fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

SÃO PAULO/SP - A menos de quatro meses da eleição, dois projetos federais de impacto em São Paulo dividem os pré-candidatos ao governo paulista e jogam luz sobre o trabalho do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos): a privatização do Porto de Santos e a concessão do Aeroporto de Congonhas. Considerados os ativos mais valiosos da União no Estado, ambos podem ser desestatizados ainda neste ano sob críticas da sociedade civil, que pede mais diálogo e menos pressa para a realização dos leilões.

Idealizada durante a gestão de Tarcísio no Ministério da Infraestrutura, a concessão de Congonhas está marcada para 18 de agosto, já no período de campanha. A notícia foi comemorada pelo pré-candidato de Jair Bolsonaro nas redes sociais, com vídeos e declarações. “Atenção, São Paulo! Batida de martelo para Congonhas e Campo de Marte já tem data. Vamos comemorar mais de R$ 3,5 bilhões em investimento privado contratado. Investimento esse que vai se tornar emprego e oportunidade para os paulistas”, escreveu.

O aeroporto foi incluído na sétima rodada de concessões aeroportuárias da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que prevê alcançar ao menos R$ 7,3 bilhões em investimentos nos 15 aeroportos incluídos no pacote – o Campo de Marte também está na lista.

A confirmação da concorrência, porém, virou alvo de moradores do entorno de Congonhas e de representantes do setor da aviação geral, que reclamam de falta de diálogo e garantias jurídicas sobre o futuro das operações. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e a Câmara Municipal de São Paulo promoveram audiências públicas nos últimos dias para tentar intermediar acordos, mas sem resultado.

Presente na reunião da Alesp, o representante da associação Jardim Novo Mundo, Guilherme Canton, demonstrou preocupação com a saúde dos moradores diante de um possível aumento de ruído e poluição na área de Congonhas. “Ninguém aqui é contra a concessão, mas a forma que está sendo conduzida acreditamos ser prejudicial”, disse.

 

Vizinhança

Na esteira das queixas, o ex-prefeito Fernando Haddad, pré-candidato petista ao governo, disse ser evidente que a desestatização de Congonhas, com viés de expansão, terá “impactos tremendos” tanto na população do entorno como em toda a zona sul de São Paulo. “Isso sem falar de questões de segurança e ambientais”, disse.

Entre as principais reclamações está o fato de o estudo de impacto ambiental do aeroporto, feito em 2008, não ter sido atualizado, assim como não foi planejada nenhuma medida de mitigação no trânsito. Hoje, são cerca de 22,7 milhões de passageiros por ano, número que pode chegar a 30 milhões.

O ex-governador Márcio França (PSB), também pré-candidato, afirmou que Congonhas e o Porto de Santos são dois equipamentos públicos que envolvem gravemente o seu entorno. “Delegar seus assuntos cotidianos para alguém que chama o Aeroporto de Congonhas de ‘Congonha’ (em referência a uma declaração dada por Tarcísio) é bater no rosto de paulistas”, disse.

 

Baixada Santista

Ex-prefeito de São Vicente, na Baixada Santista, França também critica a falta de participação da região no processo de privatização do porto – a União pretende converter a gestão estatal em privada até o final do ano e leiloar os últimos seis terminais. “Todo processo relativo aos portos de Santos, Guarujá e Cubatão deveria incluir as prefeituras e Câmaras envolvidas”, disse.

Haddad critica ainda a intenção de se instalar, a partir de um novo plano de desenvolvimento e zoneamento do porto, um terminal de fertilizantes na área de Outeirinhos, contígua ao câmpus da Unifesp e vizinha a moradias e comércios. O temor é que o depósito abrigue nitrato de amônia, a mesma substância química que provocou a explosão no Porto de Beirute, em 2020.

Associações de bairro da localidade já pediram ajuda ao Ministério Público Estadual. “Cabe perguntar por que depois de três anos e meio sem colocar uma única moeda de investimento no Estado, o governo agora, às portas da eleição, decide apressar privatizações feitas de afogadilho”, questionou Haddad.

Tarcísio rebate e diz que, quando ministro, esteve à frente de 83 leilões de ativos de infraestrutura que garantiram cerca de R$ 90 bilhões em investimentos contratados para o Brasil. “Todos as concessões seguem rito pré-determinado para a realização do leilão, incluindo ampla discussão com a sociedade e setores envolvidos, além da apreciação pelo Tribunal de Contas da União. O Porto de Santos, por exemplo, recebeu cerca de 600 contribuições, que serão analisadas antes do envio do projeto para a corte de contas. Já a estruturação do projeto de concessão do aeroporto de Congonhas foi anunciada no início da atual gestão, em 2019.”

 

Pressa

Prefeito de Santos, o tucano Rogério Santos afirmou que é preciso rever o “tempo das coisas”. Segundo ele, há um distanciamento prejudicial entre as decisões tomadas em Brasília e as demandas das cidades. “Enviamos um documento de 25 páginas para análise da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em fevereiro e até agora não obtivemos resposta. Não somos contra, mas estão antecipando os processos”, disse Santos, que afirmou ter pedido ajuda de Tarcísio em janeiro, ainda enquanto ministro.

Sem citar diretamente as duas desestatizações, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) afirmou ser favorável aos negócios, mas ressaltou que as concessões promovidas pelo Estado envolvem amplo debate com a sociedade civil, poder público e iniciativa privada.

A assessoria de Tarcísio e do Ministério da Infraestrutura negaram pressa na condução dos projetos e afirmaram que ambos são fruto de um longo processo de discussão com os atores envolvidos. Sobre os pedidos da Prefeitura de Santos, a pasta diz que está dentro do prazo.

“Não existe pressa e sim trabalho firme e eficiência por parte do governo federal na estruturação de projetos que serão transformadores para São Paulo e para o Brasil”, ressaltou Tarcísio.

 

 

Adriana Ferraz / ESTADÃO

VENEZUELA - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou no sábado (18) a Caracas após uma viagem de onze dias por países da Eurásia e da África, onde, assegurou, obteve "grandes acordos" de investimento.

"Trazemos nas nossas mãos grandes acordos quanto ao investimento de petróleo, gás, agricultura, alimento, turismo, transporte aéreo, conexão e  (...) no setor de ciência e tecnologia", disse em transmissão de rádio e televisão.

Maduro iniciou em 7 de junho uma viagem que o levou a Turquia, Irã, Argélia, Kuwait, Catar e Azerbaijão, em busca de novos investimentos para o país em um momento em que, assegura, há uma "recuperação econômica" após anos de uma profunda crise que fez a economia cair 80%.

O presidente disse esperar a chegada nas "próximas semanas" de empresários de todos os países que visitou para assinar convênios "específicos de investimento em gás, petróleo, petroquímica, refino, produção de alimentos na Venezuela".

Sua viagem coincidiu com o início da Cúpula das Américas nos Estados Unidos, da qual a Venezuela foi excluída, juntamente com Nicarágua e Cuba, países tachados por Washington como ditaduras.

O governo Maduro tem buscado, após as sanções americanas nos últimos anos, aprofundar as alianças com países como Turquia, China e Rússia. O presidente tem afirmado que é hora de se abrir para um "novo mundo".

A vice-presidente venezuelana Delcy Rodríguez visitará outros países que não especificou para continuar consolidando acordos.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico (SD), acompanhada do secretário municipal de Serviços Públicos, Mariel Pozzi Olmo, e do chefe de gabinete, José Augusto estiveram visitando o bairro Mirante da Bela Vista acompanhando a realização de serviço de limpeza e capinação do Bosque Mirante da Bela Vista. A parlamentar havia protocolado diversos requerimentos e indicações.

 Conforme ressaltou a vereadora Cidinha, o bosque estava em péssimas condições devido ao mato alto, servindo de abrigo e proliferação para animais peçonhentos.

“Agora o serviço será realizado ao decorrer desta semana de maneira eficaz para proporcionar bem estar para seus usuários do bosque e moradores”, informou o secretário municipal de Serviços Públicos, Mariel Pozzi Olmo. “Isso aumenta a qualidade de vida do cidadão são-carlense e contribui para o bem estar da população”, declarou Cidinha.

COLÔMBIA - Os colombianos que irão às urnas neste domingo (19/06) têm apenas uma certeza: seja qual for o resultado, o país iniciará uma etapa inédita.

Esta é a primeira vez que a disputa será entre um candidato da esquerda ou centro-esquerda e um candidato que se apresenta como outsider do sistema político. Os partidos tradicionais de direita ou de centro-direita, que governaram a Colômbia por décadas, foram derrotados no primeiro turno, realizado no dia 29/05.

Esta eleição tem outras novidades: a união da esquerda e a saída do conflito armado das prioridades dos debates colombianos.

O ex-guerrilheiro e senador Gustavo Petro, da coalizão Pacto Histórico, que é classificado por especialistas como de esquerda ou de centro-esquerda, e o empresário do setor da construção e ex-prefeito Rodolfo Hernández, da Liga de Governantes Anticorrupção, tido por muitos analistas como populista e uma espécie de "Trump colombiano", estariam tecnicamente empatados, de acordo com as pesquisas de opinião.

A perspectiva de uma suposta contagem "voto a voto" tem levado a imprensa colombiana a afirmar que esta será uma "eleição de infarto" ("infartante").

Nos dois casos, as propostas são consideradas disruptivas e refletem o cansaço dos colombianos com os problemas que enfrentam, como o desemprego (em torno de 12%), inflação alta (9% anual) e a crônica desigualdade social, segundo analistas ouvidos pela BBC News Brasil.

Tanto Petro como Hernández dizem representar mudanças contra o sistema atual e a esperança de uma guinada na vida dos colombianos — que, em muitos casos, encaram problemas similares aos de outros latino-americanos e agravados durante a pandemia do novo coronavírus e da guerra na Ucrânia, como o aumento nos preços dos alimentos.

"Esta é uma eleição que reflete o sentimento de esgotamento dos colombianos com os problemas sociais que estão enfrentando. É a primeira vez desde os anos 1980 que os partidos tradicionais (Liberal e Conservador) não estão na disputa", disse a cientista política e especialista em negócios internacionais Luciana Manfredi, da Universidade ICESI, de Cali, e da UNAM, do México.

Ela observa que, diante de um eleitorado fragmentado, ao mesmo tempo em que geram expectativas de renovação, os dois candidatos também provocam dúvidas em relação à estabilidade econômica (caso de Petro) e à estabilidade democrática (caso de Hernández).

Os mais céticos questionam como Petro ou Hernández farão, na prática, para atender às demandas acumuladas dos colombianos.

"Num contexto de baixo crescimento econômico, inflação e desemprego altos, surgiram o 'voto castigo' (contra a classe política tradicional) e o 'voto protesto' (contra as dificuldades sociais). Nas eleições anteriores, essas problemáticas apareciam num segundo plano, com a guerrilha e a segurança como prioridades. Mas Petro e Hernández são demagogos porque não está claro como vão resolver os problemas e se não podem acabar piorando a situação", disse Jorge Restrepo, professor de economia da Universidade Javeriana, de Bogotá.

O debate sobre a guerrilha passou a ser secundário e praticamente inexistente nesta campanha eleitoral, em função do acordo de paz, assinado em 2016, para colocar um ponto final no conflito armado envolvendo as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que durou 50 anos.

A esquerda, que era rejeitada por sua associação com o movimento guerrilheiro, passou a ter maiores chances de eleição para a Casa de Nariño, a sede da Presidência colombiana.

 

Ex-prefeitos

Petro, ex-prefeito de Bogotá, a capital colombiana, e Hernández, ex-prefeito de Bucaramanga, no departamento (Estado) de Santander, são opostos em seus perfis ideológicos.

Na última eleição presidencial, Petro, de 62 anos, foi derrotado no segundo turno, quando os partidos tradicionais e seus opositores em geral se uniram em torno do nome do atual presidente Iván Duque.

Neste ano, no primeiro turno, Petro foi o mais votado, com 40,34% da votação, mas não conseguiu superar os 50% para ser eleito.

Suas bandeiras são a inclusão social e a energia limpa. Suas críticas contra a "dependência colombiana do petróleo" são frequentes e um dos motivos da rejeição de grande parte do empresariado ao seu nome.

Em uma das recentes conversas que teve em suas redes sociais, Petro disse que suspenderia a exploração de petróleo no país e que entre seus objetivos está o setor agrícola, com maior proteção contra os produtos importados e o cuidado com o meio ambiente.

Para o cientista político Alejo Vargas Velázquez, da Universidade Nacional da Colômbia, Petro conta com amplo respaldo da esquerda, mas um dos seus maiores desafios é gerar "credibilidade" entre os investidores.

Na imprensa colombiana falou-se em "petrofobia" — a fobia, o medo dos que rejeitam Petro e a esquerda, principalmente nos setores empresariais e econômicos, e que optariam por Hernández para evitar a vitória do ex-prefeito de Bogotá.

Petro e sua equipe costumam dizer que não há motivos para "temor" e que as mudanças serão feitas a partir do diálogo e do consenso político.

"Se eu vencer, convocarei um grande acordo nacional, baseado no diálogo, incluindo o centro e até (o ex-presidente de direita) Álvaro Uribe. Temos que mudar o ambiente de ódio e sectarismo que existe hoje na Colômbia", disse em entrevista ao jornal espanhol El País.

 

Machismo

Por sua vez, Hernández, de 77 anos, demonstrou conhecer pouco até sobre a geografia do país e fez declarações jocosas e consideradas machistas.

"O ideal seria que as mulheres se dedicassem à educação dos filhos", disse. E fez outras declarações também consideradas "ultrapassadas" ou "exploradoras", apontaram opositores, analistas e acadêmicos, como as de que os trabalhadores deveriam ampliar a jornada de trabalho para dez horas diárias e reduzir o tempo de almoço para meia hora.

No primeiro turno, Hernández foi a grande surpresa e recebeu 28,17% dos votos, superando Federico Gutiérrez, candidato que representava partidos tradicionais.

O índice de abstenção, normalmente alto no país, foi o mais baixo dos últimos 20 anos. Ainda assim, somente 54% compareceram às urnas, segundo dados oficiais.

E analistas, como Luciana Manfredi, das universidades Icesi e Unam, e Victor M. Mijares, da Universidade de los Andes, observam que o eleitorado colombiano é marcado hoje pela fragmentação.

Assim, o eleitor dos dois presidenciáveis está disperso nas várias camadas sociais do país, não significando que os economicamente mais pobres votarão em peso em Petro ou que os mais ricos optarão por Hernández, notam.

Mas o que esperar de um possível governo Petro ou de um possível governo Hernández?

"Petro tem uma política mais orientada à geração de empregos, a de criar oportunidades de educação superior aos jovens e de mudanças na área de direitos humanos, como a preocupação com os desplazados e o desaparecimento de líderes sociais. O temor entre os empresários é como estas medidas serão financiadas. No entanto, ficaram no passado as especulações de que sua política seria de desapropriar (empresas)", disse a cientista política Luciana Manfredi, que também é da Red Politólogas (cientistas políticas) da América Latina.

Ela observa que entre os que rejeitam a possível eleição de Petro existe a preocupação "em relação à estabilidade econômica", já que ele questiona, além do petróleo, os acordos comerciais internacionais da Colômbia.

"Na visão neoliberal, a Colômbia é vista com a mesma estabilidade que o Chile. Mas existe uma realidade que são a desigualdade social e os 'desplazados' (deslocados por conflitos)", disse.

Como no Chile, a Colômbia também registrou fortes protestos em 2019 e em 2020. E, nesta campanha, Petro recebeu apoio de líderes políticos associados à esquerda ou centro-esquerda, entre eles o presidente chileno Gabriel Boric e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

'Desplazados'

Os "desplazados" formam um drama nacional. Eles são aqueles que tiveram que se mudar, dentro do próprio país, diante do avanço territorial da guerrilha ou do tráfico de drogas. Dados oficiais apontam que a categoria superaria os 2 milhões de colombianos em um país de pouco mais de 50 milhões de habitantes.

Na visão da professora da Universidade de Cali, Petro tem "experiência política" e conhece a Colômbia, diferentemente de seu adversário nesta corrida eleitoral.

Mas se Petro gera o temor da "instabilidade econômica", Hernández gera o temor da "instabilidade institucional e democrática", diz ela.

"Ele representa a incerteza institucional e justifica a definição de populista ao dizer que apoia medidas que no fundo desconhece ou não respalda de verdade", disse.

Esse é o caso, diz ela, da sua defesa do uso medicinal da maconha ou do maior acesso dos jovens à universidade. Quando perguntado, Hernández disse que não sabe como fará para colocar as medidas em prática, mas que contará com gente qualificada para resolver a situação.

Ou, quando a pergunta envolve recursos públicos, recorda a analista, ele responde que atenderá a promessa "com o dinheiro que será poupado da corrupção" — o combate à corrupção é uma de suas principais bandeiras.

 

Semelhanças entre os candidatos

O analista econômico Restrepo, da Universidade Javeriana, entende que os dois presidenciáveis têm algo em comum no âmbito econômico, que é a defensa de uma economia mais "protecionista" contra a produção externa.

Ele criticou as propostas econômicas dos dois presidenciáveis. "Representam um retrocesso para o país."

A Colômbia, lembrou, tem cerca de 25 acordos de livre comércio, incluindo com Estados Unidos, União Europeia e Canadá, além de fazer parte da Aliança do Pacífico (Colômbia, Chile e México).

"Vejo os dois candidatos como os mais radicais entre todos os presidenciáveis que tivemos nesta eleição. Realmente estamos em um momento inédito na nossa história recente", disse.

 

- Este texto foi originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-61846652

MACEIÓ/AL - O ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à Presidência nas eleições deste ano, afirmou na sexta-feira (17) que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentará a reeleição, "vai ter que aprender a perder", em referência às ameaças golpistas do mandatário.

Em discurso para apoiadores em Maceió (AL), ele disse que vai "tomar a faixa [presidencial] democraticamente".

"Se essa gente pensa que a gente vai ter medo das bravatas dele. Se essa gente acha que a gente vai ter medo dos milicianos. Se essa gente pensa que a gente vai ter medo dele ficar anunciando: 'Vai ter golpe. Não vou passar a faixa'. Nós não queremos que ele passe [a faixa]. A gente vai tomar aquela faixa democraticamente", disse o petista.

E continuou: "Ele vai ter que aprender que a democracia é maior do que ele. Ele vai ter que aprender que a vontade do povo brasileiro é maior do que a vontade das pessoas que estão com ele. Ele vai ter que aprender a perder."

Lula comentava o caso em que seus apoiadores foram alvo de líquido semelhante a fezes lançadas por um drone antes de um evento na quarta-feira (15) em Uberlândia (MG). Ele afirmou que a investigação apontou que houve o uso de agrotóxico.

O ex-presidente também ironizou o pedido de ajuda de Bolsonaro ao presidente norte-americano Joe Biden para derrotar o petista nas eleições.

"Do jeito que a gente está, pode juntar ele, o [ex-presidente norte-americano Donald] Trump e quem mais ele quiser. Nós vamos desamarrar e quebrar as correntes desse país."

Lula cumpre agenda em cidades no Nordeste nesta semana. Ele esteve em Natal (RN) e no sábado (18) estará em Aracaju (SE).

No Rio Grande do Norte, na quinta-feira (16), participou de ato no qual o indicado a vice em sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), foi vaiado por seus apoiadores.

 

 

JOSUÉ SEIXAS / FOLHA

As escolas municipais receberão dinheiro direto para pequenas manutenções e aquisições

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Municipal, criado por lei (19.924/2020) do presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), foi regulamentado pela Prefeitura por meio do Decreto 219/2022, publicado no Diário Oficial do Município do dia 26 de maio de 2022.

“O PDDE-Municipal irá transferir recursos suplementares para as escolas municipais por meio das Associações de Pais e Mestres, as famosas APM’s”, explica Roselei. Para o parlamentar, todo diretor de escola é um gestor que precisa ter alguma autonomia. Cada escola municipal receberá o valor de R$ 1 mil e mais R$ 20,00 por aluno.

“Atuei por 8 anos no setor de manutenção das escolas e sei que muitos dos problemas de infraestrutura podem ser resolvidos rapidamente pela direção da escola, como trocar um vidro, uma torneira ou consertar um portão”, explica o parlamentar.

Roselei manifestou agradecimento à Prefeitura, em especial à Secretaria Municipal de Educação, pela compreensão de sua proposta e pela adesão ao PDDE. “Sem o apoio da gestão essa lei não sairia do papel”, cita Roselei.

Os diretores das escolas poderão utilizar o recurso para melhorar a infraestrutura física e pedagógica de forma mais ágil e dentro do que a legislação permite. Para receber o recurso, a escola terá que aderir ao PDDE-M. "O repasse será feito em parcela única e a prestação de contas será orientada pelo Departamento de Convênios da Prefeitura", observa o vereador.

 Do valor recebido, 40% devem ser destinados a despesas de investimento, como a compra de um material permanente, e 60% para custeio e material de consumo. O objetivo da lei é simplificar e racionalizar a gestão das escolas municipais. 

BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu uma reunião de líderes parlamentares para discutir a política de preços da Petrobras após afirmar que a estatal "parece ter anunciado um novo aumento nos combustíveis". A expectativa de outra mudança de preços já vinha sendo levantada por Jair Bolsonaro (PL) nos últimos dias. O presidente da República afirmou que a Petrobras "está dando dica que quer aumentar de novo".

Lira, assim como Bolsonaro, subiu o tom das críticas à estatal. "A república federativa da Petrobras, um país independente e em declarado estado de guerra em relação ao Brasil e ao povo brasileiro, parece ter anunciado o bombardeio de um novo aumento nos combustíveis", publicou o deputado no Twitter.

O presidente da Câmara ainda disse que o Congresso está tentando "aliviar o drama dos mais vulneráveis" durante a crise atual, mas que a Petrobras, mesmo com uma função social, "age como amiga dos lucros bilionários e inimiga do Brasil".

"Na segunda-feira, estarei convocando uma reunião de líderes para discutir a política de preços da Petrobras. Política da Petrobras que pertence ao Brasil e não à diretoria da Petrobras", disse Lira.

Mais cedo, Bolsonaro também criticou a empresa, afirmando que "quanto mais o povo está sofrendo, mais felizes estão os diretores e o atual presidente da Petrobras". "A Petrobras está rachando de ganhar dinheiro. O conselho não quer se reunir para decidir a troca do presidente", disse.

Outro aliado de Bolsonaro que atacou líderes da estatal foi o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. "A Petrobras não é de seus diretores. É do Brasil. E não pode, por isso, continuar com tanta insensibilidade, ignorar sua função social e abandonar os brasileiros na maior crise do último século", publicou nas redes sociais nesta quinta.

 

 

Alan Rios, do R7

KIEV - Os líderes da França, Alemanha, Itália e Romênia disseram na quinta-feira (16) que estão prontos para conceder à Ucrânia o status de candidato "imediato" para adesão à União Europeia (UE), e para apoiá-la militarmente "enquanto for necessário", durante uma primeira visita conjunta a Kiev.

"Todos nós apoiamos o status de candidato imediato a membro [do bloco europeu]", disse o presidente francês, Emmanuel Macron, após conversas com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o presidente romeno, Klaus Iohannis.

"Este status envolverá também a consideração da situação dos Bálcãs Ocidentais e da vizinhança, em particular a Moldávia", acrescentou o líder francês, que detém a presidência rotativa da UE até 30 de junho.

Olaf Scholz também disse que esperava uma "decisão positiva" da União Europeia sobre a concessão do status de candidato à Ucrânia e à vizinha Moldávia. Será necessário "fazer tudo o que for necessário" para "encontrar uma unanimidade" dentro da UE para lançar estes procedimentos, acrescentou.

"Hoje, a mensagem mais importante de nossa visita é que a Itália quer a Ucrânia na União Europeia", disse Mario Draghi. "Estamos em um ponto de inflexão em nossa história. O povo ucraniano está defendendo todos os dias os valores da democracia e da liberdade que são a base do projeto europeu, do nosso projeto. Não podemos arrastar nossos pés e atrasar este processo" de adesão, o que levará tempo, continuou ele.

O bloco deve decidir por unanimidade sobre esta questão na cúpula da UE nos dias 23 e 24 de junho. Entre os 27, os países do Leste Europeu apoiam o pedido, mas outros, como a Dinamarca e a Holanda, expressaram reservas.

O presidente Zelensky enfatizou que a União Europeia estava "à beira de decisões históricas". "Os ucranianos já ganharam o direito (...) ao status de candidato" e estão "prontos para trabalhar" para que a Ucrânia se torne um "membro pleno da UE", enfatizou.

 

Apoio "inequívoco"

Os líderes franceses e alemães, que chegaram a Kiev pela manhã, também se comprometeram a continuar seu apoio militar aos ucranianos. "Estamos ajudando a Ucrânia na entrega de armas, continuaremos a fazê-lo enquanto a Ucrânia precisar", disse Scholz, que foi criticado por atrasar a entrega a Kiev.

Emmanuel Macron anunciou que a França entregaria "seis [canhões] César adicionais" à Ucrânia, armas autopropulsionadas conhecidas por sua precisão, das quais 12 já haviam sido entregues. Ele disse ainda que a França "está ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia" e que os franceses estavam "ao lado dos ucranianos sem qualquer ambiguidade", durante uma breve visita com seus homólogos europeus a Irpin, um subúrbio de Kiev devastado pela guerra.

O presidente francês tem sido fortemente criticado na Ucrânia nos últimos dias por dizer que a Rússia não deveria ser "humilhada" e por manter um diálogo regular com Vladimir Putin. "A decisão cabe ao presidente Macron, mas não tenho certeza se o presidente russo está pronto para ouvir alguma coisa", disse Zelensky ao ser questionado sobre o assunto por um repórter. "Não se trata apenas de Emmanuel, acho que nenhum líder no mundo de hoje pode forçar individualmente a Rússia a parar a guerra".

 

"Faça a Europa, não a guerra"

Durante sua visita a Irpin, os líderes da UE passearam pelas ruas, parando em frente aos edifícios destruídos pelos combates ou por um carro queimado, e fazendo perguntas a seu guia, o ministro ucraniano da Descentralização, Oleksiy Chernyshov.

Macron parou diante de um desenho em um muro com a mensagem "Faça a Europa, não uma guerra". "Esta é a mensagem certa", comentou ele. "É muito comovente ver isto". "Nós reconstruiremos tudo", prometeu Mario Draghi.

Antes de deixar Irpin, o presidente francês elogiou o "heroísmo" dos ucranianos, e falou das "marcas da barbárie", "os primeiros vestígios do que são crimes de guerra". O chanceler Scholz denunciou "a brutalidade da guerra da Rússia, que visa simplesmente a destruição e a conquista".

Centenas de civis foram mortos nas cidades de Irpin, Bucha e Borodianka durante a ocupação russa da área em março. Estão em andamento investigações internacionais para determinar quem foi responsável por estes crimes de guerra, que os ucranianos acusam as forças russas de cometer.

Enquanto se aguarda a decisão da UE, o chanceler alemão confirmou que Zelensky "aceitou (seu) convite" para participar da próxima cúpula do G7 na Baviera, de 26 a 28 de junho, e depois da cúpula da OTAN, a ser realizada em Madri.

 

 

(Com informações da AFP)

RFI

A emenda parlamentar foi conquistada pelo vereador Bira no valor de R$ 350 mil

 

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia, juntamente com o secretário de Governo, Edson Fermiano e o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), recebeu na tarde desta quarta-feira (15/06), o vereador Ubirajara Teixeira, o Bira.
O vereador comunicou ao prefeito Airton Garcia que conquistou uma emenda parlamentar junto ao deputado federal Marco Bertaiolli (PSD/SP). O deputado indicou a Emenda Relatória 2022 ao município de São Carlos no valor de R$ 350 mil para serviços de assistência hospitalar e ambulatorial. 
“Fiquei em Brasília de 23 a 26 de maio e fiz várias reivindicações para São Carlos, principalmente para a área da saúde. Desta vez a emenda vai ser utilizada para a aquisição de uma Ambulância de Suporte Avançado (USA), veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências. Na verdade, é uma UTI móvel. Sabemos que hoje o SAMU só tem uma USA, por isso reivindicamos mais uma para o atendimento das pessoas que precisam desse serviço”, explicou o vereador Bira.
O secretário de Governo, Edson Fermiano, agradeceu o vereador. “O Bira foi até Brasília, trabalhou pela cidade e conquistou esses R$ 350 mil para a saúde, uma área que sempre necessita de recursos. Agradeço o empenho do vereador. A emenda, inclusive, já está no sistema da Prefeitura”, confirmou o secretário de Governo.
Para o prefeito Airton Garcia esse trabalho do vereador é muito importante para a município. “Recentemente recebemos do vereador Bira as chaves de duas ambulâncias equipadas, modelo Renault Master, que custaram R$ 180 mil cada uma e que destinamos para o transporte social de pacientes. Os recursos ele também conseguiu por emendas parlamentares destinadas pelos deputados estaduais Alex de Madureira e Cézar (ex-prefeito de Santana de Parnaíba). Agora foi a Brasília e conquistou mais R$ 350 mil com o deputado Marco Bertaiolli. Vamos rezar para o Bira viajar sempre para São Paulo e para Brasília. Agradeço o vereador pelo cuidado com a nossa população”, disse o prefeito, agradecendo o parlamentar.
O secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo, também acompanhou a visita do vereador Bira.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), protocolou indicação à Prefeitura para que seja elaborado projeto de lei que cria o repasse de incentivo financeiro adicional aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS’s) e Agentes de Combate às Endemias (ACE’s).

“Este tipo de projeto de lei precisa ser apresentado pela Prefeitura porque envolve recursos orçamentários”, explica Roselei. “Meu papel, enquanto parlamentar, é apresentar os caminhos para viabilizar”, frisa.

Vários municípios brasileiros já aprovaram lei semelhante para formalizar esse repasse, que é enviado exclusivamente pelo Ministério da Saúde e pago em parcela única anual. “Esses profissionais colocam a própria vida em risco para salvar a vida da população e por isso merecem todo o reconhecimento possível”, comenta Roselei.

Os Agentes de Saúde têm função primordial junto à população, pois circulam os bairros em contato com os moradores para levar melhor qualidade de vida, principalmente àqueles mais carentes, inclusive levando médicos e enfermeiros para o interior das casas dos pacientes.

Já os Agentes de Combate às Endemias trabalham fazendo a vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos. Inspeção cuidadosa de caixas d'água, calhas e telhados.

Na indicação, Roselei protocolou também a minuta de proposta de um projeto de lei, que autoriza o Poder Executivo Municipal a efetuar o pagamento de uma parcela anual do incentivo, conforme previsto no parágrafo único do Decreto nº 8.474/2015, na Lei Federal nº 12.994/2014, e no Art 9º C, §4º da lei Federal nº 11.350/2006, visando reconhecer e estimular os profissionais que trabalham nos programas estratégicos da política Nacional de Atenção Básica.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Junho 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30            
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.