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SÃO CARLOS/SP - Você sabe qual a importância de ampliar a conscientização sobre as demências para toda a sociedade? E por que devemos reduzir o estigma associado à temática e nos preparar, o quanto antes, para os desafios do envelhecimento?

Estas reflexões estão no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.

Na publicação do mês - "Por que é uma boa ideia ampliar a conscientização sobre as demências?" -, a pesquisadora aponta os principais motivos para ampliar o conhecimento acerca das demências e a relevância de informar, o quanto antes, sobre seus sintomas, tratamentos e estratégias de cuidado. Também cita iniciativas existentes dessa natureza em outros países e que podem nos inspirar. 


O artigo está disponível para leitura no site do ICC.

Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.

SÃO CARLOS/SP - Já pensou em ter um programa de rádio? A Rádio UFSCar 95,3 FM, emissora educativa, recebe propostas para a programação de 2024 em mais uma edição de sua Chamada Pública. Qualquer pessoa com idade a partir de 18 anos pode propor um programa sobre qualquer tema, podendo escolher sua duração, periodicidade de veiculação (apenas uma exibição, semanal, quinzenal, mensal etc.) e o formato, como entrevista, discotecagem, dentre outros. Os interessados devem se inscrever até as 12 horas do dia 12 de dezembro, pelo endereço www.radio.ufscar.br/chamadapublica.

Na modalidade "Independente", o proponente deve produzir o seu programa na íntegra e encaminhar o arquivo com o conteúdo editado para veiculação na emissora. Nesse caso, qualquer pessoa, mesmo aquelas que não têm vínculo com a UFSCar, podem participar da seleção. Já na modalidade "Coprodução", os programas serão feitos em conjunto com a Rádio UFSCar. Dessa maneira, a gravação e a edição do conteúdo poderão ser realizadas pela Rádio, ficando a cargo do coprodutor o conteúdo musical, entrevistados e/ou locução.

Para participar da Chamada Pública com propostas de coproduções, é preciso ter vínculo com a UFSCar, de estudante, pesquisador, servidor ou colaborador de empresa terceirizada. Os aprovados irão gravar um programa piloto para que possa ser analisada sua viabilidade técnica e orçamentária, bem como a qualidade artística e informativa do conteúdo a ser coproduzido. "Esperemos que servidores, pesquisadores e estudantes façam propostas de programas relacionados à sua atuação acadêmica", afirma Diego Doimo, diretor artístico da Rádio UFSCar. Além disso, todas as propostas devem atender às diretrizes do Projeto Editorial da Rádio, disponível em www.radio.ufscar.br.

A emissora educativa da UFSCar, que realiza Chamadas Públicas para compor sua programação desde 2014, tem atrações independentes e coproduções, além de produções próprias. "Nosso objetivo é democratizar a comunicação. No último ano, foram mais de 40 propostas selecionadas, desde programas que falam sobre envelhecimento, até atrações com conteúdo sobre a Coréia do Sul. Além disso, a rádio educativa universitária, por natureza, deve cumprir um papel educativo. Ao envolver a comunidade na criação de programas, oferecemos oportunidades de aprendizado e desenvolvimento de habilidades em produção de mídia, comunicação e jornalismo", explica Doimo. 

Para Mariana Luz, diretora da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar, ter uma programação inclusiva é essencial para a construção de uma sociedade, cada vez mais, democrática. Ela acredita que, ao permitir que a comunidade participe de forma ativa propondo programas, a Rádio diversifica sua programação e oferece conteúdos mais representativos. Além disso, ao dar voz à comunidade, a Rádio contribui para a promoção do pluralismo na mídia. "Isso é um passo importante em direção a uma sociedade menos desigual. A Chamada Pública tem um papel essencial de democratizar a comunicação, propiciando que qualquer pessoa participe da construção da comunicação sendo produtor de conteúdo. Dessa forma, é possível trazer para a Rádio diferentes experiências vividas na sociedade, diferentes pontos de vista, diferentes perspectivas e isso só enriquece a nossa programação", esclarece a diretora.

Segundo Mariana Luz, um dos intuitos da Rádio UFSCar é aproximar a universidade de outros setores da sociedade, sendo um espaço de circulação do conhecimento. A emissora é um ponto de encontro entre a comunidade acadêmica dos quatro campi e toda a população, pois, apesar de estar sediada no Campus São Carlos, servidores e estudantes de Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino, em Buri, também fazem parte da programação. "Com uma rádio deste porte, a UFSCar chega a muitas pessoas. Nós divulgamos pesquisas científicas, projetos da Instituição dos quais qualquer pessoa pode participar, falamos sobre cursos, promovemos a cultura e muito mais. Seja pelo FM ou pela web, os ouvintes recebem informações qualificadas e ouvem uma programação musical diferente da que as outras emissoras costumam tocar", complementa.

"Muitas pessoas que não estão dentro da Universidade não ficam sabendo de tudo que é produzido aqui dentro. A Rádio reúne o que acontece dentro da UFSCar e divulga essas ações. No último ano, aumentamos nossa potência, investimos em equipamentos, contratamos jornalistas, para levar, cada vez mais, uma programação de qualidade para os nossos ouvintes", conclui Diego Doimo, diretor artístico da Rádio UFSCar.

Para estimular a diversidade, pessoas autodeclaradas pretas, pardas ou indígenas, assim como mulheres, pessoas transgênero e transsexuais, pessoas não binárias e pessoas com deficiência terão acréscimo na pontuação do processo seletivo da Chamada Pública. A Comissão de seleção é composta por representantes da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar - detentora da concessão da emissora -, da CCS, do Instituto da Cultura Científica (ICC) e da Pró-Reitoria de Extensão da universidade. Mais informações em www.radio.ufscar.br/chamadapublica. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. A Rádio UFSCar pode ser ouvida em 95,3 FM em São Carlos e região e pelo www.radio.ufscar.br, em qualquer lugar do mundo.

Inscrições devem ser feitas até 8 de dezembro

 

SOROCABA/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) divulgou o edital do exame de seleção de estudantes para o curso de mestrado acadêmico, com início no primeiro semestre de 2024.
Há 12 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas até 8 de dezembro, por meio de preenchimento de formulário online. Poderão participar do processo seletivo, candidatos que sejam portadores de diplomas de graduação de instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) ou, provisoriamente, de certificado ou documento equivalente.
O PPGEP-So tem por objetivo formar pesquisadores que possam atuar em subáreas de pesquisas associadas ao planejamento, implementação, controle e aperfeiçoamento de sistemas produtivos em sentido amplo.
O formulário de inscrição e o edital estão disponíveis no site do Programa (www.ppgeps.ufscar.br). Informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (15) 3229-5990.
Novo episódio de "Conexão Federal" comemora os 30 anos da EdUFSCar, com recordações e reflexões sobre o futuro

 

SÃO CARLOS/SP - Em 2023, a Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) completa 30 anos de existência. Para celebrar suas conquistas, crescimento e consolidação no mercado das editoras universitárias, o "Conexão Federal" (https://bit.ly/conexao-federal-edufscar) traz uma conversa com pessoas essenciais em toda essa história.
O produto, em formato videocast, tem o objetivo de fomentar debates construtivos, por meio da disseminação de iniciativas relacionadas ao ensino, à pesquisa e à extensão do ambiente universitário, e entender como elas se relacionam com a vida das pessoas.
Este episódio, apresentado por Adriana Arruda, jornalista do Instituto da Cultura Científica (ICC) da UFSCar, conta com a participação de Oswaldo Truzzi, que foi Diretor da EdUFSCar entre 2000 e 2016, e de Wilson Alves-Bezerra, atual Diretor da Editora e docente no Departamento de Letras (DL) da Instituição.
Ao longo do bate-papo, os convidados relembram histórias de obras e autores e autoras, além de conquistas e prêmios conquistados pela Editora. Também mencionam os principais desafios, como, por exemplo, o surgimento dos livros digitais e as adaptações para os e-books.
Falam, ainda, sobre o futuro - e, dentro dessa perspectiva, a importância de tornar as obras da Editora acessíveis, de forma global, para todas as pessoas do mundo. 
O episódio completo pode ser assistido em https://bit.ly/conexao-federal-edufscar.
A série tem periodicidade mensal, com publicação no YouTube (https://bit.ly/conexao-federal-edufscar), Instagram (instagram.com/ufscaroficial) e outras redes sociais da UFSCar, e também no Portal da UFSCar (ufscar.br) e site do ICC (icc.ufscar.br). Além da íntegra de cada episódio, vários "cortes" são publicados no Instagram, para fomentar o engajamento do público com a temática selecionada.
A iniciativa é uma realização do ICC, com o apoio do Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE), vinculado à Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar).
Sugestões de temas para os próximos episódios do videocast podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Conheça as origens da discriminação machista, as condutas típicas e como combater os comportamentos nocivos

 

SÃO CARLOS/SP - O que cabe dentro da UFSCar? Ciência? Cabe! Inovação e empreendedorismo? Cabem! Cultura e lazer? Cabem também! Diálogo e divergência de ideias? Com certeza, cabem! Avanços no conhecimento e desenvolvimento de novas tecnologias? Ah, cabem! Formação profissional e cidadã? Cabe! Compromisso social? Cabe, muito! Práticas esportivas e cuidados com o corpo e a mente? E como cabem! Diversidade, empatia, acolhimento, respeito? Cabem e devem caber cada dia mais. 
E o machismo, cabe dentro da UFSCar? Não, não cabe. Mas, apesar de não caber, por que comportamentos machistas são ainda tão presentes dentro da nossa Universidade? "É preciso entender o machismo de forma estrutural, que vem historicamente do patriarcado, do sistema capitalista, que colocou pessoas e corpos em condições subalternas. É desse lugar, da divisão sexual do trabalho, da divisão entre o público e o privado, que vem toda a desigualdade de gênero que vivemos na sociedade e, consequentemente, dentro da Universidade", contextualiza a professora Natália Salim, do Departamento de Enfermagem (DEnf) e Coordenadora de Diversidade e Gênero da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
De acordo com Laura Maria, estudante de Enfermagem na UFSCar e Coordenadora de Núcleo do Movimento de Mulheres Olga Benário, "o machismo começa a se manifestar na sociedade desde muito cedo e sua origem está na socialização de gênero, que é como as normas, papéis, expectativas e valores relacionados ao gênero são transmitidos às crianças desde o nascimento e durante seu aprendizado nas escolas, que exerce papel essencial na formação de todas as pessoas". O Movimento de Mulheres Olga Benário é uma articulação nacional em defesa dos direitos e das vidas das mulheres.
Quando falamos de machismo, estamos falando sobre um sistema de crenças, valores e comportamentos que coloca homens cis em uma posição de superioridade sobre as mulheres, com base no gênero. "São exemplos de uma postura machista a crença de que as mulheres são naturalmente menos capazes ou emocionalmente instáveis em comparação com os homens, comentários sexistas, objetificação e sexualização do corpo feminino, propagação da desigualdade salarial, padrões de moralidade, violência de gênero, entre muitos outros", exemplifica Laura Maria.
"Quando uma mulher é silenciada, interrompida na sua fala, o que é muito comum; quando ela é impedida de assumir uma posição de destaque; quando vemos em uma loja de brinquedos a diferença daquilo é feito para meninos e para meninas; quando mulheres são punidas por suas roupas; chamadas de loucas e de histéricas quando se posicionam; quando são repreendidas pela forma que falam, quando são assediadas nas ruas de forma naturalizada, estamos vendo a expressão do machismo se manifestar", completa Salim.

Os estereótipos de gênero e a perpetuação do machismo
São diversos os estereótipos de gênero que podem ter efeitos prejudiciais tanto para meninas quanto para meninos, contribuindo, consequentemente, para a formação de adultos com atitudes machistas. "Os meninos, por exemplo, enfrentam a pressão de se enquadrar em padrões de masculinidade que enfatizam a força, a agressividade, a independência emocional e a busca pelo sucesso a qualquer custo, podendo limitar a expressão emocional e criar expectativas irrealistas de comportamento; a crença de que os meninos não devem expressar emoções, exceto a raiva, pode resultar em dificuldades para identificar e lidar com os sentimentos, o que a longo prazo é extremamente prejudicial", descreve Laura Maria.
Quanto às meninas, os estereótipos de gênero levam a restrições de escolhas e oportunidades, direcionando-as para áreas tradicionalmente femininas, como cuidado e serviço, em vez de áreas de liderança, ciência e tecnologia; levam à pressão para a conformidade e perfeição, afinal meninas frequentemente são pressionadas a serem agradáveis, obedientes e perfeitas em todas as áreas de suas vidas, o que pode levar a altos níveis de ansiedade e autoexigência; além da objetificação e sexualização que contribuem para a formação de uma autoimagem distorcida e reforçam a ideia de que o valor das meninas está ligado à sua aparência física.
"Meninas e meninos são punidos quando eles não correspondem àquilo que é imputado ao sexo biológico e isso tem consequências sérias para a vida adulta, porque essa construção sobre gênero, sobre o sexo biológico leva à reprodução de comportamentos machistas", afirma a professora da UFSCar.

Feminismo x machismo
De acordo com Natália Salim "feminismo não é o contrário do machismo (na verdade, a gente trata no plural - feminismos - considerando que temos uma diversidade de mulheres e de movimentos também), porque os feminismos são uma luta, são um movimento histórico pelos direitos das mulheres e no combate à desigualdade de gênero; não são uma luta pela superioridade, são uma luta pela igualdade".
Laura Maria apresenta a questão da seguinte forma, "para que a emancipação das mulheres seja efetiva é necessário discutir os antagonismos. O verdadeiro feminismo é a luta que esclarece as verdadeiras contradições, o verdadeiro opressor, e o verdadeiro inimigo. É mecanismo de dominação e do interesse do capitalismo que se crie a falsa ideia de que a contradição antagônica é entre homens e mulheres quando na realidade é entre toda a classe trabalhadora, oprimida, e o sistema opressor em que vivemos. Essa é uma estratégia de camuflagem que nada faz além de confundir as mulheres, dividir em gêneros uma luta unificada de explorados para evitar que combatam, juntos, a sociedade exploradora, nosso verdadeiro alvo".
O que fica claro é que a luta do feminismo é ainda extremamente necessária, pois o machismo perpetua a desigualdade de gênero em várias áreas. A violência doméstica, o assédio sexual, o estupro e o feminicídio são outras consequências diretas. A ideia de que as mulheres são emocionais demais para cargos de liderança restringe a liberdade de escolha, mina a autoestima e a confiança. A pressão para conformar-se aos padrões de gênero tradicionais e as experiências de discriminação baseadas no gênero enfraquecem a saúde física e mental. O machismo limita a participação das mulheres na política e na economia, resultando em políticas e decisões consequentemente menos justas. "É importante lembrarmos que o machismo prejudica não apenas as mulheres, mas também a sociedade como um todo, pois impede o pleno desenvolvimento de recursos humanos e a criação de uma sociedade mais justa e igualitária. Portanto, a luta pela emancipação das mulheres e contra o machismo é fundamental para todos na construção de uma sociedade ideal", defende a estudante da UFSCar.
"O Brasil histórica e estruturalmente é um país machista: é só a gente pensar na cultura do estupro, a misoginia, o quanto as agressões e toda essa violência de gênero são normalizadas, e isso se agravou nos últimos anos, com um governo que só reforçou, reproduziu e disseminou violência de gênero. Então, os desafios são muitos, porque, na diversidade de mulheres brasileiras, a gente vê as que são mais vulnerabilizadas historicamente: mulheres negras, mulheres trans, mulheres periféricas, que são muito mais expostas a situações de violência e à negação de direitos", lamenta Salim.

O combate ao machismo
"É verdade que muitas vezes as pessoas podem adotar comportamentos machistas sem perceber, afinal sempre houve internalização de estereótipos de gênero e normas culturais que estão profundamente enraizados na sociedade", diz Laura Maria. "Esses comportamentos foram sendo validados e reforçados, reproduzidos de várias formas e em diferentes contextos, desde a igreja, na família, na escola e na própria ciência que por muito tempo reforçou e propagou a ideia de inferioridade do corpo das mulheres, da falta de habilidades para áreas como a das Exatas; esse corpo que deveria desempenhar as suas funções reprodutivas, de cuidado e ser lugar e objeto de prazer do outro", completa a professora. E as duas concordam: para construir comportamentos anti-machistas e promover a igualdade de gênero, é fundamental educação e conscientização, ensinar e aprender sobre as questões de gênero, estereótipos de gênero e as formas como o machismo se manifesta.
"A ideia de uma 'criação feminista' significa construir um ambiente em que meninas e meninos sejam criados com igualdade de oportunidades, sejam incentivados a desafiar os estereótipos de gênero prejudiciais. Isso ajuda a construir uma sociedade mais justa, em que todas as pessoas, independentemente de seu gênero, tenham respeito, igualdade de direitos e oportunidades", afirma Laura Maria.
Para Natália Salim, "essa educação que rompe com a desigualdade de gênero precisa acontecer o mais precocemente possível, já na infância, com práticas que ensinem sobre a igualdade de gênero, que o lugar da mulher é onde ela quiser, que ela pode fazer escolhas e que os meninos também sejam educados nessa perspectiva, sejam educados para o cuidado, sejam educados para a sensibilidade".
"A importância de debater as masculinidades está justamente em reconhecer que o machismo não é benéfico para nenhum de nós, nem para os homens nem para as mulheres. Ao explorar e desafiar as expectativas tradicionais de masculinidade, os homens conseguem visualizar e entender como essas expectativas podem ser prejudiciais para eles mesmos e para a sociedade como um todo. Isso também ajuda a criar um ambiente em que os homens se sintam incentivados a se envolver ativamente na promoção da igualdade de gênero, pois quando se entende que a luta feminista não é antagônica aos homens, não há uma competição entre homens e mulheres", conclui a ativista. "Esse é o grande desafio de toda sociedade, que precisa estar engajada no combate ao machismo, principalmente os homens, e para isso é preciso debater sobre essa masculinidade que é tão nociva; isso só é possível com uma educação que seja contínua, que comece na infância e se estenda inclusive para o espaço da universidade como um lugar que está formando pessoas para além de suas profissões e, com isso, poder construir uma sociedade mais equânime, na qual a violência não tenha lugar", defende a professora.

Campanha
Para combater o machismo e toda forma de violência, a UFSCar lançou a campanha "Discriminação não cabe na UFSCar. Aprenda, ensine: Violência é crime". Trata-se de uma estratégia para realizar um movimento educativo com a comunidade a fim de que todas as pessoas possam perceber o quanto são violentas em suas atitudes cotidianas e rever suas ações, mas também para que possíveis agressores entendam que qualquer ato de violência é passível de investigação e punição perante a lei. 
"Somos uma comunidade humana e plural. Combater todos os tipos de violência é importante para garantir o convívio pacífico e, mais que isso, permitir com que as diferentes visões de mundo se encontrem e possibilitem, com isso, a construção de um conhecimento plural, diverso, elaborado a partir de diferentes pontos de vista, experiências e culturas. Não é possível viver em uma sociedade de paz sem combater todos os tipos de violência", afirma Vinícius Nascimento, gestor da Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar.
No escopo da campanha, "queremos vestir os campi com cartazes, flyers, adesivos e promover diferentes tipos de ações educativas como rodas de conversa, diálogos e atividades culturais, tudo com o propósito de mitigar a violência, construir uma cultura da paz e promover a diversidade", destaca ele.
"Cada pessoa da comunidade UFSCar precisa se enxergar como um instrumento dessa transformação. A mudança exige o trabalho diário, a partir do diálogo franco e do forte engajamento de todas e todos", conclui a Reitora Ana Beatriz de Oliveira.
Para conferir os vídeos da campanha, acesse: www.ufscar.br ou o perfil de Instagram @ufscaroficial
Projeto de arborização da UFSCar e Rotary-Pinhal irá plantar 150 mudas em duas áreas

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Rotary Club de São Carlos - Pinhal e as secretarias municipais de Esportes e Meio Ambiente se uniram para realizar um projeto de arborização urbana que homenageará 150 atletas da cidade de São Carlos.
O projeto está buscando empresas que queiram associar sua marca aos cuidados ao meio ambiente e ao incentivo aos esportes para o patrocínio dos custos, que irão envolver a manutenção das áreas e as homenagens aos atletas. A iniciativa já conta com a parceria da empresa Morro Verde Ambiental Serviços Ambientais. 
O plantio será realizado em dois espaços. Um deles é o Centro Esportivo do Santa Felícia, promovendo benefícios para os praticantes de esportes e a comunidade, além de melhorar o aspecto cênico do Centro. Nesse local, será fixada uma placa comemorativa com o nome de 150 esportistas da cidade. O plantio complementar será feito em uma área de 745 m² passível de Recuperação Ecológica, próxima à rodovia Washington Luís, na Rua Luiz Lázaro Zamenhoff, nº 2730.
"A arborização urbana, em especial de áreas públicas, contribui para a saúde e bem-estar dos moradores através da melhoria da qualidade do ar pela retenção de particulados, redução da poluição sonora e do estresse térmico ao prover sombreamento em meio às ilhas de calor urbano", explica Andréa Lúcia Teixeira de Souza, professora do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar e coordenadora do projeto de extensão na Universidade, intitulado "Arborização de áreas verdes públicas: Centro Esportivo do Santa Felícia".
De acordo com o sócio do Rotary-Pinhal, Celso Rizzo, com o plantio, serão homenageados atletas profissionais, amadores, técnicos e dirigentes que de alguma forma contribuem ou contribuíram com o esporte de São Carlos. "Como forma de divulgar ainda mais o projeto e envolver a comunidade, o Rotary-Pinhal irá solicitar a algumas entidades - Secretaria Municipal de Esportes, Atléticas da UFSCar e da USP, clubes de lazer etc. -, que indiquem nomes a serem homenageados. Também pediremos que escolas realizem pequenos torneios, cuja premiação será a colocação do nome dos campeões na placa, além, é claro, de selecionar os atletas de São Carlos que ganharam medalhas em torneios importantes, como Mundiais, Olimpíadas, Pan Americano, Sul Americanos, Brasileiros, entre outros", explica. 
No dia do descerramento da placa comemorativa, prevista para o mês de maio de 2024, a equipe organizadora realizará "uma grande festa para reunir os homenageados, suas famílias e a população em geral, divulgando a importância dos esportes para a sociedade e a preservação do meio ambiente", declara Rizzo.

Cronograma
A primeira visita da equipe no Centro Esportivo do Santa Felícia ocorreu em 8 de fevereiro e contou com a participação do engenheiro florestal Pedro Henrique de Godoy Fernandes, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) e responsável pela elaboração do projeto técnico. 
A implantação e manutenção do projeto tem duração de quatro anos. Em dezembro de 2023, será realizada a análise e correção do solo para o plantio. Até dezembro de 2027, estão previstas quatro etapas para manutenção e eventual substituição de mudas que tenham morrido.
"A correta arborização do Centro Esportivo do Santa Felícia vai proporcionar conforto térmico para os praticantes de esportes, devido a sua capacidade de sombreamento, além de outros benefícios citados anteriormente. Além dos praticantes de esportes, pode fomentar também a presença de pessoas que gostam de lugares tranquilos para passear, portanto, aumentando o uso do espaço público pela sociedade civil", explica Fernandes no projeto.
Mais informações, incluindo contatos para empresas patrocinadoras, podem ser solicitadas com Celso Rizzo pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo celular/WhatsApp (16) 99101-2384.
Objetivo é disseminar informações confiáveis sobre a atuação essencial desses animais

 

SÃO CARLOS/SP - Você sabia que a tequila (isso mesmo, a bebida) só é produzida graças a uma espécie de morcego? Isso mesmo! O responsável pela polinização eficiente da planta agave-azul (Agave tequilana) é o Leptonycteris yerbabuenae, também conhecido como "morcego da tequila". Essa é uma das curiosidades reunidas no aplicativo para celular "Morcegos de Alagoas", desenvolvido por Camila F. Gonçalves, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O app busca divulgar informações (ecologia, curiosidades e muito mais) sobre morcegos, bem como as espécies presentes em sua área de estudo focal - estado de Alagoas. Atualmente o app já está disponível para Android e em breve ficará para iOS também.
O aplicativo mobile compõe o último capítulo da tese de doutorado de Camila Gonçalves, intitulada "Conectividade genética entre populações de morcegos numa paisagem altamente fragmentada no Centro de Endemismo de Pernambuco". O estudo tem orientação do professor do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar, Pedro Manoel Galetti Jr., e coorientação da professora Ana Paula Carmignotto, do Departamento de Biologia (DBio-So) do Campus Sorocaba da UFSCar. O projeto é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com fomento da bolsa de doutorado, e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). "Como meu projeto está inserido dentro de um temático da Fapesp (2017/23548-2) e a região de coleta foram os remanescentes de Mata Atlântica do estado de Alagoas, a ideia veio para aproximar a população local da biodiversidade presente nessa região, entretanto, a maior parte das espécies elencadas no aplicativo possuem distribuição geográfica para além das fronteiras do estado".
Para a pesquisadora, os "morcegos são um dos grupos mais malvistos pelas pessoas, juntamente com as serpentes. Eles sempre são relacionados com coisas ruins, místicas e doenças graves como a raiva. Além disso, uma grande porção de fake news sobre eles acaba sendo disseminada rapidamente. No entanto, o que as pessoas não sabem é o quanto nós, seres humanos, dependemos desses seres noturnos para sobreviver. Eles são essenciais para a manutenção do mundo em que vivemos. Em um cenário com tanta desinformação, ao saberem mais sobre os morcegos e verem como eles realmente são - há muitas fotos lindas no aplicativo -, é muito provável que vários preconceitos em relação ao grupo possam cair por terra". 
Segundo ela, "desenvolver um produto acessível para a sociedade, oriundo da minha tese de doutorado, sempre foi uma missão pessoal importante. Então, a ideia de disseminar informações confiáveis sobre os morcegos e aproximar o cidadão comum de um grupo animal tão importante surgiu em uma conversa com Gean Martins da Silva. Ele é um amigo de vida e também desenvolvedor mobile de aplicativos. Decidimos que seria um desafio, mas uma ideia muito legal e exequível", conta Gonçalves. 

Morcegos de Alagoas
O aplicativo reúne informações sobre 52 espécies de morcegos, incluindo características gerais, distribuição geográfica, habitat e alimentação de cada uma delas. A fonte das informações disponíveis no aplicativo são artigos científicos, livros e comunicação com diversos pesquisadores da área. Entre as curiosidades, o aplicativo informa que das 184 espécies de morcegos que existem no Brasil, apenas três delas se alimentam de sangue. Além disso, morcegos podem variar muito de tamanho, existindo espécies de três ou quatro gramas (Furipterus horrens) e espécies com mais de 1 kg (Acerodon jubatus). Os morcegos, assim como as aves, são ótimos polinizadores, e só aqui nos neotrópicos uma única família de morcegos chamada Phyllostimidae pode dispersar cerca de 549 plantas. 
O aplicativo pode ser baixado gratuitamente pelo PlayStore (https://bit.ly/3tO8XEc) e, em breve, estará disponível para sistema iOS. Dúvidas podem ser esclarecidas com a criadora do aplicativo pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 98219-9371.
8º Cogecom é realizado em novembro, em São Carlos, na UFSCar, e Santo André, na UFABC

 

SÃO CARLOS/SP - Como pensar as estratégias de comunicação das universidades públicas federais? Essa é uma das propostas do Encontro Nacional do Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais (Cogecom). A oitava edição do Congresso acontece entre os dias 8 e 11 de novembro, numa realização da Diretoria Nacional do Cogecom junto às universidades anfitriãs: Universidade Federal do ABC (UFABC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ambas localizadas no estado de São Paulo. 
A primeira parte do Encontro Cogecom 2023, no dia 8 de novembro, será realizada no Campus Santo André da UFABC. A programação dos dias 9, 10 e 11 de novembro continua no Campus São Carlos da UFSCar. 
Esta é a primeira vez que a UFSCar sedia o Encontro Nacional do Cogecom. "Será uma grande oportunidade para a nossa comunidade e, sobretudo, nossas equipes de comunicação conhecerem como funciona a comunicação em outras instituições federais de ensino, bem como um momento para refletirmos conjuntamente sobre comunicação pública. Também teremos a chance de compartilhar as experiências exitosas da UFSCar nessa área por meio dos painéis", afirma Mariana Luz, Diretora da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da UFSCar, que está à frente da comissão organizadora junto com Mariana Pezzo, Diretora do Instituto da Cultura Científica (ICC) da UFSCar, Analice Garcia, da Assessoria de Comunicação da Reitoria da UFSCar, Mariella Mian, Coordenadora da Assessoria de Comunicação e Imprensa da UFABC, e Maíra Bittencourt, Diretora do Cogecom.

Programação
O mote do 8º Encontro Nacional do Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais é "Comunicação Pública e Cultura Científica: o papel das IFES". A programação engloba mesas, conferências e painéis, com temas sobre as relações entre o Sistema Federal de Educação Superior e a imprensa nacional e regional e o papel das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e outras IES públicas na promoção da cultura científica no Brasil. 
A troca de experiências entre gestores e profissionais de comunicação acontece em cinco painéis, que têm como eixo central a atuação em rede para enfrentar desafios relacionados: 1. à produção audiovisual das IFES; 2. às questões administrativas na área de Comunicação; e 3. à promoção do ingresso na graduação e relacionamento com egressos. Também são temas dos painéis: 4. Como aproveitar as potencialidades de plataformas de comunicação digital online; e 5. Diretrizes editoriais e estrutura de funcionamento em rede para a Comunicação Pública de CT&I. O evento apresenta, ainda, uma conversa preparatória para a Carta de São Carlos e de Santo André, para sistematizar as propostas e ideias compartilhadas durante o 8º Cogecom. A programação completa pode ser acessada no site https://ufabc.net.br/cogecom2023.

Sobre o Cogecom
O Colégio de Gestores de Comunicação das Universidades Federais (Cogecom) foi criado em 2016 e tem como principal objetivo assessorar a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) na área de Comunicação. Desde sua criação, o Cogecom realiza encontros anuais onde são debatidas políticas nacionais de comunicação social, para construção conjunta de ações entre as universidades federais; políticas de cooperação entre as instituições envolvidas, com vistas à transformação do modelo de comunicação universitária; valorização da comunicação pública no ambiente das universidades com ênfase em princípios como transparência, diálogo com a sociedade, o interesse público entre outros.
Informações do 8º Cogecom podem ser acessadas no site https://ufabc.net.br/cogecom2023.
Inscrições podem ser feitas até 30 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) publicou o edital do Vestibular Indígena Unificado 2023. Este é o segundo ano da parceria COMVEST/UNICAMP e UFSCar para o Vestibular Indígena Unificado, que possibilita o ingresso em uma das duas instituições de ensino superior.

São oferecidas cerca de 130 vagas na Unicamp e outras 66 vagas na UFSCar. O ingresso específico é destinado às pessoas indígenas brasileiras que cursaram ensino médio integralmente em escolas públicas e que, também, devem comprovar que pertencem a uma das etnias indígenas do território brasileiro, por meio da documentação especificada no Edital.

As inscrições gratuitas começaram no dia 1º de novembro. O formulário de inscrição estará disponível na página Vestibular Indígena 2024 (https://bityli.cc/mee) e deve ser preenchido até o dia até o dia 30 de novembro. É possível fazer até duas opções de curso, sendo que no Vestibular Indígena as opções não podem ser na mesma universidade, ou seja, é necessário escolher uma opção de curso na Unicamp e outra na UFSCar.

A prova do Vestibular Indígena Unificado 2024 será aplicada no dia 14 de janeiro de 2024, nas seguintes cidades: Campinas (SP), Campo Grande (MS), Recife (PE), Santarém (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM). A prova será em língua portuguesa, composta de questões de múltipla escolha e uma Redação, da seguinte maneira: Linguagens e códigos (14 questões); Ciências da Natureza (12 questões); Matemática (12 questões); Ciências Humanas (12 questões); e uma Redação.

Informações detalhadas sobre os prazos de inscrição, documentação e a relação de cursos ofertados pela UFSCar podem ser consultadas por meio do edital. Mais informações podem ser obtidas na seção Fale Conosco (http://www.prograd.ufscar.br/fale-conosco) do site da Coordenadoria de Ingresso na Graduação da UFSCar ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O edital e as orientações para o requerimento da matrícula podem ser consultadas no Portal da UFSCar, em www.ufscar.br.
Premiação aconteceu na XXI-B-MRS Meeting 2023

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi um dos destaques da XXI-B-MRS Meeting 2023, organizado pela Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat), que aconteceu em Maceió, ente os dias 1° e 5 de outubro. Professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da UFSCar estão entre os premiados de diversas categorias.
Dois docentes do Departamento de Engenharia Materiais (DEMa) e do PPGCEM receberam premiação. O professor Piter Gargarella foi ganhador do prêmio "Journal of Alloys and Compounds - Rising Star Award 2023", disputado entre jovens cientistas com menos de 10 anos de defesa de doutorado. "Esse prêmio é dado por uma revista muito reconhecida e tradicional na minha área de pesquisa, a Journal of Alloys and Compounds. Portanto, receber esse prêmio é um reconhecimento muito grande", explicou o premiado. 
Já o professor Conrado Ramos Moreira Afonso foi o vencedor do prêmio "Journal of Alloys and Compounds - Advanced Career Researcher 2023", que tem entre os concorrentes cientistas com mais de 10 anos de defesa de doutorado. "No congresso da SBPMat 2023, recebi, com surpresa, a grata notícia do Prêmio Internacional de Advanced Career Researcher (Pesquisador de Carreira Avançada) da Revista JALCOM (Jorunal of Alloys and Compounds), anunciado pelo professor Valmor Mastelaro, organizador do Prêmio JALCOM Advanced Career Researcher 2023. Só posso agradecer a todos que me ajudaram, apoiaram e ensinaram ao longo desta jornada, meus saudosos pais, dona Suely (diretora de escola) e José Moreira, que lutaram uma vida toda pelo diploma dos filhos. Dedico este prêmio a eles, meus queridos filhos Lorenzo e Lorena e a minha amada Lívia, companheira de luta no ensino na UFSCar. A todos os professores ao longo da vida, ao DEMa (Departamento de Engenharia de Materiais), PPG-CEM e à UFSCar, e a todos alunos(as) do grupo de pesquisa BioMet-CAM (Biomateriais Metálicos e Caracterização Avançada de Materiais)", afirmou Afonso. 
Os alunos da pós-graduação também foram destaque. Quatro discentes do PPGCEM foram agraciados com o prêmio criado pela SBPMat em homenagem a Bernhard Gross, pioneiro da pesquisa brasileira de materiais, que reconhece as melhores contribuições orais e pôsteres apresentados em cada simpósio. São eles: Luana Cristina Miguel Rodrigues, doutoranda orientada pelo professor Walter José Botta Filho, premiada pela apresentação em pôster do trabalho "Wear-resistant Fe-Cr-Mo-Nb-B coating by plasma transferred arc"; Jéssica Bruna Ponsoni, doutoranda orientada pelo professor Guilherme Zepon, premiada pela apresentação oral do trabalho "Reversible room temperature hydrogen storage in the (Ti0.5Zr0.5)(Fe0.33Mn0.33Cr0.33)2 multicomponent alloy designed by computational thermodynamic tool"; Brenda Juliet Martins Freitas, doutoranda orientada pelo professor Claudemiro Bolfarini, premiada pela apresentação em pôster do Trabalho "Wear and corrosion behavior of a boron-modified duplex stainless steel produced by laser powder bed fusion"; e Jhonata Rafael Verza, doutorando orientado pela professora Ana Paula Luz, premiado pela apresentação oral do trabalho "Main parameters and challenges for producing high-quality alumina-based ceramic parts via digital light processing technique".
Além disso, houve uma premiação da ACS Publications Prizes, patrocinada pelas revistas da ACS Publications, uma divisão da American Chemical Society, que concedeu os prêmios para as melhores contribuições estudantis de todo o evento. A aluna Brenda Juliet Martins Freitas foi premiada do pôster "Wear and corrosion behavior of a boron-modified duplex stainless steel produced by laser powder bed fusion".
Por fim, houve duas premiações da RSC Prices, patrocinada pelas revistas da Royal Society of Chemistry, para as melhores contribuições estudantis de todo o evento. Foram premiadas: Luana Cristina Miguel Rodrigues, pela apresentação do pôster "Wear-resistant Fe-Cr-Mo-Nb-B coating by plasma transferred arc"; e Jéssica Bruna Ponsoni pela apresentação oral "Reversible room temperature hydrogen storage in the (Ti0.5Zr0.5)(Fe0.33Mn0.33Cr0.33)2 multicomponent alloy designed by computational thermodynamic tool". 
"Como atual chefe do DEMa, só posso agradecer de coração a todos, pelos momentos incríveis que passamos neste congresso, e com os prêmios recebidos por docentes e discentes de Pós-Graduação! Faz todo o nosso trabalho e esforço valer a pena! Vida longa à educação e à ciência no nosso Brasil", finalizou Afonso.

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