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SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos entregou nesta terça-feira (29/07), a Unidade de Saúde da Família (USF) “Presidente Collor” completamente reformada e ampliada. Localizada no grande Cidade Aracy, a unidade passou por uma reestruturação que totalizou R$ 417 mil em investimentos, fortalecendo o compromisso da atual gestão com a qualificação da saúde pública municipal.

A reforma contemplou melhorias estruturais e funcionais, como novo telhado, revisão completa da fiação elétrica, ampliação da recepção, instalação de ar-condicionado em todos os ambientes e modernização dos banheiros para servidores. Também foram construídas novas salas de acolhimento e um consultório multiprofissional, com foco em um atendimento mais completo e humanizado. A acessibilidade foi garantida com rampa de acesso, totem digital de atendimento e adequações conforme as normas vigentes.

Durante a entrega, o prefeito Netto Donato destacou a importância da obra, iniciada ainda na gestão anterior, do ex-prefeito Airton Garcia. “É uma grande satisfação entregar essa unidade totalmente remodelada no início do segundo semestre de 2025. Nosso objetivo é oferecer um atendimento mais qualificado à população e melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde. Seguimos firmes no compromisso de cuidar das pessoas”, afirmou o prefeito.

O secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, ressaltou a continuidade das ações ao longo das gestões. “Investir na reforma das unidades é fundamental, mas também é essencial valorizar quem está na linha de frente: os profissionais de saúde. Essa entrega é fruto de planejamento sério e da dedicação de muitas mãos”, declarou.

A USF Presidente Collor é a terceira unidade de saúde reformada entregue pela Prefeitura em 2025, somando-se à USF Jockey/Guanabara e a UBS da Vila São José. Nos próximos meses, estão previstas novas entregas, como a reforma do SAMU, do Centro de Especialidades Médicas (CEME) e melhorias nas unidades do CDHU, Antenor Garcia, Redenção e Azulville.

Morador da região, o vereador Dé Alvim celebrou a conquista, lembrando que a unidade atende cerca de mil famílias do Jardim Presidente Collor. “É gratificante ver tantos investimentos na saúde da nossa comunidade. E temos mais novidades: garantimos R$ 7 milhões, em parceria com o deputado federal Paulinho da Força, para zerar filas de especialidades como Urologia, Cardiologia, Pediatria e Geriatria. Vamos levar consultas e exames no mesmo dia, direto para os bairros”, afirmou o vereador, em nome da bancada do Solidariedade.

"Quero registrar meu agradecimento ao ex-prefeito Airton Garcia, que iniciou as tratativas para a reforma desta unidade, e também ao atual prefeito Netto Donato, que concluiu essa importante obra para o bairro Presidente Collor. Parabenizo ainda as equipes anteriores e a atual gestão, que deram continuidade a esse projeto fundamental para a área da saúde. Hoje, entregamos à população um equipamento renovado, preparado para oferecer um atendimento mais digno e de qualidade", disse o presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Lucão Fernandes.

A entrega da USF Presidente Collor reforça os avanços na área da saúde e o compromisso da Prefeitura de São Carlos com a ampliação do acesso e a melhoria dos serviços oferecidos à população.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, por meio do Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), realizou nesta segunda-feira (28/07) uma ação de conscientização na Fundação Educacional São Carlos (FESC) em alusão ao Julho Amarelo. A campanha, de abrangência nacional, tem como foco a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das hepatites virais, doenças que afetam o fígado e podem evoluir de forma silenciosa, provocando complicações graves como cirrose e câncer hepático.

Durante a ação, foram oferecidos testes rápidos para hepatites B e C, HIV e sífilis, além de vacinação contra a hepatite B. O objetivo é ampliar o acesso ao diagnóstico precoce, sobretudo entre populações mais vulneráveis, como profissionais da saúde, pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993, usuários de drogas e pessoas com múltiplos parceiros sexuais.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 296 milhões de pessoas convivem com a hepatite B e 58 milhões com a hepatite C no mundo. Anualmente, mais de 1,1 milhão de mortes estão relacionadas às hepatites virais. No Brasil, segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2024, mais de 700 mil casos foram confirmados nos últimos 20 anos, com predominância das hepatites B e C — muitas vezes diagnosticadas de forma tardia.

Em São Carlos, a Vigilância em Saúde notificou 27 casos de hepatite B e 5 de hepatite C em 2024. De janeiro a junho de 2025, foram 9 novos casos de hepatite B e 3 de hepatite C, sendo a maioria em adultos entre 30 e 60 anos.

A supervisora do CAIC, Cintia Martins Ruggiero, reforça a importância da testagem. “As hepatites são silenciosas. Muitas pessoas não apresentam sintomas e só descobrem quando a doença já está avançada. Por isso, é fundamental fazer o teste de rotina. A campanha do Julho Amarelo intensifica essa ação, mas os testes e a vacina estão disponíveis durante todo o ano nas unidades de saúde”.

O médico clínico do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do CAIC, Leonardo Pozzi Marques Novo, destacou a agilidade dos exames oferecidos. “Os testes rápidos fornecem o resultado em cerca de 15 minutos. A vacina contra hepatite B também está disponível e é essencial completar as três doses para garantir a proteção”.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Martins, alertou para a ausência de sintomas nas fases iniciais da doença. “Mesmo sem sentir nada, é importante fazer o teste. O diagnóstico precoce permite o início do tratamento, que pode levar à cura no caso da hepatite C e ao controle da hepatite B, evitando agravamentos”.

A iniciativa integra as estratégias do município para ampliar o acesso à informação, à prevenção e ao cuidado com a saúde pública. A campanha Julho Amarelo reforça que a prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas contra as hepatites virais.

IBATÉ/SP - A Prefeitura Municipal de Ibaté, por meio da Secretaria de Saúde, deu início ao programa Zera Filas, que tem como objetivo, zerar a demanda reprimida de cirurgias eletivas no município desde 2023.

A iniciativa representa um avanço significativo no atendimento à população, garantindo mais agilidade e qualidade no cuidado com a saúde dos ibateenses.

As primeiras cirurgias já têm data marcada. Neste sábado, 26 de julho, serão realizados os primeiros procedimentos dentro do programa. Ao todo, seis cirurgias estão programadas, sendo:

  • 3 Herniorrafias umbilicais
  • 1 Herniorrafia epigástrica
  • 1 Herniorrafia supraumbilical
  • 1 Exérese de lipoma dorsal

O programa Zera Filas seguirá com novas etapas, contemplando outros tipos de procedimentos conforme a fila de espera e a demanda identificada pela Secretaria Municipal de Saúde.

O Secretário Municipal de Saúde, Diangeles Chagas, destacou a importância da iniciativa. “Sabemos que muitas pessoas aguardam há tempos por uma cirurgia e nosso compromisso é dar a elas a atenção e o cuidado que merecem. O Zera Filas é mais que um programa, é uma resposta concreta às necessidades da nossa população. Estamos investindo em planejamento e organização para garantir que os procedimentos ocorram com segurança e eficiência.”

A Prefeitura reforça seu compromisso com a ampliação do acesso aos serviços de saúde e destaca que essa ação é resultado de um planejamento responsável, com foco na valorização da vida e no cuidado com as pessoas.

SÃO CARLOS/SP - Na última quinta-feira (24), a Santa Casa de São Carlos promoveu um evento voltado à criação do seu Plano de Catástrofe, reforçando o compromisso da instituição com a excelência na assistência à saúde e a preparação para situações de emergência e desastres.

Durante o encontro, o plano foi oficialmente elaborado com a participação de gestores, coordenadores e representantes de diversas instituições da área da saúde e da segurança pública. A iniciativa estabelece diretrizes para atuação rápida, segura e coordenada em cenários de crise, como acidentes de grande proporção ou desastres naturais, fortalecendo a capacidade de resposta da Santa Casa e de toda a rede assistencial.

A abertura contou com a presença do provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Junior; dos diretores Dra. Carolina Toniolo Zenatti, Dr. Roberto Muniz Junior e Dr. Flavio Guimarães; do Prefeito Municipal de São Carlos, Netto Donato; do Presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes; do Secretário Municipal de Saúde de São Carlos, Leandro Pilha; além de representantes dos municípios de Descalvado, Porto Ferreira e Ribeirão Bonito, do Hospital Universitário, da UNIMED São Carlos e das Secretarias Municipais de Saúde da região.

O evento também foi prestigiado por representantes da Defesa Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, instituições fundamentais na atuação em situações de emergência, cuja integração com os serviços de saúde é essencial para uma resposta efetiva. “Esse plano é mais uma demonstração do quanto a Santa Casa está comprometida com a responsabilidade e com o cuidado. Não basta atender com qualidade: é preciso estar preparado para qualquer cenário. E hoje, damos um passo importante nesse sentido”, afirmou o provedor.

Para a diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina, o envolvimento das equipes foi fundamental para a construção do plano. “A criação do Plano de Catástrofe é fruto de um trabalho conjunto. Nosso objetivo é garantir que todos os profissionais saibam como agir, com segurança e agilidade, caso situações críticas venham a ocorrer”, destacou.

A programação incluiu ainda a palestra “A Importância do Plano de Catástrofe – Metodologias e Conceitos”, ministrada pelo Dr. Fábio Racy, médico formado pela USP, especialista em Medicina de Desastres, com formação em Administração Hospitalar e emergências internacionais. Ele é coordenador do Comitê de Prevenção e Resposta a Catástrofes da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. “Preparar-se para o pior é uma forma de cuidar. Quando instituições como a Santa Casa assumem esse compromisso, estão não apenas protegendo vidas, mas também fortalecendo a resiliência do sistema de saúde como um todo”, explicou durante sua apresentação.

O evento também contou com a participação ativa dos gerentes, coordenadores e mesários da Santa Casa, que terão papel central na aplicação do plano.

SÃO CARLOS/SP - Profissionais da saúde de São Carlos receberam, na última quinta-feira (24/07), os certificados de conclusão do primeiro módulo do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras), voltado à qualificação para o atendimento a pessoas surdas, especialmente em situações de urgência e emergência. A capacitação foi promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e Paradesporto, em parceria com o SENAC São Carlos e a Associação dos Surdos do município.

A formação contemplou servidores do SAMU, das Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), com o objetivo de ampliar a acessibilidade e humanizar os serviços prestados. Para o secretário Rafael de Almeida, a iniciativa representa um avanço importante na política de inclusão da cidade. “Essa formação surgiu da necessidade real de acessibilidade nos serviços públicos. Nosso compromisso é garantir que a comunidade surda seja atendida com dignidade”, afirmou.

O curso teve início em maio deste ano, com aula inaugural acompanhada pelo prefeito Netto Donato. Segundo o secretário, a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde foi essencial para concretizar o projeto.

A gerente do SENAC São Carlos, Fábia Maria Silva Lins dos Santos, destacou o alinhamento da iniciativa com os valores da instituição. “A inclusão e a diversidade fazem parte do nosso compromisso. Estamos muito felizes em contribuir com a capacitação de profissionais da saúde para esse atendimento tão necessário.”

Para Elaine Cristina dos Santos de Paula, supervisora da UPA Santa Felícia, o curso representa um marco. “É a primeira turma com foco específico na saúde. Estamos mais preparados para acolher a comunidade surda com a atenção que ela merece”.

A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar, Daniele Robles Antoneli, também reforçou o impacto positivo da ação. “O atendimento humanizado passa pela escuta e pela comunicação. Ter profissionais que falam Libras é um grande passo para melhorar a assistência e garantir equidade no cuidado”.

A expectativa da Prefeitura é ampliar o projeto e oferecer novos módulos de capacitação nos próximos meses.

Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho é lembrado neste domingo, 27 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), registrou a Taxa de Frequência (TF) média de 5,54 de 2023 a 2025. A TF é um indicador utilizado em saúde e segurança do trabalho para mensurar a quantidade de acidentes com afastamento a cada milhão de horas-homens trabalhadas. Esse resultado é mais favorável do que a média do setor hospitalar, estimada em 8,67, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP).

Essa taxa é um indicador da eficiência das medidas de segurança e saúde ocupacional e pode variar entre diferentes hospitais e setores. Quanto menor a TF, maior o controle e a eficácia na gestão dos riscos ocupacionais. O HU-UFSCar registrou, entre o primeiro semestre de 2023 e o primeiro semestre de 2025, variação entre 2,41 e 9,0 da TF.

"Esses resultados evidenciam o compromisso contínuo do HU-UFSCar com a promoção de um ambiente de trabalho mais seguro, priorizando a saúde, a integridade e o bem-estar de todos os seus trabalhadores", afirma o Chefe da Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, Guilherme Canesin.

Quase 26 mil (25.732) afastamentos de trabalho do tipo acidentário registrados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são relativos às atividades de atendimento hospitalar. O número representa 3,84% dos afastamentos do País e fica atrás somente das atividades de transporte rodoviário de carga, com 4,04%, segundo dados divulgados pelo Observatório de Saúde e Segurança do Trabalho, uma ferramenta do Ministério Público do Trabalho. 

Em relação aos afastamentos não acidentários, as atividades de atendimento hospitalar também estão em segundo lugar, com mais de 337 mil (337.510) afastamentos, de 2020 a 2024, registrando 4,38% do total, atrás dos afastamentos da administração pública em geral, com 5,98%. 

Entre os acidentes registrados - com ou sem afastamento -, os casos mais prevalentes no HU-UFSCar foram os causados por materiais perfurocortantes. Por isso está sendo feita uma campanha no Hospital, referenciando a prevenção de acidentes com perfurocortantes com a comunidade interna, orientando quanto ao descarte, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e o que fazer em caso de acidentes. 

Neste dia 27 de julho é lembrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho. A data celebra os 53 anos da criação das Portarias nº 3.236 e 3.237, de 27 de julho de 1972, que instituíram o Programa Nacional de Valorização do Trabalhador. A data tem como objetivo reduzir os índices de acidentes, doenças ocupacionais e fatalidades. 

"Essa data simboliza o compromisso com a segurança, a saúde e a vida dos trabalhadores. É uma oportunidade para reforçarmos a importância de ambientes laborais seguros, da prevenção de riscos e da valorização da saúde ocupacional", finalizou Canesin.

Rede Ebserh
O HU-UFSCar faz parte da Rede Ebserh desde outubro de 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais da Saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

SÃO CARLOS/SP - A ausência não justificada de pacientes em atendimentos previamente agendados tem sido um dos principais obstáculos à efetividade dos serviços públicos de saúde municipal em São Carlos. Esse fenômeno é conhecido como absenteísmo, termo que designa o hábito de se ausentar com frequência de compromissos obrigatórios, como consultas, exames e procedimentos médicos, sem aviso prévio ou justificativa. No contexto da saúde pública, o absenteísmo representa uma quebra na continuidade do cuidado, além de gerar desperdício de recursos e desorganização na gestão dos serviços.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, no primeiro quadrimestre de 2025, os números revelam perdas significativas em todas as frentes da Rede Municipal, desde os centros especializados até as unidades básicas. No Centro Municipal de Especialidades (CEME), foram registradas 4.728 faltas em consultas (22,1%) e 736 em exames (16,5%). Já nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), o número absoluto de faltas foi o mais alto de toda a rede: 18.761 pessoas deixaram de comparecer aos atendimentos, o que representa 19,7% de ausências. O índice também é elevado nas Unidades de Saúde da Família (USF’s), com 10.105 faltas (12,6%).

Centros Especializados - O problema não se restringe à atenção primária. Nos centros especializados, como o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), 505 pacientes faltaram às consultas (16%). O Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS-II) teve uma taxa de absenteísmo de 19,2%, com 1.007 faltas — e o CAPS-AD, focado no cuidado de dependentes químicos, registrou 836 ausências (14%). Já o Ambulatório de Oncologia, apesar de atender pacientes em situação crítica, teve 307 faltas (9,9%). O CAPS Infantojuvenil (CAPS-IJ), voltado para crianças e adolescentes, contabilizou 221 faltas (6,8%), enquanto o Ambulatório de Feridas Complexas e Ostomias, que lida com tratamentos continuados e delicados, apresentou menor índice de absenteísmo (2,5%), com 63 não comparecimentos.

“As consequências vão além das estatísticas. A ausência compromete diretamente o diagnóstico precoce e a continuidade de tratamentos essenciais, além de provocar o desperdício de recursos públicos, como insumos já adquiridos, infraestrutura mobilizada e tempo de profissionais que ficam ociosos. O atraso na assistência também agrava o estado clínico dos pacientes, impacta o sistema de regulação e dificulta o planejamento da oferta de serviços”, alerta Leandro Pilha, secretário de Saúde, que reforça: o cenário exige ações concretas. “Cada ausência não comunicada representa uma oportunidade de cuidado perdida e um investimento que não retorna ao sistema”.

Já a diretora de Gestão do Cuidado Ambulatorial, Viviane Cavalcante, destaca o comprometimento da gestão com soluções equilibradas. “Estamos lidando com um comportamento recorrente que precisa ser enfrentado com conscientização, educação e melhor comunicação com o cidadão. Penalizar o paciente não é uma opção, mas racionalizar o uso dos serviços é uma necessidade”.

A Secretaria já realiza o envio de lembretes via SMS e WhatsApp e estuda a implantação de campanhas educativas e medidas regulatórias que atuem sobre reincidências injustificadas, sempre respeitando o direito constitucional ao acesso à saúde, conforme o artigo 196 da Constituição Federal.

Confira os números do absenteísmo na Rede Municipal de Saúde — 1º Quadrimestre de 2025:
CEME – Consultas: 4.728 faltas de 21.411 agendamentos (22,1%) 
CEME – Exames: 736 faltas de 4.453 agendamentos (16,5%)
UBS – 11 unidades: 18.761 faltas de 95.248 atendimentos (19,7%) 
CAPS-II: 1.007 faltas de 5.251 consultas (19,2%)
CAPS-AD: 836 faltas de 5.921 atendimentos (14%)
CAPS-IJ: 221 faltas de 3.262 consultas (6,8%)
CEO – Odontologia: 505 faltas de 3.150 atendimentos (16%)
USF – 23 unidades: 10.105 faltas de 80.157 atendimentos (12,6%)
Ambulatório de Oncologia: 307 faltas de 3.090 consultas (9,9%) 
Ambulatório de Feridas Complexas e Ostomias: 63 faltas de 2.493 atendimentos (2,5%).

SÃO PAULO/SP - Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que associações entre as condições do bebê e fatores de acompanhamento como pré-natal insuficiente, idade materna, raça, cor e baixa escolaridade, além de fatores socioeconômicos e biológicos associados às anomalias congênitas no Brasil, aponta que uma parte dessas anomalias poderia ser evitada com o aprimoramento de políticas públicas.

A pesquisa identificou que mulheres que não realizaram consulta pré-natal durante o início da gravidez tiveram 47% mais chances de ter um bebê com anomalias do que mulheres que iniciaram o acompanhamento no primeiro trimestre.

A investigação foi realizada a partir de bases de dados interligadas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), da Fiocruz.

Para a pesquisa foram utilizados dados de nascidos no Brasil entre 2012 e 2020, totalizando cerca de 26 milhões de bebês nascidos vivos, sendo cerca de 144 mil com algum tipo de anomalia congênita.

Das anomalias registradas, foram priorizados defeitos de membros, cardíacos, tubo neural, fenda oral, genitais, parede abdominal, microcefalia e síndrome de Down, selecionados por serem identificadas como anomalias prioritárias para vigilância no Brasil.

O artigo - de autoria da pesquisadora associada do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs) da Fiocruz Bahia, Qeren Hapuk - foi publicado no periódico BMC Pregnancy and Childbirth. O trabalho procurou compreender como esses fatores impactam no desenvolvimento dos bebês, buscando embasar estratégias preventivas direcionadas para crianças com anomalias congênitas. 

Fatores

Anomalias congênitas são alterações estruturais e/ou funcionais que contribuem significativamente para o aumento do risco de morbidade e mortalidade observado em crianças em todo o mundo. Esses distúrbios são complexos e sua ocorrência é influenciada por uma variedade de fatores, incluindo condições socioeconômicas que desempenham um papel significativo.

A investigação aponta ainda que mães que se autodeclararam pretas tiveram 16% mais chance de ter filhos com anomalias congênitas em comparação com mães brancas.

Outro fator de risco identificado foi a idade. Enquanto mulheres com mais de 40 anos possuíam quase 2,5 vezes mais chances de ter um bebê com anomalias congênitas, mulheres com menos de 20 anos também tiveram um risco maior (13%) do que mães com idade entre 20 e 34 anos.

A escolaridade também se apresentou como um fator que influenciou na chance de mulheres terem filhos com alguma anomalia: possuir baixa escolaridade (0 a 3 anos) significou 8% mais de chances do que com 12 ou mais anos de escolaridade.

Algumas anomalias tiveram maior associação a determinados fatores de riscos. Os casos de nascidos com defeitos do tubo neural (estrutura embrionária que dará origem ao cérebro e à medula espinhal) foram fortemente ligados à baixa escolaridade, ausência de pré-natal e gestação múltipla.

Defeitos cardíacos foram associados à idade avançada, perda fetal e pré-natal inadequado, enquanto casos com Síndrome de Down foram fortemente associados à idade materna superior a 40 anos.

Desigualdades

Além disso, houve variações significativas nas chances de crianças nascerem com anomalias entre as regiões do país e os grupos de anomalias. A principal causa dessa variação é a subnotificação. O Sudeste é a região que melhor notifica nascimentos com anomalias congênitas em comparação com as demais regiões.

A Região Nordeste concentra quase metade da população brasileira vivendo em situação de pobreza, o que pode ajudar a explicar a maior probabilidade de mães residentes terem nascimentos com defeitos do tubo neural, uma vez que essa condição está altamente associada à baixa renda, baixa escolaridade e má alimentação (suplementação insuficiente).

A epidemia do vírus Zika no Brasil - entre 2015 e 2016 - resultou em um aumento na notificação de nascidos vivos com microcefalia e outras anomalias congênitas do sistema nervoso, especialmente no Nordeste, o que pode ter contribuído para os resultados observados.

“Esses dados mostram que a desigualdade socioeconômica em conjunto com fatores biológicos impacta diretamente na saúde e desenvolvimento do bebê”, disse a pesquisadora Qeren Hapuk.  

Para ela, os achados indicam que tais fatores de agravamento são evitáveis ou modificáveis. Intervenções em educação materna, planejamento reprodutivo, nutrição e, principalmente, acesso ao pré-natal são fundamentais para a prevenção de anomalias congênitas.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO CARLOS/SP - Em 2025 já foram registradas 25.597 notificações para Dengue, com 6.133 casos descartados e 19.448 casos positivos (somente 11 casos referentes a essa última semana e 125 referentes a exames de semanas anteriores, cujo resultado saiu somente agora), sendo todos autóctones, 16 ainda aguardam resultado de exame, com 20 óbitos confirmados, 7 óbitos em investigação e 19 descartados. Neste momento não temos pacientes internados.

Para Chikungunya foram registradas 482 notificações, com 480 casos descartados, 2 casos positivos (todos importados) e nenhum aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 439 notificações, com 439 casos descartados e Febre Amarela 2 notificações e 1 óbito confirmado.  Portanto até o momento foram registrados 20 óbitos por Dengue e 1 por Febre Amarela.  

Confira os óbitos por Dengue:

1) 90 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Paraíso e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 02/03/25;

2) 93 anos, sexo masculino, morador da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 28/02/25;

3) 90 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/03/25;

4) 83 anos, sexo feminino, morador do Cruzeiro do Sul e com comorbidades. Óbito em 29/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/03/25;

5) 91 anos, sexo masculino , morador  do Presidente Collor e com comorbidades. Óbito em 28/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 12/03/25;

6) 74 anos, sexo masculino, morador do Planalto Paraíso e com comorbidades. Óbito em 22/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 14/03/25;

7) 65 anos, sexo feminino, moradora  no Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 10/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 01/04/25;

8) 81 anos, sexo masculino, morador  do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 13/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 06/04/25;  

9) 82 anos, sexo feminino, moradora  da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 23/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 19/03/25;

10) 58 anos, sexo feminino, moradora da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 25/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 20/03/25.

11) 84 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 31/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 26/03/25;

12) 53 anos, sexo feminino, moradora do Jockey Club  e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 09/04/25;

13) 83 anos, sexo feminino, moradora do  Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 22/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/04/25;

14) 60 anos, sexo feminino, moradora do  bairro Dom Constantino Amstalden e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/03/25;

15) 68 anos, sexo feminino, moradora do  Jardim Hicaro e com comorbidades. Óbito em 18/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 11/04/25;

16) 89 anos, sexo feminino, moradora do  Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 26/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/03/25;

17) 73 anos, sexo masculino, morador do  Residencial Parati e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/04/25;

18) 76 anos, sexo feminino, morador do Núcleo Residencial Silvio Villari e com comorbidades. Óbito em 11/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/04/25;

19) 82 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 28/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/04/25;

20) 73 anos, sexo masculino, morador da Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 19/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 22/04/25.

ÓBITO POR FEBRE AMARELA: 72 anos, sexo masculino, morador na Zona Rural com comorbidades. Óbito em 21/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 15/03/25.

Ação da Defensoria Pública, com apoio da Prefeitura, inclui testes de DNA, orientação jurídica e apoio à conciliação entre as partes

 

ARARAQUARA/SP - A Defensoria Pública do Estado de São Paulo realiza, no dia 16 de agosto, o mutirão "Meu Pai Tem Nome", uma iniciativa nacional voltada ao reconhecimento gratuito de paternidade. Em Araraquara, a ação será promovida das 9h às 13h na sede da Defensoria, localizada na Rua São Bento, 1725, no Centro.

As inscrições estão abertas até o dia 13 de agosto e devem ser feitas exclusivamente pela internet, por meio do site da Defensoria Pública de São Paulo: https://www.defensoria.sp.def.br 

Além dos testes de DNA, o mutirão oferecerá orientação jurídica na área do direito de família, mediação entre as partes e encaminhamentos para conciliações extrajudiciais.

No dia do atendimento, não será exigida avaliação socioeconômica. Esse procedimento só será necessário caso haja a necessidade de ajuizamento posterior de ação judicial.

De acordo com a Defensoria, o reconhecimento de paternidade garante direitos fundamentais às crianças e adolescentes, como o acesso à herança, benefícios previdenciários e, sobretudo, o direito à identidade e ao vínculo familiar.

A campanha conta com o apoio da Prefeitura de Araraquara, das Secretarias Estaduais da Justiça e Cidadania e da Saúde, da Unesp e do Imesc (Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo).

Quem pode participar:

* Pessoas interessadas no reconhecimento voluntário de paternidade, quando há consenso entre pai e mãe (incluindo vínculos afetivos, como pais de criação)

* Casos em que o suposto pai tenha dúvidas sobre o vínculo biológico, sendo necessário o teste de DNA

* Pessoas maiores de 18 anos que desejam ser reconhecidas oficialmente como filhas

Mais informações sobre o mutirão estão disponíveis no link: https://www.defensoria.sp.def.br/atendimento/mutirao-nacional-de-reconhecimento-e-investigacao-de-paternidade-2025

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