BRASÍLIA/DF - Um levantamento divulgado na segunda-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 75 mil estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no Brasil em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19. Esse número é calculado a partir da diferença entre o total de abertura e de fechamento das lojas.
As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos comerciais fechados. Todas as unidades da federação registraram saldos negativos. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).
Essa retração anual do comércio é a maior registrada desde 2016, quando 105,3 mil lojas saíram de cena devido à recessão econômica do período. Apesar do alto número de estabelecimentos que fecharam suas portas no ano passado, as vendas no varejo tiveram queda de apenas 1,5%. Esse percentual, segundo a CNC, foi menor do que o esperado para um momento crítico.
De acordo com a entidade, as perdas foram sentidas já em março, mas o mercado começou a mostrar uma reação a partir de maio, afastando expectativas mais pessimistas. O fortalecimento do comércio eletrônico e o benefício do auxílio emergencial, permitindo que a população mantivesse algum nível de consumo, foram listados como fatores que contribuíram para o reaquecimento do comércio.
"Na primeira metade do ano, quando o índice de isolamento social chegou a atingir 47% da população, as vendas recuaram 6,1% em relação a dezembro de 2019. Na segunda metade do ano, quando se iniciou o processo de reabertura da economia e foram registrados os menores índices de isolamento desde o início da crise sanitária, as vendas reagiram, avançando 17,4%", diz o estudo.
O levantamento aponta, no entanto, que a população ainda manifesta algum grau de dependência do consumo presencial, o que traz desafios para 2021. A imprecisão dos prognósticos envolvendo a evolução da campanha de vacinação também gera incertezas.
A CNC avaliou ainda as perspectivas para o setor. "A inflexão no processo de abertura líquida de lojas com vínculos empregatícios, observado até 2019, não significa necessariamente uma nova tendência de atrofia no mercado de trabalho do varejo para os próximos anos", registra. O estudo, porém, observa que há menor capacidade de geração de vagas por meio do comércio eletrônico, cujas vendas cresceram 37% em 2020.
Ao estabelecer projeções para 2021, foram traçados três cenários conforme o nível de isolamento social da população. Em um deles, a entidade calcula que as vendas avançariam 5,9% na comparação com o ano anterior e o comércio seria capaz de reabrir 16,7 mil novos estabelecimentos. Para que isso ocorra, o índice de isolamento social precisa sofrer redução de 5% até o fim do ano.
Um cenário mais otimista, no qual sejam restabelecidas as condições pré-pandemia, o volume de vendas cresceria 8,7% e 29,8 mil lojas seriam abertas ao longo deste ano. Já o quadro mais pessimista, com a população se mantendo confinada em níveis apenas ligeiramente inferiores aos observados em dezembro de 2020, somente 9,1 mil estabelecimentos abririam as portas.
A crise decorrente da pandemia também afetou o nível de ocupação no comércio: 25,7 mil vagas formais foram perdidas em 2020. O último ano onde houve queda nesse quesito foi em 2016, quando foi registrada retração de 176,1 mil postos de trabalho.
Conforme o levantamento, considerando o nível de ocupação, o ramo mais afetado foi o de vestuário, calçados e acessórios, com a queda de 22,29 mil vagas. Na sequência, aparecem os hiper, super e minimercados (14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil).
No entanto, o saldo negativo de 2020 não reverteu a quantidade de vagas geradas entre 2017 e 2019. Nesse período, o número de postos criados foi de 220,1 mil.
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.
O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.
Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).
Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.
“Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, destaca nota divulgada pela empresa.
*Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
CHINA - Uma chinesa investiu cerca de R$ 8,5 mil em um novo iPhone 12 Pro Max e ficou chocada quando percebeu que recebeu um leite sabor maçã do eletrônico. Liu relatou o caso na mídia social chinesa Weibo.
A mulher relatou que comprou o aparelho no site oficial da Apple no dia 16 de fevereiro. Quando o pacote chegou à sua casa, dois dias depois, o aparelho havia “se transformado” em um produto lácteo, dentro de outra caixa da empresa de entregas Express Mail Service.
A polícia está investigando o caso. A hipótese mais provável é que, no caminho até a casa de Liu, alguém tenha aberto o pacote e furtado o smartphone da Apple. Investiga-se também a possibilidade de Liu ter feito o pedido em um site falso.
*Por: ISTOÉ
BRASÍLIA/DF - A partir das 8h de hoje (1º), o contribuinte pode começar a prestar contas com o Leão. Nesta segunda-feira começa o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021 (ano-base 2020). O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet desde a última quinta-feira (25).
O prazo de entrega vai até as 23h59min de 30 de abril. Neste ano, o Fisco espera receber 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.
Pelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar.
Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote).
As regras para a entrega da declaração do Imposto de Renda foram divulgadas na semana passada pela Receita. Entre as principais novidades, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial para quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos.
O prazo para as empresas, os bancos e demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou na última sexta-feira (26). O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções.
*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
MUNDO - A Porsche revelou ao mundo a nova geração do Porsche 911 GT3. Prevista para chegar ao Brasil no segundo semestre de 2021, o modelo familiarizado com as pistas ganhou sua única versão atual aspirada. Todas as outras versões atuais do 911 são equipadas com motores turbo.
O superesportivo é oferecido com duas opções de câmbio: manual de seis marchas ou o automático de sete marchas de dupla embreagem PDK e que costuma ser padrão nos veículos da marca, mas neste caso ganha uma calibragem ainda mais esportiva.
Com motor seis cilindros boxer 4.0 litros, o novo 911 GT3 alcança uma potência de impressionantes 510 cv (10 cv a mais do que a geração anterior) e torque de 47,9 kgfm. Com isso, o modelo pode chegar de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos (sem PDK são 3,7s) e à velocidade máxima é de 320 km/h (com PDK são 318 km/h).
O peso do modelo varia entre 1.418 kg, com câmbio manual, e 1.435 kg na versão automática. O curioso é que o 911 tem uma massa semelhante ao dos carros populares de hoje em dia, contribuindo para que a relação peso/potência seja a melhor possível e trabalhe a favor da performance do carro, seja na rua ou na pista.
Na parte externa, o GT3 ganhou alguns novos itens: asa traseira regulável em até quatro posições, spoiler dianteiro que também pode ser ajustado, suspensão dianteira independente, do tipo duplo A (igual a do 911 RSR), sistema de rodas direcionais, amortecedores e pontos de fixação para a seção inferior dos braços de suspensão.
Esses itens contribuem para melhorar a experiência de pilotagem do motorista. Ainda do lado de fora, o GT3 conta com faróis de LED Matrix com fundo escurecido e lanternas traseiras com a assinatura da marca. As entradas de ar no capô ajudam a aumentar a pressão aerodinâmica do carro, com foco total em performance.
A estrutura do 911 é em grande parte de fibra de carbono e isso ajuda a aliviar o máximo de peso possível. O revestimento dos bancos, volante, porta-objetos e demais estofamentos são em alcântara, passando mais requinte para o modelo.
Ainda dentro do veículo, o GT3 vem equipado com painel de instrumentos com uma dupla de telas de 7 polegadas. Quando colocado na função “Race e Track”, os monitores exibem outras informações específicas, como cronômetro, temperatura dos pneus, monitor de pressão, pressão de óleo etc. Dados que, para quem está na pista, interessam de verdade.
Para comprovar a velocidade do novo 911 GT3, a Porsche colocou uma unidade na pista de Nurburgring, na Alemanha, e ela foi o primeiro carro de produção como motor aspirado a quebrar a marca de 7 minutos em uma volta completa – o traçado de Nordschleife, trajeto antigo, tem quase 21 km. Foram 6min59s9 no circuito.
Se você se interessou por este 911 GT3 e tiver com uma boa grana guardada, saiba que na Europa o esportivo tem preço de entrada de € 167.518 (mais de R$ 1 milhão em conversão direta, sem as taxas).
No site da Porsche, no Brasil, o GT3 ainda não aparece para ser configurado, mas é questão de tempo até que o modelo esteja disponível para encomendas por aqui. Tudo indica que apenas a versão com câmbio PDK será trazida, a partir do segundo semestre de 2021.
*Por ICARROS.com.br
SÃO PAULO/SP - Único apostador acertou o concurso 2.348 da Mega Sena e ganhou R$ R$ 49.341.885,20 milhões. O sorteio foi realizado neste sábado (27) em São Paulo.
As dezenas sorteadas foram:
02 - 03- 07 - 48 - 51 - 54.
A Quina teve 107 apostas e cada ganhador teve prêmio de R$ 38.652,61. A Quadra teve 6.601 apostas e cada ganhador levou prêmio de R$ 895,06.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
*Por Agência Brasil
ROMA/BRUXELAS - Os líderes financeiros mundiais (G20) concordaram nesta sexta-feira em manter políticas expansionistas para ajudar a economia mundial a sobreviver aos efeitos da pandemia da Covid-19 e comprometeram-se com uma abordagem mais multilateral às crises gêmeas do coronavírus e da economia.
A presidência italiana do grupo do G20 disse em entrevista coletiva que os chefes de Finanças comprometeram-se em reunião a trabalhar mais de perto para acelerar uma recuperação ainda frágil e desigual.
"Concordamos que qualquer retirada prematura do apoio fiscal e monetário deve ser evitada", disse Daniele Franco, ministra das Finanças da Itália, após videoconferência de ministros das Finanças e banqueiros centrais do G20.
A reunião ocorre em um momento em que os Estados Unidos preparam um pacote fiscal no montante de 1,9 trilhão de dólares e a União Europeia já injetou mais de 3 trilhões de euros para manter suas economias em funcionamento em meio a lockdowns em decorrência da Covid-19.
Mas, apesar dos valores elevados, problemas como a distribuição mundial de vacinas e o surgimento de novas variantes do coronavírus significam que o futuro da recuperação permanece incerto.
O G20 está "comprometido em aumentar a coordenação internacional para enfrentar os desafios globais atuais, adotando uma abordagem multilateral mais forte e focando em um conjunto de prioridades centrais", disse a presidência italiana em um comunicado.
A reunião foi a primeira desde que Joe Biden --que prometeu reconstruir a cooperação dos EUA em organismos internacionais-- foi eleito presidente dos EUA, e um progresso significativo parece ter sido feito na difícil questão da tributação de empresas multinacionais, particularmente as gigantes da internet, como Google, Amazon e Facebook.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse ao G20 que Washington rejeitou a proposta do governo Trump de permitir que algumas empresas optem por não seguir as novas regras fiscais digitais globais, aumentando as esperanças de um acordo até o verão do hemisfério norte.
"GIGANTE PASSO ADIANTE"
A mudança foi saudada como um grande avanço pelo ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, e seu colega francês, Bruno Le Maire.
Scholz afirmou que Yellen disse às autoridades do G20 que Washington também planeja reformar as regulamentações tributárias mínimas norte-americanas, de acordo com uma proposta da OCDE para um imposto mínimo efetivo global.
"Este é um passo gigantesco adiante", disse Scholz.
Franco, da Itália, afirmou que a nova postura dos EUA deve abrir caminho para um acordo abrangente sobre a tributação das multinacionais na próxima reunião do G20 em Veneza, no início de julho.
O G20 também discutiu como ajudar os países mais pobres do mundo cujas economias estão sendo desproporcionalmente atingidas pela crise econômica.
Nessa frente, houve amplo apoio para ampliar o capital do Fundo Monetário Internacional para ajudá-lo a fornecer mais empréstimos, mas nenhum número concreto foi proposto.
Para ter mais poder de fogo, o Fundo propôs no ano passado aumentar seu orçamento de guerra em 500 bilhões de dólares na própria moeda do FMI, denominada Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês), mas a ideia foi obstruída pelo então presidente dos EUA, Donald Trump.
"Não houve nenhuma discussão sobre volumes específicos de Direitos Especiais de Saques", disse Franco, acrescentando que a questão será discutida mais com base em uma proposta preparada pelo FMI para abril.
Embora o FMI observe a economia norte-americana retornando aos níveis pré-pandêmicos ao fim deste ano, a Europa pode levar até meados de 2022 para chegar a esse ponto.
A recuperação também é frágil em outras praças. A atividade industrial na China cresceu pelo ritmo mais lento em cinco meses em janeiro, e no Japão o crescimento do quarto trimestre desacelerou em relação ao trimestre anterior.
Alguns países expressaram esperança de que o G20 possa estender a suspensão dos custos do serviço da dívida dos países mais pobres para além de junho, mas nenhuma decisão foi tomada
O assunto será discutido na próxima reunião, disse Franco.
(1 dólar equivale a 0,8254 euro)
*Por: Gavin Jones e Jan Strupczewski / REUTERS
Reportagem adicional de Andrea Shalal em Washington, Michael Nienaber
SÃO PAULO/SP - O Magazine Luíza está entre as 25 maiores varejistas do mundo, segundo levantamento realizado pela Trading Plataforms. A expansão de 60,2% em valor de mercado desde o último trimestre de 2019 foi fundamental para colocar a varejista brasileira entre as gigantes globais.
Nas redes sociais, a presidente do conselho de administração do Magalu, Luiza Trajano, comemorou a conquista. “Orgulho também dessa pesquisa que mostra o #Magalu entre os gigantes globais do varejo, graças a um crescimento consistente e sustentável! Parabéns ao nosso time”, escreveu.
De acordo com o Consumidor Moderno, citando o Trading Plataforms, o forte desempenho da empresa foi reforçado depois que o varejista omnicanal decidiu aumentar ainda mais suas ofertas online. A pandemia levou à ampliação das ofertas online e reformulou o cenário para muitos setores e sites de comércio eletrônico.
Confira lista das 25 maiores varejistas do mundo
1- Amazon (US$ 1634,2 bilhões)
2- Alibaba (US$ 629,7 bilhões)
3- Walmart (US$ 407,8 bilhões)
4- Home Depot (US$ 286 bilhões)
5- Nike (US$ 222,1 bilhões)
6- Pinduoduo.com (US$ 217,9 bilhões)
7- Costco Wholesale (US$ 166,9 bilhões)
8- JD.com (US$ 138,1 bilhões)
9- Lowe’s (US$ 117,6 bilhões)
10- Inditex (US$ 92,5 bilhões)
11- Fast Retailing (US$ 90,2 bilhões)
12- CVS Health (US$ 89,4 bilhões)
13- Target (US$ 88,4 bilhões)
14- Kering (US$ 85,6 bilhões)
15- TJX (US$ 82 bilhões)
16- Adidas (US$ 68,1 bilhões)
17- Dollar General (US$ 51,5 bilhões)
18- Ross Stores (US$ 43,8 bilhões)
19- Wesfarmers (US$ 39,3 bilhões)
20- Alimentation Couche-Tard (US$ 36 bilhões)
21- eBay (US$ 34,6 bilhões)
22- Walgreens Boots Alliance (US$ 34,5 bilhões)
23- Woolsworths Group (US$ 34,2 bilhões)
24- Magazine Luiza (US$ 31,5 bilhões)
25- Seven & I (US$ 29,8 bilhões)
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
BRASÍLIA/DF - A Anatel aprovou na quinta-feira (25), regras para um leilão de espectro para redes 5G neste ano, sem restrições para a chinesa Huawei como fornecedora de equipamentos.
O presidente Jair Bolsonaro criticou a empresa chinesa no ano passado e estava sob pressão do ex-presidente do EUA, Donald Trump, para banir a Huawei do mercado de tecnologia de quinta geração do país por questões de segurança.
As empresas de telecomunicações do Brasil insistiram em um mercado livre, reclamando que excluir a Huawei custaria bilhões de dólares para substituir o equipamento da empresa chinesa que fornece 50% das atuais redes 3G e 4G.
As regras para o leilão previsto para junho, no entanto, exige que as empresas de telecomunicações migrem no próximo ano para uma tecnologia mais avançada com redes independentes não baseadas em sua tecnologia atual.
Elas também terão que cobrir a vasta região do norte da Amazônia com conectividade de banda larga, em grande parte usando cabos de fibra ótica instalados em rios, e construir uma rede segura separada para o governo federal.
Representantes da indústria disseram que a Huawei, maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações, não poderia ser excluída do mercado 5G do Brasil porque, além do custo, atrasaria o país de três a quatro anos em tecnologia.
Duas das principais empresas de telecomunicações do Brasil, Telefônica Brasil e Claro, da mexicana America Movil, pressionam por uma transição de 5 anos para redes autônomas mais avançadas.
As regras devem ser aprovadas pelo Tribunal de Contas da União, o TCU, onde as telecomunicações esperam que as condições onerosas do governo possam ser alteradas.
*Por Anthony Boadle e Lisandra Paraguassu / REUTERS
EUA - O International Airlines Group (IAG), proprietário da Iberia e da British Airways, entre outras companhias aéreas, informou nesta sexta-feira que registro um prejuízo de 6,9 bilhões de euros (8,4 bilhões de dólares) em 2020 devido à crise do setor provocada pela pandemia de coronavírus.
As grandes perdas contrastam com o lucro de 1,7 bilhão de euros (quase 2 bilhões de dólares) em 2019, indicou o IAG, ao explicar que o desempenho refletiu "o grave impacto que a covid-19 teve em nosso negócio".
As perdas incluem gastos excepcionais vinculados a "posições de cobertura de preços do petróleo e taxas cambiais" que não foram os esperados no ano passado, levando em consideração a queda inesperada do combustível, a retirada da frota de velhas aeronaves e gastos de reestruturação, afirma um comunicado.
Com as restrições de voos domésticos e internacionais, o IAG teve que reduzir no ano passado sua capacidade de passageiros em 33% na comparação com 2019. A empresa prevê uma capacidade de apenas 20% no primeiro trimestre de 2021, sempre em comparação com 2019.
"Adotamos medidas para preservar nossa liquidez e reduzir nossos custos", afirmou o diretor geral do grupo, Luis Gallego.
O IAG anunciou cortes no quadro de funcionários no ano passado para reduzir custos, apesar do sistema de desemprego técnico do governo que compensa os salários em até 80%, até 2.500 libras esterlinas.
"As medidas de reestruturação foram traduzidas no corte de 10.000 postos de trabalho na British Airways - 25% dos funcionários - e 500 na Aer Lingus, que em sua maioria deixaram o grupo até dezembro", afirma o grupo em um comunicado.
Também nesta sexta-feira, a companhia aérea de baixo custo Norwegian Air Shuttle informou que registrou prejuízo de € 2,2 bilhões (US$ 2,65 bilhões) devido à pandemia covid-19 e uma forte depreciação de ativos.
A Norwegian Air, atualmente sob a proteção das leis de falência irlandesa e norueguesa, era a terceira companhia de baixo custo europeia antes da crise provocada pela pandemia.
De uma frota "pré-covid" de 140 aviões, apenas seis aeronaves continuaram voando nos últimos meses. A empresa reduziu o quadro de funcionário de mais de 10.000 para 600 pessoas.
*Por: AFP
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