A distribuição será realizada somente nas farmácias populares
SÃO CARLOS/SP - A partir de 1º de outubro, São Carlos passará a seguir a nova sistemática nacional para a distribuição de fraldas descartáveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A mudança atende à portaria nº 6.613, publicada pelo Ministério da Saúde em 13 de fevereiro deste ano, que garante a gratuidade de medicamentos e fraldas geriátricas para idosos e pessoas com deficiência nas farmácias credenciadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil.
Com a nova diretriz, os beneficiários deverão migrar do sistema municipal para o federal, acessando diretamente os estabelecimentos comerciais participantes do programa. A cidade conta atualmente com cerca de 50 farmácias e drogarias cadastradas no “Aqui tem Farmácia Popular”, o que deve facilitar o acesso da população ao benefício.
Cada paciente continua tendo o direito de até 120 unidades de fraldas por mês, mediante apresentação de documento oficial com foto e CPF, além de laudo ou atestado médico que comprove a necessidade do uso contínuo do item. No caso de pessoas com deficiência, o documento deve incluir a Classificação Internacional de Doenças (CID). Os estabelecimentos credenciados são identificados pela logomarca do programa e estão distribuídos por diversas regiões da cidade.
O secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, destaca que a mudança visa desburocratizar a política de acesso aos insumos básicos de saúde. “Com a adesão ao modelo federal, ampliamos a capilaridade do atendimento. O cidadão poderá retirar suas fraldas em farmácias próximas de casa, sem depender exclusivamente da estrutura municipal”, afirmou. “Essa descentralização é fundamental para garantir dignidade e autonomia aos pacientes que necessitam desse item diariamente”.
O secretário ressalta, porém, que até 1º de outubro os 899 usuários SUS já cadastrados na rede municipal devem fazer suas retiradas nas unidades. “Somente a partir de 1º de outubro devem migrar para as farmácias populares”.
Orientações - A Secretaria Municipal de Saúde também orienta os responsáveis legais sobre os procedimentos para retirada das fraldas em nome de pacientes que não possam comparecer pessoalmente. Nesse caso, é necessário apresentar uma procuração ou comprovar judicialmente o processo de interdição. Portar um documento oficial com foto e o número do CPF do paciente, além de laudo ou atestado médico que comprove a necessidade do uso contínuo das fraldas. No caso de pessoas com deficiência, o documento médico deve conter a Classificação Internacional de Doenças (CID). O representante também deve apresentar seu próprio documento de identificação com foto e CPF. Para comprovar a autorização legal, é exigida uma procuração assinada pelo paciente ou, em situações de interdição, o documento judicial que formalize essa condição. Se o processo de interdição ainda estiver em andamento, o responsável deve apresentar o comprovante de abertura do processo judicial. Durante esse período, o paciente não ficará desassistido, desde que a documentação esteja regular junto à Secretaria Municipal de Saúde.
ITÁLIA - A morte de dois recém-nascidos prematuros no Hospital San Maurizio, em Bolzano, levou as autoridades sanitárias da Itália a abrir uma investigação urgente sobre um possível surto bacteriano. O que inicialmente se atribuía ao contato humano passou a ter outro foco: um produto de limpeza usado na unidade.
A bactéria Serratia, presente em diferentes ambientes, pode se tornar agressiva em pacientes com baixa imunidade, como bebês prematuros. Segundo o jornal Corriere Dell'Alto Adige, os investigadores chegaram a levantar a hipótese de que uma mãe teria levado o microrganismo para a UTI neonatal. Essa linha de apuração, porém, perdeu força após exames indicarem contaminação no detergente usado para lavar louças no hospital.
Diante da suspeita, o produto foi imediatamente retirado de circulação em todos os hospitais da província de Bolzano. Ainda de acordo com a imprensa italiana, o Núcleo de Antifraudes e Saúde (NAS) dos Carabinieri intensificou as inspeções em unidades médicas da região, enquanto análises laboratoriais buscam confirmar a relação entre o detergente e as infecções. A Procuradoria também estuda a abertura de inquérito por homicídio culposo.
Apesar da gravidade, dez prematuros internados permanecem em estado estável. Para reduzir riscos, gestantes com menos de 32 semanas estão sendo transferidas para o Hospital Santa Chiara, em Trento. Três já foram realocadas, e uma delas deu à luz sem complicações.
As autoridades seguem em alerta para rastrear a origem da contaminação e evitar novos casos.
por Notícias ao Minuto
SÃO CARLOS/SP - A Unimed São Carlos acaba de lançar uma nova versão do seu aplicativo, que estará disponível para download a partir desta segunda-feira, 18 de agosto, nas principais plataformas. A novidade traz uma interface mais moderna, navegação simplificada e acesso facilitado às funcionalidades já conhecidas pelos usuários.
O objetivo da atualização é tornar a experiência ainda mais intuitiva e prática, reforçando o compromisso da Unimed São Carlos com a inovação e o cuidado com seus beneficiários.
Quem já utiliza o aplicativo atual deve ficar atento: a versão antiga será desativada em breve. Por isso, é importante realizar o download da nova versão o quanto antes, disponível para dispositivos Android e iOS.
Para baixar, basta acessar:
Importante: o login e a senha permanecem os mesmos. Assim, a transição para o novo app será simples e sem complicações.
Já para quem ainda não utiliza o aplicativo da Unimed, essa é a oportunidade ideal para começar. Com ele é possível acessar o guia médico, a carteirinha digital, status das autorizações e muito mais!
SÃO CARLOS/SP - O compromisso da Santa Casa de São Carlos com o cuidado e a humanização foi duplamente celebrado. A equipe do hospital foi homenageada pelo Prêmio WSO Angels Diamont por sua excelência no atendimento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), ao mesmo tempo que realizava um gesto de carinho que emocionou um paciente.
O jornalista Valdir Francisco Penteado estava há mais de 20 dias no hospital quando disse que sentia saudades de visitar o Plantão Policial. Para tornar esse desejo realidade, a equipe, junto à jornalista Ana Dias, que acompanha o paciente, preparou uma surpresa: uma visita de policiais da Força Tática do 38º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I).
O reencontro, acompanhado pela coordenadora de enfermagem da Unidade de AVC, Gabrieli Rohrer, e pela psicóloga Flávia Fabrício, aconteceu na área externa do hospital. "Os combatentes são meus amigos de coração, e eu quero agradecer, do fundo do meu coração, não apenas a eles, mas a toda a equipe da Santa Casa que tem cuidado tão bem de mim desde o primeiro dia", disse Valdir.
Gabrieli Rohrer explicou que ações como essa evidenciam o compromisso da instituição com a atenção de qualidade e a humanização. "Em momentos como esse, lidamos com pacientes fragilizados e vulneráveis, o que exige de nós mais do que técnica: requer sensibilidade, empatia e acolhimento. Essa premiação reconhece nossa paixão e profissionalismo, mas é em histórias como a do Valdir que vemos o real impacto do nosso trabalho em devolver a qualidade de vida aos nossos pacientes”, explicou.
A Santa Casa de São Carlos foi a única instituição de sua categoria a receber a premiação Diamond no segundo trimestre de 2025. Com essa conquista, o hospital completa seu quinto trimestre consecutivo com a honraria. Em reconhecimento, uma homenagem foi realizada na quarta-feira (13) em Brasília, durante o congresso da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), onde o assessor de relações institucionais Marcos Daniel representou a instituição.
Para atingir o status de excelência, o hospital demonstrou que o tratamento com tempo porta-agulha em menos de 60 minutos foi realizado em mais de 75% dos casos, com a taxa de trombólise alcançando 30,6%. O tempo médio porta-agulha da instituição foi de 21 minutos, significativamente melhor que a média nacional de 48 minutos.
O Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, reforçou o orgulho pelo trabalho da equipe. “Este prêmio é a prova de um trabalho incansável e multidisciplinar. É a manutenção do nosso compromisso em garantir à população acesso a um tratamento de AVC ágil e de alta qualidade”, disse.
Hoje, Valdir segue em recuperação, recebendo atendimento multidisciplinar e sendo cuidado por uma equipe que entende que a excelência vai além dos números e que cada gesto faz a diferença.
SÃO CARLOS/SP - Amamentar é mais do que nutrir — é um ato de amor, proteção e cuidado que impacta diretamente no desenvolvimento saudável da criança. Para reforçar essa mensagem, a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, por meio do Ambulatório Materno Infantil Intermediário “Suely Fernandes”, coordenado pelo Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), está promovendo uma série de ações durante o Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a importância do aleitamento materno.
Na última quarta-feira (13/08), gestantes e puérperas atendidas pela rede municipal participaram de uma palestra ministrada pela enfermeira obstetra, especialista em amamentação e laser terapeuta, Priscila Maia. A profissional destacou que o aleitamento materno reduz a mortalidade infantil, fortalece o sistema imunológico e contribui para o desenvolvimento integral da criança.
Segundo Camila de Oliveira Elias, articuladora de atendimento materno do Ambulatório, o encontro buscou oferecer informação, acolhimento e espaço para troca de experiências. “Foi um momento produtivo, no qual as mulheres puderam compartilhar suas angústias e receber orientações sobre o manejo correto da amamentação”, afirmou.
“O leite materno é o primeiro e mais poderoso alimento que uma criança pode receber. Ele carrega nutrientes, anticorpos e, acima de tudo, afeto. Apoiar a amamentação é investir no futuro da nossa cidade, é garantir que nossas crianças cresçam mais saudáveis e nossas mães se sintam acolhidas e seguras nesse processo. O Agosto Dourado nos lembra que a amamentação não é apenas uma escolha individual, mas uma responsabilidade coletiva, e a Secretaria de Saúde está comprometida em oferecer todo o suporte necessário para que esse vínculo tão especial seja fortalecido”, afirma o secretário de Saúde, Leandro Pilha.
Além das palestras, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Saúde da Família (USF) oferecem atendimento e apoio contínuo às mães e famílias, desde o pré-natal até o período de amamentação. As equipes dessas unidades também estão passando por novas capacitações ao longo desse mês.
O Ambulatório Materno Infantil Intermediário “Suely Fernandes” está localizado na Avenida São Carlos, nº 947, no centro.
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou esta semana o registro do medicamento Voranigo® (vorasidenibe), inibidor de enzimas, disponível no formato de comprimidos de uso diário produzidos pela farmacêutica Servier e utilizados no tratamento de câncer cerebral.
Em nota, a farmacêutica informou que o medicamento é indicado para pacientes a partir dos 12 anos com tipos específicos de gliomas difusos chamados astrocitomas ou oligodendrogliomas, de baixo grau (grau 2), com mutações na enzima IDH 1 ou 2, que já foram submetidos a procedimento cirúrgico e que não tenham indicação de radioterapia ou quimioterapia imediata.
Ainda de acordo com a Servier, o vorasidenibe atua bloqueando as enzimas IDH1 e IDH2 mutadas, responsáveis pela produção de substâncias que estimulam o crescimento de células tumorais.
Em entrevista à Agência Brasil, o oncologista Fernando Maluf avaliou a aprovação do medicamento como o maior avanço na área de gliomas dos últimos 20 anos. “Gliomas são os tumores cerebrais mais comuns que existem. Os de baixo grau acometem preferencialmente uma população muito jovem, que começa a desenvolver esse tumor desde a infância e adolescência até adulto jovem”.
“Os tumores de baixo grau só têm rádio e quimio como alternativas. Essa medicação coloca uma alternativa muito especial para tentar evitar novas cirurgias, radioterapia ou medicamentos mais agressivos. Ela consegue reduzir, de forma muito importante, o risco de progressão da doença às custas de uma boa tolerabilidade”, completou o médico.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - Em 2025 já foram registradas 26.180 notificações para Dengue, com 6.570 casos descartados e 19.573 casos positivos (somente 13 casos referentes a essa última semana e 1 referentes a exames de semanas anteriores, cujo resultado saiu somente agora), sendo todos autóctones, 37 ainda aguardam resultado de exame, com 22 óbitos confirmados, 03 óbitos em investigação e 23 descartados. Neste momento não temos pacientes internados. Para Chikungunya foram registradas 503 notificações, com 500 casos descartados, 2 casos positivos (todos importados) e 01 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 456 notificações, com 456 casos descartados e Febre Amarela 2 notificações e 1 óbito confirmado. Portanto até o momento foram registrados 22 óbitos por Dengue e 1 por Febre Amarela.
Confira os óbitos por Dengue:
1) 90 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Paraíso e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 02/03/25;
2) 93 anos, sexo masculino, morador da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 13/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 28/02/25;
3) 90 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/03/25;
4) 83 anos, sexo feminino, morador do Cruzeiro do Sul e com comorbidades. Óbito em 29/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/03/25;
5) 91 anos, sexo masculino , morador do Presidente Collor e com comorbidades. Óbito em 28/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 12/03/25;
6) 74 anos, sexo masculino, morador do Planalto Paraíso e com comorbidades. Óbito em 22/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 14/03/25;
7) 65 anos, sexo feminino, moradora no Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 10/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 01/04/25;
8) 81 anos, sexo masculino, morador do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 13/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 06/04/25;
9) 82 anos, sexo feminino, moradora da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 23/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 19/03/25;
10) 58 anos, sexo feminino, moradora da Vila Costa do Sol e com comorbidades. Óbito em 25/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 20/03/25.
11) 84 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 31/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 26/03/25;
12) 53 anos, sexo feminino, moradora do Jockey Club e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 09/04/25;
13) 83 anos, sexo feminino, moradora do Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 22/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/04/25;
14) 60 anos, sexo feminino, moradora do bairro Dom Constantino Amstalden e com comorbidades. Óbito em 20/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 13/03/25;
15) 68 anos, sexo feminino, moradora do Jardim Hicaro e com comorbidades. Óbito em 18/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 11/04/25;
16) 89 anos, sexo feminino, moradora do Boa Vista e com comorbidades. Óbito em 26/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/03/25;
17) 73 anos, sexo masculino, morador do Residencial Parati e com comorbidades. Óbito em 24/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 21/04/25;
18) 76 anos, sexo feminino, morador do Núcleo Residencial Silvio Villari e com comorbidades. Óbito em 11/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 10/04/25;
19) 82 anos, sexo feminino, moradora da Vila Prado e com comorbidades. Óbito em 28/04/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 07/04/25;
20) 73 anos, sexo masculino, morador da Cidade Aracy e com comorbidades. Óbito em 19/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 22/04/25.
21) 24 anos, sexo masculino, morador Jardim Tangará e com comorbidades. Óbito em 18/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 02/05/25.
22) 84 anos, sexo feminino, moradora do Jockey Club e com comorbidades. Óbito em 11/05/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 04/05/25.
ÓBITO POR FEBRE AMARELA: 72 anos, sexo masculino, morador na Zona Rural com comorbidades. Óbito em 21/03/25 e apresentou os primeiros sintomas da doença no dia 15/03/25.
PERCENTUAL DE ÓBITOS POR IDADE:
Entre 60 a 93 anos 19 86%
Entre 80 a 93 anos 12 55%
Entre 60 a 80 anos 7 31%
Entre 50 a 93 anos 21 95%
Entre 50 a 60 anos 2 9%
Entre 20 a 50 anos 1 5%
SÃO CARLOS/SP - O novo Centro Oncológico da Santa Casa de São Carlos está na fase final de construção e já mobiliza pessoas e instituições que acreditam no poder da união para transformar vidas.
Na última sexta-feira (8), as representantes do grupo Play For Pink, Taina Hildebrand e Roberta Silbermann, visitaram as áreas de quimioterapia e radioterapia, além do espaço do futuro ambulatório oncológico, que reunirá em um só local serviços essenciais para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A visita foi acompanhada pela Dra. Patrícia Bottamedi Ratto, coordenadora da Oncologia Clínica, por Andréia Lourenço, coordenadora de Captação de Recursos, e por Nilce Morillas, coordenadora do grupo de voluntárias da maternidade.
Segundo a Dra. Patrícia, o Centro Oncológico vai oferecer mais agilidade no diagnóstico e tratamento, além de mais comodidade ao paciente por integrar todos os serviços em um único ambiente, mantendo o cuidado humanizado que já é tradição há mais de 40 anos.
O novo espaço vai abrigar consultas com oncologistas e outros especialistas, atendimento multiprofissional, além dos setores de quimioterapia e radioterapia, proporcionando mais comodidade e integração no cuidado ao paciente.
Como doar
As contribuições para o novo Centro Oncológico podem ser feitas via Pix, chave CNPJ 59.610.394/0001-42, ou entrando em contato com a Central de Captação de Recursos. Além do Centro Oncológico, a Santa Casa mantém outros projetos que também podem receber apoio, como o mobiliário da ala SUS da instituição, que visa melhorar o conforto e a qualidade do atendimento aos pacientes.
WhatsApp: (16) 99230-9294
Telefone: (16) 3509-1270
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde de São Carlos divulgou que, em julho de 2025, o município registrou 611 notificações de COVID-19, com apenas 13 casos confirmados e nenhum óbito. O número reflete uma queda significativa em relação aos meses anteriores, consolidando a tendência de redução da doença na cidade.
Nos sete primeiros meses de 2025, São Carlos acumulou 9.539 notificações, com 1.254 casos positivos e dois óbitos, ambos de mulheres com comorbidades: uma de 63 anos em janeiro (494 casos) e outra de 88 anos em abril (16 casos). Fevereiro teve 571 casos, março 121, maio 22 e junho 17, todos sem mortes. Em comparação, 2024 foi mais severo, com 5.959 casos positivos e 18 óbitos, sendo os meses de maior incidência fevereiro (2.142 casos) e março (1.553 casos).
A Vigilância em Saúde reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas, especialmente para grupos de risco, destacando que a baixa incidência em julho demonstra o impacto das ações de controle. A pasta segue monitorando os casos para manter a situação sob controle.
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade de Lausanne, na Suíça, em colaboração com cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), acabam de identificar um composto com potencial para se transformar no primeiro medicamento eficaz contra diversos vírus transmitidos por mosquitos e carrapatos — entre eles, os que causam dengue, zika, febre amarela e encefalite japonesa. A pesquisa foi publicada na revista científica internacional “Antiviral Research”.
O composto, chamado MMV1791425, foi testado em laboratório e demonstrou ser capaz de impedir a multiplicação desses vírus em diferentes tipos de células, inclusive em células humanas e de mosquitos. Além disso, a substância agiu com eficiência mesmo quando a infecção viral era intensa, o que é um fator essencial para o tratamento de doenças já em estágio avançado.
A preocupação com os chamados flavivírus, que incluem dengue, zika e febre amarela, é crescente. Essas doenças atingem milhões de pessoas todos os anos e, em muitos casos, podem causar complicações graves ou até levar à morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde, só a febre amarela mata entre 29 mil e 60 mil pessoas por ano, somente na África.
O cenário se torna ainda mais preocupante com o avanço do aquecimento global, que tem ampliado a área de circulação dos mosquitos transmissores — como o Aedes aegypti — para regiões antes consideradas seguras, incluindo países europeus.
Apesar disso, ainda não existe nenhum remédio específico aprovado para tratar essas infecções. As opções disponíveis são basicamente de suporte, para aliviar sintomas como febre e dores no corpo, mas não combatem o vírus em si.
Diante da urgência, os cientistas adotaram uma estratégia que tem ganhado força: reaproveitar compostos que já foram estudados para outras doenças, como a malária. Isso acelera o processo, já que boa parte dos testes de segurança já foi feita.
Foi assim que chegaram ao MMV1791425, uma substância inicialmente pesquisada para combater o parasita da malária. Ao testá-la contra vírus como dengue e zika, os pesquisadores perceberam que ela bloqueava uma etapa crucial da infecção: a multiplicação do vírus dentro das células.
O mais interessante é que esse efeito se manteve mesmo em diferentes tipos de células, em várias espécies de vírus e até em células de mosquitos — o que abre a possibilidade, no futuro, de reduzir a transmissão diretamente nos vetores.
Segundo os pesquisadores, o composto MMV1791425 atua de forma distinta de outros medicamentos antivirais que vêm sendo estudados, já que em vez de bloquear uma enzima específica, ele interfere na interação entre duas proteínas do vírus que são fundamentais para que ele consiga se reproduzir.
Essa forma inovadora de ação também dificultaria o surgimento de vírus resistentes ao tratamento — um dos principais desafios enfrentados atualmente na área de antivirais.
Apesar dos resultados promissores, o composto ainda precisa passar por melhorias químicas para que possa ser utilizado em medicamentos. Além disso, são necessários testes em animais e, mais tarde, em humanos, para confirmar sua eficácia e segurança.
Mesmo assim, a descoberta é considerada um avanço importante. “Este composto pode ser a base para o desenvolvimento de uma nova classe de medicamentos antivirais, com potencial de combater várias doenças ao mesmo tempo”, explica Valeria Cagno, uma das autoras do estudo.
O trabalho contou com a colaboração de instituições internacionais, incluindo a organização MMV (Medicines for Malaria Venture), da Suíça, e o Instituto de Física de Física São Carlos (IFSC/USP), onde parte dos experimentos foi conduzida. Desenvolvendo sua atividade como cientista no AI-driven Structure-enabled Antiviral Platform (ASAP), um dos centros NIH Antiviral Drug Discovery (AViDD) U19, e ainda como consultor para as organizações Medicines for Malaria Venture (MMV) e Drugs for Neglected Diseases Initiative (DNDi), o Dr. Andre Schutzer Godoy, um dos autores da pesquisa realizada nos laboratórios do IFSC/USP, considera que “Esse trabalho é um importante primeiro passo para identificação de medicamentos específicos contra arboviroses endêmicas das regiões tropicais”.
Em um mundo onde surtos de dengue e zika se tornam cada vez mais frequentes e preocupantes, a descoberta abre uma nova esperança para milhões de pessoas — especialmente nas regiões tropicais, como o Brasil, onde essas doenças são um problema de saúde pública.
Confira no link o artigo publicado - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2025/08/FLAVIVIRUS.pdf
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