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SÃO PAULOS/SP - O setor do turismo no país faturou R$ 55,4 bilhões nos três primeiros meses do ano, valor superior ao melhor resultado da série histórica, registrado em 2014, quando o setor faturou R$ 52,5 bilhões no primeiro trimestre do ano.

Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em comparação ao desempenho do setor nos três primeiros meses do ano passado, o setor do turismo em 2025 faturou 5,8% a mais, já corrigida a inflação. Em março, o setor registrou faturamento de R$ 18 bilhões, crescimento de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado – o melhor resultado para março desde 2012. 

“O setor tem apresentado aceleração mesmo diante do aumento dos juros e da inflação. O turismo não é uma atividade de consumo contínuo, mas de planejamento, e o número crescente de pessoas empregadas formalmente no país está levando a um aumento nas despesas com as desejadas férias”, destacou a FecomercioSP, em nota.

Na análise regional, a Bahia obteve o melhor desempenho em março: o faturamento do turismo cresceu 20,4%, impulsionado pelo carnaval. Em seguida, Rio de Janeiro (16,8%) e Ceará (13,9%), também beneficiados pelo período festivo. 

O estado de São Paulo, com o maior peso na análise, registrou alta de 4,8%, com faturamento de R$ 4,5 bilhões. Já Mato Grosso apresentou queda de 9,7%, seguido por Roraima (-7,1%) e Rio Grande do Sul (-6,3%).

 

 

por Agência Brasil

SÃO PAULO/SP - Previsto para o dia 16 de junho, o Pix automático vai permitir que 60 milhões de brasileiros que não têm cartão de crédito tenham acesso a pagamentos recorrentes, como assinaturas de streamings, estima o Banco Central.

"Todo mundo já sofreu algum tipo de clonagem, de fraude, e já teve que trocar todas as suas assinaturas, ou, quando o seu cartão está vencendo, você tem que trocar todas as suas assinaturas. O Pix também vai conceder essa facilidade adicional e ampliar o bem-estar" disse Gabriel Galípolo, presidente da instituição, durante o evento Conexão Pix, nesta quarta-feira (4).

Galípolo também ressaltou o sucesso do Pix no exterior. "Hoje em dia falam mais de Pix quando viajo do que de futebol ou de qualquer outra coisa. O Brasil é o país do Pix."

A autarquia também prevê a redução de custo e de inadimplência para as empresas, que poderão substituir cobranças por boletos pelo Pix.

Para Renato Dias Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do BC, o Pix automático deve "revolucionar os pagamentos recorrentes", pois a gestão será feita pelo próprio consumidor, mas não deverá ser utilizado por cobranças de outra natureza.

"Pix automático é para serviços recorrentes e não para concessão de crédito, pois essa cobrança poderá ser cancelada pelo cliente a qualquer momento", afirmou o diretor do BC.

Ele também disse que a nova modalidade deve beneficiar pequenas e médias empresas, que antes tinham mais dificuldades de acesso ao débito automático, que depende de convênios entre empresa e banco.

AUTORIZAÇÃO DO PIX AUTOMÁTICO

Toda cobrança via Pix automático deverá ser autorizada pelo cliente junto ao seu banco. Nesta autorização, ele também deve sinalizar se autoriza ou não a cobrança em caso de saldo negativo na conta corrente.

Em caso de inadimplência, a empresa poderá cancelar o serviço ou então continuar a cobrança com juros e mora. As características de cada cobrança dependem do contrato que deve ser assinado entre cliente e empresa.

A demanda para a cobrança automática terá que ser feita pelas empresas utilizando o mesmo nome registrado na Receita Federal, de modo a evitar fraudes. Também é necessário que a empresa tenha, no mínimo, seis meses de atuação antes da cobrança.

Outra facilidade para o consumidor é o aviso prévio de qual valor será descontado, até dois dias antes da cobrança, permitindo contestar ou cancelar o pagamento até 23h59 antes da data programada.

Todos os bancos que ofertam Pix irão também oferecer a nova modalidade do sistema de pagamentos do BC.

COMO FUNCIONA O PIX AUTOMÁTICO?

Ao autorizar as cobranças por Pix automático, o cliente deverá definir algumas regras, como o valor máximo de cada pagamento. Caso não concorde com o valor da cobrança, será possível cancelar o agendamento do pagamento até as 23h59 do dia anterior à cobrança.

Caso não haja saldo suficiente na conta do cliente no momento do débito, serão feitas três tentativas de cobrança em um período de até sete dias. Durante esse prazo, o cliente será notificado das tentativas e poderá providenciar os recursos para manter o serviço ativo. A modalidade promete aposentar o débito automático no futuro.

- O cliente deve checar se a empresa (como sua academia ou seu serviço de streaming) oferecem o Pix automático como forma de pagamento
- Depois, será necessário autorizar o pagamento das cobranças e definir regras, como o valor máximo de cada pagamento e se vai usar ou não linha de crédito
- Periodicamente, nos dias anteriores ao pagamento, a empresa enviará a cobrança ao banco do pagador
- O banco agenda o pagamento e notifica o cliente, que pode conferir, antes do pagamento e no app da sua conta, se está tudo certo
- No dia previsto, o banco efetiva o pagamento da cobrança de acordo com as regras definidas na autorização

 

 

 por Folhapress

SÃO PAULO/SP - A inteligência artificial generativa (GenAI, na sigla em inglês) deve impactar 31,3 milhões de empregos no Brasil e afetar ao menos 13 áreas profissionais, que representam 5,538 milhões de trabalhadores, segundo análise da consultoria LCA 4intelligence feita com base em estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

De acordo com o levantamento, 5,4% dos trabalhadores brasileiros estão hoje em ocupações com alto nível de exposição a esse tipo de tecnologia, como o ChatGPT, e podem ter suas funções quase que totalmente automatizadas, impactando o número de contratações. O percentual representa um aumento de 4,3% em comparação a estudo de 2012.

A lista inclui profissões como analista financeiro, agente e corretor de Bolsas de valores, desenvolvedor de páginas na internet, vendedor por telefone, entre outras.

O grau de impacto na função é medido pelo nível de exposição. Quanto maior esse nível, chegando ao 4, mais a profissão deverá ser impactada pela inteligência artificial.

Os dados da OIT adaptados para o mercado de trabalho do Brasil pela LCA apontam que a proporção de trabalhadores brasileiros com algum tipo de exposição à IA subiu de 26,8%, em 2012, para 30,5%, em 2025.

A análise da LCA aponta, no entanto, que embora essas profissões sejam altamente impactadas, ainda haverá a necessidade de intervenção humana, fazendo com que haja uma transformação dos empregos e não uma extinção das funções, como ocorreu em outros momentos de transformação do mercado de trabalho no Brasil e no mundo.

Segundo Bruno Imaizumi, autor do estudo da LCA, o que ocorrerá é uma "reestruturação de tarefas dentro das ocupações, com a IA assumindo partes rotineiras, liberando tempo para atividades mais complexas e criativas". Ele vê a possibilidade de ganhos de produtividade para esses trabalhadores.

Luís Guedes, professor da FIA Business School, ressalta ainda que o conceito de "impacto" sobre as profissões é amplo e requer uma análise cuidadosa. "Se no início do século 20 alguém perguntasse quem seria afetado pela eletricidade, a resposta provavelmente seria 'todos'", diz. De forma semelhante, a inteligência artificial deve transformar quase todas as ocupações, mas isso não implica a extinção dessas funções.

O professor aponta também que o processo de transição é uma questão social em que os trabalhadores com menor escolaridade são os mais vulneráveis. Assim, de acordo com Guedes, a requalificação é uma responsabilidade da sociedade e do Estado.

O professor diz que as pequenas e médias empresas, por exemplo, devem contar com incentivos e formação técnica para acompanhar as mudanças tecnológicas e, consequentemente, manter e adaptar grande parte do trabalhadores brasileiros.

A pesquisa da LCA aponta que embora países como o Brasil sejam impactados pela GenAI, as mais afetadas serão nações com alta renda, que concentram trabalhadores mais qualificados.

"A maior exposição dos países de renda elevada à IA generativa está relacionada a uma combinação de fatores: maior digitalização, infraestrutura tecnológica, qualificação dos trabalhadores, urbanização, presença de setores intensivos em informação e tecnologia", afirma Imaizumi.

Veja as 12 profissões mais impactadas pela IA generativa

  • Escriturários gerais
  • Analistas financeiros
  • Desenvolvedores de páginas de internet (web) e multimídia
  • Agentes e corretores de Bolsa, câmbio e outros serviços financeiros
  • Agentes de empréstimos e financiamento
  • Operadores de máquinas de processamento de texto e mecanógrafos
  • Operadores de entrada de dados Trabalhadores de contabilidade e cálculo de custos
  • Trabalhadores de serviços estatísticos, financeiros e de seguros
  • Trabalhadores encarregados de folha de pagamento Trabalhadores do serviço de pessoal
  • Trabalhadores de apoio administrativo em geral
  • Vendedores por telefone

Guedes aponta, no entanto, que o avanço da tecnologia não deve ser encarado apenas como uma ameaça, pois é esperado que surjam novos cargos diretamente ligados à inteligência artificial. Além disso, a reestruturação do mercado deve abrir espaço para novas especializações e perfis profissionais.

O uso da inteligência artificial e a mudança nas profissões já estão impactando o dia a dia dos trabalhadores –especialmente os mais jovens– com a diminuição de ofertas de emprego e o consequente empobrecimento dessa população, em especial no Sul global.

Relatório apresentado na Conferência Global de Mercado de Trabalho realizada em janeiro deste ano em Riad, na Arábia Saudita, aponta que, os países do Sul global, 6 em cada 10 jovens entre 15 e 24 anos estão na informalidade, em média. Nas nações mais pobres, são 8 a cada 10.

Em 2023, havia 1,1 bilhão de jovens nesta faixa etária e a projeção para 2033 é que o Sul global abrigue 1,2 bilhão de jovens, dos quais somente 420 milhões terão empregos, a maioria precários.

No relatório da OIT adaptado pela LCA para o Brasil, os jovens de 14 a 17 anos ocupam o terceiro grupo mais vulnerável a ser atingido pela IA generativa. Ao menos 12,8% dos trabalhadores nesta faixa etária estão no gradiente 4, refletindo a maior presença de jovens em funções administrativas e operacionais.

As mulheres são outro grupo afetado. Segundo a consultoria LCA, no Brasil, 7,8% das mulheres estão em profissões no gradiente 4, proporção que é mais do que o dobro da masculina (3,6%).

Isso se explica pelo fato de que há concentração de mulheres em ocupações administrativas, em escritórios e no atendimento ao cliente. O mesmo impacto está estimado para quem tem ensino superior incompleto ou apenas o ensino médio. Esse público representa 13,9% dos que serão afetados.

A pesquisa revela que o setor público, por concentrar o maior número de cargos administrativos, apresenta funções mais suscetíveis à automação e, consequentemente, mais fáceis de serem substituídas pela inteligência artificial. Nesse contexto, para o professor da FIA Bussiness School, a adoção da IA no serviço público surge como uma oportunidade para promover transformações significativas, especialmente em áreas com maior potencial de automação.

Segundo Guedes, a IA deve atuar como um copiloto dos agentes públicos, auxiliando-os na tomada de decisões mais eficazes e na redução da burocracia que consome grande parte do seu tempo. Dessa forma, a tecnologia pode contribuir para tornar o trabalho público mais eficiente.

Além disso, o especialista destaca que a IA deve ser utilizada para "tratar de maneira desigual os desiguais", ou seja, para direcionar esforços e recursos na atenção às demandas daqueles que mais necessitam.

O professor também reforça a importância do letramento em IA como uma prioridade para empresas e governos. Programas de capacitação são fundamentais para que servidores e cidadãos compreendam o funcionamento da tecnologia, seus limites, riscos éticos e desafios de segurança da informação.

A IA generativa afeta ainda quem tem carteira assinada. Ao menos 13,2% desses profissionais no Brasil se encontram no cenário de maior exposição. O setor público, especialmente órgãos e secretarias, também deve ter alto impacto, pois possui alta concentração de funções administrativas e de processamento de informações.

O estudo mostra ainda que à medida que a idade avança, o percentual de trabalhadores em ocupações pouco expostas à GenAI cresce. Quase 60% dos trabalhadores com 50 anos ou mais não devem ser afetados pela automação, padrão que se explica pelo fato de os mais experientes ocuparem cargos menos rotineiros.

Para adaptar o estudo da OIT à realidade brasileira, a LCA 4intelligence utilizou microdados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foram consideradas 435 ocupações presentes no Brasil, classificadas de acordo com o nível de exposição definido pela OIT, e analisada a probabilidade de influência da IA dentro de cada ocupação.

 

 

 por Folhapress

EUA - Na terça-feira (3), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto elevando de 25% para 50% as tarifas sobre aço, alumínio e derivados importados pelo país.

A duplicação das taxas aduaneiras dos EUA entram em vigor esta quarta-feira, segundo a Casa Branca. Para o Reino Unido, estas tarifas vão manter-se em 25%.

Na ordem executiva, Donald Trump invoca a “segurança nacional” para defender a medida. “Embora as tarifas atuais tenham ajudado, não conseguiram garantir níveis sustentáveis ​​de produção nacional para satisfazer as necessidades de defesa. Aumentá-las para 50% dará mais apoio às indústrias do aço e do alumínio”, indica o decreto.

O documento faz referência ao acordo comercial de Washington e Londres: “Será permitido um tratamento diferente para importações do Reino Unido conforme o acordo “Acordo de Prosperidade Económica” (EPD) de 8 de maio de 2025”. No entanto, Trump avisa que “a partir de 9 de julho de 2025, o secretário [de Comércio] poderá modificar esta taxa conforme o cumprimento do Reino Unido com o EPD, ou aumentá-la em 50% se não cumprir”.

A decisão acentua a tensão comercial entre os EUA e os vários parceiros mundiais, entre os quais o Brasil e a União Europeia (UE), em um momento em que decorrem, paralelamente, negociações comerciais para travar as tarifas recíprocas antes do fim da pausa de 90 dias a 9 de julho. O Brasil, segundo maior fornecedor de aço do país, também foi impactado, sendo que as tarifas recíprocas de Trump representam uma duplicação dos atuais 10% para os 20%.

 

 

por Rafael Damas

BRASÍLIA/DF - A produção nacional de petróleo e gás natural atingiu, em abril deste ano, um volume recorde de 3,734 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) de petróleo e gás natural.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o volume é 0,5% maior que o registrado em março e 18,3% superior ao observado em abril de 2024.

Considerando-se apenas o petróleo, a produção diária chegou a 2,895 milhões de barris em abril deste ano, ou seja, 0,4% acima de março deste ano e 16,4% a mais que em abril de 2024. Já a produção de gás natural chegou a 133,33 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), superior em 0,8% ao mês anterior e em 25,6% ao mesmo período do ano passado.

Números

A produção total de petróleo e gás do Brasil, considerando-se campos do pré-sal, pós-sal e em terra, chegou a 4,689 milhões de barris de óleo equivalente por dia. Ou seja, a produção do pré-sal representou 79,6% do total da produção nacional destes hidrocarbonetos.

A produção total de petróleo chegou 3,632 milhões de barris por dia, um aumento de 0,3% na comparação com o mês anterior (março) e de 13,7% em relação ao mesmo mês de 2024. A média diária de gás natural em todos os campos do país chegou a 168,01 milhões de m³/d, altas de 1,5% ante março e de 22,9% em relação a abril de 2024.

O aproveitamento de gás natural foi de 97,1%. Do total extraído do subsolo, 4,98 milhões de m³/d foram queimados sem ser aproveitados, 13,6% a menos que em março deste ano. Na comparação com abril do ano passado, no entanto, houve aumento de 25,5%.

Em abril deste ano, os campos operados pela Petrobras - sozinha ou em consórcio com outras empresas - foram responsáveis por 89,76% do total produzido. O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor do país, com média diária de 783,91 mil barris de petróleo (21,6% do total) e 39,81 milhões de m³/d de gás natural (23,2% do total). 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Os preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras terão uma redução de 5,6%, a partir desta terça-feira (3). Segundo a empresa, o preço médio deste tipo de venda passará a ser de R$ 2,85 por litro, o que representa um recuo de R$ 0,17 por litro.

“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,08 /litro, uma redução de R$ 0,12 a cada litro de gasolina C”, explicou a Petrobras em nota divulgada nesta segunda-feira (2), no Rio de Janeiro.

Incluindo a redução de amanhã, desde dezembro de 2022 a Petrobras recuou os preços da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,22 / litro, ou seja, uma queda de 7,3%. “Considerando a inflação do período, esta redução é de R$ 0,60 / litro ou 17,5%”, informou.

Transparência

Para assegurar transparência no acompanhamento dos preços, a Petrobras publica no seu site informações relacionadas à formação e composição dos preços de combustíveis ao consumidor. 

Assim, eles têm também uma melhor compreensão do processo da companhia. Para buscar as informações basta acessar o link

 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - Após encerrar março com saldo negativo, São Carlos voltou a registrar crescimento no número de postos de trabalho com carteira assinada em abril. Segundo dados do Ministério do Trabalho, compilados pela ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), o município criou 372 novas vagas no mês — desempenho superior ao mesmo período de 2024, quando foram abertas 154 posições formais.

O setor industrial liderou a geração de empregos, com 156 contratações líquidas, seguido pelo comércio (93), construção civil (55), serviços (36) e agropecuária (32). No total, o estoque de vínculos formais em São Carlos chegou a 89.267.

A presidente da ACISC, Ivone Zanquim, avalia o resultado como sinal de recuperação econômica e destaca a importância da qualificação. “Estamos observando uma retomada consistente, especialmente na indústria. É fundamental que as empresas e instituições invistam em capacitação profissional, pois a demanda por mão de obra qualificada tem crescido em ritmo acelerado”, afirmou.

O retorno ao campo positivo contrasta com o mês anterior, quando a cidade havia encerrado março com saldo negativo de 31 vagas. A retomada do crescimento acompanha a tendência nacional. Em abril, o Brasil criou 257.528 novos postos com carteira assinada, com destaque para a região Sudeste, responsável por 129.950 vagas — das quais 72.283 foram geradas no Estado de São Paulo.

A maioria das contratações formais em São Carlos envolveu profissionais com ensino médio completo, seguidos por trabalhadores com ensino superior completo e médio incompleto. A faixa etária com maior número de admissões foi a de 17 a 24 anos. Do total de vagas geradas em abril, 215 foram preenchidas por homens e 155 por mulheres.

Nos quatro primeiros meses de 2025, o saldo positivo do município chegou a 1.340 vagas. A indústria segue como principal motor da criação de empregos, com 650 novos vínculos, seguida por serviços (517), construção civil (177) e agropecuária (15). O comércio, por sua vez, apresentou retração no período, com perda de 10 postos.

Para o economista Elton Casagrande, do Núcleo Econômico da ACISC, os números refletem uma reacomodação do mercado de trabalho local. “É um sinal importante. A geração de empregos formais é um indicativo de maior estabilidade e confiança dos empregadores. A tendência é de manutenção desse ritmo, desde que haja continuidade nas políticas de estímulo à atividade produtiva e ao consumo”, analisou.

Casagrande também alerta para o debate sobre a jornada de trabalho 6x1, que deve se intensificar nos próximos meses. “Esse será um desafio para o setor produtivo. A busca por trabalhadores qualificados e dispostos a esse regime pode impactar a velocidade de contratação em determinados segmentos.”

(Análise elaborada pelo Núcleo de Economia da ACISC)

BRASÍLIA/DF - O Brasil gerou 257.528 vagas com carteira assinada em abril de 2025. O resultado representa o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. O saldo foi positivo nas 27 Unidades da Federação e nos quatro setores avaliados.
 

De janeiro a abril, o país gerou 922.362 vagas formais. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2024 a abril de 2025), o saldo chega a 1,6 milhão de postos de emprego. Os números foram divulgados na tarde desta quarta-feira, 28 de maio, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

48 MILHÕES - Os dados de abril são resultantes de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos. Com as 257 mil vagas do mês, o país superou pela primeira vez na história o marco de 48 milhões de vínculos com carteira assinada no país.

SERVIÇOS À FRENTE - O grande gerador de vagas no mês foi o setor de serviços, com criação de 136.109 vagas formais, crescimento de 0,58%, principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que geraram 52.446 vagas em abril. O setor do Comércio gerou 48.040 postos (0,45%), a indústria 35.068 vagas (0,39%), a Construção 34.295 (1,16%) e a Agropecuária 4.025 (0,22%).
 

Um resumo dos dados do Novo Caged em abril de 2025, com dados nacionais, por estados e regiões


ESTADOS - Entre os estados, São Paulo foi o maior gerador de postos no mês (72.283), seguido por Minas Gerais (29.083) e Rio de Janeiro (20.031). Considerando variações relativas, os destaques foram Espírito Santo (+0,93), Goiás (+0,91%) e Piauí (+0,88%).
 

SALÁRIO - Também os salários tiveram crescimento, com o valor médio real de admissão chegando a R$ 2.251,81 em abril, aumento de R$ 15,96 (+0,71%) em comparação com o valor de março (R$ 2.235,85). Se comparado com o mesmo mês do ano anterior, o ganho real foi de R$ 6,62 (+0,28%).
 

ACUMULADO - Assim como em abril, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no primeiro quadrimestre de 2025. O setor de Serviços gerou no ano 504.571 vagas (+2,19%). Em seguida veio a Indústria, com 190.477 postos de trabalho (+2,13%). O terceiro maior gerador no ano foi o setor da Construção, com 135.202 postos (+4,73%). A Agropecuária gerou 55.605 (+3,09) e o Comércio 36.523 (+0,35%).

 

 

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

SÃO PAULO/SP - A prévia da inflação oficial no País desacelerou em maio. Se por um lado houve pressão dos aumentos na conta de luz e nos medicamentos, por outro passagens aéreas e alimentos deram trégua ao orçamento das famílias. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) passou de uma alta de 0,43%, em abril, para uma elevação de 0,36% neste mês, menor resultado para esse período do ano desde 2020, informou nesta terça-feira, 27, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou próximo às estimativas mais otimistas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço entre 0,35% e 0,53%, com mediana de 0,44%. Com o resultado de maio, o IPCA-15 arrefeceu a um aumento acumulado de 5,4% em 12 meses, após uma sequência de três meses de aceleração.

Mesmo com a desaceleração, o índice está longe da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC), cujo teto é de 4,5%.

O recuo de 11,18% no custo das passagens aéreas em maio deu a principal contribuição para deter a prévia da inflação do País no mês de maio. O subitem impactou em -0,07 ponto porcentual na taxa de 0,36% registrada pelo IPCA-15. O ônibus urbano recuou 1,24%, enquanto os combustíveis subiram 0,11%. Houve altas nos preços do etanol (0,54%) e da gasolina (0,14%), mas quedas nos do óleo diesel (-1,53%) e gás veicular (-0,96%).

O gasto das famílias brasileiras com alimentação e bebidas subiu em maio pelo nono mês consecutivo, mas as quedas nos preços de itens importantes na cesta de consumo, como o tomate (-7,28%), arroz (-4,31%) e frutas (-1,64%), ajudaram a deter a inflação no mês. A alimentação no domicílio ainda avançou 0,30% em maio, puxada pelos aumentos na batata-inglesa (21,75%), cebola (6,14%) e café moído (4,82%). Já a alimentação fora de casa subiu 0,63% - com refeição fora de casa em alta de 0,49%, e o lanche, de 0,84%.

A energia elétrica residencial subiu 1,68% em maio, item de maior pressão individual sobre o IPCA-15 do mês, uma contribuição de 0,06 ponto porcentual, como consequência da entrada em vigor da bandeira tarifária amarela, com a cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kw/h consumidos nas contas de luz.

Já as despesas com saúde e cuidados pessoais tiveram uma elevação de 0,91% em maio, sob pressão dos aumentos nos produtos farmacêuticos, avanço de 1,93%, em decorrência da autorização de reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos (que começou a valer em 31 de março). A alta no grupo foi influenciada também pelo aumento de 0,57% no plano de saúde

Cenário

Para o economista João Fernandes, da gestora de investimentos Quantitas, entre as boas notícias houve melhora na parte qualitativa do índice. "A inflação de serviços tem gradualmente desacelerado, há uma suavização", afirmou Fernandes, que, porém, não vê muito espaço para que esse movimento ganhe mais tração à frente. "A tendência de desaceleração não deve ser tão duradoura. Os fundamentos que balizam a inflação de serviços, que são salário e emprego, continuam muito fortes."

Segundo o economista Leonardo Costa, da gestora ASA, houve surpresas importantes tanto na inflação de serviços quanto na de bens. Em termos de política monetária, a desaceleração do IPCA-15 pode ser interpretada como um movimento em direção à meta de inflação, além de uma "surpresa bem-vinda" em um período de fim de ciclo de aumento de juros, disse Costa.

"Podemos dizer que o IPCA-15 deste mês veio com uma leitura qualitativa um pouco melhor. A gente acha que isso não deve ter grandes implicações para o Banco Central. Mas o ajuda no curto prazo, obviamente, com uma inflação mais comportada e a ter mais conforto para o encerramento do ciclo (dos juros)", corroborou Rafael Cardoso, economista-chefe do Banco Daycoval.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SÃO PAULO/SP - A Polícia Federal deflagrou, na terça-feira (27), uma operação que apura fraudes praticadas contra a Caixa Econômica Federal e seus clientes.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão autorizados pela 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal. Também foram autorizadas as quebras de sigilo telemático, bancário e fiscal, e o sequestro de bens até o valor de R$ 11 milhões de investigados.

De acordo com a PF, as investigações, iniciadas a partir de apuração interna da própria Caixa, apontam como principal suspeito um empregado da instituição, que teria realizado transferências via Pix a partir de contas de clientes, sem o conhecimento deles.

Há indícios de uso de contas de terceiros para ocultar valores, além da destinação de recursos a sites de apostas.

Nos últimos anos, as forças policiais detectaram um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais "emprestam" suas contas bancárias, mediante pagamento.

 

 

FOLHAPRESS

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