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Diante dos extremos climáticos por todo o país, produtor precisa realizar bem a lição de casa, utilizando tecnologias eficientes na semeadura, para evitar o desperdício de sementes e insumos

 

SÃO PAULO/SP - A instabilidade climática e seus extremos têm tirado o sono dos agricultores brasileiros. Se no Centro-Oeste a semeadura da safra de soja 2024/25 segue lenta e atrasada em relação ao mesmo período do ano passado devido à forte estiagem, no Sul do País, a realidade é inversa, já que os excessos de chuva têm limitado o avanço das máquinas para o plantio das culturas de verão, principalmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Paralelo a tudo isso, há ainda importantes questões políticas e econômicas a serem definidas, tanto no mercado interno quanto externo.

A eleição presidencial nos Estados Unidos, por exemplo, pode ter forte influência na formação de preços das commodities brasileiras. “Dificilmente teremos cenários de valorização elevados como ocorreu entre 2020 e 2022. A realidade é outra e, a nossa projeção, é que o preço da saca de soja se mantenha entre R$ 100 e R$ 140”, comenta Dauto Pivetta Carpes, engenheiro agrônomo e especialista de marketing de produto e mercado da FertiSystem.

Diante destes cenários, o produtor precisa fazer o máximo dentro da fazenda para tornar a atividade a mais rentável possível, extraindo maior produtividade sem o aumento de sua área, e isso só é possível por meio de ganho de eficiência. Esse ganho passa, obrigatoriamente, pela adoção tecnológica em todos os processos. Essa é a principal ferramenta para minimizar os impactos do clima e do mercado na lavoura.

Foco no plantio

Entre todas as etapas de um ciclo agrícola, o plantio talvez seja a que mais exija atenção, afinal, uma boa safra começa com uma boa semeadura. “As sementes hoje têm muita tecnologia embarcada. Elas são desenvolvidas para proporcionar alto potencial produtivo, porém, elas só irão expressar esse potencial se tiverem condições adequadas. Portanto, é preciso ter cuidado especial com a mecanização agrícola, uma vez que a semeadora precisa apresentar alta eficiência no processo de dosagem e deposição de insumos, para possibilitar que a semente desempenhe a sua qualidade”, destaca Carpes.

Justamente para elevar o patamar da plantabilidade brasileira, é que nas últimas décadas a FertiSystem trabalha para desenvolver soluções para o plantio, com tecnologias de distribuição de sementes e fertilizantes. Entre as inovações está o acionamento de dosadores de adubo e sementes por meio dos motores elétricos, (TXF MB) que apresentam grandes vantagens ao produtor, como por exemplo, o desligamento de linha a linha, taxa variável e a compensação em curvas. “Essas três características são muito importantes quando falamos em precisão na semeadura”, reforça Carpes.

O desligamento linha a linha, por exemplo, merece destaque, pois é uma opção que tem crescido muito no campo. Em lavouras em que é necessário realizar diversas manobras de retorno dentro das áreas de plantio, é comum acontecer a sobreposição de sementes. Estima-se que cerca de 5 % da área de lavoura de uma propriedade agrícola apresenta sobreposição em passadas de semeadoras, o que se torna prejudicial por dois motivos.

O primeiro, é a deposição de duas sementes no mesmo lugar, o que duplica o custo de um insumo que já é caro. O segundo, se deve à concorrência entre as próprias plantas, que disputam o mesmo espaço. “Ao ter duplicidade, o produtor está gastando mais e vai colher menos, pois há uma competição natural entre plantas, o que acaba comprometendo a produtividade. A tecnologia de linha a linha é indicada justamente para evitar esse problema, pois o sistema identifica os locais em que já passou e desliga a deposição de sementes automaticamente”, explica o engenheiro agrônomo.

Sensores de sementes

Embora sejam ainda pouco conhecidos, os sensores de sementes que são acoplados ao tubo condutor, possuem função muito importante no plantio, uma vez que são eles que ajudam o agricultor a identificar qualquer tipo de problema que ocorra na linha de semeadura no momento de deslocamento da máquina. Ou seja, se de fato as sementes estão caindo corretamente ou não, como programado.

Quando não há a presença de sensores no equipamento, ao ocorrer falhas, é necessário que toda a linha seja replantada, demandando do agricultor tempo e novos gastos de combustível e hora/máquina, além de ocasionar o atraso no desenvolvimento das plantas da linha replantada. “O sensor faz o monitoramento em tempo real da linha, sendo que ao identificar qualquer problema, ele envia um alerta para o operador, na cabine. Além disso, a FertiSystem possui em seu portfólio o Fert Sensor, o sensor de fertilizantes que funciona via sinal de wi-fi, sem a necessidade de fios ou chicotes. O equipamento é instalado diretamente no mangote condutor, e emite avisos de identificação sobre a correta deposição ou não do insumo na lavoura”, acrescenta Carpes.

Ainda como solução, a FertiSystem tem o seu dosador de fertilizantes de precisão, o FertiSystem Auto Lub AP NG, consagrado há mais de 20 anos e que está presente em 95% das fabricantes de semeadoras brasileiras. Este dosador realiza a dosagem do fertilizante por sistema de transbordo, reduzindo a variabilidade longitudinal de deposição do insumo na linha das sementes, contribuindo para a disponibilização da quantidade correta de nutrientes para as plantas. “O potencial produtivo de uma lavoura é definido no plantio, por isso é necessário ser eficiente sem cometer erros. O agricultor deve utilizar equipamentos e tecnologias que possam proporcionar que as sementes expressarem todo seu potencial produtivo”, finaliza Dauto.

Pesquisa do Instituto de Economia Maurílio Biagi, da Acirp, aponta alta de 5,68% em relação a setembro; valor médio dos 13 itens que compõem a lista chega a R$ 710,87

 

RIBEIRÃO PRETO/SP - O custo da cesta de consumo alimentar em Ribeirão Preto alcançou R$ 710,87 em outubro, um aumento de 5,68% em comparação ao mês anterior. É o maior valor registrado em 2024, conforme pesquisa realizada mensalmente pelo Instituto de Economia Maurílio Biagi, da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (IEMB-Acirp).

A alta é atribuída aos impactos das queimadas e da estiagem prolongada, que seguem elevando os preços dos alimentos básicos.

“A seca e as queimadas nas regiões produtoras impactaram fortemente o custo da cesta de consumo em outubro. Produtos como a carne, que já vinham sofrendo com o preço dos insumos, foram ainda mais afetados por estas condições adversas”, avalia Livia Piola, analista do IEMB-Acirp.

 

Principais aumentos

A pesquisa, realizada em 18 de outubro em 15 estabelecimentos da cidade, aponta a alcatra como o item de maior variação no mês, com aumento de 12,06%, reflexo da menor oferta de gado para abate e da necessidade de confinamento dos animais, o que encarece a produção.

“O uso de ração e outros insumos afetados pelas queimadas, como soja e cana-de-açúcar, contribuiu para a alta no preço das carnes”, explica Livia.

Outro produto de destaque na pesquisa foi a batata, que subiu 9,35% em média e ainda apresentou variações expressivas em determinadas regiões, como no Centro, onde o aumento chegou a 56,71%.

 

Impacto no orçamento

Para um trabalhador que recebe salário líquido de R$ 1.305,82, o gasto com a cesta alimentar comprometeria cerca de 54,44% de sua renda em outubro, aumento de 2,93 pontos percentuais em relação a setembro.

Com uma carga horária mensal de 220 horas, esse trabalhador precisaria dedicar aproximadamente 119,76 horas para arcar com o custo dos alimentos, uma exigência de 6,44 horas a mais que no mês anterior.

 

Variação regional

Os dados regionais mostram que o Centro de Ribeirão Preto registrou a cesta mais cara, com valor total de R$ 837,04, um aumento de 21,14%, impulsionado pelo aumento no preço da batata. Já a zona Norte apresentou o menor custo, com R$ 662,16, embora tenha enfrentado aumento no preço do açúcar cristal, que variou 37,85% em relação a setembro.

 

Metodologia  

O levantamento da cesta básica em Ribeirão Preto avalia mensalmente 13 itens descritos no Decreto Federal nº 399/1938, que define as quantidades alimentares mínimas necessárias para atender às necessidades nutricionais de um indivíduo de idade adulta.    

A cesta considerada pela Acirp inclui carne bovina (6 kg de alcatra), leite longa vida (7,5 litros), feijão carioca (4,5 kg), arroz branco tipo 1 (3 kg), farinha de trigo (1,5 kg), batata inglesa (6 kg), tomate italiano (9 kg), pão francês (6 kg), café em pó (0,6 kg), banana nanica (90 unidades), óleo de soja (0,8 litro), açúcar cristal (3 kg) e margarina (0,75 kg).    

Os locais de compra são determinados com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017-2018. O pão francês é o único item cotado também em padarias, uma vez que 60% dos ribeirão-pretanos preferem comprar este produto nestes estabelecimentos.   

SÃO PAULO/SP - O IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) é um imposto obrigatório anual cobrado em todo o país, mas cada estado tem autonomia para definir sua alíquota. Esta, por sua vez, costuma variar entre 1% e 6% do valor da nota fiscal ou da Tabela Fipe para os carros zero quilômetro e usados, respectivamente.

E, a princípio, deve ser pago integralmente à vista ou de forma parcelada. Mas há situações em que o imposto pode ser pago proporcionalmente ao período em que o veículo esteve em seu nome no ano de referência.

 

Em que situações o IPVA proporcional se aplica?

Há situações em que o IPVA é fracionado de acordo com os meses que você possui o carro. “É o caso, por exemplo, de um veículo que é comprado ou tem sua propriedade transferida durante o ano”, explica Paulo Loffreda Sócio e fundador da Zignet.

 

Quando isso acontece:

IPVA proporcional veículo novo:  Quando você compra um veículo zero quilômetro, é preciso calcular o IPVA proporcional da data da compra na nota fiscal até o final do ano para pagar apenas o equivalente ao tempo em que passou a ser proprietário.

Transferência de veículo usado: Também é pago apenas o IPVA proporcional quando você compra um veículo usado. Nesse caso, é calculada a fração do imposto referente à data de transferência até o fim do ano em exercício.

Venda de veículos: Nesse caso, o vendedor pode ter o valor do IPVA ajustado para o período em que foi proprietário no ano da venda.

Importação de veículo: Quando o veículo é importado, também deve ser pago apenas o IPVA proporcional ao número de dias restantes no exercício do IPVA, porém o cálculo deve ser feito tendo como base no preço registrado antes de entrar no Brasil.

Loffreda ainda lembra que o  IPVA proporcional só é aplicado para veículos adquiridos a partir do segundo mês do ano, ou seja, fevereiro.

 

Como calcular o IPVA proporcional?

O cálculo básico é bastante simples. “Basta dividir o valor total do IPVA anual por 12, que é a quantidade de meses de um ano. Assim você vai saber quanto custa um mês de imposto. Depois é só pegar este valor e multiplicar pela quantidade de meses em que você será proprietário do veículo até o final do ano”, ensina.

Digamos que o condutor tenha comprado um carro zero quilômetro cujo preço da nota fiscal foi de R$60 mil, em um estado onde a alíquota do IPVA é de 3%.

Sendo assim, o IPVA integral é calculado da seguinte forma: R$60 mil x 3% = R$1.800,00.

O carro foi comprado em maio, ou seja, no quinto mês do ano. O IPVA então será o correspondente aos oito meses seguintes, contados a partir de maio (de junho a dezembro).

Sendo assim, o cálculo será R$ 1.800 / 12 x 8, ou seja, R$ 150 x 8 = R$ 1.200,00 de IPVA proporcional.

Paulo explica que para calcular o IPVA proporcional de seminovos e usados, o valor de referência deve ser o da Tabela Fipe, que traz o valor médio dos veículos no mercado, de acordo com as características de cada marca e modelo.

 

Quando o IPVA proporcional deve ser pago?

Não basta saber como calcular IPVA proporcional, é preciso atenção aos prazos para pagamento, porque o atraso também pode incidir juros, multas e impedir o licenciamento do veículo.

“A primeira dica é não esperar para pagar o IPVA proporcional no calendário que vincula a data à placa do carro. De modo geral, o boleto deve ser emitido em até 5 dias úteis a partir da data da compra do carro”, lembra.

Mas da mesma forma que cada estado tem sua própria alíquota, cada Detran também pode ter suas próprias regras e prazos para o pagamento do IPVA proporcional à vista ou parcelado. Em alguns estados, o prazo para o pagamento da primeira parcela pode chegar a 30 dias, por exemplo.

 

Tenha atenção aos prazos de pagamentos

Cada estado tem suas próprias regras para o pagamento do IPVA: alíquotas, prazos, parcelamentos, descontos etc. Então, sempre verifique no site do Detran da sua região sobre quais são as normas para o IPVA parcelado.

Sobre o pagamento atrasado ainda incidem juros e multas, o que só aumenta a sua dívida e ainda pode inscrever seu CPF na Dívida Ativa do estado, gerando restrições e mais encargos.

“Se não quiser se preocupar com o vencimento das parcelas nem impactar o orçamento, a dica é parcelar e a Zignet oferece parcelamento de débitos automotivos em até 12 vezes. Após o pagamento, em pouco tempo é dado baixa no sistema do Detran como pagamento à vista. Mas, na verdade, as parcelas vão sendo descontadas suavemente no seu cartão de crédito”, recomenda.

Loffreda ainda lembra que IPVA atrasado em si não gera multa, mas impede o licenciamento do veículo, o qual é a renovação do Certificado de Registro e Licenciamento Veicular (CRLV), o documento de porte obrigatório que atesta a legalidade do carro, por isso é importante manter o pagamento da dívida em dia.

Novo levantamento com usuários do marketplace mostra que 63% desse total pretendem adquirir um veículo ainda no segundo semestre deste ano; Dados da pesquisa revelam também que cresce a preferência dos consumidores da plataforma por veículos híbridos e elétricos na comparação com 2023

 

São Paulo/SP Pesquisa da Webmotors, maior ecossistema automotivo do Brasil e principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, revela que 89% dos entrevistados têm a intenção de comprar ou trocar de carro até 2025. Desse total, 63% pretendem fazê-lo ainda no segundo semestre deste ano, segundo dados do Webmotors Autoinsights.

Ao todo, 84% dos respondentes têm automóvel. Entre eles, 26% adquiriram o veículo há um ano, enquanto 17% efetuaram a compra faz dois anos. Em relação ao perfil do carro atual, 29% dos que possuem um veículo têm um SUV, 24% são donos de um automóvel fabricado entre 2016 e 2019, 24% proprietários de modelos entre 2020 e 2023, e 22% de automóveis produzidos de 2012 a 2015.

O estudo da Webmotors mostra também que as principais motivações para promover a substituição são o costume de trocar o veículo (42%), o envelhecimento do carro atual (29%), a necessidade de um automóvel mais econômico (15%) e ter um modelo mais potente (15%).

De todos os entrevistados, 18% têm propensão de compra por um veículo zero quilômetro, enquanto 64% por usados e 18% ainda estão em dúvida. Sobre a forma de pagamento, 49% dos respondentes pretendem realizar o financiamento parcial. Entre aqueles que possuem carro, 72% utilizariam o veículo atual como entrada.


Preferências para o próximo carro

Com relação à próxima aquisição, os usuários que possuem carro e intencionam trocá-lo escolheriam, em primeiro lugar, um SUV (42%), seguido por sedã (25%), hatch (18%), picape (10%) e perua (2%). 

Quando questionados sobre qual tipo de motor desejado, a maioria (66%) optaria pelo flex. Por outro lado, cresce a preferência por eletrificados na comparação com 2023: o desejo por híbridos salta de 6%, no segundo semestre do ano passado, para 11% no mesmo período de 2024; já os elétricos avançam de 1,6%, em 2023, para 8% neste ano.

Entre os que desejam um automóvel híbrido ou elétrico, a economia de combustível é o principal fator de decisão na hora da compra (75%), seguida pelo gosto por novas tecnologias (34%) e a preocupação com o meio ambiente (29%). O estudo da Webmotors destaca que 62% dos respondentes estariam dispostos a pagar um valor mais elevado por ambos os modelos.

“A partir desse levantamento, observamos que, no segundo semestre deste ano e até mesmo para 2025, a intenção de compra segue alta, reiterando que o carro permanece e tende a continuar como um sonho de consumo para os brasileiros”, afirma a CMO da Webmotors, Natália Spigai. 

O levantamento foi realizado com cerca de 3 mil respondentes de todo o Brasil.

BRASÍLIA/DF - O Pix, sistema de pagamento instantâneo brasileiro do Banco Central (BC), passará por mudanças a partir desta sexta-feira, 1º de novembro.

As novidades foram anunciadas em julho de 2023 e, segundo o BC, têm o objetivo de aumentar a segurança dos usuários.

 

O que irá mudar no Pix?

A mudança será no limite de transações via Pix em dispositivos novos. A partir de 1º de novembro, quem utilizar um celular ou computador novo terá limitações ao usar o Pix: as transferências estarão limitadas a R$ 200 por transação e a R$ 1.000 por dia.

Isso significa que, até que o novo dispositivo, número ou chave Pix acabem sendo devidamente cadastrados no banco, o usuário terá essas restrições.

A regra não afeta as pessoas que já realizam transações com o sistema. Isto é, se você está usando o mesmo celular ou computador de sempre, não precisa se preocupar com essas novas medidas.

 

Qual é o motivo das novas regras?

O objetivo do Banco Central, com essas regras, é evitar fraudes. Quando golpistas conseguem acessar o login e a senha de uma vítima, eles costumam usar dispositivos novos para realizar grandes transações.

“Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix. Isso dificultará a fraude na qual o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha, das pessoas”, explicou o Banco Central em nota.

Para quebrar esse bloqueio, os criminosos vão precisar cadastrar o novo dispositivo no banco da vítima, o que inclui etapas de segurança adicionais.

 

Cadastro do novo dispositivo

Se você comprou um celular novo ou está usando um computador diferente, precisará cadastrar esse dispositivo na sua instituição financeira para retirar as limitações de valor do Pix.

Esse cadastro ocorrerá diretamente com o seu banco, por meio dos canais de atendimento. Uma vez cadastrado, os limites voltam ao padrão.

As novas regras também trazem obrigações para as instituições financeiras. Agora, os bancos terão que monitorar transações que fogem do perfil habitual do cliente, além de checar regularmente se há marcações de fraude no CPF ou CNPJ de seus correntistas. A cada seis meses, os bancos deverão verificar essas informações junto ao Banco Central.

Caso um cliente acabe identificado como fraudador, o banco poderá encerrar o relacionamento, bloqueando recebimentos via Pix e aplicando limitações nas transações.

 

 

Caroline Vale / CATRACA LIVRE

Cenário econômico interrompe ciclo de crescimento iniciado em 2016; estado segue como maior mercado e distribuidor do setor no Brasil

 

SÃO PAULO/SP - Após quase dobrar de tamanho em doze meses, o mercado do e-commerce paulista encolheu pela primeira vez em sete anos, com queda de 1,6% entre 2022 e 2023, movimentando R$ 67 bilhões ante R$ 68,1 bilhões no ano anterior, segundo dados de um grande estudo sobre o setor produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com divulgação do Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio).

Na análise da Entidade, alguns aspectos econômicos impediram a manutenção da sequência de altas, iniciada em 2016 — desde a conjuntura econômica, marcada pela inadimplência (24% das famílias da capital do estado conviveram com contas atrasadas no primeiro semestre de 2023) aos juros altos, que encareceram a tomada de crédito pelos consumidores.

Ainda assim, os dados são positivos: desde 2021, as vendas do comércio eletrônico no estado de São Paulo estão acima da casa dos R$ 60 bilhões, sustentando o nível alcançado durante a crise sanitária, quando o varejo como um todo precisou se deslocar com mais força para o universo online

O levantamento da FecomercioSP ainda mostra que o estado é o maior mercado consumidor de produtos no setor, assim como é de onde sai a maior parte das vendas para outras unidades federativas, levando em conta apenas transações realizadas por empresas sediadas no Brasil e entre empresas e consumidores. Em 2023, 32% de toda a movimentação do setor, em nível nacional, foi realizada em São Paulo. Em outras palavras, de cada R$ 100 que circularam pelo comércio eletrônico do País, R$ 33 passaram pelo mercado consumidor paulista.

Da mesma forma, São Paulo é o maior emissor de produtos comprados online no País, em uma posição ainda mais determinante: um a cada dois itens intercambiados no e-commerce brasileiro sai do estado. Em termos porcentuais, esse volume chega a 48,5%.

 O estudo foi produzido com base em uma série de relatórios de transações de notas fiscais do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional — ligado ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Serviços e Comércio (MDIC) —, no IBGE e em números coletados pela própria FecomercioSP.

 PARTICIPAÇÃO EM RELAÇÃO AO VAREJO FÍSICO CAI

No cenário nacional, o e-commerce se estabilizou, mas em São Paulo perdeu espaço em 2023. Segundo a FecomercioSP, a participação do setor caiu 0,3 ponto porcentual (p.p.) — de 6,2%, em 2022, para 5,9%.

Para a FecomercioSP, esse fato se explica não apenas pela conjuntura, mas também pela própria elevação do varejo físico paulista nesse período. O setor vem sendo bastante estimulado pela renda do Agronegócio, que, em 2023, registrou safras recordes em várias culturas, como a do açúcar. 

Ainda assim, os números indicam uma estabilidade da posição alcançada pelo comércio eletrônico durante a pandemia de covid-19. Fatores que, antes, exerciam um papel decisivo no reforço da preferência dos consumidores pelo varejo físico — como o longo prazo de entrega dos produtos comprados online, a insegurança em disponibilizar dados bancários na internet e o próprio acesso da população à modalidade do cartão de crédito — foram superados. As empresas do e-commerce diminuíram substancialmente esses intervalos logísticos, às vezes entregando os itens no mesmo dia da compra, e criaram estruturas financeiras mais confiáveis para pagamentos. Em paralelo, o cartão assumiu lugar importante no orçamento das famílias brasileiras.

DINHEIRO DE DENTRO E DE FORA

O estudo da FecomercioSP ainda aponta que, dos R$ 67 bilhões das compras online realizadas pelos paulistas em 2023, grande parte (65,8%) diz respeito ao consumo interno, isto é, do próprio Estado. São R$ 44,1 bilhões em vendas feitas por empresas paulistas para consumidores também paulistas. Com isso, sobra um espaço de 34,2% (ou R$ 22,9 bilhões, em 2023) para transações com outros Estados — a chamada operação interestadual. 

Dito de outra forma, como São Paulo é o maior mercado consumidor do e-commerce brasileiro, é relevante estar localizado perto da região para alavancar as vendas do setor. É o que explica a posição de Minas Gerais no ranking, por exemplo: além de ter o segundo maior mercado consumidor online do País, com 11,3% de participação nas movimentações, as empresas do comércio eletrônico estabelecidas no Estado mineiro venderam um total de R$ 7,2 bilhões para os paulistas, no ano passado. Espírito Santo (R$ 4,5 bilhões) e Santa Catarina (R$ 3,7 bilhões) completam a lista.

E, assim como no restante do Brasil, o smartphone é o produto campeão de vendas em São Paulo. No ano passado, foram R$ 3,2 bilhões em compras só desse tipo de item, seguindo pelos livros e impressos semelhantes (R$ 1,7 bilhão), pelas geladeiras (R$ 1,6 bilhão) e pelos computadores (R$ 1,3 bilhão). 

A FecomercioSP vem trabalhando para ajudar empreendedores atuantes no universo online a ampliar os canais de venda, por meio de orientações de como estruturar e-commerces e uma série de guias sobre formas de administrar, gerenciar e manejar fluxos de estoques e de caixas. Levando em conta que boa parte dos negócios do comércio eletrônico é formada por Pequenas e Médias Empresas (PMEs), esse é um assunto prioritário na agenda da Entidade. 

PALMAS/TO - Foi por falta de confiança nos bancos que Paulo Abreu passou a guardar seu dinheiro em uma 'poupança física' durante anos, segundo a família. As economias estavam tão bem guardadas que somente após sua morte aos 77 anos, em 2012, seus filhos encontraram a maior parte da 'herança' que soma 32 milhões em Cruzados.

"O papai já era uma pessoa idosa e não quis mais mexer com o banco, né? Mas nós não sabíamos que ele guardava daquele tanto [de dinheiro], não", contou Waloar Pereira Magalhães, um dos filhos de Paulo.

Waloar conta que o pai também tinha o hábito de guardar moedas que ficavam à mostra, em uma mesa dentro do quarto.

"As moedas, ele botava em um vidro aberto, todo mundo via dentro de casa. Tem até moeda de duzentos réis, de quatrocentos réis. Toda moeda que ele trazia da rua, jogava lá dentro. Moeda velha, moeda antiga. Papai é de 1937. As moedas, nós sabíamos, mas o dinheiro, não".

As cédulas de dinheiro, por outro lado, estavam em uma mala que só foi encontrada pelos filhos após a morte de Paulo. A herança encontrada pelos irmãos é composta por notas e moedas do Cruzado, que circulou no país entre 1986 e 1989. Depois do Cruzado, vieram o Cruzado Novo (1989-1990), o Cruzeiro (1990-1993), o Cruzeiro Real (1993-1994) e, finalmente, o Real.

Segundo especialistas, fazer a conversão do dinheiro para a moeda atual é bastante difícil por diversos fatores, como a inflação e a mudança de moedas. Apesar disto, na época o dinheiro daria para comprar pelo menos oito casas com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, feitas sob encomenda.

O filho conta que Paulo Abreu trabalhou em garimpo, atuou como dentista e chegou a construir e vender casas em Araguaína. O idoso não tinha costume de gastar muito dinheiro.

"Ele era muito econômico, ele não gostava muito não [de gastar]. Ele foi dentista por 30 anos. E aqui ele teve muita casa. Ele só fazia uma, vendia, fazia outra, vendia. Aqui na região do centro mesmo, até hoje mora meu irmão numa casa que ele deixou", explicou Waloar.

Segundo o filho, o pai morreu aos 77 anos, em 2012. Ele relata ter guardado o dinheiro até 2024, quando viu uma reportagem falando sobre moedas antigas e decidiu tentar vendê-las.

"Estava guardado porque não tinha validade de nada. Esses dias para cá vim lembrar que para os colecionadores poderia ter um grande valor. Eu vi uma matéria na TV Anhanguera falando sobre dinheiro e mandei a foto", contou.

 

Valor histórico

Após encontrar esses milhões antigos, a intenção da família é achar um colecionador que esteja interessado nas notas ou conseguir converter os Cruzados em Reais. "Se Deus ajudar, e ainda tiver um jeitinho no banco de fazer a transformação dele, dava para a gente começar uma nova vida", diz ele.

Conforme o presidente do Clube Numismático do Rio de Janeiro, André Luiz Padilha, as moedas e notas não possuem um valor alto no mercado.

"O fato de terem encontrado as cédulas dobradas, já todas unidas, com manchas, marcas, dobras, e por serem cédulas que tiveram uma grande produção, uma grande impressão, elas têm um valor numismático já muito baixo comparado às cédulas muito novas. Então, as cédulas gastas já não têm mais valor nenhum", explicou.

A numismática é o estudo das moedas e outros objetos com formato de moeda, como fichas e medalhas. Em alguns casos, pode-se conseguir um valor considerável vendendo cédulas raras para colecionadores.

 

 

G1

EUA - Um homem nos Estados Unidos ganhou 1 milhão de dólares na loteria (aproximadamente R$ 5,75 milhões) depois de apostar com uma quantia inesperada que encontrou no chão. O carpinteiro Jerry Hicks, que mora na Carolina do Norte, estava no estacionamento de uma loja quando avistou uma nota de 20 dólares jogada no asfalto. Ele decidiu pegar o dinheiro e usá-lo para comprar um bilhete de raspadinha, o que acabou mudando sua vida.

Inicialmente, Hicks procurava outro tipo de bilhete, mas como ele não estava disponível, escolheu outro, que, para sua surpresa, revelou o prêmio milionário. Na última sexta-feira (25), ele foi ao local de premiação para receber o valor e optou por um pagamento único de 600 mil dólares (cerca de R$ 3,4 milhões).

Com o prêmio, Hicks planeja antecipar sua aposentadoria e oferecer apoio financeiro aos filhos.

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

BRASÍLIA/DF - Diagnóstico publicado nesta terça-feira (29) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela distorções do sistema tributário brasileiro que permitem que os contribuintes mais ricos paguem proporcionalmente menos impostos do que pessoas com rendimentos menores, como os trabalhadores assalariados.

De acordo com estudo assinado pelo economista Sérgio Wulff Gobetti, pesquisador de carreira do Ipea, “os rendimentos do capital são, em geral, menos tributados que os do trabalho", e "os mais ricos têm uma maior proporção de suas rendas relacionadas à remuneração do capital, disto resulta uma incidência do imposto de renda pouco progressiva ou até regressiva no topo da pirâmide.”

A análise considera o Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF), o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social do Lucro Líquido (CSLL). Os dados são da Receita Federal do Brasil.

Aproximadamente 800 mil contribuintes com renda média de R$ 449 mil por ano pagam no máximo 14,2% de alíquota, o mesmo percentual usado para calcular o Imposto de Renda devido por uma pessoa assalariada que receba R$ 6 mil de vencimentos.

A alíquota de 14,2% é o ponto máximo de tributação entre os contribuintes mais ricos. A partir daí, cessa a progressividade da cobrança de impostos e contribuições, e as alíquotas diminuem paulatinamente à medida que os rendimentos dos declarantes aumentam.

Quando a renda média anual é de R$ 1,053 milhão, valor obtido por 1% dos contribuintes mais ricos (1,536 milhão de pessoas), a alíquota cai para 13,6%. Se a renda média anual sobe para R$ 5,295 milhões (obtida por 153 mil pessoas, 0,1% dos declarantes), a proporção de Imposto de Renda a pagar desce para 13,2%. Se a renda média anual alcança R$ 26,036 milhões (obtida pouco mais de 15 mil pessoas, 0,01% dos declarantes) a alíquota chega a 12,9%.

 

Brasília (DF) 29/10/2024 - Tabela elaborada por Sérgio Wulff Gobetti, para o estudo “Progressividade tributária: diagnóstico para uma proposta de reforma”- Ipea (outubro de 2024).
Tabela IPEA/Divulgação

Regressividade tributária no país - Ipea/Divulgação

Renda concentrada

Na parcela de 0,01% dos declarantes mais ricos, 81% da renda procedem de ganhos de capital, lucro e juros ou de atividade rural. Entre os declarantes que foram o estrato de 0,1% mais rico, 77% da renda advêm dessas fontes. Entre os 1% mais ricos, 66% da renda são obtidos por esses meios.

“A renda acumulada pelo 1% mais rico também é um bom indicador de concentração e, no caso brasileiro, atingiu aproximadamente 23,6% da renda disponível bruta das famílias em 2022”, assinala o estudo.

A regressividade na proporção de imposto a ser recolhido pelos estratos mais ricos da sociedade brasileira “é reflexo de inúmeras distorções e privilégios perpetuados no sistema tributário brasileiro”, descreve Gobetti nas conclusões de sua análise.

Benefícios e privilégios

Para o economista, entre as disfunções do sistema tributário nacional “destacam-se não só a isenção sobre lucros e dividendos distribuídos a pessoas físicas (caso raro no mundo atual) como também os benefícios inerentes aos regimes especiais de tributação e as brechas existentes no regime de lucro real, que tornam a tributação do lucro das empresas brasileiras tão díspar entre diferentes corporações e setores econômicos.”

Sérgio Gobetti avalia que o país tem um sistema tributário “que premia os empresários que adotem mais estratagemas de planejamento tributário ou simplesmente restrinjam a escala de seus negócios aos limites dos regimes especiais, como no caso brasileiro, [o que] gera vantagens comparativas que nada têm a ver com a atividade econômica em si.”

Os benefícios concedidos às empresas têm efeitos fiscais e oneram as contas públicas. A estimativa do Ipea é que cerca de R$ 180 bilhões deixaram de ser recolhidos entre 2015 e 2019 pelas empresas que optaram pelos regimes de tributação Simples e de Lucro Presumido.

Considerada a inflação, o valor atualizado seria de R$ 300 bilhões. As empresas que pagam imposto por aqueles regimes especiais arrecadaram apenas 25% do que pagariam caso fossem recolher tributos conforme o lucro real.

O estudo Progressividade Tributária: Diagnóstico para uma Proposta de Reforma foi publicado como nota técnica da Carta de Conjuntura disponível no site do Ipea.

Para o autor, “é fundamental”, no debate público, “mostrar que a falta de equidade com que a renda em geral (e o lucro das empresas, em particular) é tributada tem consequências negativas não só sobre a justiça fiscal, mas também sobre a eficiência econômica.”

A regulamentação da reforma tributária em discussão no Congresso Nacional poderá reverter a regressividade de impostos e contribuições. Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou um plano de trabalho para avaliar o projeto de lei que regulamenta a reforma tributária.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - Em meio ao vai e vem do preço do petróleo no mercado internacional, os combustíveis vendidos nos postos de abastecimento no Brasil permaneceram praticamente inalterados na semana passada, seguindo o mantra estabelecido pela Petrobras de não importar a volatilidade do preço da commodity para o mercado interno nas suas refinarias.

A gasolina teve ligeiro aumento de 0,3% na semana de 20 a 26 de outubro, na comparação com a semana anterior, e o diesel permaneceu estável, segundo levantamento de preços nos postos de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Enquanto isso, o petróleo tipo Brent para dezembro fechou em alta na sexta-feira, após dois dias de queda, mas voltou a despencar nesta segunda-feira. A cotação da commodity voltou para perto dos US$ 71 o barril, depois de ter tocado os US$ 76 na semana passada.

Responsável por 80% do setor de refino do País, a Petrobras não altera o preço da gasolina nas refinarias há 113 dias e do diesel há 308 dias. A empresa abandonou a política de preço de paridade de importação (PPI) em maio do ano passado, substituída por uma estratégia que agradou o mercado e depende da negociação com os clientes.

O preço médio da gasolina fechou a semana passada em R$ 6,11 o litro e o diesel a R$ 6,02 o litro. Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) caiu 0,2% de uma semana para outra, fechando a semana passada a R$ 106,38 o botijão de 13 quilos.

Com a queda do preço do petróleo - depois da confirmação de um ataque de Israel ao Irã longe dos ativos ligados à produção de petróleo e gás -, a defasagem dos preços do Brasil em relação ao mercado internacional aumentou para a gasolina, chegando a uma média de 8%, deixando espaço para a estatal aumentar o preço nas refinarias em R$ 0,23 por litro.

No caso do diesel, a defasagem em relação ao mercado externo era de 3% no fechamento de sexta-feira, 25, dando margem para alta de R$ 0,12 por litro, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

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