SÃO CARLOS/SP - O ativista e apresentador Ivan Amaral, do programa ‘Vamos Direto ao Assunto’, disse que se a prefeitura não limpar o local onde ficava instalada a Defesa Civil, ele e quem quiser ajudá-lo vão limpar, pois é inconcebível o lugar estar do jeito que está.
O prefeito Airton Garcia e o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, inauguraram no dia 19/11/2021 a nova sede da Defesa Civil de São Carlos, localizada na rua Joaquim Inácio de Moraes, nº 209, na Vila Irene. Então, a antiga sede da Defesa Civil, localizada na Rua Totó Leite no Bairro Jardim Ricetti, encontra-se em situação caótica e muito preocupante, há muito tempo.
No dia 25 de fevereiro de 2022, o vereador Bruno Zancheta, foi ao local e destacou a “URGÊNCIA” da reutilização do prédio. "O que vi naquele local é algo assustador, principalmente porque se trata de um prédio público em total estado de abandono. É nosso dinheiro sendo jogado no lixo. Isso não pode acontecer”, afirmou o parlamentar.
Bruno Zancheta sugeriu à Prefeitura Municipal a instalação do SITS (Serviço Integrado de Transporte Sanitário) no local, mas até hoje nada foi feito, inclusive a limpeza.
A prefeitura em tempo de dengue, cobra dos munícipes sobre a limpeza dos terrenos baldios e quintais para combater o mosquito aedes aegypti, mas a pergunta que fica é: Como cobra se a própria prefeitura não dá o exemplo?
Por isso no próximo dia 20 de junho Ivan Amaral e quem quiser ajudá-lo, estarão fazendo o trabalho de limpeza que era para prefeitura fazer há muito tempo.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) esteve reunido esta semana com a nova secretária municipal de Saúde, Dra. Denise Martins e sua equipe. O parlamentar frisou: “Nossa reunião foi pontual e importante. Primeiramente coloquei o meu mandato à disposição para que possamos atuar juntos em algumas situações que são emergenciais e precisam de soluções rápidas”.
“Conversamos sobre diversas pautas, dentre elas: a demora no atendimento em nossas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), solicitei também que seja agilizada a realização de exames como colonoscopia e ressonância, reforcei a atenção especial para nossas unidades de saúde e primordialmente o retorno imediato das cirurgias eletivas, pois a população não pode esperar tanto tempo por uma cirurgia. Continuaremos lutando por uma saúde melhor para nosso município e desejo boa sorte à nova secretária”, completou Bruno Zancheta.
Prefeito Airton Garcia retomou convênio com o DNIT em 2017
SÃO CARLOS/SP - Um dia histórico para a cidade de São Carlos. Depois de 15 anos de tratativas com a União, licitações, rompimentos de contratos e até mesmo rejeição de projeto, o prefeito Airton Garcia entregou na manhã desta terça-feira (07/06), juntamente com o vice-presidente regulatório da RUMO, Guilherme Penin, a duplicação do pontilhão da praça Itália “José Pizanelli”, um investimento de R$ 19,8 milhões, com contrapartida do município de R$ 535 mil.
As tratativas para essa obra começaram em 2007, passando por outras duas administrações, sem sucesso. Porém, em 2017, primeira gestão do prefeito Airton Garcia, a Prefeitura retomou o diálogo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) solicitando a atualização orçamentária do projeto. Em 2018 a União publicou no Diário Oficial o termo aditivo rerratificando o convênio de cooperação firmado entre o Governo do Federal e a Prefeitura para a execução das obras. No mesmo ano os técnicos do DNIT aprovaram as adequações do projeto executivo. Como a empresa RUMO renovou o contrato de concessão da malha paulista, a obra que anteriormente seria concluída pelo DNIT, passou a fazer parte da outorga onerosa da concessionária. Em outubro de 2021 a Prefeitura liberou e a empresa iniciou as obras civis e de infraestrutura urbana para a duplicação do viaduto da Praça Itália.
“Essa é uma obra que fala por si só”, disse o prefeito Airton Garcia, emocionado e comemorando os 2 mil dias de realizações do seu Governo.
Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso, a obra marca a união política em prol do município. “Felizmente o prefeito Airton Garcia negociou com o Governo Federal e a obra foi aprovada e realizada. Quem ganha é povo de São Carlos”, afirmou o vereador.
O secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Wilson Marques, garantiu que a obra só traz benefícios para a cidade. “Primeiro, resolve a questão da mobilidade urbana, além de corrigir um problema antigo de drenagem na região. A RUMO ainda vai entregar ao município outras duas grandes obras para São Carlos, a duplicação do viaduto da Estação Ferroviária e da passagem sobre a linha na Vila Morumbi, na região da CDHU, com a construção de passarela para pedestres com três rotatórias. O investimento total vai ultrapassar os R$ 50 milhões”, revela o secretário.
Guilherme Penin, vice-presidente de Regulatório Institucional, Projetos e Expansão da RUMO, afirmou que para a empresa é muito importante esse tipo de obra para resolver os conflitos urbanos.
“Essa obra dá fluidez ao tráfego de trens, beneficiando os motoristas da cidade e mesmo os pedestres, já que o viário foi renovado, porém o benefício também é para a empresa já que o trajeto entre a origem da carga e o Porto de Santos é longo, e quanto mais rápido for realizado, melhor para a RUMO. A eficiência aumenta a nossa competitividade. O ativo que passa por São Carlos é a artéria mais importante do Brasil. Por aqui passam o milho, a soja, o açúcar, a celulose, entre outros produtos que chegam no Porto de Santos para exportação, para abastecer o mercado asiático, europeu e norte americano. Passam pela cidade 120 vagões, ou seja, 11 mil toneladas, o que corresponde a mais de 260 carretas graneleiras”, revelou Guilherme Penin.
Um novo traçado da adutora do Feijão também foi realizado pelo SAAE no decorrer da obra, inclusive com a troca dos tubos que foram substituídos por metal com estrutura de ferro.
Participaram da solenidade também os vereadores Azuaite Martins de França, Bruno Zancheta, Bira (Ubirajara Teixeira), Marquinho Amaral, Rodson Magno do Carmo, Sérgio Rocha e Tiago Parelli. Os secretários municipais de Obras Públicas, João Batista Muller, de Serviços Públicos, Mariel Olmo, de Agricultura e Abastecimento, Fábio Cervini, de Educação, Wanda Hoffmann, de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano, de Infância e Juventude, Ana Beatriz Sodelli, de Saúde, Denise Martins, de Trabalho, Emprego e Renda, Danieli Valenti, de Planejamento e Gestão, Bill Moreira, de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi, de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Lucinha Garcia, de Comunicação, Mateus de Aquino, de Fazenda, Mário Antunes, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho), o diretor da FESC, Fernando Carvalho, o presidente do SAAE, Benedito Marchezin, a diretora da Fundação Pró-Memória, Maria Isabel Lima, o presidente da Prohab, Walcinyr Bragatto, a dirigente regional de Ensino, Debora Gonzalez Costa Blanco, o ex-prefeito Paulo Altomani, o ex-vice Cláudio Di Salvo e a prefeita de Itirapina, Maria da Graça Zucchi Moraes.
SÃO PAULO/SP - Na terça-feira (7), o plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo (TRE-SP) suspendeu a transferência de domicílio eleitoral do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro para a capital paulista. A decisão foi definida depois de votação: foram quatro votos contra Moro e dois a favor.
O ex-ministro pretendia concorrer a uma vaga no Senado pelo estado, contudo sua pré-candidatura ainda não havia sido anunciada. Agora, com a decisão, ele fica impedido. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a legislação, para transferência de domicílio, é necessário comprovar “vínculo residencial, afetivo, familiar, profissional, comunitário” ou de outra maneira que justifique o ato. Em março deste ano, Moro declarou o endereço de um hotel de São Paulo como seu local de residência.
“[O prazo de] poucos dias que ele se hospedou no referido hotel [na capital paulista] vai de encontro ou mesmo coloca em dúvida a alegação de que despendia mais tempo em São Paulo do que em Curitiba”, disse o juiz Maurício Fiorito, relator do caso.
Em divergência, o juiz Afonso Celso da Silva disse: “Pode ser até que ele dispendesse mais tempo em Curitiba que em São Paulo. Mas aqui o fato que se discute não é o critério temporal ou mesmo se ele continua a residir, como já disse, em Curitiba, o que é inegável. O que se discute aqui é a existência de um vínculo que autorizasse a transferência ora impugnada”.
A ação foi apresentada pelo PT que questionou decisão da 5ª Zona Eleitoral, que aprovou o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz federal. No processo, foi argumentado que Moro não possui vínculos com o estado de São Paulo ou com a capital paulista e que a transferência tinha como objetivo somente viabilizar a candidatura.
ALEMANHA - Na primeira entrevista desde que deixou o cargo de chanceler da Alemanha, Angela Merkel diz ter feito todos os possíveis para evitar o conflito na Ucrânia. Mas já sabia que o Presidente russo "queria destruir a Europa".
A ex-chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu esta terça-feira (07.06) que já se questionou se poderia ter sido feito mais para evitar a invasão russa da Ucrânia que começou a 24 de fevereiro.
Ainda assim, quando faz uma retrospetiva dos 16 anos de governação, Angela Merkel fala com "tranquilidade" por saber que fez o possível para evitar a situação atual e sublinhou que tem total confiança na gestão do seu sucessor, Olaf Scholz.
"Penso que esta situação já é uma grande tragédia. Poderia ter sido evitada, e é por isso que continuo a fazer-me estas perguntas, mas não consigo imaginar não ter confiança no atual governo federal", afirmou.
Na sua primeira aparição pública desde que deixou o cargo a 8 de dezembro, Merkel aceitou responder às perguntas do jornalista Alexander Osang, da revista alemã Der Spiegel, em Berlim, perante uma plateia de cerca de 700 espectadores.
A ex-governante admitiu ainda que em 2014, após a anexação da península da Crimeia, o Presidente russo, Vladimir Putin, poderia ter sido tratado com mais severidade. Mas enfatiza que não se pode dizer que nada foi feito na época, referindo-se à exclusão da Rússia do G8.
"Nunca fui ingénua"
Em 2008, Angela Merkel opôs-se à expansão da NATO para o leste e a integração da Ucrânia à aliança, mas justifica: "Nessa altura, a Ucrânia já era um país dominado por oligarcas. E não podíamos simplesmente dizer: Vamos aceitá-la na NATO amanhã."
Em resposta a algumas acusações de que foi alvo, a democrata-cristã ressaltou que "nunca foi ingénua" em relação ao "ódio" de Putin ao modelo ocidental de democracia, tendo alertado diversas vezes líderes internacionais de que o objetivo do líder russo era destruir a Europa.
"Não foi possível criar uma arquitetura de segurança que o pudesse ter impedido. O que é claro, e quero dizer isto mais uma vez para que não haja mal-entendidos, é que não há qualquer justificação para esta invasão da Ucrânia. Um ataque brutal, que viola o direito internacional, para o qual não há desculpa", sublinhou.
"Sabemos que ele quer dividir a União Europeia, porque a vê como uma precursora da NATO", afirmou ainda Merkel. Um dos motivos que o Presidente russo usou para tentar justificar a invasão ao país vizinho foi precisamente a expansão da aliança militar ocidental no Leste Europeu.
Uma nova fase
Na conversa que durou cerca de uma hora e meia, e maioritariamente dominada pelo tema da guerra na Ucrânia, Merkel falou igualmente sobre a nova fase da vida, afastada da política, após 16 anos no poder.
Explicou que evita falar publicamente como ex-chefe de governo, já que o seu papel não é o de dar conselhos nos bastidores. Prefere, por isso, manter-se à distância. Disse aonda que não se candidatar novamente em 2021 foi a decisão certa.
"Estive na política 30 anos e sempre tive compromissos, compromissos e compromissos e realmente fui muito, muito feliz. Mas acredito que posso lidar muito bem com esta nova fase da minha vida e também ser muito feliz."
por:content_author: Sabine Kinkartz, cm, Lusa
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), trabalha pela revogação da Portaria 02/2022, que trata do acesso e permanência de alunos nas escolas municipais.
Publicada pela Secretaria Municipal de Educação no Diário Oficial do dia 03/06, a Portaria 02/2022 tem a intenção de minimizar os problemas causados pela falta de professores. Entre as medidas previstas, a mais polêmica é a que permite o agrupamento de alunos de idades diferentes para evitar a dispensa antes do horário.
“A Prefeitura ataca a consequência, quando deveria focar na causa dos problemas”, frisa Roselei. “Os alunos estão sem aulas porque faltam professores, que estão pedindo afastamento por problemas de saúde, principalmente contaminação por Covid”, destaca.
Para o presidente da Câmara, a medida mais sensata, rápida e que não prejudica os estudantes é a contratação emergencial de professores substitutos. “Os nossos alunos já sofreram por dois anos sem escola, já estamos na metade do terceiro ano e a proposta é agrupar alunos”, aponta Roselei.
“A Portaria 02/2022 vai contra as orientações sanitárias, porque aglomera os alunos, e também deixa de respeitar as questões pedagógicas, porque alunos de diferentes idades serão atendidos por um único professor. É como se a escola se tornasse um depósito de crianças”, replica o presidente da Câmara.
Roselei passou a tarde desta segunda (6) discutindo o tema com a Mesa Diretora da Câmara, demais vereadores, com a Diretoria Jurídica da Câmara e com a própria Prefeitura. Um Projeto de Decreto Legislativo que susta os efeitos da Portaria foi preparado. “Parte do governo compreendeu a importância de revogar essa Portaria, espero que isso aconteça”, explicou Roselei.
Casos de Covid – São Carlos tem 44.369 casos positivos de Covid, somente nesta segunda (6) foram confirmados 435 novos casos. No último dia 3/06 eram 43.934 casos, em 03/05 eram 39.669, um aumento de 347,05%. No dia 27 de maio a Prefeitura publicou o Decreto 233, obrigando o uso de máscaras nas dependências da Administração Pública, incluindo as escolas.
ITIRAPINA/SP - Após uma sessão que durou mais de 10 horas na segunda-feira (6), a Câmara Municipal de Itirapina cassou o mandato da vereadora Bete do Broa (PSDB), então líder do governo da Prefeita Dona Graça (mesmo partido). Foram oito votos pela cassação (Caio Vinicius Oliva, Charleston de Oliveira, Ivanir Pedro Santini, Luciano Rodrigues, Marcelo Rizzo, Ricardo Alexandre, Valdeck Ribeiro, Claudete de Oliveira); dois votaram contra (Gabriel Gobbi e Rodrigo Rodrigues) e um se absteve (Dilson Pinheiro).
A parlamentar foi acusada de constranger e humilhar uma servidora da Câmara, que atualmente é assessora da Presidente do Legislativo, vereadora Claudete de Oliveira. A servidora Marta Mazola apresentou denúncia por sofrer constrangimento e humilhação por parte da vereadora nas redes sociais.
Segundo informações, a cassação de Bete do Broa deve movimentar o tabuleiro político de Itirapina. A parlamentar é muito próxima à prefeita Dona Graça (PSDB) e era cotada para disputar a Presidência da Câmara em 2023, com apoio da prefeita. Com a sua cassação, ela será substituída pelo ex-vereador Valdeck.
Bete do Broa foi vereadora na 17ª Legislatura (2017-2020), sendo reeleita para a 18ª Legislatura (2021-2024) pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Atualmente, compunha a Mesa Diretora como 1ª Secretária para o biênio 2021-2022.
COREIA DO SUL - A Coreia do Sul e os Estados Unidos (EUA) divulgaram que dispararam oito mísseis terra-terra na manhã de 2ª feira (6) na costa leste sul-coreana, respondendo ao lançamento de mísseis balísticos de curto alcance lançados pela Coreia do Norte no domingo (5).
O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, prometeu adotar uma linha mais dura contra a Coreia do Norte. Ele concordou com o presidente dos EUA, Joe Biden, de realizar uma cúpula,em maio, em Seul, em intensificar exercícios militares conjuntos e adotar postura combinada de dissuasão.
A ação é uma demonstração da “capacidade e prontidão para realizar ataques de precisão” contra a fonte norte-coreana dos lançamentos de mísseis ou os centros de comando e apoio, disseram os militares sul-coreanos, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
A Coreia do Norte promoveu uma série de lançamentos de mísseis este ano, e Yoon disse que os programas de mísseis e armas nucleares do vizinho do norte atingiram nível em que representam ameaça à paz regional e mundial.
Os militares da Coreia do Sul e dos EUA dispararam oito mísseis terra-terra durante cerca de 10 minutos, a partir das 4h45 de segunda-feira (horário local), em resposta aos oito mísseis disparados pela Coreia do Norte no domingo, informou a Yonhap.
Uma autoridade do Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou que oito sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) foram disparados.
SÃO PAULO/SP - Em levantamento divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Gerp, o presidente Jair Bolsonaro aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea, com 31%.
Na intenção de voto espontânea, onde não é sugerido os candidatos, Bolsonaro é seguido por Luiz Inácio Lula da Silva, com 28%, Ciro Gomes apareceu com 1%, os demais pré-candidatos não foram citados.
Na disputa direta, entre o atual presidente e Lula, Bolsonaro seria reeleito nas Regiões Sul (47% a 34%), Centro-Oeste (55% x 35%) e Norte (69% x 27%).
O instituto ouviu 2.095 eleitores entre os dias 31 de maio e 03 de junho.
EUA - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (6) que pediram que o México revise possíveis violações dos direitos trabalhistas em uma fábrica de autopeças no estado fronteiriço de Coahuila, na quarta demanda do tipo sob o tratado de livre comércio da América do Norte, o T-MEC.
O governo de Joe Biden informou que o secretário americano do Trabalho, Marty Walsh, e a representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, pediram ao México para ver se os trabalhadores da fábrica de Teksid Hierro, localizada em Ciudad Frontera, a 260 km de Laredo, Texas, estão tendo negados os direitos de livre associação e negociação coletiva.
Esta solicitação é a quarta em virtude do Mecanismo Trabalhista de Resposta Rápida do Tratado México-Estados Unidos-Canadá (T-MEC), o acordo que substituiu em 1º de julho de 2020 o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), vigente há quase 25 anos.
"Esperamos colaborar com o governo do México para garantir que os trabalhadores possam escolher seus representantes sindicais livremente e sem interferências", destacou Walsh em um comunicado.
O capítulo trabalhista do T-MEC obriga os três países a garantir negociações coletivas autênticas, democracia sindical e liberdade de associação aos funcionários de empresas que negociam na região.
"Continuamos usando o Mecanismo Trabalhista de Resposta Rápida do T-MEC para defender os direitos dos trabalhadores", disse Tai.
Tai ordenou, ainda, que o Tesouro suspenda a liquidação de todas as entradas de bens não liquidados da fábrica de Teksid Hierro.
A secretaria de Economia do México informou ter recebido o pedido de Washington e destacou que "conta com dez dias para notificar se realizará ou não a revisão da solicitação", segundo um comunicado.
Segundo o estipulado por el T-MEC, o México tem 10 dias para aceitar uma revisão para determinar se ocorreu infração e, se ocorreu, 45 dias a partir desta segunda para remediá-la.
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