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Radio Sanca Web TV - Quinta, 09 Dezembro 2021

“De acordo com o parlamentar, unidade foi alvo de 8 furtos em 2 meses e quando chove, os servidores precisam acessar partes da unidade, andando pela área externa”

 

SÃO CARLOS/SP - Muitas pessoas que utilizam a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Cruzeiro do Sul, e os servidores que trabalham no local, estão sofrendo com as condições estruturais precárias.  Além da unidade ser alvo constante de furtos na fiação elétrica, recentemente a Vigilância Sanitária Municipal (VISAM) interditou parte do posto por não apresentar condições mínimas de trabalho, principalmente em dias chuvosos.

A UBS do Cruzeiro do Sul tem mais de 60 mil munícipes cadastrados e atende em média 200 pacientes diariamente, o que corresponde a 6 mil pessoas todos os meses. Apesar disso, o local não possui a estrutura mínima para a realização de um bom atendimento desses pacientes.

Sob a perspectiva de segurança pública, fica evidente as fragilidades existentes. De junho a agosto de 2021 foram registrados oito boletins de ocorrência sobre furtos no local. O mais grave aconteceu no dia treze de agosto, que em detrimento do furto da fiação elétrica, a unidade suspendeu os atendimentos por dez dias.

O vereador Elton Carvalho (Republicanos) destinou uma emenda parlamentar para a instalação de grades em janelas, por onde os meliantes normalmente entram na unidade para realização dos furtos.

O vereador visitou a unidade dia nove de dezembro para verificar a instalação das grades, porém foi negativamente surpreendido, sendo que o local foi interditado parcialmente pela VISAM.  Por conta de uma grande quantidade de telhas quebradas, quando chove há uma forte infiltração da água na unidade, alagando o corredor que precisou ser interditado.

“Isso é uma vergonha, um absurdo. Cheguei aqui para verificar como estava a instalação das grades, para celebrar uma conquista com a equipe, mas me deparei com essa situação deprimente. Os servidores são até hostilizados pelos pacientes, pois eles imaginam que é culpa dos servidores ou apenas descarregam suas frustrações por esses problemas na equipe. É muito triste um posto que atende tantas pessoas não ter condições básicas de segurança”, disse o parlamentar.

Publicado em Política

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde informa que neste fim de semana o plantão de vacinação acontece no sábado (11/12) no Ginásio Milton Olaio Filho, das 7h30 às 18h30, e no ônibus itinerante que estará no Cidade Aracy, das 8h às 13h. No domingo (12/12) o plantão ocorre no Ginásio Milton Olaio Filho, também das 7h30 às 18h30 e no Sesi São Carlos, localizado na rua Cel. José Augusto de Oliveira Salles, nº 1.325, na Vila Izabel, das 8h às 12h.

A Secretaria Municipal de Saúde permanece vacinando pessoas com 12 anos ou mais com a primeira dose e aplicando a segunda dose dos imunizantes Astrazeneca, Coronavac e Pfizer, além da dose adicional (terceira dose) em pessoas com 18 anos ou mais que comprovarem que tomaram as duas doses há pelo menos 4 meses, além das pessoas que completaram o esquema vacinal com a vacina Janssen (dose única) há pelo menos 2 meses. 

Na próxima semana (de 13 a 17/12) a vacinação contra a COVID-19 será realizada nos seguintes locais: Unidade Básica de Saúde (UBS) do Cidade Aracy, das 7h30 às 16h; na FESC da Vila Nery (drive) e na Fundação Pró-Memória das 8h às 16h e também no Ginásio Milton Olaio Filho, das 7h30 às 18h30.

Na terça-feira (14/12) e na quinta (16/12) novamente vai ter plantão de vacinação nas unidades básicas de saúde (UBS’s) da Vila São José, Redenção, Cidade Aracy e do Santa Felícia, das 16h às 19h.

 O ônibus itinerante vai percorrer os seguintes bairros na próxima semana: Jardim Gonzaga (13/12); Jardim Medeiros e Jardim Beatriz (14/12); Jardim Monte Carlo (15/12); Parque Novo Mundo (16/12) e na sexta-feira (17/12) percorre o Assentamento Parque das Antas. O horário é sempre das 8h às 12h, independente do local.
Já os acamados permanecem recebendo as equipes de saúde, por agendamento, de segunda a sexta-feira em dois horários: das 13h30 às 16h e das 17h30 às 20h.

Publicado em Coronavírus

Acesse www.belladasemana.com.br

 

FLORIANÓPOLIS/SC - Dona da “Mais Bella Bunda do Brasil” e protagonista de um dos ensaios mais vistos do ano, a musa Rute Rocha está de volta ao Bella da Semana para um ensaio inédito no Especial 2021. As fotos inéditas estão no ar desde a última quarta-feira, 8 de dezembro, no www.belladasemana.com.br

Após um enorme sucesso em seu ensaio neste ano, a modelo foi convidado pelo empresário Alexandre Peccin, CEO do Bella da Semana, para protagonizar o ensaio especial de fim de ano da maior revista masculina do Brasil. 

Nascida em Manaus, Rute mora em Florianópolis e conta que está bastante animada para a virada do ano. Para ela, o clima perfeito seria ao lado das amigas curtindo alguma festa. Rute conta que para 2022 espera um ano com o fim da pandemia, paz, liberdade, sucesso e saúde para fazer tudo que ama. 

A modelo ainda contou sobre a experiência de posar ao lado da Modelo Marina Brum. “Foi maravilhoso. Eu e a Marina nos demos bem e nossa vibe combinou muito. Hoje temos uma amizade linda”. A modelo conta que até rolou um beijinho entre elas. “Tudu fluiu de forma fácil e leve”. 

Publicado em Entretenimento

Parceria com o ecossistema de São Carlos possibilitou a abertura do primeiro Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto INOVA e o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em parceria com a Santa Casa da Misericórdia; Prefeitura de São Carlos, por meio das Secretarias de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação e da Saúde; Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Agência Pública de Financiamento à Inovação (FINEP) e Grupo Encalso Damha, inauguraram na quinta-feira (09), o Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde (CITESC).

“O Instituto INOVA é o gestor do Centro de Tecnologia em Saúde. Viabilizamos parcerias e criamos uma “comunidade” para desenvolver um projeto e unir em um único local todas as tecnologias em saúde produzidas em São Carlos e assim beneficiar a sociedade”, explicou Bruna Boa Sorte, presidente do Instituto INOVA.  

Com a abertura do CITESC, a partir da próxima segunda-feira (13), começa a funcionar no local, o primeiro Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19. O Centro oferecerá tratamentos gratuitos, utilizando os equipamentos desenvolvidos nos últimos anos pelo IFSC/USP destinados a tratar as consequências da COVID-19. Pesquisadores e técnicos do Instituto de Física devidamente treinados farão esses atendimentos e, também, capacitarão outros profissionais.

“No momento nós temos uma emergência. Muitas pessoas que tiveram a doença ficaram com sequelas. Eles precisam de uma reabilitação. Se a tecnologia pode ajudar em uma reabilitação rápida e segura, nós temos que dispor essa tecnologia à sociedade”, disse Vanderlei Bagnato, diretor do IFSC/USP/ Coordenador do Grupo de Óptica e Coordenador do Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19.

Nesse primeiro momento, o foco dos tratamentos será as áreas de Fisioterapia e Odontologia, atendendo às principais sequelas, entre dores musculares, dificuldades motoras, dificuldades respiratórias, paralisia facial, zumbidos no ouvido, fadiga, cansaço, perda de olfato e perda de paladar, entre outras.

Novas pesquisas e tecnologias reabilitadoras poderão ser desenvolvidas no local. “O Centro é um projeto desenvolvido em parceria. Será um sistema importante, não só para o tratamento dos pacientes, mas também de produção de pesquisas e novas tecnologias para o tratamento da Covid-19. O que nós aprendemos aqui, vamos passar para outros centros também”, disse José Galizia Tundisi, secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação. 

“O CITESC é um local para se implantar tecnologias novas que de alguma maneira representam boas soluções para a sociedade”, completou Vanderlei Bagnato.

Segundo os pesquisadores do IFSC/UP, responsáveis pelas equipes de atendimento, Profs. Drs. Antonio de Aquino Junior (Diretor Científico do CITESC) e Vitor Hugo Panhóca (Diretor Clínico do CITESC), o Centro tem capacidade de realizar cerca de dois mil atendimentos por mês.

“Hoje demos um passo fundamental com o Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19 e vamos suprir uma demanda que a sociedade está precisando”, finalizou Bruna Boa Sorte. 

Pessoas que tiveram Covid-19 e que ficaram com algum tipo de sequela podem participar do tratamento. Para agendar um atendimento basta ligar para (16) 99734-2922, das 8h às 12h.

O Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19 funciona dentro do CITESC, na Avenida Almir Villas Boas, 1100, Parque Tecnológico Damha I.

SÃO CARLOS/SP - A Coca-Cola Femsa Brasil está promovendo uma ação de Natal que tem como pilares tradição, diversidade, inovação e segurança para a população. Em parceria com a Coca-Cola Brasil, o “Natal A Magia Acontece” tem o objetivo de, segundo a empresa, “despertar o verdadeiro sentido da época e celebrar as relações humanas”.

“O avanço da vacinação tem renovado nossas esperanças e despertado para o verdadeiro sentido das celebrações natalinas. É neste cenário desafiador que idealizamos uma celebração que resgata o verdadeiro sentido do Natal, conecta todos na nossa missão de gerar bem-estar social e potencializa a magia de Coca-Cola em todas as mesas dos lares em que estamos presentes”, afirma Luciano Sá, gerente Experience & Prestige Accounts.

As Caravanas Iluminadas terão a maior edição da história e percorrerão 66 cidades dos sete Estados em que a companhia está presente – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, iluminadas em Led e Black Light. Entre as atrações, estão telas gigantes formam 180 graus trazem imagens super-realistas como do líquido da Coca-Cola transbordando na caçamba enquanto o veículo se movimenta.

“A presença dos caminhões Novo Actros na Caravana de Natal da Coca-Cola tem tudo a ver com a estratégia ESG da nossa empresa, que se apoia nos pilares Meio Ambiente, Social e Governança, o que sempre guiou a Mercedes-Benz ao longo dos seus 65 anos no Brasil. Assim, estamos indo além do nosso core business de produzir caminhões e ônibus e desenvolver serviços”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

Liderando todo o trajeto, duas mulheres conduzem as caravanas personalizando a presença feminina na companhia. Elas estarão na boleia dos caminhões Actros, da marca Mercedes-Benz, reconhecido por utilizar as mais avançadas tecnologias digitais e ter sistemas de segurança conectados.

Destacando o pilar de sustentabilidade, a caravana transportará um jardim vertical com plantas naturais. Entre elas, estão diversas espécies de samambaias e peperômia, que foram plantadas em 500 garrafas pet de 2 litros. Já a iluminação fica por conta de 2 mil pontos de microlâmpadas de led. Além disso, 4 mil cestas básicas serão doadas em 26 cidades nos Estados por onde as caravanas vão passar. A iniciativa, em parceria com a Rede Ação da Cidadania, faz parte da campanha Natal Sem Fome e ajudará famílias em situação de vulnerabilidade.

Publicado em Outras Notícias

SÃO CARLOS/SP - GMs detiveram um indivíduo que estava sendo procurado pela justiça na tarde de ontem, 09, na Rua Capitão Alberto Mendes Júnior, em São Carlos.

Equipe Canil estava em patrulhamento preventivo pelo Terminal Rodoviário, quando avistou alguns indivíduos sob fundada suspeita no interior de um terreno localizado ao lado de uma praça na Avenida Trabalhador São-carlense. A abordagem foi realizada e ao fazer uma breve consulta ao Infoseg, D.J.P. (homem) e M.R.S.S. (mulher), constava para ambos um mandado de prisão em aberto, ambos foram encaminhados a CPJ para averiguações.

Publicado em Policial

BRASÍLIA/DF - Ao longo de 20 anos, 41% do Cerrado brasileiro esteve em chamas em algum momento. A área média queimada anualmente, entre 2000 e 2019, foi de 109.138 hectares, o que corresponde a 5,4% dessa vegetação. Os números fazem parte da pesquisa desenvolvida por Vera Laísa Arruda durante o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais (PPG-CFL) da Universidade de Brasília.

Em sua dissertação, intitulada Mapeamento de cicatrizes de áreas queimadas no Cerrado usando imagens Landsat, Google Earth Engine e Deep Learning, ela criou uma metodologia capaz de cobrir todo o bioma no país e ainda quantificar quantas vezes cada área queimou no período estudado.

Por exemplo, observou-se que 270.601 km² queimaram de duas a três vezes, 181.612 km² queimaram de quatro a dez vezes e 13.085 km², mais de dez vezes. Isto indica que mudanças do uso da terra têm alterado o regime do fogo, aumentando a frequência da ocorrência dos incêndios florestais, afirma a egressa em seu trabalho, defendido em abril deste ano e publicado no fim de julho.

Segundo ela, o fogo mapeado foi de todos os tipos, tanto manejado quanto criminoso, e há grandes mosaicos de áreas com alta frequência de chamas observadas no meio-norte e norte do bioma, nos estados do Tocantins e Mato Grosso, e a leste, na ilha do Bananal (TO).

Pelos estudos, o fogo predomina em área de vegetação natural (formação florestal, savânica e campestre) e em áreas protegidas, como terras indígenas, unidades de conservação e territórios quilombolas onde é comum realizar queimadas para limpeza do solo, caça, proteção de aldeias, estimulação de floração/frutificação e rebrota de plantas, eliminação de pragas, entre outros.

A pesquisa da Vera foi uma importante contribuição no desenvolvimento de uma técnica de mapeamento de áreas atingidas por fogo em todo o bioma Cerrado, em nível de detalhes locais. Isto vinha sendo feito, mas em estudos localizados, em menor abrangência espacial, conta o coorientador Eraldo Matricardi, docente do Departamento de Engenharia Florestal (EFL) da UnB.

 

TESTE E VALIDAÇÃO

Vera Laísa desenvolveu uma metodologia semiautomática para o mapeamento de áreas queimadas no Cerrado a partir de imagens do satélite Landsat e do algoritmo Deep Learning, implementado nas plataformas Google Earth Engine e Google Cloud Storage ferramentas de busca e processamento de dados nas nuvens.

Inicialmente, o ano escolhido para testar a técnica foi 2017. Foi obtida uma precisão de 97% a partir de validação com 2.200 pontos. Comprovada a eficiência da metodologia para o mapeamento de cicatrizes de fogo, foi ampliada para os anos de 2000 a 2019 para que se pudesse ter um melhor entendimento do comportamento do fogo no Cerrado a partir da série histórica dos últimos 20 anos.

Sua grande virtude foi usar uma ferramenta nova, criar um algoritmo, aprender a dominá-lo e depois testar esse algoritmo para mapear toda ocorrência de fogo no bioma Cerrado, declara seu orientador, Reginaldo Pereira, professor do EFL e diretor da Fazenda Água Limpa (FAL), estação experimental da UnB.

Segundo ele, Vera foi capaz de responder em sua dissertação a algumas questões que sempre tinham em mente. Por exemplo: quando se trabalha com sensoriamento remoto, como detectar áreas atingidas por fogo no Cerrado utilizando imagens de satélite e qual a precisão de tal mapeamento? Qual o melhor período do ano para detectar áreas queimadas no Cerrado para que as cicatrizes não fiquem mascaradas?

Ela conseguiu detectar também outras informações importantes, como o comportamento do fogo no Cerrado nas duas últimas décadas se passou mais de uma vez em um local, qual a área atingida, a agressividade desse fogo, as fitofisionomias mais atingidas, e as categorias fundiárias com maior incidência de fogo. Então, muitas questões que tínhamos em mente foram sanadas pela Vera com seu trabalho, pontua Pereira.

A egressa da Universidade conta que, como trabalha em um instituto de pesquisa ambiental, já via desde antes a necessidade de se criar uma metodologia robusta e inovadora para mapeamento semiautomático de área queimada no Brasil.

Foi bem desafiador desenvolver uma metodologia nova, com ferramentas inovadoras de aprendizado de máquina. Ao final do projeto, foi muito gratificante ter uma base de dados única para o Cerrado, em uma série temporal longa e com uma boa resolução de dados, comenta a agora mestre em Engenharia Florestal Vera Laísa Arruda.

 

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A pesquisadora frisa que, nas últimas décadas, a ocorrência de fogo tem aumentado no Brasil, e, consequentemente, as emissões de gases de efeito estufa também tendem a crescer para se ter uma ideia, se fossem contabilizados, apenas os incêndios florestais relacionados ao desmatamento na Amazônia teriam contribuído com um aumento de 21% nos cálculos de emissões anuais de gases do efeito estufa do Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

Essa estimativa para o Cerrado ou para o país também pode ser feita agora a partir dos dados produzidos na dissertação de Vera. Os eventos de fogo são uma importante fonte de emissões de gases de efeito estufa e sua recorrência pode alterar a paisagem e o microclima local. Aumentar a emissão desses gases tem efeito direto nas mudanças climáticas globais, declara a egressa da UnB.

As conclusões de seus estudos, segundo ela, destacam a importância da adoção de estratégias de gestão e políticas orientadas para a conservação dos biomas e prevenção de incêndios florestais.

Os atores e gestores devem se preocupar com cenários futuros de mudanças climáticas e maiores riscos de ocorrência de fogo. Além de que devem ser feitas ações para o combate ao desmatamento, pois muitas vezes o fogo é usado para limpeza de áreas desmatadas. Também deve ser feito o incentivo ao uso de práticas agrícolas com tecnologias mais avançadas, para que não se use o fogo também como ferramenta agrícola, recomenda Vera Laísa.

Os resultados da pesquisa iniciada pela Vera são o primeiro passo para a estimativa mais precisa das emissões de gases do efeito estufa provenientes da queima da biomassa de diferentes biomas brasileiros. A partir de agora, estudos complementares poderão se basear nas áreas atingidas por fogo para estimar a quantidade de biomassa consumida em cada incêndio e estimar a quantidade de gases emitidos em cada caso, complementa o professor Eraldo Matricardi.

 

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A dissertação de Vera já se desdobrou em um artigo escrito em conjunto com o então orientador, o coorientador e mais duas pesquisadoras do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) onde a egressa da UnB atua profissionalmente como analista de pesquisa. O estudo foi publicado na revista Remote Sensing Applications: Society and Environment, de alto impacto internacional equivale ao Qualis A1 no conceito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A metodologia desenvolvida por ela também já serve de base neste momento para o Projeto de Mapeamento Anual de Fogo no Brasil (MapBiomas Fogo), uma iniciativa do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima. A proposta é produzida por uma rede colaborativa de cocriadores formada por organizações não governamentais (ONGs), universidades e empresas de tecnologia organizados por biomas e temas transversais.

Os dados foram ampliados para todo Brasil e estão disponíveis à sociedade em geral e aos órgãos públicos e ONGs, a fim de apoiar a definição de estratégias e ações de monitoramento, controle e planejamento da prevenção e combate aos incêndios florestais no Cerrado.

Participo também da equipe do MapBiomas Fogo, no qual fizemos o mapeamento de área queimada para todos os biomas do Brasil de 1985 a 2020, com uma grande aplicação da metodologia desenvolvida no meu mestrado. Serviu para criar uma base de dados nova para todo o país, para novos projetos, suporte para prevenção e combate a incêndios e fonte de informação para políticas públicas, conta Vera Laísa.

Do ponto de vista científico, os resultados que estão sendo gerados com a aplicação da metodologia desenvolvida na pesquisa da Vera ampliarão substancialmente o entendimento da ocorrência e propagação do fogo na vegetação nativa e nas áreas antropizadas no Cerrado. Com isso, será possível o desenvolvimento de estudos mais específicos sobre os impactos do fogo na vegetação, animais, socioeconômicos e no ser humano, avalia o professor Eraldo Matricardi.

O Cerrado ocupa uma área de cerca de 2 milhões km², localizada na porção central do país. Matricardi acredita que a metodologia de Vera tem potencial para ser aplicada para os demais biomas brasileiros, com os devidos ajustes às características de cada região.

Além disso, a metodologia poderá ser aplicada a baixo custo por organizações e instituições que desejem desenvolver outros mapeamentos com séries espaço temporais menores, ou mesmo usando dados de satélites que permitam o mapeamento de maiores detalhes na superfície de cada região ou área de interesse, acrescenta.

 

FOGO X INCÊNDIO

Vale lembrar que nem toda chama na vegetação é danosa, e que fogo é diferente de incêndio. Tanto Vera Laísa Arruda como o professor do Departamento de Ecologia do Instituto de Ciências Biológicas (ECL/IB) Carlos Henke destacam que o fogo faz parte de um processo natural do Cerrado e também tem seus usos culturais por populações tradicionais. De outro lado estão os incêndios causados por falha ou imperícia de indivíduos, que causam estragos, às vezes irreversíveis, para a vida humana, animal ou vegetal, entre outras consequências.

O fogo [...] é uma característica comum e determinante da vegetação do Cerrado. Porém, a rápida ocupação da região tem mudado o regime natural do fogo (ocorrência e frequência de queimadas) através da conversão de áreas nativas para agricultura ou pastagem, gerando consequências para a estrutura e composição da vegetação. Essas alterações das fitofisionomias, por sua vez, favorecem a ocorrência de incêndios mais intensos e frequentes e, consequentemente, aumentando os impactos causados, ensina Vera Laísa em sua dissertação.

É preciso entender que o incêndio é uma queima descontrolada. Nós, humanos, quando combatemos e fazemos a prevenção, estamos tentando controlar o fogo, e isso é bom. O fogo não é ruim, o incêndio é, porque você perde o controle do fogo, afirma Carlos Henke. Para ele, o ideal é sempre investir em prevenção, que é mais barato e mais seguro que remediar depois.

Não é só combater! Prevenir é sempre melhor que combater os incêndios. Na prevenção você economiza dinheiro e esforço gerencial, expõe menos o brigadista e a população às condições insalubres provocadas pelo incêndio. Também evita acidentes e morte de pessoas e animais e injúrias à vegetação. Contudo, os incêndios estão ocorrendo de forma muito severa ultimamente e ainda ocorrerão, mesmo com todo cuidado, toda a prevenção e o manejo integrado do fogo (MIF). Então, o combate sempre existirá, analisa o professor do ECL.

Henke explica que combater incêndios é complexo, pois demanda investimento em capacitação contínua, equipamentos e tecnologias. As tecnologias progressivamente vão melhorando nossa capacidade de combate. Mas equipamento bom e novo também precisa de manutenção e pessoal capacitado. Às vezes a manutenção é em campo mesmo, não dá tempo de mandar um equipamento para oficina", relata.

"E o combatente precisa ser qualificado para lidar com adversidades, desde realizar adaptações de encaixes hidráulicos até realizar a limpeza de carburador de motobomba, além de ter condições de prestar primeiros socorros a eventuais vítimas (inalação de gases, acidentes com animais peçonhentos, etc.) e realizar resgate de animais. Isso exige habilidades múltiplas de pessoas numa equipe igualmente múltipla. Isso exige constante qualificação, completa o docente.

As tecnologias trazem inovações em equipamentos, mas não apenas isso. Também ajudam no combate a incêndios com agentes químicos, como espumas, umectantes, retardantes de chamas, entre outros. Mas para se chegar ao produto ideal, viável e eficaz, é preciso haver muita pesquisa e tempo para fazer adaptações até ser possível incorporar os novos produtos.

Optar pelo combate químico necessita um nível muito mais elevado de qualificação dos combatentes e das agências, as quais ainda terão que lidar com os impactos negativos dos agentes químicos sobre a biodiversidade e os recursos hídricos. Ainda não estamos preparados, mas não podemos postergar pesquisas nesta área, afirma Carlos Henke, que coordena o Projeto Prometeu na Universidade de Brasília desde 2017.

A iniciativa tem o objetivo de avaliar as tecnologias de retardantes químicos de chamas para o combate aos incêndios florestais no bioma Cerrado e os principais impactos ambientais e institucionais do uso.

Conhecer os impactos negativos do combate químico no Cerrado e sua eficiência e efetividade é o principal objetivo do Projeto Prometeu. A ideia é conduzir experimentos em laboratório e campo nos quais haja o uso de fogo e dos agentes químicos. Durante as queimas, que por vezes duram apenas minutos, e no acompanhamento dos impactos sobre solos e flora, que podem perdurar por anos, o Projeto Prometeu tenta elucidar várias perguntas deste quebra-cabeças enorme que é o combate aos incêndios, esclarece o professor do IB.

Uma coisa já sabemos: os dados gerados são muito importantes e é necessário que os gestores estejam cientes da complexidade inerente ao combate químico, pois alguns produtos químicos funcionam bem, outros nem tanto. Porém, em algum grau, os efeitos adversos sempre incidirão sobre o ambiente, sobre as sociedades e sobre as finanças públicas, arremata Henke.

 

DOCUMENTÁRIO

 Essa complexidade das queimadas florestais e a necessidade da formação sólida dos combatentes e do uso de diferentes ferramentas de apoio às operações são detalhadas no recém-lançado documentário Fogo na Mata, fruto do Projeto Prometeu.

Publicado em Natureza

SÃO CARLOS/SP - Nos primeiros minutos desta 6ª feira, 10, Guardas Municipais localizaram um veículo Fiat Uno produto de furto, na Rua Santa Gertrudes, em São Carlos.

Os GMs realizavam o patrulhamento na região da Vila Izabel, quando se depararam com veículo estacionado e aparentemente abandonado, pois estava com os vidros abertos e o interior do carro estava todo revirado.

Publicado em Policial

BRASÍLIA/DF - Em todo o ano de 2021, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu cerca de R$ 4,2 bilhões a estados, municípios e Distrito Federal para pagamento de alimentação escolar. Pelo segundo ano consecutivo, uma parcela extra do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) foi repassada para auxiliar as escolas durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O valor enviado a cada entidade pode ser conferido no portal eletrônico da autarquia.

Segundo o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, a última parcela foi paga nesta semana e, no total, foram transferidos R$ 354 milhões. “Foi uma forma de reforçar o apoio financeiro aos entes federativos e assegurar a alimentação dos estudantes", disse em nota.

O Pnae busca oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública e está presente nos 5.568 municípios, nos 26 estados federados e no Distrito Federal. E atende mais de 40 milhões de estudantes das redes públicas de ensino.

Publicado em Educação

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), participou da coletiva de imprensa que marcou a inauguração do Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de pacientes que tiveram Covid-19 na manhã de quinta-feira (9).

 A cerimônia de inauguração do primeiro Centro de Reabilitação de Covid-19 do país conta com a parceria de diversas entidades, como a Prefeitura de São Carlos, Santa Casa, Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e Instituto Inova/Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde (Citesc) contou com a participação de várias autoridades.

 O Centro passa a oferecer a partir desta segunda (13) tratamentos gratuitos nas áreas de fisioterapia e odontologia, atendendo as principais sequelas que foram detectadas ao longo do tempo como dores musculares, dificuldades motoras, respiratórias, paralisia facial, zumbidos no ouvido, fadiga, cansaço, perda de olfato e perda de paladar.

 “A Câmara se orgulha de ter colaborado com a implantação deste Centro”, disse Roselei. “Sabemos que sem estruturas como essa não iremos conseguir recuperar os afetados pela Covid-19, e São Carlos é um município privilegiado porque reúne inúmeras pesquisas e tecnologias ligadas à Saúde”, detalhou.

 “Através desse centro teremos a oportunidade de colocar ao serviço da sociedade todos os equipamentos e protocolos que foram desenvolvidos pelo Instituto de Física nos últimos dois anos, especialmente concebidos para tratar as pessoas que foram atingidas pela Covid-19”, explicou o diretor do IFSC, Vanderlei Bagnato.

Publicado em Política

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