fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

REINO UNIDO - Após ser eleito primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak disse na segunda-feira (24) em seu primeiro discurso televisionado que enfrentará um grande desafio econômico.

“Mas não há dúvida de que enfrentamos um profundo desafio econômico. Precisamos agora de estabilidade e unidade. E farei de minha maior prioridade unir nosso partido e nosso país. Porque só assim superaremos os desafios que enfrentamos e construiremos um futuro melhor e mais próspero para nossos filhos e netos,” afirmou na sede do Partido Conservador em Londres.

O novo líder britânico iniciou o pronunciamento homenageando a ex-primeira-ministra Liz Truss pelo papel que desempenhou. “Eu gostaria de homenagear Liz Truss por seu serviço público dedicado ao país. Ela liderou com dignidade e graça em um período de grande mudança”, elogiou Sunak.

O premiê ainda prometeu servir o país com “integridade e humildade” e afirmou estar honrado. “É o maior privilégio da minha vida conseguir servir o partido que eu amo e devolver para o país, o qual eu devo tanto.”

 

 

RedeTV!

REINO UNIDO - O Partido Conservador britânico inicia nesta sexta-feira (21) uma campanha frenética para definir o sucessor da primeira-ministra demissionária Lizz Truss, com boatos de uma provável tentativa de retorno ao poder de Boris Johnson.

Depois de passar apenas 44 dias no cargo, período marcado por uma crise econômica desencadeada basicamente por suas próprias decisões, a líder conservadora anunciou a renúncia na quinta-feira.

Truss admitiu que não pode "cumprir com o mandato" para o qual foi eleita pelos "tories", depois que abandonou seu polêmico pacote de grandes cortes de impostos e enfrentou uma rebelião entre os deputados conservadores.

Truss sucedeu Boris Johnson em 6 de setembro, após uma campanha de várias semanas contra Rishi Sunak, e prometeu reformas profundas diante do aumento do custo de vida no país.

Sunak, ex-ministro das Finanças, que havia alertado para as consequências desastrosas do plano fiscal de Truss, passou a ser considerado um dos favoritos para assumir o posto de chefe de Governo.

Entre os aspirantes também aparece o nome de Boris Johnson, apesar dos escândalos que marcaram seu mandato e de sua reduzida popularidade ao deixar Downing Street.

"BoJo: Eu voltarei", afirma a manchete do tabloide The Sun, em referência a um possível retorno de Johnson.

De acordo com o conservador Daily Telegraph, o antecessor de Truss se apresenta como potencial salvador de um desastre eleitoral e procurou Rishi Sunak. Por sua vez, o Daily Mail destaca em sua primeira página um possível duelo entre os dois homens e afirma que Johnson antecipará o retorno das férias no Caribe.

Outros possíveis candidatos permaneceram discretos nas horas posteriores à explicação por parte dos dirigentes do partido sobre o processo de escolha do novo líder conservador, que acontecerá em 28 de outubro.

Os apoiadores de Sunak e Johnson rapidamente exaltaram seus respectivos méritos, enquanto outros dirigentes do partido, como Penny Mordaunt ou Ben Wallace, ainda pensavam sobre participar da disputa.

O novo ministro das Finanças, Jeremy Hunt, descartou uma candidatura.

O ex-ministro Tim Loughton pediu a Sunak, Mordaunt, Hunt e Wallace um acordo para uma candidatura de unidade para que o partido "volte a um certo nível de normalidade".

Outras candidaturas podem incluir representantes da ala mais à direita do partido como Suella Braverman, cuja renúncia como ministra do Interior na quarta-feira precipitou a queda de Truss.

Mas os pró-Brexit e outras alas dos conservadores "precisam deixar os egos de lado" e trabalhar juntos diante da gravidade da situação econômica, afirmou Loughton à rádio BBC.

"Precisamos de um governo unido e talentoso de adultos que se unam e nos levem de volta ao rumo certo", acrescentou.

 

- "Novela" -

Os candidatos não têm tempo a perder: precisam obter o apoio de pelo menos 100 parlamentares conservadores até 14H00 (10H00 de Brasília) de segunda-feira.

Isto limita a disputa ao máximo de três nomes, porque a Câmara dos Comuns tem apenas 357 conservadores.

Os representantes definirão o líder conservador em duas votações: a primeira reduzirá a disputa a duas candidaturas e a segunda servirá como "indicação" aos membros do partido sobre a opção preferida dos deputados.

Então, exceto se os parlamentares apoiarem apenas um nome, serão os filiados do Partido Conservador que definirão a questão em uma votação virtual na próxima semana.

O Partido Trabalhista e outras formações da oposição afirmam que os conservadores estão menosprezando o eleitorado.

O líder trabalhista, Keir Starmer, pediu eleições gerais antecipadas, dois anos antes do previsto, e afirmou que o "Reino Unido "não pode ter outro experimento dos conservadores".

"Esta não é apenas uma novela no topo do partido 'tory'. Está provocando um enorme dano à reputação de nosso país" e aos meios de subsistência das pessoas, disse, no momento em que o país registra inflação de 10%.

Muitos analistas consideram que os vencedores das disputas entre os conservadores serão os trabalhistas, que lideram atualmente as pesquisas de intenção de voto.

"Se você é o Partido Conservador precisa acreditar que chegou ao fundo do poço e a única direção a partir de agora é para cima", disse Tim Bale, cientista político da Universidade Queen Mary de Londres.

Para Bale, o retorno de Johnson "seria a última piada que o Partido Conservador tentou fazer com o país e o país não vai rir".

"Temos que sair do buraco em que os conservadores nos colocaram. Isto provavelmente significa uma mudança de governo", afirmou à AFP.

O jornal Daily Mirror, com tendência de esquerda, foi categórico: "Eleições já".

 

 

AFP

REINO UNIDO - O euro subiu acentuadamente ontem, e continuou durante a abertura do mercado europeu nesta terça-feira (18), com um pico de 0,9874, o mais alto desde 5 de outubro, após um aumento de cerca de 130 pips em 24 horas.

A moeda europeia está se beneficiando de um apetite renovado pelo risco, o que também foi visto nas ações. Os investidores foram tranquilizados com a nomeação de um novo ministro das finanças do Reino Unido.

Ele anunciou que quase todas as medidas anunciadas em 23 de setembro, que haviam causado um colapso da libra e preocupações com a estabilidade financeira da Grã-Bretanha, serão canceladas, o que naturalmente também impulsionou a moeda britânica para cima.

Nesta terça-feira, o clima continua positivo, após o Índice ZEW de clima empresarial alemão vir acima do esperado.

Como os bancos veem a alta do euro?

Finalmente, vale notar que o banco Goldman Sachs (NYSE:GS) declarou que mantém uma previsão de baixa para o euro para o restante do ano.

"Pensamos que os riscos provavelmente ainda estão inclinados para o lado negativo. Pensamos que a zona do euro está atualmente em recessão, e isto deve começar a aparecer ainda mais claramente nos dados econômicos ao longo do próximo mês, mais ou menos", observou Goldman Sachs.

Mais importante ainda, o início do inverno poderia levar a uma volatilidade adicional nos mercados, e uma estação mais fria do que a média levaria a região a uma recessão ainda mais profunda", acrescentou o banco, inferindo a perspectiva de uma pressão descendente sobre a taxa de câmbio em relação ao dólar.

Goldman Sachs não é o único banco a ter uma visão em baixa para a moeda europeia. Economistas do ING escreveram na véspera:

"Ainda pensamos que o EUR/USD testará os mínimos de setembro de 0,9540 a curto prazo, e estenderá um declínio abaixo desse nível até o final do ano".

 

 

Investing.com

LONDRES - O déficit orçamentário do Reino Unido foi maior do que o esperado em agosto, um lembrete do difícil cenário financeiro para o novo ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, enquanto ele prepara sua primeira atualização fiscal do "mini-orçamento" para o Parlamento.

O Escritório de Estatísticas Nacionais disse que os empréstimos do setor público, excluindo os bancos estatais, ficaram em 11,82 bilhões de libras (13,44 bilhões de dólares) no mês passado. Uma pesquisa da Reuters com economistas apontava para um valor de 8,45 bilhões de libras.

A libra caiu devido aos dados e chegou brevemente a 1,1349 dólar, seu menor valor em relação ao dólar desde 1985.

Kwarteng deve dar mais detalhes na sexta-feira sobre seus planos para ajudar famílias e empresas durante o próximo inverno, provavelmente incluindo cortes de impostos, em evento que investidores dizem que será um teste crítico da confiança na economia e nas finanças públicas do Reino Unido.

 

 

Reportagem de Andy Bruce / REUTERS

LONDRES - As greves por reajustes salariais se multiplicaram neste verão (hemisfério norte) no Reino Unido e há novas paralisações previstas para o final de agosto, diante de uma inflação em alta e um poder aquisitivo em queda brusca. Os sindicatos britânicos RMT, TSSA e Unite convocaram uma nova paralisação de funcionários ferroviários para esta quinta-feira (18) e sábado (20).

O movimento, que envolve dezenas de milhares de trabalhadores, começou em junho e representa a maior greve no setor nos últimos 30 anos.

Neste período de férias escolares, a Network Rail - administrador público da rede ferroviária - alertou que circularia com apenas um trem de cada cinco e pediu aos britânicos que "usassem os trens somente se absolutamente necessário".

Nesta sexta-feira (19), toda a rede de transportes de Londres ficará praticamente paralisada e continuará debilitada por todo o fim de semana.

No domingo (21), os estivadores do porto de Felixstowe (leste da Inglaterra), o maior porto de carga do país, iniciarão uma greve de oito dias, ameaçando interromper grande parte do tráfego de cargas.

Em todos os lugares, o lema é o mesmo: os trabalhadores exigem reajustes salariais correspondentes à inflação, que atingiu 10,1% em 12 meses em julho e pode superar 13% em outubro, segundo projeções do Banco da Inglaterra.

O poder de compra está sendo consumido em velocidade recorde pelo aumento dos preços, o que "demonstra a necessidade vital de defender o valor dos salários", disse Sharon Graham, secretária-geral do Unite, um dos principais sindicatos do país.

 

Primeira greve em 35 anos

Convocados pelo sindicato do setor CWU, mais de 115 mil funcionários dos correios planejam quatro dias de greve entre o final de agosto e o início de setembro, enquanto 40 mil trabalhadores da operadora de telecomunicações BT farão sua primeira greve em 35 anos.

Ações semelhantes estão planejadas ou já ocorreram em depósitos da Amazon, entre advogados criminais e entre coletores de lixo.

"As empresas fazem todo o possível para ajudar seus funcionários a passar por esse período", disse o sindicato dos empregadores da CBI na terça-feira (16). "Mas uma maioria não pode se dar ao luxo de aumentar os salários o suficiente para compensar a inflação", acrescentou.

Algumas greves foram evitadas de última hora graças a ofertas de aumento salarial consideradas satisfatórias.

Funcionários de uma empresa de abastecimento de combustível no Aeroporto Internacional de Heathrow, em Londres, que ameaçaram interromper o tráfego, acabaram cancelando a greve.

A equipe de terra da British Airways, que pedia como mínimo o restabelecimento dos salários cortados em 10% durante a pandemia, aceitou um aumento de 13% e desistiu da paralisação.

Mas os ferroviários mantêm a greve, já que as negociações com uma multidão de operadores privados estão congeladas.

INGLATERRA - A taxa de inflação do Reino Unido alcançou 10,1% em ritmo anual em julho, a mais elevada em 40 anos, estimulada em particular pelo aumento dos preços dos alimentos, anunciou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).

Em junho, a inflação em ritmo anual foi de 9,4%.

Os aumentos de preços foram generalizados no mês passado, mas "os alimentos subiram em particular, especialmente produtos de padaria, laticínios, carne e legumes", explicou Grant Fitzner, economista-chefe do ONS, no Twitter.

A alta de preços pode superar 13% em outubro, quando estão previstos aumentos drásticos dos preços da energia, segundo as previsões do Banco da Inglaterra.

O Reino Unido enfrenta uma crise do custo de vida, com salários que não acompanham a inflação.

BRUXELAS - A União Europeia (UE) anunciou nesta quarta-feira o início de novas ações legais contra o Reino Unido por romper de forma unilateral o protocolo acordado entre as partes para a Irlanda do Norte.

A decisão do Reino Unido de promover uma legislação que rompe o protocolo "nos deixa sem outra opção que agir", disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, para quem "não há nenhuma justificativa legal ou política para mudar unilateralmente um acordo internacional".

O governo britânico apresentou na segunda-feira ao Parlamento um projeto de lei modifica de forma unilateral os dispositivos alfandegários pós-Brexit aplicados à Irlanda do Norte.

Londres considera que o texto não viola o direito internacional e iniciou um processo de aprovação legislativa de várias semanas que busca modificar significativamente o denominado "protocolo da Irlanda do Norte", negociado com Bruxelas no âmbito do Brexit.

Sefcovic já havia antecipado na segunda-feira que a UE iniciaria ações legais contra o governo britânico devido à iniciativa, ao mesmo tempo que expressou "grande preocupação" com a intenção de modificar "elementos-chave" do protocolo negociado.

Nesta quarta-feira,15, Sefcovic disse que a UE "tentou evitar as ações legais porque queríamos construir uma atmosfera construtiva para encontrar soluções".

Ele anunciou "dois novos procedimentos de infração" contra o Reino Unido.

O primeiro "por não fazer as verificações necessárias nos postos de controle de fronteira na Irlanda do Norte", nem garantir infraestrutura e funcionários adequados.

O segundo "por não apresentar à UE dados estatísticos comerciais essenciais para permitir que a União Europeia proteja seu mercado único".

O protocolo, afirmou o dirigente do bloco, "foi a solução, acordada com o governo do Reino Unido para proteger o Acordo da Sexta-Feira Santa (...) evitar uma fronteira na ilha da Irlanda e proteger a integridade do mercado único da UE".

 

 

AFP

LONDRES - “Seria possível se dedicar ao voluntariado, aprender uma nova habilidade” ou passar mais tempo com a família, diz Louis Bloomsfield, um dos funcionários britânicos que testará a semana de trabalho de quatro dias em junho.

A cervejaria onde ele trabalha em Londres, a Pressure Drops, vai aderir a partir de junho de um gigantesco teste com 3.000 funcionários de cerca de 60 empresas.

O projeto, anunciado como a maior redução de jornada de trabalho do mundo, visa ajudar as empresas a reduzir suas jornadas de trabalho sem cortar salários ou renda.

Testes semelhantes foram realizados na Espanha, Islândia, Estados Unidos e Canadá, e estão programados para começar em agosto na Austrália e Nova Zelândia.

Alex Soojung-Kim Pang, diretor de projetos da 4 Day Week Global, o grupo que apoia os testes, diz que período de seis meses no Reino Unido beneficiará as empresas com mais tempo para experimentar e coletar dados.

A adaptação deve ser mais fácil para as PMEs, que podem implementar grandes mudanças mais rapidamente, disse ele à AFP.

Para a Pressure Drop, o objetivo é aumentar a produtividade e o bem-estar dos funcionários, ajudando a reduzir a pegada de carbono da empresa.

A expectativa é de que uma semana de trabalho mais curta possa atrair novos funcionários e reter os melhores no Reino Unido, onde o desemprego está em seu nível mais baixo em quase 50 anos, com um número recorde de vagas: 1,3 milhão, acima do número de candidatos.

 

- Nem tão cor-de-rosa -

Uma semana de trabalho mais curta é mais fácil de implementar nos serviços, e o Reino Unido tem uma vantagem nesse aspecto, com este setor respondendo por 80% do seu PIB.

Mas para setores como varejo, alimentos e bebidas, é mais complicado, acrescenta Jonathan Boys, economista do Institute for Personal Development, uma associação de recursos humanos.

Ele acredita que o maior desafio será medir a produtividade, especialmente dos serviços, onde grande parte do trabalho é qualitativo e menos fácil de quantificar do que a produção da fábrica.

Mas para Aidan Harper, coautor de um livro que promove a semana de trabalho de quatro dias ("The Case for a Four Day Week"), países que trabalham menos tendem a ter maior produtividade.

"Dinamarca, Suécia e Holanda trabalham menos que o Reino Unido e têm altos níveis de produtividade", destaca.  Já a Grécia é um dos países da Europa com mais horas de trabalho, porém com baixa produtividade, segundo ele.

Phil McParlane, da empresa de recrutamento 4dayweek.io, especializada em jornadas flexíveis e quatro dias por semana, diz que o número de empresas que pretendem contratar através da sua plataforma passou de 30 para 120 nos últimos dois anos, refletindo a aumento da flexibilização do trabalho e busca por melhor qualidade de vida após dois anos da pandemia.

 

 

AFP

INGLATERRA - O índice de inflação disparou a 9% em ritmo anual em abril no Reino Unido, um recorde em 40 anos essencialmente devido aos preços da energia, o que aumenta a crise do custo de vida.

No fim de março, a inflação nos 12 meses anteriores era de 7%, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) em seu relatório mensal.

O ONS destaca que o número de abril é o mais elevado desde que existem estatísticas sobre a inflação no país, a partir de 1989, mas de acordo com estimativas este índice "deve ser o mais elevado (...) desde 1982".

"A inflação subiu com força em abril, impulsionada por um aumento brusco nos preços da energia elétrica e do gás devido a um aumento no limite do governo para as tarifas, disse Grant Fitzner, economista-chefe do ONS.

"Também continuaram os aumentos acentuados em ritmo anual nos preços dos metais, nos produtos químicos e no petróleo bruto, assim como os preços mais elevados dos produtos que saem das fábricas", acrescentou.

O ministro das Finanças, Rishi Sunak, afirmou em um comunicado que "países ao redor do mundo enfrentam uma inflação crescente" e que o índice de abril no Reino Unido procede do custo da energia, impulsionado pelos preços nos mercados mundiais.

"Não podemos proteger a população por completo dos desafios globais, mas estamos proporcionando um apoio significativo onde podemos, e estamos dispostos a fazer mais", completou.

As críticas são cada vez mais intensas no país e várias ONGs denunciam a ação insuficiente do governo na crise do custo de vida, no momento em que milhões de britânicos são obrigados a limitar os gastos com refeições ou calefação.

Na segunda-feira, o presidente do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, classificou a situação como "apocalíptica" para os preços dos alimentos e advertiu que a inflação, que deve superar 10% até o fim do ano no Reino Unido, pode ser ainda maior se a Ucrânia não conseguir exportar suas colheitas.

 

 

AFP

LONDRES - A economia do Reino Unido encolheu inesperadamente em março a uma taxa de 0,1% devido ao recuo nas vendas de carros por conta de problemas na cadeia de abastecimento, encerrando com fraqueza o primeiro trimestre de um ano com risco de recessão.

O Produto Interno Bruto avançou 0,8% nos três primeiros meses de 2022, informou a Agência Nacional de Estatísticas, abaixo da previsão de 0,9% do banco central e da expectativa de 1,0% em pesquisa da Reuters.

Apesar de ficar abaixo das expectativas, a expansão entre janeiro e março deve marcar um ponto alto para o ano, em que os gastos do consumidor registram o maior aperto em décadas.

Na semana passada, o Banco da Inglaterra projetou que a inflação irá acima de 10% no último trimestre do ano, de 7% em março e contra meta de 2%.

"Nossa recuperação está sendo afetada pela bárbara invasão da Ucrânia (pelo presidente russo Vladimir) Putin e outros desafios globais, mas continuamos a ajudar as pessoas quando pudermos", disse o ministro das Finanças, Rishi Sunak, após a divulgação dos dados desta quinta-feira (12).

O Reino Unido, diferente de seus vizinhos europeus, têm laços econômicos diretos limitados com a Rússia, mas é altamente impactado pelo salto nos preços da energia na Europa.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Abril 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.