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Mais de 100 jovens brasileiros já participaram do estudo, que recebeu prêmio internacional na área de Fisioterapia

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi premiada durante o Congresso Mundial de Fisioterapia, ocorrido em Dubai, neste ano. Concorrendo com pesquisas de todas as partes do mundo e em diferentes ramos da Fisioterapia, a pesquisa da UFSCar recebeu o prêmio "Apresentação de pôster de destaque da Fisioterapia Mundial: região da América do Sul". Em linhas gerais, o estudo busca compreender como está sendo o processo de transição para a vida adulta de adolescentes e jovens adultos com paralisia cerebral (PC) no Brasil. Mais de 100 participantes de todas as regiões brasileiras já foram avaliados durante a pesquisa, que ainda recebe voluntários para as últimas análises.
A pesquisa é conduzida pela doutoranda Camila Araújo Santos Santana, sob orientação de Ana Carolina de Campos, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e tem parceria com pesquisadores da McMaster University, do Canadá, e da University Medical Center Utrecht, da Holanda. O estudo tem apoio financeiro da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Programa Capes PrInt-UFSCar e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). 
De acordo com Camila Araújo, a compreensão do processo de transição para a vida adulta de jovens com deficiência ainda é pouco explorada no Brasil, o que dificulta a organização dos serviços e políticas públicas para atender às reais demandas dessa população. "Este é um estudo que, em uma de suas etapas utilizou de metodologia participativa para o envolvimento do público, e incluiu os próprios jovens com PC como reais parceiros. Os dados deste estudo trarão informações inéditas sobre diversas áreas da vida dos jovens com paralisia cerebral, que poderão ser utilizadas por profissionais de outras áreas além de Fisioterapia", aponta a pesquisadora.  
O principal objetivo da pesquisa é entender as experiências dos jovens com PC durante a fase de transição para a vida adulta em diversas áreas da vida e identificar fatores influenciadores para a aquisição de autonomia em participação. Até agora, o estudo já levantou dados importantes: "a identificação de fatores de maior impacto pessoal e social para um processo de transição para a vida adulta com maior ou menor autonomia, como a influência da idade, do capacitismo e a acessibilidade", destaca ela.
A pesquisa será concluída em 2024 e ainda há vagas para a participação de adolescentes, entre 13 e 17 anos, que tenham diagnóstico de PC e consigam compreender e responder perguntas de simples à média complexidade. A participação consiste em resposta de questionários e pessoas interessadas podem entrar em contato pelo e-mail cassantana@estudante.ufscar.br ou pelo Instagram do projeto, também nomeado de "Futuro à vista na Paralisia Cerebral".

Premiação
Os resultados dos trabalhos premiados no Congresso Mundial de Fisioterapia foram divulgados recentemente e a pesquisadora celebrou o reconhecimento. "A importância do estudo já vinha sendo destacada pelos próprios participantes, e ter o reconhecimento também de profissionais em um evento internacional foi a confirmação que estamos realizando um trabalho de relevância", comemora Camila Araújo.
Mais informações sobre a pesquisa podem ser acessadas no Instagram (@futuroavista.transicao).

BRASÍLIA/DF - O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou na terça-feira (9) que o governo prevê o início do pagamento de incentivo aos estudantes pobres do ensino médio a partir de março. O valor individual do benefício ainda deverá ser detalhado em regulamentação, e após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar o texto da Medida Provisória (MP) que institui o programa e que foi aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado.

"Nós estamos trabalhando para que, a partir de março, os estudantes já comecem a receber o pagamento. Esse é o calendário, nós estamos trabalhando porque isso envolve Caixa Econômica Federal, envolve também os estados, para que a gente possa executar esse programa", afirmou a jornalistas, no Palácio do Planalto, após participar de reunião com o presidente da República. "Esta é a etapa [do ensino básico] onde há mais abandono e evasão escolar, principalmente o primeiro ano do ensino médio", argumentou o ministro.

A MP enviada pelo governo e aprovada pelo Congresso prevê o incentivo para os estudantes cadastrados no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que seja contemplado pelo Bolsa família, ou para jovens de 19 a 24 anos matriculados no programa Educação de Jovens e Adultos (EJA). O esperado é que o benefício alcance cerca de 2,5 milhões de jovens.

 

Auxílios

O programa prevê o pagamento de dois tipos de auxílio. O primeiro será pago mensalmente, ao menos por nove meses ao ano, e poderá ser sacado a qualquer momento. O segundo pagamento previsto é anual, feito ao final da conclusão de cada ano letivo, mas o saque, nesse caso, só poderá ser feito após a conclusão de todo o ensino médio.

O aluno ainda deverá ter uma frequência escolar de 80% dos dias letivos, sem reprovação. Além disso, deverá participar de exames como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Caberá aos governos estaduais a adesão ao programa e o atestamento da frequência e desempenho escolares dos alunos beneficiados.

Os recursos que a União usará para bancar essa política virão dos superávits financeiros do Fundo Social (FS). Criado para receber recursos do governo federal com exploração do petróleo do pré-sal, esse fundo prevê o financiamento de ações em outras áreas, como saúde pública, ciência e tecnologia, meio ambiente e mitigação e adaptação às mudanças climáticas. 

No mês passado, Camilo Santana, já havia anunciado a transferência, pelo Ministério da Fazenda, de R$ 6,1 bilhões para o fundo que custeará o programa, que foi batizado de Poupança de Incentivo à Permanência e Conclusão Escolar para Estudantes do Ensino Médio público, o Pé-de-Meia.

 

Novo Ensino Médio

Sobre o projeto de lei que mexe nas regras do novo ensino médio, cuja votação do relatório foi adiada para ser votada este ano, Camilo Santana defendeu que o Congresso Nacional leve em conta o que foi apresentado na consulta pública realizada com estudantes, comunidades e educadores ao longo do ano passado, e depois enviado como projeto de lei pelo presidente da República. Ocorre que a proposta apresentada pelo deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE), relator do PL, foi bastante modificada em relação ao texto original. Mendonça Filho era ministro da Educação do governo Michel Temer quando o novo ensino médio foi proposto, em 2017, e praticamente manteve os mesmos parâmetros vigentes.

"Nós vamos abrir novamente o diálogo com o presidente da Casa [Câmara dos Deputados], com o relator, que é o ex-ministro Mendonça Filho. Vamos novamente dialogar com o Parlamento para que a gente possa aprovar o projeto que foi encaminhado. Até porque não foi um projeto construído apenas pelo presidente, pelo Ministério [da Educação]. Foi um projeto construído por várias instituições, desde os estados, os professores, os secretários, os estudantes".

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Foi autorizado a contratação de novos professores e serventes de merendeiras para atender a demanda da Rede Municipal de Ensino.
O chamamento para contratação e efetivação dos novos servidores da Secretaria Municipal de Educação (SME) será publicado no próximo Diário Oficial do Município (DOM) e vai efetivar a contratação de 92 professores PI, 11 professores PII, totalizando 103 docentes, além de 14 serventes de merendeiras. A relação completa dos convocados estará disponível no DOM e os convocados terão 7 dias a contar da data de publicação para manifestarem interesse e efetivar a contratação na Seção de Recepção e Seleção de Servidores da Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas (SMGP). 
Para os professores PI e PII o salário é de R$ 4.160,00 mais benefícios para uma carga horária de 33 horas semanais. Já para as serventes de merendeiras o salário oferecido é de R$ R$ 2.145,00 mais benefícios com carga horária de 40 horas semanais.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, agradeceu ao prefeito e o vice-prefeito Edson Ferraz pela confiança em realizar as alterações no Estatuto da Educação/Magistério que regulamenta a vida dos professores na Rede Municipal de Ensino, considerando que a alteração foi fundamental no processo de efetivação dos professores de apoio e substituição.
“Nós regulamentamos essa função e agora nós estamos contratando professores efetivos para a rede municipal. Combinado com a Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas nós faremos as contratações por etapas, contratando 92 professores P1, 11 professores PII, com isso devemos zerar a lista do concurso, além de 14 serventes de merendeiras. Na próxima quarta-feira (10/01) teremos uma reunião com o secretário de governo para definir as próximas etapas para continuar contratando professores, merendeiras, professor de educação especial, diretores de escola e também coordenadores pedagógicos. As contratações e reposições demostram o avanço na infraestrutura da Educação no município”, ressaltou Roselei.
Ainda de acordo com a SME as próximas etapas preveem a contratação de mais professores PI e PII, professores para a Educação Especial, agentes educacionais, auxiliares administrativos, 12 coordenadores pedagógicos e 3 diretores de escolas.

Aulas da pós-graduação EaD começam em março de 2024

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de especialização Master of Business Engineering (MBE) 4.0 da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A pós-graduação EaD une conceitos de Engenharia de Negócios - combinando conhecimentos de Engenharia e Administração, focando em processos eficientes e satisfação do cliente - com as inovações da Quarta Revolução Industrial, a chamada Indústria 4.0. A grade curricular trata de gestão de operações e inovação, análise de mercado, gerenciamento de projetos, tendências da Indústria 4.0, monitoramento estatístico, engenharia econômica, dentre outros assuntos.
Com uma abordagem contínua de desenvolvimento de habilidades técnicas (hard skills) e interpessoais (soft skills) por meio da metodologia Lean Six Sigma, o curso é desenvolvido em quatro disciplinas sequenciais compostas por seis áreas de conhecimento: estatística, qualidade, manufatura, programação, aprendizado e otimização. Além disso, visando capacitar líderes para enfrentar os desafios do setor e impulsionar melhorias nos processos empresariais, o MBE 4.0 enfatiza a aplicação prática por meio de treinamentos, discussões em tempo real e workshops.
O conteúdo de cada módulo dentro das disciplinas é ministrado por especialistas com vasta experiência nos temas relevantes. A equipe inclui docentes e pós-graduandos da UFSCar, bem como profissionais externos que atuam como professores convidados ou palestrantes em unidades específicas. No total, são 360 horas aula. Gestores, líderes de equipes, engenheiros, administradores e profissionais dos setores público e privado e do terceiro setor de diferentes formações que buscam aprimorar suas habilidades, já podem se inscrever pelo site mbe2024.faiufscar.com. As aulas do curso de especialização MBE 4.0 da UFSCar começam em março. Mais informações, como grade curricular e valor de investimento, podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Estudo busca voluntárias para sessão gratuita de eletroestimulação e avaliação da percepção de dor

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de iniciação científica do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está recrutando voluntárias para avaliar quais mecanismos estão envolvidos na analgesia da cólica menstrual provocada pela eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS). A intenção também é avaliar os mecanismos envolvidos na percepção da dor das mulheres que sofrem com o problema.
A pesquisa é desenvolvida pela graduanda Maria Eduarda Chinotti Batista da Silva, sob orientação de Mariana Arias Ávila Vera, docente do DFisio. De acordo com a graduanda, estudos mostram que pessoas com cólica menstrual podem perder dias de trabalho, diminuir o rendimento acadêmico nas universidades e escolas, além da redução da qualidade do sono e da qualidade de vida. "Diante disso, através da nossa pesquisa, será possível entender melhor como a eletroestimulação atua em mulheres com cólica menstrual, a fim de direcionar o melhor tratamento para essa população", afirma Maria Eduarda da Silva.
O tratamento com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), proposto no estudo, é um recurso simples e seguro, de baixo custo, além de ser um método não farmacológico para alívio da dor. Outra proposta da pesquisa é avaliar a percepção da dor e, de acordo com a estudante, isso pode "ajudar a entender melhor quais são os mecanismos analgésicos da TENS, além de também verificar se esses mecanismos estão funcionando de maneira correta em mulheres com cólica menstrual". Ela acrescenta que a expectativa, além de abranger muitas mulheres, é difundir os resultados de maneira científica e, também, na prática clínica.
Para realizar o estudo estão sendo convidadas mulheres, entre 18 e 45 anos, que tenham cólica menstrual e que nunca tenham tido contato com TENS. As participantes passarão por uma sessão de TENS, com duração de 50 minutos, na UFSCar. O tratamento é indolor e seguro. Interessadas em participar devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3zxDbuG). Outras informações podem ser solicitadas pelo WhatsApp  (19) 99697-7251 ou pelo e-mail msilva@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 62528722.2.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação, continua com as inscrições abertas para o Projeto Férias até esta segunda-feira (08/01). As atividades acontecem nos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs) e nas Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEBs). Cerca de 3 mil alunos matriculados na rede municipal de ensino são esperados para participar da recreação.
O Projeto Férias será realizado entre os dias 24/01 e 01/02 e atende as crianças da Educação Infantil (0 a 6 anos) e Ensino Fundamental (6 a 12 anos), tendo como dinâmica pensar a ludicidade em seus aspectos principais, desenvolvimento de oficinas culturais, brincadeiras, rodas de conversa, exploração dos princípios da base nacional curricular (currículo e metodologias que orientam os aspectos teóricos) e os direitos de aprendizagem da criança, entre outras atividades. As inscrições são facultativas e gratuitas, com o projeto visando democratizar o aproveitamento das férias no ensino público de maneira educativa, saudável e levando em consideração o desenvolvimento da criança.
Os pais ou responsáveis dos alunos de 0 a 3 anos poderão optar pelas atividades de recreação em período integral (7h40 às 16h20) ou parcial (7h40 às 12h – manhã ou 13h às 17h20 – tarde). Já para os alunos de 4 a 6 anos, as opções de recreação são exclusivas para período parcial (7h40 às 12h – manhã ou 13h às 17h20 – tarde), enquanto os estudantes do Ensino Fundamental terão a recreação das 13h às 17h20. Com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, será oferecida alimentação conforme já ocorre regularmente em todo o ano letivo.
Todos os alunos matriculados na rede municipal de ensino em 2023 estão aptos a participar do Projeto Férias. Para isto, basta fazer a inscrição optando por uma das unidades escolares disponíveis e aguardar a confirmação via e-mail ou lista da escola. O número de vagas pode variar de acordo com a capacidade da unidade escolar e, para o preenchimento das vagas, será respeitada a ordem de inscrição.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, detalha as particularidades do projeto e o planejamento a ser executado. “Esta iniciativa é desenvolvida há vários anos e será oferecida em todas as escolas onde os diretores, professores e merendeiras venderam as férias para atender a comunidade. Vamos fazer esse acolhimento com um trabalho específico para os nossos professores, direção e comunidade escolar e, a partir do dia 24/01, começam as atividades de recreação escolar programadas pelos nossos gestores para atender os alunos”, disse Roselei.
Para a Educação Infantil, o Projeto Férias será oferecido nos CEMEIs Amélia Botta, Antônio de Lourdes Rondon, Benedicta Stahl Sodré, Bento Prado de Almeida Ferraz Junior, Bruno Panhoca, Carmelita Rocha Ramalho, Carminda Nogueira de Castro Ferreira, Cecília Rodrigues, Deputado Lauro Monteiro da Cruz, Dionisio da Silva, Dom Ruy Serra, Enedina Montenegro Blanco, Helena Dornfeld, Homero Frei, João Jorge Marmorato, João Paulo, José de Brito Castro, José de Campos, José Marrara, Juliana Maria Peres, Maria Alice Vaz de Macedo, Maria Consuelo Brandão Tolentino, Maria Lucia Marrara, Maria Luiza Perez, Marli de Fatima Alves, Nilson Aparecido Gonçalves, Octávio de Moura, Olivia Carvalho, Osmar Stanley Martini, Pedro Pucci, Professor Antônio Cotrim, Regina Melchiades, Ruth Bloem Souto, Santo Piccin, Therezinha Rispoli Massei e Vicente de Paulo Rocha Keppe.

Já para os alunos do Ensino Fundamental, as atividades acontecem nas EMEBs Angelina Dagnone de Melo, Antônio Stella Moruzzi, Arthur Natalino Deriggi, Carmine Botta, Dalila Galli, Dr. Alcyr Afonso Leopoldino, Janete Maria Martinelli Lia, Maria Ermantina Carvalho Tarpani, Prof. Afonso Fiocca Vitali e Prof. Ulysses Ferreira Picolo. Também entra nesta listagem a CEMEI Vicente de Paulo Rocha Keppe.
As inscrições podem ser feitas online para a recreação da Educação Infantil pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdMESCXnYvDnTB1Kjw9LLIOqOaXyFVRe-TCZr0HFKot_GQu6g/viewform e para o Ensino Fundamental pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe4sMHIkt9gb3viztI83nZnkLPe9vRkBSga_e9xd1UbDA94GA/viewform. Os alunos do Ensino Fundamental também podem participar do Projeto Férias em duas escolas que atendem os serviços da Escola Municipal de Educação de Jovens e Adultos (EMEJA) – EMEB Prof. Ulysses Ferreira Picolo e CEMEI Vicente de Paulo Rocha Keppe – que, neste caso, têm um formulário próprio, disponível no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScwZHMAy12ysxxGEBsJE828prYmbW9u74Hg4PGxLQSpH4gy-Q/viewform

Barreiras estruturais e sociais impõem limitações às pessoas com deficiência

 

SÃO CARLOS/SP - Praias, shopping centers, academias, escolas, universidades. Nesses locais, já ouvimos frases como "aqui não é lugar para pessoa com deficiência frequentar" ou "essa pessoa tem que procurar um lugar adequado pra ela". Falas e pensamentos como esses expressam o capacitismo, ou seja, a discriminação de pessoas com deficiência. Para ajudar a combater essa prática, a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime" aborda agora o assunto. A iniciativa é da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
"Capacitismo é a prática de colocar sobre um único sujeito toda uma responsabilidade de pertencimento que, na verdade, deve ser coletiva e interdependente entre as pessoas que constituem e constroem diariamente uma determinada realidade (escolar, profissional, familiar, cultural, de lazer, de esporte etc.). Assim, se uma pessoa com deficiência acessa um ambiente e, nele, não tem autonomia, não se trata de uma incapacidade pessoal e/ou incompetência. Se essa pessoa enfrenta barreiras nesse lugar, é certo que ele não está organizado de maneira interdependente e cooperativa para a coparticipação, corresponsabilização e emancipação coletiva", explica Leonardo Santos Amâncio Cabral, professor do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar.
"Muitas vezes, esse preconceito não é percebido nem por quem pratica e nem por quem é vítima, tornando assim muito difícil de combater", completa Jorgeane da Mota Trindade de Oliveira, autista e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar. "Mas posso dizer que o mais difícil é a sociedade subestimar a capacidade da pessoa com deficiência não lhe dando oportunidades. Além disso, a tendência é colocar essa pessoa como preguiçosa, sem força de vontade, 'não faz porque não quer'. Toda deficiência traz suas limitações. Nós não somos apenas um diagnóstico, o diagnóstico não define nossas capacidades, mas as barreiras impostas pela sociedade. No Brasil o que mais sofremos são com as barreiras atitudinais", explica a estudante da UFSCar.
"O autismo é caracterizado por déficits persistentes na comunicação social e na interação, e déficits na comunicação social", explica a pesquisadora. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM 5, citado por ela, o autismo é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, isso quer dizer que ele precisa estar presente ainda no início da infância do indivíduo. Ainda de acordo com o DSM 5, o autismo é classificado em três níveis de suporte: o nível 1 exige apoio, no nível 2 apoio substancial, e no nível 3 apoio muito substancial.
"Sendo nível de suporte 1, passei no vestibular depois da sétima tentativa. Era uma criança quieta e muito calada. Isso, na década de 1980 e 1990, era o esperado. Mas sempre tive uma ingenuidade e sinceridade muito sem filtro, comum em nós autistas. Não sentia falta de estar com muitas pessoas. Na minha graduação assim como na época de escola, eu passava mal com os barulhos, sempre com ânsia de vômito e dor de barriga. Um cansaço que parece que nunca vai acabar. Sempre estava na biblioteca, estudando e lendo. Porém, crescer sentindo tanta coisa e sempre tentando me igualar a meus pares trouxe muito sofrimento e adoecimento", conta Oliveira. "Apenas com o diagnóstico do meu filho em 2018 foi levantada a possibilidade de eu também ser autista. Naquela época, eu estava tomando cinco medicações - para dormir, acordar, para ansiedade, depressão e modulador de humor", continua.
Segundo ela, "é comum que profissionais da área de Saúde Mental incorram em equívocos nos diagnósticos quando a pessoa é do nível 1 de suporte. Foi o que aconteceu comigo. Mas em 2020, quando eu tinha 40 anos, consegui passar com uma psiquiatra que tem especialidade em atender pessoas autistas e outras condições. Foi uma consulta de quase três horas. Fiquei muito cansada, e eu havia falado a ela que estava exausta. Ela concluiu dizendo: 'Você é uma pessoa autista, nível 1 de suporte e provavelmente com altas habilidades - nunca avaliei para isso. Sinto muito que você tenha passado por tantos profissionais que não conseguiram ver que você é uma pessoa autista.' O diagnóstico não mudou quem eu sou, mas mudou meu olhar sobre mim e sobre minhas potencialidades, me ver além da deficiência".

Formas de deficiência e estigma
O autismo é apenas uma forma de deficiência, que pode ser física, intelectual e sensorial, como explica o docente da UFSCar. Além disso, há as pessoas com deficiências múltiplas, quando estão combinadas duas ou mais deficiências. "Então, o indivíduo pode ter deficiência intelectual e ser pessoa com deficiência física", exemplifica o professor. Além disso, temos as pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) que não são pessoas com deficiência, mas com os mesmos direitos legais de pessoa com deficiência", esclarece o professor.
"Estamos lidando com pessoas que historicamente foram estigmatizadas, infantilizadas, coisificadas, objetificadas, colocadas como exóticas na sociedade. Muitas vezes as pessoas com deficiência, mesmo enquanto adultas, não são vistas como adultas: elas são infantilizadas e, inclusive, assexuadas, como se elas também não tivessem gênero, como se elas não fossem capazes. Isso se enquadra na discriminação, no capacitismo, pois elas podem construir uma família, serem autônomas, serem excelentes profissionais. Hoje, temos uma ascensão de pessoas com deficiência ingressando nas instituições de Ensino Superior e, ainda assim, a perspectiva de muitos professores tem sido atravessada pelo capacitismo, pela falta de informação, pelo estranhamento da diferença e isso vai impactando os métodos e as formas de avaliar o sujeito profissional nas diversas áreas do conhecimento. Então, é importante falarmos de capacitismo para pensarmos como podemos garantir os direitos humanos das pessoas com deficiência, inclusive nos ambientes educacionais, profissionais, de lazer, culturais e em todas as outras dimensões sociais que todos devemos ter acesso e que é uma condição constitucional".
A estudante da UFSCar concorda: "Como se tratam de condições 'invisíveis', e até mesmo pelo estigma da condição, são pessoas que podem ter um sentimento de inadequação e ter uma certa dificuldade em fazer e manter amigos. Na realidade, não é uma dificuldade em fazer e manter amigos, são cérebros que não veem muito sentido em coisas que a maioria vê. Isso não dá o direito a ninguém de recriminar a forma de ser e estar no mundo daquela pessoa. Mas entendo que esse assunto é difícil para pessoas que não são neurodivergentes ou não tenham outra deficiência compreender. É algo que levará algum tempo para que possamos chegar num denominador comum, o respeito a todos".

"Nada sobre nós sem nós"
Para o professor da UFSCar, "o próprio fato de hoje estarmos falando sobre capacitismo em agendas anuais que demarcam o dia da pessoa com deficiência já é um avanço. Parece pouco, mas essa vitrine que tem sido representada e valorizada, inclusive, nas mídias sociais por pessoas com e sem deficiência falando sobre as pessoas com deficiência. O lema  Nada sobre nós sem nós', que nasce na década de 1960 com os movimentos estudantis, norteou a elaboração da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência em 2006, que foi referendada no Brasil em 2009. Assim, as pessoas com deficiências têm conquistado seus protagonismos em suas próprias histórias, nos diversos espaços da sociedade, inclusive com políticas de ações afirmativas", celebra o professor.  
Mas ainda há muito por fazer. Para ele, os principais desafios têm a ver com a transformação cultural sobre a compreensão do que é ser alguém com deficiência. "Recentemente, uma pessoa de uma instituição jurídica entrou em contato comigo pedindo indicação de uma pessoa com deficiência para dar uma palestra sobre os direitos dessa população. Foi um pedido a 'toque de caixa'. Então, indiquei uma pessoa com mestrado acadêmico e com carreira profissional de mais de 10 anos. Porém, ao saberem que essa pessoa utiliza cão-guia, desconsideraram-na com o argumento de que sua passagem aérea seria mais cara e os trâmites seriam mais burocráticos. É como se a pessoa com deficiência fosse mais cara, inclusive, o que não é verdade. Esse ato pode ser considerado discriminação com base na deficiência. Muitas coisas têm mais a ver com acessibilidade atitudinal do que qualquer outra coisa. Não se trata de questão financeira, patrimonial etc.", exemplifica.
A doutoranda da UFSCar reforça a necessidade de transformação do meio em algo acolhedor, sem barreiras. "Somos pessoas com deficiência (no caso do autismo para fins legais), fazemos parte da sociedade e interagimos com o meio. Mas o meio ainda está em transformação, ainda não é acolhedor a todos os corpos e mentes diferentes. É um meio que precisa se transformar para acolher a todos de maneira equitativa, do contrário, a deficiência do meio em nos atender sempre será nossa principal barreira para poder estar onde queremos estar".
E como as pessoas podem contribuir para combater o capacitismo e cultivar uma cultura mais acolhedora para pessoas com deficiência? "Informação", responde a doutoranda da UFSCar. "Essa é a palavra que para a comunidade PcD [sigla frequentemente utilizada para Pessoa com Deficiência] se torna uma das mais importantes na luta contra o capacitismo. Todos nós, em algum grau, fomos ou somos capacitistas. Para combater isso, busque informação. Se tem dúvida sobre o assunto, pergunte à própria pessoa com deficiência; se tiver vergonha de perguntar, procure pessoas que trabalham ou conhecem nossa luta. Mas nunca deduza que você conhece mais da deficiência dessa pessoa do que ela própria. Seja qual for o diagnóstico dela, esse diagnóstico faz parte da vida dela, um ou vários profissionais habilitados lhe deram o diagnóstico. Alunos, funcionários e professores, acolham o diferente, tentem conhecer esse universo tão singular e rico que é o das pessoas com deficiência. Vão se surpreender!". 

Serviço
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146), em seu Art. 2º, considera pessoa com deficiência "aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas".
Ainda segundo a Lei, discriminar pessoa com deficiência é crime. Por isso, em caso de emergência, acione a Polícia Militar pelo Disque 190. Se o crime já aconteceu, procure uma autoridade policial para registrar a ocorrência.

Sobre a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar"
A campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime" é uma estratégia para realizar um movimento educativo com a comunidade, a fim de que todas as pessoas possam perceber o quanto são violentas em suas atitudes cotidianas, mudando seu comportamento. Ela também tem o papel de mostrar que qualquer ato de violência é passível de investigação e punição perante a lei.
A Campanha apresenta temas diversos: racismo, transfobia, machismo, gordofobia, etarismo, assédio e capacitismo. Os conteúdos estão sendo veiculados no Portal da UFSCar e nas redes da UFSCar Oficial no Facebook e Instagram (@ufscaroficial), além de contar com a participação da Rádio UFSCar. "Somos uma comunidade humana e plural. Combater todos os tipos de violência é importante para garantir o convívio pacífico e, mais que isso, permitir que as diferentes visões de mundo se encontrem e permitam, com isso, a construção de um conhecimento plural, diverso, elaborado a partir de diferentes pontos de vista, experiências e culturas. Não é possível viver em uma sociedade de paz sem combater todos os tipos de violência", afirma o Secretário Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), Vinícius Nascimento.
"Cada pessoa da comunidade UFSCar precisa se enxergar como um instrumento dessa transformação. A mudança exige o trabalho diário, a partir do diálogo franco e do forte engajamento de todas e todos", conclui Ana Beatriz de Oliveira, Reitora da Universidade.

Publicado pela EdUFSCar, obra tem autoria de Andreza Aruska de Souza Santos

 

SÃO CARLOS/SP - Um olhar dirigido para o Brasil no final do ciclo de crescimento econômico patrocinado pela exportação de commodities, entre os anos de 2002 e 2013, com foco nos locais onde essas matérias exportadas são produzidas. Essa história, com base em pesquisa, está contada nas páginas da obra "Memória Seletiva - o patrimônio cultural e o extrativismo no Brasil", de autoria de Andreza Aruska de Souza Santos e publicada pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar).
Ela é formada em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), com mestrado em Estudos Globais, doutorado em Antropologia Social, e atual diretora do Brazil Institute no King's College London. O livro que está sendo lançado é resultado da pesquisa de doutorado da autora realizada na University of St Andrews (Reino Unido), com 18 meses de trabalho de campo.
De acordo com a pesquisadora, o Brasil é conhecido internacionalmente por seus processos participativos, como o orçamento participativo em Belo Horizonte, conferências urbanas e até mesmo seus protestos, como os de junho de 2013. Mas, a maioria dos exemplos vem de grandes cidades, como Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Em cidades pequenas e médias, a relação das pessoas em espaços participativos é diferente, onde há um processo de intimidação que vem de uma rede de apoio e de sobrevivência que gera uma codependência em economias mais informais e com menos residentes. Nesse contexto, o licenciamento ambiental, que exige negociação com comunidades atingidas, como no caso da mineração, foi examinado.  "Eu olhei o processo de licenciamento de obras minerarias em Ouro Preto. Como a sociedade civil dialoga com empresas e poder público, para negociar mitigações de danos, eu explico o processo de dependência da mineração, as relações sociais locais, os vínculos econômicos, o déficit habitacional e as divisões sociais - tudo isso aparece durante as negociações e impede resultados melhores. Eu olho a construção da memória nacional por meio de Ouro Preto e a seletividade dessa memória. Dessa forma, a ligação da mineração com a cultura e o desenvolvimento fica literalmente cimentada em monumentos, casarões, estátuas", explicou Santos.
Ainda segundo a autora, a mineração do passado deixou esse legado material no local, e a do presente preserva esse legado usando a cultura como mecanismo de compensação para danos ambientais, como exemplo citado por ela, a de Inhotim, em Brumadinho. Esses monumentos não são nem próximos e nem proporcionais ao dano, mas geram essa memória seletiva positiva da mineração. "Localmente, essa memória é contestada, mas contestar e protestar não é uma opção a todos. A pobreza, a informalidade, a dependência econômica de uma grande indústria, tudo isso silencia", complementou.
Para ela, a exploração de minério tem alto impacto ambiental. A mitigação desse impacto com medidas compensatórias ou até mesmo embargo de obras passa por mecanismos participativos com comunidades afetadas e poder público. A pobreza, a dependência municipal das arrecadações minerais, tudo isso gera uma intimidação e cooptação.
Diante de todo esse estudo, a autora faz as considerações. "A democracia participativa precisa se atentar para as desigualdades econômicas e sociais. Não é possível imaginar que as pessoas vão corrigir injustiças, como as ambientais e econômicas, se elas impedem as pessoas de fazer uma participação efetiva. É necessário que os municípios diversifiquem a economia, invistam em fundos soberanos, para que haja uma menor dependência econômica das empresas para que possa ocorrer uma discussão mais justa, efetiva e proporcional. A pobreza e a dependência econômica geram uma pauta de luto e protesto, mas não conseguem gerar, na mesma proporção, uma capacidade de mobilização e de manutenção dessa mobilização. Assim, injustiças em acordos minerários acontecem, com enormes danos ambientais e sociais, como nos casos de Mariana, Brumadinho e Maceió", finalizou.
O livro "Memória Seletiva - o patrimônio cultural e o extrativismo no Brasil" pode ser adquirido no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br), onde há mais informações.

Pesquisadores pedem indicação de local e data da ocorrência

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de iniciação científica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ainda em fase inicial, pretende investigar os efeitos da descarga elétrica proveniente de raios na fauna do solo. Segundo os pesquisadores, invertebrados podem responder a campos elétricos formados por linhas de transmissão de alta voltagem, mas não há estudos verificando diretamente o efeito de raios em organismos de solo como formigas, aranhas, besouros e outros. 
O estudo será conduzido pela graduanda do curso de bacharelado em Gestão e Análise Ambiental, Marcela de Oliveira Gonçalves, com orientação dos docentes Vandoir Bourscheidt e Marcel Okamoto Tanaka, ambos do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm). Para realizar o trabalho, os pesquisadores procuram locais que tenham sido atingidos por raios em São Carlos e região nos últimos meses; dessa forma, gostariam de contar com a ajuda da comunidade para encontrar um local adequado, uma vez que, para o estudo proposto, o raio precisa ter atingido diretamente o solo não pavimentado. Seriam locais de interesse, portanto, lavouras, pastagens, e outras áreas descobertas.
Qualquer pessoa que obtenha a informação requisitada pode participar da pesquisa. Para isso, basta informar o local e a data da ocorrência para a estudante Marcela Gonçalves, pelo WhatsApp (69) 98467-2802 ou pelo e-mail marcelaoliveira@estudante.ufscar.br. A partir do contato, os pesquisadores buscarão obter mais detalhes e avaliar a aptidão da área para a realização do estudo.

BRASÍLIA/DF - Sonhos, expectativas e escolhas. Tudo isso deve vir à tona, entre 22 e 25 de janeiro, para quem deseja ingressar em uma universidade pública no ano que vem. É nesse período que os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão concorrer a 264.254 vagas em 127 instituições públicas, para o primeiro ou até para o segundo semestre de 2024, via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o principal portão de entrada no ensino superior gratuito no Brasil. As datas e as informações foram divulgadas nesta sexta (29), pelo Ministério da Educação.

O resultado do processo seletivo está previsto para ser divulgado no dia 30 de janeiro, pelo Portal Único de Acesso. A matrícula dos selecionados deve ocorrer no período de 1º a 7 de fevereiro de 2024.

Uma novidade nesta edição é que o Sisu terá somente uma etapa de inscrição de candidatos às vagas nas instituições participantes para o ano. Serão ofertadas vagas de cursos com início previsto das aulas para o primeiro e o segundo semestre de 2024. Ingressar no segundo semestre leva em conta as vagas disponíveis e a ordem de classificação dos candidatos.

Segundo o MEC, o candidato não poderá escolher em qual semestre irá ingressar, já que isso depende da classificação no curso. Se selecionado, o candidato deverá realizar a matrícula na universidade no período indicado no edital.

O ingresso do estudante no curso, no entanto, dependerá da sua colocação em relação às vagas disponíveis e da ocupação efetiva das vagas pelos estudantes que estiverem mais bem colocados no curso pretendido. Assim, será a classificação do candidato que definirá o início do seu curso, no primeiro ou segundo semestre, conforme edital específico de cada instituição de ensino superior.

Condições

A condição para participar do processo seletivo do Sisu é que o candidato tenha participado da edição de 2023 do Enem e não tenha zerado a prova de redação. Quem participou do exame como treineiro não pode concorrer às vagas pelo Sisu.

Hora da escolha 

O edital prevê que o candidato possa se inscrever no processo seletivo do Sisu em até duas opções de vaga. 

Uma novidade no Sisu deste ano é que todos os candidatos se inscrevam primeiramente na modalidade de ampla concorrência . 

Em seguida, é prevista a reserva de vagas ofertadas pela Lei de Cotas e pelas políticas de ações afirmativas das instituições de ensino. A ideia é que beneficie os candidatos realmente demandantes de política compensatória para acesso ao ensino superior.

Lista de espera 

Outra novidade é que a lista de espera possa ser utilizada durante todo o ano pelas instituições de educação superior participantes, para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular. 

Segundo o MEC, o candidato que não for selecionado na chamada regular poderá manifestar interesse em participar da lista de espera, no período de 30 de janeiro a 7 de fevereiro, também pelo Portal Único de Acesso.

Serviço:

Inscrição: 22 a 25 de janeiro de 2024.

Resultado: 30 de janeiro de 2024.

Matrícula dos selecionados: 1º a 7 de fevereiro de 2024.

Manifestação de interesse na lista de espera: 30 de janeiro a 7 de fevereiro de 2024.

 

 

Por Luiz Cláudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil

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