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SÃO CARLOS/SP - Como se não bastasse os problemas em relação a falta de assistência aos moradores de rua, o veículo da Secretaria de Cidadania foi flagrado ontem, 25, por volta das 16h, na cidade de São Paulo com o Assessor do Prefeito Airton Garcia.
Rafael Almeida que assessora o Prefeito que está recluso em sua residência há meses, esteve presente em um evento que contou com a presença do Governador Tarcísio.
O que chama a atenção é o fato de o assessor estar em um veículo que não pertence a sua secretaria e nem mesmo a viagem estar agendada para o Prefeito.
Seria apenas uma viagem como tantas as outras que oneram os cofres públicos?

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realiza nesta quinta-feira (28), às 19h, no Edifício Euclides da Cunha uma sessão solene para entrega oficial  dos  títulos  de  “Mulher   Empreendedora  do  Ano”  para Cristina Yumi Wakizaka, “Mulher  Empreendedora  Homenageada  do  Ano” para  Débora Aparecida de Almeida Balthazar, e de “Mulher  Empreendedora Emérita do Ano“ para Glória Aparecida Quinzani Keppe.

As homenageadas são, respectivamente, proprietárias dos empreendimentos comerciais Lojas Sumirê, Picnic Fotos e Padaria Vovó Lúcia.

A solenidade, prevista em lei municipal e aberta ao público, coloca em evidência a contribuição das mulheres empreendedoras ao desenvolvimento empresarial de São Carlos.

Cristina, Débora e Glória foram eleitas para receber os títulos pelo Conselho da Mulher Empreendedora e pela Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC).

A sessão solene será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pelo canal 31 da DESKTOP/C.LIG, online via Facebook e canal do Youtube por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

CAIRO - O Egito realizará uma eleição presidencial entre 10 e 12 de dezembro, informou a autoridade eleitoral do país nesta segunda-feira, com a expectativa de que o presidente Abdel Fattah al-Sisi seja reeleito, apesar de uma crise econômica que inclui inflação recorde e escassez de moeda estrangeira.

Sisi, de 68 anos, pode se candidatar a um terceiro mandato devido a emendas constitucionais aprovadas em 2019 que também estenderam a duração dos mandatos presidenciais de quatro para seis anos, abrindo caminho para que ele permaneça no cargo até pelo menos 2030.

Os resultados das eleições devem ser anunciados em 18 de dezembro e, no caso de um segundo turno, os resultados finais devem ser anunciados no máximo em 16 de janeiro, informou a autoridade eleitoral.

Embora Sisi não tenha anunciado formalmente sua candidatura, os partidos pró-governo iniciaram uma campanha que inclui outdoors no Cairo apoiando sua reeleição.

Sisi foi declarado vencedor das eleições de 2014 e 2018 com 97% dos votos. Em 2018, ele enfrentou apenas um oponente, um fervoroso apoiador do próprio presidente, depois que o principal adversário foi preso e outros candidatos desistiram, alegando intimidação.

Quatro outros candidatos manifestaram a intenção de concorrer desta vez, com destaque para um ex-membro do Parlamento, Ahmed Eltantawy, que diz que os serviços de segurança prenderam alguns de seus associados e o impediram de realizar eventos eleitorais. As autoridades não responderam às suas alegações.

Ex-chefe do Exército, Sisi se tornou presidente em 2014, um ano depois de liderar a derrubada do líder democraticamente eleito Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, após protestos contra seu governo.

Os analistas dizem que Sisi mantém o apoio dos serviços de segurança, principalmente do Exército, que tem se tornado mais poderoso e expandido sua influência econômica.

A presidência de Sisi tem sido marcada por uma repressão à dissidência em todo o espectro político.

Sisi e seus apoiadores disseram que as medidas são necessárias para trazer estabilidade após a destituição do ex-presidente Hosni Mubarak em 2011, durante as revoltas da "Primavera Árabe", e para abrir caminho para o desenvolvimento econômico.

 

 

Por Nayera Abdallah e Nadine Awadalla em Dubai / REUTERS

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na segunda-feira (25), que não deve escolher o novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pautado pelo critério de gênero ou cor da pele. Ao deixar o Palácio do Itamaraty, após reunião de trabalho com o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Mihn Chinh. Lula foi questionado se escolheria uma mulher para a Suprema Corte.

“O critério não será mais esse”, respondeu Lula.

“Eu vou escolher uma pessoa que possa atender os interesses e as expectativas do Brasil, uma pessoa que possa servir o Brasil, uma pessoa que tenha respeito com a sociedade brasileira, uma pessoa que tenha respeito mas não medo da imprensa, uma pessoa que vota adequadamente sem precisar ficar votando pela imprensa. Então, vou escolher, já tem várias pessoas em mira. Não precisa perguntar essa questão de gênero e de cor, eu já passei por tudo isso e no momento certo vocês vão saber quem é que eu vou indicar”, disse o presidente.

Lula tem pela frente a escolha dos novos nomes para a Procuradoria-Geral da República (PGR), no lugar de Augusto Aras, e para o STF, para ocupar a vaga da ministra Rosa Weber. O mandato de Aras na PGR termina nesta terça-feira (26) e a vice-procuradora Elizeta Ramos assume o comando do órgão interinamente. No STF, a ministra e atual presidente da Corte também deixará o tribunal nesta semana ao completar 75 anos e se aposentar compulsoriamente.

Para Lula, a sociedade brasileira precisa “voltar à normalidade” em relação à independência entre os poderes. “O Congresso Nacional faz política, o Poder Executivo executa e o Poder Judiciário julga. Eu quero voltar isso. Eu não quero ficar nessa disputa entre política e judiciário, entre judiciário e executivo, não. Se cada um cumprir sua função no país as coisas vão ficar muito bem”, disse o presidente.

Cirurgia no quadril

Nesta semana, o presidente Lula cumpre agenda em Brasília. Na sexta-feira (29), ele passará por cirurgia no quadril, por causa de artrose na cabeça do fêmur,  que é o desgaste na cartilagem que reveste as articulações. Nos últimos meses, o presidente vem se queixando de dores com mais frequência.

“A minha cirurgia é apenas para cuidar da saúde, eu quero voltar a jogar bola, eu quero voltar a correr, eu quero voltar a fazer esteira, eu quero voltar a fazer ginástica. E eu estou desde agosto do ano passado com dor, dor para dormir, dor para levantar, para sentar, para ficar em pé”, explicou Lula.

O presidente disse que está tranquilo e otimista com o procedimento. “É uma cirurgia que a ciência domina bem, não tem nenhuma novidade”.

 

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos sediará na nos próximos dias 27, 28 e 29, na sala das sessões do Edifício Euclides da Cunha, a Conferência Municipal da Cidade, que será promovida pela Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano em parceria com o COMDUSC (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano) e o Legislativo.

Com o tema “Atualidades do Desenvolvimento Urbano”, a conferência discutirá o desenvolvimento urbano sustentável de São Carlos e as políticas públicas setoriais elencadas e base para definições a integrar o Plano Diretor do Município. Trata-se de um espaço de diálogo entre o governo e a sociedade para discutir soluções relacionadas aos problemas decorrentes da urbanização.

O evento constará de palestras e debates com participação de especialistas e visa colocar na agenda pública e política, questões urbanas que devem ser observadas além do âmbito local, como o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Planejamento Urbano.  Também objetiva a busca do bom convívio entre o rural e urbano, desenvolvimento e sustentabilidade, previstos em legislações municipais que devem interagir com as estaduais e federais, priorizando as estratégias integradas para tratar as questões que refletem diretamente no bem estar dos são- carlenses.

Deverão participar profissionais e entidades ligadas ao setor de urbanismo, a população em geral para apresentar e conhecer propostas de expansão urbana, do convívio entre o urbano e rural, habitações históricas e ocupação.

A Conferência será aberta na quarta-feira (27) às 9h, discutindo o eixo temático urbanização/planejamento territorial, com palestras de Claudio Bernardes (Secovi) e Lacir Balduco (Graprohab), seguida de debates a partir das 11h.  

No período da tarde, às 14 horas, será desenvolvido o eixo temático meio-ambiente/sustentabilidade/acessibilidade, com palestras de André Graziano e Cauê Martins (Licuri Paisagismo) e de Fernando Perea, com discussão dos temas às 16h.

 Na quinta-feira (28), a partir das 9h, será discutido o eixo temático planejamento urbano e social com palestras de Antonio Nigro Falcoski (UFSCar) e de Celso de Oliveira (UFSCar), com abertura para discussão às 11h. Na parte da tarde, às 14h, será a vez do eixo temático planejamento/desenvolvimento com palestra de José Roberto (consultor FIA) e abertura para discussões a partir das 15h.

 A Conferência será encerrada na sexta-feira (29), discutindo o eixo temático meio ambiente, sustentabilidade urbana e rural com palestras de Elisa Rocha/Lara Freitas (Instituto Ecobairro Brasil/Paisagem DesignRegenerativo) e de Rui Machado (Embrapa) a partir das 9h. As discussões dos temas terão início às 11h. No período da tarde, às 14h, haverá a participação do professor e estatístico Jorge Oishi (Statsol). A partir das 15h será aberta a palavra para os participantes, encerrando as atividades da Conferência.

As palestras e discussões da Conferência  da Cidade serão transmitidas ao vivo pelo canal 20 da NET, pela rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3  - TV aberta digital, canal 31 da DESKTOP/C.Lig, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

 

NÍGER - A França retirou o seu embaixador de Niamey e vai encerrar a cooperação militar com o Níger até ao final do ano, após golpe militar em julho, anunciou Macron. Militares nigerinos no poder saudaram a decisão de Paris.

O Presidente Emmanuel Macron anunciou a sua decisão numa entrevista à imprensa francesa. "A França decidiu trazer de volta o seu embaixador e, nas próximas horas, vários diplomatas também regressarão a França. E vamos pôr fim à nossa cooperação militar com as atuais autoridades do Níger, porque já não querem lutar contra o terrorismo", revelou.

A junta militar no poder no Níger ordenou em finais de agosto a expulsão do embaixador francês em Niamey, Sylvain Itté, e retirou-lhe a imunidade diplomática.

O prazo para a saída do embaixador já tinha terminado, mas a França não lhe pediu para regressar por não reconhecer a legitimidade da junta militar que está no poder desde o golpe de Estado de 26 de julho.

Ao anunciar a sua decisão, Macron disse que já tinha falado com o Presidente deposto Mohammed Bazoum por telefone, na tarde de domingo (24.09), "porque é a única autoridade legítima do Níger, que foi eleito pelo povo e que é hoje refém e vítima do golpe de Estado, porque estava a fazer reformas corajosas e porque há sobretudo ajustes de contas étnicos e muita covardia política."

Macron sublinhou que continua a considerar o Presidente democraticamente eleito Mohammed Bazoum, atualmente detido pelos golpistas, como o líder legítimo do país.

A retirada das tropas francesas, com cerca de 1.500 soldados, representa uma grande baixa nas operações de combate ao terrorismo no Sahel e na influência da França na região.

O líder francês avançou que a retirada vai decorrer de forma organizada: "Os soldados regressarão de forma ordenada, nas próximas semanas e meses. E, para isso, vamos entrar em contacto com os líderes do golpe, porque queremos que isso aconteça de forma pacífica."

 

Regime no poder saúda retirada

Desde 2022, o Níger abriga boa parte das tropas restantes da operação francesa Barkhane, que tinham sido transferidas do Mali, onde a junta militar no poder aliada à Rússia recusou categoricamente a presença francesa no seu território.

Os militares que governam Niamey saudaram este domingo (24.05) o anúncio feito pelo Presidente francês. Num comunicado lido na televisão estatal nigerina, a junta militar classificou a medida como "um novo passo rumo à soberania".

"As tropas francesas, bem como o embaixador de França irão abandonar solo nigeriano até ao final do ano. É um momento histórico, que prova a determinação e a vontade do povo nigeriano", reagiram os militares no poder.

Horas antes, os militares golpistas interditaram a entrada no espaço aéreo de aviões franceses ou fretados por França, segundo a Agência para a Segurança da Navegação Aérea em África e Madagáscar.

Devido à situação política no país, o Níger está a ser alvo de sanções por parte das potências ocidentais e regionais africanas.

Na sexta-feira, em Nova Iorque, o Governo militar de Niamey acusou o secretário-geral da ONU, António Guterres, de "obstruir" a plena participação do país na Assembleia Geral, a fim de agradar a França e os seus aliados.

 

 

 

por:content_author: tms, com agências

DW BRASIL

BRASÍLIA/DF - O Supremo Tribunal Federal (STF) pode definir na quarta-feira (27) a tese final do julgamento que derrubou o marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Entre os pontos que serão discutidos está a possibilidade de indenização a particulares que adquiriram terras de boa-fé e se o pagamento seria condicionado à saída dos agricultores das áreas indígenas.

Nesse caso, a indenização por benfeitorias e pela terra nua valeria para proprietários que receberam dos governos federal e estadual títulos de terras que deveriam ser consideradas como áreas indígenas.

Também pode ser debatida a sugestão do ministro da Corte Dias Toffoli para autorizar a exploração econômica das terras pelos indígenas. Pela proposta, mediante aprovação do Congresso e dos indígenas, a produção da lavoura e de recursos minerais, como o potássio, poderiam ser comercializados pelas comunidades.

A possibilidade de exploração econômica dos territórios é criticada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Para a entidade, a medida ameaça a sobrevivência dos povos.

"A história recente nos mostra que a existência de empreendimentos para extração de recursos hídricos, orgânicos e minerais, na prática, gera a destruição de territórios indígenas, a contaminação das populações por agentes biológicos e químicos, como o mercúrio, e o esgarçamento do tecido social destas comunidades, além de enfraquecer ou inviabilizar sua soberania alimentar e submeter mulheres e crianças à violência física e sexual", disse a entidade.

Rosa Weber

A sessão de quarta-feira (27) será a última da presidente da Corte, Rosa Weber, no Supremo. A ministra deixará o tribunal no dia seguinte ao completar 75 anos de idade e se aposentar compulsoriamente. A posse de Luís Roberto Barroso no comando da Corte será na quinta-feira (28).

 

 

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil

O Residencial “Wilson Marques” possui 22 moradias e faz parte do Programa Vida Longa

 

SÃO CARLOS/SP - Foi inaugurado na manhã de sexta-feira (22/09), o primeiro condomínio república para idosos denominado “Residencial “Wilson Marques”, construído por meio do programa ‘Vida Longa’.
O programa é uma ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e a Prefeitura de São Carlos, que disponibiliza moradias para idosos na modalidade república - equipamento comunitário de moradia assistida e gratuita. O investimento foi de R$ 3,5 milhões a fundo perdido.
O município fez a doação do terreno e ficará responsável pela indicação dos beneficiários, via cadastro que está sendo realizado pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). A Caritas Diocesana São Carlos será a entidade que realizará a administração do condomínio.
“O Projeto Vida Longa olha para a população necessitada que mais cresce, depois de toda uma vida de trabalho eles merecem receber um local para viver com dignidade. Pudemos constatar a qualidade deste projeto, são casas independentes com espaço ajardinado, adequado para viverem com cidadania, com boa infraestrutura de serviços, pessoas competentes e necessárias para ajudar neste momento da vida deles, então estamos alegres por sermos parceiros deste projeto por meio da Caritas e queremos que além de sucesso seja referência para outras ações”, destacou o bispo Dom Luiz Carlos.
 

ISTAMBUL - Sentimento anti-imigrante, problemas econômicos e pressões políticas estão levando alguns dos 3,3 milhões de sírios que vivem na Turquia a planejar um retorno ao seu país de origem ou a buscar abrigo na Europa, de acordo com migrantes entrevistados pela Reuters.

Eles estão preocupados com o fato de que a retórica contra os migrantes possa ganhar força na campanha para as eleições locais de março, ecoando esforços para explorar sentimentos nacionalistas vistos durante as eleições gerais de maio.

Muitos dos que vivem atualmente em Istambul enfrentam uma preocupação mais imediata -- o prazo de 24 de setembro estabelecido pelas autoridades para que eles deixem a cidade se estiverem registrados em outras províncias turcas.

De acordo com grupos de direitos humanos, a violência racista contra sírios está aumentando e as autoridades adotaram uma política mais rígida em relação aos imigrantes não registrados em Istambul.

A Turquia abriga 3,3 milhões de sírios com permissão de proteção temporária, de acordo com as autoridades turcas. Istambul tem a maior população síria, com mais de 532 mil pessoas.

Especialistas acreditam que o sentimento anti-imigrante dominará a campanha da oposição para as votações de março, como aconteceu nas eleições de maio, e temem que isso possa levar a mais violência física e verbal contra os imigrantes, incluindo maior hostilidade nas mídias sociais.

"É provável que a retórica anti-imigrante aumente antes das eleições de março", disse Deniz Sert, professor associado de relações internacionais da Universidade Ozyegin.

Ali Mert Tascier, especialista em governo local, disse que os partidos de oposição provavelmente usarão a retórica anti-imigrante, já que os municípios são os principais atores no gerenciamento de migrantes.

Durante a campanha para as eleições de maio, o principal partido de oposição, o CHP, prometeu mandar os sírios de volta. Ele se recusou a comentar sobre sua perspectiva de migração para as votações locais.

O presidente Tayyip Erdogan criticou duramente a posição da oposição, dizendo em uma conferência nesta semana que a Turquia continuará a receber refugiados sem alterações.

No entanto, antes das eleições de maio, Erdogan enfatizou seus planos de repatriar 1 milhão de refugiados sírios.

"Continuaremos a seguir nossa política de retorno voluntário. No entanto, é inadequado usar os migrantes para obter ganhos políticos", disse Osman Nuri Kabaktepe, chefe do Partido AK de Erdogan em Istambul.

 

 

Por Burcu Karakas / REUTERS

ISRAEL - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na sexta-feira que acredita que seu país esta à beira de firmar um acordo de paz com a Arábia Saudita, prevendo que o trato poderá ser fechado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e remodelar o Oriente Médio.

No entanto, em meio à insistência de Riad e Washington para que os palestinos sejam incluídos na diplomacia, Netanyahu disse na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, que os palestinos não deveriam ter permissão para vetar o acordo regional.

As expectativas de que Israel possa normalizar as relações com a Arábia Saudita, que é lar dos dois santuários mais sagrados do Islã, aumentaram esta semana. O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, disse que um acordo estava se aproximando a cada dia, e Netanyahu e Biden realizaram uma reunião há muito esperada para discutir as perspectivas.

Netanyahu descreveu como os acordos de normalização de 2020 entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e Barein, conhecidos como Acordos de Abraão e patrocinados pelo então presidente norte-americano, Donald Trump, como precursores do possível acordo com a Arábia Saudita.

"Não há dúvida: os Acordos de Abraão anunciaram o início de uma nova era de paz", disse ele. "Acredito que estamos à beira de um avanço mais dramático: uma paz histórica entre Israel e a Arábia Saudita."

Esse acordo provavelmente exigirá um amplo apoio entre os parlamentares dos Estados Unidos -- uma tarefa difícil com uma eleição presidencial em 2024.

"Acredito que podemos alcançar a paz com a Arábia Saudita com a liderança do presidente Biden", disse ele.

Embora tenha expressado sua disposição de buscar alguma acomodação com os palestinos -- cujas metas de criação de um Estado são descartadas por seu governo de extrema direita -- Netanyahu disse: "Não devemos dar aos palestinos um veto sobre os novos tratados de paz com os países árabes".

Na quinta-feira, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse no mesmo fórum: "Quem quer que pense que a paz no Oriente Médio é possível antes que nosso povo alcance seu pleno direito está delirando."

Netanyahu, que sempre usou a ONU para alertar contra o Irã, descreveu o arqui-inimigo de seu país como a "mosca na sopa" que tentará destruir um acordo com a Arábia Saudita.

No entanto, ele considerou que a normalização já está em andamento, citando o corredor aéreo que já existe há três anos para as companhias aéreas israelenses sobre o território saudita e um plano ambicioso, anunciado por Biden este mês, para que ambos os países façam parte de uma rede ferroviária e marítima que vai da Índia ao Mar Mediterrâneo.

 

 

 

Reportagem de Dan Williams e James Mackenzie / REUTERS

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