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Radio Sanca Web TV - Domingo, 21 Junho 2020

MUNDO - Os números, inclusive os da pandemia de coronavírus, que às vezes não parecem muito convincentes, são teimosos. Enquanto a imensa maioria da Europa já está em diferentes fases de reabertura, na Suécia ainda não se sabe ao certo se a famosa curva da epidemia começou a cair. De acordo com o Centro Europeu de Controle de Doenças (ECDC), o país escandinavo tem a segunda maior taxa de casos positivos por 100.000 habitantes (550,3). Somente a de Luxemburgo é mais alta (674,5), mas se trata de um país de apenas 670.000 habitantes (a Suécia tem cerca de 11 milhões) com um total de 4.099 casos, segundo a última lista do ECDC. A Suécia reconheceu 6.395 novos positivos apenas na última semana.

Em 18 de junho, as autoridades da Suécia – país onde está o Instituto Karolinska, uma referência europeia em questões sanitárias – referiram mais de 1.000 novos casos. Naquele dia, a taxa sueca superou pela primeira vez a belga e a espanhola. Neste domingo, a lista dos países mais afetados está assim: Luxemburgo, Suécia, Bélgica (530) e Espanha (526). A média europeia está em 282,7. Naquele dia também houve o maior número de casos registrados no mundo: 181.232, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas esses são dados acumulados desde o início da pandemia. Se considerarmos os valores da última semana, que indicam melhor o estado atual da covid-19, o país que mais comunicou novos casos foi o Reino Unido (8.865), seguido por Suécia (6.359). Trata-se de dois países que tentaram estratégias similares no início da expansão do coronavírus: evitar os confinamentos e confiar em que os sucessivos contágios entre a população – ainda sob risco de elevar o número de mortes – criariam a chamada imunização de rebanho, que ocorre quando uma porcentagem importante dos habitantes (acima de 60% ou 65%) já contraiu a doença e, portanto, tem imunidade adquirida, ainda que não seja permanente, o que interrompe a circulação do vírus.

O Reino Unido, cujo primeiro-ministro Boris Johnson foi internado na UTI em 6 de abril após contrair a Covid-19, mudou de política em 20 de março e estabeleceu confinamentos e restrições à mobilidade (ainda exige quarentena para a entrada ao país). A Suécia não impôs outras restrições além de fechar os centros educativos para alunos de mais de 16 anos. Bares, restaurantes, academias, bibliotecas e todos os demais estabelecimentos continuaram abertos, e as autoridades recomendaram aos cidadãos que não se reúnam em grupos de mais de 50 pessoas.

O caso sueco tem sido muito estudado – e criticado. Em 12 de junho, a revista British Medical Journal (BMJ) publicou um artigo intitulado Teve Sucesso a Controvertida Estratégia Sueca Contra o Coronavírus?, que reunia críticas de epidemiologistas e outros especialistas do país a essa estratégia. O artigo censura o responsável pela estratégia, o epidemiologista Anders Tegnell, que já em 26 de abril disse que a curva de contágios no país estava caindo. A autora do trabalho, Heba Habib, destaca “como os números demonstrariam o contrário” e cita, por exemplo, que na semana de 25 de maio a 2 de junho a Suécia teve a maior taxa de mortalidade da Europa (5,29 por milhão de habitantes). O segundo país foi o Reino Unido (4,48). Além disso, tampouco se conseguiu a ansiada imunização de rebanho. Em 11 de maio, a OMS calculou que menos de 10% da população tinha anticorpos (porcentagem dentro do intervalo de casos da Espanha e França). Um estudo de 20 de maio calculou que a imunidade em Estocolmo, a cidade mais afetada, estava em 7,3% da população. Em 2 de junho, o primeiro-ministro, o social-democrata Stefan Löfven, admitiu falhas na estratégia e anunciou uma investigação interna.

A situação sueca tem sido tão diferente que, em 18 de junho, uma pequena cidade da Lapônia, Gällivare (8.500 habitantes), causou comoção ao ordenar o fechamento de museus, piscinas e bibliotecas, além da suspensão de algumas linhas de ônibus. O município havia detectado 31 casos positivos, e uma nota da Prefeitura falava de “situação descontrolada”. Essa apreciação foi posteriormente suavizada pelo vereador Henrik Ölvebo, do Partido Verde, que jogou a culpa no gabinete de comunicação, “que, em tempos de crise, pode ir depressa demais”. “A situação é séria, mas não incontrolável”, afirmou Ölvebo.

Se considerarmos o aumento de casos por 100.000 habitantes durante a última semana, a Suécia continua nos primeiros lugares. Concretamente está em segundo, com um incremento de 12,8% nesse indicador. Apenas a Bulgária registra uma alta maior (17,67%). A média europeia está em 2,48%. E países que historicamente ocupavam as primeiras posições ficaram nas últimas durante a semana passada, como Bélgica (com um aumento de 1,1% na taxa), Luxemburgo (1,09%), Espanha (0,97%) e Itália (0,72%). As cifras indicam que foram muito afetados, mas que isso já é coisa do passado e, salvo que apareçam novos surtos, a epidemia está controlada.

A situação dos países do Benelux – que também estão entre os de piores taxas – é diferente. Uma rápida olhada nas cifras poderia fazer pensar que o coronavírus passou como um furacão pela Bélgica e Luxemburgo. A primeira lidera as mortes por população no mundo inteiro, com 84,9 mortos para cada 10.000 habitantes (9.696 no total). Já Luxemburgo encabeça o ranking de contágios europeu.

Mas a realidade é muito mais complexa. A Bélgica apostou num sistema de contagem de mortos próprio, em que as pessoas falecidas em residências e domicílios particulares que não foram submetidas a teste, mas são suspeitas de terem padecido a Covid-19, são adicionadas automaticamente à estatística (a Espanha, por exemplo, só conta os casos com exame PCR positivo). Várias vozes criticaram que isso expõe a Bélgica a uma crise de reputação, já que muitas análises não prestam atenção a essa ressalva e se limitam a apontar o país como líder mundial em número de mortos. Mas o Governo e os especialistas locais se mantiveram firmes ao considerar que o método é o melhor para apresentar um retrato mais real do impacto causado pela pandemia. As comparações com os mortos de anos anteriores dão razão ao Executivo: enquanto em outros países as diferenças entre mortos confirmados e os do ano passado são abismais, na Bélgica são quase similares. E praticamente ninguém na Bélgica considera que seu país tenha sido realmente o mais atingido pelo coronavírus.

O caso de Luxemburgo é diferente. O pequeno país, com uma área quase 100 vezes menor que a do Estado de São Paulo e uma população similar à de Sorocaba, empreendeu a ambiciosa tarefa de testar toda a população. Isso fez surgir um número de casos maior que o de países com menos capacidade de testagem. Quase um em cada quatro habitantes do grão-ducado fez exame. É como se a Espanha tivesse feito mais de 10 milhões de testes (no sábado, o Ministério da Saúde informou a realização de 3,2 milhões de PCRs, mas vários desses testes são aplicados na mesma pessoa). Como resultado, foram registrados 675 casos para cada 100.000 habitantes – mais que em qualquer outra nação europeia. A cifra de óbitos respalda essa tese, já que, apesar de ter contabilizado maior proporção de infectados, Luxemburgo tem quase quatro vezes menos óbitos que a Espanha em relação à população: 4.105 mortos para 625.000 habitantes. “Luxemburgo não teve muitos mortos porque não tem cidades com alta densidade. É certo que [as autoridades] demoraram em sua promessa de testar todo mundo, mas a sensação entre a população é que agiram bem”, explica Diego Velázquez, jornalista do Luxemburger Wort.

 

 

*Por: Emilio de Benito,Álvaro Sánchez / EL PAÍS

Publicado em Política

SÃO PAULO/SP - Muitas mudanças aconteceram com a chegada do novo coronavírus. Além do isolamento social, pessoas, negócios e setores inteiros foram afetados com a situação do mundo e, por essa razão, inúmeras medidas foram tomadas para que houvesse um impacto menor, como taxas e tributos sendo renegociados durante esse período.

No Brasil, além dos cuidados básicos com higiene e distanciamento que devem ser tomados por toda a população, o governo também oferece o suporte necessário na área de importação e exportação para reduzir os impostos de produtos que são necessários para manter o sistema de saúde abastecido nesse momento, em que que se pede ainda mais dos hospitais e clínicas.

Em março, quando a pandemia deu os primeiros sinais de perigo para o país, a Camex (Câmara de Comércio Exterior) definiu a redução de alíquota de produtos farmacêuticos e médico-hospitalares, zerando as tarifas de importação de itens essenciais para o momento, como kits de testes rápidos para COVID-19, máscaras e álcool em gel. A mesma regra se estende e agora se aplica também a outros 61 produtos, entre eles estão álcool etílico, oxigênio, equipamentos de intubação, aparelhos de respiração artificial (ventiladores), gazes, luvas de proteção, termômetros e agulhas também.

A medida do governo foi tomada em conjunto com a Anvisa e os ministérios da economia e saúde, que organizaram a relação de itens que entraram nessa lista. O período com alíquotas zeradas vai até o dia 30 de setembro de 2020.

Além dos produtos citados anteriormente, em uma publicação mais recente do Diário Oficial da União, no dia 18 de maio ficou estabelecido que os remédios que ainda estão em teste para a doença também terão tarifas zeradas, como antivirais e antirretrovirais. Na nova lista estão inclusos medicamentos como a codeína, cloranfenicol e penicilina G potássica, além de itens de pesquisa, como lâminas para análise bioquímica.

Com a adição da lista mais recente, o número de produtos com impostos reduzidos chega a mais de 500. Além da redução dessas tarifas, também foi definido que itens considerados essenciais para o combate ao coronavírus também possuem IPI zero e a liberação do despacho aduaneiro dessas mercadorias foi facilitado.

Sobre a LogComex

A Plataforma LogComex traz ao mercado maior transparência e automatização das operações de logística internacional, transformando a maneira como as empresas enxergam o mercado. Através de uma tecnologia desenvolvida a plataforma coleta e processa milhares de dados para gerar uma visão panorâmica, indicando previsibilidade e transparência para toda cadeia logística. São realizadas a automação e integração entre os fornecedores, garantindo transparência e eficiência. O programa tem como base as operações que ocorrem no Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, EUA, a plataforma ainda é dividida em três módulos: Tracking Real Time, RPA Automação/Integração e Big Data Analitycs. Para saber mais, acesse - http://www.logcomex.com/

Sobre Helmuth Hofstatter

Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 12 anos de experiência no segmento de logística internacional, fundador da LogComex, startup de big data, inteligência e automação para logística internacional. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.

Publicado em Coronavírus

SÃO CARLOS/SP - Em patrulhamento preventivo pelo Vila Jacobucci, por volta das 9h, deste último domingo (21), a equipe do Grupo de Apoio com Motocicletas da Guarda Municipal logrou êxito em apreender 60 ependorf’s de cocaína.

Os GMs suspeitaram da atitude do menor J. V. P. S. de 16 anos, que ao avistar as motocicletas abaixou ao lado de um jardim. Foi feito a abordagem e encontrado no local as drogas e nas vestes do adolescente dinheiro. Ao ser questionado sobre a droga, o menor afirmou estar na mercancia do material encontrado.

Ante aos fatos, o caso foi apresentado no plantão policial, onde o delegado decidiu por lavrar o auto de ato infracional/tráfico de drogas apreendendo o entorpecente, dinheiro e o aparelho celular, entregando o jovem aos cuidados de sua genitora.

Publicado em Policial

SÃO CARLOS/SP - A Força Tarefa de São Carlos, formada por representantes da Guarda Municipal, Polícia Militar e do Departamento de Fiscalização, realizou uma nova operação na manhã deste último domingo (21/06) para verificar denúncias de aglomeração de pessoas.

A aglomeração, proibida desde o início da pandemia do novo coronavírus, foi constatada no complexo esportivo São João Batista. Os guardas municipais, policiais militares e fiscais de serviços públicos constataram o uso não permitido do campo de futebol e das quadras de areia com a presença de grande número de pessoas jogando e assistindo as partidas.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, as partidas foram imediatamente paralisadas. “Solicitamos para que as pessoas deixassem o local e orientamos quanto aos decretos municipais em vigência. No local estavam aproximadamente, entre público e jogadores, 200 pessoas”.
As denúncias devem ser feitas na central da Guarda Municipal pelo telefone 153.

Publicado em Policial

MUNDO - Os fãs de Beyoncé, mais uma vez, foram pegos de surpresa pela cantora! Na madrugada do último sábado, dia 20, a cantora ressurgiu com uma música, chamada Black Parade, e claro, fez a internet ir à loucura.

Bey não escolheu A data à toa. No dia 19 de junho, os Estados Unidos celebrou o dia da emancipação dos escravos. A data é conhecida como Juneteenth, uma contração da palavra junho e do número 19 em inglês, ou Dia da Emancipação e Dia da Liberdade.

Feliz fim de semana Juneteenth. Espero que continuemos a compartilhar alegria e a celebrar uns aos outros, mesmo em termos de luta. Por favor, continuem lembrando a nossa beleza, força e poder, escreveu ela no Instagram.

O lançamento aconteceu pouco depois da cantora divulgar uma iniciativa, do mesmo nome, para apoiar negócios e empresas comandados por pessoas negras.

Nas redes sociais, o nome de Beyoncé já ficou entre os assuntos mais comentados e os internautas fizeram elogios ao novo projeto:

Imagina ser fã da Beyoncé e sempre ser surpreendido com música nova sem aviso algum, opinou um internauta.

Acordar com música nova da Beyoncé. Aleluia irmãos!, disse outro.

Bom dia com esse hino da Beyoncé, brincou mais um internauta.

 

*Por: ESTRELANDO

Publicado em Pop & Arte

SÃO PAULO/SP - A apresentadora Maisa Silva fez um desabafo em sua conta no Instagram sobre a pressão que recebe de seus seguidores para compartilhar detalhes de sua vida sexual e pediu que as pessoas parem de perguntar sobre isso. Atualmente, a jovem namora com Nicholas Arashiro.

“Já me viram perguntando para alguém em uma foto dela “vocês transam?”, “será se?”‘. Não. Acho muita falta de maturidade tratarem sexo como esse grande tabu e como se fosse algo errado, algo incomum. De repente é para alguns… Mas, mesmo assim, não sou obrigada a dar qualquer satisfação sobre a minha vida sexual / sexualidade para ninguém. É uma coisa que diz respeito a MIM. Eu sou uma figura pública, mas meu corpo não é”, escreveu a jovem.

Maisa ainda lamentou que tenha que usar as redes para falar sobre sua sexualidade enquanto o Brasil enfrenta uma situação complexa, com os números crescentes de novos casos e de mortos pela pandemia do novo coronavírus.

“Muito triste ter que vir aqui, em um dia em que atingimos a marca de mais de 50 mil mortos por Covid, dar satisfação a vocês pra dizer que não acho justo tratarem a minha vida sexual como se ela não fosse minha e privada”, escreveu.

Ela finalizou a postagem pontuando que é uma escolha dela e ‘somente dela’ decidir se compartilha ou não detalhes de sua vida intima.

“Não usem disso para criar conteúdo no Tiktok… Agradeço a todos que respeitam e que acreditam que não é o dever da mulher ou de qualquer pessoa dar satisfações sobre sua vida pessoal para milhões de pessoas apenas para satisfazer uma curiosidade. É meu direito escolher o que eu vou ou não compartilhar com vocês. Respeitem, por favor”.

 

 

*Por: CATRACA LIVRE

Publicado em Celebridades

RIO CLARO/SP - Cinco linhas do sistema de transporte coletivo de Rio Claro terão mais veículos circulando nos horários de pico. A medida foi definida pela prefeitura como precaução para evitar lotação e reduzir riscos de contágio pelo coronavírus.

“Nossa preocupação é com a saúde das pessoas. Então, vamos colocar mais ônibus para circular, diminuindo assim a possibilidade de aglomeração entre os usuários”, afirma o prefeito João Teixeira Junior. “Com mais gente usando o transporte coletivo, precisamos de mais ônibus nas ruas”, informa Juninho, lembrando que nesta pandemia a empresa recebeu determinação para fazer higienização dos ônibus como medida preventiva.

Com a mudança, dois veículos dessas linhas sairão simultaneamente do mesmo ponto em alguns horários. “Tomamos essa decisão a partir de monitoramento diário do transporte coletivo no qual constatamos que, com a retomada gradual da economia, a demanda de passageiros exige agora maior oferta de veículos em algumas situações”, explica o secretário municipal de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário, Marco Antonio Bellagamba.

A orientação do departamento de Mobilidade Urbana e Sistema Viário é para que os usuários procurem se distribuir nos dois veículos que saem no mesmo horário e local, para que não haja lotação.

A partir dessa sexta-feira circulam ao mesmo tempo dois ônibus da linha 02, que saem às 7h05 dos bairros Arco-íris e Mãe Preta até a estação, e das 11h55 da estação para o Arco-íris e Mãe Preta; dois ônibus da linha 12, que saem às 6h35 do Jardim das Palmeiras até a estação; dois ônibus da linha 18, que saem às 12h05 da estação para os distritos de Ajapi e Ferraz; dois ônibus da linha 23 (Jardim Novo/Rodoviária), que saem às 17h05 da estação para o Jardim Novo; e dois ônibus da linha 24 (Jardim Novo/Inocoop), que saem às 7h55 do Jardim Novo para a estação, às 11h20 da Estação para o Jardim Novo e ao meio dia do Jardim Novo para a estação.

 

*Por:PMRC

Publicado em Outras Cidades

Programa, que completou 40 anos em 2019, tem excelência internacional

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para pessoas interessadas em cursar mestrado acadêmico e doutorado (com e sem título de mestre). O Programa é considerado de excelência internacional pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), tendo recebido o conceito 7 (nota máxima) ininterruptamente desde a avaliação do triênio 1998-2000.

As inscrições devem ser efetuadas até o dia 1º de julho, por meio de formulário eletrônico disponível no site do PPGCEM, em www.ppgcem.ufscar.br, onde também estão os editais e demais informações sobre os processos seletivos.

O PPGCEM tem 35 docentes credenciados, atuantes em 18 linhas de pesquisa. Até dezembro de 2019, o Programa já havia formado 879 mestres e 412 doutores. Mais informações no site do Programa.

Publicado em Educação

Pesquisadores da UFSCar e parceiros nacionais e internacionais inovam ao combinar fatores espaciais em relação à série temporal

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) publicaram dois estudos geográficos pioneiros no uso de método de escaneamento estatístico espaço-temporal para monitorar a Covid-19. O primeiro abrange o estado de São Paulo, avaliando a dispersão da doença nos municípios paulistas, tendo como base o número de casos diários e identificando clusters (agrupamentos) espaço-temporais emergentes ativos nesses municípios. Já a segunda pesquisa determina os clusters emergentes em todo o Brasil, levantando o risco relativo da doença para os 5570 municípios brasileiros. Neste, também são considerados na análise o risco relativo com índices de vulnerabilidade social (IVS), desigualdade (GINI) e com a taxa de mortalidade.

Os trabalhos são fruto de uma parceria entre instituições do Brasil e Estados Unidos e são assinados pelos pesquisadores Rogério Hartung Toppa, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So), Marcos Roberto Martines, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So), ambos do Campus Sorocaba da UFSCar; Ricardo Ferreira Vicente, da  Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM); Luiza Maria de Assunção, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Michael Richard Desjardins, da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health; e Eric M. Delmelle, da Universidade da Carolina do Norte.

"No estudo sobre os municípios paulistas, nós subdividimos todo o período de estudo - 25 de fevereiro (data do primeiro caso de Covid-19 confirmado no Brasil) a 5 de maio - em três recortes temporais: 25/2 a 24/3; 25/2 a 15/4; e 25/02 a 05/05. Isso permitiu determinar o arranjo geográfico deste risco relativo para o estado de São Paulo por meio dos clusters emergentes", detalham Toppa e Martines. Enquanto no primeiro período não havia nenhum cluster significativo no Estado, no terceiro recorte, que abrangeu todo o período de análise (70 dias da pandemia), foram identificados três clusters emergentes significativos e 23 municípios com risco relativo maior do que 1, ou seja, com mais casos observados de Covid-19 do que esperados. "O que chamou a atenção é que esses clusters estavam todos próximos da capital do Estado, o que corrobora com a ideia de que a cidade de São Paulo era o epicentro da doença no período analisado", destacam.

No segundo estudo, que inclui variáveis socioeconômicas, os professores da UFSCar e demais colaboradores observaram uma "correlação positiva do risco relativo com essas variáveis, ou seja, locais mais vulneráveis e mais desiguais socialmente têm uma maior tendência de apresentarem os maiores riscos relativos da doença, além de uma maior taxa de mortalidade".

Para esse estudo de abrangência nacional foi feito um recorte temporal de 103 dias (de 25 de fevereiro a 7 de junho). "Encontramos 11 clusters emergentes de Covid-19 ocorrendo em todas as regiões do Brasil, sendo que sete deles apresentaram um risco relativo maior do que 1, o que significa que esses clusters têm mais casos observados do que esperados. O cluster mais crítico foi observado predominantemente na região Norte, também incluindo o estado do Tocantins", revelam os professores da UFSCar. 

"Nesse estudo nós listamos os três municípios mais críticos em relação aos sete clusters ativos identificados e cujos casos observados são maiores do que os casos esperados", descrevem Toppa e Martines. Segundo eles, a situação mais crítica se encontra no município de Pedra Branca do Amapari, no estado do Amapá. "Vale destacar que todos os 16 municípios do estado do Amapá estão com o risco relativo maior do que 1", completam. Por outro lado, foram encontrados municípios com risco relativo zero e outros com baixos valores de risco relativo em diversos estados brasileiros. 

"Os resultados obtidos são um sinal de alerta sobre os casos de Covid-19 em municípios mais vulneráveis socioeconomicamente. Acreditamos que a ampla divulgação desse trabalho chama a atenção do poder público sobre o arranjo geográfico da doença em diferentes condições socioeconômicas do País, e que é necessário ter uma maior atenção em regiões mais vulneráveis", analisam. 

De acordo com os docentes da UFSCar, o método usado nesses estudos permite a identificação de padrões espaciais e/ou espaço-temporais que geram agrupamentos de dados como resultados, possibilitando que os tomadores de decisão identifiquem pontos críticos estatisticamente significativos dos casos de Covid-19. "Dentre as aplicabilidades possíveis está a capacidade de identificar e prever ocorrências de fenômenos com base na identificação de áreas - conjuntos - de dados. Isso pode subsidiar possíveis medidas de prevenção para minimizar os danos à população exposta ao risco do fenômeno estudado", concluem os professores da UFSCar. 

Saiba mais
O artigo sobre o avanço da Covid-19 no estado de São Paulo, intitulado "Applying a Prospective Space-Time Scan Statistic to Examine the Evolution of COVID-19 Clusters in the State of Sao Paulo, Brazil", está disponível no site da medRxiv, em https://bit.ly/3fyE7Db, um servidor online gratuito de manuscritos na área das Ciências da Saúde. Já a publicação que amplia o estudo para todo o Brasil, intitulada "Detecting space-time clusters of COVID-19 in Brazil: mortality, inequality, socioeconomic vulnerability, and the relative risk of the disease in Brazilian municipalities", pode ser acessada em https://bit.ly/2AIx8sJ.
Mais informações podem ser obtidas com os autores pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Publicado em Coronavírus

RIO DE JANEIRO/RJ - Há várias formas de dimensionar o tamanho de um Fla-Flu. A mais famosa citação do cronista Nelson Rodrigues sobre o clássico é que ele surgiu "40 minutos antes do nada". O premiado escritor uruguaio Eduardo Galeano também faz menção ao embate histórico na obra-prima Futebol ao sol e à sombra. O confronto é cantado, até mesmo, por um de seus participantes. "No Fla-Flu é o ai, Jesus!", diz um trecho do hino rubro-negro.

A cultura poliesportiva de ambos os clubes faz com que seus representantes também se cruzem em outros campos, na terra ou na água – muitas vezes, estando no mesmo lado. Caso do nado artístico, que até julho de 2017 tinha o nome de nado sincronizado. Tradicionais na modalidade, o campeão brasileiro Flamengo e o vice Fluminense formaram a base da seleção nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru) e no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju (Coreia do Sul), no ano passado. Além disso, o dueto que vem treinando para disputar vaga na Olimpíada de Tóquio (Japão) tem, justamente, uma atleta de cada agremiação.

Aos 24 anos, Luísa Borges é a metade tricolor do dueto Fla-Flu. Não que seja exatamente uma novidade. Em 2016, a nadadora do Fluminense representou o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro (Rio 2016) com Duda Miccuci, hoje no Flamengo e à época da Rio 2016 na agremiação das Laranjeiras. "Ser uma do Flamengo e a outra do Fluminense não atrapalha nada, até porque a gente quer a mesma coisa e torce pela mesma vitória. Tive outros duetos com meninas do Flamengo. Brincadeira sempre acontece, mas é saudável e tudo bem", diz Luísa à Agência Brasil.

Quatro anos depois, a parceira é outra, mas segue rubro-negra e de sobrenome Miccuci. Irmã de Duda, Laura Miccuci virou titular do dueto em julho, substituindo Maria Clara Lobo. Também do Flamengo, Lobo testou positivo no Mundial para a substância furosemida, diurético vetado pela Agência Mundial Antidoping (Wada). Com apenas duas semanas de treino, a dupla já caiu na água para disputar o Pan. O quarto lugar em Lima foi bem vindo. "Foi um desafio grande, mas sempre foi um objetivo meu [chegar ao dueto]. O resultado ajudou muito na nossa confiança", conta Laura, de 19 anos, à Agência Brasil.

Para defenderem o Brasil em Tóquio, elas terão pela frente o pré-olímpico de nado artístico, de 4 a 7 de março do ano que vem, na própria capital japonesa. A disputa seria em abril, mas foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), que também postergou os Jogos para 2021. Um dos desafios até lá será afinar o entrosamento. Apesar do tempo curto, a dupla não acredita que isso será complicado.

"Eu já conhecia a Luísa porque ela fazia dueto com a minha irmã. A gente se aproximou quando entrei para a seleção adulta e passamos a fazer parte da mesma equipe. Agora que entrei no dueto, a relação aumentou e tudo flui", afirma Laura. "Como ela já estava treinando com a gente há um tempo, o entrosamento aconteceu de forma natural. Nosso objetivo é o mesmo, obter um bom resultado para o Brasil, então, conseguimos juntar forças", completa Luísa.

"Nadando" sem piscina

A pandemia da covid-19 forçou Luísa e Laura a se adaptarem a uma rotina difícil para quem depende da água para treinar e competir. "A gente está se reinventando", explica Twila Cremona, técnica do dueto, à Agência Brasil. "As meninas têm se encontrado muitas vezes na semana, por videoconferência. Temos feito a marcação da coreografia fora d'água, cada uma em sua casa. Os preparadores do COB (Comitê Olímpico do Brasil) passam atividades físicas diariamente a elas. Estamos fazendo também a zala, que consiste em exercícios de flexibilidade e alongamento referentes ao nado, e até aula de dança", detalha.

Como diz o filósofo romano Juvenal, mens sana in corpore sano (mente sã, corpo são). Segundo a técnica, o período longe da piscina serve também para as duas atletas aprimorarem a parte teórica. "Temos estudado a coreografia, o que podemos melhorar, analisando os adversários e isso tudo está sendo válido. Tem o lado negativo, que é estarmos paradas há muito tempo e o retorno será complicado. Mas, olhando o copo meio cheio, isso está servindo para nos unir e melhorarmos juntas", analisa Twila, que conhece bem as duas pupilas: treinadora de Luísa no Fluminense, ela foi uma das primeiras a trabalhar com Laura quando a jovem, mais nova, ainda nadava pelo Tricolor.

A volta às atividades presenciais é uma incógnita, pois depende de liberação das autoridades sanitárias da cidade e do estado do Rio de Janeiro. "Temos o nosso protocolo, mas, obviamente, é preciso estar alinhado com outros. Precisamos ver como será o protocolo do COB para retorno ao Maria Lenk [Centro de Treinamentos do Time Brasil) e acompanhar as ordens judiciais. Faremos tudo com a máxima responsabilidade", garante à Agência Brasil o supervisor de Nado Artístico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Maurício Pradal.

Longe das piscinas desde março, o dueto Fla-Flu aguarda a liberação das atividades na água. "Nunca fiquei tanto tempo fora da piscina. Sinto muita vontade de ter essa rotina de treino, até porque estávamos em um ritmo pesado, tempo integral, para competir no pré-olímpico. Estava muito focada e sigo focada", afirma Luísa. "Acredito que o fato de cada uma estar em sua casa na quarentena ajuda para que o processo não demore tanto. Temos o objetivo de conseguir essa vaga e buscar uma final olímpica", completa Laura.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional - São Paulo

*AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Esportes

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