AUSTRÁLIA - O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, afirmou na terça-feira (26) que jogadores de tênis não vacinados serão permitidos a entrar no país para disputar o Aberto da Austrália em janeiro de 2022 se cumprirem uma quarentena obrigatória de duas semanas para evitar o novo coronavírus (covid-19).
Os comentários de Morrison contradizem declarações de seu ministro da Imigração, Alex Hawke, que disse na semana passada que tenistas e outros atletas precisariam estar com as duas doses da vacina para entrarem no país.
A declaração do primeiro-ministro é uma boa notícia para a Associação de Tênis da Austrália, que quer o número um do mundo, Novak Djokovic (além de outros jogadores importantes cujas situações vacinais não estão claras), competindo no Grand Slam australiano.
“Todas as mesmas regras precisam se aplicar a todos”, disse Morrison ao canal Seven News. “Seja você um vencedor de Grand Slam, um primeiro-ministro ou um viajante a negócios, estudante, ou quem quer seja. Mesmas regras. Os estados estabelecerão as regras de quarentena como estão”.
O estado de Victoria, onde fica o estádio Melbourne Park que sedia o Australian Open, certamente exercerá as regulações de quarentena da maneira mais rígida possível.
O premiê de Victoria, Daniel Andrews, faz oposição veemente a deixar pessoas não vacinadas entrarem no país, mas disse que o Estado “administrará o risco” caso o governo federal decida autorizar a entrada delas.
Por Renju Jose e Nick Mulvenney / REUTERS
EUA - Um dia após superar a tcheca Karolina Pliskova, número 3 do mundo e principal favorita ao título do torneio de tênis de Indian Wells, a brasileira Bia Haddad deu adeus à competição após ser derrotada, na terça (12), pela estoniana Anett Kontaveit por 2 sets a 0 (parciais de 6/0 e 6/2) nas oitavas de final.
A brasileira entrou na competição de forma inusitada. Após perder no qualifying, por 2 sets a 1 (4/6, 6/4 e 6/0) para a norte-americana Usue Maitane, a paulista acabou sendo beneficiada por algumas desistências, o que a levou à chave principal da competição.
ITÁLIA - O sorteio dos grupos da Copa do Mundo por equipes de tênis em cadeira de rodas, que começa nesta segunda-feira (27), ocorreu neste domingo (26). A competição será realizada até dia 3 de outubro em Alghero, cidade da província da Sardenha (Itália). O Brasil será representado nas classes quad (atletas com deficiências em três ou mais extremidades do corpo) e open (tenistas com deficiência em membros inferiores) masculino e feminino, além da categoria júnior.
Em cada categoria, os países foram divididos em grupos e duelam entre si nas chaves. Cada confrontos é disputado em melhor de três jogos, sendo dois de simples e um de duplas. As partidas serão transmitidas ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês) no YouTube.
Na quad, que reúne oito seleções, o Brasil caiu no Grupo 2, ao lado de Japão, Canadá e França. A estreia será às 14h30 (horário de Brasília) desta segunda, contra os japoneses, atuais campeões. Os dois primeiros da chave avançam às semifinais. Oitavo da categoria na ITF, Ymanitu Silva é o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial, considerando as classes adultas. Além dele, Augusto Fernandes (31º) e Leandro Pena (sem colocação) representam o país. A principal favorita é a Holanda, que tem dois medalhistas paralímpicos no elenco: Sam Schröder e Niels Vink, respectivamente prata e bronze nos Jogos de Tóquio (Japão).
Número oito da classe na Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês), Ymanitu Silva é o brasileiro mais bem colocado no ranking, considerando as categorias adultas. Além dele, Augusto Fernandes (31º) e Leandro Pena (sem colocação) representam o país. A principal favorita é a Holanda, que tem dois medalhistas paralímpicos no elenco: Sam Schröder e Niels Vink, respectivamente prata e bronze nos Jogos de Tóquio (Japão).
"[Após a Olimpíada] Dei uma descansada de três dias e voltei aos treinos focado no Mundial. É uma oportunidade única de representar o país e também de jogar contra os melhores do mundo, podendo ver o nível em que me encontro perante eles", disse Ymanitu à Agência Brasil.
"Claro que a intenção é buscar vaga na semifinal, depois na final, mas somos realistas. O principal objetivo é obtermos a classificação direta para o Mundial do ano que vem. Para isso, temos de ficar entre os seis melhores. Temos uma das equipes mais novas [em tempo de carreira na modalidade], mas com qualidade para defender o país", completou o tenista, que ajudou o Brasil a se garantir na competição em solo italiano no classificatório disputado em Portugal, há quatro meses.
EUA - Daniil Medvedev dominou o canadense Felix Auger-Aliassime e venceu por 6-4, 7-5 e 6-2, nesta sexta-feira (10), para avançar à final do US Open com a ajuda de uma dúzia de aces em pouco mais de duas horas de partida.
History for Russia!
— US Open Tennis (@usopen) September 10, 2021
Daniil Medvedev becomes the first ?? man to reach multiple #USOpen singles finals. pic.twitter.com/aYjIPy3qs7
O vice-campeão de 2019 pareceu sólido no início, disparando sete aces e sem enfrentar breakpoint no primeiro set, em que cometeu apenas cinco erros não forçados e quebrou o saque de Auger-Aliassime em pontos consecutivos no sétimo game.
Com uma quebra atrás no set seguinte, Medvedev parecia estar em apuros, mas não desistiu, e Auger-Aliassime falhou duas vezes no set point no nono game e permitiu que Medvedev quebrasse o seu saque.
Uma dupla falta de Auger-Aliassime no 11º game (uma de 10 em toda a partida) ajudou Medvedev a conseguir outra quebra de serviço e o segundo set, deixando o russo com a confiança em alta para o terceiro set.
O russo de 1,98 metro exibiu excelente cobertura na quadra com uma agilidade incomum para sua altura, disparando 37 golpes vencedores em comparação com 17 de Auger-Aliassime em toda a partida, com 25 erros não forçados.
“Nunca se sabe para onde a partida vai. Consegui salvar o set point e a partida mudou completamente”, disse Medvedev após disputar sua terceira semifinal seguida no US Open.
“Não acho que joguei meu melhor hoje, mas estou muito feliz por estar na final de domingo”, declarou.
Foi a primeira semifinal de Grand Slam para Auger-Aliassime, de 21 anos, que chegou às quartas de final de Wimbledon neste ano e é considerado um dos jovens mais brilhantes do esporte.
*Por Amy Tennery /REUTERS
EUA - A brasileira Luisa Stefani e a canadense Gabriela Dabrowski se classificaram para as quartas de final do US Open após derrotarem, na segunda-feira (6) em Nova York (EUA), as ucranianas Marta Kostyuk e Dayana Yastremska por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 6/4 e 6/2.
Após o triunfo no confronto que durou 2h09min, a equipe da brasileira enfrenta na próxima fase a dupla formada pelas tchecas Marie Bouzkova e Lucie Hradecka.
Na chave masculina de duplas, Bruno Soares e o britânico Jamie Murray superaram o alemão Dominik Koepfer e o finlandês Emil Ruusuvuori por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 6/7 (4/7) e 6/1.
Nas quartas, o brasileiro e o britânico encontram pela frente o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos.
Por Agência Brasil
MONTREAL - A tenista brasileira Luisa Stefani (número 22 do mundo) ganhou no domingo (15) o torneio de duplas femininas do WTA 1000 de Montreal. Jogando ao lado da canadense Gabriela Dabrowski (15ª do mundo), a medalhista de bronze na Olimpíada de Tóquio bateu a eslovena Andreja Klepac e a croata Darija Jurak por 2 sets a 0 (parciais de 6/3 6/4). Esta é a maior conquista da carreira da atleta de 24 anos, já que o WTA 1000 canadense é da série de eventos só menos importantes do que os quatro Grand Slams (Wimbledon, Aberto dos Estados Unidos, Aberto da Austrália e Roland Garros).
Victory in Montreal! ??
— wta (@WTA) August 15, 2021
? Congrats ?? @GabyDabrowski & @Luisa__Stefani ?? on capturing the @OBNmontreal doubles championship? pic.twitter.com/J01MEGXSMY
A paulistana já tinha duas conquistas, ambas com a americana Hayley Carter, em torneios WTA 250: em Tashkent, no Uzbequistão, em 2019 e Lexington, nos EUA, em agosto de 2020. Pelo troféu, Luisa vai subir três posições no ranking indo ao 19º lugar, sendo a primeira brasileira a entrar no top 20 desde que a tabela da WTA foi criada em 1975.
A dupla segue na noite deste domingo para Cincinnati, nos Estados Unidos, onde disputa mais um WTA 1000, a partir desta segunda-feira (16). O evento é o último preparatório para o Aberto dos Estados Unidos, a partir do dia 30.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
CANADÁ - A brasileira Luisa Stefani (número 22 do mundo) e a canadense Gabriela Dabrowski (15ª colocada do ranking) venceram, na tarde desta sexta-feira (13), a belga Elise Mertens (líder do ranking mundial) e a bielorrussa Aryna Sabalenka (4ª colocada) por um duplo 6/2, em apenas 57 minutos, nas quartas de final do WTA 1000 de Montreal (Canadá).

O torneio, que é disputado em piso rápido, só perde em importância para os quatro Grand Slams (Roland Garros, US Open, Aberto da Austrália e Wimbledon). A belga Mertens ganhou em 2021, com Sabalenka, o título do Aberto da Austrália e, ao lado da taiwanesa Su Hsieh, o torneio de Wimbledon. Em 2020, ela ainda ganhou o US Open.
“Jogo excelente do começo ao fim. Era uma dupla dura e demos conta do recado. Muito feliz com essa vitória. De longe nosso melhor jogo até agora. Entramos bem firmes e agressivas, tanto nos games de saque quanto nos de devolução”, afirmou Luisa após a partida por meio de sua assessoria.
Além do bronze na Olimpíada de Tóquio com Laura Pigossi, Stefani vem de final no WTA 500 de San Jose (Califórnia) na semana passada. Neste sábado (14), ela e a canadense Dabrowski buscarão a vaga na decisão do torneio contra a russa Veronika Kudermetova e a cazaque Elena Rybakina. “Precisamos continuar agressivas e concentradas. Teremos mais um jogo duro pela frente. Eu enfrentei a Kudermetova em Tóquio. E já joguei contra a Rybakina várias vezes”, afirmou.
*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
TÓQUIO - As brasileiras Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a medalha de bronze, neste sábado (31), nas duplas femininas de tênis das Olimpíadas de Tóquio. Elas derrotaram as russas Veronika Kudermetova e Elena Vesnina por 2 sets 1.
É a primeira medalha da história do Brasil no tênis em Olimpíadas.
Elas perderam o primeiro set por 6 a 4, se recuperaram e devolveram a mesma parcial no segundo. No tie-break, elas conseguiram uma nova virada. Perdiam por 7 a 2 e, posteriormente, precisaram salvar quatro match points até alcançarem o triunfo por 11 a 9.
Stefani e Pigossi já haviam atingindo a marca de Fernando Meligeni de Atlanta-96 ao passar para as semifinais olímpicas com a vitória de 2 a 1 sobre as norte-americanas Bethanie Mattek-Sands e Jessica Pegula.
*Por: FOLHA
TÓQUIO - A tenista Luisa Stefani voltou à quadra nesta quarta-feira (28), após igualar a melhor marca do Brasil na história do tênis olímpico.
Mas na segunda participação do dia, essa ao lado de Marcelo Melo, o Brasil acabou derrotado por 6/3 e 6/4 pela dupla da Sérvia (o melhor do mundo de simples, Novak Djokovic, e Nina Stojanovic), e foi eliminado do torneio de duplas mistas das Olimpíadas de Tóquio.
Mais cedo, Stefani e Laura Pigossi venceram os Estados Unidos, na chave feminina de duplas, e avançaram às semifinais do torneio.
Assim, pelo menos igualam a performance de Fernando Meligeni, quarto lugar nos Jogos de Atlanta em 1996 o melhor resultado do país na história do tênis em Olimpíadas.
*Por: FOLHA
JAPÃO - A dupla brasileira de tênis feminino formada por Laura Pigossi e Luisa Stefani se classificou nesta quarta-feira para as semifinais dos Jogos de Tóquio ao derrotar de virada as norte-americanas Jessica Pegula e Bethanie Mattek-Sands por 2 sets a 1, em 1h26min de partida.
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— Time Brasil (@timebrasil) July 28, 2021
1/6, 6/3 e 10/6
Laura Pigossi e Luisa Stefani estão nas semifinais do torneio de duplas!
Que campanha sensacional!
Agora é torcer pela @Luisa__Stefani nas duplas mistas, ao lado de @marcelomelo83 #TimeBrasil #Tennis
? Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/yJzwvogfaG
Com o resultado, a dupla já iguala o melhor resultado do tênis brasileiro na história dos Jogos Olímpicos, que foi a semifinal de Fernando Meligeni em Atlanta 1996.
"Jogamos com alma e coração. Desde o começo estamos falando que queremos trazer a medalha para o Brasil. E não é qualquer medalha, queremos a de ouro. Viemos com uma missão, não importa com quem a gente jogue", afirmou Laura, de acordo com nota do Time Brasil. "Antes de vir para cá, falamos que tínhamos que entrar com autoridade, e não tinha nenhuma adversária que falássemos que não dava para ganhar. O principal é continuar com essa energia e acreditando que vamos conseguir levar essa medalha para casa."
A dupla brasileira não começou bem o jogo e perdeu o primeiro set em 24 minutos. Mas depois veio a reação e, desde o início da segunda parcial, sempre se manteve na dianteira do placar e fechou o jogo no tiebreak.
"O tênis é assim, temos momentos altos e baixos durante o jogo. Elas estavam jogando muito firme, devolvendo bem, colocando pressão, e nós não estávamos nos encontrando. Isso acontece. Sabia que uma hora teríamos condições de entrar no jogo, e foi o que aconteceu no segundo set", declarou Luisa.
*Por Staff / REUTERS
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