SÃO CARLOS/SP - Milhares de livros com até 30% de desconto, bate-papo com diversos autores, sessões de autógrafos, música, dança, teatro, circo, programação infanto-juvenil e muito mais. Tudo isso durante a “9ª Festa do Livro da USP São Carlos”, que ocorrerá entre os dias 21 e 24 deste mês de agosto (com entrada livre e gratuita) no vão livre do Prédio E1 da Escola de Engenharia de São Carlos (Campus USP de São Carlos).
E, se a programação definida para os dias 21, 22 e 23 apela para a participação de um público diversificado, que certamente irá visitar os inúmeros estandes das editoras que irão estar presentes e assistir às inúmeras atrações culturais deste evento, outro destaque será a programação que está reservada para o dia 24 (sábado), que fará com que os mais jovens adentrem no Campus USP São Carlos, atendendo a uma programação inteiramente dedicada a eles.
Tendo em consideração que mais de três mil pessoas visitaram a edição de 2023 da “Festa do Livro da USP São Carlos”, tudo indica que este ano esse número possa ser ultrapassado, através não só da diversidade dos livros que estarão sendo comercializados pelas inúmeras editoras presentes no certame, quanto à qualidade da programação literária e cultural que acontecerá em todos os dias do evento.
Na programação literária estão já confirmadas as presenças, para debates, de Ignácio de Loyola Brandão, Marcia Tiburi, Fernando Mitre, Cesar Calejon, Sergio Vaz, Elizandra Souza, Jean Wyllys, Alexandre Calari, Mirtes Santana, Guilherme Petreca, Helô D’Angelo, André Dahmer, Celina Bodenmüller, Cintia Almeida da Silvia Santos, Xico Sá e Breno Altmann.
Já na programação cultural, o evento apresentará a Bateria do CAASO, Forró Trio Mana Flor, Coral USP, Flashback “Vinil78”, apresentação de Taiko, Ritmos Latinos com “Buena Salsa”, Samba Rock, “Gafieira Leme – Samba da Antiga” e “Coral AfroSoulJazz”
No sábado, os mais novos serão convidados a assistir a uma fantástica programação, com o teatro “Bichos do Brasil” e o “Dr. Terremoto”, entre outras atrações.
Para conferir a programação desta “9ª Festa do Livro da USP São Carlos”, com entrada livre e gratuita, acesse - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2024/08/FLUSP-PROGRAMACAO-FINAL.pdf
São ofertadas 30 vagas, preenchidas por ordem de inscrição
SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 27 de agosto, terça-feira, a atividade de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza: Disseminando Cultura Ambiental" promoverá uma visita aberta monitorada ao fragmento de Cerrado da UFSCar. A atividade está vinculada ao Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), e ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), todos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP.
A visita tem o objetivo de aproximar a comunidade da UFSCar e externa dessa importante área natural remanescente e protegida no Campus de São Carlos, promovendo, assim, uma sensibilização para a importância da conservação do Cerrado de forma específica e para o debate ambiental de forma mais ampla. O local de encontro é o DeAEA, junto ao Departamento de Gestão de Resíduos (DeGR), na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar, às 17h45. A visita tem início às 18 horas e terá duração aproximada de duas horas e meia.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através de formulário no link https://bit.ly/
Estudo, na área de Educação Especial, analisou aspectos para melhorar acesso, compreensão e navegabilidade de documentos institucionais
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na área da Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou, entre outros aspectos, as principais variáveis que compõem a elaboração de documentos formais - como é o caso dos editais de ingresso do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Para isso, considerou uma abordagem da acessibilidade comunicacional e informacional a partir da perspectiva das próprias pessoas com deficiência visual. Para a sua realização o estudo contou com a participação de técnico-administrativos e alunos da UFSCar, sem e com deficiência visual (baixa visão).
O trabalho foi fruto do mestrado de Luana Alves de Abreu Braseliano no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar; ela é professora de Educação Especial na Prefeitura de Rio Claro (SP) e, atualmente, doutoranda do PPGEEs-UFSCar. Outro objetivo do trabalho, segundo ela, foi "analisar aspectos facilitadores e dificultadores comunicacionais, informacionais e tecnológicos presentes nos ativos [documentos] digitais relacionados a editais de ingresso na graduação". O importante, para ela, é "que pessoas interessadas em ingressar na Universidade tenham a legitimação de seu direito de acesso, de acessibilidade e de acessibilização das informações e comunicações institucionais".
A dissertação "Acessibilidade informacional e comunicacional em editais de ingresso da Educação Superior: um estudo de caso" foi desenvolvida no âmbito do Grupo de Pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (GP-Idea), coordenado pelo professor Leonardo Santos Amâncio Cabral, vinculado ao PPGEEs-UFSCar, em cooperação com a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da Universidade. O trabalho completo está disponível no Repositório Institucional da UFSCar (https://bit.ly/
A partir dos seus resultados, o trabalho "propôs diretrizes estruturais, informacionais, linguísticas e tecnológicas para elaboração de editais acessíveis", detalha a autora. Os resultados da dissertação - desenvolvida no período de 2022 a 2024 - já foram sendo aplicados nos editais da UFSCar antes mesmo da conclusão do estudo. Foi o caso dos editais de ingresso do SiSU, que passaram por transformações em seu formato e modos de difusão. "A primeira análise foi realizada ao longo do ano de 2022, em relação ao edital SiSU de 2021 da Universidade, em diálogos com estudantes de graduação e servidores técnico-administrativos da UFSCar", relata o professor Leonardo Cabral, orientador do estudo. "Para além da questão da acessibilidade digital, a preocupação com uma linguagem informacional compreensível, representativa das minorias político-sociais (por questões de gênero, étnico-raciais, socioeconômicas e situação de deficiência) e linguagem comunicacional ‘amistosa’ foram temas nesses diálogos. As primeiras sugestões já foram incorporadas no edital SiSU de 2022 para o ingresso em 2023 da UFSCar. Novos aprimoramentos foram incorporados no edital de 2023 para ingresso em 2024, sobretudo porque as pessoas de comunidades quilombolas passaram a ser consideradas no sistema de reserva de vagas da UFSCar".
Segundo o professor da UFSCar, "a pesquisa traz recomendações políticas e práticas que podem ser incorporadas em qualquer modalidade de edital, por qualquer instituição, uma vez que os princípios de acessibilidade informacional e comunicacional são constitucionalmente previstos e reforçados pela Lei Brasileira de Inclusão de 2015 (Estatuto das Pessoas com Deficiências)". Dentre essas, Luana Braseliano destaca em sua pesquisa as seguintes adequações: a) reformulação da estrutura do edital (disposição dos tópicos, espaçamento entre linhas, hiperlinks) para que todas as pessoas, incluindo usuárias de leitores de tela e pessoas com dislexia e TDAH tenham autonomia para navegar no documento; b) adequação da linguagem para pessoas que não dominam a Língua Portuguesa como primeiro idioma (pessoas surdas e estrangeiros); c) utilização da linguagem não binária, por exemplo, "a pessoa candidata" ao invés de "o/a candidato/a", tanto por reconhecer a questão de gênero quanto pela questão de softwares leitores de tela, que leriam integralmente todos os caracteres (por exemplo, o barra a candidato barra a); d) inclusão da documentação para pessoas transgênero em relação à comprovação de regularidade com o Serviço Militar. Além disso, após o edital finalizado, a equipe do Serviço de Tradução e Interpretação de Língua Brasileira de Sinais (Setils) teve acesso ao documento para realizar, pela primeira vez na história da Instituição, a tradução de todo o edital em Libras.
De acordo com a pesquisadora, a própria publicação da dissertação seguiu parâmetros de acessibilidade investigados durante o estudo "como forma de orientar a comunidade acadêmica sobre a importância desse aspecto na produção e difusão do conhecimento científico". Um exemplo desses parâmetros são as notas que, em vez de estarem no rodapé, foram disponibilizadas ao final de cada capítulo "uma vez que os leitores de tela apresentam limitações de navegabilidade em notas de rodapé", detalha a pesquisadora; outra adequação foi a utilização apenas de figuras e tabelas, de acordo com as normas da American Psychological Association (APA). As figuras da dissertação também possuem texto alternativo para usuários de leitores de tela e descrição da imagem; hiperlinks de navegação foram inseridos no sumário, apêndices, anexos, em alguns tópicos e nas referências, caso a pessoa tenha interesse de acessar o site pesquisado. "Recomendado pelas normas da APA, o símbolo ‘&’ é lido, pelos leitores de tela, como ‘e comercial’. Para evitar essa frequente decodificação em um texto científico, optamos por substituir esse símbolo, no corpo do texto, pelo latim ‘et’. O símbolo original ‘&’ foi mantido nas suas respectivas referências", exemplifica a autora.
"Como o tempo para uma pesquisa de mestrado é relativamente curto, prezamos pela qualidade da coleta dos dados e das análises", aponta o orientador da dissertação. Participaram da pesquisa uma estudante com deficiência visual, que ingressou na UFSCar via sistema de reserva de vagas, uma da Coordenadoria de Ingresso à Graduação (CiG) e uma pessoa técnico-administrativa da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar. "Além disso, a pesquisa contou com diálogos com oito pessoas integrantes de grupo de pesquisa voltado à temática. Assim, diretamente foram envolvidas três pessoas da UFSCar (Campus São Carlos) e, indiretamente, oito pessoas entre pesquisadores e pesquisadores em formação (iniciação científica, mestrado e doutorado)", detalha o orientador.
O estudo de Luana Braseliano é continuidade prática e científica de uma pesquisa desenvolvida pelo pesquisador Jairo Maurano Machado, formado em Direito, autodeclarado enquanto pessoa cega, e que defendeu sua dissertação em 2022 - ano de ingresso da Luana -, no PPGEEs, também com orientação do professor Leonardo Cabral. A pesquisa de Machado - "O direito de ingresso das pessoas com deficiências na Educação Superior: atos e agentes administrativos em tela" - também está disponível no Repositório da UFSCar (https://bit.ly/
Nota de Acessibilidade - Descrição da imagem: a pesquisadora Luana Braseliano está ao lado de seu orientador do PPGEEs, Leonardo Cabral. Ambos sorriem. Na parede atrás dos dois, está uma televisão com a projeção do título de sua pesquisa de mestrado mencionada na matéria. Luana, à esquerda da foto, é uma mulher cisgênero adulta que se autodeclara parda, tem cabelos escuros cacheados até uma altura pouco acima dos ombros, usa óculos de grau com armação escura e veste uma camisa branca com estampas abstratas pretas. Leonardo, à direita da foto, é um homem cisgênero adulto, autodeclara-se branco, tem cabelos escuros ondulados, veste uma camisa social de cor azul escura.
BRASÍLIA/DF - O Ministério do Trabalho e Emprego e a Fundação Roberto Marinho assinaram a Coalizão Aprendiz Legal, um acordo para impulsionar a inclusão produtiva de jovens em todo o país com trabalho regular, direitos garantidos e formação profissional de qualidade.
A Coalizão Aprendiz é um movimento de alcance nacional, uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho. Com base no sucesso do programa Aprendiz Legal, a coalizão propõe uma solução completa e gratuita para pequenos e médios implementadores, com o objetivo de democratizar, ampliar e qualificar o acesso à aprendizagem profissional em todo o Brasil.
A Coalizão Aprendiz Legal contará com a participação do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; do secretário geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria; de Gustavo Heidrich, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), de Erik Feraz, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e representantes da sociedade civil que têm como principal foco de atuação as inserções produtivas das juventudes.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, até junho de 2024 havia no Brasil 614.575 mil aprendizes – o segundo melhor número da história do programa, sendo o primeiro colocado o mês de maio deste mesmo ano, com 615.401 mil jovens.
De acordo com a Lei de Aprendizagem, as empresas de qualquer natureza, que tenham pelo menos sete empregados, são obrigadas a contratar aprendizes, incluindo empresas públicas e sociedades de economia mista. O percentual pode variar entre 5% e 15%, de acordo com o número de funcionários. É facultativa a contratação de aprendizes pelas microempresas, empresas de pequeno porte e entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a educação profissional.
“Se levarmos em conta que a cota mínima, 5%, representa 1 milhão de aprendizes, estamos ainda bem distantes da meta. Já o potencial máximo de aprendizagem é de 3 milhões de aprendizes. Ou seja, há ainda muitas oportunidades para os jovens e empresas nessa jornada”, disse a Fundação Roberto Marinho.
Para participar da Coalizão Aprendiz Legal, as instituições implementadoras devem acessar o site do Aprendiz Legal, onde vão encontrar todas as informações necessárias para a inscrição.
A Coalizão Aprendiz Legal acredita que a aproximação com o mundo do trabalho deve acontecer de forma gradual, iniciando já nos anos finais do ensino fundamental, com projetos temáticos e atividades que ajudam adolescentes a descobrir seus interesses e a pensar no seu futuro. Para isso, a proposta se estrutura em duas frentes principais:
Aprendiz Legal: compartilhamento gratuito da solução Aprendiz Legal, reconhecida como uma das melhores do Brasil na área de aprendizagem profissional, com pequenos e médios implementadores, em todo o país, democratizando assim o acesso a uma metodologia de excelência com resultados comprovados, e Pré-Aprendizagem: oferta de um conjunto de circuitos de aprendizagem para instituições que trabalham com adolescentes e jovens a partir do ensino fundamental II, visando prepará-los para o mundo do trabalho de forma gradual e eficiente.
As instituições implementadoras terão acesso a uma metodologia socioeducacional exclusiva, desenvolvida ao longo de 20 anos, com formação inicial e contínua para educadores, materiais didáticos conforme a legislação, suporte técnico e pedagógico, e uma estratégia contínua de monitoramento e avaliação.
Esses recursos abrangem: qualificação social e profissional alinhada às demandas atuais e futuras do mercado de trabalho; desenvolvimento pessoal, social e profissional dos adolescentes, jovens e pessoas com deficiência; desenvolvimento de competências socioemocionais, digitais e das competências requeridas para as ocupações do programa de aprendizagem.
Por Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O Instituto Federal de São Paulo publicou na sexta-feira, 9 de agosto, o Edital n.º 88/2024 que rege o processo seletivo dos cursos técnicos para o primeiro semestre de 2025. São oferecidas 7.037 vagas, distribuídas em 39 campi e dois polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB), para os cursos técnicos nas seguintes modalidades: integrado, concomitante e subsequente ao ensino médio.
As mais de 7 mil vagas estão sendo ofertadas pelos seguintes campi: Araraquara, Avaré, Barretos, Bauru, Birigui, Boituva, Bragança Paulista, Campinas, Campos do Jordão, Capivari, Caraguatatuba, Catanduva, Cubatão, Guarulhos, Hortolândia, Ilha Solteira, Itapetininga, Itaquaquecetuba, Jacareí, Jundiaí, Matão, Pirituba, Piracicaba, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Registro, Salto, São João da Boa Vista, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Miguel Paulista, São Paulo, São Roque, Sorocaba, Sertãozinho, Suzano, Tupã e Votuporanga; e nos polos: UniCEU Vila do Sol e UniCEU São Mateus (ambos em São Paulo - SP).
As inscrições devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no site: https://processoseletivo.ifsp.edu.br/cursos-tecnicos-2025-1/. No formulário de inscrição, é obrigatório informar o número do CPF do próprio candidato.
Para a inscrição, será cobrada uma taxa de R$ 50 para os candidatos aos cursos técnicos integrados e R$ 20 para os candidatos aos cursos técnicos concomitantes ou subsequentes. O pagamento poderá ser feito por meio de Pix, cartão de crédito ou GRU.
Todos os cursos do IFSP são gratuitos! Não existe cobrança de matrícula ou de mensalidade. O valor pago para participar do processo seletivo é usado para cobrir os gastos com a elaboração e a aplicação das provas.
Isenção da taxa de inscrição
Poderão solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição os candidatos que possuírem renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (renda menor ou igual a R$ 2.118,00) por pessoa e que também tenham estudado do 1º ao 9º ano ou da 1ª à 8ª série do ensino fundamental integralmente em escola da rede pública ou com bolsa integral em escola da rede privada.
O pedido de isenção deve ser realizado entre os dias 9 e 18 de agosto no próprio sistema de inscrição.
Modalidades de cursos
Os cursos técnicos integrados ao ensino médio são aqueles em que o estudante cursa tanto o ensino médio quanto o técnico no IFSP, devendo, obrigatoriamente, ter concluído o ensino fundamental até a data de matrícula.
Os cursos técnicos concomitantes ao ensino médio são aqueles em que o estudante cursa apenas o ensino técnico no IFSP, devendo, obrigatoriamente, estar matriculado no 2º ou 3º anos do ensino médio em outra escola (exceto para o curso de Edificações do Campus São Paulo, que o ingresso pode ser realizado a partir do 1º ano do ensino médio e para o curso Técnico em Cervejaria do Campus Sertãozinho, para o qual é exigido que o candidato tenha concluído o ensino médio).
Os cursos técnicos subsequentes ao ensino médio são aqueles em que o estudante cursa apenas o ensino técnico no IFSP, devendo, obrigatoriamente, ter concluído o ensino médio até a data de matrícula.
Todos os cursos técnicos integrados são presenciais. Já os cursos técnicos concomitantes/subsequentes tem oferta presencial e em algumas localidades na modalidade Educação a Distancia (EAD).
Não importa a sua idade nem há quanto tempo você concluiu o ensino médio. Aqui, no IFSP, as oportunidades são para todos!
Ações afirmativas
O IFSP mantém a política de ações afirmativas na distribuição de vagas do seu processo seletivo a fim de atender a legislação vigente. Dessa forma, 50% das vagas de cada curso são reservadas apenas a candidatos que estudaram o ensino fundamental (1º ao 9º ano ou 1ª a 8ª série), integralmente, em instituições públicas brasileiras de ensino.
Para os candidatos que estudaram integralmente em escolas públicas, as listas de reserva de vagas também consideram os seguintes requisitos: renda (renda bruta por pessoa que reside no mesmo domicílio menor ou igual a R$ 1.412,00, vigente aos três meses anteriores à data de inscrição, isto é, maio, junho e julho de 2024); candidatos pretos, pardos ou indígenas; candidatos quilombolas; e candidatos com deficiência.
Prova
As provas terão duração de três horas e serão realizadas no dia 20 de outubro de 2024 na mesma cidade ou região do campus escolhido na inscrição.
As provas serão constituídas por 30 questões de múltipla escolha, com quatro alternativas cada. As questões contemplarão conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática conforme os conteúdos trabalhados do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
O horário e o local da prova serão divulgados no dia 17 de outubro.
Nome social
De acordo com a Portaria IFSP n.° 2.102, de 13 de maio de 2014, fica assegurado ao candidato transgênero, no âmbito do IFSP, o direito de ser tratado de acordo com sua identidade de gênero e pelo nome social. Para tanto, deverá entregar, no período de matrícula, o formulário constante no Anexo II do edital.
O edital e todos os documentos da seleção estão disponíveis na página do processo seletivo. É de obrigação do candidato a leitura atenta do edital.
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aderiu a um processo conduzido pela empresa para aliar economia e sustentabilidade. No final de abril, a Ebserh deu início ao ingresso no Mercado Livre de Energia (MLE), através de processo licitatório para contratar comercializadora de energia com interesse na aquisição de até 15,29 megawatt médio (MW). Esta etapa já foi concluída e o fornecimento da energia sob esta nova modalidade deverá ser efetivado no início de 2025.
O HU-UFSCar já possui usina de energia fotovoltaica e com a adesão ao Mercado Livre de Energia a estimativa é ampliar a economia em média 30% num período de 5 anos, o que corresponde ao valor de R$ 1,8 milhão. Com a participação no MLE, optando pelo fornecimento de energia através de fontes renováveis, a Ebserh poderá obter o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC), sistema global utilizado por várias empresas que comprova o fornecimento de energia por uma fonte renovável.
No âmbito dos hospitais universitários, a Ebserh vislumbra economicidade e, ainda, o alinhamento com a promoção da sustentabilidade ambiental expressa no seu mapa estratégico 2024-2028. Para os participantes do processo, os Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ganhos serão em escala, graças ao grande número de unidades consumidoras e de grande porte que a empresa possui.
Também chamado de Ambiente Livre de Contratação (ACL), no Mercado Livre de Energia, o consumidor negocia diretamente com o fornecedor, sem o intermédio de uma distribuidora, o que permite economia em tarifas, ajustes conforme demandas e necessidades, negociação de prazos e diversificação de fontes renováveis de geração, cujo produto energético pode ser adquirido de vários lugares do país. O edital e mais informações sobre o processo licitatório estão disponíveis neste link.
Período de isenção já foi encerrado e interessados podem se inscrever até 13 de setembro
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na seleção para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As pessoas interessadas podem se inscrever até o dia 13 de setembro. São 19 vagas para o mestrado e 18 para o doutorado.
O PPGTO tem a área de concentração em "Processos de Intervenção em Terapia Ocupacional" e possui três linhas de pesquisa: "Promoção do Desenvolvimento Humano nos Contextos da Vida Diária", "Redes Sociais e Vulnerabilidades" e "Cuidado, Emancipação Social e Saúde Mental". O Programa é o primeiro na área de Terapia Ocupacional do Brasil e seu objetivo é consolidar e ampliar o desenvolvimento científico do campo, como também se projetar em direção às novas tendências, nacional e internacionalmente, voltando-se para a necessidade de formação pós-graduada específica em TO.
O processo seletivo para o mestrado e doutorado consta de duas etapas: avaliação do projeto de pesquisa e defesa oral do projeto. A primeira etapa tem início em outubro e os aprovados devem se matricular entre fevereiro e março de 2025.
As orientações e documentação para inscrição estão disponíveis nos editais, acessíveis na aba "Processos Seletivos" do site www.ppgto.ufscar.br. Todas as informações sobre a seleção também devem ser consultadas nos editais.
Obra vencedora traz relatos de experiências e explora os futebóis transmodernos, onde caiba a diversidade da sociedade
SÃO CARLOS/SP - O livro "Do futebol moderno aos futebóis transmodernos: a utopia da diversidade revolucionária", publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar), foi contemplado no 1º Prêmio Jabuti Acadêmico (https://www.premiojabuti.com.
A obra vencedora da UFSCar foi organizada por Osmar Moreira de Souza Júnior, docente no Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut), juntamente com Ricardo Souza de Carvalho e Denis Prado, pesquisadores do ProFut.
"Ao longo dos capítulos, pesquisadores e pesquisadoras compartilham relatos de experiências e críticas ao futebol moderno - capitalista, machista e racista - e exploram os futebóis transmodernos. Estes incluem todas as formas de futebol que sobrevivem à margem da modernidade, como os futebóis das mulheres, indígenas, pessoas com deficiências e da população LGBTQIAPN+. Ainda consumimos o futebol moderno, mas também reconhecemos, valorizamos e abrimos espaço para essas alternativas", expõe Souza Júnior.
Para o Diretor da EdUFSCar, Wilson Alves-Bezerra, esta é uma obra fundamental para a construção de um Brasil menos violento. "O futebol moderno costuma ser exaltado na nossa sociedade contemporânea pelo viés do profissionalismo, da competitividade e do lucro. Os organizadores da obra criaram uma utopia, na qual o futebol é lugar de encontro, para além da lógica neoliberal e individualista. Eles falam de diversidade revolucionária, do potencial da convivência entre as pessoas que não estão no padrão eugenista do esporte de alto rendimento. Assim, o futebol torna-se espaço não do machismo tribal onde vige a lei do mais forte, mas o lugar no qual todas as pessoas podem participar. O esporte vira espaço lúdico de convivência, para 'jogar junto' e não mais 'jogar contra'", registra.
O reconhecimento pelo Prêmio Jabuti Acadêmico tem, portanto, uma significação singular. "Estamos imensamente felizes com a conquista, que valida o potencial revolucionário e humanizador que nos empenhamos para incluir no livro. Dedicamos esta vitória em memória de Wagner Barbosa Matias e Gilmar Araujo, pesquisadores que lutaram para que tivéssemos políticas públicas e produção de conhecimento na área. Com a colaboração de 40 autores e autoras - de acadêmicos a ativistas, jogadoras de futebol a doutores e graduandos, incluindo pessoas fora do meio acadêmico -, nossa obra reflete a utopia de diversidade, de futebóis e revoluções. Agradecemos a todos que contribuíram e à Editora pelo apoio. Que possamos acreditar nas editoras universitárias e na universidade pública e gratuita, produzindo conhecimento que dialogue com o público geral e com as maiorias minorizadas e que transforme a sociedade", enfatiza Souza Júnior.
"Ao premiar este livro, o Jabuti Acadêmico dá visibilidade a um tipo de pesquisa que é a um só tempo acadêmica, extensionista e revolucionária para nossa vida social. A EdUFSCar, com sua equipe dedicada, tratou e apresentou o material ao público na melhor versão possível. Convidamos todas as pessoas a lerem o livro, para que ele cumpra sua função de ser acolhido, discutido e compartilhado por toda a gente", destaca o Diretor da Editora.
Detalhes sobre o livro estão disponíveis em episódio do videocast "Conexão Federal" no YouTube (https://bit.ly/conexao-
Sobre a premiação
O Prêmio Jabuti Acadêmico foi criado em 2024 e visa reconhecer a produção científica, técnica e profissional no Brasil, divulgando autores e editores que contribuem para a cultura e o conhecimento no País. Os vencedores receberam uma estatueta e um prêmio de R$ 5 mil.
A lista completa das obras premiadas pode ser conferida no site da iniciativa (https://www.premiojabuti.com.
Trabalho recebeu duas honrarias: melhor tese e menção honrosa no Prêmio José Leite Lopes
SÃO CARLOS/SP - Uma tese desenvolvida no âmbito o Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu dupla premiação pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). Intitulado "Magnetic Fields as a Tool to Control Superconducting Devices", o trabalho foi realizado por Davi Araújo Dalbuquerque Chaves, orientado pelo professor Maycon Motta e coorientado pelo docente Wilson Aires Ortiz, ambos do Departamento de Física (DF) da UFSCar.
A tese recebeu duas honrarias: foi escolhida como a melhor tese da área de Física da Matéria Condensada (FMC) eleita pela comissão dessa área na SBF; dessa forma, essa escolha habilitou o trabalho a concorrer ao prêmio de melhor tese geral da área de Física, denominado Prêmio José Leite Lopes 2024, recebendo menção honrosa.
O Prêmio de Melhor Tese abrange 12 categorias, que correspondem às 12 Comissões de Área da Sociedade Brasileira de Física. Entretanto, foram escolhidas vencedoras do Prêmio SBF de Teses de Doutorado 2024 as teses das seguintes áreas: Física da Matéria Condensada, Ótica e Fotônica, Partículas e Campos e Física Médica.
A seleção começa com a inscrição da tese pelo orientador, submetendo uma carta de encaminhamento, um resumo estendido, a própria tese e os artigos científicos publicados do trabalho. Em seguida, uma comissão nomeada pela SBF da área de Física da Matéria Condensada faz a seleção. Outra comissão avalia as teses vencedoras das diferentes áreas e escolhe o ganhador e aqueles que terão menção honrosa.
"Ter meu trabalho de doutorado reconhecido pela comunidade, representada pela Sociedade Brasileira de Física, foi realmente especial. Os anos de estudo e pesquisa que estão atrás de toda tese de doutorado sempre têm seus momentos desafiadores e ter concluído esta etapa da carreira com sucesso, recebendo o aval da comunidade, confirma sentimentos positivos sobre escolhas que fizemos ao longo desses quatro anos. Certamente, a premiação serve como motivação para permanecer buscando fazer ciência com impacto tangível e positivo", afirmou Chaves.
"É de fato uma honra receber o reconhecimento dos nossos colegas, representados pela figura da SBF. O prêmio reconhece o esforço realizado durante quatro anos para a conclusão bem-sucedida do doutorado e confirma que fizemos não apenas um bom trabalho, mas também boas escolhas, que posicionam a pesquisa realizada no Grupo de Supercondutividade e Magnetismo da UFSCar em uma posição de destaque no cenário brasileiro", concluiu Motta.
A pesquisa
A pesquisa de doutorado do Davi tratou de materiais conhecidos como supercondutores, classe de materiais que possui características específicas, como o fato de ter condutividade elétrica perfeita. Essas características fazem desses materiais um dos principais motores no desenvolvimento do que chamamos de tecnologias quânticas na atualidade.
Em particular, supercondutores são empregados com sucesso no rápido desenvolvimento de "computadores quânticos", que prometem revolucionar nossa capacidade de computação e ampliar as fronteiras do conhecimento. Para aprimorar o funcionamento desses computadores, é desejável desenvolver uma eletrônica compatível às suas condições de funcionamento, ou seja, uma eletrônica também supercondutora.
Foi neste contexto que se inseriu a pesquisa de doutorado desenvolvida na UFSCar, que buscou entender diferentes formas de utilizar campos magnéticos para controlar as propriedades de materiais supercondutores visando desenvolver dispositivos eletrônicos compatíveis com novas tecnologias quânticas.
"Ao estudar como a distribuição espacial do campo magnético afeta supercondutores, demonstramos novos efeitos que permitem criar dispositivos supercondutores pensados para integração com tecnologias quânticas. Uma grande vantagem destes dispositivos é o fato de seu funcionamento estar relacionado com entidades de fluxo magnético de dimensões nanométricas, conhecidas como ‘vórtices’, o que permite a miniaturização dos dispositivos e facilita sua implementação conjunta com outros elementos em chips supercondutores contendo múltiplas funcionalidades, como os microchips utilizados na tecnologia com a qual convivemos diariamente", explicou o orientador.
Estudo na área da Ciência da Informação busca voluntários para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Um estudo na área de Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando como as pessoas, em seus respectivos contextos, compartilham informações relacionadas ao climatério e à menopausa. Para isso, está convidando voluntários para responderem um questionário online.
"As práticas informacionais são o resultado de um comportamento dentro de um contexto social a partir de uma informação. Ou seja, é a somatória de como as pessoas, em seus respectivos contextos sociais, desejam, precisam, buscam, usam e compartilham informação", explica Juliana Buzinaro Andrikonis, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) e responsável pelo estudo, que tem orientação da professora Ariadne Chloe Furnival, do Departamento de Ciência da Informação (DCI) da UFSCar.
"O tema surgiu após uma conversa de corredor com minha atual orientadora. Percebemos, a partir de incômodos e relatos pessoais, que falar sobre saúde e sistemas reprodutivos femininos ainda é um tabu, e esses temas podem ser ainda mais invisibilizados quando somados a preconceitos como etarismo, machismo e LGBTQIAPN+fobia", explica a mestranda. "Essa situação impacta nossa saúde, autonomia e qualidade de vida durante ciclos menstruais, desempenho da sexualidade, gestação e nas fases do climatério. Esta última, em especial, pode causar sintomas físicos e psicológicos que se manifestam em períodos delicados da vida de mulheres cis e homens trans, afetando negativamente suas vidas. Isso torna necessário verificar se o acesso à informação em saúde está democratizado", completa. "Considerando que esse acesso é um direito garantido por lei e essencial para a tomada de decisões conscientes, a pesquisa busca identificar como ocorrem as práticas informacionais das pessoas em situação de climatério, menopausa e pós-menopausa, para trazer visibilidade a informações de saúde baseadas em evidências nos mais diversos contextos socioculturais e econômicos".
Como participar
O questionário pode ser respondido por pessoas de todo o território nacional que afirmam ter experiência empírica quanto ao climatério e à menopausa. Esses períodos são inerentes à trajetória de vida das pessoas designadas ao gênero feminino ao nascer, caracterizados por reduções nos níveis de estrogênio e progesterona, que ocorrem predominantemente entre os 45 e 55 anos de idade.
O anonimato dos participantes será garantido. O tempo estimado para responder o questionário, composto por 17 (dezessete) questões estruturadas e uma opcional aberta, é de aproximadamente 10 minutos. Para participar, basta acessar o formulário disponível em https://bit.ly/
O trabalho, intitulado "Práticas informacionais acerca da menopausa e do climatério: uma análise a partir dos sujeitos afetados", tem apoio financeiro da Capes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 69958623.6.0000.5504).
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