SÃO CARLOS/SP - Nas últimas três semanas, enfermeiros da Santa Casa de São Carlos participaram de uma capacitação voltada ao atendimento de parada cardiorrespiratória no ambiente hospitalar. A iniciativa foi desenvolvida pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), em parceria com a área de Educação Permanente e Continuada, com foco na qualificação da assistência em situações críticas.
Realizado entre novembro e dezembro, o treinamento seguiu as diretrizes da American Heart Association (AHA), com base no protocolo de suporte avançado de vida (ACLS). A proposta foi preparar os profissionais para atuar em casos de parada cardiorrespiratória em diferentes áreas do hospital, incluindo setores assistenciais e espaços não críticos, como recepção e enfermarias, garantindo uma resposta mais ágil e padronizada.
Segundo a Coordenadora de Desenvolvimento de Práticas Educacionais do Instituto de Ensino e Pesquisa, Beatriz Eliseu, a formação aliou conteúdo teórico a simulações realísticas, aproximando o aprendizado das situações vivenciadas no cotidiano da assistência. Para isso, foram utilizados dois simuladores adultos ao longo das atividades.
“Os simuladores imitam uma pessoa real, o que possibilita a administração de medicamentos, a realização de compressões torácicas e a identificação da frequência e do ritmo cardíaco do paciente. São informações essenciais no momento do atendimento e que tornam o treinamento mais próximo da prática”, explicou.
Além das simulações, a capacitação abordou a identificação precoce de sinais e sintomas que antecedem a parada cardiorrespiratória, reforçando a importância da atuação integrada das equipes. Os enfermeiros foram organizados em turmas com cerca de 15 participantes, favorecendo a troca de experiências e o melhor aproveitamento do conteúdo. Ao todo, mais de 90 colaboradores participaram da iniciativa.
A ação integra as iniciativas institucionais da Santa Casa de São Carlos voltadas à segurança do paciente, à padronização de protocolos assistenciais e ao desenvolvimento contínuo dos profissionais. Para o Provedor da instituição, Antonio Valério Morillas Junior, a qualificação das equipes impacta diretamente a qualidade da assistência prestada.
“Profissionais bem preparados contribuem para uma assistência mais segura e eficiente, refletindo positivamente no cuidado oferecido à população”, afirmou.
Formação em saúde
O Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa de São Carlos atua há mais de 10 anos na formação e atualização de profissionais da área da saúde, por meio de cursos e capacitações. Informações sobre novas turmas e atividades educacionais podem ser consultadas no site da instituição.
SÃO CARLOS/SP - Dados oficiais da vigilância em saúde mostram que as doenças transmitidas por mosquitos continuam sendo um desafio ao longo de 2025. A dengue lidera os registros, com 31.095 notificações contabilizadas até o momento. Deste total, 20.384 casos foram confirmados e 10.702 descartados.
O relatório também aponta que 24 casos foram diagnosticados na última semana, enquanto outros 22 ainda dependem de exames para confirmação. Em relação à gravidade, 24 óbitos já foram confirmados como consequência da doença, além de nove mortes que seguem em investigação.
A chikungunya apresentou menor incidência, com 631 notificações. Apenas cinco casos foram confirmados, sendo três de transmissão local e dois importados. A maioria dos registros foi descartada, e dois seguem em análise. No monitoramento da zika, nenhuma confirmação foi registrada, apesar de 563 notificações investigadas.
No caso da febre amarela, o boletim informa três notificações, com um óbito confirmado e dois casos descartados. As autoridades de saúde reforçam a importância do combate aos focos do mosquito Aedes aegypti e da vacinação como principais estratégias para reduzir novos casos.
ESPANHA - O governo da Catalunha, no nordeste da Espanha, anunciou que pretende reduzir pela metade a população de javalis selvagens da região após a confirmação de 13 casos de peste suína africana (PSA) nesses animais. O surto foi identificado no fim de novembro dentro do Parque Natural de Collserola, que fica na área metropolitana de Barcelona.
A informação foi apresentada pelo conselheiro de Agricultura do governo catalão, Òscar Ordeig, durante uma audiência no Parlamento regional. Segundo ele, o plano prevê o abate de mais de 60 mil javalis, já que a população atual é estimada em cerca de 125 mil animais.
Novos testes realizados na terça-feira confirmaram que a PSA não atingiu nenhuma das 55 granjas de suínos localizadas num raio de 20 quilômetros do foco inicial. Por enquanto, continuam confirmados apenas os 13 casos em javalis, sem novos registros nos últimos dias.
Mesmo assim, o governo catalão formou um grupo de trabalho para lidar com a sobrepopulação de javalis, um problema que já vinha sendo apontado por ambientalistas, agricultores e até pelo setor de transporte. O grupo reúne órgãos públicos, entidades setoriais e representantes de caçadores.
Hoje, a Catalunha tem uma média de 6,3 javalis por quilômetro quadrado. A meta é reduzir esse número para, no máximo, quatro por quilômetro quadrado, o que exigirá diminuir cerca de 50% da população total. O governo argumenta que os animais representam riscos importantes: estão ligados a 90% dos acidentes envolvendo fauna, transmitem doenças como a PSA e provocam prejuízos expressivos em lavouras.
Após a confirmação da doença, milhares de militares, policiais e equipes ambientais foram mobilizados para ações de contenção, captura, monitoramento e desinfecção na região afetada. A Espanha não registrava casos de PSA desde 1994.
A PSA não oferece risco aos seres humanos, mas é altamente contagiosa e letal entre suínos e javalis. O impacto econômico é significativo: a Espanha é o maior produtor de carne suína da União Europeia e o terceiro maior do mundo, exportando cerca de 8,8 bilhões de euros por ano. Até agora, cerca de 40 países já suspenderam temporariamente as importações de carne suína espanhola.
O governo espanhol informou que investiga a possibilidade de o foco ter se originado em um laboratório, hipótese levantada após as primeiras análises.
por Notícias ao Minuto
SÃO CARLOS/SP - O vereador Edson Ferraz anunciou a destinação de R$ 70 mil reais em emenda parlamentar para o ano de 2026, com foco na continuidade das reformas e melhorias estruturais da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila São José, em São Carlos.
O recurso será utilizado para fortalecer a estrutura física do posto de saúde, garantindo mais conforto, segurança e qualidade no atendimento aos moradores do bairro e da região. A iniciativa busca dar sequência às adequações já realizadas e atender demandas históricas da população que utiliza a unidade diariamente.
Desde o início do mandato, Edson Ferraz acompanha de perto a situação da UBS da Vila São José, tendo inclusive protocolado requerimentos solicitando informações sobre as reformas, funcionamento da farmácia e condições de trabalho dos servidores. A destinação da emenda reforça o compromisso do vereador com a saúde pública e com a melhoria dos serviços básicos oferecidos à população.
“Investir na estrutura das unidades de saúde é investir em dignidade e cuidado com as pessoas. Nosso objetivo é garantir um ambiente adequado tanto para os profissionais quanto para os usuários do sistema”, destacou o vereador.
A expectativa é que, com o aporte financeiro previsto para 2026, a UBS da Vila São José avance nas melhorias necessárias, refletindo diretamente na qualidade do atendimento prestado à comunidade.
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos absorveu cerca de 80% dos casos gerais encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ao longo de 2025. O dado foi apresentado durante a última reunião do ano, realizada na quarta-feira (10), entre equipes do hospital e da Secretaria Municipal de Saúde, que se reuniram para avaliar o desempenho da regulação e o fluxo de atendimento no município.
Durante o encontro, também foi informado que o hospital recebeu mais de 90% dos casos classificados como graves, entre eles infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e traumas, que exigem atendimento imediato e de maior complexidade.
As reuniões periódicas realizadas ao longo do ano tiveram o objetivo de aprimorar a regulação dos atendimentos de urgência e emergência em São Carlos, fortalecendo a integração entre os serviços de porta de entrada e o hospital referenciado.
De acordo com o Diretor Técnico, Dr. Roberto Muniz Junior, a articulação constante entre Santa Casa e UPAs tem impacto direto na eficiência do atendimento.
“Nosso foco é garantir atendimento de qualidade à população da região, aumentando a resolutividade da UPA e facilitando que os pacientes que precisem vir para a Santa Casa cheguem aqui mais rápido”, explicou o diretor técnico.
Também participaram da reunião a Diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti; o Coordenador de Enfermagem do Pronto-Socorro, José Anderson; a Coordenadora do Núcleo Interno de Regulação (NIR), Maria Valéria Moreira de Souza; e a Coordenadora de Qualidade e Projetos, Ana Casale.
O encontro contou ainda com a presença de Daniele Roubles Antoneli, Diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar, além de profissionais das UPAs e da regulação municipal.
Para o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, os resultados demonstram o esforço conjunto entre o hospital e a Prefeitura de São Carlos para qualificar o atendimento a todas as pessoas.
"A união com a Secretaria de Saúde beneficia toda a população de São Carlos e região. Por isso, agradecemos todo o apoio que recebemos neste ano", afirmou.
Como funciona a regulação?
O Sistema Único de Saúde (SUS) estabelece que o atendimento ao cidadão deve seguir a hierarquização das unidades de saúde, da atenção básica aos serviços de alta complexidade, por meio do sistema de referência e contrarreferência. Assim, o primeiro atendimento de emergência ocorre na unidade responsável pela região onde o paciente se encontra, como a Unidade de Pronto Atendimento.
Quando há necessidade de atendimento de média e alta complexidade, o médico da UPA aciona o Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (SIRESP), o qual é gerenciado pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), que então comunica a Santa Casa para organizar a transferência, garantindo que o paciente seja encaminhado de forma segura, adequada ao nível de complexidade exigido pela situação.
SÃO CARLOS/SP - O Centro de Atendimento de Infecções Crônicas Ana Claudia Lucato Cianflone (CAIC), de São Carlos, recebeu o certificado de premiação do Programa Estadual de Controle da Tuberculose de São Paulo, concedido pela Secretaria de Estado da Saúde. O reconhecimento foi dado pelo desempenho alcançado nas ações de vigilância e cuidado durante o ano de 2024.
A unidade atingiu a meta de investigar mais de 70% dos contatos de casos de tuberculose, conforme estabelecido pelo programa estadual, reforçando seu compromisso com o controle da doença e com a proteção da saúde pública.
A investigação de contatos é considerada uma das estratégias mais eficazes para o controle da tuberculose. Quando uma pessoa é diagnosticada com tuberculose pulmonar ou laríngea, todas as pessoas que convivem de forma próxima e frequente com ela tornam-se potenciais expostas à infecção. Identificar e avaliar esses contatos de maneira precoce é fundamental para interromper a cadeia de transmissão e reduzir o avanço da doença na comunidade.
Esse trabalho permite detectar casos ainda em fase inicial, evitando agravamentos e complicações. Além disso, muitos contatos podem apresentar apenas infecção latente, sem sintomas, mas com risco de adoecer futuramente. A investigação possibilita oferecer tratamento preventivo, especialmente a grupos vulneráveis como crianças, idosos, gestantes, imunossuprimidos e pessoas vivendo com HIV.
A premiação destaca a dedicação da equipe multiprofissional do CAIC e da Secretaria Municipal de Saúde, além do impacto positivo das ações realizadas no município, que fortalecem a prevenção e garantem cuidado integral aos pacientes.
O certificado foi entregue ao enfermeiro Luiz Henrique de Oliveira, profissional do CAIC que representou a unidade na cerimônia.
A supervisora do CAIC, Cíntia Ruggiero, também comemorou a conquista. “Esse resultado é fruto de um trabalho incansável. Nossa equipe se dedica diariamente para garantir que os contatos sejam investigados com responsabilidade e cuidado. É gratificante ver que esse empenho contribui para salvar vidas”.
O secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, reforçou a relevância da premiação. “O trabalho do CAIC é exemplar e mostra como a integração entre vigilância e assistência pode gerar resultados concretos. Esse reconhecimento estadual reforça que estamos no caminho certo e que São Carlos é referência no controle da tuberculose”.
A premiação foi celebrada durante a abertura do Simpósio Vigilância em Saúde em Movimento (VIMSP), realizado na semana passada, em São Paulo. O evento reuniu profissionais, pesquisadores, gestores, estudantes e lideranças de diferentes áreas, promovendo reflexão crítica e integração de saberes.
SÃO CARLOS/SP - O mês de novembro encerrou com 899 notificações e 188 casos confirmados de COVID-19 em São Carlos, segundo dados divulgados pelo Departamento de Vigilância em Saúde. O aumento segue a tendência observada desde setembro, quando os números começaram a subir novamente.
Além do crescimento no número de contaminados, o município registrou em novembro o quarto óbito por COVID-19 em 2025, envolvendo um idoso de 86 anos, que possuía comorbidades.
O comportamento da doença em 2025 tem sido marcado por altos e baixos. Depois de iniciar o ano com números elevados — 494 casos em janeiro, 571 em fevereiro e 121 em março —, o cenário passou por uma forte redução entre abril e julho, quando os casos chegaram a apenas 13 registros. A partir de agosto, porém, o vírus voltou a circular com maior intensidade.
Quando comparado a 2024, o município apresenta diferenças importantes: no ano passado, foram contabilizados 5.959 casos positivos e 18 mortes, número significativamente maior de óbitos em relação a 2025, embora com menos registros gerais.
A Vigilância Epidemiológica reforça que a circulação do vírus segue ativa e orienta a população a manter cuidados básicos, buscar vacinação atualizada e procurar atendimento médico em caso de sintomas prolongados ou agravamento do quadro respiratório.
BRASÍLIA/DF - Uma portaria conjunta publicada pelo Ministério da Previdência Social e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) autoriza, em caráter excepcional e transitório, a ampliação do prazo máximo de duração do auxílio por incapacidade temporária concedido por meio do sistema Atestmed (sem perícia presencial).

De acordo com o texto, beneficiários que tiverem auxílios por incapacidade temporária concedidos por meio de análise documental, ainda que de forma não consecutiva, poderão se afastar por até 60 dias. A ampliação do prazo, segundo a portaria, vigora por um período de 120 dias, ou seja, até abril de 2026.
Segurados do INSS que precisam solicitar o benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) podem fazer o requerimento por meio de análise documental via Atestmed e ter o benefício concedido sem passar pela perícia médica. Mesmo segurados que já têm perícia presencial marcada podem fazer a solicitação.
Para solicitar o benefício apresentando apenas o atestado médico, o segurado deve acessar o site do INSS ou o aplicativo MeuINSS, já que é preciso anexar ao requerimento documentos médicos ou odontológicos que indiquem necessidade de afastamento das atividades habituais.
Solicitações de benefício por incapacidade realizadas pela Central 135 serão agendadas e poderão ser transformadas via sistema Atestmed, desde que o cidadão anexe a documentação necessária para a análise de forma remota.
Caso não seja possível conceder o benefício pela conformação dos documentos médicos ou odontológicos, será indicado ao cidadão que agende uma perícia presencial. O benefício, de acordo com o INSS, não será indeferido com base exclusivamente na análise documental.
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A imunização contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) já está disponível na rede pública de saúde de São Carlos. A vacina VSR A e B (recombinante), incorporada ao calendário vacinal da gestante pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tem como objetivo reduzir casos de bronquiolite nos primeiros meses de vida, por meio da transferência de anticorpos da mãe para o bebê durante a gestação.
A chegada do imunizante representa um avanço na proteção de gestantes e recém-nascidos contra uma das infecções respiratórias mais graves do período neonatal. O Ministério da Saúde garantirá o abastecimento necessário para a execução das estratégias locais de vacinação.
Responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças menores de dois anos, o VSR é uma das principais causas de hospitalizações infantis. A imunização materna proporciona proteção imediata ao recém-nascido, reduzindo significativamente o risco de quadros graves.
Podem receber a vacina todas as gestantes a partir da 28ª semana de gravidez, sem restrição de idade. A recomendação é de dose única a cada gestação. A meta é imunizar ao menos 80% das gestantes.
A disponibilização gratuita pelo SUS amplia o acesso ao imunizante, cujo custo na rede privada pode chegar a R$ 1,5 mil. A oferta pública foi viabilizada por um acordo entre o laboratório produtor e o Instituto Butantan, que permitirá ao país produzir a vacina nacionalmente.
“As equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e das Unidades de Saúde da Família (USFs) também farão a atualização da carteira vacinal das gestantes com DTPa, Influenza e Covid-19, já que a vacina contra bronquiolite pode ser aplicada simultaneamente”, explica Denise Martins Gomide, diretora de Vigilância em Saúde.
Eficácia
A eficácia da estratégia materna foi confirmada em estudos clínicos, como o Matisse, que apontou 81,8% de redução em casos graves de doenças respiratórias causadas pelo VSR nos primeiros 90 dias de vida do bebê.
"Hoje damos um passo muito importante na proteção das gestantes e dos recém-nascidos de São Carlos. A chegada da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório ao nosso município representa mais do que a inclusão de um novo imunizante no calendário: representa o compromisso da nossa rede de saúde em oferecer cuidado integral desde o início da vida", afirma Leandro Pilha, secretário de Saúde.
A vacina está disponível em todas as unidades de saúde do município, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento pessoal e comprovação do estado gestacional, como cartão da gestante, cartão de pré-natal, exames, relatório médico ou encaminhamento de profissional de saúde.
SÃO CARLOS/SP - O ano de 2025 termina com um alerta importante para o sistema de saúde de São Carlos: a cidade ultrapassou a marca de 20 mil casos positivos de dengue, revelando um dos surtos mais expressivos da última década. Segundo o levantamento oficial, foram 30.708 notificações, com 20.338 confirmações da doença. Os números reforçam a gravidade da situação, que resultou em 24 mortes, além de outras 3 sob investigação.
Os registros da última semana — 24 novos casos — mostram que a transmissão permanece ativa. Outros 44 exames pendentes também podem ampliar o total do ano, segundo a Vigilância Epidemiológica.
Enquanto a dengue apresentou crescimento, outras arboviroses tiveram baixa incidência, mas continuam sob monitoramento. A Chikungunya teve 5 casos positivos, sendo 3 locais, indicador de circulação do vírus no município. Já a Zika apresentou 552 notificações, mas todas foram descartadas.
Outro ponto que chamou atenção foi a confirmação de um óbito por Febre Amarela, entre as três notificações registradas.
Diante do cenário, especialistas reforçam que a estratégia de combate ao Aedes aegypti precisa ser contínua e integrada, incluindo ações de limpeza urbana, visitas domiciliares, campanhas educativas e participação ativa da população. A expectativa é que o município intensifique as medidas preventivas para 2026, tentando evitar novo avanço da doença.
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