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BRASÍLIA/DF  – O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli vai manter o entendimento de que as provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht são imprestáveis e nulas. Toffoli pretende deixar claro nos autos, porém, que o acordo com a empreiteira não foi anulado. Ao menos por enquanto, está de pé.

Os desdobramentos e a abrangência da decisão do ministro provocaram dúvidas que envolvem até acordos firmados em outros países. É por isso que, nos próximos dias, o ministro deve reforçar nos autos que o eventual arquivamento de inquéritos ou ações judiciais em curso, caso seja constatada a contaminação das provas, deverá ser decidido pelos juízes de cada processo.

De qualquer forma, o despacho de Toffoli abre brecha para que todos esses acordos sejam revistos mais adiante pelo Judiciário. Como mostrou o Estadão, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) questiona a decisão de Toffoli, sob o argumento de que ele extrapolou os limites legais.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Supremo e o Ministério da Justiça investigam agora indícios de que o conteúdo dos sistemas eletrônicos Drousys e My Web Day B – usados pela Odebrecht para operar um esquema de propina – foi adulterado pela Lava Jato para direcionar delações contra seus alvos. Os dois sistemas estavam na Suíça e incluem planilhas de pagamentos a políticos e partidos.

 

Ovo da serpente

No último dia 6, Toffoli classificou a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, como uma “armação”. No seu diagnóstico, “até poder-se-ia chamar de um dos maiores erros judiciários da história do País”, mas “foi muito pior”. Para o ministro, o projeto de poder de determinados agentes públicos foi “o verdadeiro ovo da serpente dos ataques à democracia”.

 

ChicBest

Em entrevista ao Estadão, o procurador Ubiratan Cazetta, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), acusou Toffoli de ter ignorado provas que já estavam do processo. Na decisão que proferiu, o ministro sustentou que o Ministério da Justiça não localizara os documentos relativos à cooperação internacional que legalizariam o uso dos documentos da Odebrecht guardados no exterior. Após o despacho de Toffoli, o ministério enviou ofício ao STF admitindo ter localizado os documentos.

Cazetta sustenta, no entanto, que esses documentos já estavam disponíveis para consulta nos autos no próprio tribunal e Toffoli os ignorou. O procurador sustenta que as provas dos sistemas Drousys e MyWebDay poderiam ser usadas mesmo sem o envio das autoridades suíças porque foram entregues meses antes pela própria Odebrecht, por meio de seu acordo de leniência.

Em conversas reservadas, Toffoli tem dito que não pretende mudar sua decisão pelo fato de os documentos da colaboração internacional terem sido localizados. Ao contrário, só aumenta ainda mais as suspeitas de que as provas teriam sido “esquentadas” posteriormente pela Lava Jato.

Na prática, o acordo de leniência do Ministério Público Federal com a Odebrecht foi celebrado em dezembro de 2016, mas os sistemas eletrônicos contendo as planilhas de propina só chegaram ao Brasil dez meses depois, em outubro de 2017. E, ainda assim, em “sacola de supermercado”, sustenta o ministro do STF.

No Supremo, a avaliação é a de que houve troca irregular de informações da Lava Jato com outros países. Além disso, existe a suspeita de que os sistemas eletrônicos mantidos pela Odebrecht no exterior não teriam saído da Suíça, mas, sim, da Suécia.

As provas são consideradas imprestáveis, entre outros motivos, porque desrespeitaram a chamada “cadeia de custódia”, não havendo garantia de que não foram adulteradas. O Estadão apurou, porém, que ministros do STF não veem envolvimento da Odebrecht na possível desfiguração das provas.

Há cinco anos, antes de o então juiz da Lava Jato Sérgio Moro tomar posse no Ministério da Justiça, sob o governo de Jair Bolsonaro, o conteúdo das planilhas da propina foi apagado dos sistemas Drousys e My Web Day B. Em 2021, o STF considerou Moro parcial na condução do processo contra Lula, referente ao triplex do Guarujá. Hoje, o ex-juiz é senador pelo União Brasil.

Toffoli deu prazo de dez dias para que a 13.ª Vara Federal de Curitiba encaminhe a íntegra do acordo de leniência com a Odebrecht, incluindo anexos e todos os documentos recebidos, no Brasil e no exterior. A própria empreiteira também poderá se manifestar, caso tenha interesse.

 

 

por Vera Rosa / ESTADÃO

PESHAWAR - A principal passagem terrestre na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão foi reaberta neste final de semana, após um fechamento de nove dias em decorrência de um tiroteio entre guardas de ambos os lados, disse uma autoridade paquistanesa sênior à Reuters.

Milhares de viajantes e centenas de caminhões carregados de mercadorias ficaram retidos na semana passada devido ao fechamento da passagem de fronteira de Torkham, no extremo oeste do famoso Passo Khyber, no Paquistão.

"Ela foi aberta para o tráfego de pedestres e veículos", disse à Reuters Abdul Nasir Khan, vice-comissário do distrito paquistanês de Khyber.

Uma autoridade de segurança em Torkham afirmou que as conversas entre os dois lados resolveram a questão que provocou os confrontos.

A estrada é uma linha de vida fundamental para o Afeganistão, que não possui litoral, ligando a cidade paquistanesa de Peshawar, no noroeste do país, a Jalalabad, a principal cidade de Nangarhar, e a rota para a capital, Cabul.

O principal diplomata do Paquistão em Cabul reuniu-se com o ministro das Relações Exteriores do governo taliban, Amir Khan Muttaqi, para discutir a reabertura, informou o Ministério das Relações Exteriores afegão em um comunicado na quinta-feira.

Em seu relato sobre os confrontos em Torkham, o Paquistão disse que a administração taliban tentou invadir seu território com a construção de uma "estrutura ilegal" e citou os "disparos indiscriminados" das forças afegãs.

O Ministério das Relações Exteriores do Taliban criticou o fechamento da passagem e disse que as forças de segurança do Paquistão haviam disparado contra seus guardas de fronteira quando eles consertavam um antigo posto de segurança.

 

 

Por Mushtaq Ali e Mohammad Yunus Yawar / REUTERS

(Reportagem adicional de Fayaz Aziz)

RÚSSIA - O governo da Rússia afirmou na sexta-feira (15) que nenhum acordo foi assinado durante a visita ao país do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, um tema que provocou muita preocupação no Ocidente, que suspeita da intenção de Moscou de comprar armas de Pyongyang para utilizar no conflito na Ucrânia.

"Nenhum acordo foi assinado e não estava planejado assinar qualquer acordo", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado pela imprensa sobre um possível contrato militar, ou de outro tipo.

Além do armamento que a Coreia do Norte poderia fornecer à Rússia, as potências ocidentais suspeitam de que Pyongyang busca adquirir tecnologia russa para seus programas nucleares e de mísseis.

Na reunião de quarta-feira no cosmódromo de Vostochni (extremo-leste do país), o presidente russo Vladimir Putin e Kim Jong-un trocaram rifles como presentes, objetos considerados simbólicos, devido aos temores do Ocidente.

Os dois demonstraram sua proximidade. Kim Jong-un declarou que a aproximação com Moscou era uma "prioridade absoluta" da política externa e Putin destacou o "fortalecimento" da cooperação.

O presidente russo citou "perspectivas" de cooperação militar, apesar das sanções internacionais que afetam Pyongyang por seu programa armamentista, que inclui testes nucleares.

Washington expressou "preocupação" com a possível compra de munições norte-coreanas, enquanto Seul fez uma "advertência veemente" contra qualquer negociação do tipo.

 

- Visita a uma fábrica de aviação militar -

Kim Jong-un, que chegou à Rússia na terça-feira em seu trem blindado, prosseguiu nesta sexta-feira com sua primeira viagem ao exterior desde o início da pandemia e visitou uma fábrica de aviação militar no extremo-leste russo.

O dirigente norte-coreano visitou a fábrica que tem o nome do cosmonauta Yuri Gagarin, que ele conheceu em 2002 durante uma viagem de seu pai, o falecido Kim Jong Il, segundo o governo russo.

Acompanhado pelo vice-primeiro-ministro russo do Comércio e Indústria, Denis Manturov, Kim acompanhou a produção de aviões de combate e de transporte civil, antes de observar um voo teste do caça Su-35.

"Vemos potencial de cooperação tanto na área de fabricação de aviões como em outras indústrias", declarou Manturov.

As autoridades russas também anunciaram que Kim visitará o porto de Vladivostok para uma "demonstração" da capacidade militar da frota russa no Pacífico.

Putin e Kim podem voltar a se reunir em breve.

O Kremlin confirmou na quinta-feira que o presidente russo aceitou um convite do dirigente norte-coreano para viajar a seu país, sem revelar a data da visita.

Esta será a segunda viagem do presidente russo à Coreia do Norte. Em julho de 2000, pouco depois de assumir a presidência, ele seu reuniu em Pyongyang com o pai do atual líder norte-coreano, Kim Jong-il.

Mais de duas décadas depois, a Rússia enfrenta um isolamento sem precedentes imposto pelas potências ocidentais, devido à ofensiva na Ucrânia, e Putin busca retomar as alianças da era soviética.

 

- "Violação direta" -

A Casa Branca informou na quinta-feira que o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, entrou em contato com os homólogos do Japão e da Coreia do Sul para comentar o encontro entre Putin e Kim.

Eles destacaram que "qualquer exportação de armas norte-coreanas para a Rússia seria uma violação direta de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, afirmou o governo americano.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, já havia afirmado que está disposto a ter uma reunião com Kim "sem condições prévias" e reiterou a proposta, afirmou uma fonte do governo nipônico.

"Gostaríamos de manter conversas de alto nível sob o controle direto do primeiro-ministro para obter uma reunião de cúpula o mais rápido possível", disse o secretário-chefe de gabinete do governo japonês, Hirokazu Matsuno.

Seul afirmou que está "considerando todas as opções" a respeito da possibilidade de impor novas sanções a Moscou e Pyongyang.

"Se a Coreia do Norte alcançar um acordo sobre o comércio de armas após a reunião com a Rússia, isto seria um ato que ameaçaria gravemente a paz e a segurança na península coreana", afirmou o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Park Jin.

Depois de recorrer ao Irã para obter centenas de drones explosivos, a Rússia pode encontrar recursos úteis em Pyongyang, que possui grandes reservas de material soviético e produz armas convencionais em larga escala.

Em troca, Pyongyang poderia receber petróleo e alimentos russos, ou até mesmo acesso à tecnologia espacial.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - A polarização política no Brasil entre os apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda é uma realidade entre o eleitorado mesmo após quase um ano da eleição presidencial de 2018. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, 15, 29% dos eleitores se definem como petistas convictos, enquanto 25% afirmam ser bolsonaristas raiz.

Segundo a pesquisa, a parcela neutra – que diz não estar ligada nem a Lula nem a Bolsonaro – representa 21% do eleitorado. Aqueles que dizem ser mais próximos do petismo são 11% e os mais alinhados ao bolsonarismo, 7%, enquanto 1% afirma não saber.

Desde a primeira edição dessa pesquisa, em dezembro de 2022, a parcela de petistas convictos diminuiu três pontos percentuais, indo de 32% para 29%. Por outro lado, a quantidade de bolsonaristas raiz se manteve a mesma, estável em 25% ou com oscilação dentro da margem de erro.

A permanência de apoiadores fiéis a Bolsonaro ocorre ao mesmo tempo em que o ex-presidente é alvo – direta ou indiretamente – de cinco investigações diferentes. Desde que deixou a Presidência, há nove meses, ele também teve o celular apreendido no âmbito das investigações sobre as fraudes nos cartões de vacinação e os sigilos fiscal e bancário quebrados no bojo da operação sobre a venda de joias recebidas durante viagens oficiais. Nesse mesmo período, também viu aliados próximos serem presos.

A pesquisa Datafolha foi realizada com 2.016 pessoas nos dias 12 e 13 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

 

Aprovação estável de Lula

Nesta quinta-feira, 14, o Datafolha mostrou que a taxa de aprovação do governo Lula está estável enquanto a reprovação teve um crescimento entre os eleitores. Segundo o levantamento, 38% consideram a gestão do petista boa ou ótima, enquanto que 30% a avaliam como regular. Outros 31% acham o mandato do presidente ruim ou péssimo, e 2% não souberam opinar.

Também foi perguntado aos eleitores sobre a expectativa para o governo no futuro. Para 43% do eleitorado, será bom ou ótimo. Os que veem uma piora são 28%. Outros 27% preveem um mandato regular.

 

 

por Natália Santos / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França participou do seminário “A Violência no âmbito Escolar: Construindo Caminhos para a Convivência Positiva”, realizado no último dia 11 no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo. O evento foi promovido pelo vereador paulistano Eliseu Gabriel (PSB) em parceria com o Centro do Professorado Paulista (CPP), e contou com presenças de  Cesar Callegari, sociólogo e consultor educacional e presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada, da professora  Telma Vinha, pedagoga e doutora em Educação pela Unicamp, e Rogerio Gonçalves da Silva, diretor da divisão de gestão democrática e programas intersecretarias da Secretaria Municipal de Educação da Câmara Municipal de São Paulo. 

Como segundo vice-presidente do CPP e presidente da Comissão de Educação da Câmara de São Carlos, Azuaite destacou a importância do evento  principalmente para os profissionais da Educação que estão no dia a dia das escolas. “A violência está intrínseca em nossa sociedade. Não são apenas professores, educadores, diretores que lidam com ela todos os dias, mas todos. Foi importante este debate para buscarmos conhecimento, saber o motivo pelo qual temos sofrido tantos ataques à escolas. A conclusão é que essas pessoas querem destruir a função da escola, pois a escola é sim transformadora, é a chave de toda transformação possível de uma sociedade”, declarou,  alertando que  “não adianta ser contra a violência, nós precisamos ser militantes do combate à violência”.

No entendimento do vereador e professor Eliseu Gabriel, a escola deve ser um ambiente privilegiado de aprendizagem e de desenvolvimento integral dos estudantes. “O objetivo do seminário foi o de pensar na promoção de escolas mais seguras e inclusivas, onde a violência seja reduzida e a convivência positiva seja incentivada”.

Cesar Callegari observou que “o que acontece em muitas escolas é o silenciamento de alunos e professores. Então, quando você mobiliza múltiplas formas de expressão e a escola se coloca para ouvir, a gente consegue entrar em um acordo democrático e participativo para que a escola seja mais segura”.

A  palestrante Telma Vinha apresentou dados sobre o tema, informando que desde 2001 até junho de 2023, foram contabilizados 33 ataques às escolas em todo o Brasil, sendo que 54,54% desses ataques foram realizados entre fevereiro do ano passado e junho deste ano. Desses números são 130 vítimas, sendo 97 pessoas feridas e 33 pessoas que perderam a vida (sendo 27 alunos, 4 professores e 2 especialistas).

Nos dados apresentados, o número de mortes com armas de fogo é quase total, sendo responsável por 99%, sendo que das 34 escolas são 15 estaduais, 13 municipais e 6 particulares. A faixa etária dos autores com maior índice de ocorrência é dos 13 aos 15 anos (17 autores), tendo concepções e valores opressores como gatilho motivacional, ocasionado por ideais homofóbicos, misóginos e racistas, indícios de transtornos mentais variados (não diagnosticados ou tratados), sofrimento acentuado, busca de notoriedade, isolamento social, falta de propósito e culto à violência a armas.

“Mapeando todos esses ataques, descobrimos que as vítimas e as escolas não são escolhidas ao acaso. São adolescentes usuários de subcultura extremista existente em fóruns on-line de incentivo à violência, que eles encontram na deep web e em redes sociais como Twitter, Instagram, TikTok (que são abertos) ou comunidades (grupos) como o WhatsApp, Telegram, Discord e Reddit, isso sem falar em jogos violentos em que os usuários conversam entre eles por meio de chat”, disse Telma.

Na audiência do Seminário estiveram profissionais da Educação, estudantes, grêmios e integrantes das Comissões de Mediação de Conflitos da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, agendou para a próxima quinta feira (21)  às 19h, na sala das sessões do Legislativo, uma sessão solene para a entrega do título de Cidadão Honorário de São Carlos ao secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, em reconhecimento à notável contribuição prestada ao município e ao país.

A concessão do título foi oficializada pelo Decreto Legislativo No. 1022, de autoria do vereador Tiago Parelli, com aprovação unânime do plenário.

Nascido em São Paulo e descendente do Conde do Pinhal, Augusto de Arruda Botelho graduou-se pela Faculdade de Direito da Universidade Paulista (UNIP) em 2002. É mestre em Direito Penal Econômico pela Faculdade de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV). É também especialista em Direito Penal Econômico pela Universidade de Coimbra e especialista em Direito Penal pela Universidade de Salamanca.

Um dos fundadores e ex-presidente do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), Botelho iniciou carreira no escritório de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi conselheiro na Human Rights Watch – organização que defende e realiza pesquisas sobre Direitos Humanos – e do Projeto Inocência – organização brasileira com o objetivo de enfrentar as condenações de inocentes no país. Botelho  integra o Projeto Rede Liberdade, criado em 2019, para defender pessoas e organizações sociais alvos de violações de direitos fundamentais.

A Sessão Solene será transmitida ao vivo pelo canal 20 da Net, pelo Canal 31 da Desktop/C.LIG, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da  Câmara Municipal de São Carlos.

 

BRASÍLIA/DF - O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou na quinta-feira (14) Matheus Lima de Carvalho Lázaro, terceiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro, a 17 anos de prisão.

Também ficou definido que o condenado deverá pagar solidariamente com outros investigados o valor de R$ 30 milhões de ressarcimento pela participação na depredação das sedes dos Três Poderes.

Matheus é morador de Apucarana (PR) e foi preso na Esplanada dos Ministérios no dia dos ataques portando um canivete após deixar o Congresso Nacional. Segundo as investigações, em mensagens enviadas a parentes durante os atos, ele defendeu a intervenção militar para tomada do poder pelo Exército.

Com base no voto do relator, Alexandre de Moraes, a maioria dos ministros confirmou que o réu cometeu os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Defesa

Durante o julgamento, a advogada Larissa Lopes de Araújo, representante do réu, chorou ao fazer a sua sustentação e acusou o Supremo de não respeitar a Constituição.

A advogada disse que Matheus não participou da depredação e afirmou que as imagens de câmeras de segurança mostram o acusado em pontos distantes da Esplanada em menos de cinco minutos de filmagem. 

“Em que momento Matheus entrou nos três prédios e quebrou tudo? Fala para mim! Em cinco minutos? Só se ele fosse um super-homem”, declarou.

Mais cedo, o STF condenou mais dois réus pelos cinco crimes. Aécio Pereira, preso no plenário no Senado, foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado. Thiago Mathar, preso dentro do Palácio do Planalto, recebeu pena de 14 anos

 

 

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil

SANTO DOMINGO  - A República Dominicana fechará toda sua fronteira com o vizinho Haiti a partir das 6h (no horário local) desta sexta-feira, disse a jornalistas o presidente do país, Luis Abinader, meio a um conflito sobre a construção de um canal de água de um rio compartilhado.

O governo de Santo Domingo disse que o fechamento irá durar “enquanto for necessário”, com o apoio das forças militares e policiais do país, embora as negociações com o governo haitiano continuem.

A República Dominicana tem uma relação tensa com seu vizinho e reforçou a segurança nas fronteiras, deportando dezenas de milhares de haitianos que fogem do agravamento da guerra de gangues em seu país.

“Há semanas que estamos preparados, não só para esta situação, mas também para uma possível força de paz no Haiti”, disse Abinader, afirmando que mesmo que o governo haitiano não pudesse controlar a construção do canal, Santo Domingo poderia.

Abinader deverá levantar a questão na Organização das Nações Unidas, em uma visita a Nova York na próxima semana.

A República Dominicana ameaçou pela primeira vez fechar a fronteira na semana passada, argumentando que as obras de construção no Rio Massacre são uma violação do Tratado de Paz, Amizade e Arbitragem, de 1929.

“Infelizmente, não nos deixaram outra alternativa senão tomar medidas drásticas”, disse Abinader em coletiva de imprensa.

Abinader disse que a República Dominicana está planejando a construção de duas barragens que “sem o tratado poderiam afetar significativamente” o Haiti.

 

 

Reportagem de Paul Mathiasen, Harold Isaac e Aida Peleaz-Fernandez / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Bruno Zancheta e Malabim estiveram no conjunto de chácaras Quinta da Felicidade para verificar a manutenção das alamedas e ruas realizada pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.

Os parlamentares destacaram que “desde as fortes chuvas que afetaram nosso município, os moradores do Quinta da Felicidade solicitaram que fosse realizada uma manutenção geral em todo loteamento. Após um pedido conjunto à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, tivemos nossa solicitação acatada e agora os moradores podem transitar com mais segurança pelo local”.

“Gostaria de agradecer ao Secretário Municipal de Agricultura e Abastecimento, Paraná Filho (Dhony Oliveira Souza), por nos atender e realizar as melhorias necessárias nas vias do Quinta da Felicidade. Destacamos o trabalho dos moradores que fizeram uma intensa mobilização para que isso acontecesse”, finalizaram os vereadores.

MOSCOU - O líder norte-coreano, Kim Jong Un, convidou o presidente russo, Vladimir Putin, para visitar Pyongyang, alimentando preocupações dos Estados Unidos de que um eixo Moscou-Pyongyang poderia revigorar as Forças Armadas da Rússia na Ucrânia e fornecer a Kim tecnologia sensível de mísseis.

Putin aceitou o convite, feito durante uma cúpula dos dois líderes, informou a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA. Não houve confirmação imediata por parte do Kremlin. Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, Putin raramente viaja para o exterior.

Chamando um ao outro de "camarada", os dois líderes brindaram sua amizade na quarta-feira com vinho russo depois que Putin, de 70 anos, mostrou a Kim, de 39, a instalação de lançamento espacial mais moderna da Rússia e eles mantiveram conversas ao lado de seus ministros da Defesa.

"No final da recepção, Kim Jong Un convidou Putin a visitar a RPDC em um momento conveniente", disse a KCNA, referindo-se à República Popular Democrática da Coreia, o nome formal da Coreia do Norte.

"Putin aceitou o convite com prazer e reafirmou sua vontade de invariavelmente levar adiante a história e a tradição da amizade entre a Rússia e a RPDC", acrescentou a KCNA.

Para os Estados Unidos e seus aliados, a amizade crescente entre Kim e Putin é uma preocupação. Washington acusou a Coreia do Norte de fornecer armas para a Rússia, mas não está claro se alguma entrega foi feita.

Tanto a Rússia quanto a Coreia do Norte negaram essas alegações, mas prometeram aprofundar a cooperação em defesa. Durante uma visita à Coreia do Norte em julho, foram mostrados ao ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, mísseis balísticos proibidos.

Kim visitaria nesta quinta-feira as fábricas de aviação militar e civil na cidade russa de Komsomolsk-on-Amur e inspecionaria a frota russa do Pacífico em Vladivostok, afirmou Putin.

O Conselho de Segurança Nacional (NSC) da Coreia do Sul disse na quinta-feira que a Coreia do Norte e a Rússia "pagarão um preço" se violarem as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Em meio a batalhas de artilharia na Ucrânia, a Rússia aumentou sua produção de projéteis, mas uma linha de suprimentos norte-coreana poderia ser útil.

Acredita-se que a Coreia do Norte tenha um grande estoque de projéteis de artilharia e foguetes compatíveis com as armas da era soviética, além de um histórico de produção dessas munições.

Perguntado se a Rússia poderia simplesmente remover as sanções contra a Coreia do Norte, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia continua sendo um membro responsável do Conselho de Segurança da ONU.

Mas Peskov acrescentou que Moscou desenvolveria suas relações com a Coreia do Norte de acordo com seus próprios interesses.

O Departamento de Estado dos EUA disse que o governo Biden "não hesitará" em impor sanções adicionais à Rússia e à Coreia do Norte se elas fecharem novos acordos de armas.

 

 

Por Hyonhee Shin e Guy Faulconbridge / REUTERS

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