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A apresentação com Cia Etra de Dança acontece neste dia 27 de março, quarta-feira, às 20h, no teatro do Sesc com venda de ingressos

 

SÃO CARLOS/SP - O espetáculo propõe uma hipérbole do real, desnudando a superfície das coisas com as quais nos habituamos, como a ideia de que viver no absurdo é tão comum que um momento de sensibilidade é ilusório e irreal. Sua composição coreográfica vem da observação do encontro de ondas, um escarcéu, uma movimentação que se reflete num ciclo sem fim de ondas que se arrastam, se chocam, se destroem num constante fluxo de movimento, num tsunami de imagens e sensações.

A ideia de criar esse trabalho surgiu na união da observação do movimento das ondas do mar revolto e na leitura da obra “Escarcéu dos Corpos” de Jorge Marinho, um livro de contos que foi publicado em 1984, mas que se permanece atual em se tratando das questões envolvendo a essência humana como: a solidão, amor, preconceito, alienação e aceitação. Essa obra literária tornou-se uma fonte de inspiração e um instrumento imagético para o estudo do corpo. Escarcéu é um trabalho que compõe uma trilogia de espetáculos, e é o segundo da série que envolvem o estudo do movimento do corpo coletivo, bruto, resistente e suas peculiaridades.

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Cia Etra

Foi criada em 2001 pelos artistas Ariadne Filipe e Edvan Monteiro formados pelo Colégio de Dança do Ceará ainda em Fortaleza. A proposta desde o início sempre permeou em caminhos diversos com outras linguagens artísticas sem perder a importância da pesquisa.

Consta na trajetória da Cia Etra de Dança, inúmeros espetáculos de dança, performances, participações em Mostras, Festivais e Bienais Internacionais de Dança, inúmeros cursos de dança pelo país, além de várias participações em residências com nomes importantes da dança e das artes como: Rachid Ourandame, Alain Buffard, Gilles Jobin, João Fiadeiro, Cia C de La B, Alejandro Ahmed, Paulo Emílio, Carmem Morais, Michelle Moura, Claudia Muller, Marcelo Evelin, LUME, Mirella Brandi x Muep Etmo, dentre outros.

 

Ficha técnica

  • Direção: Edvan Monteiro e Ariadne Filipe
  • Assistente de direção: Tamara Tanaka
  • Elenco: Cia Etra de Dança
  • Paisagem sonora: Esporos e Cogumelo selvagem
  • Iluminação: Yorrana Colagnesi
  • Fotografia: Lairton Carvalho
  • Produção: Mariana Novais - Ventania Cultural

 

https://www.youtube.com/watch?v=biN1-W1ZdmI

Link com fotos para divulgação: Escarcéu no SescSantos - Google Drive

 

Serviço:

Data: dia 27 de março, HOJE.

Horário: 20h.

Ingressos: R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia entrada / R$ 12,00 Credencial Plena. Lugares Limitados. 16 anos

Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP

Mais informações pelo telefone: 3373-2333

Sucesso literário da escritora francesa Virginie Despentes, a montagem lotou os teatros do Rio de Janeiro e São Paulo e agora percorre as cidades de Santo André, São Carlos, São José do Rio Preto e Araraquara. No Sesc São Carlos acontece no dia 13 de março, quarta-feira, às 20h com venda de ingressos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma das mais contundentes escritas sobre os códigos comportamentais e os padrões estruturais impostos à condição feminina inicia sua circulação de 2024. Teoria King Kong  foi escrito em 2006 pela escritora Virginie Despentes e tornou-se um sucesso absoluto pelo impacto e ousadia de narrar, em primeira pessoa, experiências que tangenciam temas como gênero, estereótipos e emancipação. No Brasil, o livro foi lançado em 2016 pela N-1 e teve sua tradução assinada pela atriz, jornalista e escritora Marcia Bechara, que também assina a dramaturgia do espetáculo. Considerado um fenômeno de vendas, radical e extremamente corajoso, sua publicação foi relançada recentemente, durante a temporada da peça no Sesc Bom Retiro, na cidade de São Paulo, onde obteve excelente público e ótimas críticas da imprensa especializada.

No palco, as atrizes Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino atualizam o texto a partir de suas escrevivências e subjetividades, ora se colocando como as tradutoras da obra, ora incorporando a própria Virginie Despentes e dando voz às reflexões que abarcam o complexo conceito de mulheridades, exposto pela autora num jorro literário, virulento e desconcertante capaz de desacomodar formas de perceber, pensar e interagir com determinadas heranças que ainda orientam nosso comportamento. O espetáculo reúne em sua ficha técnica uma equipe de mulheres que despontam em várias áreas do Teatro, o que fortalece esse pacto feminino e feminista em torno da encenação.

Para a dramaturga Marcia Bechara, o maior desafio de transpor Teoria King Kong para os palcos em 2023 é, justamente, encontrar sua atualização, visto que isso acontece mais de uma década depois do lançamento na França: “Muita coisa mudou, da nossa compreensão interna do que seja o feminismo ou os feminismos e de como essas coisas se interpelam mutuamente na América Latina, na Europa e em vários outros contextos. Esse é o grande desafio, atualizar esse texto que é magnífico e magnânimo, para a realidade brasileira, para que ele converse com a gente também da maneira que o teatro sabe fazer. O teatro como essa grande ágora contemporânea, um espaço potente e propício para as discussões do nosso tempo", afirma a tradutora dramaturga de Teoria King Kong.

De acordo com a diretora Yara de Novaes, a aproximação de Márcia e das atrizes –– que também colaboram com a dramaturgia, facilitou o processo de construção do texto. “São elas (as atrizes) que estão trazendo para a dramaturgia essas pessoalidades, essas fricções”. Bechara optou por não trazer apenas falas na primeira pessoa, mas escolheu a figura de três tradutoras transcriadoras para que fossem as cicerones, as experimentadoras cênicas do livro da Virginie.”

“O teatro é uma matéria que é feita do corpo, a sua principal mídia é o corpo. E o corpo brasileiro está em cena com essas três atrizes. A presença delas em cena é extremamente revigorante desse novo Brasil que emerge depois desses desses seis anos de total loucura fascista e que tem muita coisa pra dizer, inclusive em relação ao mundo, para o mundo. A gente vê no Brasil uma atualização dos feminismos, das questões que a gente chama de identidades, mas que vão muito além disso, que são coletivas também”, afirma a dramaturga. 

A escolha do elenco foi uma busca de entrar em diálogo de alguma forma em paridade com o texto, pesquisa que ocorreu na total sinergia entre Yara de Novaes e as produtoras e idealizadoras do projeto, Verônica Prates e Valencia Losada, da Quintal Produções. Quando a gente coloca essas três atrizes em cena, percebemos a possibilidade que temos de garantir a atualização do discurso e das problematizações lançadas pela autora. Para poder dialogar com a obra era preciso trazer pessoalidades e singularidades, e foi isso que elas trouxeram”, revelam.

“Para marcar a fogo a radicalidade contemporânea do texto, convidamos as atrizes Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino para compor o núcleo artístico do projeto. Atrizes múltiplas, plurais e com trajetórias pavimentadas em lugares muito singulares de classe, raça e gênero.

Os ensaios, que ocorreram em São Paulo durante os meses de maio a agosto de 2023 serviram de espaço para muitas experiências e diálogos transversais ao projeto: “Trouxemos para a sala de ensaio, nesse grande laboratório, algumas mulheres muito incríveis para trocarem com a gente, como a pensadora transfeminista Helena Vieira, a roteirista e dramaturga Silvia Gomez, a jornalista e comunicadora popular do Movimento das Mulheres Camponesas, Adriane Canan, essa equipe foi essencial para essa migração do livro para o palco”, conta Yara.

 

Sinopse

Teoria King Kong é um espetáculo com uma dramaturgia não-realista, onde três atrizes buscam, através de suas traduções e vivências, trazer para a realidade brasileira alguns temas abordados pela escritora francesa Virginie Despentes. O espetáculo apresenta ––numa espiral cheia de humor e acidez, reflexões para um possível pacto civilizatório. Protagonizam a montagem três das mais brilhantes atrizes da nossa geração, Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino.

 

Teoria King Kong

Autora//Virginie Despentes

Direção// Yara de Novaes

Dramaturgia// Marcia Bechara

Elenco // Carol Duarte, Ivy Souza e Verónica Valenttino

Direção de movimento e assistente de direção// Murillo Basso

Cenografa// Dina Salem Levy

Desenho de luz// Sarah Salgado

Figurinos// Marichilene Artisevskis

Trilha sonora// Natalia Mallo

Identidade visual: Evee Ávila

Fotos: Igor Marotti

Idealização e produção: Quintal Produções

Diretora de produção// Verônica Prates

Coordenadora de projetos// Valencia Losada

Produtora executiva// Camila Camuso

Assistência de produção// Ellen Miranda

 

Serviço: Sesc São Carlos

Data: dia 13 de março, quarta-feira.

Horário: 20h.

Ingressos: R$ 40,00 inteira / R$ 20,00 meia entrada / R$ 12,00 Credencial Plena. Lugares Limitados. 16 anos.

Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP

Mais informações pelo telefone: 3373-2333

RIBEIRÃO PRETO/SP - O espetáculo de dança-teatro A Vida das Bonecas Vivas, concebido e dirigido por Dan Nakagawa, faz sua estreia nacional no Teatro do SESI Ribeirão Preto, com apresentações nos dias 21 de junho e 05 de julho de 2023, quartas-feiras, às 20 horas, com ingressos gratuitos. Este é o início da circulação da montagem por unidades do SESI-SP, que segue até o mês de setembro.

Com estética recheada de referências do butô, do kabuki e da dança contemporânea, A Vida das Bonecas Vivas parte do movimento das Living Dolls para tratar de existências humanas à margem de uma sociedade que cerceia a diversidade e a subjetividade. A encenação surge como uma resposta-celebração para uma existência possível no mundo patriarcal e embranquecido. 

A ficha técnica tem Helena Ignez como atriz convidada (participação gravada em vídeo), Bogdan Szyberde (polonês, radicado na Suécia) na provocação cênica, Lucas Vanatt como dramaturgista, Anderson Gouvea na coreografia que integra o elenco junto com Alef BarrosGui TsujiHenrique Hadachi e Vivian Petri. 

A Vida das Bonecas Vivas é inspirado na comunidade global Living Dolls, na qual homens se vestem com máscaras, roupas de silicone e seios protéticos a fim de se transformarem em bonecas vivas. Surgido nos anos 80, atualmente o movimento tem mais adeptos na Alemanha, Reino Unido e EUA. A montagem investiga questões existenciais, de identidade, filosóficas e artísticas na construção psíquica da personalidade em busca de um duplo como forma de transcender a própria existência. E, pelas sutilezas, tensões cênicas e subjetivas, revela a maneira como a instauração dessa nova persona afeta a identidade e, por consequência, a dança do corpo transformado. 

Em um lugar atemporal, o enredo fala de pessoas que precisam existir de forma oculta. Borrando as fronteiras entre dança, teatro e performance, Dan Nakagawa traz para o espetáculo a mesma desconstrução do olhar normatizante em relação à sexualidade, gênero, expressão artística e, principalmente, ao modo a expandir e discutir as novas formas de existência que estão além dos padrões estabelecidos. A encenação ocorre em um ambiente que imprime a ideia de sonho. Os atores-bailarinos-performers são envolvidos por atmosferas lúdicas nas quais a cor branca sugere o infinito. O figurino remete à vestimenta plastificada da cultura living dolls, trazendo uma mobilidade contida para os corpos e, ao mesmo tempo, conferindo-lhes uma estética ora lírica, ora grotesca e ora bufônica. A trilha sonora também é criação de Nakagawa para o diálogo direto com as coreografias. 

O encenador afirma que o espetáculo faz uma incursão nesse universo, partindo da pesquisa dos movimentos e das gestualidades desses homens em seus trajes de borracha, como uma “segunda pele”, fisicamente restritivos, mas libertadores ao possibilitar uma nova persona. O diretor conta que buscou elementos em sua ancestralidade oriental para construir a estética das cenas. “Fui buscar caminhos na expressão e intensidade do butô, no qual o ‘estado’ de dança passa pela necessidade da morte para o renascimento, e visitei o kabuki, com sua dramaticidade fluida em canto, dança e expressiva maquiagem, para chegar com liberdade a um conceito mais pop, mais contemporâneo, nesse híbrido de dança e teatro, onde movimentos e sons geram os estados físicos no performer”, afirma Dan, e explica ainda que o texto é coreografado, que a palavra é resultado do estado físico desses performesrs em cena.

Segundo o diretor, as personagens de A Vida das Bonecas Vivas vão ao encontro de sua sombra, de seu duplo, tendo por base conceitos da psicanálise como o ‘estranho-familiar’, de Sigmund Freud, o ‘nosso outro no espelho’, de Jacques Lacan, o ‘retornar a si pela experiência do outro’, de Antonin Artaud. Ele conta que usou também como referência os trabalhos do dramaturgo e coreógrafo grego Dimitris Papaioannou, da companhia de dança Cena 11 e do performer e coreógrafo japonês Hiroaki Umeda para trazer à tona perspectivas de um renascimento identitário que transponha os limites do engessamento social e dos papéis desempenhados diariamente. 

A Vida das Bonecas Vivas teve sua pré-estreia em apresentação remota pelo YouTube, no dia 19 de novembro de 2020, devido às restrições impostas pela pandemia, permanecendo online por três meses, até 05 de março de 2021.

 

Dan Nakagawa & o projeto

O primeiro contato de Dan Nakagawa com o tema (living dolls) foi por meio do documentário O Segredo das Bonecas Vivas. “Fiquei fascinado, intrigado com aqueles homens de meia idade e seus hábitos secretos de se vestirem de bonecas com um vestuário de látex, exclusivamente confeccionado para esse movimento. Eles, geralmente, ficam em casa, em suas vidas ordinárias, cada um em sua relação com seu avatar-boneca e, com suas máscaras, transcendem o quê são, para além de suas existências. Isto é arte: anular-se para descobrir outra persona”, revela.

As motivações para esse projeto vêm de uma contínua pesquisa por Dan já no seu primeiro espetáculo Não Ia ser Bonito?, no qual explorou questões existenciais em torno do conceito de realidade e memória. E seguiu em Normalopatas, que questionava um sintoma coletivo de normalidade e normatização, bem como em seu recente trabalho, O Aniversário de Jean Lucca, inspirado na linguagem coreográfica do teatro kabuki e no conceito “lógica do condomínio”, uma analogia do psicanalista Christian Dunker.

Desde 2017, o diretor vem desenvolvendo trabalhos em Estocolmo, Suécia, estreitando as trocas culturais entre a sua arte provocadora e brasileira com o teatro e a dança suecos. Por duas vezes consecutivas, foi convidado a lecionar teatro e performance na Stockholm Academy Of Dramatic Arts, em 2017, mesmo ano em que colaborou como diretor na montagem da peça Tjuvar, de Dea Loher, com direção de Ulrika Malmgren. Em 2018, dirigiu a leitura dramática de O Aniversário de Jean Lucca, de sua autoria, com atores e bailarinos suecos e, no ano seguinte, dirigiu no MDT - Moderna Dansteatern (Teatro de Dança Moderna de Estocolmo) a performance de dança-teatro Wonderful Days - A Work In Progress com artistas da Suécia, Brasil e Inglaterra.

 

FICHA TÉCNICA – Direção e dramaturgia: Dan Nakagawa. Provocação cênica: Bogdan Szyber. Dramaturgismo e assistência de direção: Lucas Vanatt. Atriz convidada (vídeo-gravação): Helena Ignez. Elenco - atores bailarinos e atriz bailarina: Alef Barros, Anderson Gouvea, Gui Tsuji, Henrique Hadachi e Vivian Petri. Trilha sonora: Dan Nakagawa. Coreografia e preparação corporal: Anderson Gouvea. Figurino: Alex Leandro de Souza. Cenografia, maquiagem, visagismo e contrarregragem: Rafaela dos Santos Gimenez. Direção de produção: Adriana Belic. Assistência de direção produção: Mili Slikta. Produção executiva: Arthur Maia. Núcleo Artístico: Sambecktt Arte.Cultura. Fotografia: Dani Sandrini. Social media: Platea Comunicação. Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação. Gestão de produção e agenciamento: Belic Arte Cultura.

 

Espetáculo: A Vida das Bonecas Vivas

Dia 21 de junho e 5 de julho - Quartas, às 20h

Ingressos: Grátis – Reservas pelo site www.sesisp.org.br

Duração: 80 min. Classificação: 14 anos. Gênero: Dança-teatro.

Local: Teatro. Capacidade: 367 lugares.

Sesi Ribeirão Preto 
Rua João Ignachiti, 20-364 - Jardim Castelo Branco. Ribeirão Preto/SP.

Tel: (16) 3603-7300.

FB: @sesisp - @sesiribeiraopreto | IG: @sesi.sp - @sesirpreto

Espetáculo nas redes: IG - @avidadasbonecasvivas | FB: @ bonecasvivas2021

ARARAQUARA/SP - Transposição de uma das obras literárias mais emblemáticas do modernismo brasileiro para a cena, o espetáculo Macunaíma, um Brinquedo traz trechos intocados do livro de Mário Andrade reinterpretados pelo grupo Favas de Paricá. Em cena, estão Marisa Bezerra Arce Correia. O trabalho, que vem sendo apresentado e remodelado desde 2016, tem direção de Cristiane Paoli Quito e circula por bibliotecas da capital paulista e do interior. As próximas apresentações confirmadas acontecem nos dias 06 e 07 de junho, terça-feira, às 14 horas e quarta-feira, às 10 horas, na Biblioteca Municipal Mário Andrade em Araraquara. Após cada sessão, há uma roda de conversa entre os atores e o público  - toda a programação é gratuita. 

Ao optar por apresentar a obra em espaços não convencionais da cena, Macunaíma, um Brinquedo explora os limites da contação de histórias e do teatro, fazendo das sessões um momento de partilha com o público que retoma tradições da oralidade enquanto busca, nos termos da companhia, levantar a palavra do livro. "Apresentar em bibliotecas traz para um lugar de vida a própria palavra do Mário de Andrade. Nas bibliotecas é onde moram as palavras deitadas, então nossa ideia é propor uma ação que dinamize essa obra tão importante", conta Marisa Bezerra.

Para facilitar a circulação do espetáculo, o cenário é composto por elementos simples, como um tapete e uma luminária que sugere ao público sentar-se em torno desses  objetos cênicos, propondo uma encenação em arena. Durante o espetáculo, são utilizadas passagens originais do texto de Mário de Andrade em um caráter rapsódico, com resumos de cada capítulo. "Resgatamos as partes do livro que decidimos recontar mantendo uma linha de raciocínio de cada capítulo e também mantendo as palavras de Mário de Andrade", reforça Bezerra. 

O trabalho realizado pelo grupo foi conduzido a partir da pesquisa de mestrado da diretora Cristiane Paoli Quito, denominada O corpo da voz, que integra o conhecimento profundo da história literária, recursos físicos e vocais, improviso de onde começa e termina a narração, dependendo das  reações e respostas do público.

A companhia reforça que a escolha das edições dos capítulos também conversa com os públicos para quem as sessões serão apresentadas. "Em apresentações para idosos, por exemplo, percebemos um encantamento ao selecionar trechos específicos da obra sobre a cidade de São Paulo, pois muitas pessoas ali vivenciaram o que está descrito", diz Bezerra. A artista complementa que, com professores, é possível notar uma cumplicidade em pensar maneiras alternativas de apresentar a obra aos alunos. Já para crianças e adolescentes, a encenação apoia a pensar os termos da escrita por meio de figuras acessíveis. 

 

Ficha Técnica

Baseado no livro de Mário de Andrade

Direção - Cristiane Paoli Quito

Elenco - Marisa Bezerra e Arce Correia

Preparação Vocal - Rodrigo Mercadante

Confecção de Figurino - Silvana Carvalho

Cenário - Cristiane Paoli Quito, Marisa Bezerra e Arce Correia

Garimpo Musical - Sílvia Bittencourt

Direção de Produção - Marina Merlino

Assistência de Produção - Marisa Bezerra

 

Serviço

Macunaíma, um Brinquedo

Temporada: 

Araraquara 

Data: 06 e 07 de junho, terça-feira, às 14 horas e quarta-feira, às 10 horas. 

Local: Biblioteca Municipal Mário Andrade - Biblioteca do CCJ - R. Carlos Gomes, 1729 - Centro, Araraquara - SP, 14801-340

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Classificação: Livre. Recomendação etária: a partir de 12 anos

Duração dos espetáculos: 80 min

Ingressos: Toda a programação é integralmente gratuita e aberta a todos os públicos

O stand-up comedy estará em cartaz no sábado, 20 de agosto, às 18h30 (extra) e às 20h, no Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão. Os ingressos já podem ser adquiridos no site www.ingressodigital.com.br. A produção é da Teatro GT.

 

SÃO CARLOS/SP - A comediante Bruna Louise traz o stand-up “Novo Show” para o Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão, em São Carlos, neste sábado, 20 de agosto, às 18h30 (extra) e às 20h.  Neste show, ela segue focando no empoderamento feminino e no combate aos preconceitos, julgamentos e escolhas que tentam fazer por ela.  O espetáculo tem duração de 70 minutos e apresentação única. A classificação etária é 16 anos.  Os ingressos custam R$ 40,00 (meia-entrada) e R$ 80,00 (inteira) e estão à venda no site www.ingressodigital.com e na bilheteria do Teatro (Av. Sete de Setembro, n° 1.735, Centro). Informações no site www.teatrogt.com.br.  Com uma rotina que alia muito trabalho e diversão, Bruna tem muitas histórias para contar sobre as suas derrotas e vitórias. Com muito improviso e interação, ela procura se aproximar dos espectadores tentando fazer com que eles se identifiquem com as situações que relata.                                                                   

O espetáculo com a Truks acontecerá no dia 2 de abril, sábado às 16h no teatro da unidade com venda de ingressos.

 

E se as histórias fossem diferentes?


SÃO CARLOS/SP - O espetáculo conta a bonita história do Planeta dos Aljenfios, onde seus habitantes são exatamente como as pessoas os imaginam. Porém, os problemas começam quando a fama do planeta se espalha pelo universo, e cada um dos milhares de viajantes estelares que se aproximam os imaginam de formas diferentes.

Não aguentando mais tantas mudanças e problemas, o Rei do planeta envia o Grande Sábio para o espaço, com a missão de encontrar uma solução. É aí, na solução encontrada, que falamos de forma sensível e poética sobre, não somente a aceitação com orgulho daquilo que somos, como sobretudo da beleza de aceitarmos também o outro, com todas as suas diferenças.
Espetáculo dinâmico e inovador que utiliza um recurso técnico que mistura bonecos com desenhos que são produzidos ao vivo, em cena.

A Cia Truks

Criada em 1990, a Cia Truks é referência nacional na arte do Teatro de Animação, bem como um dos principais expoentes do teatro para crianças no Brasil. Recebeu os principais prêmios do segmento: Mambembe do MinC, APCA, Coca Cola de Teatro Jovem, O Teatro Cidadão, da Prefeitura de São Paulo, e o Estímulo da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, entre outros. Coordenou o Centro de Estudos e Práticas do Teatro de Animação de São Paulo, espaço de referências desta linguagem artística, em projeto da Prefeitura do Município, entre 2002 e 2012. A Cia apresenta seus espetáculos de repertório em teatros, escolas, instituições e espaços de todo o Brasil. Além de participar de mostras e festivais em países do exterior, e em eventos e congressos vinculados à educação e à cultura. Paralelamente, ministra cursos e oficinas sobre o teatro para crianças, técnicas de animação de bonecos, objetos e figuras, além de cursos sobre procedimentos dramatúrgicos.


Ficha Técnica

Texto, Direção e Cenografia: Henrique Sitchin

Elenco: Henrique Sitchin e Gabriel  Sitchin

Criação e Animação das Figuras em Sombra: Valter Valverde

Iluminação e Trilha Sonora: Henrique Sitchin

Produção: Adryela Rodrigues

 

Serviço:

Data: dia 2 de abril, sábado.

Horário: 16h.

Ingressos: R$ 24,00 (inteira); R$ 12,00 (meia); R$ 12,00 (credencial plena). Gratuito para crianças abaixo de 12 anos.  Lugares limitados

Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP

Mais informações pelo telefone: 3373-2333

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