquisa da Criança e de Formação de Educadores da Infância (Cfei) da UFSCar, é composto por dois encontros online e materiais para os participantes estudarem em seu horário de preferência. Os interessados podem se inscrever pelo site montessori.faiufscar.com, no qual há mais informações, como valores de investimento. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Evento, online, acontece de 2 a 6 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - De 2 (Hoje) a 6 de agosto, será realizada, de forma remota, a "Semana Discente das Ciências Sociais UFSCar 2021: o sujeito pesquisador e o fazer científico". O objetivo é conectar a comunidade discente do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com pesquisadores de outras universidades. A programação, totalmente gratuita, é composta por três tipos de atividade: Grupos de Trabalho (GTs), minicursos e mesas-redondas.

A mesa de abertura, no dia 2/8, às 19 horas, trata de "Pesquisas, sujeitos e metodologias: a pandemia e o artesanato científico". "Povos indígenas e suas vivências"; "Mulheres pesquisadoras de violência, segurança pública e conflitos urbanos"; e "História e perspectivas do curso de Ciências Sociais" estão entre os temas das demais mesas. Também estão confirmados os minicursos "Mobilidade como perspectiva epistemológica nas Ciências Sociais", "Olhares indígenas sobre a biomedicina e a saúde tradicional indígena" e "Estratégias para pesquisa de campo etnográfica com mídias digitais".

Mais informações, incluindo temas dos GTs, palestrantes e inscrições, estão no site do evento (www.even3.com.br/semanacs2021). Informações atualizadas podem ser acompanhadas pelas páginas no Facebook (facebook.com/semanacs2021) e Instagram (@semanacs2021). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e pelas redes sociais do evento.

 

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