AUSTRÁLIA - A Copa do Mundo de Basquete Feminino, que está sendo disputada até 1º de outubro na Austrália, define na noite desta segunda-feira (22) e madrugada de terça-feira (26) os quatro últimos classificados para as quartas de finais da competição. Jogam nesta rodada Porto Rico e Coreia, Estados Unidos contra Bósnia e Herzegovina, Mali e Canadá, Sérvia contra França e Austrália e Japão.
No Grupo A, três países já se classificaram para a próxima fase – Estados Unidos (4-0), China (3-1), Bélgica (3-1). Disputam a última vaga Porto Rico (1-3), Coreia (1-3) e, com chances remotas, Bósnia e Herzegovina. Os classificados do grupo B já estão definidos: Canadá, França, a anfitriã Austrália (todos com campanha 3-1) e Sérvia (2-2). Completam o grupo Japão (1-3) e Mali.
Os Estados Unidos é o favorito ao título e também o país que acumula o maior número de conquistas. Além das norte-americanas, apenas União Soviética, Brasil e Austrália já conquistaram medalha de ouro em mundiais femininos de basquete.
LIMA - A natação brasileira se despediu do Campeonato Mundial Júnior da modalidade, disputado em Lima (Peru), com o melhor desempenho do país na história do evento, igualando a edição de 2006, no Rio de Janeiro. Foram cinco medalhas, sendo uma de ouro, três de prata e uma de bronze. Nas sete edições anteriores, o Brasil havia conquistado 14 pódios ao todo.
QUE DUPLA MARAVILHOSA!
— Time Brasil (@timebrasil) September 5, 2022
??♂️@StephanSteverin ??(400m livre e 400m medley)
??♀️Beatriz Bezerra ??? (50m e 100m ? e 4x100m livre)
Foram 5 medalhas conquistadas por esta dupla no Mundial Júnior de Natação, em Lima ??
Melhor campanha do ?? na história do evento! pic.twitter.com/hIqSoANwfX
A quinta medalha veio no domingo (4), último dia da competição, com Beatriz Bezerra. A jovem de 16 anos levou a prata nos 100 metros (m) nado borboleta com 59s69, atrás apenas da japonesa Mizuki Hirai (59s53). A sul-coreana Hajung Yang completou o pódio.
Bia foi responsável por três dos pódios brasileiros em Lima. Além da prata de domingo, ela também ficou em segundo lugar nos 50 m borboleta na última sexta-feira (2) e ainda integrou o revezamento 4x100 m livre, que conquistou o bronze no sábado (3), ao lado de Celine Bispo, Sophia Coleta e Rafaela Sumida.
A terceira prata do Brasil no Mundial foi obtida por Stephan Steverink, nos 400 m medley, na sexta. O nadador de 18 anos já havia disputado a prova no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste (Hungria), há dois meses. Além disso, foi dele a primeira medalha do país no evento júnior deste ano: ouro nos 400 m livre, na terça-feira passada (30).
No quadro de medalhas, o Brasil ficou na nona colocação. Japão, Hungria e Polônia terminaram o Mundial no topo, com sete ouros, mas os asiáticos acabaram em primeiro por terem mais pratas (oito), seguidos por húngaros (sete) e poloneses (uma).
O desempenho brasileiro em Lima supera, de longe, o alcançado na edição anterior do Mundial, há três anos, em Budapeste. Na ocasião, o país foi ao pódio somente uma vez, com Murilo Sartori, bronze nos 200 m livre.
PERU - O brasileiro Stephan Steverink é o novo campeão mundial júnior dos 400 metros (m) nado livre. Nesta terça-feira (30), em Lima (Peru), o atleta do Flamengo finalizou a prova em 3min48s27, superando o romeno Vlad Stancu em 11 centésimos, na batida de mão. O bronze ficou com o polonês Krzysztof Chmielewski, com 3min49s34.
É OUROOOOOOOOOO! ???♂️
— Time Brasil (@timebrasil) August 31, 2022
É de Stephan Steverink, no Mundial Júnior de Natação ??
Ele venceu os 400m livre com o tempo de 3m48s27.
Esta é a 3ª medalha de ? do ?? na história dos Mundiais Júnior! pic.twitter.com/yWUbaVWnF0
Foi somente a terceira medalha de ouro brasileira em um Mundial Júnior de natação. Em 2006, no Rio de Janeiro, Leonardo Guedes venceu os 100 m costas. Em 2015, Brandonn Almeida conquistou o primeiro lugar nos 1.500 m livre, em Cingapura.
“Não sei o que dizer. Minha mãe está aqui, com certeza nervosa. Eu também estava muito [nervoso] e meu treinador também, mas foi uma grande prova. O time brasileiro nos incentiva muito e ganhei por eles”, celebrou o campeão em depoimento à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Stephan, 18 anos, é o único dos 20 representantes do Brasil que também esteve no Mundial adulto, realizado em Budapeste, há dois meses. Em Lima, o nadador ainda brigará por medalhas nos 800 m e nos 1.500 m livre e nos 400 m medley, prova que disputou na Hungria e na qual ficou em 16º lugar.
Filho de pai holandês e mãe brasileira, Stephan tem dupla nacionalidade e vinha sendo acompanhado pelas confederações de ambos os países. No Brasil, ele já superou recordes de base de atletas como o medalhista Thiago Pereira. Na Holanda, o nadador também bateu tempos de nomes relevantes, como o tricampeão olímpico Pieter Van den Hoogenband, nos 200 m livre, no sub-13.
O Mundial Júnior segue nesta quarta-feira (31), com baterias eliminatórias a partir de 11h30 (horário de Brasília). A competição é transmitida pelo canal da Federação Internacional de Natação (Fina) no YouTube.
CANADÁ - O Brasil teve dobradinha no Mundial de Paraciclismo de Estrada, em Baie-Comeau (Canadá), no último domingo (14). Medalhista olímpico (bronze na Rio 2016), Lauro Chaman conquistou a prata na prova de resistência de 81, 9 quilômetros na classe MC5 (para atletas com deficiência físico-motora menos severa). O compatriota Carlos Souza foi bronze, na prova de 70,2 km, classe MC1 (grau mais severo de comprometimento físico).
Lauro Chaman conquista a prata e Carlos Soares leva o bronze no Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de estrada no Canadá: https://t.co/T7N8i8FroI pic.twitter.com/0LTtxlX9gF
— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) August 14, 2022
sico).
Campeão mundial no ano passado, Chaman batalhou pelo bi até os metros finais da disputa dos 81,9 km, mas não deu: o ouro ficou com o francês Kevin Le Cunff, e o australiano Alistair Donohoe completou o pódio com o bronze.
EUA - Na noite de domingo, aconteceu a final do Mundial de Atletismo do Oregon, nos Estados Unidos. Entre as provas disputadas, a brasileira Letícia Oro Melo surpreendeu na final e conquistou a medalha de bronze no salto em distância feminino.
A brasileira conquistou sua melhor marca na carreira e saltou 6,89m logo na primeira tentativa, o que lhe garantiu um lugar entre as primeiras. Completando o pódio, a alemã Malaika Mihambo ficou com o ouro ao saltar 7,12m e a nigeriana Ese Brume conquistou a prata, com 7,02m. Ambas atletas alcançaram sua melhor marca na temporada.
O feito de Letícia Oro Melo foi histórico. Em apenas sua quinta competição na carreira, a atleta de 24 anos conquistou a melhor marca de uma brasileira na história da prova no mundial. Ademais, o bronze foi, também, a primeira medalha do país no salto em distância feminino em campeonatos mundiais.
“Esse é meu jeito, concentrada, não tenho medo de ninguém. Como falei ontem, estava muito focada, vim para melhorar. Dentro de mim, vim para pegar medalha. Não estava nervosa, porque ia chegar o momento e chegou. 6,89m, minha melhor marca, ainda estou processando. Mas gostaria de agradecer a todos e continuar treinando, porque quero buscar os sete metros e sei que tenho condições”, disse a brasileira em entrevista ao SporTV.
Por fim, esta foi a segunda medalha conquistada pelo Brasil na competição. Antes da saltadora em distância, Alison dos Santos, o Piu, conquistou o ouro nos 400m com barreiras, na última quarta-feira. Além disso, Letícia conquistou a 15ª medalha do país em mundiais.
É 4° lugar para Thiago Braz, no Mundial de Atletismo ??
— Time Brasil (@timebrasil) July 25, 2022
5.87m para ele no salto com vara.
A medalha não veio, mas Thiago segue entre os melhores do mundo! ???#WCHOregon22 pic.twitter.com/1vtIeBewAT
Thiago Braz fica sem medalha no salto com vara
Um pouco mais tarde, no salto com vara masculino, o brasileiro Thiago Braz bateu na trave. O campeão olímpico no Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020 saltou para 5,87m e ficou na quarta colocação da prova.
Como não conseguiu ultrapassar a marca de 5,94m - saltada pelo sueco Armand Duplantis, pelo americano Christopher Nilsen e pelo filipino Ernest John Obiena -, o brasileiro ficou sem chances de medalha.
TURQUIA - A baiana Beatriz Ferreira, a Bia, voltou a vencer no Mundial de Boxe Feminino, em Istambul (Turquia) e avançou neste domingo (15) às quartas de final na categoria até 60 quilos. Atual detentora do título – o último Mundial foi em 2019, na Rússia – e medalha de prata na Olimpíada de Tóquio, a brasileira se classificou após superar a chilena Valentina Bustamante, por decisão unânime dos juízes (5 a 0). A adversária na próxima fase será a sérvia Natalia Sandrina. As lutas das pugilistas brasileiras têm transmissão ao vivo no Canal Olímpico.
É QUAAARTAS DE FINAL! ???
— Time Brasil (@timebrasil) May 14, 2022
Jucielen Romeu está a UMA luta da medalha no Mundial de Boxe ??
2ª vitória na competição, agora sobre Yeni Arias ??
Vaaaaai, Juciiiii! ???? pic.twitter.com/ZNvzhae9GX
A primeira brasileira a disputar as quartas no Mundial será Jucielen Romeu Cequeira (57 kg), nesta segunda-feira (16), a partir do meio dia. A paulista garantiu a vaga no sábado (14), após vitória suada por 3 a 2 sobre a colombiana Marcela Arias. Jucielen enfrentará nas quartas You-Ting Lin, de Taiwan. Se avançar, a brasileira já assegura a medalha de bronze (no boxe não há disputa de terceiro lugar).
FALTA UMA PARA A MEDALHA! ???
— Time Brasil (@timebrasil) May 15, 2022
Caroline Almeida (52kg) está nas quartas de final do Mundial de Boxe
Vitória sobre Beyza Saraçoğlu ?? em decisão unânime dos árbitros.
Seguimos com 3 atletas na briga por ? pic.twitter.com/luUtlNLxZO
Quem também se classificou às quartas neste domingo (15) foi Caroline Almeida (52 kg). A pernambucana ganhou da anfitriã da Beiza Saracoglu, por 5 a 0. A única atleta do país que deu adeus até agora à competição foi Viviane Pereira que perdeu por 3 a 2 Busra Isilda (Turquia), no sábado.
A competição, com 419 atletas de 93 países, segue até o próximo dia 20 na capital turca.
SALOU - A seleção de futebol PC (paralisados cerebrais) está nas semifinais do Campeonato Mundial da modalidade, antigamente chamada "futebol de sete". Nesta segunda-feira (9), os brasileiros superaram a Argentina por 3 a 0 e mantiveram os 100% de aproveitamento no torneio, que é disputado em Salou (Espanha).
O próximo adversário será o Irã, medalhista de prata na última vez que a modalidade foi disputada na Paralimpíada, em 2016, no Rio de Janeiro. Também nesta segunda (9), a equipe asiática bateu a Inglaterra por 3 a 1. O duelo por uma vaga na final está marcado para quinta-feira (12), às 10h30 (horário de Brasília). Os jogos do Mundial têm transmissão ao vivo online.
Final result of the second quarterfinal (match 23) of the IFCPF World Cup Salou#wcftsalou22 #ifcpf #cpfootball #football #brazil #argentina pic.twitter.com/OhrjwS3lI9
— CP Football ⚽️ (@ifcpf) May 9, 2022
Ainda na quinta (12), na outra semifinal às 13h30, a favorita Ucrânia, maior vencedora da competição, com seis títulos (o último em 2017), terá pela frente os Estados Unidos. A decisão será no domingo (5), também às 13h30.
O triunfo sobre os argentinos foi construído no primeiro tempo (no futebol PC, cada etapa tem 30 minutos), com "ajuda" dos rivais, que balançaram as próprias redes duas vezes. O capitão Pablo Molina tentou cortar um chute de Lucas Henrique e tirou a bola do alcance do goleiro Sérgio Gutierrez, colocando os brasileiros à frente, logo aos seis minutos. Na sequência, Hernando Romussi repetiu a dose sem querer, aumentando a vantagem verde e amarela. Aos 14, Lucas Henrique lançou César Augusto na área. Cesinha - como é conhecido o camisa 10 - driblou Gutierrez e fez o terceiro do Brasil.
"Tivemos um jogo muito difícil, como sempre é contra a Argentina. Infelizmente, eles usaram de muita violência na partida e o nosso objetivo era jogar futebol. Conseguimos manter nosso ritmo, fazer 3 a 0 e depois [no segundo tempo] adotamos um sistema para jogarmos um pouco mais fechados e utilizarmos o contra-ataque. Por muitas vezes, quase ampliamos o placar", descreveu o técnico Paulo Cabral, à Agência Brasil.
O Brasil mira um título inédito. As melhores campanhas foram em 2003 e 2013, quando conquistou o vice-campeonato. Na edição passada, em 2019, também na Espanha, mas em Sevilha, a seleção acabou na terceira posição. Nas quartas, os brasileiros bateram justamente o Irã, por 2 a 1, na prorrogação. O triunfo teve gosto de revanche, já que os asiáticos levaram a melhor nas quartas do Mundial de 2017, em San Luís (Argentina), e na semifinal da Rio 2016.
"[O Irã] Será mais uma pedra no nosso caminho que teremos que ultrapassar. É um país tradicional, que sempre luta para ficar entre os três primeiros. Faremos o possível para sairmos vitoriosos", completou Cabral.
MEDELLIN - A seleção brasileira masculina de rugby em cadeira de rodas assegurou pela primeira vez na história uma vaga no Mundial da modalidade, programado para outubro na Dinamarca. A conquista da vaga direta ocorreu após vitória emocionante, por 54 a 52, contra a anfitriã Colômbia, na disputa pela medalha de bronze do Campeonato da Américas, na noite do último sábado (12), em Medellín. Os três primeiros colocados na competição carimbaram o passaporte rumo ao Mundial.
“O Brasil está em busca desta vitória desde 2019, quando perdemos a medalha no Jogos Parapan-Americanos de Lima. Esta viagem foi com adversidades, e ainda o falecimento do Luiz que era nosso chefe de missão. Conseguimos focar em nosso objetivo e trazer a medalha para o Brasil, estamos agora comemorando nossa conquista, juntos e ansiosos pela volta ao Brasil e preparados para próxima, porque iremos batalhar muito pelos próximos objetivos”, garantiu Guilherme Camargo, capitão da equipe.
CHINA - Convocados para representar o Brasil na Paralimpíada de Inverno de Pequim (China), Aline Rocha e Cristian Ribera, ambos do esqui cross-country, finalizaram as respectivas provas desta terça-feira (18), pelo Campeonato Mundial de esportes de neve, entre os seis primeiros colocados. A competição ocorre até domingo (23) em Lillehammer (Noruega).
A dupla volta a competir no sábado (22), a partir das 6h (horário de Brasília), na prova de sprint (um quilômetro). O canal do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) no YouTube transmite o evento ao vivo.
O principal resultado desta terça foi o de Aline, que ficou na quarta posição na disputa de longa distância, entre 12 competidores. A paranaense de 30 anos completou os 15 quilômetros em 48min47s9, a 24s da bielorrussa Valiantsina Shyts, que levou o bronze. Recém-recuperada do novo coronavírus (covid-19), a norte-americana Oksana Masters se sagrou tricampeã mundial, com tempo de 46min45s2.
No masculino, a prova de longa distância tem 18 quilômetros. Cristian finalizou o trajeto na sexta posição, entre 16 atletas, em 52min37s4. O rondoniense de 19 anos ficou 20s atrás de Danila Britik, do Comitê Paralímpico Russo, que chegou em terceiro. Compatriota de Britik, Ivan Golubkov garantiu a medalha de ouro após um erro do italiano Giuseppe Romele, que liderava a corrida até os metros finais, quando iniciou o que seria uma volta extra, ao invés de seguir para a linha de chegada.
ESPANHA - O Brasil está classificado, com uma rodada de antecipação, às quartas de final do Campeonato Mundial de Handebol feminino, que é realizado na Espanha. Na sexta-feira (10), as Leoas (como é conhecido o time brasileiro) superaram a Argentina por 24 a 19, em Torrevieja, pela segunda rodada da segunda fase.
O resultado levou a seleção campeã mundial em 2013 à liderança do Grupo 4, com oito pontos, fruto das vitórias sobre Croácia, Japão (ainda na primeira fase), Áustria e Argentina. Na etapa anterior, as brasileiras também superaram o Paraguai, mas como o adversário não prosseguiu no torneio, a pontuação do triunfo não entra na conta.
Antes do mata-mata, o Brasil faz o último jogo pela segunda fase diante da anfitriã Espanha, neste domingo (12), às 16h30 (horário de Brasília), em compromisso que vale a liderança do Grupo 4. Nas quartas, as Leoas terão pela frente Alemanha ou Dinamarca, também já classificadas e que disputam a ponta do Grupo 3.
Na partida desta sexta-feira, as argentinas iniciaram melhor, abrindo 3 a 0. As brasileiras levaram quase sete minutos para balançarem as redes pela primeira vez, mas logo tomaram o controle das ações, comandadas por Patrícia Matieli (artilheira do jogo, com nove gols) e pelas defesas da goleira Babi Arenhart, eleita a melhor em quadra e principal responsável pela eficiência das rivais nos chutes não ter superado 40%.
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