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BRASÍLIA/DF - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quinta-feira (10), que a imposição de tarifas comerciais sobre produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos (EUA) será desastrosa para quem promoveu. Haddad disse, porém, que tal situação não vai se manter e que esse “ataque ao Brasil” não tem racionalidade econômica.

“Não há outra explicação: esse golpe contra o Brasil, contra a soberania nacional, ele foi urdido por forças extremistas de dentro do país. Como eu acredito que o tiro vai sair pela culatra, acredito que isso não pode se sustentar”, disse Haddad em entrevista ao Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Nesta quarta-feira (9),  o presidente dos EUA, Donald Trump, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciando a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras ao país norte-americano, a partir do dia 1º de agosto. No documento, Trump justifica a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

“A única explicação plausível para o que foi feito ontem é porque a família Bolsonaro urdiu esse ataque ao Brasil, com um objetivo específico, que é escapar do processo judicial que está em curso. Então, a única explicação é de caráter político envolvendo a família Bolsonaro”, disse Haddad.

Ele lembrou que um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), está morando nos EUA e se manifesta publicamente sobre essas intenções.

“O resultado desse tipo de ação vai ser desastroso para quem promoveu, não vai ser bom para quem promoveu. Isso vai trazer implicações graves que não interessam a ninguém. Então, nós temos que buscar pela diplomacia, fazer ver que isso não interessa e talvez quem ajudou a promover esse ataque ao Brasil vai acabar se arrependendo e se mexendo para tentar reparar, com uma retórica totalmente torta, o estrago que já fez”, acrescentou.

Outro ator político que defende as ações do ex-presidente é Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, estado que, segundo Haddad, será um dos mais afetados pela tarifas norte-americanas. Suco de laranja, máquinas e aeronaves, produzidos em São Paulo, estão entre os principais itens da pauta brasileira aos Estados Unidos.

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“A extrema-direita vai ter que reconhecer, mais cedo ou mais tarde, que deu um enorme tiro no pé, porque está prejudicando o principal estado do país, justamente o estado de São Paulo. É o suco de laranja de São Paulo, são os aviões produzidos pela Embraer, que é uma conquista histórica da tecnologia brasileira. Eu penso que o governador errou muito porque, ou bem uma pessoa é candidata a presidente, ou é candidata a vassalo E não há espaço no Brasil para vassalagem. Desde 1822 isso acabou”, reforçou o ministro da Fazenda.

Resposta

“Eu creio que foi um dia ruim e que nós vamos ter que encontrar um caminho de superar e esquecer que ele aconteceu para boa relação entre dois povos que se gostam”, acrescentou Haddad, ao citar a complementariedade das duas economias, os interesses comuns e os 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

O presidente Lula defendeu a soberania do país e afirmou que o tarifaço de Trump será respondido com a Lei de Reciprocidade Econômica. Segundo o ministro da Fazenda, lideranças de diversos setores produtivos estão “de cabelo em pé”, buscando apoio do governo para a situação.

Haddad reafirmou a aposta na diplomacia brasileira que, para ele, é reconhecida no mundo como uma das mais profissionais e vai buscar uma solução "em bases econômicas que sejam edificantes para as duas nações".

“É uma agressão que vai ficar marcada como uma coisa inaceitável e inexplicável, um governo entrar na onda de um político extremista local para atacar um país, 215 milhões de habitantes. Nós temos, nesse momento, que estar unidos, o setor produtivo, o agronegócio, com a indústria paulista que é a mais afetada”, afirmou.

Multilateralismo

A decisão do presidente norte-americano contra o Brasil ocorre na mesma semana em que Trump e Lula trocaram críticas por conta da realização da cúpula do Brics, bloco que reúne as maiores economias emergentes do planeta, no Rio de Janeiro. Trump chegou a ameaçar os países alinhados ao grupo, o que agora se materializa no caso brasileiro.

O ministro Haddad defendeu o multilateralismo e negociações comerciais diversificadas e disse que o Brasil é grande demais para ser “apêndice de bloco econômico”.

“Nós não estamos dando mais ou menos espaço para quem quer que seja. O Brasil está buscando parcerias para se desenvolver com a maior tranquilidade, com o maior pragmatismo possível”, disse.

“O Brasil acredita numa reglobalização sustentável. A globalização neoliberal, realmente, não deu certo. Ela produziu enormes desequilíbrios, e isso muito em virtude daquilo que foi a receita do Norte Global. O Norte Global é que colocou a globalização neoliberal como máxima, como objetivo máximo do fim da história. E o que aconteceu foi que houve uma corrida e, nessa corrida, a China levou a melhor”, explicou Haddad sobre a guerra comercial entre China e Estados Unidos.

 

 

AGÊNCIA BRASIL 

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na quarta-feira (9) que o tarifaço de 50% a todos os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos será respondido com a Lei de Reciprocidade Econômica. Em rede social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a soberania do país e disse que é falsa a alegação do presidente norte americano Donald Trump de que a taxação seria aplicada em razão de déficit na balança comercial com o Brasil.

lei brasileira sancionada em abril estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

“Neste sentido, qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica. A soberania, o respeito e a defesa intransigente dos interesses do povo brasileiro são os valores que orientam a nossa relação com o mundo”, afirmou o presidente

O lei autoriza o Poder Executivo, em coordenação com o setor privado, “a adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços ou medidas de suspensão de concessões comerciais, de investimento e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual e medidas de suspensão de outras obrigações previstas em qualquer acordo comercial do país”.

O governo defende que é falsa a informação sobre o alegado déficit norte-americano. “As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de 410 bilhões de dólares ao longo dos últimos 15 anos”.

Lula afirma ainda que o Brasil é um país soberano “com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”.

No documento encaminhado por Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente estadunidense cita o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, para justificar o ataque ao país. Ele também citou ordens do STF emitidas contra apoiadores do ex-presidente brasileiro que mantêm residência nos Estados Unidos.

“O processo judicial contra aqueles que planejaram o golpe de estado é de competência apenas da Justiça Brasileira e, portanto, não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais”, rebateu Lula.

O presidente brasileiro abordou ainda as críticas de Trump às decisões do Supremo Tribunal Federal contra perfis em redes sociais que praticavam discurso de ódio e divulgavam fake news. O presidente afirmou que, “no contexto das plataformas digitais, a sociedade brasileira rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a liberdade democrática”.

“No Brasil, liberdade de expressão não se confunde com agressão ou práticas violentas. Para operar em nosso país, todas as empresas nacionais e estrangeiras estão submetidas à legislação brasileira”, escreveu.

Antes de publicar a nota, o presidente Lula coordenou uma reunião de emergência, no Palácio do Planalto, com a presença de seus principais ministros, como Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Internacionais), Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secom), além do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. O encontro terminou por volta das 20h.

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que o custo da cesta básica diminuiu em 11 localidades e aumentou em seis capitais. O levantamento foi feito entre os meses de maio e junho.

O estudo do Dieese apontou que as maiores baixas foram nas capitais Aracaju (-3,84%), Belém (-2,39%), Goiânia (-1,90%), São Paulo (-1,49%) e Natal (-1,25%). As maiores altas foram registradas em Porto Alegre (1,50%) e Florianópolis (1,04%).

Apesar de ter caído o custo, a cesta básica em São Paulo continua sendo a mais cara do país, com o valor de R$ 831,37. Na sequência estão Florianópolis (R$ 867,83), Rio de Janeiro (R$ 843,27) e Porto Alegre (R$ 831,37).

As capitais com os valores da cesta básica mais baixos, porém com a composição diferente de produtos e com menores valores médios, foram Aracaju (557,28), Salvador (R$ 623,85), Joao Pessoa (R$ 636,16) e Natal (R$ 636,95).

Aumento

Na comparação dos valores da cesta entre junho do ano passado e junho de 2025, quase todas as capitais tiveram aumentos de preço. Nesse caso, as variações foram de 1,73% em Salvador e 9,39% no Recife. A redução ocorreu em Aracaju, com -0,83%.

No acumulado do ano, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, todas as capitais incluídas na pesquisa mostraram alta nos preços da cesta, com índices que oscilaram, por exemplo, em mais 0,58% em Aracaju e 9,10% em Fortaleza.

Produtos

Entre os produtos que tiveram baixas está a batata, que diminuiu nas capitais do centro-sul nos meses de maio e junho. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, por exemplo, as quedas ficaram em em -12,62% e -0,51%, respectivamente.

O açúcar, por sua vez, diminuiu em 12 cidades no período, ficando estável no Recife e aumentando em quatro capitais, sendo o mais alto em Campo Grande (1,75%). As maiores reduções no preço do açúcar ocorreram em Brasília (-5,43%), Vitória (-3,61%), Goiânia (-3,27%) e Belém (-3,15%).

No mesmo período aferido pela pesquisa, o preço do leite integral diminuiu em 11 capitais, casos de Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%). Já em cinco cidades, os valores se elevaram, como aconteceu em Aracaju (2,11%). A maior alta foi no Recife (8,93%), sendo que em outras 12 houve retração no preço médio do produto, com variações, por exemplo, em Campo Grande (-7,99%) e São Paulo (-0,71%).

O tomate aumentou em dez capitais entre maio e junho, sendo registradas variações no Rio de Janeiro (0,29%) e Porto Alegre (16,90%). Em outras sete, o preço caiu, com a maior variação em Aracaju (-21,43%).

No período de 12 meses, o tomate baixou de preço em 16 capitais, sendo que o valor médio diminuiu, por exemplo, em Aracaju (-25,29%), Salvador (-19,72%) e no Rio de Janeiro (-14,48).

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Cerca de 2,27 milhões de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) poderão aderir ao acordo de devolução de valores descontados indevidamente por associações e sindicatos. O grupo faz parte dos beneficiários que contestaram os débitos, mas não receberam resposta das entidades no prazo, o que abre caminho para o ressarcimento pela via administrativa.

Segundo a AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o INSS na Justiça, esse é o número potencial de aposentados e pensionistas que, se aderirem ao acordo nos primeiros dias de abertura do sistema para adesão, poderão receber no primeiro lote de pagamento.

O plano de devolução, elaborado por diversos órgãos do governo federal com intermédio da Justiça, prevê que os pagamentos comecem no dia 24 de julho, diretamente na conta bancária em que os segurados recebem seus benefícios.

O governo ainda não detalhou, entretanto, o calendário de pagamentos.
Até o momento, o INSS recebeu cerca de 3,75 milhões de contestações. Na última quinta-feira (3), data de divulgação do plano, o instituto contabilizava cerca de 3,6 milhões de contestações. Dessas, segundo a AGU (Advocacia-Geral da União), quase 60% (2,16 milhões) ficaram sem resposta das entidades associativas. O número foi atualizado para 2,27 milhões pela AGU à Folha de S.Paulo na última sexta (4).

Outras 828 mil contestações receberam resposta, com apresentação ao INSS de documentação que comprova a autorização dos descontos. Esses casos ainda estão sob análise e, por isso, não serão incluídos de imediato no cronograma de ressarcimento administrativo.

Há ainda cerca de 612 mil contestações dentro do prazo de resposta das entidades. Após a contestação do beneficiário, as associações e sindicatos têm 15 dias úteis para comprovar a regularidade do desconto, apresentando a documentação com a adesão do aposentado.

Inicialmente, o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, disse que cerca de 1,5 milhão de beneficiários iriam receber os ressarcimentos no primeiro lote. Segundo a AGU, o novo número, de 2,27 milhões, representa uma estimativa atual de beneficiários que poderão aderir ao acordo. "Esse número se altera diariamente. Trata-se de um potencial de aposentados e pensionistas que, se aderirem nos primeiros dias de abertura do sistema, poderão receber no primeiro lote de pagamento", afirma o órgão.

A homologação do acordo de ressarcimento foi feita na última quinta pelo ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), que também determinou a suspensão de todas as ações judiciais em análise sobre o tema. A medida visa conter o crescimento de processos judiciais contra a autarquia.

Até 31 de maio, o INSS acumulava mais de 4,3 milhões de processos judiciais pendentes, segundo o painel de grandes litigantes do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Quem optar pelo acordo não poderá pedir indenização por danos morais ao INSS, embora siga tendo o direito de acionar diretamente a entidade que realizou o desconto.

Toffoli também autorizou que os pagamentos sejam feitos fora do teto de gastos, como solicitado pela AGU.

COMO FUNCIONA O PROCESSO DE DEVOLUÇÃO?

Para que o processo de devolução seja iniciado, é necessário que o segurado não reconheça o vínculo associativo nem tenha autorizado os descontos, e concorde expressamente com o recebimento pela via administrativa.

Uma vez feita a contestação, o sistema gera automaticamente uma cobrança à entidade responsável pelo desconto. A associação ou o sindicato, então, tem 15 dias úteis para comprovar a legalidade do vínculo por meio de documentação ou devolver os valores ao INSS, por meio de uma guia de pagamento.

Caso a entidade devolva os valores dentro do prazo, o INSS irá incluir o montante na folha de pagamento do beneficiário, encerrando o processo. Se não houver devolução nem comprovação do vínculo, o desconto será considerado indevido, e a associação continuará obrigada a devolver os valores via GRU.

Se o pagamento não for feito, o INSS fará o ressarcimento diretamente ao beneficiário, resguardando o direito de cobrar depois da entidade.

QUEM TEM DIREITO AO RESSARCIMENTO?

Têm direito ao ressarcimento beneficiários do INSS que sofreram descontos associativos indevidos em seus benefícios, realizados por associações sem autorização formal válida. Serão devolvidos os valores descontados indevidamente entre março de 2020 e março de 2025

Neste primeiro momento, o plano contempla os segurados que contestaram os descontos por meio dos canais oficiais do INSS e não receberam resposta das entidades associativas dentro do prazo.

O QUE ACONTECE SE EU RECEBER OS VALORES DUAS VEZES?

Se um beneficiário do INSS receber os valores de devolução em duplicidade, ele será notificado pelo INSS a devolver espontaneamente o valor recebido em excesso. O prazo para devolução voluntária é de 30 dias a partir da notificação.

Caso o beneficiário não devolva o valor nesse prazo, o instituto poderá realizar a compensação administrativa diretamente no benefício previdenciário, com desconto de 30% do valor mensal do benefício até que o total seja quitado.

O QUE É O PAINEL DE TRANSPARÊNCIA?

No plano homologado, o INSS se comprometeu a criar e manter um painel de transparência com informações atualizadas sobre o andamento do acordo.

O painel deverá divulgar dados sobre o número total de solicitações por estado, a lista das entidades envolvidas, os valores devolvidos por associação e os resultados dos requerimentos feitos pelos beneficiários.

Também será apresentado um balanço geral das contestações, indicando se cada caso foi considerado regularizado, está pendente ou foi arquivado. As informações não irão expor dados pessoais dos segurados.

EM QUE CASOS HÁ CONTESTAÇÃO AUTOMÁTICA?

A contestação dos descontos indevidos em benefícios do INSS será realizada automaticamente pela administração, sem que o beneficiário precise iniciar o processo nos seguintes casos:
- Beneficiários indígenas e quilombolas, conforme dados do CadÚnico
- Beneficiários com 80 anos ou mais

O QUE SERÁ FEITO PARA EVITAR NOVAS FRAUDES?

O INSS se comprometeu a implementar medidas preventivas. Entre as principais ações está a revisão completa de procedimentos internos, com a exigência de autorização biométrica ou eletrônica qualificada para a realização de qualquer desconto.

O plano também prevê a criação de um sistema de monitoramento de reclamações e a obrigatoriedade de auditorias especiais sempre que houver desvio de padrão nos ACTs (Acordos de Cooperação Técnica).

Haverá ainda um limite de irregularidades por entidade para que o acordo continue válido, além da proibição total de descontos sem autorização expressa e documentada. Outro ponto é que todos os descontos contestados pelos beneficiários deverão ser suspensos automaticamente, mesmo que não haja envio imediato de documentação complementar.

O INSS também deverá, no prazo de 180 dias, implementar programas de educação financeira voltados aos segurados e instituir um programa de integridade para novos acordos que venham a ser firmados com entidades associativas.

POSSÍVEIS REVISÕES NO PLANO?

O acordo também prevê que dentro de 60 dias após a homologação, os órgãos envolvidos deverão avaliar a necessidade de revisar os procedimentos administrativos de devolução em caso de fraudes sistemáticas por parte das entidades responsáveis pelos descontos.

Além disso, até 30 dias antes do fim do prazo para adesão ao acordo pelos beneficiários, o governo irá analisar a possibilidade de ampliar as situações em que o próprio INSS poderá solicitar o reembolso sem necessidade de pedido direto do segurado. A medida dependerá da descoberta de novos tipos de fraude relacionada a descontos indevidos.

QUAL É O PASSO A PASSO PARA PEDIR A DEVOLUÇÃO?

- Entre no site ou aplicativo Meu INSS
- Informe seu CPF e a senha cadastrada
- Siga para "Do que você precisa?"
- Digite: "Consultar descontos de entidades"
- Caso tenha descontos, marque se foram ou não autorizados
- Informe email e telefone para contato
- Declare se os dados são verdadeiros
- Confirme no botão "Enviar Declarações"

 

 

 por Folhapress

BRASÍLIA/DF -  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a ameaça do republicano de aplicar tarifas a países do Brics.

"O mundo mudou, não queremos imperador. Nós somos países soberanos. Se ele achar que ele pode taxar, os países têm o direito de taxar também. Existe a lei da reciprocidade. Eu achei muito equivocado e muito irresponsável um presidente ficar ameaçando os outros em redes digitais", afirmou Lula.

Na noite de domingo (6), Trump disse numa rede social que qualquer país que "se alinhe às políticas antiamericanas do Brics" será afetado por uma tarifa adicional de 10%. "Não haverá exceção a essa política. Obrigado por sua atenção", escreveu Trump.

Paralelamente ao anúncio de Trump, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que os EUA aplicarão em 1º de agosto tarifas aos parceiros comerciais com os quais não tenha alcançado acordos, seja Taiwan ou a União Europeia.

As chamadas tarifas recíprocas anunciadas em 2 de abril -hoje suspensas temporariamente- afetaram os membros do Brics de forma diferente. Enquanto o Brasil ficou com a sobretaxa mais baixa, de 10%, a China chegou a ser tarifada em mais de 140% (os dois países chegaram a um acordo para reduzir o índice).

No comunicado da cúpula de líderes, o Brics criticou, sem citar nominalmente Trump ou os Estados Unidos, o "aumento indiscriminado de tarifas" como ameaça à redução do comércio global e condenou a imposição de "medidas coercitivas unilaterais contrárias ao direito internacional".

Os países manifestaram também no texto ter "sérias preocupações" com o aumento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais "que distorcem o comércio e são inconsistentes com as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio)".

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - A partir de 2025, todas as Taxas Mobiliárias de São Carlos — como a Taxa de Licença e Funcionamento (TLF), a Taxa de Fiscalização da Vigilância Sanitária (VISAM) e o ISSQN Fixo — serão emitidas exclusivamente em formato eletrônico. A mudança, determinada pelo Decreto nº 340/2025, foi anunciada pela Secretaria Municipal de Fazenda, por meio do Departamento de Receitas Mobiliárias.

Os boletos estarão disponíveis a partir do próximo mês no site oficial da Prefeitura (www.saocarlos.sp.gov.br), acessíveis pelo ícone “SIM Online”. A data exata de liberação e os vencimentos serão divulgados em breve, segundo o departamento, que está finalizando os últimos ajustes no sistema.

A adoção do sistema digital visa modernizar o processo de arrecadação, ampliar a eficiência administrativa e oferecer mais comodidade aos contribuintes, permitindo o acesso rápido, seguro e prático aos tributos diretamente pela internet.

Segundo dados da Secretaria de Fazenda, em 2024 foram impressos 15.209 carnês referentes à TLF, à VISAM e ao ISSQN Fixo/Anual. O processo exigiu uma operação conjunta envolvendo diversas secretarias, desenvolvedores de sistemas, gráfica e os Correios — responsáveis pela distribuição.

Com a digitalização, esses trâmites são eliminados, reduzindo custos operacionais e ambientais. Além disso, evita-se a ocorrência de erros de digitação, diagramação, perdas no transporte e retrabalho da fiscalização tributária para entrega dos carnês.

“A cobrança digital proporciona mais acessibilidade ao contribuinte e contribui para a redução da inadimplência. É um avanço que fortalece a gestão fiscal, aumenta a segurança das informações e melhora a prestação de contas à sociedade”, explica Renato Daré, diretor do Departamento de Receitas Mobiliárias. Ele destaca ainda que a medida está alinhada à transformação digital do setor público: “Estamos promovendo um modelo de administração mais moderno, transparente e eficiente, adequado às demandas da era digital”.

Outras informações sobre o novo formato de cobrança podem ser obtidas pelos e-mails: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - Dados da Fundação Seade, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram São Carlos entre os 50 municípios do Estado na geração de empregos. O município fechou o mês de maio com saldo positivo de 282 postos de trabalho, ocupando a 28ª posição no ranking estadual.

No acumulado do ano, São Carlos já gerou 1.605 vagas com carteira assinada, alcançando a 33ª colocação entre os municípios paulistas. Quando considerados os últimos 12 meses (junho de 2024 a maio de 2025), o saldo total chega a 2.519 empregos, o que coloca a cidade na 26ª posição no estado.

No contexto de geração de empregos e inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paula Knoff, destacou a atuação da Casa do Trabalhador “Antônio Cabeça Filho”. No primeiro semestre deste ano, a unidade ofertou 2.056 vagas de emprego. “A Casa do Trabalhador tem sido uma ferramenta essencial para conectar empresas e candidatos em São Carlos. Nosso objetivo é garantir oportunidades igualitárias e ampliar o acesso ao emprego formal. Esses resultados comprovam que a política pública está sendo efetiva e que nossa cidade está preparada para crescer com inclusão e desenvolvimento”, afirmou.

No Estado - O estado de São Paulo também se destacou no cenário nacional, sendo responsável pela criação de 310 mil vagas formais nos primeiros cinco meses de 2025, o equivalente a cerca de 2 mil por dia. Apenas em maio, foram mais de 33 mil postos de trabalho gerados, representando 22% das vagas criadas em todo o país naquele mês. No acumulado de 12 meses, o estado soma 434 mil novas oportunidades, o que reforça seu protagonismo como motor econômico do Brasil.

Em todos os períodos analisados, houve crescimento na abertura de vagas em São Paulo: 0,23% em maio, 2,16% no acumulado do ano e 3,06% nos últimos 12 meses.
O setor de Serviços liderou a geração de empregos em maio no estado, com 18.813 vagas abertas, seguido pelo comércio (8.704) e pelas áreas ligadas à administração pública, educação e saúde (7.351).

Outro dado positivo é que o Estado de São Paulo registrou o maior salário médio de admissão do Brasil em maio: R$ 2.548,34, superando a média nacional de R$ 2.248,71. Esse valor representa um crescimento de 0,51% em relação ao mesmo período de 2024 e reflete as melhores condições do mercado formal paulista.

BRASÍLIA/DF - As apostas das Loterias Caixa aumentam a partir de 9 de julho. O reajuste atinge as modalidades Dupla Sena, Quina, Lotofácil, Mega-Sena, Loteca e Super Sete.

De acordo com a Caixa, o reajuste busca ampliar premiações e fortalecer repasses sociais, contribuindo para o desenvolvimento do país.

“A atualização tem como objetivo manter a sustentabilidade das modalidades, ampliar os valores das premiações e aumentar os repasses sociais que beneficiam milhões de brasileiros”, informa o banco, em comunicado.

Confira abaixo o cronograma de ajuste e os novos valores por modalidade:

Modalidade Novos Valores Nº do Concurso Abertura de Apostas Sorteio
Dupla Sena     R$ 3,00      2.832         09/07/2025  11/07/2025
Quina     R$ 3,00      6.770         09/07/2025  10/07/2025
Lotofácil     R$ 3,50      3.439         09/07/2025  10/07/2025
Loteca     R$ 4,00      1.202         09/07/2025  14/07/3035
Mega-Sena     R$ 6,00         2.887         10/07/2025  12/07/2025
Super Sete     R$ 3,00       0.727          30/07/2025

  01/08/2025

 

 

AGÊNCIA BRASIL 

SÃO CARLOS/SP - A Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) divulgou nesta quinta-feira (03) seu Informativo Econômico referente ao mês de maio de 2025. O levantamento, elaborado pelo Núcleo de Economia da entidade, mostra que o município atingiu um total de 89.526 vínculos formais de trabalho, com a criação de 282 novas vagas com carteira assinada. O resultado representa um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 183 novos postos.

O destaque do mês ficou por conta da Construção Civil, responsável pela criação de 115 vagas, seguida pelos setores de Comércio (+65), Serviços (+50), Indústria (+45) e Agropecuária (+7).

Para a presidente da ACISC, Ivone Zanquim, os números reforçam a força do empresariado local, mesmo diante de um cenário nacional ainda em recuperação. “O saldo positivo de maio mostra o comprometimento dos setores produtivos de São Carlos com o crescimento e a geração de oportunidades. A ACISC segue atenta, acompanhando os indicadores e apoiando o desenvolvimento de nossos associados e da economia local como um todo”, destacou.

O economista do Núcleo Econômico da ACISC, Elton Casagrande, ressaltou a importância da leitura setorial para compreender a dinâmica do emprego na cidade. “Além dos bons resultados gerais, vale destacar a expansão das atividades no setor Imobiliário, que mostra recuperação e consistência. Também chama atenção o perfil das contratações, com predomínio de jovens e de pessoas com ensino médio completo, o que revela oportunidades crescentes para quem busca inserção qualificada no mercado”, analisou.

Segundo o informativo, o segmento de Imobiliárias em São Carlos registrou 22 vagas líquidas positivas no acumulado do ano, totalizando 578 vínculos ativos em maio. Em relação ao mesmo mês de 2024, houve crescimento de 29 contratos. As admissões concentraram-se em profissionais com ensino médio e superior, especialmente na faixa etária de 18 a 49 anos.

No Brasil, o saldo de empregos formais no mês de maio foi de 148.992 novos postos, elevando o total acumulado de 2025 para mais de 1 milhão de vagas criadas. O estado de São Paulo respondeu por 33.313 novas vagas, o que representa 44% do total da região Sudeste.

A íntegra do Informativo Econômico – ACISC está disponível no site da entidade: www.acisc.com.br

SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo criou 310 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros cinco meses deste ano, o equivalente a 2 mil por dia. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado de 12 meses (de junho de 2024 a maio de 2025), foram quase 435 mil oportunidades. Só no mês de maio, o saldo foi de mais de 33 mil novos postos de trabalho.

Em todos os períodos, houve crescimento na criação de vagas de emprego no estado: 0,23% em maio, 2,16% no acumulado do ano e 3,06% no acumulado de 12 meses.

“Continuamos registrando resultados muito positivos da modernização da administração que implementamos durante esta gestão. Enxugamos a máquina para garantir atração de investimentos em todos os setores e assim criar mais oportunidades para o trabalhador conquistar aquele tão sonhado emprego com carteira assinada, sempre de olho em qualificação. O trabalho formal proporciona renda estável e segurança para as pessoas e ainda impulsiona a economia. É desenvolvimento com impacto real na vida das pessoas”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

Além disso, o estado criou 22% do total de vagas com carteira assinada do país em maio, 32% do total no acumulado do ano e 27% em 12 meses. Assim, São Paulo se consolida como a unidade da Federação que tem maior saldo de vagas do país.

São Paulo – vagas criadas

Maio: 33.313
Acumulado do ano: 309.758
Últimos 12 meses (de junho de 2024 a maio de 2025): 434.129

Mulheres e jovens são destaque

As vagas com carteira assinada geradas em maio no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (23.262 postos). Trabalhadores com ensino médio completo (23.912 vagas) e jovens entre 18 e 24 anos (25.436) tiveram o maior saldo no estado.

A capital foi o município paulista com melhor saldo em maio, com 8.893 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 5,01 milhões de empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos estão Osasco (2.762), Matão (1.197), Sorocaba (919) e São José do Rio Pardo (894).

Setores com mais contratações

O setor de Serviços foi o responsável por criar o maior número de vagas de emprego em maio. Veja os setores com melhor desempenho:

Serviços: 18.813
Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas: 8.704
Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 7.351
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 5.163
Saúde Humana e Serviços Sociais: 5.068
Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 5.017
Transporte, armazenagem e correio: 3.686
Atividades Administrativas e Serviços Complementares: 2.504
Indústrias de Transformação: 1.700
Indústria geral: 1.615
Alojamento e alimentação: 1.418
Informação e Comunicação: 1.409
Outros serviços: 1.329
Educação: 1.142
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social: 1.141
Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas: 1.124

Salário médio

Em maio, o estado de São Paulo teve o maior salário médio de admissão do país, de R$ 2.548,34, seguido por Distrito Federal (R$ 2.429,09), Santa Catarina (R$ 2.304,49) e Rio de Janeiro (R$ 2.251,53). No Brasil, o salário médio no período ficou em R$ 2.248,71. O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.400,96). O aumento do salário em São Paulo foi de 0,51% em relação ao mesmo mês de 2024.

 

 

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