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SÃO CARLOS/SP - A Fundação Educacional São Carlos (FESC), realizou na noite desta quarta-feira (13/12), no CEMAC, a entrega dos certificados de formatura dos programas educacionais da Universidade do Trabalhador (UNIT), do Programa de Inclusão Digital (PID) e da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI).
Foi uma noite especial com cantata de natal coordenada pela educadora Marluci Rios, com a presença de autoridades e a entrega   dos certificados de vários cursos como smartv fone, mídias sociais, smartv, tecnologia (introdução a informática), cursos de office, word, PowerPoint, costura, patwork, inglês, italiano e espanhol, entre outros.
Os programas têm como principal objetivo promover a educação e a inclusão social, proporcionando oportunidades de aprendizado e desenvolvimento para diferentes públicos, através de cursos e atividades educacionais que buscam capacitar para a inserção no mercado de trabalho ou para melhorar a qualidade de vida na terceira idade.
Marco Antônio Lozano Porta Lopes, chefe de Divisão dos programas UNIT e PID, explicou que foram entregues por volta de 800 certificados para cursos dos programas que tiveram início em julho e foram concluídos em dezembro.
“A formação do curso de informática, por exemplo, depois da pandemia de COVID-19, foi importante para ensinar as pessoas sobre a necessidade de acessar serviços com recursos tecnológicos, como utilizar o celular para fazer compras ou serviços bancários e os demais cursos também contribuem para que possamos tanto resgatar alguém que esteja fora do mercado de trabalho, como oferecer oportunidade de atualizar o currículo de quem já está trabalhando.
O presidente da FESC, Eduardo Cotrim, desejou feliz natal e ano novo para todos os alunos e servidores da FESC ao explicar que foi um trabalho coletivo e essa foi a segunda formatura da FESC, ou seja, é a formatura do segundo semestre. 
“Temos, além do pessoal da terceira idade, também a formatura do pessoal do PID com bastantes jovens do Cidade Aracy, de várias escolas, do Centro da Juventude Elaine Viviane, ou seja, para a FESC é uma festa porque as pessoas valorizam as oportunidades, os alunos querem ser certificados. Esperamos aumentar as matriculas em 2024 porque a FESC recolocou em funcionamento a Escola Municipal de Governo, realizando convênios com diversas secretarias municipais e o objetivo é crescer ainda mais para atender quem mais precisa ou está excluída do processo educacional, complementando o bem viver e a saúde emocional, cognitiva e física dos nossos alunos”, finalizou Cotrim.
Também participaram da solenidade de formatura os vereadores Bruno Zancheta, Professora Neusa e Laíde Simões, o vice-prefeito Edson Ferraz, servidores da FESC e familiares.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação realizou na noite de quarta-feira (13/11), encerrando o ano letivo, uma cantata de natal e inauguração da iluminação natalina do prédio. Centenas de pessoas acompanharam as atrações que teve início com o Ballet do Centro Municipal de Extensão e Atividades Recreativas (CEMEAR), do Jardim Gonzaga, na sequência a Banda Marcial “Ariosto Gioiosa” da Escola Livre de Música “Maestro João Sepe”, uma parceria com o vereador Robertinho Mori Roda, subiu ao palco e a Orquestra Sinfônica Paulista de São Carlos, com a regência do Maestro João, com um repertório diversificado e é claro com muita música natalina, encerrou a cantata.
Roselei Françoso, secretário de Educação, falou da felicidade de encerrar mais esse ano com essa festividade no prédio da Secretaria de Educação, aproveitou para agradecer a todos que fazem parte da pasta e fez um balanço muito positivo do ano, com construção, reformas e ampliações de algumas escolas, introdução de novas tecnologias, como o ensino 3D, aquisição dos óculos com inteligência artificial para alunos com deficiência visual, a contratação de 100 professores de educação especial, mais de 200 professores de educação infantil para atuar na rede, cumprindo um principio constitucional, do direito ao acesso, a permanência e aprendizagem. “Também foi possível dar a cada professor um notebook, fazer a prova SARESP, SAEB, que fornece indicadores qualitativos e quantitativos para monitorar o desempenho escolar dos alunos, fazer a fluência leitora, entregamos os uniformes a todos os alunos e agora estamos nos preparando para o ano que vem, mas muito feliz com o que desenvolvemos durante o ano, que diferenciaram a nossa educação em todos os sentidos”.

Aulas começam em fevereiro de 2024

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso online de especialização em Fitoterapia Clínica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A pós-graduação, que está em sua quarta turma, conta com professores renomados de diferentes áreas e com disciplinas que abordam desde princípios básicos até conteúdos específicos relacionados a distúrbios dos sistemas cardiovascular, imunológico, renal, digestivo, nervoso, dentre outros assuntos. Na grade curricular também são tratados temas como o controle do estresse, fitoterapia no esporte e na estética.
Por meio de produtos feitos à base de plantas medicinais, a Fitoterapia - tradicional em diversas regiões do mundo - tem colaborado com a prevenção e o tratamento de diferentes doenças. Com o uso sustentável de ervas, raízes, folhas, flores e outros recursos naturais com propriedades medicinais, a abordagem terapêutica vem ganhando destaque na prática clínica, seja por seu baixo custo ou por apresentar menos efeitos colaterais em comparação com medicamentos sintéticos. Com sua importância reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), seu uso incentivado por políticas públicas, junto com a conscientização sobre saúde natural chegando a mais pessoas - provocando um aumento na busca por alternativas aos tratamentos convencionais - a demanda por profissionais qualificados em Fitoterapia Clínica também tem crescido.
A farmacêutica Maida Alice Freitas, aluna da terceira turma da pós-graduação, classifica o curso online de especialização em Fitoterapia Clínica da UFSCar como excelente. "Indico o curso a todos os profissionais que desejam ampliar seus conhecimentos sobre a Fitoterapia com abordagens bastante atuais e abrangentes, além de um corpo docente da mais alta qualidade", afirma. "O curso foi um divisor de águas na minha formação. O conteúdo é profundo e completo, os professores são extremamente comprometidos e o network multiprofissional é espetacular. Um curso incrível e aplicável a todas as áreas da Saúde", completa a nutricionista Olívia Barboza, aluna da segunda turma da especialização.
As aulas começam em fevereiro de 2024. Médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, dentistas, enfermeiros, e outros profissionais graduados da área de Ciências Biológicas que estejam interessados podem se inscrever pela plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página estão disponíveis o valor de investimento e outras informações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 3306-6748.
Edital oferece vagas nas disciplinas de "Gestão de Sistemas de Informação" e "Projeto de Inovação"

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas no processo seletivo de professores internos e externos para atuarem no curso de especialização em Inovação em Unidades de Informação (IUI) da UFSCar, na modalidade a distância, no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). O processo seletivo contempla as disciplinas de "Gestão de Sistemas de Informação" e "Projeto de Inovação".
As inscrições podem ser feitas até as 15 horas do dia 8 de janeiro. Todas as informações, incluindo requisitos, etapas de seleção e atividades a serem desempenhadas, devem ser conferidas no Edital nº 14/2023/SEaD, disponível em www.sead.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Saiba mais sobre a especialização em Inovação em Unidades de Informação (IUI) em https://bit.ly/3X2ai34.
Obra foi inspirada nas experiências de bebês do Berçário da Unidade de Atendimento à Criança da Instituição

 

SÃO CARLOS/SP - O livro de poesias "Salta! A poética das primeiras palavras", publicado pela editora Ases da Leitura, foi elaborado por Clau Fragelli, professora da Unidade de Atendimento à Criança (UAC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Trata-se de um projeto poético sobre as experiências de bebês realizado com a turma do Berçário da UAC. "Este livro foi feito por, com e para bebês", relata a autora. A obra já está à venda.
De acordo com Fragelli, o livro foi criado a partir "de um processo de escuta sensível, escuta do coletivo de bebês, mas também da escuta individual, do acolhimento, do convite à brincadeira, das músicas preferidas, dos colos e também dos choros, da separação da família, da criação da própria independência". A obra é uma celebração da infância e dos bebês, que muitas vezes são considerados incapazes, mas que são e estão no seu próprio tempo. "Eles são pessoas inteiras, completas, que vivem a intensidade do seu cotidiano livremente, criativamente; são capazes e potentes de criação", expõe a autora, reforçando o protagonismo dos bebês na produção da obra.

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O livro é uma coletânea de poesias que foram criadas tendo a fala de bebês como inspiração. São palavras que instigam a imaginação, que dialogam com o cotidiano e que motivam brincadeiras. "Este não é um livro pra ficar parado na estante, é um livro para se viver, para se conectar e se encontrar no próprio cotidiano", conclui Clau Fragelli.
"Salta! A poética das primeiras palavras" está disponível para compra na Internet, em sites como https://a.co/d/e8iqDax e https://bit.ly/3Gz0bwM.
Documento traz duas novidades: o curso de Música passa a integrar o SiSU e a inclusão de pessoas quilombolas na reserva de vagas

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou o Termo de Adesão ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU) - 2024. O documento apresenta as opções de cursos de graduação presenciais que poderão ser acessadas a partir da seleção feita pelo SiSU. Serão ofertadas 2.917 vagas para ingresso no primeiro semestre de 2024, divididas em 66 cursos, nos quatro campi da UFSCar.
As pessoas interessadas na seleção para ingresso na graduação devem ter realizado as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2023 e realizarem a inscrição no SiSU, em janeiro de 2024.
O Termo de Adesão apresenta as informações detalhadas sobre os cursos, tais como turno, ênfase, duração, número de vagas, documentação comprobatória, bem como a divisão dos pesos nas habilidades do Enem e a distribuição de vagas pela Lei de Cotas (Lei 12.711/2012).
As duas novidades para o ingresso na graduação em 2024 são a participação do curso de Música no SiSU e a alteração da Lei de Cotas que inclui pessoas quilombolas concorrendo pelo sistema de reserva de vagas, a partir da Lei 14.723/2023.
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A licenciatura em Música da UFSCar é um curso de graduação presencial, oferecido em período integral, com previsão de duração de quatro anos (oito semestres) e oferta de 24 vagas anuais, voltado para a formação de professoras e professores de música aptos a atuar na Educação Básica e/ou em outros espaços de ensino musical (projetos educacionais, escolas de música, conservatórios).
Mais informações podem ser obtidas por meio de contato com a Coordenadoria de Ingresso na Graduação (CIG) da UFSCar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os documentos podem ser conferidos no Portal da UFSCar, em www.ufscar.br.

BRASÍLIA/DF - O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passará a ter apenas uma edição por ano a partir de 2024. O programa seleciona estudantes para vagas em universidades públicas de todo o país com base na nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), ainda nesta semana, será publicado o edital do Sisu do próximo ano, que deverá trazer mais detalhes sobre a mudança.

Criado em 2009 e implementado em 2010, o Sisu é realizado tradicionalmente duas vezes por ano, selecionando estudantes para vagas no ensino superior tanto no primeiro quanto no segundo semestre de cada ano. A partir do ano que vem, no entanto, deverá ser feito apenas um processo seletivo por ano.

O Sisu é um sistema que reúne em uma mesma plataforma as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Para participar, os estudantes devem ter feito a última edição do Enem e não podem ter tirado zero na prova de redação.

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Na hora da inscrição, os candidatos podem escolher até duas opções curso nas quais desejam concorrer a vagas. Uma vez por dia, durante o período de inscrição, é divulgada a nota de corte de cada curso, baseada nas notas dos candidatos inscritos até aquele momento. Os candidatos podem mudar de opção de curso até no último dia de inscrição.

A edição do início do ano é que conta com a maior participação de instituições e também a que tem a maior oferta de vagas. Na primeira edição de 2023, foram ofertadas 226.399 vagas de 6.402 cursos de graduação em 128 instituições federais, estaduais ou municipais de ensino, sendo 63 universidades federais. Já a segunda edição de 2023  disponibilizou 51.277 vagas em 1.666 cursos de graduação, de 65 instituições de educação superior.

 

 

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Pesquisadores convidam responsáveis e crianças para participação

 

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de pesquisadores da área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando possíveis associações entre o tempo de uso de tela e a memória da criança. Para isso, estão convidando pais e/ou responsáveis, para responderem um questionário online, e suas crianças, para atividade presencial no Campus São Carlos da UFSCar. 
"Diversos tipos de telas de TV, celulares e tablets compõem o universo infantil, pois, embora exista um uso funcional dessa tecnologia em prol do aprendizado de crianças na primeira infância, elas passam a maior parte do tempo online consumindo diversos conteúdos. A tecnologia tornou-se um artigo frequente na vida das crianças pequenas pré-escolares, com um aumento de uso ao longo dos anos, acentuado pela pandemia de Covid-19", descrevem os estudantes de Psicologia da UFSCar, Ana Carla Fonseca Salgado, Catarina Rentroia Picca e Julio Moya Kazmarek, pesquisadores envolvidos no estudo. 
Segundo eles, o impacto do uso precoce de telas tem sido investigado em relação ao desenvolvimento cognitivo, linguístico, físico, emocional e social das crianças. "Diversos estudos indicam uma relação importante entre o uso de telas pelas crianças e o desenvolvimento cognitivo, especialmente, das funções executivas. Muitos pesquisadores têm considerado possíveis prejuízos decorrentes da precocidade do acesso e do tempo despendido pelas crianças com as telas", explicam. 
Entretanto, existem lacunas no que diz respeito aos impactos do uso nas funções executivas, especialmente em relação à memória de trabalho, afirmam os  pesquisadores: "A memória de trabalho pode ser entendida como uma capacidade de reter pequenas quantidades de informação durante um curto período de tempo. É possível que o acesso precoce e prolongado às telas tenha impacto sobre essa capacidade das crianças. A importância deste estudo reside justamente em investigar uma possível associação entre o uso de telas e a memória de trabalho de crianças pequenas".

 
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Participação
Pode participar da pesquisa apenas a pessoa responsável que convive com a criança diariamente; para isso, será necessário responder um questionário online sobre a criança, que deverá ter entre 4 a 5 anos de idade e que também realizará uma atividade para verificar como está sua memória. A atividade da criança acontece presencialmente no Laboratório de Interação Social (LIS), na área Sul do Campus São Carlos. A identidade dos participantes será mantida sob sigilo. Os resultados serão devolvidos aos responsáveis na forma de um relatório simplificado. Interessados devem entrar em contato com a pesquisadora Catarina Ricca pelo WhatsApp (11) 99706-3661 ou pelo e-mail catarinarentroia@estudante.ufscar.br, para o envio de mais informações e agendamento de uma visita ao LIS. 
O trabalho "Estudo sobre os efeitos do tempo de tela na memória de trabalho de crianças pré-escolares" tem orientação da professora Maria Stella Gil, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, sendo desenvolvido no âmbito da disciplina de "Práticas em Pesquisa 4" do curso de graduação em Psicologia da Universidade. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 73825423.5.0000.5504).

ALEMANHA - Para especialistas, declínio nos índices de aprendizado tem a ver, principalmente, com a falta de professores nas escolas. Número de estudantes, por outro lado, continuará crescendo pelos próximos anos.

Professora há mais de trinta anos, Rebecca trabalha em um ginásio – tipo de escola secundária na Alemanha que prepara os alunos para o ingresso no ensino superior – perto de Hamburgo. Ela dá aulas de inglês e história, mas tem se ocupado cada vez mais do inglês, por falta de professores especializados. O ensino de língua estrangeira tem prioridade sobre a outra disciplina, que às vezes chega a ser cancelada por meses.

"A falta de pessoal é constante. Não há mais professores substitutos temporários no mercado", afirma Rebecca, que teve seu nome trocado pela reportagem para permanecer anônima. "A direção escolar não encontra funcionários para as vagas abertas, e frequentemente colegas saem de licença por semanas ou meses porque estão esgotados com a carga de trabalho."

O resultado: alunos chegam a ficar sem algumas disciplinas por um tempo, enquanto as primeiras escolas começam a adotar a semana letiva de quatro dias.

A falta de professores afeta principalmente as escolas primárias – justamente onde as crianças aprendem a ler, escrever e contar.

 

Para sindicato, Alemanha colhe o resultado da falta de professores

Na mais recente Pisa, pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avaliou e comparou o desempenho de estudantes de 15 anos em 81 países, os alemães registraram sua pior performance em matemática, ciências naturais e habilidades de leitura desde o início da série histórica.

"Os resultados são preocupantes", diz a secretária de Educação de Berlim e presidente da Conferência dos Secretários da Educação, Ciência e Cultura, Katharina Günther-Wünsch, do partido conservador CDU. Ela atribui o quadro principalmente às longas restrições impostas às escolas em razão da pandemia e à heterogeneidade crescente do corpo estudantil nos últimos anos, com o aumento significativo de alunos vindos de famílias vulneráveis.

Para os sindicatos de profissionais da educação, porém, o que realmente explica os resultados do Pisa é a falta de professores. "Agora estamos vendo o que significa escassez", diz Gerhard Brand, do sindicato Verband Bildung und Erziehung. "Suspender e substituir aulas têm consequências."

 

Diferenças regionais e cálculos contraditórios

Faltam dezenas de milhares de professores na Alemanha – quantos, ao certo, ninguém sabe. A educação é responsabilidade dos 16 estados federados, e por isso há diferenças regionais, inclusive nas horas-aula dos professores, o que torna os cálculos difíceis a nível nacional.

Um exemplo: em um ginásio na Baixa Saxônia, 23,5 horas-aula semanais equivalem a uma jornada de trabalho integral, enquanto em Schleswig-Holstein a jornada é de 25 horas-aula.

Há diferenças também conforme o nível de ensino: nas escolas primárias, são necessárias muito mais horas-aula do que nas escolas secundárias, onde o trabalho antes e depois das atividades em sala de aula é maior.

Segundo a Conferência dos Secretários da Educação, Ciência e Cultura, atualmente há cerca de 14 mil vagas para professores em tempo integral não preenchidas. Outros 21 mil professores adicionais devem ser necessários a cada ano a partir de 2025 e até 2035.

Economistas, pesquisadores da área da educação e o Sindicato Educação e Ciência (GEW) consideram os cálculos oficiais muito otimistas. "A diferença entre a demanda por e a oferta de professores chegará até 2035 a cerca de 56 mil postos em tempo integral", afirma a sindicalista Anja Bensinger-Stolze.

 

Imigração aumentou número de crianças em idade escolar

Dados do Escritório Federal de Estatística da Alemanha apontam que, em 2023, 830 mil crianças foram matriculadas no primeiro ano – o maior número em 20 anos. A previsão é de que, nos próximos dez anos, o número de crianças e adolescentes matriculados em escolas aumente de 11 milhões para 12 milhões.

O crescimento se deve, em parte, a um aumento na taxa de natalidade, mas também à imigração.

No final de 2022, o número de crianças com idade entre 5 e 7 anos aumentou em 4% em relação ao ano anterior – enquanto a quantidade de alemães nessa faixa etária mal mudou, entre as crianças estrangeiras o salto foi superior a 20%.

A situação vai piorar porque, a partir de 2026, as crianças do ensino fundamental terão o direito legal à educação em tempo integral. Com isso, segundo a GEW, o total de vagas não preenchidas nas escolas poderia chegar a até meio milhão até 2035.

 

Estados têm formado menos professores, e profissão parece cada vez menos atraente

A formação de professores é uma responsabilidade dos estados. Eles bancam as vagas em instituições de ensino superior, mas os diplomas obtidos têm validade em todo o país. A sindicalista Bensinger-Stolze diz que isso abriu possibilidades de economia para os políticos, que têm formado menos professores do que o necessário, sempre na expectativa de atrair formandos de outras regiões.

Na falta de opção melhor, as escolas estão empregando cada vez mais gente de fora da área, que não cursou pedagogia ou uma licenciatura. Ao mesmo tempo, o número de estudantes de licenciatura diminui – por razões demográficas e porque a profissão parece cada vez menos atraente.

Esse déficit de professores pode ser agravado pelas propostas da Conferência dos Secretários da Educação, que quer combater a falta de profissionais aumentando a carga horária de trabalho, adiando a aposentadoria e eliminando o trabalho em meio período.

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Atualmente, cerca de 40% dos professores reduziram sua carga horária e de ensino. É o caso de Rebecca, que por semana tem 23,5 horas-aulas em vez das usuais 25. "O ensino, a preparação e o acompanhamento das aulas, a correção de trabalhos e provas – somando isso, eu faço mais de 40 horas semanais", afirma. Há ainda as tarefas administrativas. "Quando estou preparando uma excursão, por exemplo, às vezes perco uma hora comprando passagens."

 

A imigração é um desafio

No geral, os relatos são de piora significativa nas condições de trabalho nos últimos anos, com turmas maiores e um ensino mais complexo. "Temos mais alunos com origens migratórias [pessoas que adquiriram a cidadania alemã depois de nascer ou que são filhas de pai ou mãe nesta situação], que precisam de mais apoio porque não têm tanto suporte em casa", diz Rebecca.

Segundo ela, administrar conflitos com jovens também requer muita energia. "Não me abalo quando alunos de origem muçulmana dizem que não vão me ouvir", explica. "Mas isso também vem dos pais! E colegas jovens, que acabaram de começar como professores, muitas vezes estão no limite."

De acordo com o sindicato, o número de professores que questionam sua escolha e abandonam a carreira está aumentando, e isso tem se manifestado também na busca por aconselhamento.

 

Como resolver o problema?

No que parece ser uma resposta às sugestões da Conferência dos Secretários da Educação, o sindicato apresentou um plano para tornar a carreira de professor mais atraente. Os pontos incluem redução da carga horária, classes menores, mais horas de descanso, melhor proteção da saúde e sistemas de alívio para os professores – equipes onde os profissionais podem trabalhar juntos com educadores, assistentes sociais e psicólogos, além de intérpretes e professores de línguas de origem, no caso de imigrantes.

"Há muito tempo pedimos uma melhoria e aceleração do reconhecimento de diplomas de professores adquiridos no exterior", diz Bensinger-Stolze ao ser indagada sobre os refugiados ucranianos, que até agora mal tiveram oportunidades em escolas alemãs. "Se os professores são formados em apenas uma disciplina – o que é comum no exterior –, isso não deve ser um critério de exclusão."

No geral, o sindicato não tem muita esperança de que a situação nas escolas possa ser mudada no curto prazo – os responsáveis na política simplesmente não levaram a situação a sério por muito tempo.

 

Autor: Sabine Kinkartz / DW.com

SÃO CARLOS/SP - "Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca", longa-metragem infantil de animação lançado em 2023, conta a história da pequena traça chamada Teca, um inseto "paz e amor" que não faz mal a ninguém. Teca vive com sua família e seu fiel ácaro de estimação Tuti numa caixa de costura e os livros são sua comida preferida, até que a traça aprende a ler e percebe que as publicações não podem ser devoradas, afinal guardam as histórias que ela adora. Valorizando os livros e a cultura, a animação produzida pela Rocambole Produções - empresa criada por ex-estudantes do curso de Imagem e Som da UFSCar - já foi exibida para convidados e em escolas públicas municipais e estaduais de São Carlos, Casa Branca e Santos, no estado de São Paulo, e em Vitória, no Espírito Santo. Além disso, depois de ter sido selecionado para a Mostra de Cinemas Infantil de Florianópolis, em Santa Catarina, para o Big Cartoon Festival de Moscou, na Rússia, e também para o Festival Internacional de Cinema Infantil de Chicago, nos Estados Unidos - mesmo evento no qual o curta-metragem que inspirou o longa foi exibido há 21 anos -, o filme participará de um dos mais antigos e importantes festivais de cinema do mundo: o 44º Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano, que acontece em Havana de 8 a 17 de dezembro de 2023.

"Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca" mistura animação stop motion e cenas filmadas com atores (live action). Para a realização do trabalho, a equipe construiu objetos de cena, cenários, diversos equipamentos de filmagem, além dos próprios bonecos articulados, que foram fotografados em sequência no estúdio da produtora em São Carlos. Os animadores movimentaram os bonecos manualmente e, quadro a quadro, deram vida a eles, imagem a imagem, segundo a segundo. No total, foram necessárias mais de 30 mil fotos para fazer os bonecos andarem, falarem e cantarem.

A história nasceu em 2001, quando os estudantes do curso de Imagem e Som da UFSCar, Diego Doimo, atualmente diretor artístico da Rádio UFSCar, Eduardo Perdido, Tiago MAL e Ana Luiza Pereira, que hoje é professora do Departamento de Artes e Comunicação da Universidade, produziram seu projeto de conclusão de curso, o curta animado de oito minutos "A Traça Teca". "Nós somos da turma de 1998, a terceira do curso de Imagem e Som da UFSCar. A ideia do curta metragem surgiu entre o terceiro e quarto ano da graduação. Optamos por uma produção audiovisual infantil, pois esse tipo de conteúdo tem vida longa. Se não fosse a UFSCar, não teríamos o filme hoje. As relações pessoais e profissionais surgiram aqui", ressalta Diego Doimo.

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Após exibir o curta em festivais, escolas e centros culturais, em 2003, os amigos formalizaram a empresa Rocambole Produções. Ao longo dos anos, dedicaram-se a diferentes funções na área do audiovisual, como roteiro, direção, produção e animação de curtas e séries de animação, em sua maioria voltadas ao público infanto-juvenil. Foi em 2006 que o projeto do longa começou a ganhar forma, com o "Programa de Fomento ao Cinema Paulista do Governo do Estado de São Paulo", que financiou seu desenvolvimento inicial. De 2007 a 2011, foram captados recursos através da Lei do Audiovisual, contando como principais investidores Sabesp, Petrobras e BNDES, por meio de editais públicos, e também através do Programa de Ação Cultural (ProAC), do Governo do estado de São Paulo, por meio de dedução fiscal de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com investimento da Lupo e Mineração Jundu. Ao todo, o orçamento do filme ficou em R$ 2,1 milhões.

"Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca" tem direção de arte assinada por Mateus Rios, premiado ilustrador de livros infantis (e também ex-aluno de Imagem e Som na UFSCar), e canções e trilha sonora original criadas pelo músico Ivan Rocha e por Hélio Ziskind, referência nacional com sucessos nas séries Cocoricó e Rá-Tim-Bum. Saiba mais em www.instagram.com/tecaetuti.

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