BRASÍLIA/DF - Um depoimento entregue à Polícia Federal e posteriormente encaminhado à CPMI do INSS trouxe novas acusações envolvendo Fábio Luiz Lula da Silva, conhecido como Lulinha. As declarações foram feitas por Edson Claro, ex-funcionário de Antônio Carlos Camilo Antunes — empresário investigado e apelidado de “Careca do INSS”. Segundo Claro, Antunes teria mantido repasses frequentes ao filho do presidente, que incluiriam uma suposta mesada de aproximadamente R$ 300 mil, além de um pagamento que ele estima em R$ 25 milhões. O depoente não especificou a moeda utilizada nessa transação de maior valor.
As informações vieram a público inicialmente por reportagem de Mariana Haubert, do portal Poder360, e foram confirmadas pela própria CPMI. O material também menciona viagens realizadas por Lulinha na companhia de Antunes, algo que parlamentares pretendem debater na sessão desta quinta-feira (4).
O filho mais velho do presidente Lula mudou-se recentemente para Madri, na Espanha, onde pretende permanecer até o término do mandato do pai, segundo pessoas próximas citadas pela coluna. À época, fontes avaliavam que o contexto dessas suspeitas contribuíra para sua decisão de deixar o país.
A CPMI do INSS já havia tentado ouvir Edson Claro em outra ocasião, mas a convocação acabou barrada pela ala governista no colegiado. As novas informações reacendem a disputa política dentro da comissão, que ainda avalia quais serão os próximos passos da investigação.
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou, nesta terça-feira (2), para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que deseja “avançar rápido” nas negociações para retirada da sobretaxa de 40% imposta pelo governo norte-americano, que ainda vigora sobre alguns produtos brasileiros.
Lula e Trump também conversaram sobre cooperação para o combate ao crime organizado. Em comunicado, o Palácio do Planalto informou que a conversa entre os líderes foi “muito produtiva” e durou 40 minutos.
No dia 20 de novembro, a Casa Branca anunciou a retirada de 238 produtos da lista do tarifaço, entre eles, café, chá, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.
De acordo com o governo, 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos ainda permanecem sujeitas às sobretaxas. No início da imposição das tarifas, 36% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano estavam submetidas a alíquotas adicionais.
Na conversa com Trump, Lula indicou ter sido muito positiva a decisão do governo estadunidense, mas destacou que “ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações”.
O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas.
No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%. Mas, em 14 de novembro, o país norte-americano também isentou determinados produtos agrícolas brasileiros dessas tarifas recíprocas.
Já em 6 de agosto, entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo Trump, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por liderar uma tentativa de golpe de Estado.
As decisões dos EUA, de revogar parte das tarifas, foi influenciada pelo diálogo recente entre Trump e o presidente Lula, durante encontro na Malásia, em outubro, e outros contatos telefônicos que foram seguidos de negociações entre as equipes dos dois países.
O Brasil busca avançar nas tratativas para retirar novos produtos da lista de itens tarifados. Após algum alívio para o agronegócio, o governo avalia que os produtos industriais permanecem como foco de preocupação. Parte desses segmentos, especialmente bens de maior valor agregado ou fabricados sob encomenda, têm mais dificuldade para redirecionar exportações para outros mercados.
Temas não tarifários também seguem na pauta de discussão, incluindo áreas como terras raras, big techs, energia renovável e o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata).
Durante a conversa com Trump nesta terça-feira, o presidente Lula ainda falou sobre “a urgência” em reforçar a cooperação com os EUA para combater o crime organizado internacional. O brasileiro destacou as recentes operações realizadas no Brasil pelo governo federal para “asfixiar financeiramente” o crime organizado e identificou ramificações que operam a partir do exterior.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também afirmou a importância de um diálogo direto para coibir crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Segundo ele, os criminosos usam o estado de Delaware, nos Estados Unidos, como paraíso fiscal para tirar ilegalmente dinheiro do Brasil e depois trazê-lo de volta “lavado”. A última operação foi de R$ 1,2 bilhão de envio para esses fundos em Delaware.
“O presidente Trump ressaltou total disposição em trabalhar junto com o Brasil e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países para enfrentar essas organizações criminosas”, diz o comunicado do Palácio do Planalto.
“Os dois presidentes concordaram em voltar a conversar em breve sobre o andamento dessas iniciativas”, acrescenta.
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - “Esse país não pode continuar sendo desigual do jeito que é. Não pode, não precisa e não deve. Porque nós temos todas as condições de dar um salto de qualidade”. Ao sancionar nesta quarta-feira, 26 de novembro, a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para contribuintes que recebem até R$ 5 mil mensais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ao país mais um passo neste sentido.
A medida, uma das mais aguardadas de 2025 na área econômica, também estabelece descontos no imposto para rendas de até R$ 7.350. As novas regras passam a valer já para a declaração do próximo ano e beneficiarão diretamente cerca de 15 milhões de brasileiros: 10 milhões que deixarão de pagar o tributo e outros cinco milhões que terão redução no valor devido.
O governo já havia reajustado a tabela do IR em 2023 e 2024, o que encerrou um ciclo de mais de mais seis anos de defasagem. Ou seja, o governo Lula dará, entre 2023 e 2026, isenção total de IR para aproximadamente 20 milhões de brasileiros e redução do imposto para outros 5 milhões de contribuintes, totalizando cerca de 25 milhões de brasileiros beneficiados desde o início da atual gestão.
“Combater a desigualdade é fazer com que a gente readquira a capacidade de nos indignarmos. É nos indignarmos com as coisas que nós vemos e não concordamos. Eu não posso dormir com a consciência tranquila se eu posso comer do bom e do melhor todo dia sabendo que do meu lado tem uma pessoa que não pode comer nada”, afirmou Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto.
“O povo pobre não quer muita coisa. Ele não quer ficar viajando não sei para onde. O que ele quer é garantir que ele vai ter comida todo dia, que vai ter um lugarzinho para morar. Que os filhos vão poder estudar, vão poder ter um emprego. É isso que ele quer: o que está na Constituição”, prosseguiu o presidente.
EQUILÍBRIO FISCAL — Para manter o equilíbrio fiscal e compensar a redução na arrecadação, a legislação estabelece incremento na tributação de altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais. A previsão é de que cerca de 140 mil contribuintes de maior renda sejam alcançados pela mudança. A cobrança é gradual, com alíquota máxima de até 10% sobre os rendimentos. Contribuintes que já pagam essa porcentagem, ou mais, não terão mudanças. Dessa forma, não há impacto fiscal adicional, não há necessidade de cortes de gastos e nenhum serviço público prestado à população será afetado.
Alguns tipos de rendimentos não entram nessa conta, como ganhos de capital, heranças, doações, rendimentos recebidos acumuladamente, além de aplicações isentas, poupança, aposentadorias por moléstia grave e indenizações. A lei também define limites para evitar que a soma dos impostos pagos pela empresa e pelo contribuinte ultrapasse percentuais fixados para empresas financeiras e não financeiras. Caso isso ocorra, haverá restituição na declaração anual.
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ANDAR DE CIMA – Ao recordar o caminho traçado no Ministério da Fazenda que culminou no Projeto de Lei aprovado no Congresso e sancionado hoje, o ministro Fernando Haddad destacou o caráter inovador da iniciativa e lembrou o preço que grande parte dos trabalhadores, principalmente os que ganham menos, pagaram nos últimos anos.
“Todas as vezes que se fez um ajuste nas contas, se fez no lombo dos mais pobres. Invariavelmente. O salário mínimo ficou sem correção acima da inflação sete anos. A tabela do Imposto de Renda ficou sem correção sete anos. Isso fez com que 20 milhões de brasileiros passassem a pagar o Imposto de Renda pelo mero congelamento da tabela do Imposto de Renda”, recordou.
“Os programas sociais foram congelados, o salário de servidores congelados, sempre no lombo do trabalhador. Dessa vez nós resolvemos fazer diferente. Esse projeto é um projeto neutro do ponto de vista fiscal. Mas tudo que nós fizemos para ajustar as contas, e que causa certa revolta em algumas pessoas, é que o andar de cima foi convidado a fazer o ajuste. Não foi o andar de baixo”.
COLHEITA – Haddad destacou ainda que os impactos da lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que serão sentidos a partir de 2026, somam-se a uma série de conquistas acumuladas a partir de um trabalho iniciado em 2023. “Nós entregaremos a menor inflação da história do Brasil em quatro anos, o menor desemprego em quatro anos da história desse país, o melhor Índice de Gini da nossa história, que mede a desigualdade de renda no nosso país antes da entrada em vigor desse projeto. Nós já estamos no melhor patamar e o ano que vem vamos colher os frutos dessa iniciativa”, ressaltou o ministro da Fazenda.
“Essa isenção não está beneficiando só a gente. Ela está beneficiando todas as pessoas que não vão precisar mais declarar o Imposto de Renda e será um valor a mais não só para a gente como para toda a economia do Brasil”, destacou Ângela Pinho de Oliveira, 42 anos, metalúrgica que também veio de São Bernardo do Campo. “Isso é muito importante para todos nós. Vamos ver o que podemos reforçar mesmo dentro de casa, fazer coisas que a gente precisa fazer e não estava fazendo justamente por ter que fazer essa declaração (do IR). Agora vai ser um momento muito importante para a gente se organizar”, prosseguiu.
MAIS DINHEIRO E MAIS COMIDA – Trabalhador de uma montadora em São Bernardo do Campo (SP) e presente à cerimônia no Palácio do Planalto, Antônio Marcos Mancilla, 55 anos, celebrou a sanção da lei. “Eu acredito que, com essa isenção de até R$ 5 mil, sobrará mais dinheiro, mais comida na mesa do trabalhador. Com a isenção anterior, o leão praticamente comia quase tudo da nossa declaração de Imposto de Renda. Agora, com esse dinheiro que vai sobrar, a gente vai procurar investir um pouco em lazer, em educação para os filhos e em alimentação. Tudo que sobra é bem-vindo”.
“Essa isenção não está beneficiando só a gente. Ela está beneficiando todas as pessoas que não vão precisar mais declarar o Imposto de Renda e será um valor a mais não só para a gente como para toda a economia do Brasil”, destacou Ângela Pinho de Oliveira, 42 anos, metalúrgica que também veio de São Bernardo do Campo. “Isso é muito importante para todos nós. Vamos ver o que podemos reforçar mesmo dentro de casa, fazer coisas que a gente precisa fazer e não estava fazendo justamente por ter que fazer essa declaração (do IR). Agora vai ser um momento muito importante para a gente se organizar”, prosseguiu.
PROMESSA — Isentar brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês da cobrança do Imposto de Renda foi uma promessa de campanha do presidente Lula. O projeto que culminou na lei sancionada chegou ao Congresso Nacional em março deste ano. Tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal aprovaram a medida por unanimidade. Com as mudanças, o sistema do Imposto de Renda fica mais simples, mais progressivo e alinhado à capacidade contributiva de cada grupo. Quem ganha menos passa a ter mais renda no bolso, enquanto quem recebe valores muito altos passa a contribuir de forma mais compatível com seus rendimentos.
“A lei que está sendo sancionada hoje é o resgate de um compromisso do presidente Lula com o povo brasileiro. O processo que vivemos nesses oito meses foi de intenso debate na sociedade e no Parlamento, até consolidar um consenso amplo em torno dessa medida de justiça. O dia de hoje nos mostra que há um caminho possível que precisamos seguir, trilhando juntos para o bem do Brasil”, frisou Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais.
14º SALÁRIO – Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, a lei representa a concretização de décadas de espera e batalhas dos trabalhadores. Ele classificou a sanção como uma conquista histórica. “A justiça tributária é uma pauta de muitas décadas de luta do movimento sindical e a isenção para quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda é um passo gigantesco nesse rumo. Essa conquista vai significar para milhões de trabalhadores brasileiros um mês a mais de salário no ano, é um 14º salário, que vai gerar mais consumo e a melhoria de vida das pessoas. No início de fevereiro, a classe trabalhadora vai receber o primeiro salário sem o desconto do Imposto de Renda e vai ser uma festa nas fábricas”.
RELATORES – Relatores do projeto na Câmara dos Deputados e no Senado, o deputado Arthur Lira e o senador Renan Calheiros também celebraram a sanção. “Hoje é um dia histórico para o Brasil. Será dinheiro no bolso de volta a quem mais precisa. Será alívio para milhões de famílias. Será um avanço concreto na construção de um sistema tributário mais justo, mais progressivo e mais alinhado com os valores da equidade que a sociedade brasileira exige”, afirmou Lira. “O Brasil testemunha uma semana histórica, pedagógica para a democracia, para as instituições e, principalmente, para a sociedade brasileira. É um dinheiro que vai melhorar a vida de muita gente e fazer girar a economia”, completou Calheiros.
BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) respondeu às críticas do premiê da Alemanha, Friedrich Merz, sobre a estadia no Brasil para a COP30 e afirmou que ele deveria ter "ido num buteco no Pará".
"O primeiro ministro da Alemanha esses dias se queixou, 'ai eu fui no Pará, mas eu voltei logo porque eu gosto mesmo é de Berlim'. Ele na verdade devia ter ido num buteco no Pará, ele na verdade deveria ter dançado no Pará, ele na verdade deveria ter provado a culinária do Pará, porque ele ia perceber que Berlim não oferece pra ele 10% da qualidade que oferece o estado do Pará e a cidade de Belém", disse o brasileiro nesta terça-feira (18).
A declaração foi dada durante o evento de inauguração da ponte sobre o rio Araguaia, que conecta as cidades de Xambioá (TO) e São Geraldo do Araguaia (PA).
Lula afirmou que o Pará "saiu do anonimato" com a realização da COP30, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas. "Qualquer parte do mundo sabe hoje que existe o estado do Pará, que existe a cidade de Belém, que é pobre, mas tem um povo generoso como pouca parte do mundo."
Merz criticou na segunda (17) a estadia no Brasil para o evento climática. "Senhoras e senhores, nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada: 'Quem de vocês gostaria de ficar aqui?' Ninguém levantou a mão. Todos ficaram contentes por termos retornado à Alemanha, a noite de sexta para sábado, especialmente daquele lugar onde estávamos", afirmou ele.
por Folhapress
BRASÍLIA/DF - O presidente Lula promulgou hoje uma lei para reforçar o combate ao crime organizado e ampliar a proteção de agentes públicos, na sequência da megaoperação contra o Comando Vermelho, a mais letal da história do Rio de Janeiro.
A lei, que já tinha sido aprovada pelo Congresso, define como crimes autônomos condutas como a conspiração e a obstrução de ações contra organizações criminosas.
Outra das alterações é o aumento dos parâmetros e do alcance da proteção pessoal de polícias, integrantes das Forças Armadas que atuam em regiões de fronteira, autoridades judiciais e membros do Ministério Público.
"Uma das intenções da medida é reduzir os indicadores de mortalidade policial, que em 2024 apontaram que 186 policiais foram assassinados, sendo 145 policiais militares, 20 policiais penais, 15 policiais civis e peritos, cinco guardas municipais e um policial rodoviário", indicou o Governo brasileiro.
Na quarta-feira à noite, Lula da Silva (que no dia da megaoperação, terça-feira, estava regressando da sua viagem à Ásia) pronunciou-se pela primeira vez sobre os acontecimentos em dois complexos de favelas no Rio de Janeiro.
"Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades", sublinhou Lula, em comunicado, depois de ter se encontrado com a sua equipa para discutir a megaoperação policial, na terça-feira, contra o Comando Vermelho, na qual morreram pelo menos 121 pessoas.
Lula disse determinou a deslocação do ministro da Justiça e do diretor-geral da Polícia Federal ao Rio de Janeiro para um encontro com o governador, que resultou no anúncio de uma força-tarefa conjunta contra o crime organizado.
"Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar polícias, crianças e famílias inocentes em risco", disse Lula, recordando que, em agosto, foi realizada "a maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro".
A operação a que Lula se refere diz respeito ao Primeiro Comando Capital (PCC), a mais poderosa fação criminosa do Brasil, que tem "sede" em São Paulo.
"Com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às fações criminosas", garantiu.
A operação foi realizada na terça-feira nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, em uma área onde vivem cerca de 200 mil pessoas, e os confrontos estenderam-se a uma área de mata nos morros que rodeiam esses bairros.
Durante a operação foram detidos 113 suspeitos e dez adolescentes ficaram sob custódia policial; foram apreendidas 119 armas, 14 engenhos explosivos e toneladas de droga.
Membros da organização criminosa utilizaram várias armas de fogo de alto calibre e até 'drones' com bombas para enfrentar a polícia e bloquearam, na terça-feira, várias e importantes vias no Rio de Janeiro, paralisando parcialmente a cidade.
Os dados da Polícia são inferiores aos apresentados pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro, que referiu que 132 pessoas foram mortas, depois de moradores dos bairros afetados terem estado à procura de familiares desaparecidos e começado a reunir e expor dezenas de corpos numa praça.
por Notícias ao Minuto
BRASÍLIA/DF - A fotografia do presidente Lula (PT) com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, teve recorde de visualização e engajamento nas redes sociais do petista, segundo levantamento da Quaest.
Foram 72 milhões de visualizações, 778 mil menções, 22 milhões de curtidas e 7,5 milhões de compartilhamentos no Instagram, X, Tik-Tok e Facebook, de acordo com a consultoria.
A imagem superou em visualização e engajamento a de Lula de sunga, que havia registrado o recorde até então. Publicada em agosto de 2021, a foto em que o petista abraça a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, viralizou. Ambas foram tiradas pelo fotógrafo Ricardo Stuckert e postadas nas redes do presidente.
Para comparação, a foto de Lula de sunga, abraçado a Janja, em 2021, teve 65 milhões de visualizações, 4,6 milhões de menções, 19 milhões de curtidas e 7 milhões de compartilhamentos.
O levantamento foi realizado por meio da ferramenta QuaestScan, que mapeia imagens e áudios na internet. Foram medidas as interações feitas entre os dias 21 e 27 de outubro.
Lula compartilhou a imagem com Trump no domingo (26) em seus perfis. Nela, o petista e o republicano aparecem sorrindo e dando um aperto de mãos, com bandeiras de EUA e Brasil ao fundo.
A Quaest também avaliou os sentimentos dos internautas sobre o encontro entre os dois. Do total, 54% do público fez menções neutras, enquanto 26% fizeram comentários positivos, e 20%, negativos.
O recorde de visualizações "é um exemplo claro da política como imagem", avalia o diretor da Quaest, Felipe Nunes. "O sorriso, a postura, o aperto de mão, tudo é simbólico", afirma.
"É resultado da guerra de narrativas. A direita tentando emplacar a menção a [o ex-presidente Jair] Bolsonaro. A esquerda tentando comemorar a virada. A maioria observando."
Lula e Trump se encontraram em Kuala Lumpur, na Malásia. Os dois participam da cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
Também tiveram uma reunião bilateral de cerca de 50 minutos para discutir as tarifas impostas pelos EUA ao Brasil.
Em declaração a jornalistas após o encontro, Trump deixou aberta a possibilidade de "trabalhar em acordos".
"Em relação às tarifas impostas ao Brasil, acho que tudo é justo. Tenho muito respeito pelo seu presidente, tenho muito respeito pelo Brasil", disse.
Conforme o brasileiro, a pauta a ser discutida com os EUA será "longa".
"Na hora que dois presidentes sentam em uma mesa e colocam seu ponto de vista, a tendência natural é se chegar a um acordo", afirmou Lula.
Nesta terça (28), Trump desejou feliz aniversário a Lula ao falar sobre a chance de ser feito um acordo pela redução das tarifas do Brasil.
por Folhapress
MALÁSIA - Aliados de Jair Bolsonaro (PL) buscaram destacar o elogio de Donald Trump ao ex-presidente, enquanto os de Lula (PT) foram às redes sociais para elogiar o avanço nas conversas entre Brasil e EUA e destacar a defesa da soberania –que se tornou uma das principais bandeiras do petismo neste ano.
A disputa de versões mobilizou os dois grupos políticos neste domingo (26) depois da reunião de Lula com Trump em Kuala Lumpur, na Malásia, para discutir as tarifas impostas pelo americano.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) recorreu às imagens do encontro para apontar um suposto incômodo do presidente brasileiro com elogio de Trump ao ex-presidente.
Eduardo está nos Estados Unidos articulando sanções contra as autoridades brasileiras e virou alvo da esquerda e de parte da direita, crítica à sua atuação referente ao tarifaço a produtos brasileiros. As sanções comerciais foram um ponto de inflexão na atuação dos bolsonaristas neste ano e se tornaram a principal vulnerabilidade política do grupo.
Trump foi questionado por jornalistas sobre Bolsonaro e disse que se sente mal pelo que aconteceu com ele. Afirmou que sempre gostou do ex-chefe do Executivo brasileiro. Em seguida, indagado se essa situação seria tratada na reunião com Lula, o republicano respondeu: "Não é da sua conta".
Em postagem em seu perfil no X (ex-Twitter), Eduardo afirmou que há "na mesa um assunto que claramente incomoda o ex-presidiário: BOLSONARO". O texto acompanha vídeo no qual os dois presidentes respondem a perguntas da imprensa na manhã deste domingo.
Na sequência das publicações de Eduardo, influenciadores bolsonaristas foram às redes socias dizer que governo brasileiro ainda não anunciou avanço nas negociações pelo fim do tarifaço. E o principal destaque que buscaram dar foi ao elogio de Trump a Bolsonaro.
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) replicou uma publicação que questiona a fala do chanceler Mauro Vieira sobre a reunão ter sido "muito positiva", mas que só agora vai começar a negociação. "Deve ser a terceira reunião e os caras que atacam diariamente Trump se fazem de idiotas para enganar outros idiotas", escreveu.
Já o deputado estadual de Minas Gerais Bruno Engler (PL) disse, na mesma toada de Eduardo: "Lula, visivelmente desconfortável, ouve o apoio ao capitão feito pelo norte-americano que sempre compara à caça às bruxas. Isso incomoda o petista, que defende o regime junto ao STF".
Além da esquerda, até mesmo uma ala da direita utilizou o episódio para dizer que a atuação de Eduardo estaria beneficiando Lula. Como a Folha mostrou no último dia 19, aliados do ex-presidente já admitiam ver o petista lucrando positivamente com o avanço das negociações. A expectativa deles é de que ao menos parte das tarifas deve ser revista.
O ex-ministro da Educação de Bolsonaro Abraham Weintraub, que rompeu com o clã, debochou: "Estratégia 4D do Trump para pegar o Lula desprevenido. Confie no bananinha! Aguarde mais 72 horas!".
O movimento de ataques ao deputado federal foi antecipado por seus aliados, que na noite de sábado (25) fizeram publicações nas redes sociais em sua defesa.
"Eduardo é um guerreiro silencioso, que trabalha nos bastidores com lealdade e coragem. Sua missão nunca foi apenas um mandato, mas a defesa de um ideal.
Diferentemente de muitos que hoje trabalham para desmerecer o grande trabalho que ele fez, e continua fazendo por todos nós", afirmou o deputado federal Mário Frias (PL-RJ).
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou o encontro de Lula e Trump como "sensacional, pois fica provado que o tarifaço nunca foi culpa do Eduardo Bolsonaro e sim do Lula".
O parlamentar disse ainda torcer para que o governo brasileiro consiga renegociar as tarifas. "Demorou tanto tempo agir. Espero que mesmo atrasado resolva", completou.
Parlamentares de esquerda e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), celebraram o encontro entre os dois chefes de Estado.
"Cumprimento os presidentes Lula e Donald Trump pelo importante encontro de hoje. Fico feliz em ver que o diálogo e a diplomacia voltam a ocupar o centro das relações entre Brasil e Estados Unidos. Quando líderes escolhem conversar, a história agradece", disse.
A reunião entre os dois chefes de Estado foi usada como munição para a esquerda destacar o papel de Lula na negociação das sobretaxas impostas pelo governo dos EUA a produtos do Brasil.
O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou que a conversa teve "avanços imediatos na agenda comercial e na busca de soluções para as tarifas e sanções". "Assim se faz política externa –com respeito, soberania e determinação!", ressaltou em seu perfil no X.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) disse que Lula se comportou como um estadista diante das tarifas impostas por Trump. Com isso, disse, o presidente está "recuperando as boas relações comerciais entre os dois países". "Lula agiu bem desde a imposição das sanções e agora, colhe os frutos!", concluiu.
O deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) escreveu nas redes que a reunião entre os dois foi produtiva e "resultou no restabelecimento do diálogo e da parceria entre Brasil e Estados Unidos, superando divergências anteriores orquestrada pelos traidores da pátria".
Já o ex-ministro da Justiça Tarso Genro (PT) ironizou Eduardo e o ex-comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo, afirmando que ambos ficarão sem passaporte após o encontro entre os dois líderes.
por Folhapress
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou no final de semana, que pretende construir uma “doutrina latino-americana” com professores e estudantes da região para fortalecer a independência da América do Sul. Em discurso a alunos de cursinhos populares em São Bernardo do Campo (SP), Lula declarou que quer um continente que “nunca mais aceite um presidente de outro país falando grosso com o Brasil”.
Sem citar diretamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Lula fez a declaração dias após ter dito que desenvolveu uma “química” com o republicano durante a Assembleia Geral da ONU. Desde então, os dois governos têm se aproximado em negociações para revogar as tarifas impostas às exportações brasileiras, e há expectativa de um encontro entre os dois líderes ainda neste ano.
O evento ocorreu no ginásio poliesportivo Adib Moysés Dib, em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista onde Lula iniciou sua trajetória política no Sindicato dos Metalúrgicos. O presidente subiu ao palco acompanhado dos ministros da Educação, Camilo Santana, e da Fazenda, Fernando Haddad, e foi recebido por estudantes aos gritos de “sem anistia” e em defesa da educação popular.
Ao falar sobre as universidades criadas durante seus governos, Lula citou a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR), e fez a referência indireta a Trump.
“Queremos formar uma doutrina latino-americana, com professores e estudantes latino-americanos, para que esse continente um dia seja independente e nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil, porque não vamos aceitar”, afirmou, sendo ovacionado. “Não é questão de coragem, é de dignidade e caráter. E isso não se compra em shopping. É algo que o pai e a mãe de vocês ensinaram”, completou.
Durante o evento, estudantes exibiram uma faixa pedindo que Lula indique uma mulher negra para o Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente, no entanto, deve indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Também estão cotados o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
Lula aproveitou o discurso para incentivar os jovens a ingressarem na política e voltou a criticar a Câmara dos Deputados pela aprovação da PEC da Blindagem, posteriormente barrada pelo Senado.
“Se eu cheguei à Presidência, vocês também podem chegar. Quando perceberem que a classe política não os representa, não desanimem. Quando virem que estão querendo aprovar uma lei para garantir impunidade a ladrão, não desistam. O político bom está dentro de vocês, não dentro deles”, disse.
O presidente também anunciou que pretende universalizar o programa Pé-de-Meia para todos os estudantes do ensino médio e rebateu possíveis críticas do mercado financeiro. “Eles vão reclamar: ‘esse governo está gastando R$ 13 bilhões’. Gastando estaríamos se fosse pra eles. Estamos investindo na juventude”, afirmou.
Antes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o lema do governo é “colocar o pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda”. Já o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o MEC vai ampliar os recursos destinados à Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), criada neste ano. A previsão é repassar R$ 74 milhões a 384 cursinhos até o fim de 2025, e R$ 108 milhões em 2026, beneficiando até 500 projetos.
O evento, que começou com uma aula de Física e terminou com uma aula de Redação, faz parte da preparação dos estudantes para o Enem, que será aplicado em novembro.
por Estadao Conteudo
SÃO CARLOS/SP - O presidente Lula (PT) afirmou que quer uma pessoa gabaritada, não um amigo, para ocupar a vaga que será aberta por Luís Roberto Barroso no STF (Supremo Tribunal Federal).
Em viagem à Itália, o petista foi questionado sobre o perfil da pessoa que ele vai indicar para a corte e sobre qual mulher também estava sendo considerada para o posto.
Lula respondeu que o critério a ser avaliado será a capacidade de cumprir a Constituição. "Eu quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, eu quero uma pessoa que seja antes de tudo uma pessoa gabaritada para ser ministro da Suprema Corte", disse.
"Eu não quero um amigo. Eu quero um ministro da Suprema Corte que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira. É essa a qualidade que eu quero. É a única. Foi assim com todos os ministros que eu indiquei até agora ou as ministras e vai continuar sendo assim."
Lula participou na capital italiana da abertura do Fórum Mundial da Alimentação e de reunião sobre a Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza, na sede da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Ele volta na noite desta segunda para o Brasil e disse que nos próximos dias pretende conversar com integrantes do governo antes de tomar a decisão.
Atualmente, é tido como favorito para a vaga de Barroso o ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias.
A avaliação se dá pela proximidade dele com Lula. Nas duas escolhas anteriores do petista para o Supremo no atual mandato, os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino, ele priorizou a intimidade e a lealdade para a indicação -o primeiro foi seu advogado, e o segundo, seu ministro da Justiça.
Caso o presidente decida atender às preferências do mundo político, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) passa a ser o principal candidato para a vaga. Seu apoio é majoritário no Senado, e os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes apoiam a indicação do congressista.
Bruno Dantas, ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), também tem o nome citado entre os cotados para a vaga de Barroso, mas não está entre os favoritos.
Barroso anunciou sua aposentadoria ao final da sessão plenária de quinta-feira (9).
"Sinto que agora é hora de seguir outros rumos. Nem sequer os tenho bem definidos, mas não tenho qualquer apego ao poder e gostaria de viver um pouco mais da vida que me resta sem a exposição pública, as obrigações e exigências do cargo", disse, emocionado.
Ele ocupou o cargo por 12 anos e 3 meses e completará 75 anos só em 2033, quando teria de se aposentar compulsoriamente.
Barroso defendeu a nomeação de uma ministra para o seu posto, sob o argumento de que as mulheres perderam espaço no Supremo desde a aposentadoria de Rosa Weber. Atualmente, Cármen Lúcia é a única na corte.
As chances de indicação de uma ministra pelo critério de representatividade gênero, porém, são consideradas baixas.
'NEM LEMBRAVA DESSE NOME', DIZ LULA SOBRE ZAMBELLI
Na entrevista coletiva em Roma, antes de voltar para o Brasil, Lula disse que não tratou do caso da deputada Carla Zambelli (PL-SP) em sua passagem pela Itália.
Zambelli está presa desde o fim de julho no complexo penitenciário de Rebibbia, em Roma, e o Brasil pede à Itália que extradite a congressista. Ela fugiu para o país europeu para escapar da condenação de dez anos de prisão determinada pelo STF.
"Eu nem lembrava desse nome. Se você não me pergunta, eu nem sabia que ela tava aqui ou não", respondeu Lula. "Para mim, é uma pessoa que não merece respeito de quem é uma democracia. Ela vai pagar pelo que fez, aqui ou no Brasil. Portanto, é uma questão da Justiça, não é uma questão minha."
Zambelli foi acusada de participar da invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para emitir um mandado falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Na semana passada, a Justiça italiana rejeitou novo recurso da defesa de Zambelli para que ela aguarde a tramitação do processo em prisão domiciliar.
FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - Na manhã de segunda-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu um telefonema do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos. Em tom amistoso, os dois líderes conversaram por 30 minutos, quando relembraram a boa química que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU. Os dois presidentes reiteraram a impressão positiva daquele encontro.
O presidente Lula descreveu o contato como uma oportunidade para a restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente. Recordou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços. Solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.
O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ambos os líderes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. O presidente Lula aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia; reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Belém (PA); e também se dispôs a viajar aos Estados Unidos.
Os dois presidentes trocaram telefones para estabelecer via direta de comunicação. Do lado brasileiro, a conversa foi acompanhada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad, Sidônio Palmeira e o assessor especial Celso Amorim.
por Rafael Damas
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