MUNDO - O britânico Andy Murray, ex-número 1 de tênis do mundo, recebeu um convite para jogar o Australian Open, disse o diretor do torneio, Craig Tiley, no domingo (27).
O convite para o primeiro Grand Slam de 2021 chega dois anos após Murray, cinco vezes vice-campeão em Melbourne, ter jogado o que muitos acreditaram ter sido seu último jogo profissional lá, perdendo na primeira rodada para o espanhol Roberto Bautista Agut.
“Recebemos Andy de volta a Melbourne com os braços abertos”, disse Tiley.
Murray, vencedor de três torneios do Grand Slam, passou por uma cirurgia de quadril em janeiro do ano passado, mas voltou ao circuito para ganhar o título da Antuérpia nove meses depois, seu primeiro título desde 2017.
O Australian Open começará no dia 8 de fevereiro, três semanas mais tarde do que o normal, por causa de medidas de combate à pandemia.
*Por Hardik Vyas / REUTERS
RIO DE JANEIRO/RJ - O brasileiro Marcelo Melo anunciou nesta última terça-feira (22) que formará uma dupla provisória com o romeno Horia Tecau para disputa do Australian Open de tênis. Novo parceiro oficial do mineiro, o holandês Jean-Julien Rojer será pai em fevereiro e, portanto, não poderá viajar para Melbourne, cidade que receberá o primeiro Grand Slam da temporada 2021.
A estreia de Melo e Tecau será no ATP 250 de Melbourne, entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro. A competição é preparatória para o Australian Open, que ocorre entre 8 e 21 de fevereiro. “Depois desses dois torneios, eu e o Jean-Julien iniciaremos, com muita motivação, nossa nova parceria”, afirmou o brasileiro em comunicado à imprensa.
Por coincidência, Tecau e Rojer já atuaram juntos, conquistando dois Grand Slams: Wimbledon, em 2015, e US Open, em 2017. Apesar de nunca terem formado parceria, o romeno e o brasileiro se enfrentaram em quatro decisões de torneios da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), entre 2009 e 2016, com dois títulos para cada.
Melo vem treinando com o irmão e técnico, Daniel Melo, e com o preparador físico Chris Zogno em Belo Horizonte. O brasileiro se despediu de 2020 durante o ATP Finals, em novembro, que reuniu as oito melhores duplas da temporada. A competição marcou o término da parceria entre o mineiro e o polonês Lukazs Kubot, que durou quatro anos.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - A Tennis Australia (Federação Australiana de Tênis) rejeitou neste último sábado (21) notícias afirmando que o início do Australian Open seria adiado de janeiro para fevereiro ou março do próximo ano por causa dos protocolos para combate ao novo coronavírus (covid-19) no país.
O jornal Herald Sun publicou que o primeiro Grand Slam do ano corria risco de ser adiado enquanto os organizadores discutiam acordos de quarentena com o governo do estado de Victoria.
“É pura especulação”, disse um porta-voz da Tennis Australia.
“No início da semana, nós [dissemos] como continuamos a trabalhar em estreita colaboração com o governo de Victoria e atualizaremos com mais informações o mais rápido possível, e não há nenhuma atualização disso no momento”, declarou.
A matéria citou o premier de Victoria, Daniel Andrews, dizendo que estava “muito confiante” em hospedar o Grand Slam, mas pontuando que o momento e os preparativos exatos ainda não tinham sido acertados.
A Tennis Australia planejou que os jogadores e seus acompanhantes chegassem a Victoria em meados de dezembro para realizarem um período obrigatório de quarentena de duas semanas antes de competirem em Melbourne em janeiro.
*Por Amlan Chakraborty / REUTERS
MUNDO - A quinta-feira (5) foi de vitórias para o tênis brasileiro, na França. Na estreia do torneio de duplas masculinas do ATP Masters 1000 de Paris, Marcelo Melo, ao lado do polonês Lukasz Kubot, e Bruno Soares, com o croata Mate Pavić, se classificaram às quartas de final.
Repetindo a final do ATP 500 de Viena da semana passada, Melo e Kubot passaram novamente pelos britânicos Jamie Murray e Neal Skupski. Os cabeças de chave número 4 fizeram 2 sets a 1 (6/2, 1/6 e 10-6), em 1h19min. Eles voltam à quadra nesta sexta-feira (6), por volta das 11h30 (horário de Brasília), para jogar às quartas contra os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut. Com o tricampeonato conquistado na Áustria, Melo e Kubot subiram da 11ª para à 8ª colocação no ranking mundial e, atualmente, estariam classificados para o ATP Finals, torneio que vai reunir as oito melhores duplas do ano entre os dias 15 e 22 deste mês, em Londres. Vencendo a partida desta sexta, eles praticamente se garantem no torneio.
O outro brasileiro, Bruno Soares, jogando com o parceiro croata Mate Pavic seguiu adiante no torneio francês passando pela dupla belga Sander Gille e Joran Vliegen. Os cabeças de chave número 2 venceram por 2 sets 0 (6/4 e 7/6(3)), em 1h18min. A semifinal da dupla Soares e Pavic será contra o holandês Wesley Koolhof e o croata Nikola Mektić. A partida está prevista para começar às 14h (horário de Brasília) desta sexta-feira (6). No ranking mundial de duplas, Mate Pavić e Bruno Soares ocupam a terceira posição na temporada e estão garantidos no ATP Finals.
Esse é o penúltimo torneio antes do evento de Londres. Na próxima semana, entre os dias 8 e 14 novembro, acontece o ATP 250 de Sofia (Bulgária). Neste evento, estarão em jogo 250 preciosos pontos para as duplas que ainda estiveram na briga por uma das vagas.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo - Agência Brasil
MUNDO - O multicampeão Roger Federer está treinando sem dor depois de passar por duas cirurgias de joelho neste ano, e diz que pretende voltar ao circuito no Aberto da Austrália, em janeiro de 2021. O suíço de 39 anos chegou às semifinais em Melbourne Park no início deste ano, mas perdeu o restante da temporada depois de se submeter a uma segunda artroscopia no joelho direito.
"Estou no caminho certo", disse o detentor de 20 títulos de simples de Grand Slam à revista de língua alemã Schweizer Illustrierte. "Estou voltando gradualmente, mas vou tomar o tempo que precisar e não quero colocar nenhuma pressão em mim mesmo. Só participarei de um torneio quando estiver 100% em forma". E adiantou: "No momento, parece que minha volta poderá ser no Aberto da Austrália em janeiro."
Embora tenha feito um progresso considerável na recuperação, ele diz que ainda não chegou ao ponto de treinar normalmente.
"Ainda não, mais de duas horas com a raquete não são possíveis no momento", disse Federer, que atualmente é o quarto do mundo e viu Rafael Nadal igualar sua contagem de troféus de Grand Slam com sua 13ª conquista em Roland Garros neste mês. "Mas venho trabalhando minha resistência e força absolutamente sem dor há algum tempo. Não haverá mais operações", garante.
Federer é indagado com frequência sobre seus planos de aposentadoria, mas disse que continuará jogando enquanto for prazeroso.
*Por Sudipto Ganguly / REUTERS
MUNDO - O torneio de Roland Garros, que começa domingo em Paris, está funcionando como a maioria dos outros eventos esportivos sob estritos protocolos de saúde por causa da pandemia de coronavírus. Os organizadores do evento, que adiaram a competição de março para este domingo (27), esperam fazer história.
"Queremos que nosso torneio seja realmente notável e dê o exemplo", disse Jean-François Vilotte, diretor-geral da Federação Francesa de Tênis, em uma entrevista postada no site do torneio. "Ao dar o exemplo com o nosso torneio, esperamos provar que podemos colocar a economia de volta nos trilhos, embora nem seja preciso dizer que certas condições e certas restrições devem ser respeitadas”.
O único outro Grand Slam disputado desde a pandemia foi o US Open, em Nova York. Embora alguns dos protocolos adotados pela FFT pareçam familiares, se não idênticos, há uma grande diferença em sua abordagem em comparação com a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA).
Os dirigentes do US Open planejaram seu evento para acontecer em uma bolha que, entre outras coisas, excluiu a participação de torcedores. Os franceses optaram por um risco calculado ao produzir um torneio mais "aberto".
Vamos comparar as duas abordagens nas principais áreas:
O plano para a torcida
Roland Garros: os organizadores do Aberto da França originalmente tinham um plano engenhoso para trazer cerca de 11.500 torcedores para o local, dividindo-os em três áreas separadas, a fim de obedecer ao limite de 5.000 pessoas nas partidas. Mas um pico no começo de setembro nos casos de COVID-19 forçou o torneio, em consulta com as autoridades de saúde, a reduzir o número máximo de espectadores para 1.000. A ideia da divisão por zonas foi descartada.
Os assentos em Roland Garros serão alocados de acordo com parâmetros de distanciamento social, com algumas cadeiras vazias separando os torcedores. Até quatro pessoas em um único grupo poderão sentar-se lado a lado. As vagas nas quadras externas estarão abertas, mas deverá haver pelo menos uma vaga entre os espectadores. Todos os maiores de 11 anos terão que usar uma máscara ou cobertura facial o tempo todo, e haverá desinfetante para as mãos em vários locais da arena.
US Open: a USTA decidiu que, como a cidade de Nova York ainda estava saindo de seus piores dias da pandemia, teria que criar uma bolha se quisesse obter a aprovação de autoridades locais e estaduais de saúde para sediar um evento esportivo. Permitir a entrada dos torcedores era a antítese da abordagem da bolha. Sem torcida, a USTA foi capaz de transformar todo o recinto do Billie Jean King National Tennis Center em uma zona segura e confortável para jogadores e funcionários essenciais.
Os eventos
Roland Garros: a FFT não quer nenhum asterisco anexado ao Slam, então os responsáveis pelo evento decidiram sediar todas as competições principais, incluindo eventos de qualificação, duplas, cadeira de rodas e juniores. Apenas as duplas mistas foram descartadas. Vai continuar sendo um torneio enorme.
US Open: os organizadores acreditavam que havia uma forte necessidade de limitar o número de pessoas dentro da bolha e, ao mesmo tempo, organizar um Grand Slam confiável apresentando os eventos principais. Eles se estabeleceram em 10 eventos, com simples e duplas para competidores masculinos, femininos e em cadeiras de rodas. Os eventos de qualificação, juniores e duplas mistas foram descartados.
Premiação
Roland Garros: o pagamento total em Roland Garros foi reduzido apenas 11% em relação ao do ano passado, para cerca de 44,3 milhões de euros. Mas, embora os profissionais de melhor desempenho ganhem menos, os profissionais mais necessitados nestes tempos difíceis serão beneficiados. Para fazer isso, a diferença no prêmio em dinheiro concedido aos vencedores dos torneios de simples foi drasticamente reduzida. Os campeões de simples vão ganhar cerca de 1,8 milhão de euros (abaixo dos $ 2,7 milhões do ano passado). Este ano, os tenistas que perderem na primeira rodada ganharão cerca de US $ 70.000, um aumento de 30% em relação a 2019.
US Open: a premiação total de US $ 53,4 milhões (EUA) representou uma redução de 6,7% em relação ao ano passado. O prêmio em dinheiro para os vencedores dos torneios simples masculinos e femininos teve o maior impacto, caindo 22% para US $ 3 milhões este ano. Os tenistas que forem eliminados na primeira rodada ganharão US $ 61.000, um aumento de US $ 3.000. Quem perder na primeira ou na segunda rodada do torneio de duplas também receberá um impulso financeiro modesto em relação ao ano anterior.
Qualificação
Roland Garros: os torneios qualificatórios estão sendo disputadas sem espectadores, principalmente por causa do distanciamento social, já que um grande número de jogadores começou a chegar ao local no início da semana para começar a treinar para o torneio.
Os organizadores intensificaram e aumentaram o prêmio da qualificação em 27%. Quem perder na primeira rodada agora levará para casa cerca de US $ 11.500, um aumento de 42% em relação ao ano passado. "Os jogadores que competem neste evento [de qualificação] são aqueles que foram os mais afetados pela crise do COVID-19, financeiramente falando", disseram funcionários da FFT em um comunicado à imprensa.
US Open: autoridades do estado de Nova York determinaram que o torneio não poderia ter um evento de qualificação separado, devido a preocupações relacionadas à pandemia e à integridade da bolha. Em vez disso, as 16 vagas tradicionalmente reservadas para os torneios qualificatórios foram preenchidas pelos próximos na fila de entrada com base no ranking.
Testes em jogadores e protocolos
Roland Garros: após a chegada a Paris, os jogadores (bem como outras equipes relacionadas ao torneio) tiveram que ser testados para COVID-19, com um segundo teste sendo conduzido 72 horas depois. Se negativo, os profissionais serão posteriormente testados em "intervalos regulares". Os jogadores também estavam restritos a ficar em um dos dois hotéis oficiais do torneio, mas não havia restrição anunciada sobre seus movimentos fora do local.
A decisão de manter os jogadores em hotéis durante o período foi preocupante para Serena Williams, que possui um apartamento em Paris. "Sou muito conservadora porque tenho alguns problemas graves de saúde, então tento ficar longe de lugares públicos", disse Williams durante o US Open. "Já estive em posições muito ruins no hospital, e não quero passar por aquilo de novo”.
Os competidores só serão permitidos no local em Roland Garros nos dias em que houver partidas agendadas. Nos dias alternados, os profissionais só terão permissão para entrar no centro de treinamento Jean-Bouin, uma instalação usada principalmente para rúgbi, que será configurado para atender às necessidades dos jogadores, com áreas de treino, áreas de relaxamento e serviços de alimentação. Os jogadores serão obrigados a usar máscaras ou coberturas faciais quando não estiverem treinando ou jogando.
US Open: a bolha descartou em grande parte a liberdade de movimento que os jogadores na França terão, mas também reduziu muito o risco de infecção ou transmissão. O US Open foi pensado como um local único para treinar, jogar, jantar e relaxar. Grande parte do National Tennis Center foi convertido em um gigante lounge ao ar livre, então os jogadores tinham a opção de passar o dia inteiro lá. Os jogadores também eram obrigados a usar máscara em todos os momentos quando não estavam treinando ou competindo.
Sem torcedores no local, a atmosfera era extremamente tranquila. Os jogadores que quisessem ficar em casas particulares podiam, com algumas restrições e condições severas que garantiam que eles não violassem os protocolos e regras da bolha. A maioria ficou nos dois hotéis próximos ao local. Viagens para Manhattan estavam fora de cogitação para todos os jogadores, independentemente de onde eles estivessem alocados.
Protocolos de segurança durante as partidas
Roland Garros: haverá limpeza sistemática de todas as superfícies de contato ao redor do local, juntamente com várias estações de desinfetante para as mãos ao redor do local. Boleiros, juízes de linha e árbitros de cadeira usarão máscaras. Nenhuma toalha vai ser passada de mãos em mãos. Caberá aos jogadores recuperar e usar suas toalhas enquanto respeitam a regra de 25 segundos (e o relógio) que determina que o jogo seja retomado.
US Open: nos Estados Unidos, o torneio tinha restrições semelhantes. A regra da toalha irritou alguns jogadores, que sentiram que não podiam usar suas toalhas sem se sentirem apressados.
Mudanças de infraestrutura
Roland Garros: a Court Philippe Chatrier, principal arena do torneio, estava passando por grandes reformas, incluindo a adição de um telhado e luzes para jogos noturnos, quando a pandemia adiou o torneio. A reforma agora está concluída. Doze quadras também foram equipadas com holofotes. Embora não haja sessões noturnas planejadas até o torneio do ano que vem, as luzes podem ser úteis quando se trata de terminar as partidas no fim da tarde, ou até mesmo dentro do estádio se o tempo mudar.
US Open: a USTA não fez mudanças estruturais significativas nos últimos 13 meses. O National Tennis Center é maior que Roland Garros, e o Slam americano tem uma longa história de jogos noturnos. Mesmo com restrições relacionadas à saúde e ao distanciamento social, não houve pressão sobre os organizadores. O torneio dispensou o uso do Grandstand Stadium (capacidade: 8.215) que foi inaugurado em 2016, permitindo que fosse usado no Western & Southern Open do "double in the bubble".
*Por: Peter Bodo / ESPN
ILHA DE RÉ/FRA - Os brasileiros Ymanitu Silva e Daniel Rodrigues, tenistas em cadeira de rodas, começaram com pé direito na primeira de duas competições internacionais, após seis meses de paralisação de disputas da modalidade, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O catarinense Ymanitu foi vice-campeão do Toyota Open International, na Ilha de Ré (França), perdendo apenas para o número cinco do mundo, o japonês Koji Sugeno, por 2 sets a 0, com um duplo 6/2.
Perto da classificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), Ymanitu Silva ocupa atualmente a 10º posição entre os melhores do mundo da categoria quad (com deficiência nos membros inferiores e superiores), no ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês).
"Só estar voltando a competir já é muito importante. O jogo deste domingo mostrou que o trabalho durante a quarentena surtiu efeitos. Agora, é seguir para a próxima semana", disse o tenista ao final da competição.
Em razão da pandemia, houve o “congelamento” das posições da edição de março do ranking mundial. Para assegurar vaga em Tóquio, o brasileiro precisa estar entre as 12 primeiras colocações, em junho do ano que vem. "Estou quase dentro. Falta bem pouco. Quero conquistar a vaga e depois brigar pela tão sonhada medalha em 2021", afirmou o atleta.
O catarinense segue para o French Riviera Open, com premiação de US$ 30 mil e início no próximo dia 28, em Nice, na academia de Patrick Mouratoglou, técnico da norte-americana Serena Williams.
Daniel Rodrigues, semifinalista
Quem também brilhou na Ilha de Ré foi o mineiro Daniel Rodrigues, que chegou às semifinais da chave masculina da categoria open (deficiência nos membros inferiores). Número 11 do mundo, o brasileiro superou o austríaco Nico Langmann por 2 sets a 0 (6/3 e 6/1) e o holandês Ruben Spaargaren por 2 a 1 (3/6, 6/4 e 7/5), antes de cair para o francês Nicolas Peifer, sétimo do ranking mundial da ITF, por 2 a 0 (6/3 e 6/2).
Daniel também alcançou as semifinais nas duplas, ao lado do japonês Daisuke Arai. Na estreia, eles bateram a parceria formada por Nico Langmann e o belga Jef Vandorpe por 2 sets a 0 (7/5 e 6/2). Na fase seguinte, perderam para os franceses Pelter e Frederic Cattaneo - que acabariam ficando com o título - por 2 a 0 (6/2 e 6/3).
"Para mim, o resultado foi muito bom, após seis meses sem competir. Eu vinha treinando pouco, pois, na minha cidade [Belo Horizonte], até hoje, o clube em que treino está fechado [devido à pandemia]. Eu sabia que a maioria dos atletas já estavam competindo em torneios internos nos seus países e, com isso, eles estavam com mais ritmo", analisou Daniel, que segue na França e também disputará o French Riviera Open.
*Por Juliano Justo e Lincoln Chaves - repórteres da TV Brasil e Rádio Nacional
MUNDO - O brasileiro Bruno Soares conquistou nesta última quinta-feira (10) o título do torneio de duplas do US Open. O triunfo, obtido ao lado do croata Mate Pavić, foi sobre a equipe formada pelo holandês Wesley Koolhof e o croata Nikola Mektić. A partida durou uma hora e meia e terminou com triunfo de 2 sets a 0 (parciais de 7/5 e 6/3).
No primeiro set, cada uma das duplas confirmava seu respectivo serviço sem maiores problemas. Porém, no último game, Bruno e Pavic cresceram no saque de Mektic, quebraram pela primeira vez o serviço dos adversários e fecharam o set (7/5).
Na segunda parcial, o jogo seguiu equilibrado até o quinto game, com vitória parcial de Soares e Pavić por 3/2. Depois, o holandês Koolhof sacou mal e a dupla do brasileiro quebrou o serviço, abrindo vantagem. Logo na sequência, Bruno e Pavić fizeram 5/2. O oitavo game teve vitória dos europeus, deixando o jogo com o placar de 5/3.
Diante deste panorama, a dupla do brasileiro precisava apenas confirmar o serviço para fazer a festa. E foi isso que aconteceu. Mate Pavić foi certeiro e não deu chances aos adversários. Placar final 6/3, para confirmar vitória de Soares e Pavić.
Esta é a terceira conquista do mineiro em Grand Slams (os quatro principais torneios do circuito mundial de tênis). Em 2016, quando ainda formada dupla com o britânico Jaime Murray, Soares já havia conquistado o torneio americano e o Aberto da Austrália.
Também vale lembrar que o brasileiro tem outras três conquistas em duplas mistas (bicampeonato no US Open, em 2012 e 2014, e o título do Aberto da Austrália em 2016). Com mais essa taça, o brasileiro alcança o 18º lugar no ranking mundial de duplas. A parceria com Mate Pavic, iniciada no segundo semestre de 2019, já tinha garantido o título do Masters 1000 de Xangai, no ano passado. No total, Bruno Soares tem 33 títulos na carreira.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
MUNDO - A Federação Francesa de Tênis (FFT) detalhou o protocolo de saúde para realização de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams, maiores torneios do Circuito Mundial de Tênis. A competição, com início no próximo 21 de setembro, terá público limitado a 60% da capacidade do complexo esportivo, apesar de a França viver um recrudescimento de casos do novo coronavírus (covid-19), com o recorde diário de quase nove mil infectados, registrado na última sexta-feira (4).
Segundo a organização, o complexo de Paris será dividido em áreas que circundam as três principais quadras, com público restrito a cinco mil espectadores nas imediações das quadras Philippe-Chatrier (central) e Suzanne-Lenglen, e 1,5 mil nas proximidades da Simonne-Mathieu, que foi inaugurada ano passado. O público só poderá frequentar áreas correspondentes ao ingresso comprado e deverá respeitar o distanciamento entre as cadeiras. O uso de máscaras será obrigatório para maiores de 11 anos.
Ainda conforme a FFT, jogadores e pessoas credenciadas também deverão usar máscaras - exceto, claro, atletas que estejam em quadra - e serão submetidos a testes antes e durante o torneio. A organização orientou os participantes a se hospedarem nos hotéis oferecidos por ela. Os tenistas só terão acesso às quadras nos dias de seus jogos. Se não tiverem partida a disputar, eles poderão frequentar somente o centro de treinamentos.
A entidade que organiza o Torneio de Roland Garros, por fim, anunciou que os atletas eliminados na primeira rodada receberão uma premiação de 60 mil euros (pouco mais de R$ 375 mil), valor 30% maior que a de 2019. Segundo a FFT, trata-se de uma forma de "solidariedade" com os jogadores que passaram cerca de cinco meses sem competir, devido à pandemia.
O Grand Slam francês seria disputado em maio, mas foi adiado por conta da covid-19. A organização, até o momento, divulgou apenas as listas de participantes das chaves de simples. Este ano o Brasil terá representantes na disputa masculina. Thiago Monteiro, número um do país e 83º colocado no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) entra direto na primeira fase. Thiago Wild (113º) e João Menezes (189º) terão que superar a fase qualificatória.
*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional
MUNDO - A equipe formada pelo brasileiro Marcelo Demoliner e o holandês Matwe Middelkoop estreou com vitória, nesta quinta (3), na chave de duplas do US Open. Eles derrotaram por 2 sets a 1 (parciais de 6/7 [7/4], 7/6 [7/5] e 6/3) o time do francês Nicolas Mahut e do alemão Jan-Lennard Struff.
Agora, Demoliner e Middelkoop enfrentam nas oitavas os britânicos Jamie Murray e Neal Skupski. Seguindo adiante, podem encontrar o brasileiro Bruno Soares, mas isto no caso de ele e o croata Mate Pavic avançarem também.
*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
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