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SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário (HU) da UFSCar, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), promoverá no próximo sábado, 13/12, a última edição de 2025 do "Dia E - Ebserh em Ação". A iniciativa concentra, em um único dia, a realização de consultas, exames e cirurgias, ampliando o acesso da população ao atendimento especializado e contribuindo para a redução de filas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Nesta edição, o HU-UFSCar terá sua maior oferta do ano, com previsão de 558 atendimentos: 319 exames, 214 consultas ambulatoriais e 25 cirurgias, nas especialidades de Ginecologia, Coloproctologia, Oftalmologia e Cirurgia Vascular. Com essa última ação, o HU-UFSCar se aproxima de mil atendimentos ofertados ao longo das três edições do Dia E realizadas neste ano.

O Dia E tem interface direta com o programa "Agora Tem Especialistas", do Ministério da Saúde, e ocorre simultaneamente nos 45 hospitais universitários federais da Rede Ebserh em todo o país, reforçando o compromisso dessas instituições com o SUS e com a assistência pública de qualidade.

ALEMANHA - Um paciente de 60 anos está em remissão sustentada do HIV, sendo a sétima pessoa a alcançar esse estágio, aponta prévia de artigo científico aceito para publicação na revista Nature.

Conforme a versão inicial do documento, revisado por pares, o homem, de Berlim, foi diagnosticado com HIV-1 subtipo B em dezembro de 2009. Ele permaneceu sem sintomas por cinco anos. Em abril de 2015, a sua condição se deteriorou e ele recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda.

A terapia antirretroviral (ART), que diminui a carga viral no corpo até que o HIV não seja transmitido em relações sexuais, foi iniciada no paciente em paralelo ao tratamento da leucemia. Em outubro de 2015, para o tratamento da leucemia, o homem recebeu um transplante de células-tronco alogênicas, e teve remissão do câncer.

O paciente teve a terapia antirretroviral descontinuada em 2018, o que significa que a remissão já é sustentada por seis anos. Para os pesquisadores, o caso demonstra uma potencial cura do HIV.

A cura é excepcionalmente rara, aponta o artigo, documentada em apenas seis casos entre os estimados 88 milhões de indivíduos que adquiriram HIV desde o início da epidemia. Até agora, as curas bem-sucedidas estão limitadas a indivíduos que receberam transplantes alogênicos de células-tronco para cânceres hematológicos.

Este caso é crucial, conforme o artigo, porque desafia o entendimento de longa data sobre o que é necessário para alcançar a cura ou remissão sustentada do HIV.

Por muito tempo, o mecanismo principal para a cura sem terapia antirretroviral era a resistência ao vírus mediada pela mutação CCR5?32 homozigótica, variante genética rara que confere resistência natural à infecção pelo vírus HIV.

Estes resultados demonstraram que a resistência ao HIV mediada por CCR5?32 não é essencial para uma remissão duradoura, ressaltando a importância de reduções efetivas do reservatório viral nas estratégias de cura do HIV. A análise após o transplante não detectou vírus competente para replicação no sangue ou nos tecidos intestinais do paciente.

Neste caso, os autores sugerem que a chave para a remissão foi o tratamento agressivo da leucemia e os mecanismos imunológicos induzidos pelo transplante.

A última pessoa a demonstrar sinais de remissão foi um homem conhecido como paciente de Genebra, em 2023, depois de receber um transplante de medula óssea.

Todos os pacientes até então tem essa situação muito particular em comum: sofriam de câncer de sangue e se beneficiaram de um transplante de células-tronco que renovaram profundamente seu sistema imunológico.

A primeira pessoa com HIV curada foi Timothy Ray Brown, também conhecido como "paciente de Berlim". Nascido nos Estados Unidos, ele foi diagnosticado com HIV em 1995, quando vivia na Alemanha, e em 2006 recebeu o diagnóstico de leucemia.

O segundo homem curado, Adam Castillejo, ficou conhecido como "paciente de Londres". Ele tinha linfoma de Hodgkin e passou pelo transplante de medula com material de um doador com a mutação no gene em maio de 2016. Em setembro de 2017, Castillejo deixou de tomar drogas anti-HIV e seus exames de sangue não apresentaram mais sinais do vírus.

Em fevereiro de 2022, pesquisadores anunciaram o terceiro caso de cura, dessa vez envolvendo uma mulher submetida a um tratamento diferente. A paciente, que como Brown tinha leucemia, foi atendida no Weill Medical College, em Nova York, e recebeu sangue do cordão umbilical de um doador com a mutação no CCR5 e células-tronco sanguíneas parcialmente compatíveis de um parente de primeiro grau.

Pouco tempo depois, em julho, foi divulgado o quarto caso de cura do HIV. O homem de 66 anos, que não quis revelar sua identidade, recebeu o apelido de "paciente de City of Hope" (em tradução livre, cidade da esperança) em referência à unidade de saúde da Califórnia em que foi tratado.

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - São Carlos registrou novos aumentos nos indicadores de arboviroses em 2025, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (3). O município contabiliza 30.268 notificações de Dengue, das quais 9.951 foram descartadas e 20.299 tiveram resultado positivo. Apenas na última semana, 22 novos casos foram confirmados, além de outros 26 que aguardavam análise laboratorial referente a semanas anteriores.

O total de mortes pela doença chegou a 24, após a confirmação oficial de um óbito ocorrido em 06 de setembro de 2025. A vítima é um homem de 69 anos, portador de comorbidades, morador do bairro Cruzeiro do Sul. Outros 17 óbitos permanecem em investigação, enquanto 26 já foram descartados.

A Chikungunya também apresentou notificações ao longo do ano. Foram 618 registros, com 614 descartados e 5 casos confirmados3 autóctones e 2 importados. Um caso ainda espera resultado.

Em relação à Zika, a cidade contabiliza 552 notificações, todas já descartadas pelas autoridades de saúde.

A Febre Amarela registrou 3 notificações, sendo 2 descartadas e 1 óbito confirmado.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça o alerta para a importância da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das quatro doenças. A população é orientada a redobrar os cuidados preventivos, especialmente diante da aproximação do período mais quente e úmido do ano, quando a proliferação do vetor tende a aumentar.

SÃO CARLOS/SP - O Vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) cobrou durante sessão realizada ontem no Legislativo Municipal, a regularização na distribuição do Carbonato de Cálcio, suplemento essencial para a saúde das gestantes e que está em falta nas unidades de saúde do município. A ausência do produto tem gerado preocupação entre profissionais da saúde e mulheres que dependem desse apoio nutricional para garantir uma gestação saudável.

O Carbonato de Cálcio desempenha papel fundamental no desenvolvimento ósseo do bebê, na prevenção de complicações como pré-eclâmpsia e na manutenção da saúde da mãe durante o período gestacional. Sua oferta regular pelo sistema público é considerada indispensável, principalmente para gestantes. O suplemento é distribuído de forma gratuita através do programa "Dose Certa", do governo estadual.

Na tribuna, Bruno Zancheta reforçou a importância da distribuição e destacou a relevância dessa política pública para a proteção da vida. Segundo o vereador: “Não podemos permitir que falte um suplemento básico e importante em nossa rede. As gestantes precisam de segurança, cuidado e do mínimo necessário para uma gestação tranquila. É dever do poder público garantir isso com responsabilidade e prioridade. Sabemos que o município tem cobrado o governo do Estado, através do programa Dose Certa, para que isso seja resolvido o mais breve possível. Estamos reforçando esse pedido como parlamentar”, afirmou o parlamentar.

O parlamentar continuará acompanhando o caso e cobrando providências do Executivo para que o suplemento seja rapidamente restabelecido nas unidades de saúde e chegue a todas as gestantes que dele necessitam.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Gestão de Pessoas e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho e Assédio (CIPA), deu início nesta segunda-feira, 1º de dezembro, à Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT 2025). Com o tema “Saúde do Servidor na Integralidade”, o evento busca fortalecer a cultura de prevenção, saúde e bem-estar entre os servidores públicos municipais. A abertura oficial aconteceu no Paço Municipal, às 9h, com a presença de autoridades locais, incluindo o vice-prefeito Roselei Françoso, o vereador Lineu Navarro e a secretária de Gestão de Pessoas, Ana Beatriz Sodelli. O momento contou ainda com a apresentação musical do Projeto Guri e a palestra de sensibilização ministrada pelo enfermeiro do trabalho Fábio Leandro da Silva.

Durante sua fala, o vice-prefeito Roselei Françoso destacou que a saúde do trabalhador, seja física ou mental, deve ser a maior preocupação da administração pública. Ele ressaltou que a SIPAT é um instrumento fundamental para reforçar essa responsabilidade, que não deve se limitar a uma semana, mas se estender por toda a vida profissional dos servidores. “Cada trabalhador tem alguém esperando por ele em casa, e nossa obrigação é garantir que exerça suas funções em condições seguras e dignas”, afirmou.

O palestrante Fábio Leandro da Silva enfatizou que ambiente de trabalho e segurança devem caminhar juntos, lembrando que são cerca de 5 mil servidores públicos em São Carlos. “Precisamos olhar para todos os aspectos da saúde - mental, fisiológica e organizacional - porque tudo isso contribui para o bem-estar e para o funcionamento do serviço público. Esse debate é essencial para provocar reflexão e consolidar uma cultura de prevenção que tanto almejamos”, disse.

Já a secretária de Gestão de Pessoas, Ana Beatriz Sodelli, reforçou o compromisso da administração municipal com o cuidado integral dos servidores. “Queremos oferecer um espaço de aprendizado e acolhimento, onde cada servidor possa refletir sobre sua saúde física, mental e emocional. A integralidade é essencial para construirmos ambientes de trabalho mais seguros, equilibrados e colaborativos”, destacou.

A programação segue até o dia 5 de dezembro, com atividades voltadas à saúde física, mental e emocional dos servidores, incluindo palestras, práticas integrativas e treinamento de primeiros socorros.

RIO DE JANEIRO/RJ - Um levantamento inédito realizado pela Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados analisou mais de 173 mil publicações sobre o tema da menstruação nas redes sociais entre janeiro de 2024 e outubro de 2025. Juntas elas acumularam 12,4 milhões de interações. Embora o maior volume das postagens trate do tema como brincadeira, em formato de memes, ou abordando aspectos naturais do ciclo - cólicas, Tensão Pré-Menstrual (TPM), etc – o debate social e político ganha mais força e gera mais engajamento.

A diretora de Inteligência de Dados da Nexus, Ana Klarissa Leite e Aguiar, aponta que o debate sobre menstruação com viés social e política, já é bastante estabelecido nas redes sociais. Do total de publicações, o estudo categorizou 78 mil postagens em 22 subtemas, incluindo cinco que tratam da menstruação sob esse olhar.  São eles: Pobreza e Dignidade Menstrual; Programa Dignidade Menstrual; Impacto na Educação e Trabalho; Licença Menstrual e Menstruação em Crises Humanitárias. Juntos, esses temas somaram apenas 10,8% das publicações categorizadas no período. No entanto, foram responsáveis por uma interação média 1,8 vez maior do que todas as outras postagens sobre tópicos da rotina menstrual juntas. 

 “Quando falamos dessa temática, que trata disso com esse viés político e social, a gente tem ali uma interação que é quase duas vezes maior do que outros assuntos relacionados. Percebemos como as pessoas têm interesse, estão engajadas para ouvir e interagir com esses conteúdos que estão trazendo aspectos importantes para essa questão”, aponta Ana Klarissa. 

Contribuem para esse volume de publicações nas redes sociais algumas políticas públicas recentes, como o programa do Ministério da Saúde que distribui absorventes gratuitos a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Ou ainda o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que prevê uma licença menstrual do trabalho para mulheres que, comprovadamente, sofram com sintomas grave do ciclo. 

“A gente sabe que as pessoas falam desse assunto e quando estamos tratando-o sob um aspecto social, ele vai transitar por narrativas que falam sobre dignidade, trabalho, educação, saúde da mulher. Todos esses aspectos, na minha opinião e como mulher também, são os mais importantes”, acentuou Ana Klarissa.  

Engajamento 

Considerando o volume de postagens, o tema das cólicas e dor menstrual é o assunto mais frequente, presente em 45% das publicações analisadas. O subtema "menstruação e saúde feminina (ginecologia)" aparece em seguida, em 20% dos posts. O assunto "sintomas da TPM" é mencionado em 17% das publicações, seguido por "alternativas de absorção" (12%) que informam sobre dispositivos como coletor menstrual, calcinhas, discos, entre outros.  

Em relação ao engajamento, os temas com maior destaque no levantamento foram “menstruação em crises humanitárias” e “licença menstrual”. O primeiro representou apenas 0,34% das postagens, mas obteve o maior engajamento entre todos os 22 subtemas do grupo. Foram 870,3 interações (reações, comentários ou compartilhamento) por postagem. Já "licença menstrual" foi o segundo tema com menor volume de postagem (0,48%). Todavia, obteve engajamento sete vezes maior do que o volume de posts. Foi também o subgrupo com segunda maior média de interações por postagem (828,6). 

Para a diretora da Nexus, os dados indicam que a discussão social e política sobre menstruação tem mais “poder de narrativa”.

“As pessoas estão interagindo mais com esse conteúdo do que com a piada ou só com o relato do meu dia a dia. Porque eu tenho endometriose, hoje eu estou de TPM. Esse relato do dia a dia tem mais pulverização, mas não tem mais interação”, afirmou.  

Para Klarissa, os dados sinalizam que o debate não está limitado à pobreza menstrual e ao acesso a absorventes. “É uma coisa muito mais ampla do que isso, porque aí estamos falando sobre dignidade, sobre o impacto na educação, no trabalho”, apontou a diretora da Nexus. 

Na avaliação da pesquisadora, os debates nas redes sociais funcionam como uma escuta social, uma vez que são espaços em que as pessoas estão compartilhando sobre suas realidades.  “Temos que entender que essas pessoas estão ali demonstrando que o assunto é de interesse delas. Não é só falar de políticas públicas”, aponta.  

Fluxo 

No contexto de crescimento do debate sobre menstruação, que repercute para muito além das redes sociais, Luana Escamilla criou em 2020, com apenas 16 anos, a ONG Fluxo Sem Tabu.  

“Eu criei a Fluxo completamente sozinha, com 16 anos de idade, e foi através das plataformas digitais que ela cresceu”, lembra.

Na avaliação de Luana, o levantamento da Nexus deixa claro que existe interesse pelo debate, mas avalia que ainda há muita incompreensão sobre o tema da dignidade menstrual.  

“Quando a gente fala de pobreza menstrual, as pessoas acham que estamos falando só da falta de absorvente. Mas é um problema muito mais amplo, em que entra toda a parte de infraestrutura, como por exemplo se uma pessoa não tem acesso a um banheiro, a informação ou a um ginecologista”, pontua. 

Atualmente, a organização conta com 30 voluntárias e mais de 28 mil mulheres atendidas nas cinco regiões do Brasil, com diversos projetos para promoção da dignidade menstrual. 

“ A dignidade menstrual é justamente o tema que a gente aborda e faz isso não só através da distribuição de absorventes. Mas, principalmente agora, em tornar os espaços mais acolhedores”.  

Uma das iniciativas da organização é o banheiro fluxo, em que são feitos reparos de modo a tornar esses espaços mais seguros e mais dignos, com informações sobre saúde menstrual para meninas e mulheres. “Hoje, cerca de 713 mil meninas brasileiras não têm acesso a banheiro ou chuveiro dentro de casa durante o período menstrual. A gente tem mais de 1 milhão de meninas que não têm papel higiênico na escola”, aponta.

Além do trabalho forte de educação nas redes sociais, a ONG também vai até comunidades e leva ginecologistas para falar sobre saúde da mulher, o acesso ao SUS, menstruação e métodos contraceptivos. A ONG produziu recentemente campanha sobre menstruação e esporte, conversando com várias atletas olímpicas.

“A gente ajudou mais de 370 atletas em situação de vulnerabilidade, com informação de qualidade”.

A meta da Fluxo Sem Tabu é, até 2030, impactar 50 milhões de pessoas por meio de canais físicos e digitais com informações de qualidade sobre saúde menstrual. 

 

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos passou a realizar a coleta dos exames solicitados pelos ambulatórios de Ortopedia e de Especialidades 1 diretamente em seu próprio laboratório. A mudança visa agilizar o atendimento, otimizar o fluxo interno e oferecer maior comodidade aos pacientes.

Após a consulta, o paciente será encaminhado ao pós-consulta, onde a equipe organizará a coleta imediata ou fará o agendamento, caso seja necessário algum tipo de preparo prévio.

Por enquanto, os exames solicitados pelo ambulatório de Especialidades 2 (SAIBE e ACEG) continuarão sendo encaminhados para a rede. Os exames seguem sendo solicitados normalmente, na forma habitual (SADT).

Segundo a coordenação do ambulatório, essa integração entre os setores traz mais eficiência ao processo e reduz o tempo de espera entre a solicitação e a realização dos exames. “Com a coleta sendo feita no próprio hospital, conseguimos acompanhar o fluxo de forma mais próxima, garantir maior agilidade e oferecer uma experiência mais organizada ao paciente. Nossa expectativa é ampliar gradativamente essa dinâmica para outras unidades, de acordo com a capacidade operacional e os ajustes necessários”, destaca a coordenadora de Enfermagem dos Ambulatórios, Janaína Veroneze de Almeida.

Para o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, a iniciativa reforça o compromisso da instituição com o atendimento humanizado e eficiente: “Essa mudança demonstra nosso esforço em oferecer um atendimento cada vez mais ágil e integrado, garantindo conforto e segurança aos pacientes. A coleta interna de exames é mais um passo nesse sentido e, futuramente, esperamos expandir esse modelo para outras unidades”.

SÃO CARLOS/SP - O tradicional Bazar das Voluntárias da Santa Casa de São Carlos, realizado há 25 anos, acontece neste ano de 02 a 05 de dezembro, das 9h às 17h, na Rua Paulino Botelho de Abreu Sampaio, n° 793, ao lado do hospital. A ação é realizada anualmente pelo grupo de voluntárias que, ao longo de todo o ano, dedica tempo e talento para confeccionar peças artesanais que serão vendidas em prol da instituição.

O bazar reúne uma grande variedade de produtos feitos à mão, como toalhas de lavabo, rosto e banho, bate-mãos, porta-prendedores, jogos americanos bordados e itens com temática natalina. Cada peça carrega um toque especial, resultado da dedicação e do cuidado das voluntárias.

Os preços começam a partir de R$ 15, tornando o evento acessível para todos os bolsos. Todo o valor arrecadado será destinado integralmente à Santa Casa de São Carlos, contribuindo para a manutenção dos serviços prestados a mais de 400 mil pessoas de São Carlos e de outras cinco cidades da região: Descalvado, Dourado, Porto Ferreira, Ibaté e Ribeirão Bonito.

Para a coordenadora do Grupo de Voluntárias, Mariângela Pucci Toledo, o bazar representa muito mais do que uma ação beneficente. “Cada peça que produzimos leva um pouco de nós: nosso tempo, nossa dedicação e nosso carinho pela Santa Casa. Ver a comunidade participar, apoiar e reconhecer esse trabalho é o que nos motiva todos os anos. Convidamos todos a visitarem o bazar e contribuírem com essa causa tão importante.”

O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, destaca a importância desse gesto solidário para a instituição. “As voluntárias desempenham um papel essencial no fortalecimento da Santa Casa. O bazar é uma demonstração de amor e compromisso com a saúde da nossa população. Agradecemos profundamente esse trabalho incansável e convidamos a comunidade a prestigiar o evento, que faz diferença direta na vida de milhares de pessoas.”

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove nesta sexta-feira (28/11), das 8h às 15h30, no auditório do Paço Municipal, o Simpósio HIV – Fique Sabendo 2025, que tem como tema “Informação que Transforma, Prevenção que Salva”.

O encontro é direcionado a profissionais da saúde e estudantes de São Carlos e região, reunindo especialistas renomados. Entre os palestrantes confirmados estão o infectologista Dr. Paulo Abrão, da Escola Paulista de Medicina e presidente da Sociedade Paulista de Infectologia; Dra. Carolina Toniolo; Dra. Sigrid Sousa Santos; Dr. Daniel Litardi e Dr. Leonardo Pozzi e a ativista Silvia Almeida.

A iniciativa reforça a importância da testagem rápida, do diagnóstico precoce e do cuidado integral na prevenção do HIV e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Durante a campanha, diversos pontos da cidade oferecem testes rápidos gratuitos e sigilosos, como na USP I e II, na UFSCar, na Unidade de Simulação e Saúde (USS), além do atendimento contínuo no Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Unidades de Saúde da Família (USFs).

Os atendimentos são realizados por equipes capacitadas, garantindo acolhimento, privacidade e orientações adequadas. A Secretaria Municipal de Saúde reforça que o diagnóstico precoce é fundamental para o início oportuno do tratamento, contribuindo para a interrupção da cadeia de transmissão.

A supervisora do CAIC, enfermeira Cíntia Ruggiero, destaca que a campanha Fique Sabendo tem ações ao longo de todo o mês. “Iniciamos a programação no dia 18 de novembro, na UFSCar, distribuindo kits de prevenção no Pré-Tusca, contendo autotestes, preservativos, gel e material educativo, além da oferta de PrEP. No dia 25, realizamos testes rápidos de HIV e sífilis na Fundação Casa. Já no dia 5 de dezembro, estaremos com a equipe no Centro de Simulação da UFSCar, das 8h às 15h”, explicou.

Para a diretora Denise Martins Gomide, a testagem rápida é fundamental. “A importância desses testes está na possibilidade de diagnóstico ágil e precoce de infecções como HIV, sífilis e hepatites B e C, permitindo o início imediato do tratamento, melhorando a qualidade de vida e contribuindo para a redução da transmissão”, afirmou.

“O Simpósio HIV – Fique Sabendo reforça o compromisso de São Carlos com a promoção da saúde, a prevenção e o cuidado integral. Nossa missão é garantir informação de qualidade, ampliar o acesso à testagem e fortalecer as estratégias de enfrentamento ao HIV e às demais ISTs. Diagnosticar cedo salva vidas e impede novas transmissões. Por isso, trabalhamos para que a população tenha acompanhamento acolhedor, seguro e contínuo em todas as unidades da rede municipal. Agradeço aos profissionais, parceiros e instituições que se unem a nós neste esforço coletivo. Saúde pública se faz com responsabilidade, conhecimento e, sobretudo, com cuidado às pessoas”, afirma Leandro Pilha, secretário de Saúde.

O evento conta com apoio institucional da Unimed São Carlos e da Santa Casa. Em virtude do Simpósio HIV – Fique Sabendo 2025 nesta sexta (28) não haverá atendimento ao público no CAIC. Todos os pacientes já foram avisados e reagendados.

EUA - A rotina da família McRae, do Oregon, nos Estados Unidos, mudou completamente no mês passado, quando mãe e filho receberam diagnósticos de câncer no mesmo dia.

Jake McRae conta que, até então, levava uma vida tranquila ao lado da esposa e dos três filhos. O susto começou quando Jamon, de apenas quatro anos, passou a reclamar de fortes dores de cabeça. O que parecia algo simples foi se agravando até que a família descobriu que o menino tinha um tumor no cérebro. Ele passou por uma cirurgia que durou mais de dez horas. Semanas depois veio o resultado final da biópsia: o tumor era maligno e agressivo.

Agora, Jamon deve enfrentar uma segunda cirurgia, seis semanas de radioterapia diária e meses de quimioterapia. Ele também faz terapias para reaprender a andar e falar.

Mas o choque não terminou aí. No mesmo dia em que receberam o diagnóstico do filho, Britney McRae, mãe das crianças, também recebeu notícias difíceis. Ela havia marcado uma consulta médica e descobriu que tinha neoplasia trofoblástica gestacional, uma condição rara associada a uma gravidez molar completa — situação em que, em vez de uma placenta, formam-se tumores devido a alterações genéticas. Britney iniciou o tratamento com quimioterapia.

Jake relata a impotência diante da situação: “Sinto que não posso fazer nada por eles. Essa é a pior parte”.

A família criou uma página de arrecadação para ajudar nos custos do tratamento de ambos e para apoiar Jake, que agora cuida sozinho das duas filhas mais velhas. No texto, os irmãos de Britney contam que “em apenas 24 horas, Britney e seu filho de 4 anos foram diagnosticados com câncer” e destacam que a casa, antes cheia de alegria, vive hoje um cenário inimaginável.

 

 

 por Notícias ao Minuto

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