fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

INGLATERRA - Ícone de uma era, Elizabeth II, que morreu após 70 anos de reinado histórico, foi solenemente levada à Abadia de Westminster nesta segunda-feira (19) para um funeral de Estado na presença de líderes de todo o mundo, antes de ser enterrada em Windsor.

Iniciando o último adeus à monarca mais antiga do Reino Unido, o caixão, coberto com a coroa, o cetro e o orbe -símbolos da rainha-, foi transferido em um carro da Royal Navy puxado por dezenas de marinheiros.

Ao som de gaitas de foles, foi seguido a pé pelo seu herdeiro, o rei Charles III, e outros membros da família real britânica, incluindo o príncipe George e a princesa Charlotte, filhos de William, acompanhado por soldados de três regimentos próximos da rainha até à imponente igreja gótica no centro de Londres.

"Adeus à nossa gloriosa rainha", "uma vida de serviço", afirmam as manchetes dos jornais britânicos, que elogiam a dedicação de Elizabeth à coroa.

Após 10 dias de luto nacional, homenagens e rituais de grande pompa, quase 2.000 pessoas, incluindo centenas de governantes e monarcas, comparecem à cerimônia religiosa na Abadia de Westminster, que começará às 11H00 locais (7H00 de Brasília).

Do presidente americano Joe Biden ao brasileiro Jair Bolsonaro, passando pelo rei da Espanha, Felipe VI, e o imperador japonês Naruhito, quase 500 líderes e monarcas estão convidados para a cerimônia, que representa o maior "desafio" de segurança para o Reino Unido.

Nos últimos cinco dias, centenas de milhares de pessoas passaram pela capela instalada na área mais antiga do Parlamento britânico, após uma espera que chegou a 24 horas em alguns momentos, em uma fila de vários quilômetros no centro de Londres.

Chrissy Heerey, integrante da ativa da Força Aérea britânica (RAF), foi a última pessoa a passar pelo local. "Quando me disseram: 'Você é a última pessoa', eu respondi: De verdade?", afirmou à AFP a britânica, que enfrentou duas vezes na fila.

A partir das 10H35 (6H35 de Brasília), o caixão será levado em procissão até a Abadia de Westminster, seguido a pé pelo novo rei Charles III e outros integrantes da família real britânica, para um funeral que promete ser grandioso.

"A rainha não queria cerimônias longas e cansativas, não haverá tédio, as pessoas serão transportadas para a glória ao ouvir o serviço", disse à BBC o ex-arcebispo de York, John Sentamu.

O deão de Westminster, David Hoyle, vai comandar a cerimônia religiosa e o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual da Igreja Anglicana, pronunciará o sermão.

 

Milhares de pessoas nas ruas -

A rainha mais longeva da história do Reino Unido faleceu em 8 de setembro aos 96 anos, em sua residência escocesa de Balmoral.

A morte de uma monarca que parecia eterna provocou grande comoção no país e no mundo.

O Reino Unido a homenageou com 10 dias de luto nacional, cortejos e procissões, com uma carga de emoção popular tão grande que tornou quase imperceptíveis os protestos da minoria de republicanos.

Seu filho mais velho, de 73 anos, a sucedeu como Charles III. Até então um dos membros menos apreciados da família real britânica, sua popularidade subiu nos últimos dias.

Com capacidade para 2.200 pessoas, a imponente Abadia de Westminster não pode receber a multidão que deseja acompanhar sua rainha até o fim.

Durante a manhã, milhares de pessoas de todas as idades aguardavam na famosa avenida Mall, diante do Palácio de Buckingham.

Muitos passaram uma ou várias noites ao ar livre para reservar um lugar no trajeto do cortejo fúnebre.

Depois de sair da Abadia de Westminster, uma carruagem levará o caixão pelo centro de Londres até o Wellington Arch, no Hyde Park Corner. A partir deste ponto, um carro fúnebre transportará o caixão até o Castelo de Windsor, que será a última morada da rainha.

 

- Reunida com os pais e o marido -

Símbolo de uma era de grandes mudanças, Elizabeth II assumiu o trono em 1952, em um Reino Unido ainda abalado pelo pós-guerra, e faleceu em 2022, no pós-pandemia e Brexit.

Ela conheceu 15 primeiros-ministros, de Winston Churchill à atual Liz Truss, assim como figuras históricas que incluem o soviético Nikita Khrushchev), a madre Teresa de Calcutá e o sul-africano Nelson Mandela.

Em Windsor, o caixão será levado para a Capela de St. George. Nesta igreja do século XV, conhecida por ter sido cenário dos últimos casamentos reais, será organizada mais uma cerimônia religiosa com 800 convidados, incluindo funcionários do castelo.

Depois, em uma última cerimônia privada, reservada aos familiares mais próximas, a rainha será sepultada no "Memorial George VI", um anexo onde foram enterrados seus pais e as cinzas de sua irmã Margaret.

O caixão de seu marido, o príncipe Philip, será enterrado ao lado dela, depois de ser transferido da cripta real, onde está desde sua morte em abril de 2021.

 

 

AFP

Sozinho, Janones praticamente iguala as interações associadas ao irmãos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

 

SÃO PAULO/SP - A aliança do deputado federal André Janones (Avante/MG) com o ex-presidente Lula equilibrou o "terreno" das redes e quebrou a hegemonia do núcleo bolsonarista, composto pelos três filhos do presidente com mandato, no Twitter. É o que mostram dados da Vox Radar, empresa especializada na análise de dados das redes sociais, encomendados pela startup de comunicação corporativa O Pauteiro.

Sozinho, Janones praticamente iguala as interações associadas ao irmãos Bolsonaro. Entre 28 de agosto e 9 de setembro, Janones teve quase 1,56 milhão de interações relacionadas ao seu nome na rede, o dobro do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), que teve cerca de 800 mil, e mais que o dobro do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP), com 630 mil.

O aliado petista teve ainda mais que o quíntuplo das 285 mil interações relacionadas ao nome do senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ). Somados, os irmãos Bolsonaro contam com aproximadamente 1,7 milhão de interações, cerca de 150 mil interações a mais que Janones sozinho.

Até mesmo no 7 de setembro, data que foi convertida em símbolo da campanha bolsonarista, Janones foi o mais citado número entre os quatro, com 14,3 mil menções no Twitter. O irmão com mais citações foi Eduardo, com 10,2 mil.

Depois de Lula, Janones "explodiu"

No entanto, Janones nem sempre esteve neste patamar. Ele viu as menções ao seu nome e as interações relacionadas a ele explodirem no Twitter desde que abdicou da sua candidatura à Presidência para apoiar oficialmente Lula. De 1º de janeiro a 3 de agosto (véspera do anúncio do seu apoio oficial ao líder petista), Janones somou aproximadamente 1,2 milhão de interações no Twitter. A partir do dia 4 daquele mês até 9 de setembro, já como aliado do ex-presidente, são 4,6 milhões de interações em um tempo muito mais curto.

Quando levada em conta a média diária de interações, o deputado do Avante somava 5,5 mil do começo do ano até 3 de agosto. A partir de 4 de agosto passou a somar, em média, 128 mil interações diárias relacionadas ao seu nome, um aumento de mais de 20 vezes.

 

 

 

SÃO PAULO/SP - O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do TSE, determinou a exclusão de uma publicação de Gleisi Hoffmann sobre Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, a presidente do PT afirmou que o chefe do Executivo foi o mandante do assassinato de Benedito Cardoso dos Santos, na zona rural do município de Confresa, em Mato Grosso.

Eleitor de Lula, Benedito foi morto na semana passada por Rafael Silva de Oliveira, após uma discussão sobre política. Há dois anos, Rafael foi diagnosticado com “esquizofrenia e ideias homicidas”.

Dada a pedido da campanha do presidente, a decisão é provisória e vale até o julgamento final da representação pelo TSE.

“Observo que a representante logrou demonstrar de forma suficientemente satisfatória que a manifestação impugnada é, em tese, capaz de conspurcar a honra do candidato Jair Bolsonaro, porquanto o associa – ou responsabiliza, como mandante – ao crime de assassinato”, disse o ministro do TSE.

 

 

O ANTAGONISTA

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) atendendo pedido de moradores, visitou essa semana a Unidade de Saúde da Família (USF Christiano Caldas de Almeida) no Bairro Vida Nova São Carlos. O parlamentou destacou a situação lamentável de abandono deste local.

“Me deparei com algo desolador. Uma unidade de saúde que sequer foi entregue a população e está abandonada e mesmo sem uso, precisa de uma reforma estrutural, enfim, um abandono total. Temos goteiras no teto, as portas estão quebradas, as paredes e o chão estão sujos, a prefeitura precisa intervir em caráter de “URGÊNCIA”.

Ele destacou que a população não pode ser penalizada pela falta de atendimento na unidade. “Temos um equipamento público de saúde novo e a população não pode utilizar. Isso é inadmissível. Levarei essa demanda ao setor competente da Prefeitura”, finalizou o vereador.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social informa que a partir da próxima segunda-feira (19/09) entra em funcionamento mais uma unidade do Cadastro Único (CadÚnico), desta vez no bairro Santa Felícia.
A nova unidade vai atender no prédio do Centro Referência de Assistência Social (CRAS), localizado na rua José Quatrochi, nº 140, no bairro Santa Felícia. O horário de atendimento será das 8h às 17h, com distribuição de senhas e agendamentos. A capacidade de atendimento será de 20 famílias por dia.
O Cadastro Único é um programa do Governo Federal para identificação e caracterização das famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa população. Nele, são registradas as características da residência, a identificação de cada pessoa, a escolaridade, a situação de trabalho e renda, entre outras informações.
Desde 2003 o Cadastro é utilizado para a seleção e a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais, para a concessão de benefícios do Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família), Tarifa Social de Energia Elétrica CPFL e IPTU, auxilio gás, dentre outros muitos benefícios.
“Descentralizamos o atendimento para atender mais e melhor as pessoas que precisam se cadastrar ou se recadastrar e também para aproximar o poder público da população, bem como reduzir a espera no atendimento. Atualmente, atendemos 138 famílias por dia na unidade do centro, 35 famílias no Cadastro da Cidade Aracy e agora vamos atender mais 20 famílias por dia no Santa Felícia.  A nossa taxa de atendimento no CadÚnico é de 59% atualmente”, explica a secretária de Cidadania e Assistência Social, Vanessa Soriano. 
São Carlos, atualmente, tem 20.272 famílias cadastradas. Deste total, 10.097 famílias estão recebendo o Auxilio Brasil e 2.984 o Auxilio Gás, porém 8.870 famílias de São Carlos estão com o cadastro desatualizado. Para sensibilizar esse público, a Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social vem adotando diversas estratégias, entre elas o envio de correspondências para alertar essas pessoas sobre a necessidade de atualização cadastral. “Destaco a importância de estar com o Cadastro Único atualizado, pois esse é um instrumento de seleção e inclusão de famílias de baixa renda em diversos programas tais como Tarifa Social de Energia Elétrica, Isenção de taxas de concurso público, Grupos de Convivência, Carteirinha do idoso, ID Jovem, Benefício de Prestação Continuada (BPC), PETI, Bolsa do Povo, dentre outros”, reforça Vanessa Soriano.
Para saber se o seu cadastro está atualizado é possível consultar por meio do aplicativo do Cadastro Único e também na versão web, no endereço cadunico.cidadania.gov.br. O município disponibiliza também o atendimento via aplicativo do WhatsApp pelo (16) 99628-8131.
A Secretaria de Cidadania e Assistência Social atende os beneficiários presencialmente na Seção de Gestão de Programas de Transferência de Renda e Cadastro Único, localizado na rua Conde do Pinhal, nº 1.409, no centro, na unidade instalada junto ao CRAS do Cidade Aracy, localizada na rua Orestes Mastrofrancisco, nº 430 e a partir de segunda-feira (19/09) também na unidade do Santa Felícia na rua José Quatrochi, nº 140.

INGLATERRA - O príncipe William confessou que acompanhar o cortejo funerário de sua avó, a rainha Elizabeth II, foi algo “desafiador”.

O novo Príncipe de Gales, de 40 anos, teve que ficar posicionado atrás do caixão da falecida monarca, juntamente com seu pai, o rei Charles III, e seu irmão, o príncipe Harry.

Segundo William, ficar nessa posição lhe trouxe "algumas lembranças dolorosas" de quando ele teve que enfrentar o cortejo fúnebre de sua mãe, a princesa Diana, que faleceu em 1997.

Enquanto conversava com o público em frente aos portões da Sandringham House, em Norfolk, o nobre desabafou: "Fazer a caminhada ontem no cortejo foi um desafio. Me trouxe algumas lembranças”, revelou.

O príncipe William acrescentou que "não estava preparado para a morte da rainha", apesar da vida longa da avó.

 

 

BANG Showbiz

“Somos mais de 196.000 eleitores e estamos sem um deputado da cidade há mais de 20 anos. Precisamos de representatividade e força no Estado para atrair recursos e investimentos”.

 

SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) que é presidente municipal do partido Republicanos e candidato a deputado estadual por São Carlos e região, destacou a importância da cidade ter um representante na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP).

O parlamentar enfatizou o fato de que, somente São Carlos, tem atualmente mais de 196 mil eleitores e está há mais de 20 anos sem um deputado eleito representando o município, resultando na perda de recursos e investimentos para a região central do Estado.

“Temos diversas pautas que podem ser contempladas e fortalecidas com um representante na ALESP com um deputado estadual. O fortalecimento do AME, a amortização da fila de cirurgias eletivas, a redução na falta de medicamentos de alto custo, investimentos em saúde mental, melhorias em segurança pública como a ampliação do monitoramento por câmeras da cidade, e a implantação e expansão do sistema Detecta são alguns projetos fundamentais e que sanariam problemas crônicos da nossa cidade”, explicou Elton. “Um olhar mais atento para as pessoas com autismo, ensino integral nas escolas estaduais, a expansão do atendimento 24 horas na delegacia da mulher, e a elaboração de políticas públicas para as organizações do terceiro setor também são extremamente relevantes”, complementou.

Elton frisou ainda que a cidade é afetada por muitos problemas, como as enchentes que é um problema crônico e antigo, um ambiente de negócios extremamente burocrático e nada atrativo ao setor privado, parques industriais em situação de abandono, poucas opções de lazer e entretenimento para as crianças, jovens e idosos entre outras dificuldades. A falta de acessibilidade nas vias e calçamentos públicos, mobilidade urbana defasada, segundo o parlamentar, requer atenção do poder público. 

 “Espero de coração que os eleitores analisem as propostas e se unam em prol da eleição de ao menos um candidato da cidade. Mesmo que não seja eu, que seja um representante de São Carlos para lutar por essas demandas e ser um interlocutor entre nossa cidade e o Governo do Estado. São Carlos e região tem muito a ganhar com isso”, finalizou.  

SÃO CARLOS/SP - Uma nova reunião ocorrida na tarde de quinta-feira (15) no Paço Municipal voltou a discutir a situação contratual e a carga horária dos professores III junto à Prefeitura de São Carlos.

Participaram do encontro o presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), o secretário de Gestão de Pessoas, Dante Nonato, o procurador Geral do Municipal, Ricardo Zusuki, e um grupo de professores.

“Aparentemente esta novela está chegando ao fim”, comemorou Roselei Françoso. Desde outubro de 2019 a categoria de professores PIII sofre com um impasse entre os conceitos de hora-aula e hora-relógio na Rede Municipal de Educação.

“Infelizmente, mesmo com uma ação favorável na justiça, a Prefeitura ainda não resolveu a questão”, frisou o parlamentar. “No entanto, o nosso acordo a partir de agora é o de aguardar o trânsito em julgado da ação, o que deve ocorrer nos próximos dias, para que a Prefeitura encaminhe o projeto de lei para a Câmara”, explicou.

“Já temos um projeto de lei pronto para ser encaminhado à Câmara”, disse Dante Nonato. “Assim que tivermos a certidão do trânsito em julgado iremos dar sequência aqui na Prefeitura”, frisou o procurador geral.

O projeto de lei a ser encaminhado à Câmara irá alterar o Estatuto da Educação (Lei 13.889/06) regularizando a carga horária dos professores III. “Assim que chegar na Câmara vamos agilizar o processo de apreciação e votação”, explicou Roselei.

A alteração da Lei considerará sentença da juíza Gabriela Muller Carioba Attanasio, que em maio de 2021 decidiu “declarar a nulidade do ato administrativo de atribuição de aulas, considerando hora/relógio, devendo o município se abster de praticar qualquer ato com a finalidade de implementar essa sistemática”.

Ainda de acordo com a decisão judicial “quando a lei for omissa o juiz decidirá de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”, não há como retroceder na sistemática que vem sendo praticada há anos, até que a matéria seja debatida e a legislação municipal ajustada e aclarada.

Roselei, desde outubro de 2019, já promoveu diversas ações para pressionar a Prefeitura a cumprir com a decisão judicial. “Desde 1992 as horas-aula nas escolas municipais de São Carlos têm duração de 50 minutos para o Ensino Fundamental II Regular e 40 minutos para o Ensino Fundamental II da Educação de Jovens e Adultos (EJA)”, lembrou Roselei.

BRASÍLIA/DF - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli foi eleito ontem (15) para vaga de ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições.

A votação foi feita de forma simbólica pelo plenário do STF. As vagas de ministros da Corte no TSE são ocupadas em forma de rodízio entre os membros. Toffoli presidiu o tribunal entre 2014 e 2016. 

O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados nomeados pelo presidente da República.

As cadeiras efetivas do STF no tribunal eleitoral são ocupadas pelos ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia. Os ministros Nunes Marques e André Mendonça completam a lista de substitutos.

 

 

 Por André Richter – Repórter da Agência Brasil

VATICANO - O papa Francisco apoiou na quinta-feira (15) a necessidade de manter o diálogo com a Rússia para tentar encerrar a guerra na Ucrânia, destacando que Kiev tem o direito a se defender.

"Acho que é sempre difícil entender o diálogo com os Estados que iniciaram a guerra, e parece que o primeiro passo foi dado de lá, daquele lado. É difícil, mas não devemos descartar isso, temos de dar a oportunidade de diálogo a todos, a todos", declarou o Pontífice aos jornalistas no voo de retorno à Itália após sua viagem de três dias ao Cazaquistão.

Segundo o argentino, "há sempre a possibilidade de que, no diálogo, se possam mudar as coisas, e também oferecer outro ponto de vista, outro ponto de consideração".

Jorge Bergoglio admitiu que iniciativas deste tipo podem ser mal-entendidas, pela opinião pública, mas enfatizou que é preciso manter aberta a "única porta racional para a paz".

"Não excluo o diálogo com qualquer potência, seja em guerra, seja o agressor. Às vezes o diálogo tem de se fazer assim, mas deve fazer-se, cheira mal, mas tem de ser feito. Sempre um passo à frente, uma mão estendida, sempre", acrescentou.

Questionado sobre o envio de armamento para a Ucrânia, o Papa explicou que esta é uma decisão política, "que pode ser moral, moralmente aceita, se for feita de acordo com as condições de moralidade, que são muitas".

No entanto, "pode ser imoral, se for feito com a intenção de provocar mais guerra ou vender as armas ou descartar as armas de que já não se precisa".

"A motivação é o que, em grande parte, qualifica a moralidade deste ato. Defender-se não é somente lícito, mas também uma expressão de amor à pátria. Aquele que não se defende, aquele que não defende algo, não ama, mas aquele que defende, ama", ressaltou.

O argentino insistiu ainda na necessidade de refletir sobre o conceito de "guerra justa" e lamentou que a paz esteja em debate "há tantos anos", sem que os discursos sejam concretizados.

"Devemos refletir ainda mais sobre o conceito de guerra justa, porque hoje todo mundo está falando de paz, há muitos anos as Nações Unidas falam de paz, estão fazendo muitas coisas sobre paz. Mas neste momento quantas guerras estão em andamento?", perguntou.

Francisco citou o conflito na Ucrânia, no Azerbaijão e Armênia, na Síria, lembrando que "estamos numa guerra mundial".

"Quais interesses movem estas coisas? Depois há o Chifre da África, o norte de Moçambique ou a Eritreia e uma parte da Etiópia, depois Myanmar, com este povo sofredor que tanto amo, o povo Rohingya que gira, gira, gira como um cigano e não encontra paz", acrescentou.

Para o Pontífice, a resposta é o "comércio das armas", que é "um negócio assassino". "Alguém que entende de estatísticas me disse que se parassem de fabricar armas durante um ano, isso resolveria toda a fome do mundo. Eu não sei se é verdade ou não. Mas fome, educação, nada, não se pode porque é preciso fazer armas", criticou.

Por fim, o argentino falou da importância de uma "consciência de paz" e da capacidade de "chorar" perante a guerra.

"A guerra em si é um erro, é um erro! E nós, neste momento, estamos respirando este ar: se não há guerra, parece que não há vida", lamentou.

"Uma coisa eu aprendi: é a capacidade de se arrepender e pedir perdão pelos erros da guerra. E não só pedir perdão, mas também pagar pelos erros da guerra", concluiu.

 

 

(ANSA)

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Novembro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
          1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.