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ESTOCOLMO - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse na quarta-feira que fechou novos acordos com Suécia e Finlândia para reforçar a segurança europeia, prometendo apoiar as Forças Armadas de ambos os países caso sejam atacados.

Os acordos, descritos pelo Reino Unido como "uma nova etapa na cooperação em defesa e segurança", ajudarão de alguma forma a aplacar os temores na Finlândia e na Suécia sobre as ameaças feitas pela Rússia caso uma das nações decida se juntar à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte Otan.

"O que estamos dizendo, enfaticamente, é que, no caso de um desastre ou de um ataque à Suécia, o Reino Unido atuaria em auxílio da Suécia com o que a Suécia solicitasse", afirmou Johnson após se encontrar com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson.

Johnson não disse se o Reino Unido enviaria tropas para a Suécia em caso de ataque.

"Cabe à Suécia fazer o pedido e especificar exatamente qual apoio é solicitado", declarou ele, que ainda viajaria para a Finlândia nesta quarta-feira (11).

REINO UNIDO - As denúncias de festas envolvendo o primeiro-ministro Boris Johnson durante o restrito lockdown do Reino Unido fez com que a opinião pública atacasse duramente o político. Apesar de pedir desculpas aos britânicos, o premiê afirma que não pretende renunciar ao cargo, que deve ocupar até 2024.

No entanto, com a atual situação, existe uma pressão para que o partido do primeiro-ministro, o partido Conservador, retire o apoio a Johnson e que seja escolhido um novo nome antecipadamente. Vale lembrar que não é a população que elege quem ocupa essa posição no sistema parlamentarista, mas os membros do partido ou da coalizão com maior número de parlamentares eleitos.

Mesmo neste cenário incerto, a professora da ESPM e doutora em relações internacionais pela London School of Economics Carolina Pavese acredita que Johnson ainda tenha alguns meses à frente do Reino Unido.

“Não há um nome consensual dentro do partido de quem possa substituir Johnson. Há uma pressão para se esvaziar a cadeira, mas não há uma configuração de um candidato para substituir ou uma definição de nomes”, explica Pavese.

As medidas restritivas impostas pelo governo do Reino Unido na pandemia foram uma das bandeiras de Johnson em 2020, levando a população à ira com a revelação do escândalo batizado pela imprensa britânica como Partygate, uma referências as festas realizadas na residência oficial e que violaram as regras de isolamento do país.

“O sentimento geral é de revolta, de indignação e de injustiça. Essas regras de lockdown foram muito restritas no Reino Unido em todas as ondas”, destaca Pavese. “Essa vivência desse lockdown é ainda muito presente na relação dos cidadãos britânicos com a pandemia e uma característica muito forte de como o governo lidou com o coronavírus”.

Johnson assumiu o cargo de primeiro-ministro em 2019 após a saída da contestada Theresa May, em meio a uma tentativa de viabilizar o Brexit — apelido dado à saída do Reino Unido da União Europeia. Logo de início, o jeito atrapalhado e pouco tradicional para um político britânico fez com que a imagem do premiê ficasse cada vez mais desgastada.

O Partygate, por si só, arranha ainda mais a imagem de Johnson, que atualmente enfrenta a deserção de parte da equipe de ministros, incluindo renúncias por suspeitas de fraude em auxílios que podem chegar a 3,4 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 25 bilhões).

Porém, soma-se a isso as acusações de chantagem dentro do partido Conservador e um caso de islamofobia contra a ex-ministra júnior de Transportes de Johnson, Nus Ghani. Todas essas questões sensíveis à sociedade britânica dificultam a vida do premiê no cargo.

“Nus Ghani fala que na época procurou Johnson, que já era primeiro-ministro, e levou a ele essa denúncia, dizendo que havia acontecido islamofobia dentro do partido. Johnson disse que não iria se envolver com essa questão”, conta Pavese, destacando outros casos de xenofobia envolvendo o atual primeiro-ministro.

Na visão da professora e doutora em relações internacionais, a imagem de político pouco convencional de Jonhson, que um dia alavancou a carreira do premiê, pode estar contribuindo negativamente neste momento.

“Johnson enfrenta também um certo esgotamento com essa imagem de fanfarrão, que é um político atípico e que de certa forma alavancou a carreira dele quanto líder populista, mas que não é um perfil tradicional do político britânico.”

INGLATERRA - Uma onda de casos da variante Ômicron do coronavírus não levou a um aumento nas hospitalizações de idosos, como era esperado, apesar de haver mais casos nessa faixa etária, disseram os consultores científicos do governo do Reino Unido na quinta-feira (20).

“O aumento de hospitalizações, que é previsto após o aumento observado nos casos em idosos, não foi visto até agora”, disse a ata da reunião do Grupo Consultivo Científico para Emergências (SAGE) em 13 de janeiro.

“Isto pode ser devido a níveis mais altos de proteção contra a hospitalização, a uma diminuição mais lenta da proteção vacinal ou ao impacto de comportamentos de precaução entre os mais vulneráveis e aqueles ao seu redor”, afirmaram.

INGLATERRA - A inflação britânica subiu mais rapidamente do que o esperado em dezembro, para um pico em quase 30 anos, intensificando uma piora nos padrões de vida e pressionando o banco central a elevar os juros novamente.

A taxa anual de inflação dos preços ao consumidor acelerou para 5,4%, ante 5,1% em novembro, seu maior patamar desde março de 1992, informou o Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido. Economistas consultados pela Reuters esperavam avanço de 5,2%.

Os mercados financeiros precificam agora mais de 90% de chance de o Banco da Inglaterra aumentar sua principal taxa de juros para 0,5% em 3 de fevereiro.

"O Banco da Inglaterra já estava se sentindo desconfortável com sua postura de política monetária. As surpresas de hoje para as leituras principal e do núcleo da inflação certamente não ajudaram", disse Ambrose Crofton, estrategista de mercados globais do JP Morgan Asset Management.

ALEMANHA - As autoridades alemãs anunciaram no sábado (18) a inclusão do Reino Unido na categoria mais alta das áreas com risco de contágio por covid-19, o que levará a inúmeras restrições de viagens.

Esta decisão, que segundo a autoridade de vigilância sanitária alemã RKI entrará em vigor "a partir de domingo à meia-noite", é uma resposta à rápida propagação da variante ômicron, que obrigou Londres a entrar em um procedimento de emergência.

"O Reino Unido e a Irlanda do Norte se encontram altamente afetados pela covid-19. Além disso, uma nova variante altamente contagiosa foi detectada", de modo que seus territórios (incluindo as ilhas do Canal da Mancha e a Ilha de Wight) passarão provisoriamente por 14 dias para a categoria de área de risco muito elevado para o coronavírus, detalhou o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha em seu site.

As autoridades alemãs explicaram que aqueles que chegam do Reino Unido terão que fazer uma quarentena obrigatória de duas semanas, mesmo as pessoas vacinadas ou curadas da doença.

Além disso, será solicitado um teste PCR de todos os viajantes que chegarem e somente cidadãos alemães, ou estrangeiros residentes na Alemanha, poderão entrar no país vindos do Reino Unido. A regra vale para todos os meios de transporte.

O novo ministro da Saúde, Karl Lauterbach, alertou para o risco de uma nova onda de coronavírus surgir na Alemanha, já duramente atingida pelo vírus desde o início do outono.

Na sexta-feira, o RKI colocou a França e a Dinamarca nas zonas de contágio de alto risco, ou seja, um degrau abaixo do Reino Unido.

AUSTRÁLIA - Reino Unido e Austrália fecharam na quinta-feira (16) um acordo de livre comércio que poderia render 13 bilhões de dólares extras em transações comerciais ao ano, informou o governo britânico.

O acordo, que a princípio se formalizou em junho, foi assinado em uma cerimônia virtual.

Este é o primeiro acordo de livre comércio que a Grã-Bretanha negocia do zero desde que deixou a União Europeia no começo do ano.

O Departamento Britânico de Comércio Internacional afirmou que o tratado permitirá eliminar tarifas alfandegárias sobre as exportações entre as duas nações, e que ajudará a criar novas oportunidades de negócios entre ambas.

"Nosso acordo com a Austrália é um marco na história e vital relação entre as duas nações da Commonwealth", disse a Secretária de Comércio Internacional, Anne-Marie Trevelyan, em um comunicado.

O acordo, vai gerar "13 bilhões de dólares a mais em intercâmbios comerciais (...), ao eliminar as tarifas alfandegárias de 100% das exportações", diz o comunicado.

As relações comerciais entre os dois países representaram 18,5 bilhões de dólares em 2020, apenas 1% do total de transações comerciais britânicas.

O acordo também é um impulso para o robusto setor de serviços britânicos, pois facilita o acesso a vistos de trabalho na Austrália para profissionais como advogados e contadores.

Também será permitido aos jovens britânicos viajar e trabalhar na Austrália por três anos seguidos.

O acordo será remetido aos legisladores para revisão.

O Departamento do Comércio também descreve o acordo como "uma porta de entrada à zona do Indo-pacífico, que está crescendo rápido, e pode impulsionar nossa oferta de nos unirmos ao CPTPP", o Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica, um dos maiores acordos de livre comércio do mundo.

Antes de se tornar primeiro-ministro, Boris Johnson prometeu que o Brexit permitiria construir uma "Grã-Bretanha global", que se tornaria uma potência comercial graças a acordos melhores.

O Reino Unido discute com a Índia novos acordos e lançou no começo de outubro as negociações para um tratado de livre comércio com seis países árabes do Golfo.

INGLATERRA - O órgão regulador da concorrência do Reino Unido deve bloquear a aquisição da plataforma online Giphy pela Meta Platforms, anteriormente conhecida como Facebook, publicou o Financial Times na segunda-feira (29).

A Autoridade de Concorrência e Mercados tomou posição para impedir o negócio, no que será a primeira vez que o regulador bloqueia uma aquisição promovida por grandes empresas de tecnologia dos Estados Unidos, segundo o jornal.

O regulador havia multado em outubro o Facebook em 50,5 milhões de libras (67,35 milhões de dólares) por violar uma ordem imposta durante a análise da compra da Giphy.

INGLATERRA - O Reino Unido anunciou na quinta-feira (25) preocupação com a identificação de uma nova variante do coronavírus que se espalha pela África do Sul e que pode tornar as vacinas menos eficientes, e impôs restrições sobre seis países africanos.

O Reino Unido anunciou que está proibindo temporariamente os voos vindos da África do Sul e de outros cinco países a partir do meio-dia de sexta-feira, e os viajantes britânicos vindos desses lugares precisarão fazer quarentena.

A Agência de Segurança Sanitária britânica disse que a variante --chamada de B.1.1.529-- tem uma proteína spike que difere drasticamente das do coronavírus original, no qual foram baseadas as vacinas.

A nova variante tem mutações que podem evadir a resposta imunológica gerada tanto pelas infecções anteriores quanto pela vacinação, e também mutações associadas com uma maior infecciosidade.

"O que sabemos é que há um número significativo de mutações, talvez o dobro do número de mutações que vimos na variante Delta", afirmou o secretário de Saúde Sajid Javid à imprensa.

"E isso pode indicar que ela pode ser mais transmissível e que as atuais vacinas que temos podem ser menos eficientes".

REINO UNIDO - Entender como algumas pessoas resistem naturalmente à infecção por covid-19, apesar de estarem claramente expostas ao vírus, pode levar a vacinas melhores, afirmam pesquisadores.

Uma equipe da University College London (UCL), no Reino Unido, diz que alguns indivíduos já apresentavam um grau de imunidade à covid antes do início da pandemia.

Isso provavelmente é resultado do seu corpo ter aprendido a combater vírus relacionados àquele que varreu o mundo.

Atualizar as vacinas para copiar esta proteção pode tornar os imunizantes ainda mais eficazes, segundo a equipe.

 

Células protetoras

Os cientistas monitoraram de perto equipes de um hospital durante a primeira onda da pandemia de covid-19 — por meio, por exemplo, da coleta regular de amostras de sangue.

Apesar de estarem em um ambiente de alto risco, nem todos no estudo pegaram covid. Os resultados, publicados na revista científica Nature, mostram que algumas pessoas simplesmente conseguiram evitar o vírus.

Cerca de uma em cada dez apresentou sinais de exposição, mas nunca teve sintomas, nunca testou positivo e nunca desenvolveu anticorpos contra covid no sangue.

Parte de seu sistema imunológico foi capaz de controlar o vírus antes que ele se instalasse — o que é conhecido como "infecção abortiva".

Amostras de sangue revelaram que estas pessoas já tinham (antes da pandemia) células T protetoras, que reconhecem e matam as células infectadas pelo vírus causador da covid.

De acordo com Leo Swadling, um dos pesquisadores, o sistema imunológico delas já estava "pronto" para combater a nova doença.

Estas células T foram capazes de detectar uma parte do vírus diferente da parte que a maioria das vacinas atuais treina o sistema imunológico para encontrar.

Os imunizantes são amplamente voltados para a proteína spike, que cobre a superfície externa do vírus causador da covid. No entanto, estas raras células T foram capazes de olhar dentro do vírus e encontrar as proteínas necessárias para sua replicação.

"Os profissionais de saúde que conseguiram controlar o vírus antes de ser detectado eram mais propensos a ter essas células T, que reconhecem o maquinário interno, antes do início da pandemia", acrescentou Swadling.

Estas proteínas internas são muito semelhantes em todas as espécies relacionadas de coronavírus, incluindo aquelas que estão disseminadas e causam sintomas de resfriado comum.

Isso significa que mirar nestas proteínas com uma vacina pode oferecer alguma proteção contra todos os coronavírus e novas variantes.

A equipe afirma que as vacinas atuais estão fazendo um excelente trabalho para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes, mas não são tão boas para impedi-las de pegar covid.

"Acho que todo mundo pôde ver que elas poderiam ser melhores", diz a professora Mala Maini.

"O que esperamos, ao incluir essas células T, é que elas possam proteger contra a infecção e também contra a doença, e esperamos que sejam melhores no reconhecimento de novas variantes que apareçam."

Embora quase todo mundo possa ter pego esses coronavírus de resfriado comum, nem todos terão desenvolvido o tipo certo de células T protetoras.

Pode ser que os profissionais de saúde sejam expostos com mais regularidade aos vírus por meio de seu trabalho, e é por isso que alguns deles tinham a proteção.

"As percepções deste estudo podem ser cruciais na concepção de um tipo diferente de vacina", afirma Alexander Edwards, da Universidade de Reading, no Reino Unido.

"Esperamos que este estudo leve a mais avanços no desenvolvimento de vacinas, pois precisamos de todos os tipos de vacina que pudermos obter."

 

 

*Por: BBC NEWS

REINO UNIDO - O órgão regulador de medicamentos britânico anunciou na quinta-feira (4) que aprovou uma pílula antiviral contra a covid-19, desenvolvida conjuntamente pela farmacêutica MSD e pela Ridgeback Biotherapeutics. O Reino Unido torna-se o primeiro país a liberar um tratamento que tem o potencial de mudar o curso da pandemia.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) recomendou que o produto, chamado molnupiravir, seja usado o mais rapidamente possível após um diagnóstico positivo de covid-19 e cinco dias após o início dos sintomas.

Este é o primeiro tratamento antiviral por via oral contra a doença a ser aprovado, e o aval britânico acontece antes de uma potencial luz verde de órgãos reguladores dnos Estados Unidos. Conselheiros da agência norte-americana se reunirão neste mês para discutir se o molnupiravir deve ser aprovado.

O medicamento, que receberá o nome comercial de Lagevrio no Reino Unido, tem sido observado de perto. Dados mostraram, no mês passado, que ele reduz à metade as chances de morrer ou ser hospitalizado por causa do novo coronavírus, para aqueles com risco maior de desenvolver formas graves da covid-19 quando recebem o medicamento no início.

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