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SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta terça-feira (08/06) mais três mortes por COVID-19 no município, totalizando 370 óbitos.

Trata-se de um homem 59 anos que estava em leito de estabilização da UPA e morreu na noite de 07/06; um homem de 41 anos que também estava em leito de estabilização da UPA Santa Felícia e morreu nesta terça-feira (08/06). Os dois pacientes já estavam cadastrados na CROSS e aguardavam transferência para hospital público. Também morreu nesta terça (08/06) um homem de 50 anos, internado em hospital público desde 05/06.
São Carlos contabiliza neste momento 20.319 casos positivos para COVID-19 (76 resultados positivos foram divulgados hoje), com 370 óbitos confirmados e 129 descartados.

Dos 20.319 casos positivos, 18.611 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 30 óbitos sem internação, 1.678 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.229 receberam alta hospitalar e 340 positivos internados foram a óbito. 19.510 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 37.938 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (119 resultados negativos foram liberados hoje).

Estão internadas neste momento 128 pessoas, sendo 41 adultos na enfermaria. 9 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 5 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 69 pessoas, sendo 42 em leitos de UTI/SUS e 27 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 4 crianças estão internadas. Nenhuma criança ocupa vaga de UT/SUS neste momento. 12 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento, sendo 8 em leitos de UTI/SUS, 2 em leito de UTI particular, 1 em UCI e 1 em enfermaria particular.

A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 95,45% (42 adultos estão internados). 
Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS (reabriu 3 leitos que estavam fechados), 20 leitos de UCI e 6 de UTI infantil e o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto e 4 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV).

UPA – 8 pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização, todos na UPA do Santa Felícia. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 69.507 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 66.894 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.613 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 45.383 pessoas já realizaram coleta de exames, 31.920 tiveram resultado negativo para COVID-19, 13.206 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 257 aguardam resultado de exame.

CHINA - A China se encaminha para a aplicação de uma nova vacina contra o SARS-CoV-2 por meio de inalação. A epidemiologista e virologista Chen Wei e a empresa de biotecnologia CanSino Biologics Inc. desenvolveram o imunizante e destacam várias vantagens em relação à injetável.

Eles informam que, nesta nova vacina, é necessário apenas um quinto da quantidade da vacina injetável do vetor do adenovírus da covid-19. Por outro lado, o produto não requer armazenamento e transporte em caixas frigoríficas.

"Se a vacina for inalada por aerossol, pode formar uma imunidade da mucosa, além da imunidade humoral e celular, normalmente formada pela vacina injetável”, disse Chen Wei, citada pela Euronews. Os investigadores apostam na inalação por aerossol para reforçar a imunidade da mucosa.

O imunizante inalado combina a mesma tecnologia já aplicada pela empresa durante a investigação de uma vacina inalada contra tuberculose e a vacina injetável contra a covid-19, também produzida em seus laboratórios.

"Uma vacina inalada poderá ser mais eficaz do que as injetadas, pois o SARS-COV-2 entra no corpo humano por meio das vias aéreas. Uma vacina inalada pode ativar anticorpos nas vias aéreas, oferecendo proteção extra" diz Xuefeng Yu, executivo da CanSino Biologics.

A atual vacina injetável é de 0,5 mililitros por dose, explicou o especialista de Xangai Tao Lina, citado no Global Times. Segundo ele, a vacina inalada, desenvolvida pela equipe de Chen Wei, pode atingir o mesmo efeito protetor com apenas uma dose de 0,1 mililitro, "isso significa que tem maior eficiência imunológica".

"A maior eficiência da pode vir da forma como a vacina entra no corpo", destacou Tao. "É inalado diretamente, o que mimetiza a infecção natural do vírus respiratório COVID-19, e então forma uma imunidade da mucosa", explicou.

A pesquisadora Chen Wei acrescenta que o imunizante aplicado por inalação poderá reduzir custo da produção e, consequentemente, ficar mais acessível a todos.

Os laboratórios podem produzir cinco vezes mais vacinas inaladas com a mesma capacidade de produção de vacinas injetáveis, o que contribuirá para acelerar a vacinação na China.

 

 

 

*Por RTP

SÃO CARLOS/SP - Ainda no meio da situação pandêmica causada pelo novo vírus SARS-Covid19, onde os desafios para poder acolher e tratar todos os contaminados são imensos, os cientistas já se deparam com outros desafios: o tratamento dos pacientes pós-Covid.

Ao longo deste ano de pânico e preocupação com a contaminação, todo o mundo já constatou que não se trata de uma “gripe“, onde em algumas semanas  pós-infecção as pessoas ficam zeradas e retomando suas vidas normalmente. No caso da COVID, tem ocorrido sequelas deixadas que podem se prolongar por muito tempo, caso as mesmas não deixem suas marcas com caráter permanente.

Os chamados “sobreviventes da COVID” estão sujeitos a diversos problemas de naturezas várias. Além disto, aqueles que precisam de internação também estão sujeitos aos efeitos de uma pós-hospitalização. Começando por aqueles que são hospitalizados, a imobilização prolongada durante a internação causa escaras (profundas feridas causadas pela pressão do corpo no leito), uma enorme perda muscular com comprometimento motor, diminuição da capacidade respiratória, dores diversas e problemas de memória, dentre outros sintomas. Durante a hospitalização é necessário a realização de uma boa fisioterapia no leito, da melhor forma possível.  O nível desta fisioterapia dependerá da situação do paciente – se está totalmente sedado em uma UTI, ou se está num processo de hospitalização leve. Quando for uma hospitalização leve, o próprio paciente pode ajudar nos exercícios básicos, auxiliando a ação de um fisioterapeuta, mas, no outro caso, é necessário o uso de apoio externo com o auxílio de novas tecnologias disponíveis.

O uso da laser-terapia pode ajudar muito neste processo, pois após décadas de intensas e sucessivas experiências na chamada “reabilitação fotônica”, o método pode ajudar a dar um grande ganho ao paciente. Tratar o paciente enquanto hospitalizado já ajuda muito, evitando complicações no período de imobilização e mesmo nas consequências da doença.

Para os pacientes que já venceram a hospitalização, ou que, por outro lado, nunca estiveram no hospital, em muitos casos há necessidade de se proceder a uma reabilitação intensa para evitar as sequelas. Apesar de ainda não se saber tudo o que pode ocorrer, as reclamações de quem teve Covid e não foi hospitalizado são constantes.

A laser-terapia já é bem estabelecida, aprovada  pelos diversos órgãos regulatórios: ANVISA no Brasil, FDA nos EUA e em praticamente todos os órgãos oficiais no mundo, e tem sido uma excepcional adição nos tratamentos onde se busca redução de dor devido a processos inflamatórios. Além disto, os efeitos da laser-terapia no tratamento dos edemas, aumento da regeneração tecidual, estimulo às funções neurológicas e regeneração, remineralizarão óssea, aumento da tolerância dolorosa com liberações de endorfinas e auxilio à circulação, são efeitos altamente desejados para a reabilitação dos pacientes pós-Covid e que tenham sintomas diversos deixados pela doença.

Em alguns países, já houve mesmo relatos do uso da laser-terapia para auxiliar a desinflamação pulmonar. Muitos dos aparelhos de laser-terapia foram desenvolvidos em São Carlos, sendo que aqui na cidade estão sediadas as melhores empresas deste ramo e é de certa forma natural que existam, aqui, iniciativas para produzir dispositivos e protocolos que auxiliem estas reabilitações dos pacientes.

O Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisador do IFSC/USP e desenvolvedor de tecnologias reabilitadoras a laser, está agora promovendo a formação de grupos de trabalho e parcerias com empresas para acelerar tecnologias e protocolos que permitam tratar, de forma adequada, os pacientes acima mencionados.

Segundo Bagnato, “a tecnologia a laser permite acelerar processos regenerativos e auxiliar os pacientes pós-Covid, sendo nossa obrigação disponibilizar tudo isso, realizar ensaios clínicos com seriedade e disponibilizar estes equipamentos e protocolos para a sociedade. Temos que evitar os “achismos” e partir para os fatos, com base cientifica comprovada. Reuniões de grupos de trabalho e realização de ensaios terão seu inicio muito em breve, para que rapidamente todas as tecnologias desenvolvidas possam chegar a estes pacientes, com rapidez. Temos diversas tecnologias desenvolvidas com lasers, inclusive a combinação de laser com pressão negativa e com ação ultrassônica, que deverão ser essenciais no tratamento dos efeitos deixados pela Covid”, conclui Bagnato.

O Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof), alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está já organizando o primeiro Workshop sobre Terapias Modernas para o Pós-Covid, estando para breve a divulgação desse evento.

 

 

*Por: Rui Sintra - jornalista do IFSC/USP

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta segunda-feira (07/06) mais três mortes por COVID-19 no município, totalizando 367 óbitos.
Trata-se de três pacientes de São Carlos internados em outras cidades da região: um homem de 59 anos internado desde 17/05 em Franca; um homem de 96 anos, internado desde 29/05 em Ribeirão Preto e um homem de 69 anos, internado em hospital de Matão desde 08/04.
São Carlos contabiliza neste momento 20.243 casos positivos para COVID-19 (113 resultados positivos foram divulgados hoje), com 367 óbitos confirmados e 129 descartados.
Dos 20.243 casos positivos, 18.555 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 28 óbitos sem internação, 1.660 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.224 receberam alta hospitalar e 339 positivos internados foram a óbito. 19.425 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 37.819 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (219 resultados negativos foram liberados hoje).
Estão internadas neste momento 115 pessoas, sendo 32 adultos na enfermaria. 8 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 5 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 66 pessoas, sendo 42 em leitos de UTI/SUS e 24 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 4 crianças estão internadas. Nenhuma criança ocupa vaga de UT/SUS neste momento. 13 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento, sendo 8 em leitos de UTI/SUS, 2 em leito de UTI particular, 2 em UCI e 1 em enfermaria SUS.
A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 95,45% (42 adultos estão internados). 
Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS (reabriu 3 leitos que estavam fechados), 20 leitos de UCI e 6 de UTI infantil e o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto e 4 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV).

UPA – 9 pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização, todos na UPA do Santa Felícia. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 68.838 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 66.633 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.205 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 45.154 pessoas já realizaram coleta de exames, 31.805 tiveram resultado negativo para COVID-19, 13.130 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 219 aguardam resultado de exame.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste sábado  (05/06),  mais uma morte por COVID-19, totalizando 364 óbitos.

Trata-se de um homem de 52 anos, internado em hospital público desde 31/05 e morte registrada neste sábado (05/06).

Também morreu neste sábado (05/06) um paciente de Descalvado internado em hospital público de São Carlos desde 22/05. Trata-se de um homem de 62 anos.
São Carlos continua com 20.130 casos positivos para a doença, uma vez que esses pacientes já estavam contabilizados na relação de positivados. 

7 pacientes estão em leitos de estabilização. Todos já foram cadastrados e aguardam transferência para hospital público via CROSS.

A taxa de ocupação dos leitos especiais de COVID-19 para UTI/SUS está neste momento em 97,3%.

Grupo da UFSCar desenvolveu também teste eletroquímico portátil, ambos a partir de amostras de saliva

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Bioanalítica e Eletroanalítica (LaBiE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) acaba de depositar pedidos de patentes para dois novos testes para detecção do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, na saliva. O primeiro, eletroquímico, tem como alvo a proteína spike (espícula) e alia à portabilidade e à rapidez do resultado maior precisão no diagnóstico em relação a outros já existentes. O outro representa potencial significativo de realizar grande quantidade de testes moleculares - equivalentes ao RT-PCR, considerado o padrão ouro - usando o método Elisa, disponível em quaisquer laboratórios de análises clínicas espalhados pelo Brasil.

Os testes rápidos disponíveis atualmente em geral entregam um resultado em termos binários - sim ou não -, de modo similar aos testes de gravidez encontrados em farmácias, o que aumenta a chance de falsos positivos ou negativos. O dispositivo eletroquímico desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Química (DQ) e do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFSCar tem o diferencial de fazer uma análise quantitativa (ou seja, medindo a quantidade da substância alvo, no caso a proteína espícula, na amostra), o que aumenta a sensibilidade e a especificidade do teste e, assim, também a exatidão no diagnóstico.

Outras vantagens são que a portabilidade do dispositivo - que poderá, por exemplo, ser acoplado a um telefone celular - permite seu uso nos lugares mais remotos, bem como o fato do resultado sair em cerca de uma hora.

Para obter o resultado, o grupo precisou desenvolver materiais que, ao mesmo tempo que permitem a detecção da presença do vírus, emitem, ao fazê-lo, sinal capaz de ser registrado pelo dispositivo eletroquímico. Assim, foram elaborados os chamados bioconjugados, combinação de materiais inorgânicos - partículas magnéticas e nanopartículas de ouro - e orgânicos - peptídeo análogo à proteína ECA2 (ACE2 em Inglês), que se liga à espícula - que, em contato com uma amostra de saliva tão pequena quanto uma gota (e até menor), emite sinal elétrico captado pelo dispositivo.

O desenvolvimento deste primeiro teste contou com a parceria de pesquisadores dos departamentos de Medicina (DMed) e de Genética e Evolução (DGE) e do Hospital Universitário (HU-UFSCar/Ebserh) da própria UFSCar, bem como da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

Testagem em massa

Já a segunda patente depositada diz respeito a teste molecular capaz de detectar material genético do Sars-Cov-2 (RNA do vírus), da mesma forma que o RT-PCR. No entanto, além de não depender da coleta de material com o swab nasal, que exige material próprio e pessoal treinado, o teste não precisa da sofisticada instrumentação de processamento exigida pelo RT-PCR, disponível apenas em alguns centros, para os quais as amostras precisam ser encaminhadas.

O que os pesquisadores fizeram foi justamente adaptar o teste molecular ao método Elisa de análise, disponível mesmo nos menores e não tão bem equipados laboratórios de análises clínicas espalhados pelo País. Assim, quando os novos testes foram produzidos, os laboratórios poderão adquirir kits para a realização da análise de até 384 amostras em um único procedimento, sem a necessidade de nenhuma instrumentação adicional em relação àquela já usada em outros exames que empregam o Elisa.

É importante destacar que se trata da detecção do próprio vírus, na fase inicial da infecção, e não de teste de anticorpos. Além disso, outra aplicação possível - além do uso das microplacas de Elisa com 96 ou até 384 recipientes - é a realização de teste individual colorimétrico, ou seja, em um tubo com solução que muda de cor na presença de amostra com o vírus.

Neste caso, o desenvolvimento contou com a parceria do grupo de Ester Sabino, docente da Faculdade de Medicina e do Instituto de Medicina Tropical da USP, além de Matias Eliseo Melendez, hoje pesquisador no Hospital Infantil Pequeno Príncipe, em Curitiba.
As pesquisas foram desenvolvidas com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

"Esses testes partiram de novos desenvolvimentos e aprimoramentos de biossensores para biomarcadores de outras doenças que vimos buscando no nosso grupo, em parcerias com pesquisadores da área da Saúde, como nos dispositivos para detecção de Alzheimer, câncer e zika. Agora, além do potencial no enfrentamento da pandemia, também poderão ser adaptados para outras doenças", relata Ronaldo Censi Faria, docente do DQ que coordena o Laboratório. "Eles estão prontos para a produção em escala, e esperamos conseguir atrair a atenção de empresas que possam torná-los amplamente disponíveis", avisa o pesquisador.

Empresas interessadas podem entrar em contato com a Agência de Inovação da UFSCar, pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou diretamente com o pesquisador em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria, afirmou que todos os brasileiros acima de 18 anos residentes no Estado de São Paulo receberão pelo menos a primeira dose da vacina contra a covid-19 até o fim de outubro. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 2.

O prazo para a imunização completa, com as duas doses, vai depender do tipo de vacina aplicada. O intervalo entre as doses de coronavac é de quatro semanas, enquanto a segunda dose das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer é aplicada 12 semanas após a primeira. Veja a programação da aplicação da primeira dose:

  • 55 a 59 anos: 1º a 20 de julho;
  • Profissionais da educação: 21 a 31 de julho;
  • 50 a 54 anos: 2 a 16 de agosto;
  • 45 a 49 anos: 17 a 31 de agosto;
  • 40 a 44 anos: 1º a 10 de setembro;
  • 35 a 39 anos: 11 a 20 de setembro;
  • 30 a 34 anos: 21 a 30 de setembro;
  • 25 a 29 anos: 1 a 10 de outubro;
  • 18 a 24 anos: 11 a 31 de outubro

A projeção é baseada nas informações do Ministério da Saúde. "Temos a certeza de que se a entrega for feita de acordo com aquilo que está projetado pelo ministério, e até com uma possível redução de doses, poderemos completar o calendário vacinal", disse Regiane de Paula, coordenadora do Programa Estadual de Imunização.

Doria também anunciou que a vacinação para pessoas com comorbidade e com deficiência será apliada no dia 7 de junho. Pessoas acima de 18 anos com essas condições poderão se vacinar.

O governador também disse que a vacinação para professores entre 45 e 46 anos foi antecipada e começará no dia 9 de junho.

Doria pediu ao parlamento europeu e à presidência da União Europeia que autorizem a entrada de pessoas imunizadas com a coronavac. O imunizante foi aprovado para uso emergencial pela OMS na terça, mas ainda não entrou na lista das vacinas que dão "luz verde" para os turistas entrarem na Europa. "Por enquanto, nós precisamos que a comissão europeia faça essa aprovação (da coronavac)", disse Patricia Ellen, secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Rui Curi, diretor-presidente da fundação Butantan, disse que mais seis mil litros de IFA para a produção da coronavac será enviado ao País no dia 28 de junho. Isso será suficiente para produzir 10 milhões de doses.

Com o feriadão que começa nesta quinta, Doria fez um apelo para que a população não faça aglomerações. Até esta quarta, pelo menos 3.314.631 pessoas já foram infectadas pelo coronavírus no Estado e 112.927 pessoas morreram em decorrência da covid. Os leitos de UTI têm taxa de ocupação de 81,2% no Estado e 79,9% na Região Metropolitana de São Paulo.

 

 

*Por: Mariana Hallal / ESTADÃO

SÃO CARLOS/SP - A prefeitura de São Carlos divulgou ontem, 31, o ranking dos bairros que mais registraram casos de Covid-19.

Segundo os dados, nos últimos 30 dias o bairro Cidade Aracy lidera a lista com mais 500 casos.

Abaixo confira a10 bairros com mais casos nos últimos 30 dias no município.

 

Cidade Aracy: 591

Centro: 168

Santa Felícia: 144

Jardim Ipanema: 133

Vila Prado: 123

Jardim Cruzeiro do Sul: 112

Antenor Garcia: 100

Planalto Verde: 97

Jardim Beatriz: 97

José Zavaglia: 94

SÃO PAULO/SP - O Governo de São Paulo ampliará a partir da quarta-feira (2) a vacinação contra covid-19 para pessoas com comorbidades e deficiências permanentes com idade entre 30 a 39 anos. O público totaliza 1,2 milhão pessoas que possuem doenças crônicas e deficientes contemplados com o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).

Segundo o governo estadual, ao comparecer ao posto de saúde, qualquer pessoa com comorbidades e que faz parte das faixas etárias anunciadas deve apresentar comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório ou prescrição médica. Os cadastros previamente existentes em Unidades Básicas de Saúde (UBS) também podem ser utilizados.

Já as pessoas com deficiência permanente precisam apresentar o comprovante do recebimento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). "É importante que todos que fazem parte deste público façam o pré-cadastro no site Vacina Já. Com isso, diminuímos em 90% o tempo de espera nas unidades de saúde", afirma Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI).

Controle de Fraudes

A Secretaria de Estado da Saúde enviou na última semana para a avaliação do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) uma lista dos 100 profissionais médicos que mais emitiram laudos, exames e receitas médicas para a vacinação de pessoas com comorbidades. O objetivo da medida é identificar possíveis fraudes no processo de vacinação destes grupos.

O levantamento faz parte de uma auditoria interna e do sistema de monitoramento de cadastro das pessoas que tomaram a vacina da pasta estadual. O sistema Vacivida do Governo de SP permite que as unidades de saúde insiram o CRM do médico responsável pela emissão do laudo, receita médica ou atestado para validação da comorbidade.

A medida é mais uma alternativa que visa frear tentativas de fraudes ou emissão de laudos indiscriminados, bem como apurar situações atípicas que possam acontecer neste período.

O Cremesp também forneceu para a Secretaria de Estado da Saúde a lista de todos os CRMs ativos e inativos do estado. A medida vai permitir um aprimoramento da ferramenta VaciVida, que emitirá alertas para as unidades básicas de saúde com relação aos CRMs inválidos.

 

Relação de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:

• Doenças Cardiovasculares

• Insuficiência cardíaca (IC)

• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar

• Cardiopatia hipertensiva

• Síndromes coronarianas

• Valvopatias

• Miocardiopatias e Pericardiopatias

• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

• Arritmias cardíacas

• Cardiopatias congênitas no adulto

• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados

• Diabetes mellitus

• Pneumopatias crônicas graves

• Hipertensão arterial resistente (HAR)

• Hipertensão arterial - estágio 3

• Hipertensão arterial - estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade

• Doença Cerebrovascular

• Doença renal crônica

• Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer)

• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)

• Obesidade mórbida

• Cirrose hepática

 

 

*Por: R7

 

SÃO PAULO/SP - Na segunda-feira (31), a apresentadora Vera Magalhães recebeu Randolfe Rodrigues, senador e vice-presidente da CPI da Covid.

Questionado por Thiago Domenici, diretor da Agência Pública, sobre que tipo de fake news influenciou as mortes no Brasil, o senador respondeu que a maior delas foi a "Isso aqui não passa de uma gripezinha", falada pelo presidente da República.

"Até o dia 24 de março de 2020, nós tínhamos no Brasil um grande consenso, nós estávamos impactados pelas notícias que vinham de Wuhan e pelas tristes cenas de caminhões transportando corpos em Milão. No dia 24 de março, este consenso foi quebrado pela primeira das fake news. O presidente da República vai à televisão em cadeia nacional e diz que 'não era mais do que uma gripezinha', a gripezinha já fraturou mais de 460 mil famílias de brasileiros e brasileiras", afirma Randolfe Rodrigues.

Ele continua sua resposta dizendo que não foi a única notícia falsa divulgada por Jair Bolsonaro. "Tiveram outras que se seguiram. Parlamentares da base de apoio do governo chegaram a dizer que não tinham corpos sendo sepultados em Manaus. O presidente da República depois fez um pronunciamento incentivando a invasão de hospitais que tinham pacientes com Covid, então este padrão de notícias não falta investigação ampla de todas as fake news, às que tem a ver com o agravamento da pandemia é função dessa CPI investigar".

A apresentadora Vera Magalhães ainda questiona se isso no relatório entraria como um quadro geral que agravou a pandemia ou também com um pedido de responsabilização por essa questão específica da desinformação.

Randolfe responde que na compreensão dele é necessário ter responsabilização de quem espalhou notícias falsas. "Qual era a base científica [dos comentários]? Enquanto todos presidentes, e todos chefes de estado e de governo, de todos os países falavam da gravidade da pandemia, qual era a justificativa para o presidente do nosso país dar informações distorcidas sobre o que estava por vir? Quantas vidas custou esse tipo de declaração?", termina.

Assista ao trecho:

Participaram da bancada de entrevistadores Thiago Domenici, diretor da Agência Pública; Fabio Leite, repórter da Revista Crusoé; Guilherme Amado, colunista do Metrópoles; Cristiane Agostine, repórter de política do jornal Valor Econômico; Carolina Linhares, repórter da Folha de S.Paulo.

O programa vai ao ar às 22h, na TV Cultura, no site da emissora, no canal do YouTube, no Dailymotion, nas redes sociais Twitter e Facebook.

 

 

*Redação TV Cultura

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