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MUNDO - O torneio de Roland Garros, que começa domingo em Paris, está funcionando como a maioria dos outros eventos esportivos sob estritos protocolos de saúde por causa da pandemia de coronavírus. Os organizadores do evento, que adiaram a competição de março para este domingo (27), esperam fazer história.

"Queremos que nosso torneio seja realmente notável e dê o exemplo", disse Jean-François Vilotte, diretor-geral da Federação Francesa de Tênis, em uma entrevista postada no site do torneio. "Ao dar o exemplo com o nosso torneio, esperamos provar que podemos colocar a economia de volta nos trilhos, embora nem seja preciso dizer que certas condições e certas restrições devem ser respeitadas”.

O único outro Grand Slam disputado desde a pandemia foi o US Open, em Nova York. Embora alguns dos protocolos adotados pela FFT pareçam familiares, se não idênticos, há uma grande diferença em sua abordagem em comparação com a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA).

Os dirigentes do US Open planejaram seu evento para acontecer em uma bolha que, entre outras coisas, excluiu a participação de torcedores. Os franceses optaram por um risco calculado ao produzir um torneio mais "aberto".

Vamos comparar as duas abordagens nas principais áreas:

 

O plano para a torcida

Roland Garros: os organizadores do Aberto da França originalmente tinham um plano engenhoso para trazer cerca de 11.500 torcedores para o local, dividindo-os em três áreas separadas, a fim de obedecer ao limite de 5.000 pessoas nas partidas. Mas um pico no começo de setembro nos casos de COVID-19 forçou o torneio, em consulta com as autoridades de saúde, a reduzir o número máximo de espectadores para 1.000. A ideia da divisão por zonas foi descartada.

Os assentos em Roland Garros serão alocados de acordo com parâmetros de distanciamento social, com algumas cadeiras vazias separando os torcedores. Até quatro pessoas em um único grupo poderão sentar-se lado a lado. As vagas nas quadras externas estarão abertas, mas deverá haver pelo menos uma vaga entre os espectadores. Todos os maiores de 11 anos terão que usar uma máscara ou cobertura facial o tempo todo, e haverá desinfetante para as mãos em vários locais da arena.

US Open: a USTA decidiu que, como a cidade de Nova York ainda estava saindo de seus piores dias da pandemia, teria que criar uma bolha se quisesse obter a aprovação de autoridades locais e estaduais de saúde para sediar um evento esportivo. Permitir a entrada dos torcedores era a antítese da abordagem da bolha. Sem torcida, a USTA foi capaz de transformar todo o recinto do Billie Jean King National Tennis Center em uma zona segura e confortável para jogadores e funcionários essenciais.

Os eventos

Roland Garros: a FFT não quer nenhum asterisco anexado ao Slam, então os responsáveis pelo evento decidiram sediar todas as competições principais, incluindo eventos de qualificação, duplas, cadeira de rodas e juniores. Apenas as duplas mistas foram descartadas. Vai continuar sendo um torneio enorme.

US Open: os organizadores acreditavam que havia uma forte necessidade de limitar o número de pessoas dentro da bolha e, ao mesmo tempo, organizar um Grand Slam confiável apresentando os eventos principais. Eles se estabeleceram em 10 eventos, com simples e duplas para competidores masculinos, femininos e em cadeiras de rodas. Os eventos de qualificação, juniores e duplas mistas foram descartados.

Premiação

Roland Garros: o pagamento total em Roland Garros foi reduzido apenas 11% em relação ao do ano passado, para cerca de 44,3 milhões de euros. Mas, embora os profissionais de melhor desempenho ganhem menos, os profissionais mais necessitados nestes tempos difíceis serão beneficiados. Para fazer isso, a diferença no prêmio em dinheiro concedido aos vencedores dos torneios de simples foi drasticamente reduzida. Os campeões de simples vão ganhar cerca de 1,8 milhão de euros (abaixo dos $ 2,7 milhões do ano passado). Este ano, os tenistas que perderem na primeira rodada ganharão cerca de US $ 70.000, um aumento de 30% em relação a 2019.

US Open: a premiação total de US $ 53,4 milhões (EUA) representou uma redução de 6,7% em relação ao ano passado. O prêmio em dinheiro para os vencedores dos torneios simples masculinos e femininos teve o maior impacto, caindo 22% para US $ 3 milhões este ano. Os tenistas que forem eliminados na primeira rodada ganharão US $ 61.000, um aumento de US $ 3.000. Quem perder na primeira ou na segunda rodada do torneio de duplas também receberá um impulso financeiro modesto em relação ao ano anterior.

Qualificação

Roland Garros: os torneios qualificatórios estão sendo disputadas sem espectadores, principalmente por causa do distanciamento social, já que um grande número de jogadores começou a chegar ao local no início da semana para começar a treinar para o torneio.

Os organizadores intensificaram e aumentaram o prêmio da qualificação em 27%. Quem perder na primeira rodada agora levará para casa cerca de US $ 11.500, um aumento de 42% em relação ao ano passado. "Os jogadores que competem neste evento [de qualificação] são aqueles que foram os mais afetados pela crise do COVID-19, financeiramente falando", disseram funcionários da FFT em um comunicado à imprensa.

US Open: autoridades do estado de Nova York determinaram que o torneio não poderia ter um evento de qualificação separado, devido a preocupações relacionadas à pandemia e à integridade da bolha. Em vez disso, as 16 vagas tradicionalmente reservadas para os torneios qualificatórios foram preenchidas pelos próximos na fila de entrada com base no ranking.

Testes em jogadores e protocolos

Roland Garros: após a chegada a Paris, os jogadores (bem como outras equipes relacionadas ao torneio) tiveram que ser testados para COVID-19, com um segundo teste sendo conduzido 72 horas depois. Se negativo, os profissionais serão posteriormente testados em "intervalos regulares". Os jogadores também estavam restritos a ficar em um dos dois hotéis oficiais do torneio, mas não havia restrição anunciada sobre seus movimentos fora do local.

A decisão de manter os jogadores em hotéis durante o período foi preocupante para Serena Williams, que possui um apartamento em Paris. "Sou muito conservadora porque tenho alguns problemas graves de saúde, então tento ficar longe de lugares públicos", disse Williams durante o US Open. "Já estive em posições muito ruins no hospital, e não quero passar por aquilo de novo”.

Os competidores só serão permitidos no local em Roland Garros nos dias em que houver partidas agendadas. Nos dias alternados, os profissionais só terão permissão para entrar no centro de treinamento Jean-Bouin, uma instalação usada principalmente para rúgbi, que será configurado para atender às necessidades dos jogadores, com áreas de treino, áreas de relaxamento e serviços de alimentação. Os jogadores serão obrigados a usar máscaras ou coberturas faciais quando não estiverem treinando ou jogando.

US Open: a bolha descartou em grande parte a liberdade de movimento que os jogadores na França terão, mas também reduziu muito o risco de infecção ou transmissão. O US Open foi pensado como um local único para treinar, jogar, jantar e relaxar. Grande parte do National Tennis Center foi convertido em um gigante lounge ao ar livre, então os jogadores tinham a opção de passar o dia inteiro lá. Os jogadores também eram obrigados a usar máscara em todos os momentos quando não estavam treinando ou competindo.

Sem torcedores no local, a atmosfera era extremamente tranquila. Os jogadores que quisessem ficar em casas particulares podiam, com algumas restrições e condições severas que garantiam que eles não violassem os protocolos e regras da bolha. A maioria ficou nos dois hotéis próximos ao local. Viagens para Manhattan estavam fora de cogitação para todos os jogadores, independentemente de onde eles estivessem alocados.

Protocolos de segurança durante as partidas

Roland Garros: haverá limpeza sistemática de todas as superfícies de contato ao redor do local, juntamente com várias estações de desinfetante para as mãos ao redor do local. Boleiros, juízes de linha e árbitros de cadeira usarão máscaras. Nenhuma toalha vai ser passada de mãos em mãos. Caberá aos jogadores recuperar e usar suas toalhas enquanto respeitam a regra de 25 segundos (e o relógio) que determina que o jogo seja retomado.

US Open: nos Estados Unidos, o torneio tinha restrições semelhantes. A regra da toalha irritou alguns jogadores, que sentiram que não podiam usar suas toalhas sem se sentirem apressados.

Mudanças de infraestrutura

Roland Garros: a Court Philippe Chatrier, principal arena do torneio, estava passando por grandes reformas, incluindo a adição de um telhado e luzes para jogos noturnos, quando a pandemia adiou o torneio. A reforma agora está concluída. Doze quadras também foram equipadas com holofotes. Embora não haja sessões noturnas planejadas até o torneio do ano que vem, as luzes podem ser úteis quando se trata de terminar as partidas no fim da tarde, ou até mesmo dentro do estádio se o tempo mudar.

US Open: a USTA não fez mudanças estruturais significativas nos últimos 13 meses. O National Tennis Center é maior que Roland Garros, e o Slam americano tem uma longa história de jogos noturnos. Mesmo com restrições relacionadas à saúde e ao distanciamento social, não houve pressão sobre os organizadores. O torneio dispensou o uso do Grandstand Stadium (capacidade: 8.215) que foi inaugurado em 2016, permitindo que fosse usado no Western & Southern Open do "double in the bubble".

 

 

*Por: Peter Bodo / ESPN

ILHA DE RÉ/FRA - Os brasileiros Ymanitu Silva e Daniel Rodrigues, tenistas em cadeira de rodas, começaram com pé direito na primeira de duas competições internacionais, após seis meses de paralisação de disputas da modalidade, em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O catarinense Ymanitu foi vice-campeão do Toyota Open International, na Ilha de Ré (França), perdendo apenas para o número cinco do mundo, o japonês Koji Sugeno, por 2 sets a 0, com um duplo 6/2.

Perto da classificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), Ymanitu Silva ocupa atualmente a 10º posição entre os melhores do mundo da categoria quad (com deficiência nos membros inferiores e superiores), no ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês).

"Só estar voltando a competir já é muito importante. O jogo deste domingo mostrou que o trabalho durante a quarentena surtiu efeitos. Agora, é seguir para a próxima semana", disse o tenista ao final da competição. 

Em razão da pandemia, houve o “congelamento” das posições da edição de março do ranking mundial. Para assegurar vaga em Tóquio, o brasileiro precisa estar entre as 12 primeiras colocações, em junho do ano que vem. "Estou quase dentro. Falta bem pouco. Quero conquistar a vaga e depois brigar pela tão sonhada medalha em 2021", afirmou o atleta.

O catarinense segue para o French Riviera Open, com premiação de US$ 30 mil e início no próximo dia 28, em Nice, na academia de Patrick Mouratoglou, técnico da norte-americana Serena Williams.

 

Daniel Rodrigues, semifinalista

Quem também brilhou na Ilha de Ré foi o mineiro Daniel Rodrigues, que chegou às semifinais da chave masculina da categoria open (deficiência nos membros inferiores). Número 11 do mundo, o brasileiro superou o austríaco Nico Langmann por 2 sets a 0 (6/3 e 6/1) e o holandês Ruben Spaargaren por 2 a 1 (3/6, 6/4 e 7/5), antes de cair para o francês Nicolas Peifer, sétimo do ranking mundial da ITF, por 2 a 0 (6/3 e 6/2).

Daniel também alcançou as semifinais nas duplas, ao lado do japonês Daisuke Arai. Na estreia, eles bateram a parceria formada por Nico Langmann e o belga Jef Vandorpe por 2 sets a 0 (7/5 e 6/2). Na fase seguinte, perderam para os franceses Pelter e Frederic Cattaneo - que acabariam ficando com o título - por 2 a 0 (6/2 e 6/3).

"Para mim, o resultado foi muito bom, após seis meses sem competir. Eu vinha treinando pouco, pois, na minha cidade [Belo Horizonte], até hoje, o clube em que treino está fechado [devido à pandemia]. Eu sabia que a maioria dos atletas já estavam competindo em torneios internos nos seus países e, com isso, eles estavam com mais ritmo", analisou Daniel, que segue na França e também disputará o French Riviera Open.

 

 

*Por Juliano Justo e Lincoln Chaves - repórteres da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O brasileiro Bruno Soares conquistou nesta última quinta-feira (10) o título do torneio de duplas do US Open. O triunfo, obtido ao lado do croata Mate Pavić, foi sobre a equipe formada pelo holandês Wesley Koolhof e o croata Nikola Mektić. A partida durou uma hora e meia e terminou com triunfo de 2 sets a 0 (parciais de 7/5 e 6/3).

No primeiro set, cada uma das duplas confirmava seu respectivo serviço sem maiores problemas. Porém, no último game, Bruno e Pavic cresceram no saque de Mektic, quebraram pela primeira vez o serviço dos adversários e fecharam o set (7/5).

Na segunda parcial, o jogo seguiu equilibrado até o quinto game, com vitória parcial de Soares e Pavić por 3/2. Depois, o holandês Koolhof sacou mal e a dupla do brasileiro quebrou o serviço, abrindo vantagem. Logo na sequência, Bruno e Pavić fizeram 5/2. O oitavo game teve vitória dos europeus, deixando o jogo com o placar de 5/3.

Diante deste panorama, a dupla do brasileiro precisava apenas confirmar o serviço para fazer a festa. E foi isso que aconteceu. Mate Pavić foi certeiro e não deu chances aos adversários. Placar final 6/3, para confirmar vitória de Soares e Pavić.

Esta é a terceira conquista do mineiro em Grand Slams (os quatro principais torneios do circuito mundial de tênis). Em 2016, quando ainda formada dupla com o britânico Jaime Murray, Soares já havia conquistado o torneio americano e o Aberto da Austrália.

Também vale lembrar que o brasileiro tem outras três conquistas em duplas mistas (bicampeonato no US Open, em 2012 e 2014, e o título do Aberto da Austrália em 2016). Com mais essa taça, o brasileiro alcança o 18º lugar no ranking mundial de duplas. A parceria com Mate Pavic, iniciada no segundo semestre de 2019, já tinha garantido o título do Masters 1000 de Xangai, no ano passado. No total, Bruno Soares tem 33 títulos na carreira.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - A Federação Francesa de Tênis (FFT) detalhou o protocolo de saúde para realização de Roland Garros, um dos quatro Grand Slams, maiores torneios do Circuito Mundial de Tênis. A competição, com início no próximo 21 de setembro, terá público limitado a 60% da capacidade do complexo esportivo, apesar de a França viver um recrudescimento de casos do novo coronavírus (covid-19), com o recorde diário de quase nove mil infectados, registrado na  última sexta-feira (4).

Segundo a organização, o complexo de Paris será dividido em áreas que circundam as três principais quadras, com público restrito a cinco mil espectadores nas imediações das quadras Philippe-Chatrier (central) e Suzanne-Lenglen, e 1,5 mil nas proximidades da Simonne-Mathieu, que foi inaugurada ano passado. O público só poderá frequentar áreas correspondentes ao ingresso comprado e deverá respeitar o distanciamento entre as cadeiras. O uso de máscaras será obrigatório para maiores de 11 anos.

Ainda conforme a FFT, jogadores e pessoas credenciadas também deverão usar máscaras - exceto, claro, atletas que estejam em quadra - e serão submetidos a testes antes e durante o torneio. A organização orientou os participantes a se hospedarem nos hotéis oferecidos por ela. Os tenistas só terão acesso às quadras nos dias de seus jogos. Se não tiverem partida a disputar, eles poderão frequentar somente o centro de treinamentos.

A entidade que organiza o Torneio de Roland Garros, por fim, anunciou que os atletas eliminados na primeira rodada receberão uma premiação de 60 mil euros (pouco mais de R$ 375 mil), valor 30% maior que a de 2019. Segundo a FFT, trata-se de uma forma de "solidariedade" com os jogadores que passaram cerca de cinco meses sem competir, devido à pandemia.

O Grand Slam francês seria disputado em maio, mas foi adiado por conta da covid-19. A organização, até o momento, divulgou apenas as listas de participantes das chaves de simples. Este ano o Brasil terá representantes na disputa masculina. Thiago Monteiro, número um do país e 83º colocado no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) entra direto na primeira fase. Thiago Wild (113º) e João Menezes (189º) terão que superar a fase qualificatória.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - A equipe formada pelo brasileiro Marcelo Demoliner e o holandês Matwe Middelkoop estreou com vitória, nesta quinta (3), na chave de duplas do US Open. Eles derrotaram por 2 sets a 1 (parciais de 6/7 [7/4], 7/6 [7/5] e 6/3) o time do francês Nicolas Mahut e do alemão Jan-Lennard Struff.

Agora, Demoliner e Middelkoop enfrentam nas oitavas os britânicos Jamie Murray e Neal Skupski. Seguindo adiante, podem encontrar o brasileiro Bruno Soares, mas isto no caso de ele e o croata Mate Pavic avançarem também.

 

 

*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - O Brasil não tem mais representantes na chave de simples masculina do US Open. Nesta última terça-feira (01), os tenistas Thiago Monteiro e Thiago Wild se despediram na primeira rodada do aberto norte-americano, um dos quatro maiores torneios do circuito mundial, os Grand Slams. Eles foram superados, respectivamente, pelo canadense Félix Auger-Aliassime e pelo britânico Dan Evans.

Monteiro, número um do país e 83º do mundo, vendeu caro a derrota para Auger-Aliassime. Após perder o primeiro set por 6/3, o cearense resistiu ao jogo agressivo do rival, 20º do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), e venceu a parcial seguinte por 7/6, com 9/7 no tie-break. O equilíbrio permaneceu nos sets seguintes, também definidos no tie-break, mas com o canadense (considerado uma das revelações da modalidade na atualidade) levando a melhor, marcando 7/6 (8/6) em ambos.

Esta foi a terceira participação de Monteiro no US Open, novamente caindo na primeira partida. O desempenho, porém, supera o de 2019, quando perdeu do norte-americano Bradley Klahn por 3 a 0. Tanto que no duelo desta terça, contra Auger-Aliassime, cabeça de chave número 15 do torneio, o brasileiro assinalou apenas um ponto a menos que o adversário (148 a 147).

Thiago Wild, por sua vez, fez sua estreia em Grand Slams adultos. Há dois anos, ele foi campeão do US Open na categoria juvenil. Número 113 da ATP, ele foi dominado nos dois primeiros sets por Evans, que ocupa a 28ª posição do ranking mundial e é o cabeça de chave número 23, perdendo por 6/2 e 6/1. O paranaense reagiu na terceira parcial, forçando o tie-break. O britânico, porém, abriu 2 a 0 e manteve a vantagem, fazendo 7/6 (7/5) no terceiro set e fechando o jogo em 3 sets a 0.

O US Open é o primeiro Grand Slam disputado em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Desde a chegada aos Estados Unidos, os atletas obedecem a um protocolo de saúde rígido. A competição ocorre sem a presença de torcedores. No caso das duplas, a chave foi reduzida de 64 para 32 parcerias. Alguns nomes importantes do circuito optaram por não disputar o torneio, como o espanhol Rafael Nadal e a canadense Bianca Andreescu, atuais campeões de simples.

 

Mais Brasil

Quatro tenistas do país seguem na competição, todos nas duplas. Três estreiam nesta quarta-feira (2). No masculino, Marcelo Melo e o polonês Lukazs Kubot, que dividem o sétimo lugar do ranking da ATP e são os cabeças de chave número dois, pegam os belgas Sander Gillé e Joran Vliegen, que ocupam, respectivamente, as posições 36 e 44 do mundo. Já Bruno Soares (27º do mundo) e o croata Mate Pavic (17º) medem forças com o argentino Horácio Zeballos (4º) e o espanhol Marcel Granollers (15º). A previsão é que as partidas iniciem por volta das 14h (de Brasília).

Na chave feminina, a representante brasileira é Luísa Stefani, 39º do ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), que joga ao lado da norte-americana Hayley Carter, 36º do mundo. Por volta das 14h40 (de Brasília), elas encaram as irmãs ucranianas Lyudmyla e Nadiya Kichenok, que ocupam, respectivamente, as posições 35 e 38 da WTA.

A estreia de Marcelo Demoliner (49º do mundo), que forma dupla com o holandês Matwé Middelkoop (62º), será amanhã (3), sem horário definido. Eles terão pela frente o francês Nicolas Mahut (3º) e o alemão Jan-Lennard Struff (48º).

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

AGÊNCIA BRASIL

MUNDO - A tenista japonesa Naomi Osaka anunciou na última quarta (26) que não disputará a semifinal do WTA de Cincinnati (EUA), programada para esta quinta, como forma de protestar contra a injustiça racial.

A jogadora, que ocupa a 10ª posição do ranking mundial, fez o anúncio com uma postagem em seu perfil no Twitter no qual afirmou: “antes de ser uma atleta, sou uma mulher negra”.

O anúncio de Osaka foi feito após jogadores da NBA se negarem a entrar em quadra para disputarem jogos dos playoffs como forma de protesto contra a injustiça racial.

As ações acontecem após o caso Jacob Blake, no qual o homem negro foi baleado pelas costas pela polícia em Kenosha, Wisconsin, no último domingo (23).

 

 

*Por: AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Nesta última sexta-feira (21), a mesatenista Caroline Kumahara viaja para a Europa com a seleção brasileira feminina da modalidade. O primeiro compromisso da atleta no continente será o período de treinamentos na Missão Europa, parceria do Comitê Olímpico do Brasil (COB) com a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

Ao lado de Jéssica Yamada, Giulia Takahashi, Laura Watanabe e Bruna Takahashi, ela treinará no Centro de Alto Rendimento da Vila Nova de Gaia, localizado na Região Metropolitana do Porto, e pertencente ao Sporting.

Mas a programação de Caroline será um pouco diferente da de outros atletas brasileiros. Ela permanece em Portugal até o dia 6, retorna ao Brasil e dá entrada no pedido de visto de trabalho na Espanha. Isto tudo por um motivo especial. Em outubro ela deve se apresentar ao Linares, clube da Andaluzia, para a primeira experiência fora do país.

“Será uma oportunidade gigante para mim. Estar na Europa, jogar uma liga. Tudo isso vai me dar mais tempo para pensar no tênis de mesa. Estarei focada e em ritmo de jogo constante”, diz Carol, atualmente com 25 anos.

Os últimos dias foram de grande expectativa para a paulista, que ocupa a posição 145 do ranking mundial. Depois de cinco meses de isolamento forçado em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que preocuparam demais a atleta, ela testou negativo para o vírus e confirmou o lugar na viagem para o tão aguardo retorno aos treinamentos. “Nunca fiquei um período tão longo afastada das mesas. Um pouquinho de medo de como voltar, mas estou muito feliz com essa oportunidade. É um privilégio muito grande ir para lá”, finaliza.

 

*Por: Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

MUNDO - O sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do mundo, ainda não tomou uma decisão sobre se disputará o US Open-2020, afirmou o tenista em entrevista ao diário esportivo sérvio 'Sportski Zurnal'.

"Ainda não sei se vou jogar o US Open. Com certeza não jogarei em Washington e Cincinnati", declarou Djokovic.

O US Open está previsto para ser disputado de 31 de agosto a 13 de setembro.

Em 2 de julho, Djokovic anunciou que deu negativo em um teste de coronavírus, após ter contraído a doença durante um torneio que o próprio tenista organizou nos Bálcãs.

Djokovic voltou a treinar na terça-feira e anunciou que jogará a temporada de saibro.

"A participação em Roland Garros é certa. Madri e Roma também estão na minha agenda", informou.

O líder do ranking mundial classificou de "correto" o novo sistema de classificação que a ATP quer colocar em pratica a partir de agosto, data prevista para a retomada das competições após cerca de cinco meses de suspensão devido à pandemia do coronavírus.

Djokovic havia anunciado em 23 de junho ter dado um resultado positivo em um teste de detecção de coronavírus, assim como outros três tenistas que disputaram o Adria Tour, em meados de junho em Belgrado: o búlgaro Grigor Dimitrov (19º mundial), o croata Borna Coric (33º) e o sérvio Viktor Troicki (184º).

O croata Goran Ivanisevic, diretor de uma das etapas do Adria Tour e um dos técnicos de Djokovic, também deu positivo.

Durante o Adria Tour, principalmente na etapa em Belgrado, as medidas de distanciamento social não foram respeitadas pelo público e pelos atletas.

Muito criticado por ter organizado a competição, Djokovic pediu desculpas e afirmou "lamentar profundamente" o ocorrido.

Mas, na entrevista para o 'Sportski Zurnal', o sérvio denunciou "uma espécie de caça às bruxas".

"Vejo muitas críticas. É evidente que tem algo mais por trás, como se houvesse uma agenda, que alguém precisa cair, uma personalidade importante dever ser o principal culpado por tudo", acusou.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - Roland Garros vai receber até 20.000 espectadores por dia em todos as suas quadras na edição de 2020, remarcada de 27 de setembro para 11 de outubro, ou seja, "entre 50 e 60% de sua capacidade habitual", anunciou nesta quinta-feira a Federação Francesa de Tênis (FFT), organizadora do torneio.

Os ingressos, que serão colocados à venda no dia 9 de julho para aqueles que possuem uma licença de tênis e no dia 16 de julho para o público em geral, permitirão que 20.000 pessoas visitem Roland Garros nas primeiras rodadas.

O número de espectadores será reduzido para 10.000 nas fases finais.

"Cerca de 20.000 pessoas no estádio, é o que estamos acostumados no dia da final", disse o diretor-geral da FFT, Jean-François Vilotte, em entrevista coletiva.

O US Open, mantido em Nova York de 31 de agosto a 13 de setembro, será disputado com portões fechados e em condições sanitárias muito rigorosas para os jogadores.

As condições sanitárias para os tenistas de Roland Garros serão anunciadas "mais tarde", disse o presidente da FFT, Bernard Giudicelli.

No que diz respeito aos espectadores, as principais quadras (Philippe-Chatrier, Suzanne-Lenglen e Simonne-Mathieu) poderão receber grupos de até quatro pessoas, lado a lado. Cada grupo será separado por um assento vazio.

Nas quadras adjacentes, onde os assentos são gratuitos, "um lugar em cada dois será coberto" para evitar agrupamentos.

"Se a evolução da situação sanitária for favorável, ingressos adicionais serão colocados à venda em setembro", acrescentou Giudicelli, especificando que, se a situação de saúde piorar, pelo contrário, "a organização devolverá o valor dos ingressos" que excederem a capacidade permitida, através de um sorteio.

- Ingressos no exterior -

Os ingressos "grande público" ficarão acessíveis aos espectadores em todo o mundo, sem "discriminação na compra", disse Giudicelli.

Mas Jean-François Vilotte salientou que as pessoas que vivem em outros países devem "conhecer os riscos" relacionados à sua área de residência e devem levar em conta "imprevistos" se as autoridades de saúde os proibirem de viajar para a França.

"É aconselhável usar máscaras no entorno do estádio e quando estiverem estáticos" uma vez os espectadores estiverem sentados, mas será "obrigatório na fase dinâmica", nos deslocamentos dentro do complexo de Roland Garros, explicou Giudicelli.

Rapidamente, depois da paralisação do circuito em março, a FFT decidiu adiar Roland Garros, inicialmente previsto para maio.

Seu início foi remarcado pela primeira vez para o dia 20 de setembro, mas foi adiado uma semana depois para permitir mais tempo de descanso após o Aberto dos Estados Unidos.

As duas semanas de intervalo entre os dois torneios do Grand Slam serão preenchidas por dois Masters 1000 no saibro (Madri e Roma).

Os circuitos profissionais femininos (WTA) e masculinos (ATP) deverão ser reiniciados, respectivamente, em 3 de agosto em Palermo (Itália) e 14 de agosto em Washington (Estados Unidos).

 

 

*Por: AFP

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