BRASÍLIA/DF - A Fundação do Câncer está com inscrições abertas para a 5ª edição do Prêmio Marcos Moraes de Pesquisa e Inovação para o Controle do Câncer.
Conforme a divulgação, a iniciativa reconhece e valoriza projetos inovadores desenvolvidos no Brasil com foco na prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados relacionados ao câncer.
Com premiação total de R$ 30 mil, o prêmio contempla três categorias: Promoção da Saúde e Prevenção do Câncer, Cuidados Paliativos e Iniciativas para o Controle do Câncer.
Podem ser submetidos projetos inovadores estruturados, implantados, em andamento ou finalizados a partir de 1º de janeiro de 2020. Os interessados poderão se inscrever gratuitamente até 23 de junho pelo site da premiação.
Na última edição, o prêmio registrou aumento de 60% no número de trabalhos inscritos. De acordo com o consultor médico da Fundação do Câncer e coordenador da comissão organizadora da premiação, Alfredo Scaff, se observa "ano após ano, não apenas o aumento no número de projetos inscritos, mas também um salto na qualidade das propostas apresentadas".
A banca composta por especialistas, pesquisadores e gestores da área da saúde fará a avaliação dos trabalhos apresentados. Os primeiros colocados de cada categoria receberão R$ 10 mil e terão seus nomes registrados no Painel Marcos Moraes, espaço permanente que homenageia os agraciados de todas as edições do prêmio que fica na sede da Fundação do Câncer.
O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni afirma que o prêmio cumpre um papel essencial de incentivo à pesquisa e à inovação.
“O Prêmio Marcos Moraes é uma ponte entre o conhecimento científico e a transformação social. Ao estimular a criação e a premiação de projetos que impactam positivamente a vida da população, a Fundação do Câncer reafirma seu compromisso com o controle do câncer no país”.
O médico alagoano Marcos Fernando de Oliveira Moraes, nascido no município de Palmeira dos Índios (AL), foi diretor do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e idealizador da Fundação do Câncer, sendo presidente do Conselho Curador desde a sua criação.
Ele presidiu a Academia Nacional de Medicina por duas vezes (2007 a 2009 e 2011 a 2013) e no cargo estimulou os projetos da Fundação do Câncer.
Moraes formou-se em 1963 em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em cirurgia oncológica na Universidade de Illinois (EUA).
Tornou-se referência e participou de publicações e comissões na Ciência mundial.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - O Centro de Atendimento de Infecções Crônicas (CAIC), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou o Boletim Epidemiológico de HIV referente ao primeiro quadrimestre de 2025. O relatório apresenta um panorama da infecção no município, com o objetivo de orientar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento, além de ampliar os cuidados com as pessoas vivendo com HIV/Aids.
Entre janeiro e abril deste ano, foram registrados 20 novos casos de HIV em São Carlos. No mesmo período de 2024, foram 23. A faixa etária mais acometida é a de 25 a 29 anos, com maior incidência entre homens — média de dois casos masculinos para cada caso feminino. A taxa de detecção foi de 19,86 casos para cada 100 mil habitantes.
A divulgação dos dados reforça a necessidade de intensificar as estratégias de prevenção combinada. Entre elas, estão a ampliação do acesso à PrEP (profilaxia pré-exposição), a testagem regular e o início imediato do tratamento antirretroviral (TARV) após o diagnóstico. Essas medidas são essenciais para garantir qualidade de vida às pessoas com HIV e reduzir as chances de transmissão do vírus.
A testagem é oferecida gratuitamente em todas as unidades de saúde do município. Segundo especialistas, o diagnóstico precoce e o início oportuno do tratamento permitem que a pessoa viva com saúde e sem risco de transmitir o vírus.
O município tem intensificado ações como a ampliação dos pontos de testagem rápida, distribuição de preservativos e gel lubrificante, capacitação de profissionais e campanhas educativas em escolas e comunidades.
“Reforçamos a importância da testagem regular, principalmente entre populações-chave e pessoas em situação de vulnerabilidade. O enfrentamento da epidemia de HIV passa também pela superação do estigma, a promoção dos direitos humanos e o fortalecimento das políticas públicas de saúde”, destaca Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde.
Os dados completos do boletim estão disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do IFSC/USP, juntamente com colegas de outras universidades brasileiras e da A&M Texas University (EUA), desenvolveram uma nova forma de combater o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela, cujo trabalho foi publicado recentemente na revista científica “Pharmaceutics”
A inovação está no uso de um ingrediente natural muito conhecido – a cúrcuma (ou curcumina, seu princípio ativo) -, que é introduzida numa microcápsula e depositada na água onde se encontram as larvas do vetor. Uma vez ingerida pelas larvas do Aedes aegypti, as microcápsulas liberam a curcumina no trato digestório da larva e, quando ativada pela luz solar, produz espécies tóxicas com capacidade de aniquilá-las de forma eficaz.
Há muitos anos, o combate ao Aedes aegypti depende do uso de inseticidas químicos e da eliminação de criadouros em águas paradas. No entanto, os mosquitos têm se tornado resistentes a muitos produtos, o que dificulta o controle das doenças.
Além disso, esses inseticidas costumam prejudicar o meio ambiente, afetando outros seres vivos que não têm relação com o mosquito.
Como a tecnologia ativada por luz funciona
A proposta dos pesquisadores foi aproveitar o poder da luz combinado com a cúrcuma, sendo que, dessa forma, desenvolveram uma espécie de “ração” feita com curcumina encapsulada (incorporada dentro de pequenas cápsulas feitas de ingredientes naturais, como amido e D-manitol), que é colocada na água onde as larvas do mosquito costumam se desenvolver. Esta espécie de ração é ingerida pela larva e distribuída ao longo do seu intestino. A exposição da curcumina à luz produz uma reação que gera radicais (de oxigênio, por exemplo) altamente reativos, ou seja, esses comprimidos liberam substâncias que provocam danos irreversíveis na parede do intestino, levando-as à morte, mas sem afetar o ambiente ou animais.
A curcumina, por si só, se autodestrói pelo mesmo processo e, por isso, não é muito estável na água e perde a eficácia rapidamente. Por isso, os cientistas protegeram o ingrediente dentro de microcápsulas, que são como pequenas bolhas feitas de amido, manitol e pectina — todos materiais seguros para o meio ambiente -, sendo que essa proteção permite que a curcumina resista mais tempo na água, seja absorvida de forma gradual e mantenha sua capacidade de agir sob a luz quando ingerida pela larva.
Quanto aos resultados obtidos nesta pesquisa, os mais importantes foram que a microcápsula se mostrou mais eficiente (chamado FCT2), tendo sido capaz de matar as larvas com uma dose muito menor do que a curcumina usada de forma simples. Essa microcápsula manteve seu efeito por até vinte e sete dias, mesmo sob exposição à luz — algo inédito nesse tipo de aplicação. Com isso, as larvas absorveram bem o produto, que se espalhou por seus corpos, como mostrado em imagens feitas com microscópios especiais, sendo que os testes também mostraram que as microcápsulas são estáveis ao calor e à luz, o que as torna ideais para uso em diferentes condições climáticas.
A importância da pesquisa
Esta tecnologia pode ser uma alternativa mais segura, eficaz e duradoura para combater as larvas do mosquito da dengue, já que ela não usa substâncias tóxicas, não contamina a água, evita o desenvolvimento de resistência nos mosquitos e pode ser usada de forma simples, apenas colocando as microcápsulas na água parada.
O estudo mostrou que é possível transformar um ingrediente natural, como a cúrcuma, em uma poderosa ferramenta no combate do vetor de doenças graves.
A união da ciência com soluções sustentáveis abre caminho para métodos de controle do mosquito que protegem a saúde das pessoas sem agredir o meio ambiente.
Esta pesquisa contou com os apoios da FAPESP e da EMBRAPII, sublinhando-se o fato de que as microcápsulas serão fabricadas por uma startup sediada em São Carlos.
Assinam este trabalho os pesquisadores: Matheus Garbuio, Larissa Marila de Souza, Lucas Danilo Dias, Jean Carlos Ferreira Machado, Natalia Mayumi Inada, Hernane da Silva Barud, Edgar Aparecido Sanches, Francisco Eduardo Gontijo Guimarães, Ana Paula da Silva, Alessandra Ramos Lima e Vanderlei Salvador Bagnato.
Confira no link o artigo científico publicado sobre esta pesquisa – https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/05/pharmaceutics-17-00496.pdf
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos promove, entre os dias 26 e 30 de maio, a 1ª Semana da Maternidade Atípica. A iniciativa, criada por meio de projeto de lei do vereador Djalma Nery, é organizada pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e Paradesportos e tem como objetivo dar visibilidade às vivências de mães atípicas, além de oferecer atividades voltadas ao acolhimento, autocuidado e empreendedorismo.
A abertura do evento acontece na segunda-feira (26/05), às 14h, no Paço Municipal, com a roda de conversa “Mães Atípicas em Diálogo”, conduzida pela deputada estadual Andréa Werner, reconhecida nacionalmente por sua atuação na causa da deficiência e do autismo. A mediação será feita por Gracielli Prata e Marli Moretti. No local, haverá também uma exposição de trabalhos de mães atípicas empreendedoras.
Na terça-feira (27/05, às 18h, o Campus 1 da FESC recebe a programação dedicada ao bem-estar, com a atividade “Conexão entre Corpo e as Emoções”, ministrada pela fisioterapeuta Helen Generoso. Haverá ainda participação das consultoras da Mary Kay, espaço de recreação infantil, distribuição gratuita de pipoca e algodão doce, aferição de pressão arterial e atendimentos de massoterapia com Vagner Apraz.
O encerramento ocorre na sexta-feira (30/05), das 13h30 às 16h30, no Fundo Social de Solidariedade, com um Workshop de Bolos Caseiros ministrado pelo professor Anderson de Jesus Pedreira. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo WhatsApp (16) 3306-8523. As vagas são limitadas.
A secretária adjunta da pasta, Lidiane Araújo Rocha Gianlorenço, destaca que a semana foi pensada com carinho e atenção às necessidades das mães atípicas. “É um espaço para fortalecer vínculos, ampliar a rede de apoio e valorizar essas mães que enfrentam tantos desafios diariamente”, afirma.
Marli Moretti, mãe atípica de Caio Cesar Moretti, 20 anos, e Giulia Moretti, 23 anos, compartilhou sua experiência durante a organização do evento. Ela destaca a importância do diagnóstico precoce, das terapias multidisciplinares e do apoio emocional às mães. “Cada pequena conquista tem um valor imenso. E cuidar de si é essencial para seguir cuidando do outro”, afirma.
A Semana da Maternidade Atípica conta com o apoio de servidores municipais, do Fundo Social de Solidariedade, da FESC, além de voluntários e convidados.
Segundo o INCA, mais de 11 mil novos casos de tumores do sistema nervoso central devem ser registrados em 2025
SÃO PAULO/SP - Pouco discutidos em comparação com outros tipos de câncer, os tumores cerebrais e de medula espinhal podem ser muito variados e inespecíficos, dificultando o diagnóstico precoce. Por isso, o mês de maio é marcado como ‘Maio Cinzento’, que busca aumentar a conscientização sobre esses tumores. Em muitos casos, a doença se desenvolve silenciosamente e começa a ser notada por meio de sintomas como dores de cabeça persistentes, alterações no equilíbrio, falhas na visão ou mudanças sutis no comportamento e na personalidade.
A Dra. Ticila Melo, oncologista clínica da Imuno Santos, explica que a diversidade de sintomas é muito ampla e, muitas vezes, pode ser confundida com outras doenças. “São muitos sinais, que envolvem, inclusive, a visão dupla (diplopia), convulsões, sonolência, fraqueza e dormência nas pernas. Se o paciente apresentar alguns desses sintomas com frequência, é essencial procurar ajuda médica para uma avaliação detalhada e diagnóstico adequado”, afirma.
Mesmo considerado raro em relação a outros cânceres, o Brasil, ainda assim, deve registrar 11.490 novos casos de tumores do sistema nervoso central – que incluem cérebro e medula espinhal – em 2025, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, os tumores cerebrais e da medula espinhal são a principal causa de mortes por câncer infantil.
Para o diagnóstico, costuma-se realizar exames de ressonância magnética, tomografias e, em alguns casos, coleta de líquor (fluido corporal estéril e de aparência clara no cérebro).
O grande desafio, segundo a especialista, é que, em muitos casos, o diagnóstico é tardio. “É importante ouvir o próprio corpo e buscar ajuda ao notar a persistência de sintomas neurológicos incomuns. E, para a qualidade de vida, tudo vai depender da gravidade, do tipo de tumor, da localização, do estágio em que foi diagnosticado e do estado geral de saúde do paciente”, esclarece Ticila.
Após o diagnóstico, o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Para a médica, é fundamental que o paciente participe das decisões sobre seu tratamento, com o médico especialista explicando sobre a doença, os tratamentos disponíveis e os possíveis efeitos colaterais, o que pode ajudar o paciente a tomar decisões mais conscientes e a lidar melhor com o processo.
Ela destaca ainda que o acometimento do cérebro ou da medula, muitas vezes, traz limitações físicas, cognitivas e emocionais. “Os pacientes podem enfrentar impactos emocionais significativos, além de desafios físicos e cognitivos, em que muitas vezes necessitam de ajuda para realizar atividades simples, como banho e alimentação. Isso ocorre devido à sequela neurológica que pode ocorrer. A falta de independência, devido às sequelas e às incertezas do diagnóstico, pode gerar depressão, angústia, ansiedade e estresse. Esse impacto é grande na saúde emocional”, revela a oncologista.
Avanços
Segundo a Dra. Ticila, a medicina teve avanço significativo nos últimos anos, permitindo tratamentos mais eficazes e individualizados. Essas inovações ampliam as possibilidades de tratamento e melhoram o prognóstico de muitos pacientes. Em vez de se falar apenas em sobrevivência, hoje se fala também em qualidade de vida, desde o controle de sintomas até o suporte psicológico e social, indispensável para enfrentar os desafios emocionais que acompanham o diagnóstico.
“São descobertas científicas, como novos medicamentos para tratamento, além de cirurgias mais aprimoradas com técnicas de neuronavegação e exames no intraoperatório. Temos ainda o diagnóstico molecular, que permite a análise genética dos tumores, possibilitando um tratamento mais personalizado e aumentando a eficácia das terapias”, afirma a oncologista Ticila Melo.
SÃO CARLOS/SP - As Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) da Redenção, Cidade Aracy, Vila São José e Santa Felícia, que vinham funcionando em horário estendido para atendimento exclusivo de casos de dengue, passarão a operar até as 20h apenas às segundas e terças-feiras, a partir da próxima semana.
A decisão foi tomada pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), devido à baixa procura nas últimas semanas. O horário estendido, implantado em 31 de março, vinha sendo mantido de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.
“Em alguns dias da semana a equipe não recebe nenhum paciente. Nesses primeiros 15 dias de maio, a UBS do Aracy atendeu apenas 49 pessoas, uma média de três por dia. Entendemos que, neste momento, é possível otimizar o atendimento”, explicou Viviane Cavalcante, diretora do DGCA.
O cenário nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) também confirma a redução dos casos de dengue. Segundo Daniele Roubles Antoneli, diretora do Departamento de Urgência e Emergência, há um aumento na procura por atendimentos relacionados a síndromes respiratórias.
“Na última segunda-feira, dia 19, a UPA da Vila Prado atendeu 478 pessoas, das quais apenas 41 apresentavam suspeita de dengue. Já tivemos períodos em que quase metade dos atendimentos era por arboviroses. Hoje, observamos queda nos casos de dengue”, explicou a diretora.
O secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, ressaltou que a mudança tem base técnica. “Foi identificado que segunda e terça são os dias com maior procura nas UPA’s após as 17h. Nos demais dias, as unidades de pronto atendimento conseguem absorver a demanda. Vamos testar esse novo modelo, já que os números da dengue estão em queda”, afirmou.
De acordo com dados da Secretaria, os casos novos de dengue reduziram de 1.386 em 5 de maio para 549 na semana seguinte e, mais recentemente, para 502.
Com isso, a partir da próxima semana, as UBSs da Redenção, Cidade Aracy, Vila São José e Santa Felícia funcionarão das 17h às 20h, exclusivamente para atendimento de pacientes com sintomas de dengue, somente às segundas e terças-feiras.
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, a partir desta quarta-feira, 21 de maio, a vacinação contra a Influenza está liberada para toda a população, incluindo pessoas que não fazem parte dos grupos de risco.
Os interessados devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou os Postos de Saúde da Família (PSFs) do município para receber a dose da vacina.
A ampliação tem como objetivo aumentar a cobertura vacinal e garantir a proteção da população contra a gripe, especialmente neste período de maior circulação do vírus.
Para se vacinar, é necessário apresentar um documento oficial com foto. A vacinação está disponível para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade.
INGLATERRA - A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido confirmou a detecção inédita do Vírus do Nilo Ocidental em mosquitos encontrados em áreas costeiras do país. É a primeira vez que o patógeno, considerado potencialmente fatal, é identificado em território britânico.
Com origem predominante na África, no Oriente Médio e no sul da Ásia, o vírus do Nilo é transmitido principalmente por meio da picada de mosquitos infectados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a maioria dos infectados não apresenta sintomas, mas cerca de 1 em cada 150 pode desenvolver formas graves da doença, incluindo complicações neurológicas e até morte.
As autoridades de saúde britânicas afirmam que o risco para a população é considerado baixo. No entanto, equipes já trabalham no monitoramento e contenção de uma possível disseminação do vírus. Até o momento, não há registros de infecções em humanos no país.
por Notícias ao Minuto
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos, por meio do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), promoveu o curso de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS) na Santa Casa de Misericórdia de Lins (SP), nos dias 17 e 18 de maio. A capacitação foi conduzida pela coordenadora de Desenvolvimento de Práticas Educacionais, Beatriz Eliseu Ferreira, e pela diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti, para uma equipe composta por sete médicos.
O curso de ACLS é uma capacitação voltada para o atendimento de emergências cardiovasculares em ambiente hospitalar, com foco em condutas baseadas em protocolos atualizados de reanimação, uso de medicamentos e trabalho em equipe. A certificação é reconhecida internacionalmente e tem validade de dois anos.
A formação foi realizada em parceria com o Hospital do Coração (HCor), instituição habilitada pela American Heart Association (AHA) para a oferta de cursos na área de suporte à vida. A Santa Casa de São Carlos é um polo educacional vinculado ao HCor, o que permite que os treinamentos sejam oferecidos com respaldo técnico e científico de excelência.
Para garantir a qualidade do curso, a equipe levou todos os materiais e recursos necessários para as simulações práticas, como manequins, simuladores e equipamentos utilizados em situações reais de emergência. “A proposta do IEP é justamente essa: promover a atualização e a capacitação de profissionais da saúde com qualidade técnica e científica. Foi uma grande satisfação colaborar com a equipe da Santa Casa de Lins e contribuir para o fortalecimento da assistência prestada”, destacou a Dra. Carolina Toniolo Zenatti.
O provedor da Santa Casa de São Carlos, Antonio Valerio Morillas Junior, ressaltou a importância da atuação do IEP como instrumento de expansão do ensino e da troca de experiências entre instituições filantrópicas. “É motivo de orgulho ver o trabalho do nosso Instituto de Ensino e Pesquisa se expandindo e contribuindo com a formação de profissionais em outras regiões. Isso reforça nosso compromisso com a educação em saúde e com a valorização do SUS.”
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa, desenvolvida no Laboratório de Pesquisa em Saúde do Idoso da UFSCar, tem o objetivo de desenvolver um novo instrumento de avaliação da cognição e aspectos motores em pessoas idosas que estão no estágio leve da doença de Alzheimer (DA). A pesquisa convida voluntários para testes e avaliações gratuitos na UFSCar e entregará relatório completo sobre a saúde mental e física dos participantes.
O estudo conta com a participação de pós-graduandos (mestrado e doutorado), orientados pelos professores Larissa Pires de Andrade e Robson Barcellos, dos departamentos de Fisioterapia e Engenharia Elétrica da UFSCar, respectivamente. De acordo com Lara do Nascimento Olimpio, pesquisadora da equipe, o estudo destaca a relevância do uso de testes físicos em pessoas idosas em estágio leve do Alzheimer, como uma estratégia para mensurar, de forma automatizada, o desempenho cognitivo e motor desses indivíduos."Considerando o comprometimento progressivo, irreversível e multifatorial decorrente do processo neurodegenerativo, o uso de tecnologias pode oferecer medidas mais válidas e confiáveis. Isso possibilita avanços no conhecimento sobre as condições cognitivas e motoras dessa população, contribuindo para o desenvolvimento de abordagens de prevenção e reabilitação mais precisas e fundamentadas no cuidado e acompanhamento clínico", descreve Nascimento.
Um diferencial a ser destacado do estudo é que o instrumento foi idealizado em um teste cognitivo consolidado que permite avaliar domínios cognitivos e motores de forma automatizada para além da capacidade de execução de duas atividades realizadas simultaneamente. Nascimento destaca também que é uma tecnologia de baixo custo e fácil transporte para diferentes cenários de atuação profissional.
No entanto, a pesquisadora reforça que esse novo instrumento está em desenvolvimento e passará por estudos de validação, reprodutibilidade e usabilidade. "Ele poderá ser um teste utilizado para outras pesquisas, bem como terá possibilidades de uso na clínica, futuramente tendo sua comercialização", explica.
Voluntários
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas voluntárias, a partir de 60 anos, que tenham diagnóstico de Alzheimer em estágio leve e que consigam caminhar sem uso de algum suporte (bengala ou andador). É preciso que os participantes tenham exames de imagem, como tomografias e ressonâncias. Os voluntários passarão por testes presenciais na UFSCar, em três dias não consecutivos. Após o final dos testes, os participantes receberão relatório completo sobre sua saúde mental e física e desempenho nos testes propostos, elaborado por uma equipe multiprofissional.
As pessoas interessadas podem entrar em contato com a equipe de pesquisa pelos telefones: Lara - (16) 99287-5290; Renata - (19) 99242-4871; e laboratório - (16) 3351-8704. São 30 vagas disponíveis para novos participantes no estudo. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 83673324.4.0000.5504).
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