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BRASÍLIA/DF - Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou na quinta-feira (17) o novo limite de juros de 1,91% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,06 ponto percentual menor que o antigo limite, de 1,97% ao mês, nível que vigorava desde março. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,89% para 2,83% ao mês. Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em vigor assim que a instrução normativa for publicada no Diário Oficial da União.

A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No início do mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 13,75% para 13,25% ao ano.

Durante a reunião, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta pretende propor novas reduções no teto do consignado à medida que a Selic cair. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS. Ele também disse que os bancos oficiais cobram taxas menores que o novo teto de 1,91% ao mês. O Banco do Brasil cobra 1,77% ao mês. A Caixa, 1,7% ao mês.

Apenas o representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) votou contra. A entidade pediu que a votação fosse adiada porque a oferta de crédito consignado está encolhendo, mas a reivindicação não foi aceita.

Impasse

O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de embates no início do ano. Em março, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os Ministérios da Previdência Social e da Fazenda.

Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.

A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdência defendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O principal banco no crédito imobiliário no país, a Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 4,5 bilhões, resultado 3,2% maior que nos seis primeiros meses do ano passado. Apenas no segundo trimestre (abril a junho), a instituição lucrou R$ 2,6 bilhões, com alta de 40,9% sobre o mesmo período de 2022.

Os números constam de balanço divulgado pela Caixa na noite de quarta-feira (16). A carteira de crédito total da instituição encerrou junho em R$ 1,062 trilhão, com alta de 14,4% em 12 meses. Em relação à concessão de créditos, o banco emprestou R$ 259,1 bilhões no primeiro semestre, alta de 8,5% em relação ao mesmo período de 2022. No segundo trimestre, os empréstimos somaram R$ 132,5 bilhões, com alta de 1,9% na mesma comparação.

Do saldo total de crédito, R$ 682,8 bilhões correspondem ao crédito imobiliário, principal segmento do banco, com crescimento de 15% em relação a junho do ano passado. A concessão de financiamentos imobiliários somou R$ 85,4 bilhões nos seis primeiros meses do ano, somando os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). O valor representa alta de 14% sobre o mesmo período de 2022.

No primeiro semestre, a Caixa respondeu por 67,5% dos financiamentos imobiliários em todo o país. No Programa Minha Casa, Minha Vida, destinado a famílias de renda mais baixa, o banco concentra 99% de participação no mercado. Segundo a Caixa, o crédito imobiliário beneficiou 1,3 milhão de pessoas com a casa própria na primeira metade do ano e contribuiu para a criação de 581,1 mil empregos.

 

Demais linhas de crédito

Em relação às demais linhas de crédito, o crédito ao agronegócio encerrou o primeiro semestre com saldo de R$ 49,4 bilhões (+60,5%), o estoque de crédito consignado atingiu R$ 102,8 bilhões (+13,5%) e o saldo de crédito para infraestrutura somou R$ 98,5 bilhões (+5,3%) no fim de junho.

O segmento de crédito comercial para pessoas físicas registrou saldo de R$ 126 bilhões, com contratações de R$ 51 bilhões no semestre. Houve crescimento de 21% nos financiamentos de cartões de crédito, de 11,8% no penhor e 8,3% no crédito rotativo.

O segmento de pessoas jurídicas totalizou saldo de R$ 89 bilhões, dos quais as linhas de capital de giro somaram R$ 77 bilhões, com contratações de 35,6 bilhões no semestre. Os maiores crescimentos foram registrados nas linhas de cartão de crédito (+66,9%), capital de giro (+41,6%), e crédito rotativo (+28%).

 

Receitas e despesas

No primeiro semestre, as receitas com prestação de serviços alcançaram R$ 12,5 bilhões, alta de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os destaques foram o aumento de 29,1% em produtos de seguridade, de 6,5% em receitas de cartões de débito e crédito e 5,4% nos serviços prestados para o governo.

As despesas administrativas (despesas de pessoal e outras despesas administrativas) totalizaram R$ 19,8 bilhões. O valor representa alta de 10,5% em relação aos seis primeiros meses de 2022.

 

Inadimplência

As operações com mais de 90 dias de atraso subiram de 1,73% no primeiro semestre de 2022 para 2,71% no mesmo período deste ano. Segundo a Caixa, o indicador poderia ter ficado em 2,46%, não fosse o impacto de um caso específico. O banco não informou se esse caso diz respeito ao consignado do auxílio emergencial, concedido em outubro do ano passado e cuja inadimplência continua neste ano.

Considerado apenas o crédito imobiliário, o índice de operações com mais de 90 dias de atraso ficou em 2,1%. A Caixa ressalta que 95% dos financiamentos do setor têm nota entre AA e C, o que indica ausência de calote, embora notas B e C indiquem risco de inadimplência.

 

 

Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil

BUENOS AIRES - A confiança no peso argentino caiu para novos patamares nesta quarta-feira, com a moeda chegando a 780 pesos por dólar no popular mercado negro, no qual os poupadores estão dispostos a pagar mais do que duas vezes a taxa oficial, agora fixada em 350 pesos por dólar.

O peso, em dificuldades há muito tempo e administrado por controles de capitais há anos, despencou esta semana após um resultado chocante nas eleições primárias levantar a possibilidade de que um economista libertário radical vença a eleição presidencial de outubro. As famílias correram para converter seus pesos em dólares, em busca de uma forma mais estável de proteger suas economias.

Na segunda-feira, o banco central desvalorizou a taxa de câmbio oficial em cerca de 18% e elevou a taxa básica de juros para 118% para proteger o peso e conter a inflação, que já está em mais de 113%, espremendo a poupança e os salários da população.

“A demanda por dólares continua sustentada, com as pessoas procurando se proteger e cada vez mais preocupadas com a aceleração da inflação após a desvalorização”, disse o economista Gustavo Ber, citando um “clima de incerteza política e econômica”.

A eleição primária de domingo terminou com o outsider Javier Milei, que prometeu dolarizar a economia e eventualmente acabar com o banco central, com a maior parcela de votos. O candidato enfrentará uma disputa em três vias na eleição geral de 22 de outubro.

Com o peso caindo, o governo tentou estabilizar a moeda local, reduzindo acesso a alguns mercados paralelos de câmbio, fechando o cerco em torno de negociantes informais de moedas nas esquinas e começando a discutir um teto para o preço da carne para conter a inflação.

O analista Salvador Vitelli, no entanto, disse que, apesar das novas medidas, mais uma desvalorização é esperada, mesmo depois de o banco central fixar a taxa de câmbio oficial em 350 pesos por dólar até a eleição.

“O mercado não parece acreditar que eles serão capazes de manter essa taxa de câmbio até outubro”, disse.

Os preços futuros do peso no atacado, um reflexo das expectativas sobre a provável trajetória do seu valor, mostram 460 pesos por dólar para outubro, 629 até o fim do ano e 890 até julho de 2024.

Milei, que recebeu 30% dos votos em eleições primárias abertas no domingo, enfrentará o bloco conservador de oposição de Patricia Bullrich, que ficou em 28%, e a coalizão peronista liderada pelo ministrado da Economia, Sergio Massa, que recebeu 27%.

Analistas veem uma inclinação a uma política econômica mais rígida, independente de quem vencer, embora qualquer novo presidente precise lidar com grandes desafios para estabilizar a economia, em meio a inflação de três dígitos, reservas escassas e um frágil acordo de empréstimo de 44 bilhões de dólares com o Fundo Monetário Internacional.

A promessa de dolarização de Milei, alguns acrescentaram, também estava levando mais pessoas a se livrarem de seus pesos, embora seja muito difícil de ser aplicada no curto prazo.

 

 

Reportagem de Walter Bianchi, Jorge Otaola e Lucinda Elliott / REUTERS

MÉXICO - Em meados de julho, uma delegação empresarial liderada pelo embaixador alemão no México, Wolfgang Dold, viajou para o estado de Sonora, no norte do país. Várias empresas alemãs estavam representadas, incluindo a Siemens Energy, a gigante do setor de gases industriais Linde, a companhia de energia RWE e a Daimler Trucks, que fabrica caminhões.

"A Secretaria da Economia de Sonora nos convidou para apresentar o Plano Sonora", diz Edwin Schuh, diretor para o México e o Caribe da Germany Trade & Invest (GTAI), a agência alemã de comércio exterior. Trata-se de um ambicioso projeto de infraestrutura do governo central que visa promover a construção de parques solares e a mineração de lítio.

Sonora abriga os maiores depósitos de lítio do país, que foram nacionalizados no ano passado. "No médio prazo, o governo planeja produzir baterias para carros elétricos em Sonora", diz Schuh. Isso poderia ser interessante para as empresas automobilísticas alemãs.

A montadora norte-americana Ford já opera uma enorme fábrica em Hermosillo, e algumas empresas alemães de autopeças também estão no local. A depender da vontade do governo, novas companhias chegarão. Foi criada uma autoridade especial para atender empresas que desejam se instalar na região, a Ventanilla de Nearshoring.

Nearshoring é a nova palavra mágica no México. Em vez de trazer mercadorias do outro lado do mundo em contêineres, muitas empresas agora tentam transferir a produção para perto dos mercados mais importantes.

Vários fatores confluem para isso. A pandemia revelou a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos, e os lockdowns e interrupções de produção e entrega, bem como o aumento drástico dos custos de transporte, criaram problemas para muitas empresas. Além disso, a disputa comercial entre os EUA e a China se intensificou nos últimos anos. E ainda há o aumento dos custos salariais na China.

Isso beneficia muito o México, devido à sua proximidade com os EUA. A revista britânica MoneyWeek escreveu neste mês sobre o "momento do México". O título da matéria de capa diz que os investidores "deveriam participar da fiesta" mexicana. E os números mostram que eles estão fazendo isso.

Cerca de 18,6 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros diretos fluíram para o México no primeiro trimestre de 2023 – quase 50% a mais do que no mesmo período do ano passado. O jornal Washington Post também informou que os EUA estão importando cada vez menos produtos da China, e que o México é agora o parceiro comercial mais importante dos EUA.

Essa tendência é favorecida pelo Acordo de Livre Comércio Estados Unidos-México-Canadá, ou USMCA, renegociado por iniciativa do então presidente dos EUA, Donald Trump, e que entrou em vigor no verão de 2020.

 

Companhias realocando produção

"O importante é que as empresas estão produzindo aqui no México", diz Schuh. Muitas estão se instalando na região central do país ou em regiões próximas à fronteira norte, como no estado de Nuevo León, considerado uma boa opção devido à proximidade com o Texas e à infraestrutura disponível.

Em março, a fabricante de carros elétricos Tesla anunciou a construção de uma nova fábrica em Nuevo León, onde planeja investir cerca de 5 bilhões de dólares nos próximos anos. A Microsoft, por sua vez, está investindo centenas de milhões de dólares em um centro de dados em Querétaro, na região central do México.

"Mas também há muitas empresas chinesas chegando, que produzem aqui no México para o mercado americano", diz Schuh. Ele cita como exemplo a empresa de eletrônicos Hisense, que está construindo uma segunda fábrica no país latino-americano. Companhias do Japão, Coreia do Sul e Taiwan também estão investindo no México, "por um lado, para se aproximar do mercado dos EUA", diz Schuh. "Mas também por causa do conflito entre a China e Taiwan. As empresas querem minimizar o risco se o conflito piorar."

Nesse processo, algumas empresas estão tendo dificuldades para obter terrenos industriais disponíveis conectados à rede elétrica e de água, diz. "No norte do México, mais de 95% dos terrenos dos parques industriais estão ocupados. O governo está planejando construir um novo parque industrial em Sonora."

 

Montadoras alemãs investindo no México

Da Alemanha, são principalmente os fabricantes de automóveis e autopeças que estão investindo. O acordo de livre comércio Nafta fez do país um dos locais mais importantes do mundo para o setor automotivo. Uma parte significativa da produção de automóveis dos EUA foi terceirizada para o México, e o país também se tornou um importante local de produção para as montadoras alemãs, como Volkswagen, Audi, BMW e Daimler.

Desde o USMCA, que sucedeu o Nafta, há requisitos mais altos para que as montadoras agreguem valor na própria América do Norte, ou seja, a parcela obrigatória de peças produzidas na região, o que contribui para a expansão da produção. "A maioria das empresas já está aqui, mas está expandindo sua produção no México", diz Schuh. Além disso, há uma "tendência de mudança para a mobilidade elétrica".

No início de fevereiro, a BMW anunciou um investimento de mais de 800 milhões de dólares no México para integrar sua fábrica em San Luis Potosí à sua rede de eletromobilidade. A Audi também anunciou um projeto para produzir veículos elétricos no México. E a Volkswagen está investindo mais de 700 milhões de dólares, inclusive na construção de um novo setor de pintura em sua unidade de Puebla. A maior empresa alemã no México, com 25 mil funcionários, é a fornecedora de autopeças ZF Friedrichshafen, e também está investindo pesado.

 

O problema da segurança

Mas também há pontos negativos. O México tem há anos uma brutal guerra contra o narcotráfico, e áreas do país são controladas por gangues. "A situação da segurança é um problema", diz Schuh. Há estados no norte, como Tamaulipas, "que já são áreas relativamente proibidas" por causa do narcotráfico.

Um fornecedor alemão de autopeças está atualmente transferindo sua fábrica de Tamaulipas para o estado vizinho de Nuevo León, porque em Tamaulipas os gerentes só podem circular acompanhados por seguranças armados. Em Tijuana, há empresas alemãs cujos gerentes moram na cidade americana de San Diego e atravessam a fronteira todos os dias para trabalhar, "devido a tentativas de extorsão ou sequestro", diz Schuh.

Outro problema é a mão de obra, diz o diretor da GTAI. É difícil encontrar pessoal qualificado, e as empresas geralmente têm programas de treinamento próprios ou trabalham com a Camexa, a Câmara de Indústria e Comércio Alemanha-México. "Mas há escassez de funcionários. Não é incomum que as empresas 'roubem' empregados umas das outras quando eles concluem o treinamento", diz.

 

Falta de água e de energia verde

Especialmente no norte, o México também tem um grande problema de escassez de água, que levou inclusive a racionamento e a restrições de uso. A nova fábrica da Tesla quase foi cancelada por esse motivo. O governo de López Obrador também cancelou a licença concedida por gestões anteriores para uma nova cervejaria em Mexicali devido à escassez de água.

Além disso, há problemas com o fornecimento de eletricidade, em particular a oriunda de fontes renováveis, diz Schuh. Isso é uma questão, "porque as empresas alemãs estão comprometidas com as metas de energia da matriz na Alemanha, ou seja, elas querem consumir mundialmente uma determinada porcentagem de energia renovável até 2030. Se elas não conseguirem cumprir isso no México, há um problema para a empresa em todo o mundo."

No México, as empresas precisam comprar eletricidade da CFE, a estatal que fornece energia. E a CFE tem principalmente usinas a gás e carvão. O presidente López Obrador prefere depender de combustíveis fósseis em vez de fazer a transição energética.

Durante a visita a Sonora, esse problema não foi discutido, diz Schuh, mas em geral ele é. "Pois faz pouco sentido produzir carros elétricos com eletricidade de usinas a carvão. Em alguns casos, diz, as empresas têm problemas para obter licenças para instalar mais painéis solares nos terrenos das fábricas. "Mas as empresas vêm mesmo assim", diz Schuh. "Porque o México, apesar de tudo, oferece muitas vantagens."

 

 

Autor: Andreas Knobloch / DW BRASIL

BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou na terça-feira (15), no Rio de Janeiro, que vai reajustar os preços da gasolina e do diesel a partir de amanhã. A gasolina A - produzida pelas refinarias de petróleo e entregue diretamente às distribuidoras - terá o preço médio aumentado em R$ 0,41 por litro e passará a ser vendida às distribuidoras por R$ 2,93. O aumento é de cerca de 16%.

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba”, diz o comunicado da empresa.

Apesar desse reajuste, no ano o preço da gasolina vendida às distribuidoras acumula redução de R$ 0,15 por litro.

 

Diesel

Para o diesel, a Petrobras aumentará o preço médio de venda para as distribuidoras em R$ 0,78, chegando a R$ 3,80 por litro. O reajuste representa 26%. 

Levando em consideração a mistura obrigatória de 88% de diesel A - produzido nas refinarias - e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro.

No ano, o preço de venda de diesel da Petrobras para as distribuidoras acumula redução de R$ 0,69 por litro.

A parcela da Petrobras no preço do combustível não é o valor final que o consumidor encontra nas bombas porque ainda entram no cálculo impostos e margens de lucro da distribuição e dos postos.

 

Nova política de preços

A Petrobras esclareceu que a nova política de preços da empresa “incorpora parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”.

Segundo a empresa, “em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes”.

 A companhia ressalta que, “no entanto, a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras”.

 Na avaliação da companhia, a nova política de preços evita repassar aos consumidores a volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao mesmo tempo em que preserva um “ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.

 

 

Por Bruno de Freitas Moura - Repórter da Agência Brasil

CAMAÇARI/BA - A instalação da montadora chinesa BYD na Bahia está mais próxima. A Ford vendeu a fábrica no Polo Automotivo de Camaçari (BA) ao governo baiano. O acordo de reversão foi assinado na última sexta-feira (11) e o valor da venda não foi divulgado.

Com a venda do terreno, o governo da Bahia poderá avançar nas negociações com a BYD. No fim de julho, a montadora chinesa anunciou que pretende investir R$ 3 bilhões, por meio da instalação de três fábricas no estado que criarão 5 mil empregos.

Uma das unidades, informou a BYD, será dedicada à produção de chassis para ônibus e caminhões elétricos. A outra, à fabricação de automóveis híbridos e elétricos, com capacidade estimada em 150 mil unidades por ano na primeira fase, podendo dobrar a produção. Essa será a primeira fábrica de carros elétricos da empresa no continente americano. A terceira unidade vai processar lítio e ferro fosfato, para atender ao mercado externo.

A BYD aguarda decisões sobre incentivos fiscais que serão herdados da Ford no regime especial para montadoras do Nordeste, cujo vencimento está previsto para 2025. Na votação do segundo turno da reforma tributária, na Câmara, a prorrogação do incentivo até 2032 foi derrubada por um voto. No Senado, onde os estados do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste têm maior peso, a extensão do benefício poderá ser reinstituída no texto.

Durante visita à China em abril, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com o presidente da BYD, Wang Chuanfu. Na ocasião, Chuanfu falou sobre as políticas públicas chinesas que deram ao país “uma indústria forte de veículos elétricos”, tanto de carros de passeio como ônibus de transporte público.

Fechamento

O complexo industrial de Camaçari está parado desde janeiro de 2021, quando a Ford anunciou a saída do Brasil como fabricante, passando a atuar somente como importadora. No local eram fabricados o SUV EcoSport e a família Ka com hatch e sedã.

Além da unidade na Bahia, a Ford fechou a fábrica de Taubaté (SP), que produzia motores, caminhões e modelos como o Ford Fiesta. Vendido a uma imobiliária, o local manteve a finalidade industrial, abrigando um centro de operação industrial da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

No fim de 2021, o grupo Ford fechou a fábrica em Horizonte (CE), que produzia jipes da marca Troller. A venda da unidade continua em negociação com o governo do estado. A empresa manteve apenas o Centro de Desenvolvimento de Produto, na Bahia; o campo de provas, em Tatuí (SP); e sua sede regional em São Paulo.

 

 

 Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

BERLIM - A economia da Alemanha não deve ter uma recuperação sustentada nos próximos meses com base em indicadores como novas encomendas e clima de negócios, disse o Ministério da Economia nesta segunda-feira.

"Na frente doméstica, a esperada recuperação cautelosa do consumo privado, serviços e investimento está mostrando os primeiros sinais de esperança, que devem se fortalecer ao longo do ano", disse o ministério em seu relatório mensal.

"Ao mesmo tempo, a demanda externa ainda fraca, as contínuas incertezas geopolíticas, as taxas ainda altas de aumento de preços e os efeitos cada vez mais perceptíveis do aperto monetário estão amortecendo uma recuperação econômica mais forte."

 

 

Por Miranda Murray / REUTERS

SÃO PAULO/SP - A Embraer registrou lucro líquido ajustado de R$ 279 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 20% ante igual intervalo de 2022. Considerando o resultado atribuído aos acionistas, houve prejuízo de R$ 96,2 milhões, melhora em comparação a cifra também negativa de R$ 741,7 milhões reportada um ano antes.

O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 724,1 milhões entre abril e junho, 16,5% maior na comparação anual. A margem Ebitda ajustada ficou em 11,4% ante 12,3% no segundo trimestre do ano passado.

No critério não ajustado, o Ebitda somou R$ 592,2 milhões ante um resultado negativo de R$ 933 milhões um ano antes. A margem Ebitda foi de 9,3% no segundo trimestre de 2023 ante 18,5% em igual intervalo de 2022.

Já o Ebit ajustado somou R$ 482,1 milhões, alta anual de 18%, com margem de 7,6% contra 8,1% no segundo trimestre do ano passado. No critério não ajustado, a cifra chegou a R$ 350,2 milhões ante R$ 1,1 bilhão negativo um ano antes.

A receita líquida da Embraer atingiu R$ 6,3 bilhões entre abril e junho, avanço anual de 26% e trimestral de 71%. Comparado ao segundo trimestre de 2022, a Aviação Comercial cresceu 56%, devido ao maior número de entregas. A Executiva teve alta de 39% na receita, refletindo aumento de volumes e do mix de entregas.

Por outro lado, a receita de Defesa e Segurança cedeu 28%, devido ao atraso no reconhecimento de receita no primeiro semestre de 2023, segundo o release de resultados.

A carteira de pedidos firmes encerrou o segundo trimestre de 2023 estável em US$ 17,3 bilhões.

 

 

ISTOÉ 

RÚSSIA - A moeda russa era negociada nesta segunda-feira (14) a 100 rublos por dólar pela primeira vez desde março de 2022, quando a cotação da divisa desabou no início da ofensiva militar contra a Ucrânia.

Na Bolsa de Moscou, a cotação era de 100,73 rublos por um dólar e de 110,22 por um euro às 10H05 (4H05 de Brasília).

O rublo registrou uma série de quedas nas últimas semanas, o que coincide com o retorno da inflação (+4,3% em julho), que ameaça o poder aquisitivo dos russos.

A economia russa também enfrenta as sanções ocidentais e o crescente custo financeiro do conflito ucraniano.

Diante da crise, o Banco Central da Rússia elevou a taxa de juros oficial a 8,5%.

 

 

AFP

SÃO PAULO/SP - O concurso 2.620 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (12), na cidade de São Paulo. Quatro apostas acertaram as seis dezenas e vão dividir o prêmio de R$ 116.232.513,11.

 

Veja os números sorteados:

04 - 06 - 13 - 21 - 26 - 28.

 

Dois ganhadores são de Sinop (MT), um de Fortaleza (CE) e outro de Uberaba (MG). Cada um vai levar R$ 29.058.128,28.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, as duas apostas de Sinop foram feitas presencialmente, na mesma casa lotérica. A de Uberaba também foi feita de forma presencial, enquanto a de Fortaleza foi pela internet.

A quina teve 404 apostas ganhadoras; cada uma vai receber R$ 23.042,04.

Já a quadra teve 21.667 vencedores; cada um vai levar R$ 613,76.

O próximo sorteio da Mega-Sena será na quarta-feira (16).

 

 

Por g1

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