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“É viver pensando que você pode ajudar as pessoas”

 

SÃO CARLOS/SP - O programa “Vem Saber”, da Universidade de São Paulo e desenvolvido no Campus USP de São Carlos (Área-2) é uma iniciativa onde ocorrem atividades de ciência e tecnologia que têm o intuito de transformar as pessoas, principalmente os jovens, por meio da educação, um projeto que, segundo o seu criador e atual coordenador, o docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Antonio Carlos Hernandes, tem os seus primórdios no ano 2000.

Tudo começou no laboratório de pesquisa em física dos materiais do IFSC/USP com uma ação focada nos alunos das escolas da cidade de São Carlos, cujo objetivo foi incentivá-los a visitar o campus da USP de São Carlos e sentirem o verdadeiro ambiente que se vive na Universidade de São Paulo. E, de fato, ao longo destes anos foram criados vários programas, até se chegar no que é hoje o programa “Vem Saber”, onde se busca focar o trabalho nos alunos do Ensino Médio das 1ª, 2ª e 3ª séries, sempre tendo em vistas duas motivações principais: a primeira, para que esses jovens não parem de estudar, porque é isso que vai fazer uma transformação social neles, em suas famílias e em todos quantos orbitam em seu redor. A segunda motivação é propiciar ferramentas para que eles possam conquistar o ensino superior público, ou seja, serem estudantes da USP, UFSCAR, UNESP, UNICAMP, ou de qualquer universidade federal. O Prof. Antonio Carlos Hernandes explica qual foi o motivo desses dois focos principais. “O motivo tem a ver com um processo relativo à questão social dos alunos das escolas públicas. Então, o trabalho é focado nos alunos do ensino médio das escolas públicas, mas sempre pensando que esses jovens, que na grande maioria das vezes desconhecem o que é uma universidade e o que ela faz, passem a ter a chance de se voluntariarem a um processo de transformação - transformação social -, que é o que aconteceu comigo mesmo e aconteceu com muitos dos que estão hoje na universidade e que também foram os primeiros de suas famílias a fazer um curso no ensino superior. E não estamos falando de um curso específico; estamos falando de todos os cursos, de qualquer curso que o aluno tenha interesse em fazer. Então, o resultado desses nossos objetivos foi ver alunos que, sem quaisquer projetos de vida, passaram a ter interesse em estudar numa universidade, em passar por um processo seletivo do vestibular, a entrar numa universidade, se formando e se transformando em um exemplo para toda a família”, sublinha o pesquisador.

Um processo amplificador

Essa “corrente” acaba por se amplificar, influenciando outros jovens dentro da mesma família. “Aconteceu recentemente, que um jovem que está fazendo agora a universidade, disse assim: ‘Ah! Você foi a pessoa que ajudou meu irmão a entrar na universidade! Ele já se formou, sabe? Aí, eu vim aqui para este projeto e foi pelo meu irmão que estudei’. Então, esse é o grande mote deste programa e isso é o que eu chamo de transformação social.  Inclusive, temos um aluno aqui, de São Carlos, que está trabalhando comigo agora, sendo que o irmão dele, mais velho, fez um dos projetos”, pontua o Prof. Hernandes, recordando um  projeto mais antigo, consubstanciado em uma visita ao campus e que ainda está em curso, que acontece na designada “Sala do Conhecimento” - igualmente localizada na Área-2 do Campus USP de São Carlos -, chamado “Universitário por um Dia”. O início desse projeto começou exclusivamente com alunos de São Carlos, só que esse cenário mudou com o passar do tempo, já que hoje o citado projeto recebe alunos de todo o Estado de São Paulo. E o “Universitário ´por um Dia” não se caracteriza por ser uma simples visita, ou seja, não é um processo qualquer. Os alunos vão na Área-2 do campus USP de São Carlos para sentirem e verem o que é a vida de um universitário durante um dia inteiro. Eles ficam sete horas no campus e a equipe do “Universitário por um Dia”, explica o que é uma universidade, o que é que se faz no Campus da USP de São Carlos, bem como todas as particularidades que existem na UFSCar, na UNICAMP, na UNESP... “Além disso, explicamos quem pode ajudá-los, como podem ganhar uma bolsa de estudo, onde podem morar,  etc.. E, esses alunos vão almoçar no restaurante da USP junto com os universitários, vão dialogar com eles e vão sentir que podem, sim, ser os próximos alunos da universidade. É um projeto onde damos sustentação para que tudo isso aconteça, para que os alunos se sintam motivados em se transformar”, sublinha o pesquisador.

O futuro do “Vem Saber”

Atualmente, abrangendo todo o Estado de São Paulo, o programa “Vem Saber” tem todas as condições para se expandir para todo o país, bem como outros projetos que se encontram em execução. “Temos um outro projeto que acontece nos 645 municípios do Estado de São Paulo, que é a designada ‘Competição USP de Conhecimentos e Oportunidades’ e que, na verdade, está dentro dessa lógica de transformação social que eu falei. Você faz uma competição em cada escola e os ganhadores são só daquelas escolas. Então, você tem 3.900 escolas, você tem até 9 ganhadores por escola, equivalendo a dizer que quase 36 mil jovens se sagram vencedores porque eles competem apenas com os amigos, com os seus colegas. E, qual é a ideia? Que esses alunos treinem... Que eles treinem para abrir portas para o futuro. Então, por que nós não fazemos isso no Brasil todo? Vamos pensar muito sobre essa hipótese”, pontua o Prof. Hernandes.

Quanto ao programa “Vem Saber”, o Prof. Antonio Carlos Hernandes admite que ele pode também ficar focado nos professores em um futuro muito próximo, sendo que a ideia é trabalhar no processo de formação dos professores, de ajudá-los a desenvolver as atividades dentro da sala de aula. Da mesma forma  que é feita com os alunos, com o intuito de incentivá-los a ingressar no ensino superior, a intenção é prover instrumentos para esses professores possam desenvolver aulas de Física ou de Química de uma maneira muito mais tranquila para que os alunos se sintam entusiasmados, e para que possa haver, também, uma transformação na forma de ensinar.

Nestes 23 anos de trabalho ininterrupto em prol da Educação e dos mais jovens, o Prof. Antonio Carlos Hernandes não tem dúvidas em afirmar que: “É viver pensando que você pode ajudar as pessoas”.

Estudo convida pais de crianças de 5 a 12 anos de idade para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo na área de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando as percepções paternas acerca das práticas educacionais positivas e negativas com seus filhos e filhas. Para isso, convida pais para preencherem um formulário online.
"As práticas educativas parentais são um conjunto de estratégias específicas utilizadas pelos pais em diferentes contextos e que tem como objetivo educar, socializar e regular determinados comportamentos que podem ser considerados inadequados", explica Thais F. Accica, graduanda em Psicologia na UFSCar e responsável pelo estudo. "Nesse sentido, existem práticas que são consideradas positivas e que colaboram para com o desenvolvimento da criança, e práticas negativas, que podem causar impactos desfavoráveis à mesma", complementa.
Segundo a pesquisadora, as mudanças sociais e rearranjos familiares impactam diretamente a forma com a qual as crianças são educadas e se desenvolvem, sendo assim, essencial pesquisar o tema para que a literatura esteja sempre atualizada. "A escolha de contemplar apenas a percepção paterna acerca do assunto vem da lacuna existente na literatura de pesquisas que são voltadas para o público de pais e/ou responsáveis que se consideram figuras paternas. Mesmo em pesquisas que são abertas para ambas as figuras parentais, percebe-se que a maior parte dos respondentes são figuras maternas", relata a pesquisadora.
Podem participar pais de crianças de 5 a 12 anos de idade. A participação é online, em uma única etapa, e consiste no preenchimento do formulário online disponível em https://bit.ly/3ul612e. O tempo estimado de resposta é de 15 a 25 minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Thais Accica pelo telefone (19) 97409-4069 (com WhatsApp) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br
A pesquisa, intitulada "Explorando o outro lado: percepção paterna de práticas parentais positivas e negativas", tem orientação da professora Débora de Hollanda Souza, do Departamento de Psicologia (DPsi), e consiste numa monografia de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 71323223.1.0000.5504).
Entrevistados falaram sobre vestibular indígena, conquistas e demandas na Universidade e atuação no mercado de trabalho

 

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar lançou no último dia 28 de novembro, o minidocumentário "Presença Indígena na UFSCar - 15 anos de história". O objetivo é mostrar, em cenas e depoimentos, um pouco da trajetória dos estudantes indígenas nos quatro campi da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. 
Thaís Palomino, Coordenadora de Acompanhamento Acadêmico e Pedagógico para Estudantes (CAAPE) da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da UFSCar, é uma das entrevistadas do programa. Ela conta como teve início o vestibular indígena na UFSCar, aprovado em 2007, e como foi a mudança das provas - que antes eram realizadas em São Carlos e, atualmente, são descentralizadas, para atender uma demanda dos próprios povos indígenas. 
Ela também falou dos alunos que se formaram na UFSCar e atuam em diversas áreas. "Hoje temos 73 profissionais formados na UFSCar e nos quatro cantos do Brasil. Eles são de 21 cursos diferentes, cidades diferentes, áreas diferentes", elenca. Um deles é Edinaldo dos Santos Rodrigues, estudante egresso do curso de graduação em Psicologia. "Atualmente eu faço parte de uma organização que é a Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos(as), na qual reunimos psicólogos para pensar uma Psicologia que realmente respeite as especificidades indígenas e que tenha cuidado ao se aproximar dessas questões para não ser uma área de conhecimento invasiva. Então, pensar uma Psicologia hoje pintada a jenipapo e urucum é fundamental para a gente atuar nos territórios indígenas", explica Rodrigues.
E foi seguindo esse pensamento que os estudantes indígenas criaram, dentro da UFSCar, o Centro de Culturas Indígenas (CCI), "com o intuito também da gente se juntar, já que estamos em um ambiente diferente, com cultura diferente, e também para tratar questões de demandas dentro da Universidade", relata, na produção audiovisual, Vanessa Na’naio, estudante do curso de graduação em Terapia Ocupacional da UFSCar, e uma das representantes do CCI. Ela também falou sobre as demandas e conquistas dos estudantes indígenas ao longo desse tempo e de sua própria vivência como estudante na UFSCar. "Eu, particularmente, sempre quis fazer uma graduação e continuar os estudos porque o meu pai sempre me incentivou. Então, para eu sair da minha comunidade, da minha cidade, de um lugar muito distante, que é o Amazonas, é desafiador. A gente tem um pouquinho de medo", conta a estudante. 
Confira o minidocumentário "Presença Indígena na UFSCar - 15 anos de história" no canal oficial da UFSCar no YouTube (www.youtube.com/@UFSCarOficial). Saiba mais também nas redes sociais da UFSCar (@ufscaroficial).

ARARAQUARA/SP - A Escola Técnica Estadual (Etec) Profª Anna de Oliveira Ferraz, de Araraquara, promove uma ação de cadastro de doadores de medula óssea nesta quinta-feira (30), entre 9h30 e 14h.

Todos os estudantes do curso técnico de Enfermagem estão à frente da campanha, em parceria com a prefeitura, o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Hemocentro da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) – responsável pelo transporte e tipagem HLA das amostras colhidas – e a Universidade Paulista (Unip), que cederá o espaço para a ação.

Idade menor para os doadores

É a terceira vez que a Etec de Araraquara se engaja nessa mobilização. É a primeira vez, no entanto, que a unidade participa com a nova norma do Ministério da Saúde em vigor, que limita em até 35 anos a idade para quem pretende fazer o cadastro. A portaria nº 685, de 16 de julho de 2021, estabelece que os doadores tenham entre 18 e 35 anos. O limite anterior era de 54 anos. A medida, embora restrinja o número de doadores, garante a eficácia do transplante, já que o receptor de uma medula mais jovem tem maior possibilidade de obter uma boa resposta do organismo.

Se esse movimento é importante para os pacientes, também é benéfico para os alunos. “Trata-se de uma atividade extraclasse integradora em que os alunos adquirem conhecimento, desenvolvem habilidades e valores importantes, como cooperação e filantropia”, explica Célio Tiago Marcato, diretor da unidade.

Quem precisa de doação e quem pode doar

O transplante de medula óssea, um dos pouquíssimos tipos de doação que se pode fazer em vida, beneficia pacientes com leucemia e cerca de outras 80 doenças. Quando o paciente não encontra um doador compatível na própria família, tem como opção recorrer ao banco do Redome.

Além de ter entre 18 e 35 anos, os candidatos ao cadastro não podem ter ou ter tido câncer ou outras doenças – confira aqui.

É preciso estar em boas condições de saúde, levar um documento oficial com foto e preencher um cadastro básico. Depois disso, uma quantidade mínima de sangue é coletada: apenas 10 mililitros. Caso haja um paciente compatível, o doador é consultado antes de se decidir sobre a doação.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que estão abertas as inscrições para alfabetização e ensino fundamental da EJA (Educação de Pessoas Jovens e Adultos) e do MOVA (Movimento Popular de Alfabetização). Podem participar da EJA pessoas jovens e adultas com idade igual ou superior a 15 anos para o ensino fundamental do 6º ao 9º ano. O principal objetivo é a luta pela superação do analfabetismo.
Para a inscrição tanto na EJA quanto no MOVA os interessados devem apresentar os documentos pessoais RG, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação. Os interessados também podem se inscrever através de um formulário online acessando o link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd0tRN3_8OEfb-1GYqxl_O0Z2_uJpQSHo8mCZQdcFb5sS4TSw/viewform?pli=1
As inscrições na EJA para o ensino fundamental I (1º ao 5º ano) é anual e recebe matrículas durante todo o ano. Já o ensino fundamental II (6º ao 9º ano) é semestral e as matrículas ocorrem no final de cada semestre letivo. Já para o MOVA a inscrição é contínua, portanto pode ser feita durante todo o ano.
A EJA  oferece educação gratuita para  estudantes jovens adultos do 1º ao 9º ano com a certificação aos educandos, dividida da seguinte forma: Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) é oferecida pela Escola Municipal de Jovens e Adultos (EMEJA) “Austero Manjerora” e nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) “Afonso Fiocca Vitali” (Caic), no bairro Cidade Aracy, “Arthur Natalino Deriggi”, no bairro  Antenor Garcia, “Carmine Botta”, no Boa Vista, “Dalila Galli”, no bairro Jockey Clube, “Ulysses Ferreira Picolo”, no Residencial Eduardo Abdelnur, no CEMEI “Professor Vicente de Paula Rocha Keppe”, no Santa Felícia e na Igreja Nossa Senhora Aparecida, localizada na rua Dr. João Sabino, nº 1.514, no Boa Vista.
No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) a EJA é oferecida nas EMEB’s “Arthur Natalino Deriggi”, no bairro Antenor Garcia, “Carmine Botta”, no Boa Vista e “Dalila Galli”, no Jockey Clube, no período da noite.
O MOVA acontece em São Carlos desde 2002, e as aulas ocorrem nas regiões periféricas do município e em áreas rurais como o Assentamento Santa Helena, Capão das Antas, nos distritos de Santa Eudóxia (com núcleos pela manhã e noite) e Água Vermelha (com núcleo noturno).
As aulas no MOVA acontecem de segunda a quinta-feira com duração de 2h, nos períodos da manhã, tarde e noite porque os processos são sempre articulados com os estudantes e educandos adequando aos horários que esses trabalhadores possam estar presentes. O material escolar e as aulas escolares do MOVA são oferecidos gratuitamente.
O MOVA é realizado em parceria com a SME e o Instituto Acorde e alfabetiza o público mais idoso que não conseguiu frequentar a escola na época de infância e acabam voltando para poder concluir sua escolarização e poder ser encaminhado para a EJA, ou seja, a educação formal do município.
“São Carlos investe na alfabetização e na inserção das pessoas jovens e adultas que estão fora do universo escolar para retornar as aulas, via EJA, com certificação aprovada pelo MEC, contribuindo para a diminuição do analfabetismo, além de promover a transformação na vida das pessoas.  As ações tanto da EJA quanto do MOVA tem como meta a contribuição para a superação do analfabetismo, promovendo a melhoria da capacitação profissional, da renda familiar e autonomia para poder realizar as suas próprias escolhas”, ressaltou Roselei Françoso, secretário municipal de Educação.
Outras informações podem ser obtidas na EMEJA através do telefone e whatsapp (16) 3364-2434 ou (16) 99235-2190. Para saber mais sobre o MOVA basta ligar no telefone (16) 3416-0832.

Além do aperfeiçoamento em recursos digitais, curso apresenta estratégias de ensino ativas

 

SÃO CARLOS/SP - O período de ensino remoto provocado pela pandemia de Covid-19 impactou o setor educacional em todo o mundo de diversas maneiras, transformando a forma como os professores ensinam e os estudantes aprendem. O uso de recursos educacionais digitais, como plataformas de aprendizado online, vídeos, jogos e outros aplicativos, que tornam o aprendizado mais envolvente e interativo, abriram caminhos para melhorar a educação, porém também surgiram novos desafios, como o próprio desenvolvimento profissional dos educadores, que necessitam se aperfeiçoar para usar os recursos digitais de forma eficaz.
De acordo com os especialistas, saber usar a tecnologias em conjunto com estratégias de ensino que incentivem os estudantes a aprenderem de forma autônoma e participativa, por meio de problemas e situações reais, realizando tarefas que os estimulem a refletir, tornam as aulas mais atraentes e interativas, aumentando, assim, o engajamento dos alunos. Para que os educadores possam se adaptar ao cenário atual, estão abertas as inscrições no Curso Online de Aperfeiçoamento em Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas no Ensino Híbrido da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
O curso aborda os principais recursos tecnológicos atuais e suas relações com a educação, no contexto do ensino híbrido. A grade visa preparar os profissionais para refletirem sobre novas metodologias de ensino e aplicarem os conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de conteúdos para diferentes áreas de ensino. Dentre os conteúdos presentes na capacitação, estão diversas facetas construídas ao longo da história para interpretar a tecnologia e suas relações com o desenvolvimento social. Ainda são apresentadas aplicações de recursos digitais de comunicação e informação e como elas têm contribuído para modificar diferentes segmentos da sociedade.
Os profissionais serão capacitados para agregar elementos próprios da tecnologia no contexto educativo, seja empregando artefatos ou ainda tomando como base os princípios norteadores do processo de concepção e desenvolvimento de tecnologias que têm por base a interdisciplinaridade e colaboração como elementos fundamentais. Neste sentido, o Curso de Aperfeiçoamento em Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas no Ensino Híbrido da UFSCar não apenas mostra modernos recursos tecnológicos, suas aplicações e perspectivas futuras, mas principalmente busca difundir o interesse por uma prática educativa inovadora.
As aulas começam no dia 4 de dezembro e o curso tem duração de três meses. Profissionais da área de educação podem participar. Os interessados devem se inscrever pela Plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página, há mais informações.
Obra tem autores de diferentes países e grupos de pesquisa e pode ser acessada gratuitamente

 

SÃO CARLOS/SP - O livro "Políticas públicas sobre el envejecimiento" foi lançado recentemente, como fruto da edição 2022 do Congresso Internacional de Longevidade. O livro é resultado do trabalho coletivo de diferentes pesquisadores e um dos temas abordados - envelhecimento ativo - é parte do trabalho premiado do professor Wilson José Alves Pedro, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A pesquisa do docente foi premiada durante o Congresso, realizado no ano passado, e propõe estratégias metodológicas para a realização de diagnósticos organizacionais e situacionais no contexto do envelhecimento humano que sirvam para promover o envelhecimento ativo, enfatizando o trabalho e a participação social. 
"As mudanças na legislação previdenciária e trabalhista brasileira, bem como os impactos da pandemia de Covid-19 na vida das pessoas idosas em especial, requer esforços no melhor conhecimento da realidade, no âmbito da saúde e cidadania, pois afetam o mundo do trabalho. O conhecimento das condições de vida da população, a promoção da autonomia e a independência  nesta etapa do curso da vida precisam ser apreendidos e fomentados pelas políticas públicas. É neste sentido que a obra se apresenta, com grande aderência às nossas ações de ensino, pesquisa e extensão na UFSCar", afirma Wilson Pedro. 
A obra está organizada em dois blocos: no primeiro, vários pesquisadores do grupo levantaram a questão da longevidade a partir de diferentes perspectivas e metodologias e, no segundo, estão os trabalhos premiados nos diferentes grupos de trabalho do Congresso. O livro propõe apresentar como diferentes países encaram e resolvem o envelhecimento de suas populações, a partir de uma perspectiva transversal e interdisciplinar por meio de políticas públicas. 
O grupo multidisciplinar internacional de pesquisadores que organizaram o evento e o livro inclui representantes da Universidade de Valência, Universidade Federal de Viçosa, Universidade da Amazônia e de outras instituições. O acesso ao livro é gratuito e pode ser feito por este link (https://bit.ly/3QVvMPu).

BRASÍLIA/DF - O período de inscrição para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina na quinta-feira (30). O prazo chegou a ser prorrogado pelo Ministério da Educação (MEC). As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente por meio do Portal de Acesso Único ao Ensino Superior. Os resultados da pré-seleção em chamada única e da lista de espera serão divulgados no dia 4 de dezembro.

De acordo com o MEC, podem se inscrever todos os estudantes com matrícula ativa, na condição de cursando regularmente o mesmo curso, turno e localidade da instituição de ensino participante do Fies ofertados nesta edição. Além disso, os estudantes precisam atender às demais exigências do programa, como ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

“Quem for selecionado poderá contratar o financiamento já com abrangência a partir de julho de 2023. Ou seja, com o Fies Vagas Remanescentes, todo o segundo semestre de 2023 poderá ser financiado, mesmo para quem não está em situação de inadimplência na instituição de ensino. Nesse caso, o estudante pode até reaver valores já pagos durante esse período, se assim preferir”, destacou a pasta.

Vagas

Cerca de 60 mil vagas são ofertadas com a retomada do Fies Vagas Remanescentes, que estava interrompido desde 2021. Os inscritos serão selecionados de acordo com a classificação de suas notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão consideradas as edições a partir de 2010. A nota mínima exigida é 450 pontos na média das cinco provas do Enem, bem como nota superior a zero na prova de redação.

Classificação

Bolsistas parciais (50%) do Programa Universidade para Todos (ProUni) aparecem em primeiro lugar na lista de prioritários para o critério de classificação no processo seletivo de ocupação das vagas remanescentes do Fies, desde que não tenham graduação e nem sido beneficiários do Fies.

Em segundo lugar estão os estudantes que não têm um diploma de curso de graduação e nunca foram beneficiados pelo Fies. Em terceiro estão aqueles que não têm diploma de curso de graduação, mas que já foram beneficiados pelo Fies em outro momento, tendo quitado o financiamento.

Em quarto estão os estudantes com diploma de graduação, mas que nunca tiveram contrato com o Fies e, em quinto, estudantes com diploma de curso de graduação e beneficiários do Fies que conseguiram quitar o financiamento do seu curso.

Novo cronograma

Período de inscrição: 17 a 30 de novembro;

Resultado da chamada única (pré-seleção): 4 de dezembro;

Comparecimento à instituição de ensino para comprovação de informações da inscrição: 5 a 7 de dezembro;

Resultado da lista de espera (pré-seleção): 12 de dezembro.

 

 

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A 28º Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP28), que reunirá líderes mundiais com a missão de discutir estratégias para combater as mudanças climáticas, vai contar com a participação de alunos do ensino médio de uma escola pública da Capital Nacional da Tecnologia. Isso foi possível graças ao trabalho, dedicação e inovação dos alunos e professores da Escola Estadual Prof. Sebastião de Oliveira Rocha que foram selecionados pela Unesco para irem até a Cúpula do Clima, em Dubai, nos Emirados Árabes, que começa no dia 30 de novembro.
O secretário de Educação Roselei Françoso, se reuniu com os alunos que tiveram o trabalho selecionado (Iara, Luana, Giovana, João Paulo e Gustavo – todos do 3º ano do ensino médio), com as professoras Andrea Moralez de Souza e Milene Rodrigues de Oliveira, com a diretora da Escola Sebastião de Oliveira Rocha, Lucinei Tavoni, e com a diretora regional de Ensino, Debora Gonzales Costa Blanco, para conhecer o trabalho que será apresentado para todo o mundo e para discutir os últimos detalhes para a viagem a Dubai, uma vez que o município também vai ajudar para que esses estudantes permaneçam nos Emirados Árabes durante toda a Cúpula do Clima.
O aluno Gustavo Feracine, 17 anos, explicou a pesquisa feita e que será apresentada na COP28. “Nós colocamos amostras de microalgas em um aquário, passamos a alimentá-las com uma ração e a água ficou esverdeada. Já no laboratório, as luzes artificias fizeram o papel do sol, tornando o ambiente perfeito para a fotossíntese das algas. Com isso, conseguimos um aquário produzindo 50 vezes mais oxigênio do que uma árvore”, afirmou Gustavo.
Segundo a diretora da escola, Lucinei Tavoni, o trabalho dos alunos foi validado pela UNESCO (organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). “O Trabalho vem sendo desenvolvido há mais de um ano por meio do Clube de Ciências, sendo uma pesquisa de nível universitário com resultado positivo para a área ambiental. Foram inscritos 300 trabalhos do mundo todo, inicialmente fomos pré-selecionados juntamente com a Índia e Israel e recentemente recebemos a confirmação da UNESCO de que a nossa pesquisa tinha sido vencedora para ser apresentada durante a COP28”, explicou a diretora.
Débora Gonzales Costa Blanco, diretora Regional de Ensino, disse que tudo isso é o resultado de um trabalho que começou há 9 anos, quando foram criados os clubes de ciências com o apoio das universidades, CDCC e Prefeitura, por meio das secretarias de Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. “Sempre inscrevemos nossos trabalhos na Feira de Ciências de SP, nas Olimpíadas do Meio Ambiente para que esses trabalhos fossem replicados, ganhassem espaço, visibilidade. Neste caso específico agradeço o apoio do Governo do Estado e da FINEP que é a Financiadora de Estudos e Projetos vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que está bancando a viagem e estadia em Dubai para os nossos alunos e professores, sem esse apoio não seria possível participar da COP28. Também estamos recebendo apoio da Prefeitura de São Carlos”, disse a dirigente de Ensino.
Para o secretário de Educação, Roselei Françoso, essa premiação é um exemplo para todos os alunos de escolas públicas. “Quando incentivamos o envolvimento entre professores de escolas públicas e o universo científico, por meio dos clubes de ciências, o resultado sempre é satisfatório. Temos tudo para despertar as vocações científicas dos alunos, seja levando eles para conhecer as nossas universidades, os laboratórios de pesquisas, ou simplesmente mostrando os trabalhos dos nossos cientistas. Parabéns a equipe da Escola Sebastião de Oliveira Rocha. Quando eles retornarem queremos que mostrem esse trabalho na nossa rede”, finalizou o secretário.
A equipe de São Carlos embarca para Dubai na madrugada de terça-feira (28/11) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, porém eles saem de São Carlos nesta segunda-feira (27/11), às 18h. A saída será da porta da Escola e eles viajarão em vans especiais cedidas pelo município.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) por meio da Seção de Educação Especial e com apoio do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (CeFPE), vai realizar de 4 a 8 de dezembro o XII Curso de Formação de Gestores e Educadores do Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade.
O ciclo formativo acontece anualmente com apoio e orientação do Ministério da Educação (MEC), via Plano de Ações Articuladas (PAR), que é o planejamento plurianual da política educacional de cada estado e município com o objetivo de melhorar a qualidade da educação do país. 
A abertura será no dia (04/12) no Centro Professorado Paulista (CPP), localizado na Rua Lúcio Rodrigues, 11, na Vila Prado, com credenciamento, às 8h30. A partir das 9h acontece a apresentação com Thiago Bertolo Branco, músico, produtor, fotógrafo, designer e marketing digital. Já às 10h ocorre a abertura oficial, às 10h30 tem início a palestra com o tema “Educação Inclusiva: direito e solução social” ministrada por Marta Gil, socióloga, escritora, fundadora e atual coordenadora executiva geral do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas.
A programação segue com outras atividades nos demais dias no Teatro Municipal, no próprio CPP e na Unicep. 
A capacitação reúne a participação dos professores de Educação Especial e Gestores Escolares do nosso município, além dos Gestores e Dirigentes dos municípios vizinhos que fazem parte do Polo Undime São Carlos: Aguaí, Jaú, Analândia, Leme, Araraquara, Luís Antônio, Bariri, Matão, Boa Esperança do Sul, Mineiros do Tietê, Brotas, Motuca, Charqueada, Pinhalzinho, Conchal, Piracaia, Cordeirópolis, Pirassununga, Corumbataí, Porto Ferreira, Descalvado, Ribeirão Bonito, Dourado, Rincão, Guatapará, Santa Cruz das Palmeiras, Ibaté, Santa Gertrudes, Ipeúna, São João da Boa Vista, Iracemápolis, São Pedro e Itirapina.
Nesse sentido, o objetivo do XII Curso de Formação de Gestores e Educadores do Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade é apoiar a formação de gestores e educadores, para o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos. 
“Nesta edição, a SME por meio da Seção de Educação Especial e do CeFPE (Departamento do Centro de Formação dos Profissionais da Educação), organizou atividades diversificadas contemplando diversas temáticas da Educação Especial. Teremos palestras, mesas redondas, minicursos, workshops e apresentações culturais, totalizando 40 horas de formação continuada para os profissionais da educação”, explicou Cristiane Spina, chefe da Seção de Educação Especial da SME.
Confirma a programação completa do XII Curso de Formação de Gestores e Educadores do Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade:
4/12 - CPP - Centro Professorado Paulista
8h30 – Credenciamento;
9h - Atividade Cultural de Abertura com Thiago Bertolo Branco - músico, produtor, fotógrafo, designer e marketing digital;
10h – Abertura oficial;
10h30 - Palestra de Abertura - “Educação Inclusiva: direito e solução social” com Marta Gil - Socióloga, escritora, fundadora e atual Coordenadora Executiva Geral do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas;
4/12 - Teatro Municipal
15h - Peça Teatral - “O Balé Anacrônico da Solidão com o Coletivo Balanço de Corda - Criado em 2017 em São Carlos, busca trazer à cena questões do cotidiano com um “toque” de estranheza para garantir a reflexão e poesia; 
5/12 - CPP - Centro Professorado Paulista
8h30 - Atividade Cultural com Rita de Kássia Cândido Carneiro com tema voltado à participação dos pais na perspectiva da gestão democrática;
9h30 - Palestra - “Programa de RTI (Resposta à Intervenção): Viabilidade para todas as escolas” com Tais de Lima Ferreira Mattar – Fonoaudióloga;
5/12 – UNICEP 
14h – Minicurso: ABA e Manejo Comportamental com Helena de Paula Silva - Neuropsicopedagoga e Psicopedagoga, Analista do Comportamento Aplicado;
14h - Minicurso: Alfabetização para Estudantes com TEA com Bianca Eduarda Costa - Pedagoga, especialista em Análise do Comportamento;
14h - Minicurso: Estratégias e Confecção de materiais de apoio visual para ensino de pessoas com TEA com Ana Beatriz Ranucci Magdalena - Pedagoga, Pós-graduanda em Psicopedagogia Institucional, Clínica e TGD e Autismo; 
14h - Transtornos do Neurodesenvolvimento e o Suporte para as famílias com Rafaela Barbosa de Lima - Bacharel em Psicologia e Pós-Graduada em Análise do Comportamento - e Isabella Casati Maine - Bacharel em Psicologia e Pós-Graduada em Análise do Comportamento;
14h - Seletividade Alimentar no Contexto Escolar com Maria Caroline Volpin Gomes - Bacharel em Terapia Ocupacional pela UFSCar;
14h - O Papel Artístico no Neurodesenvolvimento: as artes como forma de integração social de crianças atípicas no contexto escolar com Diego Pinotti Gomes - NAC – Núcleo de Artes Cênicas – UNESP
Graduando em Pedagogia e Arte Terapia;
6/12 -  CPP - Centro Professorado Paulista
8h30 - Mesa Redonda com Paula Knoff;
14h - Apresentações de Trabalhos;
7/12 - CPP - Centro Professorado Paulista
8h30 - Mesa Redonda: Propostas Universais na Educação Inclusiva por Soraia Romano - Fonoaudióloga e Pedagoga e Mary Lopes - Mestre e Doutora em Educação Especial pela UFSCar. 
7/12 - UNICEP
14h - Workshop: Síndrome de Down com Maria Grazia Guillen Mayer – Fonoaudióloga, mestre e doutora em Educação Especial pela UFSCar e Pós-Doutoranda em Educação - e Bruna Melo Martins - Terapeuta Ocupacional pela UFSCar e pós-graduada em Terapia Ocupacional em Saúde Mental pela USP.;
14h - Workshop Atividades Musicais na Educação Especial sob olhares da musicalização e musicoterapia - Diego Lima Moreira - graduado em Música pela UFSCar e pós-graduado em Musicoterapia. 
14h - Workshop: Estratégias personalizadas na Educação Bilíngue L1-L2 – L1 – LP na modalidade escrita por Soraia Romano - Fonoaudióloga e Pedagoga;
14h - Workshop: Altas Habilidades e Superdotação com Tatiana de Cássia Nakano – Psicóloga;
8/12 - CPP - Centro Professorado Paulista 
8h30 - Mesa Redonda - TDAH: conceito, históricos, critérios diagnósticos, mitos e verdades, aspectos cognitivos e emocionais com Iuri Victor Capelatto – Psicólogo;
8h30 - Novidades no Tratamento do TDAH e principais limitantes no uso de psicoestimulantes em comorbidades com Lívia Lucena de Medeiros Capelatto - Médica Neuropediatra;
11h30 - Apresentação Cultural, Núcleo Ouroboros - Núcleo Ouroboros de Divulgação Científica- UFSCar. Inserido no Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Núcleo Ouroboros realiza atividades itinerantes de divulgação da ciência.

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