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SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (7) que ampliará a permissão de funcionamento do comércio até as 23h a partir desta sexta-feira (9). Atualmente, o limite de horário vai até 21h. A medida incluiu todos os setores da economia, como bares, restaurares, shoppings e serviços de um modo geral.

Também foi anunciado o aumento da capacidade de ocupação dos estabelecimentos, que passará de 40% para 60%.

De acordo com o governador João Doria (PSDB), a medida vale para todo o estado, até para as regiões que ainda estão com mais de 80% de ocupação dos leitos de UTI com pacientes de Covid. Segundo o governador, caberá aos prefeitos adotar medidas mais restritivas, caso necessário.

Além da ampliação do funcionamento do comércio, o governo também pretende realizar 30 eventos testes a partir de 17 de julho: festivais, shows, feiras e eventos esportivos.

Também foi anunciada nesta quarta-feira a retomada das aulas presenciais em universidades e escolas técnicas a partir de 2 de agosto.

Fase de transição

Em 2020, o governo estadual criou o Plano São Paulo, para regulamentar as regras da quarentena em cada região. No entanto, desde 18 de abril, todo o estado de São Paulo está na chamada fase de transição, e os critérios originais do plano deixaram de ser obedecidos.

Esta fase, criada para representar uma etapa transitória da fase emergencial, a mais rigorosa da quarentena, não leva em consideração os indicadores da pandemia no estado.

De acordo com o plano, o funcionamento de estabelecimentos até as 23h seria liberado apenas na fase verde, que poderia ocorrer apenas com taxas de ocupação de UTI abaixo de 60%. Atualmente, a taxa de ocupação desses leitos está em 70% no estado de SP.

Antes da mudança desta quarta (7), o governo de São Paulo havia adiado três vezes a liberação do funcionamento do comércio até as 22h, renovando a chamada fase de transição do Plano SP que iria até o dia 15 de julho.

No final de maio, o comércio foi autorizado a elevar a capacidade máxima de 30% para 40%. Na prática, porém, não há lei, multa ou fiscalização para verificar esse percentual.

Pandemia no estado

Nesta semana, o estado registrou pela primeira vez em quatro meses número total de pacientes internados com Covid em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) menor que 9 mil.

Embora as internações estejam caindo em julho, o número absoluto registrado nesta semana ainda é 40% maior do que o recorde da primeira onda em 2020, quando 6.416 pacientes ocupavam leitos de UTI há exatamente um ano.

A taxa geral de ocupação de leitos de UTI é de 70% no estado e de 64,56% na Grande São Paulo, considerando toda a rede de saúde.

Nove regiões do interior do estado, no entanto, ainda apresentam ocupação acima de 80% (Araraquara, Barretos, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, S. João da Boa Vista, S. José do Rio Preto e Sorocaba).

De acordo com o coordenador executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, o governo espera que a ocupação caia com o avanço da vacinação.

"Nesses municípios em que a ocupação ainda é superior a 80%, seja analisada, discutida localmente a possibilidade da manutenção de algumas medidas restritivas. Nós esperamos que, com isso, nas próximas semanas já tenhamos indicadores melhores. Então é fundamental que os prefeitos e as regionais de saúde que ainda apresentam ocupação mais alta analisem localmente a manutenção de horários de funcionamento", disse.

O número de novos casos e de mortes por Covid no estado entraram em queda, mas ainda estão em patamar muito elevado, também superior ao registrado no pico primeira onda da doença em 2020.

A média móvel diária de novas mortes é de 465 nesta quarta, valor 20% menor do que o registrado há 14 dias, o que indica tendência de queda. No pior momento de 2020, no entanto, o recorde na média móvel de mortes havia sido de 289.

A média diária de caos é de 13.823 nesta quarta, valor 21% menor do que o registrado há 14 dias.

Autoridades de saúde também se preocupam com a chegada da variante Delta ao estado de São Paulo, o que pode voltar a aumentar o número de casos.

"A notícia de que nós temos a variante Delta aqui no estado de são Paulo é motivo de mantermos todas as normas de segurança, porque nós não sabemos ainda qual vai ser o comportamento dessa variante. Nós sabemos que na Europa e em Israel essa variante tem provocado um aumento no número de casos, inclusive com uma pequena redução da efetividade das vacinas. Mas eu diria que aqui nós precisamos de mais tempo e informação, até porque essa variante concorre com uma outra variante que nós já enfrentamos que é a variante Gama", disse Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência.

 

 

*Por G1 SP

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta terça-feira (06/07) mais duas mortes por COVID-19 no município, totalizando 452 óbitos. Trata-se de um homem de 80 anos, internado em hospital público desde 15/06 e de uma mulher de 77 anos, internada em hospital público desde 25/06. Também morreu uma mulher de 69 anos, de Ibaté, que estava internada em hospital privado de São Carlos desde 15/06.

São Carlos contabiliza neste momento 23.614 casos positivos para COVID-19 (82 resultados positivos foram divulgados hoje), com 452 óbitos confirmados e 130 descartados.  Dos 23.614 casos positivos, 21.596 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 45 óbitos sem internação, 1.973 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.457 receberam alta hospitalar e 407 positivos internados foram a óbito. 22.737 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 41.207 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (108 resultados negativos foram liberados hoje).

Estão internadas neste momento 106 pessoas, sendo 24 adultos na enfermaria. 07 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 04 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 62 pessoas, sendo 41 em leitos de UTI/SUS e 21 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 5 crianças estão internadas neste momento. Quatro crianças ocupam vagas de UTI/SUS. 10 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 93,18% (41 adultos estão internados). 

Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.

UPA – Oito pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização da UPA do Santa Felícia e do Centro de Triagem. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.


NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 76.569 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 74.548 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.021 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 51.248 pessoas já realizaram coleta de exames, 35.359 tiveram resultado negativo para COVID-19, 15.631 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 258 aguardam resultado de exame.

Grupo da UFSCar trabalha há mais de 30 anos buscando meios filtrantes eficientes

 

Antes da pandemia, poucas pessoas pensavam na relevância de materiais capazes de reter partículas muito pequenas - como os vírus - na passagem de um fluxo gasoso, como no caso do ar que respiramos ao atravessar os diferentes tipos de máscaras. No Laboratório de Controle Ambiental (LCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no entanto, o desenvolvimento dos chamados meios filtrantes e a filtração gás-sólido estão no foco desde 1992, o que faz do grupo, vinculado ao Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Universidade, referência nacional e internacional em uma área que está se expandindo rapidamente diante dos desafios impostos pelo Sars-Cov-2, vírus causador da Covid-19.

Em 2021, o grupo divulgou trabalho com fibras produzidas a partir da reciclagem de garrafas PET, capazes de reter até 100% das nanopartículas presentes em um fluxo de ar, incluindo aquelas com as dimensões do Sars-Cov-2 (cerca de 100 nanômetros). Agora, está trabalhando na busca de outros materiais, inclusive biodegradáveis, e, também, impregnados com aditivos biocidas e virucidas como nanopartículas metálicas e outros mais sustentáveis e com menos risco à saúde humana, como óleos essenciais, a partir de financiamento aprovado já no contexto da pandemia.

Além de ajudar a prevenir a Covid-19 e outras doenças respiratórias e infecciosas causadas também por bactérias e fungos, os meios filtrantes são essenciais no enfrentamento de outro problema importante da atualidade, a poluição do ar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição do ar mata cerca de sete milhões de pessoas por ano em todo o mundo e, no Brasil, a estimativa é de 50 mil mortes por ano. Para tanto, os materiais podem ser aplicados em equipamentos de proteção individual (EPIs) - máscaras, jalecos e outros - e em sistemas para filtração e condicionamento do ar em ambientes como hospitais, escolas e outros edifícios.

"Quando começamos, em 1992, éramos o único laboratório trabalhando com filtração de gases no Brasil, sob a coordenação do professor José Renato Coury. Desde 2000 nossa atenção está voltada a partículas em uma faixa de tamanho pouco estudada, na qual estão os microrganismos. Agora, temos um boom, por causa da pandemia, inclusive com laboratórios mudando de área", situa Mônica Lopes Aguiar, que hoje coordena o Laboratório junto com Vádila Guerra, ambas docentes do DEQ. "Eu já tinha há bastante tempo uma preocupação específica com as infecções hospitalares, com o desenvolvimento de sistemas de ventilação mais eficientes para evitar a proliferação de bactérias e fungos, e sem saber estávamos nos adiantando para uma situação em que é preciso evitar que uma pessoa contaminada em um ambiente fechado cause outras infecções", complementa.

 

PET

No caso da pesquisa com micro e nanofibras obtidas a partir de PET reciclado - cujos resultados foram publicados nos periódicos Polymers (disponível em www.mdpi.com/2073-4360/13/7/1166) e Membranes (www.mdpi.com/2077-0375/11/4/293) -, a preocupação com a poluição do ar foi aliada à questão da redução da poluição plástica, através da reciclagem. A investigação aconteceu no âmbito do doutorado de Daniela Patrícia Freire Bonfim no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) da UFSCar, sob orientação de Aguiar, iniciado em 2017 e ainda em andamento, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Além delas e de Vádila Guerra, os artigos têm a participação de Rosário Bretas, do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, cuja experiência com a técnica de eletrofiação, aplicada na produção das micro e nanofibras, foi essencial. Também participou Fabiana G. S. Cruz, então estudante de graduação.

Um dos principais desafios enfrentados diz respeito à combinação de diferentes parâmetros no processo de eletrofiação, em que um campo elétrico é aplicado a uma gota de solução do polímero (o PET dissolvido em um solvente) na ponta da agulha de uma seringa, resultando na evaporação do solvente e produção da fibra, depositada sobre um coletor fixo ou giratório. A concentração da solução, o diâmetro da agulha, a intensidade do campo aplicado e a distância entre a ponta da agulha e do coletor são só alguns dos parâmetros a serem definidos, combinados e, depois, associados às diferentes características encontradas no material resultante.

"Esses parâmetros interferem, cada um de um jeito, no resultado final. A concentração da solução, por exemplo, interfere no diâmetro da fibra. Outros parâmetros interferem em como a fibra se deposita no coletor, o que interfere na permeabilidade que, por sua vez, estabelece como o fluxo de ar passa pelo material e, assim, determina a queda de pressão", exemplifica Bonfim. "Ou seja, esses parâmetros vão determinar a morfologia das fibras que, por sua vez, interfere na eficiência de coleta e na queda de pressão. E você precisa monitorar todos em conjunto. Então, o desafio inicial foi, a partir da filtração almejada, ir combinando os vários parâmetros para chegar na fibra como a gente queria", acrescenta.

A partir dos testes, os pesquisadores chegaram a uma trama de nanofibras que dispensa um substrato - ou seja, não precisa ser aplicada sobre outro material mais resistente ou estruturado, sendo ela mesma o filtro e o suporte - e alcança até 100% de eficiência na coleta de partículas entre 7 e 300 nanômetros, com queda de pressão muito baixa. "As partículas vão grudando nas fibras e, com isso, o espaço para o ar passar diminui, e é essa obstrução que chamamos de queda de pressão. Se ela é alta, significa que a obstrução acontece rapidamente e você precisa gastar mais energia para o ar passar", explica Bonfim. Em um aparelho de ar condicionado, valores altos de queda de pressão significam gasto maior de energia elétrica; nas máscaras, um esforço muito grande para conseguirmos respirar.

Mais recentemente, em julho de 2020, o grupo de pesquisadores teve projeto incluído entre os 38 selecionados por edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) voltado à prevenção e ao combate de epidemias. Com duração de três anos, o projeto visa justamente a continuidade do desenvolvimento de tecidos inteligentes para meios filtrantes com caráter biocida e virucida, e tem a participação, além do grupo vinculado ao Departamento de Engenharia Química - incluindo também o docente André Bernardo e outros estudantes de pós-graduação e pesquisadores de pós-doutorado (Daniela Sanches e Bruno Lima) -, de pesquisadores vinculados aos departamentos de Engenharia de Materiais (Rosário Bretas e Alessandra Lucas) e de Morfologia e Patologia da UFSCar (Clovis de Souza), bem como parceiros da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (Wanderley Oliveira).
Além deste, o grupo conta também com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A experiência e os equipamentos existentes no Laboratório, que são raros, fizeram com que, desde o início da pandemia, fosse muito procurado por hospitais para testar a eficiência de máscaras e outros EPIs. "Infelizmente, muitos produtos, como máscaras e jalecos, que nós testamos, não tinham a eficiência anunciada para a venda. Os equipamentos mais comuns testam a eficiência apenas para partículas a partir de 300 nanômetros, não para as nanopartículas na faixa em que trabalhamos, e por isso a legislação não exige esses testes", compartilha Aguiar. "Essa também é uma preocupação nossa, e tenho alunos investigando a questão da regulação. Nós estamos falando de pessoas, de profissionais de Saúde, por exemplo, que acreditam estar protegidos e não estão", alerta.

São Carlos/SP – O Iguatemi São Carlos, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, participa novamente da campanha de vacinação contra Covid-19. Localizado no estacionamento do centro de compras, o posto volante está ativo nesta segunda-feira (05) e segue até sexta-feira (09), das 9h às 13h.

            Serão imunizadas pessoas com comorbidades, com deficiência permanente (física/ sensorial/ intelectual) acima de 18 anos, profissionais de saúde, motoristas e cobradores do transporte coletivo, além de idosos, com 60 anos ou mais, que ainda não foram vacinados ou que recebem a segunda dose da AstraZeneca e Coronavac.

            Para agilizar a vacinação, é indicado efetuar o pré-cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br (não é preciso levar impresso). Também é necessário apresentar documento oficial com foto e CPF e, para quem receberá a segunda dose, o cartão de vacinação.

   

Serviço

Shopping Iguatemi São Carlos

Endereço: Passeio dos Flamboyants, 200, São Carlos

Informações: www.iguatemisaocarlos.com.br

Horário de funcionamento do Shopping:

  • - Lojas e quiosques: todos os dias, das 10h às 16h, sendo opcional a abertura das 9h às 10h.
  • - Restaurantes, praça de alimentação e lazer: todos os dias, das 11h às 16h, sendo opcional a abertura das 16h às 19h.

BRASÍLIA/DF - Usuários de redes sociais estão compartilhando, em todo o mundo, vídeos em que pessoas que foram imunizadas contra a covid-19 fixam moedas e outros pequenos objetos metálicos no braço. Segundo afirmam os usuários, o fato de conseguirem firmar objetos sobre o local onde é aplicada a vacina comprovaria a existência de um campo magnético contido no imunizante.

As teorias são muitas: desde microchips de identificação e nanorobôs de monitoramento a uma fantasiosa conexão com a rede 5G que permitirá o rastreio em tempo real de cidadãos. O bilionário e filantropista criador da Microsoft, Bill Gates, estaria por trás da suposta nova tecnologia, acreditam alguns internautas.

Mas é possível que a vacina esteja relacionada a alguma dessas afirmações? A Agência Brasil explica.

 

Desinformação

Segundo o imunologista Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o que acontece na verdade é uma onda de desinformação que se propaga rapidamente nas redes sociais.

O médico informa que não há qualquer componente magnético na composição das vacinas, e que não é fisicamente possível criar um campo magnético no corpo ao ser imunizado. “Todas as vacinas disponíveis no mundo, e as quatro disponíveis aqui no Brasil, têm em comum a alta segurança. São vacinas extremamente seguras, não relacionadas a efeitos colaterais graves. Todas têm uma excelente eficácia na prevenção das formas graves da covid-19”, afirma Kfouri.

O Ministério da Saúde esclareceu à Agência Brasil que é normal que algumas vacinas multidose - aquelas que vêm em frascos que são utilizados para mais de uma pessoa - usem timerosal - um conservante à base de mercúrio, que tem sido utilizado durante décadas para evitar a contaminação por bactérias e fungos. A quantidade, entretanto, é insignificante e não tem capacidade de gerar os efeitos mostrados nos vídeos.

 

Mas por que as vacinas geram sintomas?

Na verdade, os sintomas são causados pela resposta imunológica do corpo. Ao reconhecer o antígeno presente na vacina, o corpo automaticamente aciona as defesas naturais para lutar contra o inimigo presumido.

Isso quer dizer que as moléculas presentes na vacina acionam um alarme de perigo. O corpo não consegue diferenciar um vírus ativo das partículas imunizantes contidas na vacina, seja ela baseada na tecnologia de vírus inativado, proteína encapsulada ou de RNA mensageiro - as três principais tecnologias de fabricação de vacinas contra covid-19.

Ao perceber a presença do “invasor”, o corpo dá início a uma cascata complexa de reações. Várias moléculas de defesa são despejadas imediatamente no sistema imunológico. O metabolismo acelera, e o corpo corre para que os monócitos - as células que atuam como soldados para defender o organismo de vírus e bactérias - cheguem ao campo de batalha o mais rápido possível.

“Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos das reações temporárias”, informa o Ministério da Saúde.

A luta geralmente acontece na região onde o imunizante penetrou a corrente sanguínea, ou seja, no braço. A ardência, dor local e a sensação de temperatura aumentada indicam onde a resposta imunológica está sendo aplicada.

É comum que os sintomas pós-vacina sejam idênticos aos da doença, já que o propósito do imunizante é exatamente simular uma invasão bacteriana ou viral (no caso da covid-19) para “treinar” a resposta do corpo contra a doença. A resposta, portanto, condiz com os efeitos que seriam causados pelo vírus vivo, mas sem o risco da replicação descontrolada do agente invasor.

Algumas tecnologias de vacina, no entanto, geram reações mais fortes do que outras devido à quantidade de material viral contido nas doses.

 

Alimentos contra covid-19?

Segundo informa o Ministério da Saúde, a gravidade da pandemia é proporcional à quantidade de fake news e desinformação. Outro boato recente combatido pelo ministério é o que trata sobre alimentos que teriam efeitos positivos sobre a doença, o que não é fundamentado por nenhuma pesquisa ou estudo até o momento.

“A população deve tomar ainda mais cuidado com as informações que recebe e compartilha no celular e nas redes sociais, principalmente aquelas que garantem uma solução milagrosa, sem evidência científica. Por isso, vale reforçar que qualquer tratamento deve ser indicado por profissional médico”, alerta a pasta.

O Ministério da Saúde também adverte para o fato de a vacina contra gripe não ter absolutamente nenhum efeito imunizante sobre a covid-19 - desinformação também propagada em redes sociais.

 

 

*Da Agencia Brasil

SÃO PAULO/SP - O ator e apresentador Rodrigo Faro testou positivo para covid-19 na sexta-feira (2/7). O apresentador cancelou as gravações de “A Hora do Faro”, da rede Record, e foi hospitalizado.

Mas a Record não foi o único canal que ficou em pânico com a notícia. É que Faro visitou o SBT na quarta (30/6) para uma ação de merchandising com Eliana. Segundo apurou o Notícias da TV, o apresentador não fez teste no ambulatório da emissora de Silvio Santos, como é praxe, apresentando o resultado negativo de um exame que havia realizado no mesmo dia.

Após o diagnóstico positivo desta sexta, tanto a apresentadora quanto os mais de 30 funcionários da produção do programa de Eliana foram afastados do trabalho. Eles serão submetidos a novos exames.

O SBT obriga todos os visitantes a passarem por uma triagem no ambulatório antes de entrarem em suas dependências. Com Faro não foi diferente. Mas, de acordo com o relato do Notícias da TV, o apresentador da Record rejeitou o teste e mostrou um exame feito fora da emissora, que apontava negativo para coronavírus.

 

 

*Por: Pipoca Moderna

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Saúde informou ontem (2), em Brasília, que nenhuma dose vencida de vacina contra a covid-19 é repassada aos estados e ao Distrito Federal. A pasta acrescentou que o prazo de validade dos imunizantes é rigorosamente acompanhado desde o recebimento até a distribuição.

A divulgação da informação foi motivada pela publicação de uma matéria do jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, cerca de 26 mil doses de vacinas da AstraZeneca teriam sido aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios.

Segundo o ministério, os estados são orientados a distribuírem imediatamente os imunizantes recebidos, sendo obrigação dos gestores locais do Sistema Único de Saúde (SUS) fazer o armazenamento correto e a aplicação das doses dentro do prazo de validade.

 

Divergências no preenchimento de dados

Em nota, a prefeitura de Maringá (PR), apontada pela reportagem como o município que mais teria aplicado doses vencidas, afirmou que nenhuma dose fora da validade foi usada. Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, há divergências no preenchimento de dados no sistema eletrônico do SUS.

“O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, explicou.

A Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal também disse que é improcedente a informação sobre aplicação de vacinas vencidas.

“Ocorre que nem sempre a vacina aplicada é registrada no sistema do Ministério da Saúde na mesma data em que foi administrada no paciente. Caso o digitador não altere esta data de aplicação na hora de fazer o registro no sistema, corre-se o risco de a vacina ser registrada como uma aplicação fora do prazo de validade”, afirmou a secretaria.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro declarou que recebeu do Ministério da Saúde todos os lotes de vacinas dentro do prazo de validade. Informou, também, que está verificando se houve aplicações de doses vencidas.

Segundo o Ministério da Saúde, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO) orienta que doses aplicadas fora do prazo de validade não podem ser consideradas para imunização, sendo recomendado recomeçar o ciclo vacinal, respeitando intervalo de 28 dias entre as doses.

 

Fiocruz

Em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que os lotes que estariam com prazo de validade expirado não foram feitos no Brasil. O órgão pertence ao Ministério da Saúde e é responsável pela produção nacional dos imunizantes da AstraZeneca contra a covid-19.

Segundo a Fiocruz, os lotes sob suspeita foram importados da Índia e são do tipo do imunizante da AstraZeneca chamado de Covishield. Os demais carregamentos foram enviados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

“Todas as doses das vacinas importadas da Índia (Covishield) foram entregues pela Fiocruz em janeiro e fevereiro dentro do prazo de validade e em concordância com o MS [Ministério da Saúde], de modo a viabilizar a antecipação da implementação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, diante da situação de pandemia. A Fiocruz está apoiando o PNI [Programa Nacional de Imunização] na busca de informações junto ao fabricante, na Índia, para subsidiar as orientações a serem dadas pelo programa àqueles que tiverem tomado a vacina vencida”, informou a Fiocruz.

 

 

 

*Por André Richter - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Um novo decreto municipal vai ser publicado na edição do próximo sábado (03/07) no Diário Oficial do Município com novas medidas temporárias de prevenção à disseminação da COVID-19.

As novas restrições foram sugeridas e aprovadas pelo prefeito Airton Garcia pelo Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus considerando a elevação no número de óbitos e casos. Somente no último mês de junho foram registradas 88 mortes, 3.423 novos casos, sendo que a média de novos casos chegou a 168 (entre 22 a 29 de junho) e a média diária de óbitos a 2,93.

O Decreto Municipal que entra em vigor na próxima segunda-feira, dia 5 de julho, estabelece adequação no horário de atendimento presencial e consumo local, além da redução na capacidade de ocupação pelas atividades econômicas e religiosas. 

O comércio poderá funcionar das 9h às 16h; restaurantes, bares e similares entre 6h e 19h, ficando proibido música ao vivo. As atividades culturais, academias de esporte, salão de beleza, barbearias e educação não regulada também poderão atender somente das 6h às 19h. Já as atividades religiosas poderão ser realizadas das 6h às 20h.

Após as 19h o setor de serviços como restaurantes e similares (lanchonetes, casas de sucos, bares com função de restaurante e lojas de conveniência) somente poderá atender os clientes pelo sistema delivery. Pelo sistema drive-thru está autorizado também até 19h. O toque de recolher permanece das 20h às 05h.

A capacidade máxima de ocupação nos estabelecimentos liberados passa de 40 para 30%, podendo diminuir gradativamente. A Força Tarefa permanece nas ruas fiscalizando, orientando e coibindo as aglomerações e desobediência aos protocolos sanitários adequados impostos para combater a COVID-19.

“Com os números em alta não é possível flexibilização neste momento. Agradecemos o apoio da Câmara Municipal que tem nos ajudado muito nas decisões e sobretudo dos comerciantes da nossa cidade que mais uma vez compreenderam a gravidade da situação e nunca deixaram de dialogar com a Prefeitura. Se cada um fizer a sua parte, não precisaremos impor mais restrições, porém se as pessoas insistirem no descumprimento dos protocolos sanitários, isso será inevitável”, ressalta o prefeito Airton Garcia.

Mateus de Aquino, coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus e secretário de Comunicação, disse que os membros do comitê avaliaram medidas mais restritivas também baseados na Nota Técnica emitida pelo Centro de Contingência do Governo do Estado que aponta a necessidade de aumentar as medidas restritivas nos municípios com mais de 90% de ocupação de leitos. 

“No último mês de junho a nosso média de ocupação de leitos de UTI/SUS ficou em 97,7% e foram registrados 13 óbitos de pessoas em leitos de estabilização aguardando transferência via CROSS”, afirma o coordenador.

As medidas restritivas serão válidas por no mínimo 14 dias consecutivos, portanto até 18 de julho.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta quinta-feira (01/07) mais duas mortes por COVID-19 no município, totalizando 444 óbitos. Trata-se de um homem de 64 anos, internado em hospital público desde 02/06 e de um homem de 50 anos, internado em hospital público desde 22/06.

São Carlos contabiliza neste momento 23.131 casos positivos para COVID-19 (88 resultados positivos foram divulgados hoje), com 444 óbitos confirmados e 130 descartados. 

Dos 23.131 casos positivos, 21.164 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 44 óbitos sem internação, 1.923 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 1.433 receberam alta hospitalar e 400 positivos internados foram a óbito. 22.290 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 40.816 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (114 resultados negativos foram liberados hoje).

Estão internadas neste momento 107 pessoas, sendo 26 adultos na enfermaria. 8 pacientes estão em Unidades de Cuidados Intermediários (UCI - Santa Casa), 5 estão em Unidades de Suporte Ventilatório (USV – HU/UFSCar). No total na UTI adulto estão internadas 60 pessoas, sendo 41 em leitos de UTI/SUS e 19 em leitos de UTI da rede particular. Na enfermaria SUS 5 crianças estão internadas neste momento. Três crianças ocupam vagas de UT/SUS. 10 pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos neste momento. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS adulto está em 93,18% (41 adultos estão internados). 

Neste momento o município disponibiliza 44 leitos adulto de UTI/SUS para COVID-19, já que a Santa Casa voltou a operar com 30 leitos adulto para UTI/SUS, 20 leitos de UCI, 6 de UTI infantil e 8 de enfermaria o Hospital Universitário (HU/UFSCar) opera com 14 leitos de UTI/SUS adulto, 6 de Unidade de Suporte Ventilatório (USV) e 15 de enfermaria.

UPA – 11 pessoas estão neste momento sendo atendidas em leito de estabilização da UPA do Santa Felícia e do Centro de Triagem. Os pacientes já estão cadastrados e aguardam transferência via CROSS.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 75.744 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 73.070 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.674 ainda continuam em isolamento domiciliar.

A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal sendo que 50.482 pessoas já realizaram coleta de exames, 34.908 tiveram resultado negativo para COVID-19, 15.342 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 232 aguardam resultado de exame.

SÃO CARLOS/SP - Dois funcionários do setor de zeladoria e manutenção da secretária municipal de saúde foram afastados por testar positivo para covid-19.

Nossa reportagem recebeu denúncia afirmando que as pessoas que tiveram contato com os positivados teriam sido orientados a continuar trabalhando sem realizar exames. O Sindspam ficou sabendo da situação, onde interveio e fez com que os funcionários que tiveram contato com os colegas positivados ficassem em casa e realizassem os exames.

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