SÃO PAULO/SP - Um novo leilão da Receita Federal será realizado no dia 25 de setembro, com lotes com iPhone 11 a partir de R$ 800, veículos, videogames e drones. Os itens presentes no leilão correspondem a mercadorias que foram apreendidas ou abandonadas.
Os interessados podem consultar detalhes como quantidade de produtos disponíveis, fotos e valores de lance mínimo no seguinte link: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/leilao. Após acessar o portal, é necessário clicar em "Consultar leilões da Receita Federal", que fica à direita, em "Serviços", e selecionar o lote 0800100/000006/2025.
As propostas para os 259 lotes foram abertas as 8h de quinta-feira (18) e vão até as 18h do dia 24. A sessão para lances está prevista para o dia 25 de setembro, às 10h.
A participação no leilão será feita de forma eletrônica e pessoas físicas e jurídicas poderão participar. Os lances deverão ser feitos para os lotes fechados e não para itens individuais.
Os lotes estarão disponíveis para visitação mediante agendamento, em dias de expediente normal, até o dia 23 de setembro, nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Barueri, Suzano, Bauru, Santo André, Araraquara, Guarulhos, Jacareí, Sorocaba, Santos e Guarujá.
Os endereços e horários para visitação, bem como os contatos para agendamento, estão indicados no edital do leilão.
Entre os destaques do leilão, está os lotes 74 e 76, que ofertam três celulares da Xiaomi por R$ 360.
Um iPhone 12 está disponível no lote 78 por R$ 1.300 e, entre os lotes 80 e 92, diferentes modelos das marcas Xiaomi e Motorola podem ser encontrados por valores que vão de R$ 160 a R$ 560.
Impressoras e outros itens de informática podem ser encontrados no lote 61 a partir de R$ 24 mil. Pelo mesmo valor, é possível adquirir também diferentes acessórios de celular, como capinhas, fones e carregadores no lote 62.
No lote 63, pelo preço mínimo de R$ 17 mil, é possível adquirir drones e outros acessórios de filmagem. Enquanto videogames, consoles e smartwatches podem ser comprados, no lote 64, a partir de R$ 27 mil.
Entre os lotes 65 e 66 são ofertados carros (Chevrolet e Volkswagen) a partir de R$ 12 mil. No lote 67, é oferecido um Fiat Palio por R$ 4.000. Um Renault Sandero é ofertado a partir de R$ 18 mil no lote 68. Enquanto, no lote 69, um caminhão da Volkswagen é ofertado pelo preço mínimo de R$ 150 mil. Outros modelos de veículos também são oferecidos entre os lotes 70 e 73.
No lote 98, um Xbox Series S é vendido por R$ 1.500 e, no lote 99, um Playstation 4 é ofertado por R$ 700; O Playstation 5 também pode ser adquirido por R$ 1.000 nos lotes 100, 101 e 102.
A Receita diz que as mercadorias dos lotes 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 104, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 185, 186, 187, 188, 189, 190, 191 e 192 não poderão ser comercializadas, mesmo se forem arrematadas por pessoa jurídica.
Além disso, há despesas de armazenagem para os lotes 109 a 161. Os licitantes terão 30 dias para retirada ou os lotes serão declarados abandonados.
O órgão destaca ainda que todos os veículos ofertados estão estacionados há algum tempo, por isso, suas baterias poderão estar descarregadas e os pneus, murchos. Alguns, inclusive, não possuem bateria ou rodas.
Para a retirada, talvez haja a necessidade de que os arrematantes providenciem serviços de mecânica, borracharia, chaveiro e/ou guincho. Além disso, pelo tempo de armazenamento, a maioria dos veículos não está com o licenciamento em dia, o que impede a circulação, conforme a legislação de trânsito.
QUEM PODE PARTICIPAR?
As pessoas físicas que desejarem participar precisam ter mais de 18 anos -ou ser emancipadas-, CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e selo de confiabilidade prata ou ouro no portal Gov.br.
As empresas interessadas devem ter o cadastro regular no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e também ter selo de confiabilidade prata ou ouro.
COMO PARTICIPAR?
O cidadão deve acessar o portal da Receita Federal e clicar em "Participar de leilão eletrônico". Na tela seguinte, será preciso fornecer senha do Portal Gov.br. Em seguida, acessar "Sistema de Leilão Eletrônico", do lado esquerdo da tela, e selecionar o lote 0800100/000006/2025 - Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 8ª Região Fiscal.
Dentro do sistema, é possível escolher o lote que deseja dar lance e clicar em "Incluir proposta", aceitar os termos e as condições expressas pela Receita, digitar o valor da oferta e salvar.
por Folhapress
BRASÍLIA/DF - As parcerias do Brasil com novos mercados consumidores ajudaram o país a amenizar significativamente os impactos do tarifaço norte-americano no país. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, isso foi reflexo de um trabalho preventivo e, também, das políticas públicas do governo federal voltadas a ajudar empresas e a manter empregos.
Ele lembrou que, desde o início da atual gestão, o “feeling do presidente Lula” foi o da abertura de novos mercados, visando um portfólio maior – o que garantiu, ao Brasil, redirecionar parte da produção que, em função da tarifa de 50% imposta a produtos brasileiros, deixou de ser exportada aos EUA.
“Buscamos a reconexão do Brasil. Abrimos 437 novos mercados nesses dois anos e nove meses. Um recorde absoluto. Nunca tivemos tantas opções”, disse o ministro ao ressaltar que os esforços do governo continuam, na tentativa de rever a situação com os EUA.
“Isso fez com que o tarifaço dos EUA impactasse muito menos [do que era esperado]. Graças ao trabalho feito preventivamente, e intensificado agora, de aberturas de mercados; da procura e do restabelecimento de novas relações multilaterais”, acrescentou Fávaro que participou do programa Bom Dia, Ministro desta quarta-feira (17).
Ele destacou alguns dos “vários acordos bilaterais” assinados recentemente com outros países; e os que estão para serem assinados, com o intuito de abrir outros grandes mercados. É o caso do acordo entre o Mercosul e a União Europeia que, segundo o ministro, está “na iminência de criar o maior bloco econômico do mundo”.
Fávaro citou, também entre as medidas que ajudam o Brasil a diversificar seus mercados, a intensificação das relações com os demais países que compõem o Brics; e o fortalecimento das relações com o Oriente médio e com o sudeste asiático.
O ministro lembrou que a estratégia do governo, de estar sempre aberto ao diálogo, vale tanto para o ambiente externo como o interno, no qual ouve reiteradamente empresários e sociedade civil, na busca por medidas e políticas públicas mais eficientes.
Fávaro explica que empresas muito dependentes do mercado norte-americano já recebem “tratamento diferenciado e especial” do governo.
“Estamos atentos para garantir a sobrevivência das empresas e dos empregos também”, disse.
“Isso tudo minimizou os impactos [do tarifaço no Brasil], mas eles existem. Criamos grandes alternativas, como a linha de financiamento de R$ 30 bilhões para as empresas mais afetadas, com juros bastante acessíveis. Teve o Reintegra especial, o ressarcimento de valores tributários pagos na exportação. E teve, ainda, as compras públicas, que foram ativadas. A União está comprando produtos que deixaram de ser exportados”, resumiu.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - Ataxa de desemprego do trimestre móvel encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6% — a menor da série histórica do indicador, iniciada em 2012. No trimestre, a população desocupada caiu para 6,118 milhões, o menor contingente desde o último trimestre de 2013 (6,1 milhões). Estes são alguns dos destaques da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira, 16 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já a população ocupada, definição que considera o total de trabalhadores do país, bateu novo recorde e chegou a 102,4 milhões. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) atingiu o patamar de 58,8%, o maior já registrado. Além disso, o número de empregados com carteira assinada também foi inédito: 39,1 milhões de pessoas em empregos formalizados. "Desemprego em queda, na mínima histórica. Recorde de empregos com carteira assinada. Aumento de renda. Dados que mostram um Brasil mais forte", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em postagem nas redes sociais.
"Desemprego em queda, na mínima histórica. Recorde de empregos com carteira assinada. Aumento de renda. Dados que mostram um Brasil mais forte. Bom dia a todos" — Lula
MERCADO ATIVO — De acordo com o analista da pesquisa realizada pelo IBGE, William Kratochwill, os números sustentam o bom momento do mercado de trabalho. “Temos crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo”, define. “Os indicadores demonstram que as pessoas que deixam a população desocupada não estão se retirando da força de trabalho ou caindo no desalento, estão realmente ingressando no mercado de trabalho”, analisa Kratochwill.
RECORDE DE CLTs — O número de empregados celetistas do setor privado, ou seja, aqueles com carteira de trabalho assinada, foi recorde (39,1 milhões), mostrando estabilidade no trimestre e crescendo 3,5% (mais 1,3 milhão de pessoas) no ano. O contingente de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) também foi recorde, crescendo 1,9% (mais 492 mil pessoas) no trimestre e 4,2% (mais 1 milhão) no ano. Já o número de empregados do setor privado sem carteira assinada (13,5 milhões) ficou estável.
SETORES ECONÔMICOS — A alta da ocupação frente ao trimestre anterior foi puxada por três dos dez grupamentos de atividade investigados pela PNAD Contínua:
Na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2024, a ocupação aumentou em cinco grupamentos:
INFORMALIDADE — No trimestre encerrado em julho, a taxa de informalidade chegou a 37,8%, ligeiramente menor que a do trimestre móvel anterior (38%) e inferior, também, à do mesmo período do ano passado (38,7%).
por Rafael Damas
EUA - O Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) publicou no Federal Register, o diário oficial americano, a decisão de estender novamente, de 31 de agosto para 29 de novembro, certas exclusões tarifárias concedidas a produtos chineses no âmbito da investigação da Seção 301, conjunto de medidas criadas para pressionar a China em disputas sobre transferência de tecnologia e direitos de propriedade intelectual.
Em junho, foram prorrogadas 178 exclusões até 31 de agosto de 2025 e, agora, o órgão determinou uma prorrogação adicional de 90 dias. De acordo com o texto, "o USTR determinou que uma nova extensão adicional de 90 dias (até 29 de novembro) é apropriada".
O documento especifica ainda que a alteração passa a valer a partir de segunda-feira.
por Estadao Conteudo
SUÉCIA - Arqueólogos suecos revelaram uma verdadeira "cápsula do tempo" pré-histórica. Em um pântano da região de Gerstaberg, próximo a Järna, foram achados troncos, estacas e trançados de vime usados há cerca de 5 mil anos. Confira os detalhes da descoberta.
As estruturas estavam protegidas em um ambiente sem oxigênio, que impediu a decomposição. Segundo o Arkeologerna, órgão ligado aos Museus Históricos Estaduais (SHM), "o trabalho será documentado com filmes nas redes sociais e, quando o projeto estiver concluído, as estruturas de madeira e o ambiente ao redor serão recriados em 3D, para que todos possamos fazer um passeio digital direto para a Idade da Pedra".
Entre os achados estão bastões entalhados, que podem ter servido de bengalas, e vestígios de cestos ou armadilhas de pesca. Há também evidências de fogueiras e de uma pequena construção de madeira, possivelmente usada para processar alimentos.
As datações por carbono-14 indicam duas fases de uso: de 3.300 a 2.900 a.C. e de 2.900 a 2.600 a.C., informou o Arkeologerna. O local, nesta sexta-feira (12) um pântano, já foi um lago rico em vida. Em suas margens crescia a castanha-d'água (Trapa natans), fruto com casca dura e espinhos longos, nutritivo e importante na dieta de comunidades neolíticas.
O espinheiro-marítimo (sea buckthorn), outra planta identificada, produzia bagas alaranjadas usadas como alimento. Estudos mostram que esses frutos eram consumidos tanto crus quanto cozidos e serviam de base para a subsistência de caçadores-coletores em várias regiões da Europa e da Ásia.
ACESSO PROFUNDO EM BUSCA DE ALIMENTOS
Os arqueólogos acreditam que as passarelas de madeira permitiam acessar áreas mais profundas do lago para colher essas plantas ou pescar. "As toras e estacas de madeira são parte de um sofisticado sistema de passarelas ou pontes, usado para alcançar partes remotas do lago", explica reportagem do portal Heritage Daily.
Ainda não se sabe qual grupo neolítico ocupava a área. Sítios vizinhos indicam relação com a cultura Pitted Ware, ativa entre 3.500 e 2.300 a.C. Essa sociedade mantinha o modo de vida de caça e pesca mesmo após a chegada da agricultura, além de realizar comércio e longas viagens pelo mar Báltico.
Descoberta ajuda a entender como os povos antigos aproveitavam os recursos naturais e pode transformar o local em atração turística. Quando o estudo terminar, será possível fazer uma visita virtual e caminhar, digitalmente, sobre a ponte de madeira da Idade da Pedra.
UOL/FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), autorizou, na última quinta-feira (11), a realização de um novo concurso público para a Casa.
A decisão foi anunciada em uma cerimônia de apresentação de nova gestão e da agenda 2025-2027 e, depois, publicada no Diário da Câmara dos Deputados.
As vagas serão destinas ao cargo de analista legislativo, que contava com salário inicial de RS 34.812,19 no último edital, nas especialidades de registro e redação, processo legislativo e gestão, comunicação social, documentação e informação legislativa, museólogo, engenheiro e médico.
A seleção terá vagas também para o cargo de técnico legislativo, nas atribuições de policial legislativo federal e assistente legislativo e administrativo. No último concurso da Câmara, o salário inicial para o cargo era de R$ 26.196,30.
A quantidade de vagas para provimento imediato e de cadastro de reserva será definida no edital do concurso.
COMO ESTUDAR ANTES DA PUBLICAÇÃO DO EDITAL?
Diego Fonte, professor do Gran Concursos, diz que, historicamente, a Câmara dos Deputados costuma tomar por base seus editais anteriores. "Por exemplo, o edital da polícia legislativa de 2014 é bem semelhante ao anterior de 2007, o de consultor legislativo de 2023 é quase uma cópia do último de 2014, entre outros editais que seguem essa lógica", afirma o especialista.
Ele não recomenda estudar com base nos editais mais recentes do Senado Federal.
NO QUE PRECISO PRESTAR ATENÇÃO?
Fonte diz que quem conseguir estabelecer um bom ritmo no período pré-edital estará alguns passos à frente, já que a maior parte dos candidatos só começa a estudar com a publicação do edital.
"Quem for concorrer para o cargo de Policial Legislativo já deve começar desde já a se preparar para o TAF (Teste de Aptidão Física), etapa que costuma ser negligenciada por muitos inscritos que, infelizmente, por vezes são aprovados nas provas téoricas e acabam se lesionando durante os treinamentos e nem mesmo conseguem realizar a prova física", afirma o professor.
Ele também diz que será essencial uma preparação forte em língua portuguesa, que costuma ter uma grande quantidade de questões e maior peso nos concursos da Câmara. Além disso, também é recomendado uma preparação específica para a prova discursiva.
Segundo o especialista, no último concurso para analista de técnica legislativa um elevado número de candidatos foi reprovado na prova discursiva, não sendo possível nem mesmo compor o cadastro de reserva esperado pelo órgão.
QUAIS SÃO AS MELHORES ESTRATÉGIAS DE ESTUDO PARA O MOMENTO?
Nesta etapa inicial, Diego Fonte diz que é ideal estabelecer ciclos de estudos com variadas disciplinas (não estudar apenas uma matéria por vez), alternar estudo teórico com a resolução de questões de concursos anteriores, utilizar técnicas acessórias (como flashcards) para memorizar conteúdos "decorebas", além de realizar revisões periódicas.
Ele afirma ainda que as revisões "ativas" são importantes, por meio da resolução de questões e da confecção de um cadernos dos erros para que o candidato entenda os pontos de maior dificuldade.
FOLHAPRES
SÃO PAULO/SP - O agronegócio paulista registrou um desempenho expressivo nos oito primeiros meses do ano, com um superávit de US$ 14,76 bilhões no período. O saldo positivo decorre de exportações que somaram US$ 18,62 bilhões e de importações que totalizaram US$ 3,86 bilhões. O resultado se destaca principalmente por ser o primeiro levantamento do desempenho do comércio exterior de São Paulo após a decisão dos Estados Unidos de acrescentar tarifas às importações brasileiras, em agosto.
Apesar de o Brasil estar sofrendo pressões tarifárias dos EUA, o agronegócio do estado de São Paulo demonstrou resiliência, mantendo o superávit e elevando exportações estratégicas. A análise mostra que, entre janeiro e agosto de 2025, o agronegócio respondeu por 40,4% das exportações paulistas e por 6,7% das importações do estado, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta).
“O crescimento foi alavancado pelo café e a carne, demonstrando que a produção de São Paulo é diversificada e está preparada para possíveis períodos de instabilidade. O Estado de São Paulo trabalha sempre com o compromisso de gerar oportunidades de crescimento para o produtor paulista e o resultado do superávit da balança comercial é uma prova da seriedade da gestão”, comenta Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
De janeiro a agosto de 2025, as exportações do agronegócio paulista foram concentradas em cinco grandes grupos de produtos. O complexo sucroalcooleiro liderou a pauta, com participação de 29,3% e valor de US$ 5,45 bilhões, sendo a maior parte composta por açúcar (92,2%) e o restante por etanol (7,8%). Em seguida vieram as carnes, que representaram 14,5% das vendas externas, somando US$ 2,69 bilhões, com destaque para a carne bovina, responsável por 84,4% desse total.
Os produtos florestais ocuparam a terceira posição, respondendo por 10,7% das exportações e alcançando US$ 1,98 bilhão, divididos principalmente entre celulose (53,9%) e papel (36,7%). O complexo soja participou com 10,5%, registrando US$1,95 bilhão, dos quais 81% correspondem à soja em grãos e 13% ao farelo. Já os sucos, quase integralmente suco de laranja (97,6%), representaram 10,3% do total, com valor de US$ 1,91 bilhão.
Vale destacar que as variações de valores, em comparação com o mesmo período do ano passado, apontaram aumentos das vendas para os grupos de café (+44,5%), carnes (+27,8%), sucos (+7,8%), e quedas nos grupos de complexo sucroalcooleiro (-34,6%), produtos florestais (-3,2%) e complexo soja (-2,1%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.
Os principais destinos do agronegócio paulista seguem os mesmos, sendo a China o maior mercado, com 24,3% de participação, adquirindo principalmente produtos do complexo soja, carnes, açúcar e florestais. Na sequência vem a União Europeia, que corresponde 14,3% de tudo que é exportado, sendo os principais itens sucos, café, produtos florestais e demais produtos de origem vegetal. E o terceiro destino segue sendo os Estados Unidos, responsáveis por adquirir 13,4% dos produtos, comprando sucos, carnes, demais produtos de origem animal, florestais, café, sucroalcooleiro e demais produtos de origem vegetal.
“A produção de São Paulo é diversificada e temos destinos variados para nossos embarques. Essa característica torna São Paulo mais preparado para períodos de instabilidade internacional como o atual”, comenta Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O agronegócio paulista manteve destaque no cenário nacional, respondendo por 16,7% das exportações do setor no Brasil, ocupando a 2ª posição, atrás de Mato Grosso (17,7%) e à frente de Minas Gerais (11,5%).
No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o agronegócio brasileiro exportou US$ 111,69 bilhões (49,1% do total nacional) e importou US$13,49 bilhões, alta de 5,1%. O setor segue essencial para equilibrar a balança comercial do país.
Por meio do Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS), o Governo de São Paulo intensificou a compra pública de café das cooperativas paulistas. Até o momento, em 2025, já foram adquiridas 8 toneladas do grão torrado e moído e a expectativa é que até o final do ano as compras possam chegar a R$ 1 milhão. Estes produtos abastecem hospitais, escolas, penitenciárias e outros prédios da administração pública.
Além das compras públicas, o Estado adota ações complementares de apoio ao setor, como a disponibilização de crédito especial para exportadores, via Desenvolve SP, e a liberação de crédito de ICMS para aliviar custos financeiros dos produtores e cooperativas. Outro ponto de suporte aos produtores é a abertura de novos mercados consumidores para os produtos paulistas.
GOVERNO DE SP
SÃO PAULO/SP - Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados, caíram em 9 e ficaram estáveis em 4 e no Distrito Federal, na semana de 31 de agosto a 6 de setembro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,96% na comparação com a semana anterior, de R$ 4,15 para R$ 4,19 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, o preço subiu 1,01% na comparação semanal, de R$ 3,98 para R$ 4,02 o litro. A maior queda porcentual na semana, de 11,02%, foi registrada no Acre. A maior alta no período, em Goiás, foi de 2,79%.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,49, foi observado em Pernambuco. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,85, foi registrado em Mato Grosso do Sul, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amazonas, de R$ 5,49 o litro.
por Estadao Conteudo
SÃO PAULO/SP - Cerca de mil funcionários do Itaú Unibanco foram demitidos nesta segunda-feira (8), de acordo com estimativa do Sindicato dos Bancários. Foram dispensados trabalhadores de diversos setores sob a justificativa de incompatibilidades entre a marcação de ponto e a atividade registrada nas plataformas de trabalho durante o home office. Ou seja, segundo o Itaú, as horas trabalhadas de fato eram inferiores às registradas.
Procurado, o banco não informou a quantidade de demitidos, mas disse que os desligamentos são "decorrentes de uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada".
"Em alguns casos, foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco. Essas decisões fazem parte de um processo de gestão responsável e têm como objetivo preservar nossa cultura e a relação de confiança que construímos com clientes, colaboradores e a sociedade", completou o Itaú, em nota.
Ao todo, o Itaú tem aproximadamente 100 mil funcionários. Muitos deles trabalham de forma híbrida, com alguns dias da semana indo presencialmente ao escritório e outros em home office. Em ambos, é necessário bater ponto de entrada e saída.
Segundo funcionários desligados, o banco monitora as atividades de seus contratados nas máquinas e nos softwares do Itaú. A produtividade do funcionário também é medida por meio da quantidade de cliques abas abertas, inclusão de tarefas no sistema, criação de chamados etc.
Comparando a atividade no computador com a jornada registrada pelo trabalhador por meio do ponto, o banco encontrou descasamentos que geraram a demissão sem justa causa ou em, alguns casos, advertência.
Nas redes sociais, funcionários do banco dizem que a acusação não procede e afirmam que muitos tinham avaliações positivas e, inclusive, obtiveram promoções.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região diz repudiar as demissões.
"É inaceitável que uma instituição que registra lucros bilionários promova demissões em massa sob a justificativa de 'produtividade'. Os avanços tecnológicos e os ganhos decorrentes da digitalização poderiam ser revertidos em melhores condições de trabalho e em emprego decente. No entanto, enquanto os trabalhadores são sacrificados, os acionistas seguem acumulando ganhos recordes", diz a entidade em nota à imprensa.
O sindicato também afirmou que não foi procurado para discutir alternativas de recolocação desses funcionários em outras áreas.
"O sindicato seguirá cobrando do Itaú responsabilidade social, diálogo e compromisso com os trabalhadores e vai intensificar os protestos contra as demissões."
por Folhapress
SÃO PAULO/SP - O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE/SP), lançou nesta segunda-feira (8), na capital, novo edital do Acordo Paulista, voltado para débitos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) e multas aplicadas pelo Procon, que estejam inscritos em dívida ativa.
Com a nova fase, o programa se consolida como um dos principais instrumentos de conciliação fiscal, fortalecendo uma atuação pautada pelo diálogo, escuta ativa e entendimento das diferentes realidades dos cidadãos e das empresas que possuem dívidas com o Estado.
“Estamos lançando mais um edital do Acordo Paulista com meta de fechar R$ 15 bilhões em acordos, mas com potencial de chegar a muito mais. A grande diferença desse edital é a revisão do grau de recuperabilidade das dívidas, o que permite ampliar bastante a abrangência, alcançando mais empresas. E proporcionar descontos de até 75% nos juros e na multa, parcelar essas dívidas até 120 vezes. Quando a gente consegue negociar R$ 3 bilhões por ano, eu estou financiando metade da tabela SUS paulista. Isso vai virar prestação de serviço para o cidadão com saúde, educação e segurança na ponta e financiar programas sociais. Isso vai fazer a diferença”, afirma o governador Tarcísio de Freitas.
Modelado pela Subprocuradoria Geral do Contencioso Tributário-Fiscal da PGE/SP, e previsto para vigorar entre 8 de setembro de 2025 e 27 de fevereiro de 2026, o novo edital de 2025 traz condições ainda mais vantajosas para pessoas físicas e jurídicas que desejam regularizar seus débitos com o Estado, abrangendo créditos de ICMS, IPVA, ITCMD e multas do Procon-SP, inscritos em dívida ativa.
Com meta de renegociação de R$ 15 bilhões, o edital apresenta como principal inovação a revisão do grau de recuperabilidade das dívidas, o que amplia a base de contribuintes aptos à adesão com descontos nos juros e nas multas nos débitos inscritos em dívida ativa.
“A modernização da Procuradoria Geral do Estado vai além da adoção de novas ferramentas, ela representa uma mudança de cultura, uma nova forma de enxergar o nosso papel. Em uma sociedade cada vez mais complexa, é essencial estarmos mais abertos ao diálogo, com sensibilidade para entender a realidade de cada contribuinte. A transação tributária não é uma imposição; é um acordo, e acordos só existem quando há disposição mútua. Por isso, temos mantido as portas da PGE constantemente abertas, porque acreditamos que justiça fiscal também se faz com empatia, respeito e construção conjunta”, destacou a procuradora-geral do Estado, Inês Coimbra.
Entre os principais benefícios, destacam-se os descontos de até 75% sobre juros e multas, os parcelamentos em até 120 vezes sem entrada, a possibilidade de dispensa de garantias, e ainda a utilização de créditos em precatórios e créditos acumulados de ICMS. A adesão será realizada exclusivamente pelo site oficial do programa: www.acordopaulista.sp.gov.br.
“O novo edital é uma nova e excelente oportunidade de conformidade fiscal para os contribuintes. Nesse ambiente de consensualidade, todos ganham: os contribuintes podem retomar suas atividades regulares, livres das consequências da inadimplência, o Estado arrecada novas receitas, e toda a população é beneficiada, pois esses recursos viabilizam a implementação de políticas públicas”, reforça o Subprocurador-Geral do Estado do Contencioso Tributário-Fiscal, Danilo Barth Pires.
Desde o seu lançamento no início de 2024, o Acordo Paulista demonstra resultados expressivos. Após uma primeira fase bem-sucedida com a renegociação de cerca de R$ 47,8 bilhões somente em débitos de ICMS, o programa foi ampliado para também atender a pessoas físicas com débitos de pequeno valor, especialmente de IPVA, resultando em acordos com mais de 21 mil pessoas no valor de R$ 80 milhões. Na terceira etapa, focada em débitos de ICMS por parte de empresas em processo de recuperação judicial e falência, foram renegociados 14,4 mil débitos no valor total de R$ 8,2 bilhões.
Apenas em 2024, os três editais lançados permitiram a renegociação de R$ 57,6 bilhões, reforçando a arrecadação estadual e evidenciando a capacidade do governo paulista de recuperar receitas de forma eficiente e responsável. Esse desempenho contribuiu diretamente para o financiamento de políticas públicas essenciais, como saúde, educação, segurança e infraestrutura, demonstrando que responsabilidade fiscal e eficiência na gestão são pilares que melhoram diretamente a vida das pessoas.
O Acordo Paulista é uma das frentes do plano São Paulo na Direção Certa, que reúne ações voltadas à modernização da administração pública, à eficiência do gasto e ao fortalecimento dos investimentos. A iniciativa mostra, na prática, como uma gestão pública orientada pela responsabilidade fiscal, inovação e diálogo com o contribuinte é capaz de produzir resultados concretos e sustentáveis.
Com mais essa edição do Acordo Paulista, o Estado de São Paulo reafirma seu compromisso com a gestão fiscal responsável, a promoção da justiça tributária e o incentivo à regularização voluntária de dívidas, sem abrir mão da eficiência, do diálogo com o contribuinte e da transparência.
O plano São Paulo Na Direção Certa reúne ações voltadas à modernização da gestão estadual e é composto por eixos que passam pela expansão dos investimentos, melhoria e efetividade do gasto, além da modernização da administração pública. O SP na Direção Certa demonstra, na prática, como uma gestão voltada para a responsabilidade fiscal e para a eficiência do gasto é capaz de produzir bons resultados econômicos e, por meio deles, melhorar a vida das pessoas.
Entre os pontos previstos para o enxugamento da máquina pública estadual estão a reestruturação de agências reguladoras, alienação de ativos imobiliários, revisão de benefícios fiscais e redução de despesas de custeio e pessoal.
A reformulação de programas e extinção e reestruturação de órgãos e entidades também estão no escopo do decreto, assim como a renegociação da dívida do Estado com a União e a melhora dos sistemas de compras públicas.
Entre os resultados que mostram São Paulo na Direção Certa estão recorde de leilões em 2024, com atração de R$ 340 bilhões em investimentos desde o início da gestão, PIB com crescimento de 3,5% e a menor taxa de desemprego em 12 anos medida pelo IBGE, de 6% até o terceiro trimestre de 2024.
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