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UCRÂNIA - Um primeiro navio de carga com 7.000 toneladas de cereais, escoltado pela Marinha russa, zarpou do porto ucraniano de Berdyansk, ocupado pelas forças de Moscou, anunciaram nesta quinta-feira, 30, as autoridades pró-Rússia designadas pelo Kremlin.

"Após vários meses de paralisação, um primeiro navio mercante zarpou do porto comercial de Berdyansk, 7.000 toneladas de grãos partiram para países amigos", afirmou o chefe da administração pró-Rússia da região, Evgeny Balitski, no Telegram.

"A segurança do navio de carga está garantida pelos navios e barcos de patrulha da base marítima militar da Frota do Mar Negro em Novorossiisk", acrescentou.

A Ucrânia acusa a Rússia de roubar suas colheitas de trigo de áreas ocupadas pelo exército russo no sul e vender o produto de maneira ilegal no exterior, o que Moscou nega.

Berdyansk, um porto no Mar de Azov, foi conquistado de maneira intacta pelo exército russo no início da ofensiva na Ucrânia, em fevereiro.

O porto fica na região de Zaporizhzhia, ocupada em grande parte pela Rússia, assim como a região vizinha de Kherson.

A ofensiva de Moscou contra o país vizinho, iniciada em 24 de fevereiro, pode provocar uma crise alimentar mundial, já que a Ucrânia, um dos principais exportadores de cereais, não consegue vender suas colheitas a partir dos portos que ainda controla.

A Rússia diz que permitirá a saída dos navios ucranianos carregados de alimentos caso o exército de Kiev libere as rotas marítimas.

A Ucrânia se recusa a seguir a medida pelo temor de que o exército russo ataque a costa ucraniana do Mar Negro. O país já perdeu todo o perímetro do Mar de Azov.

As negociações sobre o tema, com participação da Turquia e da ONU. não apresentaram resultados até o momento.

A Rússia também não pode exportar sua produção agrícola devido às sanções impostas pelo Ocidente em represália por sua ofensiva na Ucrânia.

Moscou instalou "administrações militares e civis" nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia. As autoridades designadas pelo Kremlin estão organizando a "russificação" destas áreas.

As novas autoridades afirmam que estão preparando a anexação dos territórios pela Rússia, como aconteceu em 2014 com a península ucraniana da Crimeia.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Bruno Zancheta (PL) e Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) estiveram no Centro Olímpico Bichara Damha localizado no Distrito de Água Vermelha, para verificar a situação do local e cobrar melhorias.

Os parlamentares pontuaram: “O local é de grande valia para toda população, diversos atletas olímpicos e paraolímpicos utilizam diariamente as instalações para realizarem seus treinamentos, além de ser um local aberto a todos os munícipes de nossa cidade e o estado de abandono nos preocupa”.

“Constatamos que os banheiros estão inutilizáveis, todas as fiações foram roubadas e até o alambrado foi furtado. O Centro Olímpico foi inaugurado em 2016, uma construção recente e com um investimento de mais de R$ 3 milhões de reais (recurso destinado pelo Ministério do Esporte), sendo assim o poder público precisa agir o mais rápido possível”, completaram os vereadores.

TURQUIA - A Turquia abandonou na terça-feira (28) sua oposição ao ingresso na Otan da Suécia e da Finlândia, abrindo o caminho para que estes dois países vizinhos da Rússia engrossem a Aliança inimiga de Moscou, após décadas de neutralidade militar.

"Alegra-me anunciar que já temos um acordo que abre o caminho para que Finlândia e Suécia e unam à Otan", disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Madri, onde será inaugurada oficialmente na quarta-feira a cúpula do bloco militar.

"Turquia, Finlândia e Suécia assinaram um memorando que aborda as preocupações da Turquia, incluindo as que se referem à exportação de armas e à luta contra o terrorismo", acrescentou.

A Turquia anunciou, por sua vez, que "obteve o que queria" para abrir a porta aos dois países nórdicos.

"A Turquia fez avanços importantes na luta contra as organizações terroristas", afirmou em um comunicado o gabinete do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Os dois países solicitaram seu ingresso depois que o presidente russo, Vladimir Putin, iniciou a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro e após ter permanecido durante toda a Guerra Fria à margem da Aliança liderada pelos Estados Unidos.

O acordo tripartite assinado em Madri "confirma que a Turquia apoiará esta semana na cúpula de Madri o convite para que Finlândia e Suécia sejam membros da Otan", anunciou, por sua vez, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, em um comunicado.

Sem contrapartida dos EUA 

Os Estados Unidos comemoraram a notícia, esclarecendo que não houve concessões de sua parte para que Ancara abrisse as portas, informou um alto funcionário sob anonimato.

O presidente americano, Joe Biden "cumprimentou a Turquia, a Finlândia e a Suécia" e avaliou que seu ingresso "reforçará a segurança coletiva da Otan e beneficiará o conjunto da Aliança Transatlântica", informou a Casa Branca em um comunicado.

"Ao iniciar esta cúpula histórica em Madri, nossa Aliança é mais forte, mais unida e mais decidida do que nunca", acrescentou.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, previu que a adesão deixará a Aliança "mais forte, mais segura".

Em 18 de maio passado, os chanceleres de Suécia e Finlândia entregaram formalmente a Stoltenberg os pedidos de adesão à Otan, mas rapidamente a Turquia anunciou sua oposição, freando um processo que precisa do aval de todos os 30 aliados.

O governo turco acusava a Suécia e a Finlândia de abrigarem militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização considerada "terrorista" por Ancara.

Também denunciava a presença na Suécia de partidários do pregador Fethullah Gülen, do qual suspeita ter sido o mentor da tentativa de golpe contra Erdogan em julho de 2016.

Por fim, exigia a suspensão do bloqueio de exportação de armas imposto pelos dois países nórdicos após sua intervenção militar no norte da Síria em outubro de 2019, um endurecimento da legislação antiterrorista sueca e a extradição de vários indivíduos que considera "terroristas".

"Nenhum aliado sofreu ataques terroristas mais brutais do que a Turquia, incluindo os do grupo terrorista PKK", explicou Stoltenberg.

"O governo da Turquia e os de Finlândia e Suécia acordaram melhorar sua cooperação na questão da luta contra o terrorismo", acrescentou, destacando que isso incluía "tomar medidas contra as atividades do PKK e chegar a um acordo com a Turquia no tema da extradição".

A adesão é "vital, já que enfrentamos a maior crise de segurança em décadas", comemorou Stoltenberg.

 

 

AFP 

BRASÍLIA/DF- O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou na terça-feira (28) requerimento para a instalação de uma CPI para investigar as suspeitas do balcão de negócios do Ministério da Educação no governo Jair Bolsonaro (PL).

O próximo passo para a comissão ser viabilizada é a leitura do requerimento em plenário pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que enfrenta pressão de governistas contra a instalação.

Não há prazo para essa etapa, e senadores podem retirar ou acrescentar assinaturas até a meia-noite do dia em que esse documento for lido em plenário.

Pacheco já indicou a aliados do Planalto que não deve segurar a instalação da CPI. Com isso, sinaliza que não pretende repetir o que fez no ano passado, quando só criou a CPI da Covid dois meses após o seu protocolo e só depois de uma determinação do STF (Supremo Tribunal Federal).

Desta vez, governistas ameaçam ingressar com ação no Supremo contra a CPI caso ela seja instalada sob a justificativa de que há outras antes na fila.

Pacheco, por outro lado, se comprometeu a ter "isonomia" e a ler também os requerimentos de abertura de CPIs propostas por senadores aliados de Bolsonaro. Ressaltou, no entanto, que vai decidir com "parcimônia" —indicando que não serão todas as comissões que terão requerimentos lidos.

O governo busca negociar com Pacheco um tempo a mais, pelo menos até o recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho. A avaliação do governo é que o clima deve esfriar com o passar dos dias e a ausência de parlamentares em Brasília pode diminuir a pressão para aderir à comissão.

Na semana passada, Pacheco chegou a afirmar que a proximidade das eleições "atrapalha" uma CPI do MEC. Nos últimos dias, porém, tem afirmado que a análise do requerimento da CPI não será algo "político" e que vai abrir a comissão se o requerimento preencher todos os requisitos.

O requerimento desta terça foi protocolado por Randolfe Rodrigues, que é coordenador da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto, com a assinatura de 30 senadores, três a mais que o necessário. Haviam confirmado a adesão nas últimas horas os emedebistas Marcelo Castro (MDB-PI) e Confúcio Moura (MDB-RO).

Logo após o requerimento ser protocolado, o senador Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) também apresentou requerimento para acrescentar a sua assinatura, elevando o total para 31 senadores.

Randolfe Rodrigues afirmou que ainda havia tratativas para a assinatura de Otto Alencar (PSD-BA), Nelsinho Trad (PSD-MS) e Alexandre Silveira (PSD-MG) —este último o aliado mais próximo de Pacheco.

O líder da oposição afirmou esperar que o documento seja lido em plenário por Pacheco até a próxima quinta-feira (30). O senador evitou comentar se a oposição pretende tomar alguma medida, como ingressar com ação no STF, caso a instalação não ocorra.

Nos últimos dias, lideranças do governo iniciaram uma ofensiva para tentar barrar a instalação. Um dos flancos é justamente buscar retirar a adesão ao documento. Os governistas investem, sobretudo, na retirada das assinaturas do senador Giordano (MDB-SP) e do líder do MDB, Eduardo Braga (AM). Agora vão precisar redobrar os esforços.

Em outra frente, a base de Bolsonaro também aponta que há três CPIs já protocoladas anteriormente e argumenta que a instalação deve seguir uma ordem de antiguidade. Com isso, ameaçam ingressar com ação no STF para que esse critério seja seguido.

Enquanto a oposição protocolava o requerimento de CPI, o líder do governo Carlos Portinho (PL-RJ) encaminhou ofício a Pacheco solicitando a leitura e consequentemente a instalação de outras três CPIs propostas por senadores governistas: CPI das ONGs que atuam na Amazônia, do aumento da criminalidade na região Norte e para investigar as obras paradas do Ministério da Educação.

Essa última tem o objetivo de atingir as gestões petistas e foi criada como contraponto ao escândalo do balcão de negócios do MEC.

Em anos eleitorais, as atividades legislativas costumam registrar uma diminuição no ritmo. Pelo menos um terço do Senado vai buscar a reeleição ou articula outras candidaturas.

Ao ser questionado sobre essa estratégia, Randolfe disse não se importar que as demais também sejam instaladas. Apenas lembrou que CPI é um direito constitucional da minoria e que por isso Pacheco precisa cumprir a legislação e abri-la.

Os governistas também pressionam Pacheco para que não instale a comissão. Um interlocutor chegou a afirmar que lideranças do governo apontam que a sua reeleição como presidente do Senado poderia estar ameaçada, caso perca o controle e permita uma proliferação de CPIs em um ano eleitoral.

O requerimento para a instalação da CPI havia sido inicialmente sugerido em abril deste ano e chegou a reunir as assinaturas necessárias. No entanto, após pressão do governo, três senadores recuaram e praticamente sepultaram a criação da comissão.

A iniciativa ganhou novo impulso após a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, na semana passada. Em poucos dias, Randolfe reuniu as assinaturas que faltavam, angariando até mesmo o apoio de bolsonaristas, como a senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS). ​

O escândalo do MEC resultou na queda do então ministro Milton Ribeiro. Denúncias apontaram para a existência de um balcão de negócios para a distribuição de recursos para a educação, esquema que seria operado pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura ambos presos na operação de quarta-feira.

A crise ganhou novas proporções com a divulgação de um áudio pela Folha, no qual o então ministro afirma que prioriza amigos e indicações do pastor Gilmar Santos, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Ele ainda indica haver uma contrapartida supostamente direcionada à construção de igrejas.

Em depoimento ao Senado, prefeitos confirmaram que os pastores atuavam como intermediários e exigiam pedidos de propina.

O pedido foi confirmado, por exemplo pelo prefeito de Luis Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), segundo quem um dos pastores cobrou "um quilo de ouro" em um restaurante de Brasília. Já José Manoel de Souza, de Boa Esperança do Sul (SP), disse que a liberação de recursos para uma escola profissionalizante foi condicionada ao adiantamento de R$ 40 mil "na conta da igreja evangélica".

Randolfe Rodrigues afirmou em entrevista nesta terça-feira (28) que a CPI é necessária porque as investigações envolvendo o escândalo do MEC vem sofrendo interferências do governo do presidente Jair Bolsonaro. O líder da oposição questionou, por exemplo, o fato de o celular de Milton Ribeiro não ter sido periciado até o momento e a pressão para substituir o delegado Bruno Calandrini.

"Só uma comissão do Congresso Nacional, só a atuação firme do parlamento pode dar a retaguarda e a tranquilidade para que uma CPI ocorra. Essa CPI se sobrepõe sobretudo por isso, para que essa investigação continue, que tenha proteção", afirmou.

"Como é do conhecimento de todos vocês, a investigação em curso conduzida pela Polícia Federal pelo delegado Bruno Caladrini, pelo Ministério Público Federal, está sob forte intervenção e forte ameaça. Desde a semana passada, é de conhecimento de todos, em áudio do próprio senhor Milton Ribeiro de que o presidente da República interveio de forma clara para impedir que a investigação avançasse, em um claro crime de obstrução às investigações e de uso de informações privilegiadas", completou.

Randolfe disse que "fatalmente" o ministro Anderson Torres será convocado, seja na CPI ou em outra comissão do Senado, para explicar essa tentativa de interferência.

 

CONVITE A MINISTRO DA JUSTIÇA

Uma comissão da Câmara dos Deputados convidou nesta terça o ministro da Justiça, Anderson Torres, para falar sobre uma eventual interferência nas investigações que atingem o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro.

O requerimento original, de autoria dos petistas Bohn Gass (RS) e Rogério Correia (MG), buscava a convocação do ministro.

No entanto, após acordo, foi transformado em convite aprovado em votação simbólica na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Ele deve comparecer em 12 de julho.

Torres estava nos Estados Unidos com Bolsonaro quando, segundo Ribeiro, o presidente telefonou para o ex-ministro e avisou ter um "pressentimento" de que haveria uma operação da PF contra o ex-titular do MEC. Como ministro da Justiça, Torres tem sob a aba do seu ministério a Polícia Federal.

 

PASSOS PARA INSTALAR CPI NO SENADO

Protocolar requerimento

- O documento deve apresentar fato determinado, contar pelo menos 27 assinaturas e indicar um prazo para realização dos trabalhos

 

Leitura do requerimento

- O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, precisa ler o requerimento no plenário da Casa, passo que representa a abertura da CPI

- Não há prazo para que esse procedimento seja executado

- Senadores podem acrescentar ou retirar assinaturas até a meia-noite do dia da leitura.

 

Indicação de membros

- Blocos partidários indicam os senadores que vão compor a CPI. Também não há prazo para que isso seja feito

 

Instalação da CPI

- Após a indicação dos integrantes, a comissão se reúne para escolher presidente, vice-presidente e relator. Essa primeira sessão configura a instalação da CPI

 

Prazo

- A CPI atua inicialmente por até 90 dias, mas esse prazo pode ser prorrogado

 

Outras regras

- Não há limite de CPIs a serem instaladas simultaneamente no Senado

- Cada senador pode participar de apenas duas CPIs concomitantes, sendo uma como titular e outra como suplente

 

 

RENATO MACHADO E DANIELLE BRANT / FOLHA

UCRÂNIA - A Ucrânia sofre "uma brutalidade nunca vista na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", declarou nesta terça-feira (28) o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, no primeiro dia da cúpula do bloco em Madri, com a presença de chefes de Estado e de Governo.

Por isso, "é muito importante que continuemos dispostos a fornecer ajuda", disse Stoltenberg, assegurando que a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte chegará a um acordo sobre "um novo pacote completo de assistência" à Ucrânia.

Stoltenberg fez essas declarações no dia seguinte ao bombardeio de um shopping center em Kremenchuk, no centro do país, que deixou pelo menos 18 mortos, segundo a Ucrânia.

Outro capítulo importante do encontro de Madri é a entrada na Aliança de dois vizinhos da Rússia, Suécia e Finlândia, solicitada após a invasão da Ucrânia e que enfrenta oposição da Turquia - que considera os dois países amigos dos separatistas curdos.

"Esperamos avançar na adesão da Finlândia e da Suécia", disse Stoltenberg, que tentará desbloquear a situação no encontro que realizará hoje com os três países mencionados.

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, que acompanha Stoltenberg, afirmou que pretende transmitir uma mensagem sobre a guerra na Ucrânia.

O objetivo da cúpula é transmitir "uma mensagem de unidade entre as democracias, que se reúnem para defender a democracia, para defender os valores que nos unem, que são os valores da liberdade, pluralidade política, respeito aos direitos humanos e também da defesa de uma ordem internacional baseada em regras", afirmou o presidente anfitrião.

 

 

por AFP

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos divulgou o resultado de uma Consulta Pública online. promovida para conhecer a opinião da população sobre a retirada ou inclusão de símbolos e ritos religiosos do plenário e das sessões legislativas.

Realizada no período de 7 de abril a 6 de maio deste ano, a consulta teve por base a importância de promover um debate amplo na sociedade acerca da laicidade do Estado, e submeteu à consideração dos munícipes três questões relacionadas ao tema.

As contribuições enviadas por meio do portal da Câmara na internet apresentaram os seguintes resultados:

1) Considerando o disposto no Art. 19 da Constituição Federal, que versa acerca da laicidade do Estado, você é a favor da separação entre Estado e Religião?

SIM - 82.69% (129)

NÃO - 17.31% (27)

2) Você concorda com a obrigatoriedade da leitura da bíblia cristã no início de

cada Sessão Ordinária ou Extraordinária do Legislativo?

NÃO - 66.67% (104)

SIM - 33.33% (52)

3) Considerando a existência de um crucifixo cristão no plenário da Câmara Municipal, você concorda com a inclusão de outros símbolos religiosos no plenário?

NÃO - 51.28% (80)

SIM - 48.72% (76)

O teor das opiniões dos munícipes está disponível no site da Câmara (www.camarasaocarlos.sp.gov.br)

Ao agradecer as pessoas que participaram da Consulta Pública, o vereador Djalma Nery (PSOL), destacou que “é importante para a democracia que todos possam se manifestar e ajudar aqueles que tomam decisões a escutar a sociedade, a fim de decidir de forma assertiva e conectada com o que de fato a sociedade anseia”.

BRASÍLIA/DF - A escolha do general Walter Braga Netto como vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição contrariou o Centrão, grupo de partidos que apoia o governo e defendia o nome da deputada Tereza Cristina (Progressistas-MS) para a dobradinha. A avaliação de dirigentes do bloco e até da equipe de comunicação da campanha é a de que Braga Netto não atrai votos e reforça o perfil militar da chapa, quando o presidente precisaria de apoio no espectro de centro.

Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No diagnóstico do comando da campanha, ele precisa de um “fato novo” e de impacto. Nos últimos dias, porém, o governo tem enfrentado mais desgastes, após desdobramentos das investigações sobre o gabinete paralelo instalado no Ministério da Educação, com suspeitas de cobrança de propina por pastores para liberar verbas a prefeituras.

Dirigentes do Centrão queriam que o presidente convidasse Tereza sob o argumento de que ela ajudaria a conquistar o voto das mulheres – eleitorado considerado avesso a Bolsonaro – e a consolidar o apoio do agronegócio. O presidente, porém, acha que um militar representa uma espécie de “seguro” contra um possível impeachment. Ex-ministra da Agricultura, Tereza vai disputar o Senado por Mato Grosso do Sul.

“Pretendo anunciar nos próximos dias o general Braga Netto como vice”, afirmou Bolsonaro, em entrevista ao programa 4 por 4, veiculado no YouTube. Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, o general deixou o cargo em março e, logo depois, se filiou ao PL, mesmo partido de Bolsonaro. Mas o próprio presidente do PL, Valdemar Costa Neto, era um dos principais defensores de Tereza Cristina.

 

‘Livre-arbítrio’

A forma escolhida por Bolsonaro para confirmar Braga Netto na chapa – durante uma entrevista – também foi considerada por aliados uma descortesia com o atual vice, Hamilton Mourão. “Não me sinto chateado. O presidente tem o livre-arbítrio de escolher quem ele acha mais apropriado. Braga Netto vai agregar aquilo que ele acha que necessita”, disse o general, que se filiou ao Republicanos e deve concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB-SP) disse que Bolsonaro deveria “repensar” a decisão. “Precisamos caminhar para o centro”, afirmou ela no Twitter. “Trocar os generais só endurece mais a imagem do presidente. Eu não sei o que Braga Netto pensa. Ele precisa se expor mais. Todo vice pode virar titular.”/COLABOROU RUBENS ANATER

 

 

Lauriberto Pompeu / ESTADÃO

INGLATERRA - A proposta de lei britânica que anula partes do Acordo do Brexit sobre a Irlanda do Norte foi hoje aprovada na generalidade pela Câmara dos Comuns. O texto recebeu 295 votos a favor e 221 contra, com a oposição e alguns deputados do Partido Conservador votando contra o Governo.

Durante o debate da tarde, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, argumentou que a legislação é necessária para a estabilidade política e a proteção da paz na província.

De acordo com o Governo, a proposta de lei visa alterar partes do Protocolo sobre a Irlanda do Norte do Acordo de Saída do Reino Unido da UE de forma a resolver “processos alfandegários onerosos, regulamentação inflexível, discrepâncias fiscais e de gastos, e questões de governação democrática”.

O segundo partido mais votado nas eleições regionais de maio, o Partido Democrata Unionista (DUP), recusou viabilizar um governo de partilha de poder com os republicanos do Sinn Fein enquanto o Protocolo da Irlanda do Norte não for alterado.

Porém, o Partido Trabalhista, a principal força da oposição, alegou que viola o direito internacional e a antiga primeira-ministra Theresa May disse que esta iniciativa arrisca manchar a reputação do Reino Unido perante o resto do mundo.

O Protocolo, concluído em 2019, foi a solução encontrada durante o processo do Brexit para evitar uma fronteira física com a Irlanda, um dos requisitos dos acordos de paz de 1998 para o território.

Na prática deixa a Irlanda do Norte dentro do mercado único de mercadorias da UE, ficando o território sujeito a normas e leis europeias, e implica controles e documentação adicional sobre mercadorias que circulam entre o Reino Unido e a província.

O texto segue agora para a votação na especialidade e depois terá de ser aprovado pela Câmara dos Lordes, a câmara alta do parlamento, onde o Partido Conservador não tem uma maioria.

Normalmente, a Câmara dos Lordes aceita a legislação aprovada pela Câmara dos Comuns, sobretudo se faz parte do programa eleitoral do Governo, mas se decidir bloquear a proposta de lei, o processo legislativo pode se prolongar durante meses.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO CARLOS/SP - Alunos da escola estadual Professora Maria Ramos estiveram no gabinete da Presidência da Câmara Municipal na manhã desta segunda-feira (27) para convidar o vereador Roselei Françoso (MDB) a ser patrono das turmas do 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio.

A formatura, que será em dezembro no The Palace, está sendo organizada por uma comissão formada por estudantes, pais e professores. A escola Professora Maria Ramos foi fundada em 1966 e funciona no bairro Boa Vista, em São Carlos.

“Foram os próprios alunos que pesquisaram a vida dos políticos e escolheram o vereador Roselei”, explicou a diretora Andreia Abibi de Souza Neves. “Você ouve, é uma pessoa do bem e uma pessoa do povo, por isso eles se identificam”, frisou Andreia.

“É bom ter alguém que escuta o que a gente está falando”, concordou a estudante Larissa Alexandre. “Este ano tivemos o projeto de estímulo para a retirada do título de eleitor”, explicou a estudante Ana Laura Brizola. “A partir daí procuramos um político simpático à Educação para ser nosso patrono”, completou.

“É uma emoção muito grande receber um convite para ser patrono dos alunos da escola Professora Maria Ramos”, comentou emocionado Roselei Françoso. “Procuro dedicar minha vida à Educação e ter este reconhecimento é uma honra”, frisou.

Também estiveram na Câmara, a vice-diretora da escola, Luciane Pilegi, e os estudantes, Nattalia Lima Silva, João Henrique, Camilly Ferrari de Oliveira e Júlia Estefany Sobrinho.

 

“A convite do presidente nacional do Republicanos dep. federal Marcos Pereira e do pré-candidato a governador Tarcísio, Elton Carvalho se coloca à disposição na disputa por uma vaga na ALESP”

 

SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) aceitou o convite do presidente nacional do partido, deputado federal Marcos Pereira e do pré-candidato a governador pelo estado de São Paulo, Tarcísio, se colocando à disposição para disputar as eleições de 2022, como pré-candidato a deputado estadual. A decisão foi conjunta com membros da executiva municipal, com aceite do diretório estadual do partido, obtendo o aval do presidente estadual Sérgio Fontelas.

Elton foi eleito em 2016 como vereador em sua primeira candidatura, com 1.102 votos. Após um mandato propositivo, foi reeleito em 2020 com 2.381 votos, sendo o segundo parlamentar mais votado da cidade.

Servidor público concursado, atua na saúde em São Carlos desde 2009. Tem militado pela saúde, promoção social, educação infantil, além de fiscalizar ativamente as ações do poder executivo em toda a cidade, sendo autor de diversas ações junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo, que culminaram na abertura de inquéritos e investigações.  

“Fico lisonjeado pela confiança e credibilidade depositada em meu trabalho e pelo convite do deputado Marcos Pereira e do Tarcísio. Eu tenho amadurecido a cada dia, aprendido muito com os desafios e venho me capacitando, através de cursos de graduação, pós e extensão. Me sinto preparado e tenho coragem para aceitar esse desafio. Além disso, confio plenamente na minha equipe e nas pessoas que apoiam e acreditam no nosso trabalho”, afirmou Elton.

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