COVID-19: Professores do Ensino Fundamental são essenciais e deveriam pelo menos ter sido lembrados
SÃO CARLOS/SP - Há praticamente um ano vivenciamos esta situação de pandemia, que tem nos obrigado a mudar a rotina de nossa vida, a nossa forma de trabalhar e de nos relacionarmos. Em uma pandemia de escala mundial não temos escolha senão obedecer às regras sanitárias impostas para podermos sobreviver, enquanto as soluções vão sendo criadas pelo desenvolvimento científico e tecnológico, em uma corrida contra o relógio.
Muitos setores da sociedade precisaram continuar suas atividades. Somos gratos a todos esses anônimos que arriscaram e continuam a arriscar suas vidas para que se possa contornar esta situação dramática. A despeito de atitudes e mensagens muitas vezes incoerentes por parte das autoridades, parcela significativa da população vem tentando fazer o que está ao seu alcance para reduzir a propagação da epidemia.
A vacina é a grande esperança de todos nós para superar esta situação. Obviamente, é essencial proteger a todos, começando pelos mais vulneráveis. A decisão de priorizar a aplicação da vacina em determinados grupos parece correta e embute, inclusive, uma componente de justiça social, além da solidariedade que deveria ser inerente ao ser humano. Sem teto, idosos em lares de longa permanência, indígenas, bem como os profissionais de saúde, cuja atuação tem sido essencial, precisam estar nas primeiras filas do processo de vacinação.
As crianças no Ensino Fundamental
Nesse cenário, as autoridades decretaram a retomada das aulas presenciais, principalmente para as crianças do Ensino Fundamental, medida esta que tem apoio de parte da população, e é rejeitada por outra parte. Apesar do desencontro de opiniões, os ensinos público e privado estão retomando as aulas presenciais com base no entendimento de que o dano potencial sobre as crianças provocado pelo afastamento da rotina escolar é extremamente grave e tem implicações que vão muito além de conteúdos não aprendidos. O isolamento produz impactos psicológicos e na saúde emocional de crianças e familiares, amplia a desigualdade e os riscos de evasão escolar, com consequências danosas para as crianças e altos custos sociais.
Não podemos esquecer os professores do Ensino Fundamental
Entretanto, os professores dessas crianças, docentes do Ensino Fundamental, já sacrificados de várias formas, são neste momento novamente desvalorizados ao não serem incluídos como prioritários no processo de vacinação. Assim como a atuação dos profissionais de saúde é fundamental para preservar vidas, a atuação dos professores do ensino fundamental é fundamental para preservar a saúde e o futuro de nossas crianças e da nossa sociedade.
O Conselho Gestor do Campus da USP de São Carlos quer se manifestar, através deste texto, pedindo que as autoridades no mínimo valorizem os professores, que são essenciais, e como tal deveriam ter sido ao menos lembrados no difícil momento que estamos atravessando.
Não ter vacina em quantidade suficiente para imunizar toda a população, como seria esperado, é um grande problema, mas ignorar os pilares de nossa sociedade é um erro e uma injustiça.
Prof. Vanderlei Salvador Bagnato
Presidente do Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos
SÃO CARLOS/SP - Realiza-se entre os dias 8 e 10 de março do corrente ano um minicurso de Espectroscopia de Fotoelétrons Excitados por Raios-X (XPS), organizado pelo Prof. Dr. Renato Vitalino Gonçalves.
O objetivo principal do curso é apresentar os princípios fundamentais da técnica de XPS e da análise de dados. O curso será realizado em modo virtual, utilizando a plataforma de videoconferência Google Meet.
O evento será organizado em palestras, que abordarão os seguintes tópicos:
- Interação da radiação com a matéria;
- Efeito fotoelétrico;
- XPS: Uma abordagem histórica;
- Notação espectroscópica de raios-X;
- Acoplamento spin-órbita;
- Deslocamento químico;
- Tipos de amostras;
- Exemplos de contaminação;
- Overview sobre a calibração pelo carbono adventício;
- Análise de dados;
- Exercícios práticos utilizando o software CasaXPS.
As inscrições são gratuitas e haverá um número limitado de participantes.
A seleção ocorrerá a partir das inscrições feitas por formulário eletrônico, no link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfl_mRq2Tj4Xs33wmHkQh1f82_Uzbam3hOu4BMjPkdfZYZrhg/viewform
Intuito é que compreensão de conceitos esteja vinculada a contextos históricos, econômicos, sociais e éticos
SÃO CARLOS/SP - Processos químicos têm papel central no modo de produção e reprodução da vida e, por isso, a busca por uma Química que contribua para um mundo sustentável é cada vez mais presente. Vânia G. Zuin, docente no Departamento de Química (DQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) atuante no campo, defende que um passo essencial é possibilitar a formação de profissionais considerando os contextos históricos, econômicos, sociais e éticos no qual estão inseridos.
Na avaliação da docente, os currículos atuais não respondem às demandas de uma formação que associe o conhecimento específico à visão crítica e reflexiva. O foco fica nos conceitos específicos, independentemente dos contextos em que são praticados e sem margem para articulação com outras áreas. "Os tópicos e conceitos de Química que historicamente têm feito parte dos currículos devem ser revisitados para que esses estudos incluam discussões envolvendo alternativas sustentáveis, com base em cada realidade e no contexto sociocultural de determinada região", situa.
A pesquisadora da UFSCar também atua como professora visitante no Centro de Excelência em Química Verde da University of York, no Reino Unido. Sobre a temática, acaba de publicar na Nature o artigo "Towards more sustainable curricula" (https://go.nature.com/36XspQr
Um importante movimento para o desenho e a implementação desses novos currículos está na diferenciação entre Química Verde e Química Sustentável. "A Química Verde se concentra no estudo de materiais e processos menos perigosos ao ambiente e às pessoas, na prevenção da poluição, na minimização do desperdício e da demanda de energia em processos químicos. Já a Química Sustentável tem uma abordagem mais ampla, na tentativa de compreender a realidade, incorporar avanços de outros campos e interagir com as demais ciências, tendo como foco a inclusão de alternativas sustentáveis para produtos, processos e serviços", explica Vânia Zuin. Ambas, no entanto, são importantes elementos na formação de futuros profissionais.
Assim, os debates relacionados à transformação da educação no campo da Química passam pela incorporação de reflexões sociais, filosóficas, culturais e éticas. Na visão da pesquisadora da UFSCar, o currículo precisa ser entendido como uma trajetória, em que os estudantes constroem a compreensão de conceitos a partir de suas experiências, e não como um plano prescritivo, como ocorre com o currículo atual. "Para realmente incorporar a Química Sustentável nos corações e mentes dos estudantes, a importância dos produtos químicos e de suas funções em vários setores da indústria e na sociedade precisa ser definida nos estágios iniciais dos cursos de Química", defende.
Um exemplo prático é o uso da biomassa em diversos setores, como o alimentício, combustíveis e em produtos de higiene pessoal. "Nem sempre um produto verde será mais sustentável. É o caso de produtos feitos a partir de biomassa (ou seja, considerados 'verdes'), mas que são manufaturados de maneira não sustentável - por exemplo, usam uma matéria-prima que não tem reposição fácil ou têm problemas trabalhistas e de direitos humanos, que são questões que extrapolam os conceitos específicos de Química", exemplifica a pesquisadora.
Assim, não basta fazer uso da biomassa, mas é preciso analisar seu ciclo de vida. "O ciclo de vida é uma metodologia que permite avaliar também os impactos gerados por determinado produto ou material, desde a extração da matéria-prima até sua utilização e descarte", relata Vânia Zuin. Ou seja, é preciso conhecer, além dos constituintes e processos, as suas implicações mais amplas, como as ambientais (de onde vem, como é obtido?), sociais, de saúde (causa malefícios às pessoas?), dentre outras, para que o uso de determinado produto se adeque, de fato, a um desenvolvimento sustentável, satisfazendo as necessidades atuais sem comprometer as de gerações futuras. "Esta é a importância de termos uma visão que vai além de conceitos puramente químicos, levando em consideração as variáveis nos mais diversos âmbitos", conclui a pesquisadora.
Seleção é destinada a professores do Ensino Fundamental e Médio na área da Física
SOROCABA/SP - Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física (PROFIS-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). São ofertadas 15 vagas.
O PROFIS-So é desenvolvido no âmbito do Programa Nacional de Mestrado Profissional em Ensino de Física (MNPEF), um programa de pós-graduação de caráter profissional, voltado a professores de Ensino Fundamental e Médio, com ênfase em conteúdos na área de Física. Trata-se de uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF), cujo objetivo é coordenar diferentes capacidades apresentadas por Instituições de Ensino Superior (IES), distribuídas em todas as regiões do País.
A finalidade do programa é capacitar, em nível de mestrado, professores da Educação Básica quanto ao domínio de conteúdos de Física e de técnicas atuais de ensino para aplicação em sala de aula, como, por exemplo, estratégias que utilizam recursos de mídia eletrônica, tecnológicos e/ou computacionais, para motivação, informação, experimentação e demonstração de diferentes fenômenos físicos.
Todo o processo seletivo será realizado de forma remota e é composto por duas etapas: prova escrita virtual nacional e prova de defesa de memorial virtual. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de março. Todas as informações devem ser conferidas no edital nacional e no edital complementar, no qual constam procedimentos e datas importantes referentes ao polo do Campus Sorocaba. Os editais e demais informações sobre o PROFIS-So estão disponíveis no site www.mnpefsorocaba.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou telefone (15) 3229-5954.
Evento, aberto e gratuito, acontece dia 12/2, a partir das 11 horas
SÃO CARLOS/SP - Qual foi a última vez que você conversou com um colaborador terceirizado ou com um professor, um técnico-administrativo ou um aluno na universidade onde atua? Essa será uma das questões levantadas pelo professor Cesar Alves Ferragi, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), durante a live "A comunicação não violenta nas universidades". O evento, gratuito e aberto ao público, acontece nesta sexta-feira, dia 12 de fevereiro, e contará ainda com a participação de Fernanda Dutra, professora convidada no módulo Self-Innovation do Master in Business Innovation (MBI) da UFSCar para a matéria Comunicação Não Violenta (CNV).
"A Comunicação não violenta é um convite para abrirmos nossa capacidade de escuta, a começar por nós próprios, e assim escutar melhor os outros e, por consequência, a sociedade como um todo", define Ferragi. "A CNV é um convite para transitarmos melhor pelos campos de conversa dentro do ambiente universitário, que muitas vezes permanece no âmbito do debate intelectual e mental, em detrimento de uma escuta mais empática e generativa, que gera diálogo e fluxo criativo. Com a CNV aplicada à vida universitária, podemos nos libertar de uma identificação com as ideias e dar espaço para a riqueza e potência dos sentimentos, das emoções, que tanto impactam os processos de aprendizagem ao longo de nossas vidas". Para o docente da UFSCar, "cultivar a não violência em nossas ações, palavras e atitudes implica também em olhar para as violências diretas, estruturais e atencionais que nos atravessam".
Na live, serão discutidos temas relacionados à vida universitária e à comunicação não violenta, como os processos de aprendizagem experiencial e os conflitos entendidos como oportunidades de aprendizagem na educação e em Atividades Curriculares de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepes).
O bate-papo online integra o CNV Live, um projeto realizado pela Flyflow consultoria (www.flyflow.com.br), uma organização de desenvolvimento humano. A cada episódio serão abordados tópicos explicando como a Flyflow explora a comunicação não violenta em várias frentes, a partir da inovação do desenvolvimento humano como solução de problemas complexos.
Inscrições
Para participar da live, é preciso fazer inscrição, até o dia 11 de fevereiro, pelo link https://bit.ly/3aVEDKV. O evento acontece das 11 às 12 horas, pela plataforma Zoom, e posteriormente ficará disponível no Youtube. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo Direct da Flyflow no Instagram (www.instagram.com/inova.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite França (Cidadania), ao se pronunciar na sessão da Câmara Municipal de São Carlos nesta última terça-feira (9), alertou para o esgotamento do atendimento hospitalar na cidade na pandemia e considerou “totalmente irresponsável” a decisão do governo estadual de determinar o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas.
Azuaite citou a preocupação diante de documento da Santa Casa datado de segunda-feira (8) informando que está esgotada a capacidade atual de internação nos 10 leitos de UTI adulto, 10 leitos de UTI coronariana, 5 leitos de UTI infantil, 5 leitos de UTI neonatal, 18 leitos de COVID-19, 7 leitos da sala amarela (urgência clínica) e 3 leitos da sala vermelha (cirúrgicas).
“Isto significa dizer que tudo o que existe na Santa Casa está ocupado e se algum de nós nesse momento precisarmos de socorro terá que entrar na fila das internações; estamos no limite e é preciso que tenhamos todos os cuidados desse mundo”, declarou.
O parlamentar lamentou, no entanto, que existam aqueles que não têm cuidado e “aqueles que, exercendo cargos públicos, são totalmente irresponsáveis”. Ele fez referência ao governador João Dória, “que se não bastasse relegar à miséria com baixos salários os professores da rede estadual de ensino, quer matar de Covid-19 os professores, profissionais de educação e alunos ao determinar o recomeço das aulas presenciais”.
“Pergunto: se houver um óbito, uma internação, uma doença, o governador se responsabilizará? Porque quem induz alguém ao perigo, quando cria uma situação que possa levar à morte, passa a ser o mentor intelectual dessa morte”, acrescentou.
O vereador ressaltou que Dória não assumirá a responsabilidade se o pior acontecer: “Aí ele vai fugir e a responsabilidade recairá sobre a família que, de boa fé, leva o filho à escola e, sobre o professor que, para não perder seu salário e parte de seu orçamento doméstico, vai lecionar no período mais crítico da pandemia”.
Para Azuaite têm toda a razão as pessoas que criticam o modo lamentável como age o presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia. “Temos que juntar na turma do Bolsonaro o governador Dória”. A seu ver, além da flagrante irresponsabilidade, o governador paulista demonstra-se insensível e incoerente ao insistir na reabertura das escolas sem que antes os professores tenham acesso à vacina. “Em São Carlos as escolas reabrem quando a cidade está na fase mais intensa do contágio de Covid-19, algo incompreensível e digno de repúdio”.
Projeto Vencendo a Covid-19 contará com ação de vigilância epidemiológica interna
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou a criação e implementação do projeto "Vencendo a Covid-19", que prevê estratégias e ações para enfrentamento da pandemia nos quatro campi da Universidade, visando garantir a saúde e a segurança da comunidade universitária no retorno gradual de atividades presenciais, quando houver condições para tanto, e também consolidar referência de atuação para a sociedade como um todo, inclusive para outras doenças.
"O plano foi aprovado no dia 3 de fevereiro pelo Conselho Universitário e coloca a Universidade finalmente como protagonista no enfrentamento do novo coronavírus, ao criar um serviço próprio que articula uma estrutura gestora e outra executiva, com ações para o controle interno da pandemia. Temos também a expectativa de poder apoiar a comunidade externa nos municípios de inserção da UFSCar. Esperamos, com essa ação, poder planejar com segurança o retorno das atividades presenciais, especialmente através da ação interna de vigilância epidemiológica, que será fundamental para a execução e sucesso do projeto", afirma a nova Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.
O Vencendo a Covid-19 conta com uma estrutura formada por um Comitê Gestor da Pandemia (CGP) e por um Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS). O Comitê Gestor vai propor as diretrizes e ações para o enfrentamento e de contingenciamento para o exercício das atividades nos campi; planejar ações de comunicação e mobilização da comunidade universitária, dentre outras atribuições. Ao NEVS cabe propor e aplicar as ações técnicas de vigilância em saúde para a contenção da transmissão comunitária do SARS-CoV-2 nos quatro campi; apresentar relatórios técnicos periódicos ao CGP; desenvolver e estimular pesquisas sobre a Covid-19 e ações de inteligência epidemiológica destinadas ao controle da pandemia.
Com o trabalho de vigilância epidemiológica, a UFSCar colocará em prática uma política de enfrentamento à pandemia da COVID-19 baseada em evidências científicas, que futuramente poderá servir como modelo para o enfrentamento de outras doenças, como a dengue e a chikungunya. A ideia é criar um modelo de gestão social interna que também poderá ser usado pela sociedade.
"O diagnóstico da situação da pandemia nos campi será uma das primeiras ações do Vencendo a Covid-19, que será colocada em prática nos próximos dias. Buscaremos meios para a testagem das pessoas com alcance populacional para toda a comunidade universitária e planejaremos adaptações nos ambientes e nas atividades para minimizar os riscos de disseminação do vírus, dentre várias outras ações", explica a Reitora.
O plano prevê também a garantia da aplicação das regras sociais, comportamentais e de fluxo de pessoas para bloquear a circulação nos campi; vigilância epidemiológica com capacidade para impedir a transmissão comunitária com ações de bloqueio focal imediato e isolamento de potenciais transmissores e estratégias de retorno escalonado de acordo com o risco individual, ambiental e ocupacional.
SÃO PAULO/SP - As aulas nas mais de 5 mil escolas da rede estadual devem retornar nesta segunda-feira (8). O Governo do Estado autorizou a abertura das unidades escolares mesmo nas fases mais restritivas do Plano São Paulo, colocando a Educação como serviço essencial no Estado. A decisão é baseada em experiências internacionais para garantir a segurança dos alunos e professores, bem como o desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças e adolescentes.
A volta às aulas presencias ainda está condicionada as determinações locais das prefeituras. Mesmo nos municípios autorizados, a presença dos alunos nas escolas não é obrigatória nas regiões que estejam na fase vermelha ou laranja do Plano São Paulo, mas as escolas poderão permanecer abertas e com atividades nessas etapas.
Cada unidade poderá definir como irá realizar o rodízio de alunos e suas atividades presenciais e remotas. A carga horária também poderá ser adaptada para o cumprimento das normas. Por isso é importante que pais, responsáveis ou alunos maiores de 18 anos entrem em contato com a sua escola para saber os dias e horários em que poderão ir presencialmente na unidade.
Para garantir o cumprimento dos protocolos de a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publicou no Diário Oficial a resolução SEDUC 11, de 26-01-2021 que estabelece as normas a serem seguidas na retomada das atividades presencias.
Confira os principais pontos:
A resolução ainda determina que a escolas devem adotar as diretrizes sanitárias do Protocolo Intersetorial do Plano São Paulo, aplicável a todos os setores, empresas e estabelecimentos, complementadas pelas medidas constantes nos Protocolos Específicos para o Setor da Educação. Além dessas medidas a publicação também acrescenta o Protocolo Adicional da Rede Estadual.
Veja os destaques:
Ainda para garantir a segurança na retomada, o Estado distribuiu insumos destinados a estudantes e servidores, como 12 milhões de máscaras de tecido, mais de 440 mil protetores faciais de acrílico), 10.740 termômetros a laser, 10 mil totens de álcool em gel, 221 mil litros de sabonete líquido, 78 milhões de copos descartáveis, 112 mil litros de álcool em gel, 100 milhões de rolos de papel toalha e 1,8 milhão de rolos de papel higiênico.
*Por: GOVERNO SP
Inscrições podem ser feitas até 13 de fevereiro pela Internet
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para a seleção de tutores presenciais para o curso Licenciatura em Pedagogia na modalidade a distância.
Podem se candidatar licenciados em Pedagogia com experiência de, no mínimo, um ano no magistério básico ou superior. A seleção será composta por fase única de avaliação de documentação, conforme as instruções do edital, disponível no site da SEaD (www.sead.ufscar.br), onde constam as informações da seleção. As inscrições, gratuitas, acontecem até 13 de fevereiro e são totalmente online. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Andradina/SP - A Secretaria da Educação da Prefeitura de Andradina realiza nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, o acolhimento dos professores da rede municipal de ensino, como o primeiro passo para o retorno das aulas presenciais em Andradina. O retorno às aulas será escalonado, mas antes os professores da rede terão uma capacitação para a nova realidade das aulas em tempos de pandemia do Covid 19.
Através de vídeos, o prefeito Mário Celso fará a saudação aos professores e o secretário de Saúde, Dr João Leme dará algumas orientações sobre o Covid 19.
A secretária Municipal de Educação, Estela Cassiolato Goda, explica que a rede municipal foi a última a retomar as aulas presenciais, o que foi definido em uma reunião com todos os setores da educação na cidade de Andradina. Nas escolas da rede particular e filantrópica as aulas tiveram início no último 1 de fevereiro, seguindo o mesmo cronograma adotado ela rede estadual.
“As aulas na rede municipal só voltam a ser presenciais nas nossas escolas municipais apenas em 1 de março com um retorno parcial. Mas antes disso, de 15 a 26 voltam as aulas por plataforma e de forma remota”, explicou Estela Goda.
A secretaria afirma que o ano passado foi atípico, as escolas foram fechadas e por isso existem muitas providências a serem tomadas antes do retorno dos alunos, principalmente no que se refere as normas de segurança sobre a pandemia.
Cozinha Piloto
Até o retorno em março a nova “Cozinha Piloto”, responsável por ate 15 mil refeições diárias na merenda escolar, vai estar plenamente funcionando e pronta para alimentar 5 mil alunos matriculados desde a pré-escola ao 5º ano do ensino fundamental.
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