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Uma ocorrência a cada três segundos foi registrada e pessoas entre 36 e 50 anos foram os alvos preferidos de criminosos

 

SÃO PAULO/SP – Entre janeiro e junho deste ano, o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian revelou que o Brasil sofreu 4.818.533 ocorrências de golpes, uma a cada três segundos. O levantamento considera o volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia referentes a verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial,  verificação cadastral  e roubo de identidades. Confira a avaliação completa do acumulado anual do semestre no gráfico abaixo:

“Para lançarmos o Fraudômetro em junho, o primeiro contador de tentativas de fraudes do país, em junho, realizamos uma atualização na metodologia do nosso indicador. Ele agora conta com mais tipos de tentativas de fraudes mapeadas. Dessa forma, é possível que a Serasa Experian ofereça uma visão ainda mais assertiva sobre os perigos que as empresas e os consumidores correm. Não existe uma bala de prata capaz de blindar a todos contra os criminosos, mas com certeza uma estratégia de proteção em camadas dificulta ainda mais as ações fraudulentas. Além disso, todo cuidado é pouco quando o assunto é análise de riscos e segurança de dados em qualquer transação financeira”, afirma o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

O indicador também mostra que o setor de “Bancos e Cartões” foi o alvo principal dos golpistas no semestre (45,5%), depois “Serviços” (31,1%) e “Financeiras” (17,7%). “Varejo” e “Telefonia” fecham o ranking com respectivamente 3,8% e 1,5% das tentativas.

Os consumidores entre 36 a 50 anos precisam ficar atentos, pois essa é a faixa etária preferida dos criminosos (35,8%). Veja na tabela a seguir os detalhes da participação das ocorrências fraudulentas no semestre por idade:

Sudeste e Sul na mira dos fraudadores

Na visão por Unidades Federativas (UFs), São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideraram o ranking com mais registros de tentativas de fraude entre janeiro e junho deste ano. Em seguida, estavam todos os estados do Sul. Caio Rocha explica que os criminosos tendem a focar em áreas com maior volume de transações financeiras. Confira, a seguir, a listagem completa com as quantidades:

 

Mais de 3,7 mil tentativas de fraude por milhão de habitante

Na média anual, o Brasil sofreu 3.721 tentativas de fraude a cada um milhão de habitantes, de acordo com o Indicador da Serasa Experian. Na visão por UFs, o Distrito Federal (DF) foi identificado como a mais visada, com 6.088 e o Maranhão (MA) a menos (1.603). Confira no gráfico a seguir os números completos:

 

“Fraudômetro”: Contagem de tentativas de fraude em tempo real

Para acompanhar o número de tentativas de fraude em tempo real, a Serasa Experian dispõe do “Fraudômetro”, a primeira ferramenta de contagem de tentativas de fraude em tempo real. Disponível em http://www.fraudometro.com.br/, o dispositivo contempla o volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia desde janeiro de 2023 considera  verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial,  verificação cadastral.

 

Evite fraudes: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger

Consumidores: 

  • Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;
  • Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;
  • Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;
  • Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
  • Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
  • Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;
  • Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;
  • Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

Empresas: 

  • Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.
  • Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;
  • Faça a análise de compras mais caras. Outra prática que pode reduzir bastante o risco de fraude online é a análise das compras. Sempre que a empresa se deparar com um pedido de alto valor, por exemplo, é necessário dedicar uma atenção especial, verificando de forma mais detalhada o cliente e os dados informados. Uma forma de garantir a segurança desse tipo de transação é realizando um contato prévio por e-mail ou telefone para confirmar dados ou a própria compra. Embora esse tipo de avaliação possa tornar o processo de venda mais longo, ele é essencial para resguardar o seu negócio contra fraudes;
  • Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;
  • Consulte o perfil do seu cliente. Quando a empresa é capaz de avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo, fica muito mais fácil e seguro avaliar os riscos de uma operação.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor é resultado do cruzamento de dois conjuntos de informações das bases de dados da Serasa Experian: 1) total de consultas de CPFs efetuado mensalmente na Serasa Experian; 2) estimativa do risco de fraude, obtida através da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global já consolidada em outros países. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados (item 1) pela probabilidade de fraude (item 2).

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Serasa Experian

Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas, nas quais são embarcadas as informações do maior bureau de crédito do país, que também inclui os dados do Cadastro Positivo. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia e protege 100 milhões de transações contra fraude por mês, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio.

Constantemente orientada para soluções inovadoras, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.

Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br

Experian

A Experian é líder mundial em serviços de informação. Nos grandes momentos da vida - desde comprar uma casa ou um carro, passando por mandar seu filho para a faculdade, até a crescer o negócio se conectando com novos clientes - nós empoderamos consumidores e nossos clientes a gerenciarem seus dados com confiança. Nós ajudamos as pessoas a tomarem o controle financeiro e acessarem serviços financeiros, os negócios a tomarem decisões mais inteligentes e prosperarem, os credores a emprestarem de forma mais responsável e as organizações a prevenirem fraude de identidade e crime.

Temos 22.000 pessoas operando em 32 países e a cada dia estamos investindo em novas tecnologias, profissionais talentosos e inovação para ajudar todos os clientes a maximizarem cada oportunidade. Com sede corporativa em Dublin, Irlanda, a Experian plc está listada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100.

Saiba mais em www.experianplc.com ou visite o nosso hub de conteúdo global para as últimas notícias sobre a empresa.

ITÁLIA - A taxa preliminar de inflação anual da Itália caiu para 5,5% em agosto, de 5,9% em julho, informou a agência de estatísticas Istat (Instituto Nacional de Estatisticas da Itália), nesta quinta-feira.

A última leitura ficou acima da estimativa de consenso de 5,3%.

Numa base mensal, os preços ao consumidor em Itália subiram 0,4%, contra o crescimento zero anterior e o aumento esperado de 0,1%.

Harmonizada com a União Europeia, a taxa de inflação anual foi de 5,5%, contra os 6,3% revistos anteriormente e a previsão dos analistas de 5,6%. Mês a mês, os preços harmonizados ao consumidor subiram 0,2%, em comparação com a queda anterior de 1,6% e a estimativa de um aumento de 0,3%.

 

 

por Repórter ADVFN

BRASÍLIA/DF - Uma pesquisa realizada pelo Instituto Cidades Sustentáveis em parceria com o Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec) mostrou que 31% dos brasileiros precisaram fazer alguma atividade extra para complementar sua renda este ano. Em 2022, esse percentual era de 45%.

A Pesquisa Nacional sobre Desigualdades revelou ainda que 57% das pessoas têm a sensação de que houve aumento do número de pessoas em situação de fome e pobreza na cidade onde moram; em 2022, o índice era de 75%.

Ao todo, foram entrevistadas 2.000 pessoas com 16 anos de idade ou mais, em 127 municípios.

Segundo os dados, 71% concordam totalmente ou em parte que as mudanças climáticas e eventos extremos, como chuvas, calor ou frio intensos, seca prolongada, atingem igualmente todas as pessoas de qualquer cor ou classe social. Dos entrevistados, 68% acreditam que pessoas negras e brancas são tratadas diferentemente nos ambientes. Os espaços mais citados em que há situação de preconceito são os shoppings e estabelecimentos comerciais, escolas e universidades.

Quando questionadas sobre terem sofrido assédio, 40% das mulheres responderam positivamente e que ocorreu em ruas e espaços públicos, transporte público, ambiente de trabalho, bares e casas noturnas, transporte particular e ambiente familiar. Quase metade da população declara que já sofreu ou viu alguém sofrer preconceito em função de sua orientação sexual ou identidade de gênero, proporção que caiu 11 pontos percentuais em relação a 2022.

Os dados da pesquisa foram apresentados no lançamento do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades nesta quarta-feira, em Brasília. O pacto é uma iniciativa de organizações sociais, associações de municípios, centrais sindicais, entidades de classe, instâncias governamentais do Executivo e Legislativo federal, estadual e municipal, e do Poder Judiciário.

“O objetivo do movimento é transformar o combate às desigualdades em prioridade nacional e promover um conjunto de ações que contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. As primeiras iniciativas incluem o lançamento do Observatório Brasileiro das Desigualdades, um diagnóstico construído com base em 42 indicadores de 12 áreas temáticas, e da Frente Parlamentar de Combate às Desigualdades”, informou o Instituto Cidades Sustentáveis.

 

 

Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

EUA - O setor privado dos Estados Unidos criou 177 mil empregos em agosto, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada nesta quarta-feira, 30, pela ADP.

O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de geração de 200 mil postos de trabalho. A pesquisa da ADP, que adotou nova metodologia no ano passado, também mostrou que os salários no setor privado tiveram expansão média anual de 5,9% em julho.

Segundo a nota da ADP, a desaceleração foi causada principalmente pelos componentes de lazer e hospitalidade.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (30) a parcela de agosto do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. Essa é a terceira parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.

Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,04. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,14 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.

Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 99,7 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em agosto. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,6 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Quase 2,1 milhões de famílias estão na regra de proteção em agosto. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 377,42.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta quarta às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 9. O valor caiu para R$ 108, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,63 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

CHILE - O banco central do Chile vê a trajetória de política monetária praticamente inalterada, mesmo diante da depreciação do peso e do possível impacto inflacionário de enchentes devastadoras, disse em entrevista o vice-presidente da instituição.

A flexibilização monetária no Chile, combinada com dúvidas sobre a China — importante compradora das commodities do país — e a postura rígida do Federal Reserve pesaram sobre a moeda, disse Paulo Garcia em Jackson Hole, onde autoridades de BCs mundiais se reuniram para um simpósio do Fed.

Mesmo assim, nenhum desenvolvimento foi suficientemente grande para alterar o plano de reduzir os juros para 7,75% a 8% até o final do ano, dos atuais 10,25%, disse ele.

“Até agora, as notícias que tivemos, tanto no cenário internacional quanto dados domésticos, inflação, oscilações da taxa de câmbio, não parecem pintar um quadro dramaticamente diferente do que tínhamos em mente quando iniciamos os cortes em julho”, disse Garcia, de 53 anos. A próxima decisão de juros do país será em 5 de setembro.

O Chile liderou o início da flexibilização monetária na América Latina em um momento em que outros BCs como o Fed e Banco Central Europeu ainda avaliam mais aperto.

O BC chileno reduziu a taxa básica em 1 ponto percentual em julho, e o mercado precifica pelo menos mais 5 pontos percentuais de cortes adicionais em um ano. Mas alguns analistas alertam que ventos contrários como um peso fraco podem dificultar o abrandamento da inflação para a meta de 3%.

O peso se desvalorizou mais de 8% entre o início de julho e a semana passada, antes de reduzir as perdas quando o ministério das Finanças do país disse que iria aumentar as vendas de dólares.

Uma moeda mais fraca alimenta a pressão inflacionária ao tornar as importações mais caras, e o Chile é bastante vulnerável a isso, já que compra bens cruciais, como todo o seu combustível, no mercado externo.

Semana passada, fortes chuvas causaram enchentes em áreas do Chile conhecidas pela produção de frutas e verduras. O governo do presidente Gabriel Boric declarou estado de catástrofe depois que as chuvas inundaram lavouras e destruíram infraestrutura.

Garcia disse que qualquer pressão inflacionária relacionada às enchentes provavelmente será transitória.

As chuvas “podem ter um impacto sobre a inflação no curto prazo, mas é improvável que tenham um impacto mais persistente no processo de desinflação que possa implicar uma mudança na estratégia de política monetária”, disse.

A inflação anual do Chile diminuiu drasticamente desde um pico superior a 14% em 2022, atingindo 6,5% em julho. O núcleo da inflação desacelerou de forma mais gradual, para 8,5%.

 

 

©2023 Bloomberg L.P.

BRASÍLIA/DF - O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Na última terça-feira (22), a Aneel aprovou uma consulta pública para baratear as bandeiras tarifárias em até 36,9%. O órgão citou três fatores para justificar a redução: reservatórios cheios, expansão de energia eólica e solar e queda no preço internacional dos combustíveis fósseis.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. No período em que a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na segunda-feira (28) uma medida provisória (MP) que prevê a cobrança de 15% a 20% sobre rendimentos de fundos exclusivos (em que há um único cotista). Segundo estimativas do governo federal, há cerca 2,5 mil brasileiros com recursos aplicados nesses fundos, que acumulam R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% dos fundos no país.

Embora não haja limite mínimo de aplicações, estima-se que os investidores desse tipo de fundo devam ter patrimônio mínimo de R$ 10 milhões, já que os custos de manutenção podem somar R$ 150 mil por ano, por isso são conhecidos como fundos dos super-ricos. Por ser uma medida provisória, o texto tem validade imediata, mas precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional em até 120 dias ou perde a validade. O anúncio do envio da MP foi feito durante um evento, no Palácio do Planalto, em que o presidente Lula sancionou a lei que reajusta o salário mínimo e amplia faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). 

Durante o evento em que o presidente assinou a MP, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu as medidas de taxação de fundos e investimentos no exterior. Segundo ele, não há nenhum sentimento de "revanche" contra os mais ricos, mas uma perspectiva de estabelecer justiça social e um sistema tributário mais equilibrado. Além disso, Haddad afirmou que as iniciativas estão em linha com legislações de países capitalistas mais desenvolvidos da Europa, da América do Norte e também da América do Sul. 

"Estamos olhando para os países da OCDE [Organização para o Cooperação e o Desenvolvimento Econômico], estamos olhando para os nossos vizinhos mais desenvolvidos, mais bem arrumados, o caso do Chile, da Colômbia. Estamos olhando para os Estados Unidos, para a Europa. Estamos olhando para as boas práticas do mundo inteiro e procurando estabelecer, e nos aproximar, tentativamente, daquilo que faz sentido do ponto de vista da justiça social. Aqui não tem nenhum sentimento que não seja o de justiça social", declarou.

O texto da MP dos super-ricos, como batizado pelo próprio governo, determina que a cobrança será realizada duas vezes ao ano, diferentemente do que ocorre atualmente, em que a tributação é realizada apenas no resgate. Será tributado com alíquota de 10% quem optar por iniciar a arrecadação em 2023. A previsão da área econômica é arrecadar R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026.

 

Offshore e trusts

Além da MP dos fundos exclusivos, o governo federal anunciou um envio de um projeto de lei para tributar rendimentos no exterior, mantidos por meios dos chamados trust (empresa estrangeira que terceiriza administração de bens de um grupo ou família) e de offshore (empresas de investimento no exterior). Essas taxações chegaram a ser incluídas no texto da MP 1.172/2023, do reajuste do salário mínimo, mas foram retiradas após a votação destaque na semana passada, em meio a resistências de parlamentares. O governo argumentou que a tributação serviria para cobrir a renúncia fiscal com a correção da tabela do Imposto de Renda, que elevou o piso da contribuição.

Para superar o impasse, o governo chegou a um acordo com lideranças partidárias e decidiu transferir o tema para o projeto de lei, agora anunciado. Além de R$ 10 bilhões de arrecadação anual a partir de 2024, serão arrecadados R$ 3 bilhões neste ano para financiar a ampliação da faixa de isenção, de acordo com as previsões apresentadas.

 A íntegra da MP e do projeto de lei devem ser publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), segundo o Palácio do Planalto.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

CHINA - Os contratos futuros do minério de ferro recuaram nesta segunda-feira, com os traders adotando uma postura de "esperar para ver" após o rali da semana passada, estimulado pelo otimismo quanto medidas de apoio da China à economia em dificuldades e às perspectivas de demanda no curto prazo para o ingrediente siderúrgico.

O minério de ferro mais negociado para janeiro na Bolsa de Commodities de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 1%, a 811 iuanes (111,27 dólares) por tonelada.

Na Bolsa de Cingapura, o contrato de setembro de referência do minério de ferro caiu 1,4%, para 112,15 dólares a tonelada. Na semana passada, o contrato atingiu uma máxima de quatro semanas de 114,85 dólares.

A cautela prevaleceu no mercado apesar de o gabinete da China ter aprovado na sexta-feira diretrizes para o planejamento e construção de moradias populares em uma reunião presidida pelo primeiro-ministro Li Qiang, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

“As atualizações de estímulo da China continuam sendo o foco das perspectivas”, disseram analistas do National Australia Bank em nota. "Esperamos que novas medidas serão provavelmente necessárias para melhorar as perspectivas."

O mercado também está aguardando os dados da atividade manufatureira desta semana, bem como os resultados trimestrais de empresas, especialmente das principais incorporadoras imobiliárias e produtores de aço da China, para suas projeções, disseram analistas.

"Os principais players na região divulgarão os seus relatórios do PMI industrial. Esperamos que os números mostrem uma maior deterioração, enquanto aguardamos um apoio mais substancial do governo para impulsionar a demanda interna enquanto a demanda global permanece fraca", disseram os economistas do ING.

Os lucros das empresas industriais da China caíram 6,7% em julho em relação ao ano anterior, estendendo a queda deste ano para o sétimo mês, mostraram dados divulgados no domingo.

A maioria dos índices de referência do aço em Xangai registrou perda na segunda-feira. O vergalhão caiu 1,3%, a bobina laminada a quente recuou 1,4% e o fio-máquina perdeu 0,9%, enquanto o aço inoxidável subiu 0,1%.

 

 

Reportagem de Enrico Dela Cruz / REUTERS

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (28) a parcela de agosto do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7. Essa é a terceira parcela com o novo adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.

Desde março, o Bolsa Família paga outro adicional, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. Dessa forma, o valor total do benefício poderá chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,04. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,14 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.

Desde julho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 99,7 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em agosto. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,6 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

Regra de proteção

Quase 2,1 milhões de famílias estão na regra de proteção em agosto. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 377,42.

Reestruturação

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para eliminar fraudes. Segundo o balanço mais recente, divulgado em abril, cerca de 3 milhões de indivíduos com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta segunda às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 7. O valor caiu para R$ 108, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,63 milhões de famílias neste mês. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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