SÃO CARLOS/SP - Pacientes e colaboradores da Santa Casa de São Carlos estão recebendo homenagens especiais ao longo da semana em celebração ao Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (10). As ações, promovidas por diferentes setores do hospital, têm como objetivo reconhecer e valorizar a presença paterna em momentos de cuidado, acolhimento e superação.
Na Nefrologia, os homens que realizam hemodiálise foram presenteados com cortadores de unha, doados especialmente para a data. Ao todo, foram entregues 160 unidades, acompanhadas de um cartão preparado pela equipe do setor.
A Maternidade Dona Francisca Cintra Silva também preparou uma ação especial. Os pais presentes com seus filhos ou que aguardam esse momento tão importante receberão uma mensagem de carinho que reforça o papel fundamental da paternidade nos primeiros dias de vida.
A mesma mensagem será levada pelas equipes da UTI Neonatal e Infantil, das enfermarias Pediátrica e Neonatal. Nesses setores, onde o cuidado exige ainda mais delicadeza, os pais receberão uma lembrança simbólica, com respeito às diferentes realidades que acompanham a internação dos filhos. O gesto buscou oferecer acolhimento e reconhecimento, mesmo diante de uma rotina difícil.
Na sexta-feira (8), o cantor e voluntário Pedro Henrique (PH) visitou diversos setores do hospital, levando música ao vivo e entregando lembranças. A ação foi promovida pelo Centro Integrado de Humanização (CIH) e proporcionou momentos de leveza para pacientes, acompanhantes e profissionais.
Para o provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, ações como essas reafirmam o compromisso da instituição com um cuidado integral.
“O cuidado que oferecemos vai muito além do tratamento médico. Em datas como o Dia dos Pais, buscamos oferecer gestos de carinho e reconhecimento que fazem diferença no bem-estar dos nossos pacientes e também dos nossos colaboradores. São ações simples, mas com grande significado”, afirma.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), promoveu na última quinta-feira (7/8) uma capacitação para médicos clínicos da atenção básica, no auditório do Paço Municipal. A atualização teve como foco o protocolo de recomendações e critérios para diagnóstico e tratamento do diabetes, com o objetivo de aprimorar o atendimento à população e reduzir a demanda por especialistas.
A diretora do DGCA, Viviane Cavalcante, destacou que esta foi a primeira capacitação sobre o tema voltada aos profissionais da rede básica. “Queremos dar condições para que o tratamento seja feito diretamente nas unidades de saúde, diminuindo as filas da especializada”, afirmou.
O treinamento abordou o uso dos medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e reforçou que, em muitos casos, o tratamento do diabetes pode ser realizado sem a necessidade de exames específicos para determinadas medicações, desde que haja respaldo técnico.
“A capacitação é um passo importante no fortalecimento da atenção básica. O diabetes é uma das doenças crônicas mais prevalentes e desafiadoras para o sistema público, e capacitar nossos médicos para o diagnóstico e tratamento adequados significa oferecer mais resolutividade e menos filas para a população”, avalia o secretário de Saúde, Leandro Pilha.
O palestrante convidado, Leonardo Pippa Gadioli, cardiologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), falou sobre a importância do manejo da doença na atenção primária. “A prescrição e a otimização do tratamento do diabetes previnem complicações cardiovasculares e renais”, explicou.
Gadioli ressaltou ainda a relevância de um medicamento disponível gratuitamente pelo SUS que, além de controlar o diabetes, beneficia pacientes com insuficiência cardíaca e doença renal crônica. “Essa medicação muda a história natural desses pacientes, melhora a qualidade de vida, reduz a mortalidade e o número de internações”, completou.
A iniciativa integra as ações da Secretaria de Saúde para fortalecer a atenção básica, garantindo que os profissionais tenham conhecimento e recursos para oferecer atendimento de qualidade a pacientes com doenças crônicas, diretamente nas comunidades.
SÃO CARLOS/SP - Atendendo a um pedido dos servidores da Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro Antenor Garcia, o vereador Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) destinou, por meio de emenda parlamentar, recursos para a implantação de uma Academia ao Ar Livre no local. A iniciativa tem como objetivo promover mais qualidade de vida e bem-estar tanto para os profissionais da saúde quanto para os moradores da região.
A nova estrutura contará com equipamentos voltados à prática de atividades físicas dentro da unidade de saúde, incentivando hábitos saudáveis, a prevenção de doenças e proporcionando um espaço de convivência e lazer para a comunidade.
Bruno Zancheta pontuou: "Esse investimento, viabilizado através de emenda parlamentar, é fruto de um diálogo direto com os servidores da USF, que nos apresentaram esta importante demanda. Sabemos o quanto o acesso a espaços de atividade física pode transformar a realidade de um bairro. A academia ao ar livre será um instrumento de promoção da saúde e da qualidade de vida, reforçando nosso compromisso com políticas públicas que beneficiem quem mais precisa, finalizou o parlamentar".
SÃO CARLOS/SP - São Carlos vive um momento de alívio no enfrentamento à dengue. Segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados apenas 19 novos casos entre os dias 20 de julho e 2 de agosto - o menor número em duas semanas consecutivas desde o início de 2025. Na última semana, foram apenas 13 casos. Desde janeiro, São Carlos acumulou 25.983 notificações e 19.559 casos positivos de dengue. O surto teve seu pico entre março e maio, quando 92% dos casos e todas as 22 mortes foram registradas. Março e abril concentraram os óbitos, com 11 e 7 mortes respectivamente. Desde então, os números despencaram: junho teve 577 casos, julho caiu para 350, e na semana 31, entre os dias 27 de julho e 2 de agosto, foram 28.
A diretora de Vigilância em Saúde, Denise Martins Gomide, atribui a queda a uma combinação de fatores, mas alerta que o momento exige atenção. “Primeiro, vimos a alta proliferação do mosquito Aedes aegypti levando a um número expressivo de casos. Segundo, tivemos casos graves especialmente em idosos e pessoas com comorbidades, o que agrava o risco de evolução para casos severos e fatais da dengue”, disse a diretora.
Segundo Denise, 86% das mortes foram de pessoas entre 60 e 93 anos, sendo que 55% tinham entre 80 e 93 anos. “Por isso, é recomendado, caso a pessoa apresente algum sintoma, procurar uma unidade de saúde imediatamente para diagnóstico clínico e seguir as orientações para tratamento, como hidratação”, afirmou.
A diretora também destacou que o combate à dengue não se encerra com a queda nos números. “É fundamental que a população colabore eliminando focos de água parada em casas e terrenos. O combate à dengue é uma responsabilidade de todos. A união de esforços é essencial para reduzir a incidência da doença e evitar óbitos”, reforçou a diretora da Vigilância em Saúde, Denise Martins Gomide.
As 22 mortes ocorreram em 13 bairros da cidade, com maior incidência na Vila Prado e Jardim Tangará, que registraram três óbitos cada. Outros cinco bairros tiveram duas mortes, e seis registraram uma. A Vigilância em Saúde mantém um comitê de investigação para confirmar cada caso suspeito de óbito por dengue, independentemente dos resultados laboratoriais.
Com os números em queda, São Carlos entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, menos marcada pela emergência e mais voltada à prevenção. Mas como reforça Denise Gomide, “a dengue não dá trégua”.
SÃO PAULO/SP - A mortalidade por câncer colorretal deve crescer 36,3% nos próximos 15 anos no Brasil. A projeção está no 9º volume do Boletim Info.oncollect, da Fundação do Câncer, divulgado nesta terça-feira (5), Dia Nacional da Saúde. 

Segundo o estudo, o crescimento dos óbitos entre os homens será de 35% até 2040 e, entre as mulheres, de 37,63%. A Região Sudeste deverá ter um aumento de 34% nos óbitos e também irá concentrar o maior número absoluto de mortes.
De acordo com o coordenador da pesquisa, Alfredo Scaff, os dados mostram que a maioria dos diagnósticos acontece em fases muito avançadas da doença.
“Em nosso levantamento, 78% das pessoas que vieram a óbito foram diagnosticadas já nos estágios três ou quatro, o que reduz drasticamente as chances de cura’’, alerta Scaff.
Segundo o coordenador, muitas vezes a doença se desenvolve de forma lenta, a partir de pequenos pontos que ao longo de anos podem se transformar em câncer. Além de sangue nas fezes, os sinais de alerta incluem mudanças do hábito intestinal, como as fezes em fita ou diarreicas, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente.
“As informações obtidas a partir do boletim evidenciaram que homens e mulheres que foram a óbito pela doença tiveram seus diagnósticos nos estágios mais avançados”, complementa.
Os cânceres de cólon e reto, que atingem o intestino, são os terceiros mais frequentes do Brasil, com cerca de 45 mil novos registros por ano, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional do Câncer para o triênio de 2023 a 2025.
Para Scaff, o alto índice de letalidade também demonstra a falta de uma política de detecção precoce do câncer colorretal. O diagnóstico da doença pode ser feito através do exame de sangue oculto nas fezes e da colonoscopia.
“Estudos internacionais mostram que em países com programas estruturados de rastreamento, a sobrevida em cinco anos pode ultrapassar 65%. Já no Brasil, os índices são inferiores: 48,3% para câncer de cólon e 42,4% para câncer de reto, revelando deficiências no acesso a diagnóstico precoce e tratamento oportuno”, diz o coordenador.
Entre as recomendações dos especialistas, além do rastreamento, é que homens e mulheres a partir dos 50 anos façam exame, como os testes de sangue oculto nas fezes e, se necessário, a colonoscopia. Pessoas com histórico familiar e outras condições de risco devem iniciar esse acompanhamento mais cedo, conforme a orientação médica.
‘’Para mudar esse cenário, é urgente que o Brasil adote um programa nacional organizado de rastreamento. Diferente de outros tipos de câncer, como mama e como colo do útero, ainda não temos um sistema que convoque de forma sistemática a população alvo para exames de de intestino e isso precisa mudar. A responsabilidade é coletiva’’, complementa Scaff.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - O vice-prefeito de São Carlos, Roselei Françoso, representando o prefeito Netto Donato, juntamente com o secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, participou nesta terça-feira (06/08), de uma importante reunião na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para tratar de pautas estratégicas voltadas ao fortalecimento da rede pública de saúde do município.
No encontro foram abordados três temas centrais: a ampliação do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), a implantação de um serviço de hemodiálise na cidade e a inclusão de São Carlos no Programa Rede de Reabilitação Lucy Montoro.
O encontro foi conduzido pelo secretário estadual da Saúde, Dr. Eleuses Paiva, e contou com a participação de técnicos e coordenadores da pasta. Estiveram presentes Tatiana Loscher (CGOF), Marcela Pégolo (CGCSS), Cristina Balestrin (Saúde Digital), Nelson Yatsuda (CRS), além de Walcinyr Bragatto, secretário adjunto de Relações Legislativas, e Kiko Danieleto, assessor do deputado estadual Itamar Borges — parlamentar que articulou a agenda junto ao Governo do Estado.
Durante a reunião, os representantes de São Carlos destacaram a necessidade urgente de ampliar a capacidade de atendimento especializado no município, principalmente nas áreas de nefrologia e reabilitação, ressaltando que a ausência desses serviços compromete a qualidade de vida da população que precisa se deslocar para outras cidades em busca de tratamento.
A administração municipal reforçou seu compromisso com a ampliação da oferta de serviços e com o fortalecimento da parceria entre o município e o Governo do Estado. “O governo do prefeito Netto Donato segue firme na missão de levar mais saúde, qualidade de vida e dignidade para a população de São Carlos”, destacou Leandro Pilha.
O secretário de Saúde ressaltou, também, que levou ao Governo do Estado o clamor da população por um atendimento mais próximo, humano e resolutivo. "A ausência de serviços como hemodiálise e reabilitação tem obrigado muitos são-carlenses a se deslocarem para outras cidades, o que causa sofrimento e sobrecarga às famílias. Nosso compromisso é mudar essa realidade", finaliza Pilha.
"É com grande responsabilidade que, representando o nosso prefeito Netto Donato, participamos hoje de uma agenda estratégica junto à Secretaria de Estado da Saúde. Essa reunião teve como foco central a ampliação do AME, sempre lembrando que essa pauta é um trabalho já reivindicado pela vereadora Cidinha do Oncológico, a implantação de um serviço de hemodiálise em São Carlos e a inclusão do município na Rede de Reabilitação Lucy Montoro — pautas que são urgentes e fundamentais para a melhoria da saúde pública na nossa cidade. Agradeço ao secretário Dr. Eleuses Paiva e sua equipe pela recepção, escuta qualificada e sensibilidade diante das demandas apresentadas. A parceria entre município e estado é essencial para que avancemos em soluções concretas. A gestão do prefeito Netto Donato tem trabalhado com seriedade, planejamento e responsabilidade para fortalecer a rede de saúde de São Carlos, e reafirmamos aqui o nosso compromisso com políticas públicas que garantam dignidade, qualidade de vida e acesso à saúde para todos", afirmou Roselei Françoso.
SÃO CARLOS/SP - As equipes da Santa Casa de São Carlos realizaram, nesta quarta-feira (6), uma festa surpresa para Silvano Aparecido, que completou 59 anos enquanto estava internado na instituição em recuperação de um acidente de trânsito.
Acompanhado do filho, Silvano recebeu a homenagem dos profissionais do Serviço de Nutrição e Dietética (SND), Hotelaria e Enfermagem. “É uma ótima forma de celebrar a vida, pois eu poderia nem estar aqui para comemorar”, disse o paciente, visivelmente emocionado.
Para Camila Arioli, coordenadora de Enfermagem do bloco onde o paciente está internado, valorizar os pequenos gestos é fundamental para o bem-estar dos pacientes. “A equipe faz questão de proporcionar momentos como esse. Não se trata apenas de um cuidado assistencial, mas de um olhar mais sensível para quem está em um momento de vulnerabilidade”, destacou.
A coordenadora do Centro Integrado de Humanização (CIH), Juliana Tedesco, reforça que considerar a data de nascimento é uma das formas de cuidar da saúde emocional dos pacientes e pode influenciar positivamente na recuperação. Por isso, verificamos no início do dia se há aniversariantes para preparar uma mensagem especial, como forma de promover acolhimento e conforto em uma data significativa.
Essas ações simples, promovidas pelas equipes da Santa Casa, vão além da assistência técnica. Elas ajudam a fortalecer o vínculo com os pacientes e a criar experiências mais leves durante a internação, como explica o provedor Antonio Valério Morillas Junior: “Cuidar não se resume ao tratamento médico. Cada gesto, por mais simples que seja, deve ser valorizado e incentivado internamente entre os colaboradores, porque é essa atenção que fortalece a esperança e a recuperação dos nossos pacientes.”
Silvano segue em recuperação, recebendo cuidados contínuos com dedicação e atenção das equipes dos diversos setores. A Santa Casa reafirma, assim, seu compromisso diário com um atendimento acolhedor e humanizado, que valoriza a vida em todas as suas fases e circunstâncias.
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou, nesta quarta-feira (6), a 7ª captação de órgãos de 2025, reafirmando seu compromisso com a missão de salvar vidas. O procedimento envolveu a retirada de fígado, rins e córneas de uma paciente de 54 anos, após diagnóstico de morte encefálica.
A ação foi coordenada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) da instituição e contou com o apoio das equipes dos Hospitais das Clínicas de Campinas e Ribeirão Preto.
Segundo o enfermeiro Tiago Clezer, coordenador da UTI da Santa Casa e membro da CIHDOTT, todo o processo de captação é conduzido com ética, agilidade e profundo respeito à família doadora, cuja decisão é fundamental para salvar outras vidas.
Ele destaca que a conscientização deve começar ainda em vida: “É fundamental que as pessoas conversem com suas famílias sobre a vontade de doar órgãos, pois esse diálogo facilita a tomada de decisão em momentos delicados e pode salvar vidas.”
O procedimento teve início às 8h e seguiu por toda a manhã. Com essa captação, aproximadamente cinco pessoas foram beneficiadas, reforçando a importância da doação de órgãos para salvar vidas.
Para o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, o cuidado com o paciente e com a família precisa estar presente em todos os momentos, inclusive na captação de órgãos. “A humanização está no centro de todo o nosso trabalho e na captação de órgãos não seria diferente. Respeitar o paciente e acolher a família nesse momento delicado é fundamental para transformar dor em esperança.”
Evento em Cabo Verde promove troca de experiências entre 15 instituições de ensino sobre cuidado humanizado em pediatria
SÃO CARLOS/SP - O Núcleo de Estudos em Dor e Cuidados Paliativos (NEDPali) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) participou, entre os dias 21 e 27 de julho, de um encontro internacional realizado na cidade de Praia, em Cabo Verde. A atividade reuniu representantes de 15 universidades do Brasil, Peru, Moçambique, Portugal, Espanha, Polônia, Turquia e do próprio Cabo Verde, parceiras do projeto Hupedcare, que visa fortalecer a educação em dor pediátrica.
A UFSCar foi representada pelas professoras do Departamento de Medicina (DMed), Esther Angelica Luiz Ferreira, líder do Nedpali e coordenadora do Hupedcare na Universidade, e Cristina Helena Bruno, vice-líder do Núcleo. "O evento promoveu uma troca incrível de experiências, pois juntou culturas diferentes em prol de um objetivo único", conta Ferreira.
O encontro, organizado em conjunto pela Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) e pela UniPiaget, marcou um ponto de viragem para o projeto, que até então havia progredido através de reuniões online. A semana de trabalho intensivo serviu para consolidar o plano de ação, fortalecer os laços entre os parceiros e alinhar a estratégia para os próximos anos. As próximas grandes capacitações (trainings) já estão agendadas para a Turquia, em janeiro de 2026, focadas na fisiologia da dor; para o Brasil, onde se abordará o tratamento da dor em contexto comunitário; e para Portugal (Évora), em novembro de 2026, com foco nas estratégias de apoio à família.
Mais informações estão disponíveis no site da Uni-CV (https://bit.ly/44ZRtoG) e no Instagram do NEDPali (https://www.instagram.com/
Sobre o Hupedcare
O projeto Hupedcare - O ensino superior como motor da humanização dos cuidados em dor pediátrica é financiado pela União Europeia (UE), por meio do programa Erasmus+. O objetivo central é identificar e implementar ações transformadoras de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em universidades africanas e latino-americanas para facilitar a integração, a criação de conhecimento e a cooperação acadêmico-científica sobre Humanização dos Cuidados com a Dor Pediátrica (HPPC).
De acordo com Ferreira, os resultados esperados do projeto abrangem o fortalecimento da colaboração entre parceiros, o desenvolvimento de uma plataforma especializada para transferência de conhecimento em HPPC, capacitação sobre o tema especialmente na África e América Latina, além da criação dos centros de formação tecnológica. "Acredito ser algo inovador, não apenas pela temática da dor pediátrica, mas também por unir a tecnologia à medicina, vinculando tantos países diferentes em prol de um único objetivo, o de educar em dor infantil, o que impacta diretamente na melhoria da qualidade de vida das crianças mundialmente", destaca a professora da UFSCar.
O projeto terá duração de três anos e as informações completas estão no site (https://project.hupedcare.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de São Carlos, manifestou preocupação com a possível substituição de nove auxiliares experientes do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), após recomendação do COREN (Conselho Regional de Enfermagem). A medida pode comprometer diretamente a qualidade e a eficiência dos atendimentos de urgência e emergência no município.
Segundo o parlamentar, os funcionários que atualmente estão na ativa possuem larga experiência, domínio técnico e conhecimento do território, fatores fundamentais para garantir um atendimento rápido e humanizado à população. “Não se trata apenas de números. Estamos falando de vidas. A troca de profissionais com anos de serviço por novos servidores, sem uma transição adequada, pode resultar em perdas irreparáveis no tempo-resposta e na qualidade do cuidado”, afirmou Elton.
Além da preocupação com os atendimentos, o vereador também chamou a atenção para a necessidade urgente da implantação de um plano de carreira. “Precisamos valorizar quem está na linha de frente salvando vidas todos os dias. Um plano de carreira não é apenas uma reivindicação justa, é uma estratégia de retenção, motivação e qualificação constante dos profissionais”, defendeu.
O vereador Elton Carvalho trouxe o assunto na sessão do dia de hoje apontando sua preocupação e solicitou a ajuda dos demais vereadores. Finalizando sua fala ele ainda informou que fará uma reunião com o prefeito para tratar deste assunto.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.