SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 30.147 notificações para Dengue, com 16.235 casos positivos (16 casos novos), sendo 15.501 autóctones e 734 importados.
Para Chikungunya foram registradas 334 notificações, com 294 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 36 aguardando resultado de exame. Para Zika foram registradas 177 notificações, com 177 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.
Neste momento a cidade contabiliza 06 óbitos por Dengue.
SÃO CARLOS/SP - O Bazar das Voluntárias da Santa Casa de São Carlos foi um sucesso mais uma vez. Na edição deste ano, o evento arrecadou R$ 15.290, valor que será integralmente destinado ao hospital, que atende mais de 400 mil pessoas de São Carlos e de outras cinco cidades da região: Descalvado, Dourado, Porto Ferreira, Ibaté e Ribeirão Bonito.
Os visitantes tiveram a oportunidade de adquirir peças exclusivas e feitas com muito carinho, com bordados e adereços que traduzem a dedicação das voluntárias. Os preços acessíveis, variando entre R$ 10 e R$ 150, garantiram que todos pudessem participar e contribuir com a causa.
Mariangela Pucci Toledo, coordenadora do grupo de voluntárias, destacou a importância do trabalho realizado. "Cada peça que criamos carrega um toque especial, feito com dedicação e amor. É muito gratificante saber que esse esforço contribui diretamente para a Santa Casa."
O Provedor da Santa Casa, Antonio Valerio Morillas Junior, ressaltou a importânia da ação. "O trabalho das voluntárias vai muito além das peças produzidas. É uma demonstração de solidariedade e comprometimento com a nossa instituição e com as milhares de pessoas que dependem dos serviços da Santa Casa. Somos profundamente gratos por essa iniciativa que faz tanta diferença."
SÃO CARLOS/SP - A Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Angelina/Arnon de Mello recebeu a primeira horta medicinal do município de São Carlos. Agentes comunitários de saúde, médicos, enfermeiros, dentistas e a comunidade participaram da capacitação, conhecendo todas as plantas, suas aplicações e a identificação da ficha técnica vegetal no canteiro medicinal.
O evento faz parte do projeto Farmácia Viva, promovido pelo Ministério da Saúde, e que foi abraçado pela Prefeitura de São Carlos em parceria com a COMPICS&EPS e a Fundação Educacional de São Carlos (FESC). O projeto disponibiliza plantas medicinais à população, com segurança e eficácia comprovadas cientificamente, tendo como objetivo promover o acesso a medicamentos fitoterápicos de qualidade, especialmente para comunidades carentes. Além disso, também visa preservar o conhecimento tradicional e as espécies nativas da região, integrar os conhecimentos populares aos resultados de pesquisas acadêmicas, levar a informação científica à comunidade e envolver comunidade, escolas e universidades.
Para a farmacêutica e coordenadora do projeto Farmácia Viva em São Carlos, Lucimara Peres, o momento é de alegria pela aplicação da iniciativa. “O projeto foi submetido há cinco anos ao Ministério da Saúde, então eu estou muito feliz em ver o que está acontecendo agora. Para os próximos passos, nós já estamos com a aprovação da sala de controle de qualidade e vamos ter um local maior para o cultivo das plantas medicinais para que sejam distribuídas nas farmácias do SUS mediante prescrição de profissionais habilitados”, disse Lucimara.
A enfermeira Giovanna Cosme ressalta que era um sonho da equipe ter essa horta na USF e que a capacitação vai ser passada para toda a comunidade que tiver interesse em consumir as plantas. “Vamos ensinar a produzir com a horta horizontal e vertical para aquelas pessoas que não têm espaço em casa ou que moram em apartamento, para que possam também produzir suas plantas medicinais. Também vamos doar as mudas para a comunidade, porque posto de saúde é isso: é levar saúde para a população, e nisso está inclusa a prevenção, através das práticas integrativas como a horta medicinal”, atesta Giovanna.
A educadora popular em saúde, bióloga e coordenadora pedagógica das formações de cultivo da Farmácia Viva, Natalia Hristov, destaca que foram quatro encontros antes desta amostra, onde foram trabalhados vários conceitos e práticas em relação ao cultivo de plantas medicinais. “Este canteiro medicinal é um passo para trazer a implementação das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), da fitoterapia, das orientações das plantas medicinais e da orientação popular. É um momento para que os profissionais possam trabalhar com seus grupos comunitários junto a sabedoria das plantas medicinais. Hoje, estamos plantando capim cidreira, funcho, babosa, citronela, hortelã, tomilho e orégano, uma variedade de plantas que posteriormente estarão disponíveis nos postos de saúde gratuitamente para toda a população”, comenta Natalia.
Já a professora de medicina da UFSCar, Aline Barreto, acredita que o trabalho com a comunidade é uma forma de transpor o conhecimento das universidades direto para as pessoas. “Quando a gente traz esse referencial dentro da saúde, nós pressupomos que a participação é com a comunidade, e não para a comunidade, então tentamos fazer da forma mais compartilhada possível, tentando traduzir o conhecimento teórico em algo que seja mais prático, de uma forma clara para as pessoas”, finaliza a professora.
Com a aquisição do selo a instituição reafirma sua posição como referência em saúde na região
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos celebrou uma importante conquista nesta quinta-feira (12), com a obtenção do Selo Inicial "Hospital Amigo do Idoso". Uma cerimônia especial foi realizada para marcar o compromisso contínuo do hospital em promover assistência de excelência e humanizada aos pacientes idosos.
Estiveram presentes na solenidade o provedor da Santa Casa, Antonio Valerio Morillas Junior, a diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti, o diretor técnico, Dr. Roberto Muniz Junior, o vice-diretor técnico Dr. Flávio Guimarães e o secretário da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Carlos, Rafael Almeida, representando o prefeito Airton Garcia.
A coordenadora da Qualidade e membro da comissão do projeto "Hospital Amigo do Idoso", Ana Casale, destacou a dedicação das equipes envolvidas. "Gostaríamos de expressar nosso sincero agradecimento a todos que tornaram possível essa conquista, em especial aos profissionais que fazem parte do Comitê do Projeto Selo Hospital Amigo do Idoso, ao Centro Integrado de Humanização e aos estagiários graduandos da Gerontologia."
Para a Dra. Carolina Toniolo Zenatti, o reconhecimento é um importante passo para reforçar as práticas adotadas pela instituição. "A aquisição do Selo 'Hospital Amigo do Idoso' é um reconhecimento das boas práticas e dos cuidados específicos que garantem a qualidade de vida e o bem-estar da pessoa idosa. Trata-se de um selo que nos impulsiona a buscar sempre mais aprimoramento, superando desafios e fortalecendo a nossa missão de ser um hospital acessível e acolhedor para todas as faixas etárias."
O provedor Antonio Valerio também celebrou a conquista, enfatizando o compromisso da Santa Casa com a humanização do atendimento. "Hoje, mais do que nunca, o nosso hospital se reafirma como um espaço de cuidado humanizado, com um olhar atento para as necessidades da pessoa idosa. Que esta conquista seja apenas o começo de muitas outras que ainda virão, e que o nosso compromisso com a saúde e o bem-estar de nossos idosos continue sendo a nossa maior prioridade."
Durante a cerimônia, Ana Casale entregou o certificado ao provedor, simbolizando o esforço coletivo para alcançar essa meta. Um momento especial foi a exibição de um vídeo gravado por Claudia Fló, coordenadora da Área Técnica de Saúde do Idoso do Governo do Estado, parabenizando a Santa Casa pela conquista e pelo compromisso com o cuidado aos idosos.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, alerta a população quanto a importância de crianças e adolescentes estarem em dia com a vacinação contra a dengue. O imunizante é disponibilizado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) do município – exceto a UBS São José, que se encontra em reforma – de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.
De acordo com as normas técnicas, devem se imunizar contra a dengue as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, sendo necessária a imunização em duas doses para o esquema vacinal ser considerado completo. Até o momento, São Carlos aplicou, em 2024, um total de 1693 doses da vacina contra a dengue – 1612 imunizações em primeira dose e 81 em segunda dose.
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode progredir para casos graves e, inclusive, levar a óbito. Como, até o momento, não há um medicamento para tratamento, o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz contra os quatro sorotipos virais é considerado um avanço no campo da imunização.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, aborda outros fatores cruciais à imunização. “A vacinação tem como objetivo reduzir as hospitalizações e óbitos decorrentes das infecções pelo vírus da dengue na população-alvo. Por isso, fazemos um chamamento para pais ou responsáveis para que levem as crianças e adolescentes para tomar a primeira e a segunda dose da vacina contra a dengue. O esquema da vacinação contra a dengue é de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. Mas, se a pessoa teve dengue recentemente, é recomendado que aguarde um intervalo de seis meses para iniciar o esquema vacinal”, disse a diretora.
Equipamento de alta tecnologia representa avanço no combate ao câncer na região
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos foi contemplada pelo Governo Federal com um acelerador linear, equipamento de alta tecnologia que será utilizado no tratamento de pacientes oncológicos. A aquisição foi publicada no Diário Oficial da União e representa um avanço significativo para a instituição, que reforça sua posição como referência no cuidado de alta complexidade.
O acelerador linear é um dos equipamentos mais modernos no combate ao câncer, utilizado para realizar radioterapia de forma precisa e segura, atingindo exclusivamente as células tumorais e preservando os tecidos saudáveis ao redor. Ele será um importante reforço para o novo ambulatório oncológico da Santa Casa, que está em fase final de construção.
A conquista foi possível graças ao apoio do ex-prefeito de São Carlos, Newton Lima, do Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, da Ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, e do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, comemorou a conquista e destacou a importância do equipamento para a instituição, cidade e região. "Esse novo equipamento trará um grande benefício para a nossa instituição e para os pacientes oncológicos que dependem da Santa Casa. Fechamos o ano com chave de ouro, graças ao apoio de lideranças comprometidas com a saúde pública."
O diretor técnico da Santa Casa, Dr. Roberto Muniz Junior, também reforçou o impacto positivo do acelerador linear. "Com a chegada desse equipamento, avançamos na capacidade de oferecer tratamentos de ponta aos nossos pacientes. Isso reforça nosso compromisso com a qualidade e a humanização no atendimento."
O vice-diretor técnico, Dr. Flávio Guimarães, médico radio-oncologista, ressaltou a trajetória da instituição no atendimento a pacientes oncológicos e os avanços futuros. "Desde 2006, cerca de 10.000 pacientes já foram assistidos por nossa equipe na radioterapia, e este avanço nos permitirá continuar entregando resultados cada vez melhores. Isso reforça nosso compromisso com a inovação e a transformação da saúde oncológica, especialmente com o início das atividades do novo Centro Regional de Oncologia da Santa Casa, previsto para o começo de 2025."
BRASÍLIA/DF - O governo federal vai promover o Dia D de mobilização de ações de prevenção contra a dengue no próximo sábado (14). Em 2024, foram contabilizados, até agora, mais de 6,7 milhões de casos e 5.950 mortes por causa da doença. O sistema de saúde investiga se outros 1.091 óbitos tiveram a doença como causa. Para se ter uma ideia, no ano passado, foram 1.179 mortes pelo vírus, um número cinco vezes menor.
A proposta é realizar campanhas de conscientização e engajamento da população em todo o país para prevenir os focos do aedes aegypti, mosquito que transmite o vírus que causa a dengue. De acordo com o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Cunha, o momento, agora, é de prevenir. “Como estamos chegando no período em que as chuvas voltam a ocorrer com maior intensidade, este é o momento ideal para que o mosquito também aumente a sua proliferação”, explicou o especialista.
Ele diz que a série de ações de conscientização conta com a parceria de estados e municípios para divulgar a necessidade da população contribua com ações simples. Entre essas providências, está o de retirar de casa qualquer objeto que possa acumular água, ambiente que pode se transformar num foco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. “Nós queremos chamar a atenção da população como um todo. Este é o momento de prevenir uma potencial epidemia que poderia acontecer em janeiro ou fevereiro”.
O secretário, que é médico e foi pesquisador da Fiocruz, alertou que as mudanças climáticas precisam ser levadas em conta porque a elevação da temperatura média ambiental, as chuvas e secas intensas, mexeram com a biologia do mosquito transmissor da dengue. “Isso aumenta a nossa preocupação. No ano de 2024, não houve uma única semana em que registrássemos um menor número de casos do que a mesma semana de 2023”, exemplificou.
Ele entende que há uma situação peculiar ao Brasil e outros países da América do Sul em que há intermitência no fornecimento da água para o uso doméstico. Esse cenário faz com que as famílias armazenem água para o dia a dia. “Nós temos observado que o armazenamento improvisado da água naqueles dias em que ela está disponível nas torneiras têm se transformado posteriormente em potenciais focos”.
Outra questão de vulnerabilidade tem relação com a coleta do resíduos sólidos deixados de forma irregular. “Quaisquer objetos, independentemente do tamanho, que possam acumular água, poderão se transformar num potencial foco de proliferação do mosquito. Desde uma tampinha de garrafa”.
No ano de 2024, Distrito Federal, Minas Gerais e Paraná foram as unidades federativas com as maiores incidências da doença. Rivaldo Cunha observa, em relação à geografia da doença, que os especialistas têm observado um lento e contínuo crescimento no número de casos registrados nas regiões Sudeste e Sul. “Isso evidentemente nos preocupa. Ainda é um crescimento não assustador. Há condições reais de que, a partir da nossa mobilização cidadã (...) possamos evitar uma nova epidemia”.
Em 2024, os picos ocorreram de fevereiro a maio, quando o país contabilizou mais de um milhão de casos por mês. O pior período foi março, com mais de 1,7 milhão de registros da doença. Neste ano, o maior número de pessoas diagnosticadas com dengue foi na faixa etária dos 20 aos 29 anos de idade.
SÃO CARLOS/SP - Um levantamento feito pela equipe de pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP) e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF-IFSC/USP), que iniciou há alguns anos os tratamentos para atenuar as consequências da fibromialgia, numa parceria com a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (SCMSC) - que já dura há cerca de dez anos - levanta a possibilidade de que o tratamento fotossônico (conjugação de laser e ultrassom) utilizado para essa finalidade pode potencializar os efeitos dos medicamentos usados pelos pacientes portadores dessa doença.
Tiago Zuccolotto, fisioterapeuta formado na UNICEP e desde há três anos como pesquisador do IFSC/USP, confirma que a equipe de cientistas resolveu conferir a relação que existe entre grupos de pacientes que não tomam qualquer medicação para a fibromialgia e outros que tomam – ansiolíticos, antidepressivos, anti-inflamatórios, etc. – quando ambos se submeteram ao tratamento fotossônico. A análise foi feita através dos questionários feitos pelos pacientes portadores de fibromialgia, mas que, no caso concreto, tomavam medicação antidepressiva. Tiago Zucolotto confirmou que após dez sessões do tratamento e segundo o relatado por esses pacientes no início, meio e conclusão dos tratamentos, os resultados indicaram uma reversão quase total nos quadros relativos a dores e inflamação, se comparados com pacientes que não tomaram qualquer medicação.
“Foi a primeira vez que fizemos essa relação entre o tratamento fotossônico junto com os medicamentos, tendo como foco pacientes mulheres, já que elas são mais propensas a ter fibromialgia. Embora em ambos os casos o tratamento fotossônico tenha obtido ótimos resultados, o que constatamos é que esse tratamento potencializa a eficácia dos medicamentos, atingindo níveis muito grandes na eliminação da dor e da inflamação”, relata Zucolotto.
Para o coordenador dos tratamentos que estão sendo realizados na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) na SCMSC, pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior, o próximo passo após este levantamento será realizar um estudo aprofundado para analisar uma avaliação e acompanhamento caso-a-caso de pacientes com fibromialgia e dessa relação benéfica entre o tratamento fotossônico e a medicação prescrita pelos médicos, no sentido de se obter uma quantificação precisa dessa potencialização. “O importante é que essa potencialização ocorre, contudo é necessário haver um acompanhamento muito próximo a esses pacientes para constatar a efetiva eficácia” ao longo do tempo, pontua Antonio Aquino.
Este levantamento surgiu após um estudo anterior a 2024, feito pela mesma equipe de pesquisadores, mas relativo a distúrbios do sono, onde houve um primeiro indício de que o tratamento fotossônico exercia um efeito benéfico em pacientes que tomavam medicamentos controlados, comparativamente àqueles que não tomavam qualquer medicamento. “Estamos compreendendo que o tratamento fotossônico poderá ser benéfico em outros casos clínicos que utilizam medicação, já que ele gera uma ação sistêmica, daí que tenhamos que fazer estudos-pilotos”, enfatiza Antonio de Aquino.
Liderados pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, está no horizonte dos pesquisadores cogitar se este tratamento poderá – ou não – ser aplicado em pessoas inseridas no denominado espectro autista, lembrando que em São Carlos existem cerca de sete mil pessoas com essa variedade de quadros. “Vamos estudar essa hipótese também, pois o nosso trabalho é tentar servir a sociedade o melhor possível com aquilo que é desenvolvido e pesquisado no IFSC/USP e no CEPOF”, conclui Antonio de Aquino.
Confira o artigo científico relativo a este estudo, publicado na revista “Journal of Novel Physiotherapies”, assinado pelos pesquisadores Antonio Eduardo de Aquino Junior1, Tiago Zuccolotto Rodrigues, Matheus Henrique Camargo Antônio, Ana Carolina Negraes Canelada, Carolayne Carboni Bernardo, Vanessa Garcia, Fernanda Mansano Carbinatto e Vanderlei Salvador Bagnato - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2024/12/de-Aquino-Junior_2024_Fibro-Drugs.pdf
SÃO CARLOS/SP - Em 2024 já foram registradas 30.032 notificações para Dengue, com 16.219 casos positivos (9 casos novos), sendo 15.486 autóctones e 733 importados. Para Chikungunya foram registradas 329 notificações, com 292 casos descartados e 4 positivos, sendo 3 autóctones e 1 importado e 37 aguardando resultado de exame.
Para Zika foram registradas 174 notificações, com 174 casos descartados. Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.
Neste momento a cidade contabiliza 04 óbitos por Dengue. Outros 3 casos continuam em investigação.
Com apoio do parlamentar Ivan Valente o hospital realizará 2 mil exames, bem como toda a investigação complementar necessária
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSC), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciou na sexta-feira (06/12) o agendamento para a realização de 2 mil mamografias. O agendamento deve ser feito até dia 20/12, exclusivamente pelo telefone (16) 3306-2799, das 8h às 12h ou das 13h às 17h, sem necessidade de encaminhamento médico. As mamografias serão realizadas entre dezembro de 2024 e abril de 2025.
Podem agendar a mamografia pacientes entre 40 e 69 anos, que estejam com o exame em atraso. A recomendação, de acordo com o protocolo do HU-UFSCar, é que a mamografia seja realizada anualmente por pessoas entre 40 e 49 anos e a cada dois anos do 50 aos 69 anos de idade.
O mutirão de mamografias conta com apoio do deputado federal Ivan Valente (PSOL) por meio de emenda parlamentar. A iniciativa integra a campanha Ebserh em Ação, que visa ampliar a oferta atendimentos, exames e cirurgia em todas as regiões do país. O objetivo do mutirão é a detecção precoce de câncer de mama. Além dos dois mil exames de mamografia ofertados, também será realizada também toda a investigação complementar nos casos com achados que sugiram câncer de mama, como consulta com mastologista, ultrassonografia e biopsia.
O mutirão do HU-UFSCar será custeado por recursos da emenda parlamentar apresentada pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL).
Realidade
Pela estimativa, São Carlos deveria realizar 35.128 mamografias por ano, conforme perfil demográfico do Censo de 2022. Entretanto, em 2023, foram realizados apenas cerca de 12 mil exames. A falta de informação sobre a importância do diagnóstico precoce da doença pode ser um dos motivos para essa situação, fazendo com que as pessoas não procurem a rede de atenção ou não tenham acesso ao exame.
A doença
A taxa de mortalidade do câncer de mama varia significativamente de acordo com o estágio no momento do diagnóstico. De acordo com a literatura médica, a sobrevida em 10 anos após o diagnóstico de câncer de mama é a seguinte: Estágio I - 77 a 84%, Estágio II - 61 a 70%, Estágio III 32 - 57%, Estágio IV - 13 a 20%.
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