"Kirĩbasawa Yúri Yí-itá - A Força que vem das Águas" é o primeiro disco das artistas da "Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós"
AMAZÔNIA - No dia 28/05, o grupo musical “Suraras do Tapajós” lança seu primeiro álbum: “Kirĩbasawa Yúri Yí-itá - A Força que vem das Águas”. O trabalho, lançado nas plataformas digitais por meio do selo Alter do Som, traz as vivências das mulheres indígenas e a musicalidade da floresta.
Uma construção coletiva do grupo nascido em Alter do Chão (Amazônia paraense), o álbum contém uma forte introdução em Nheengatu – língua falada pelos povos do Baixo Tapajós –, além de outras oito faixas em Português, sendo seis inéditas. Para Larissa Borari “as letras mostram quem somos, a importância da natureza, das águas, onde os encantados vivem. Através das nossas vozes e batuques mostramos que existimos e resistimos”.
“Suraras do Tapajós” é o primeiro grupo de carimbó do Oeste do Pará composto por mulheres e o primeiro do Brasil só de mulheres indígenas. Faz parte da “Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós”, que tem a missão de combater o racismo e a violência contra a mulher indígena. Com a música, mais especificamente o carimbó, elas marcam presença em um ritmo tradicionalmente executado por homens e, de forma subversiva, ecoam suas lutas para além de seus territórios.
“A realização desse projeto é um momento de grande conquista para nós. Através desse álbum imprimimos a nossa marca como ‘artivistas’ também no cenário musical. Nossa missão está presente nas letras e músicas que enaltecem o nosso território, trazendo a ancestralidade dos encantados e fortalecendo nossas vozes que ecoam agora mundo afora”, completa Keissi Borari.
Em seus dois primeiros anos de existência, as ”Suraras do Tapajós” fizeram apresentações em importantes eventos no Norte, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Lançaram três músicas “Guerreira Surara”, “Filhas da Encantaria” e “Suraras da Beira do Rio”, disponíveis nas plataformas de streaming. O novo álbum, viabilizado por meio da Lei Aldir Blanc, conta também com o lançamento de dois videoclipes, “Guerreira Surara”, no dia 19 de junho, e “Batuque de Alter”, em julho, sem data definida.
De 18 a 20 de junho, o grupo fará ainda o Festival de Música Indígena da Amazônia e a Feira Criativa Indígena pelo novo site www.surarasdotapajos.org.br.
Serviço
Lançamento do álbum “Kirĩbasawa Yúri Yí-itá - A Força que vem das Águas”, do grupo “Suraras do Tapajós”
28 de maio, nas principais plataformas de streaming
http://alterdosom.com.br/
RIO DE JANEIRO/RJ - Pocah retomou a carreira musical com o lançamento do clipe de “Nem On, Nem Off”, seu primeiro lançamento após o “BBB 21”. Parceria com MC WM, o funk acelerado brinca com a fama de dorminhoca adquirida pela cantora durante o reality show da Globo. “A bandida acordou, tava adormecida há meses”, diz a letra.
O clipe começa, após um comercial de site hoteleiro, com Pocah sendo acordada por MC WM em um vestiário. Por sinal, os elementos visuais são esportivos, com vestiário, gradil de octógono de MMA e quadra de basquete, que servem de palco para as coreografias. Muitas coreografias.
O visual ainda inclui uma peruca pink, muito provavelmente em homenagem à Cardi B – que elogiou no Twitter a dança de Pocah para “WAP”, registrada pelas câmeras do “BBB 21”. A direção é de Dauto Galli (do clipe “A Santa Máquina”, de Antonia Morais).
*Por: PIPOCA MODERNA
Aristas dão novo gás ao mercado da música gravando grandioso DVD em Goiânia e se torna a primeira dupla a documentar em vídeo a junção de diversos gêneros em um só projeto.
GOIÂNIA/GO - Aconteceu no dia 20 de maio, um dos eventos mais importantes da grandiosa carreira de Diego e Arnaldo. Os cantores concretizaram a gravação do DVD Junto e Misturado, que reuniu participações especiais de artistas de vários estilos. Realizado na cidade de Goiânia (GO), o show entrou para a história da MPB como sendo o primeiro registro em vídeo que capta a mistura de sertanejo, piseiro e forró.
Junto e Misturado conta com as participações mais que especiais de Barões da Pisadinha, Rionegro e Solimões, Diego e Victor Hugo, Tarcísio do Acordeon, Victor Fernandes e Israel e Rodolfo e esse pioneiro projeto carimba 12 faixas inéditas. “O nome não poderia ser outro. É o encontro de diversas culturas populares do nosso Brasil. A música une todas as regiões e não há fronteira para a felicidade”, comenta Diego. “O título reflete a união de todos os artistas que despontaram no período de 2020 e o encontro de grandes medalhões sertanejo. A sonoridade de Diego e Arnaldo nesse projeto vai surpreender”, completa Arnaldo.
É claro que o staff que envolve o DVD teria que estar ao nível do lançamento. A produção executiva fica por conta de Manolo Boaventura. “É um DVD que interliga todas as frentes musicais do nosso Brasil. É satisfatório e muito emocionante gerir Junto e Misturado”, detalha. André Caverna assina a direção de vídeo e traz uma estrutura poucas vezes vistas em um projeto. “É sempre uma honra fazer parte de um projeto pioneiro e que reúna tão bons músicos. Com certeza o que captei aqui é algo único e inovador”, detalha Caverna.
Blener Maycom é o responsável pela direção musical. “Diego e Arnaldo são moderno e estão sempre na vanguarda da música. Essa mistura de estilos ficou muito interessante porque nenhum gênero envolvido no projeto perdeu a essência, seja o sertanejo, forró ou a pisadinha”, analisa o produtor. Ecléticos e atualizados, Diego e Arnaldo sempre se antenam ao lançar um projeto, fazendo assim com que o mercado se movimente e se renove. “Esse DVD vai inspirar e encorajar outros artistas a apostarem em seus projetos, trafegando em novos sons e tonalidades. Sair do óbvio é importante, sem perder a essência. Esse é Diego e Arnaldo em Junto e Misturado”, completa.
GUIADO PELA MÃO DE DEUS
Apesar de mostrarem apenas o lado brincalhão e irreverente, Diego e Arnaldo acreditam muito nos caminhos que Deus oferece para eles. E o DVD Junto e Misturado traz com uma história de bastidores que pouca gente sabe, mas que é digna de ser contada – até como uma lição de vida. O violinista Wneveri Johnson foi escolhido a dedo por Arnaldo. “Dirigindo pelas ruas de Goiânia, sempre via Jhonson tocando no semáforo para arrecadar dinheiro. Sempre admirei a arte dele, mas de um tempo pra cá ele sumiu. Foi quando, na semana da gravação de Junto e Misturado, nossos caminhos se cruzaram novamente e não tive dúvidas. Fiz o convite na hora”, recorda o cantor, emocionado.
Os solos de violino se encaixaram como uma luva na música Orgulho Besta, que traz também as participações de Rionegro e Solimões. “Foi um prazer poder somar com esse time de feras, de grandes estrelas. Ter a direção de Blener Maycom foi muito importante até para a minha carreira como músico. Dividir o palco com Diego e Arnaldo e Rionegro e Solimões foi memorável”, declara o violinista.
A GRANDE APOSTA
Todo novo DVD traz consigo uma grande aposta. Junto e Misturado não poderia ser diferente e a um dos carro-chefe do projeto é a Mulher Mais Bonita, que traz a participação de Israel e Rodolffo. Como o próprio nome adianta, a canção exalta a beleza feminina em sua forma mais plena e sincera. “Um dia, em casa, pesquisei o termo mulher mais bonita do mundo no Google e apareceu a israelense Yael Shelbia. Apesar de sua notória beleza, não concordei. Toda a mulher é a mulher mais bonita do mundo. Cada uma tem um quê que encanta”, detalha Arnaldo.
Cantada juntamente com Israel e Rodolffo, Mulher Mais Bonita tem versos encantadores que atingem em cheio o coração do sexo feminino. “Não existe um padrão de beleza. O dito popular é valido e cada panela tem sua tampa”, completa Arnaldo. “Beleza é corpo, alma e coração. É o teu sorriso, sua cara de raiva, beleza é você produzida ou sem nada”, cantam as duplas no refrão da obra.
Sobre Diego e Arnaldo
A trajetória de Diego e Arnaldo é marcada por excelentes números e boas parcerias. Integrantes do cast da Mega Produções Artísticas e contando com a distribuição digital da Sony Music Entreteniment, eles somam mais de 2.5 milhões de ouvintes mensais no Spotify. Já no YouTube, os números são ainda mais impressionantes: mais de 400 milhões de views divididos entre os vídeos postados no canal oficial. Corroborando, no Instagram o perfil oficial conta com 498 mil seguidores e no Facebook, 358 mil likes.
Diego e Arnaldo foram descobertos na cena musical de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, eles contam com um público fiel, participativo, que canta e se emociona durante todo o repertório. Os dois seguem fazendo sucesso por onde passam, incluindo recorde de público em eventos em Palmas, Campo Grande, Cuiabá e Goiânia, além de serem figuras constantes em grandes festivais como Rio Preto Country Bulls e Ribeirão Country Festival. Em agosto de 2019 fizeram sua estreia no palco principal de Barretos e foi a realização de um sonho tanto para a dupla como para o escritório Mega Produções Artísticas. “Foi inesquecível estar naquele palco e ver todas as pessoas cantando junto com a gente”, descreve Arnaldo.
JUNTO E MISTURADO
Você Não Nem Eu (PART. Tarcísio do Acordeon)
Loira do Banheiro
Gosta Dele Mas Me Ama - (PART. Vitor Fernandes)
Não Para De Postar
Mulher Mais Bonita do Mundo (PART. Israel e Rodolffo )
Amor no Pelo
Perceptível - (PART. Diego e Victor Hugo)
Orgulho Besta – (PART. Rionegro e Solimões)
Suquinho da Confusão
Não Me Recomendo - (PART. Barões da Pisadinha)
Tá Prometido
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Felipe Côrtes e Nara Dom foram premiados pela Lei Aldir Blanc e produziram quatro vídeo-aulas e um videoclipe
SÃO CARLOS/SP - O compositor, instrumentista e educador, Felipe Côrtes, e a cantora e compositora, Nara Dom, lançam nesta sexta-feira (21) dois projetos que valorizam a cultura afro-brasileira. Nascidos em São Carlos e acostumados a trabalhar juntos, os dois artistas resolveram unir talentos para compartilhar essas duas propostas de trabalho com o público.
Na estrada há mais de vinte anos, o músico e produtor musical Felipe Côrtes fez a graduação em música pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Conservatório de Tatuí. Desde 2010, vem trabalhando com Educação Musical e desenvolvendo uma proposta metodológica que valoriza a naturalidade do aprendizado e tem como referência os Métodos Ativos da Educação musical.
“Durante esse período, fiz muitos cursos e busquei referências em educação musical. E, com a prática com os meus alunos, percebi que eles aprendiam muito mais facilmente, com apoio de jogos de palavras. Como quando a gente aprende a nossa língua materna. A gente ouve, depois imita e só depois, entende o significado”, explica o educador e compositor.
A partir desse conceito, Felipe Côrtes criou a oficina online “Palavra Batucada”. São 4 vídeo-aulas que estarão disponíveis no site e nas redes sociais do artista na nesta sexta-feira (21) para adultos e crianças a partir de 5 anos. Ao acessar esse conteúdo, o público vai ter contato, de forma simples e direta, com noções de percussão, passando por diferentes ritmos como o samba, o ijexá, o xote, o samba reggae, entre outros.
A professora do Departamento de Artes e Comunicação da UFSCar, Ilza Zenker Leme Jolly, afirma que o projeto vai facilitar o processo de aprendizagem das crianças. “O ‘Palavra Batucada’ é muito interessante. Com essa proposta metodológica, Felipe Côrtes junta palavras e as organiza em pequenas frases que, dessa forma, fazem sentido para entender os padrões rítmicos dos estilos de músicas brasileiras. Com isso, as crianças podem, muito mais facilmente, aprender, assimilar e tocar os ritmos brasileiros”, comenta.
Além das oficinas, ao final das vídeo-aulas, tem uma apresentação. As canções são interpretadas pela cantora Nara Dom. Em 3 delas, Felipe Côrtes apresenta uma de suas composições. E um dos vídeos encerra com a obra “Lá na Mata”, uma homenagem ao Mestre Walter de França, do Maracatu-Nação Raízes de África.
“O Mestre Walter do Maracatu Raízes de África de Recife (PE) é uma grande inspiração. Ele compôs a música ‘Lá na Mata’ para presentear o grupo “Rochedos de Ouro” que é daqui de São Carlos. E é para homenagear essa grande referência do Maracatu, que resolvi encerrar uma das minhas vídeo-aulas com uma obra composta por ele”, explica Felipe Côrtes.
NARA DOM EM “A COR DA PELE” – UMA CONTRIBUIÇÃO ANCESTRAL
Para celebrar os vinte anos de carreira, nesta sexta-feira (21), a cantora e compositora, Nara Dom lança o primeiro videoclipe “Cor da Pele” já disponível nas redes sociais da artista. A música também vai poder ser ouvida, a partir do dia 4 de junho, nas plataformas digitais (Spotify, Deezer, entre outros).
“Todas as minhas músicas e poemas são uma vitrine de mim mesma. São obras que mostram as minhas raízes. Sou preta e faço parte de uma família de mulheres fortes. Minha mãe, ex-moradora de rua, deu a volta por cima e conseguiu criar as quatro filhas. Minhas composições refletem tudo isso”, afirma a artista.
A canção “Cor da Pele”, escolhida para compor o primeiro videoclipe foi composta pela cantora e valoriza a identidade e espiritualidade africanas, além de trazer muito da feminilidade de Nara. A voz grave e encorpada, com a pegada do soul e com referências do samba, são marcas registradas.
Aos 12 anos, já atuava como musicista profissional. Participou de programas de TV como “Quem Sabe Canta” e “Ídolos” – onde esteve por duas temporadas entre os semifinalistas. Nara também abriu os shows de artistas nacionais como ‘Sandra de Sá & Elas”, “Sambô”, “Inimigos da HP”, Zeca Baleiro, entre outros. Em 2019, foi semifinalista do “Festival da Canção” (FENAC, 2019) - o mesmo que revelou artistas renomados da MPB, como Milton Nascimento e Jair Rodrigues. No mesmo ano, participou do videoclipe "Brasileira guerreira" da artista Luciana Mello, filha de Jair Rodrigues.
“Apesar de estar há tanto tempo me dedicando à música, eu não tinha essa expectativa de gravar um videoclipe, não foi algo planejado. Com a pandemia da COVID-19, na tentativa de pensar em projetos alternativos, comecei a conversar com um amigo aqui, outro amigo lá, e de repente me vi cercada por todos esses profissionais, com excelência no que fazem, e o projeto saiu do papel”, comemora a artista.
O cantor e compositor Macau, autor de “Olhos coloridos”, composição que ficou conhecida pela interpretação de Sandra de Sá, também foi uma das influências na carreira de Nara Dom. E ele elogia o clipe e a obra da artista. “A obra ‘Cor da Pele’ fala dos nossos ancestrais, da nossa espiritualidade, dos nossos orixás. Tenho certeza de que vai ser sucesso”, comenta.
A produção do videoclipe conta com Felipe Côrtes na produção musical; Nara Dom e Felipe Côrtes na direção artística; Luana Di Pires na direção de cena ; Thierry Varela como assistente de direção de cena, Gil Arruda como hair design; Gercilene Azevedo da Cunha como assistente geral e Dnize Castro na consultoria e elaboração dos dois projetos aprovados pela Lei Aldir Blanc São Carlos.
Os projetos “Palavra Batucada” e “Cor da Pele” contam com apoio da Prefeitura Municipal de São Carlos, da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério do Turismo.
SERVIÇO:
“PALAVRA BATUCADA”
Youtube: https://www.youtube.com/user/ideiasonora
Site: http://www.ideiasonora.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/produtoraideiasonora/
“COR DA PELE”
Youtube: https://www.youtube.com/channel/UClbOGUbDTH3IgD5ocpLuZEw/featured
Instagram: https://www.instagram.com/nara.dom/
Facebook: https://www.facebook.com/naradomcantora/
Projeto conta com grandes sucessos da carreira do cantor
RIO DE JANEIRO/RJ - O projeto Belo In Concert conquistou Disco de Ouro pelos mais de 30 milhões de execuções em todas as plataformas digitais. O álbum conta com músicas que marcaram época e a história dele no mundo da música.
Belo In Concert é uma viagem no tempo com os maiores hits de sua carreira, como: “Reinventar”, “Perfume´´, ´´Tempo de Aprender´´, ´´Farol nas estrelas´´, ´´Pra Ver o Sol Brilhar´´, ´´Tudo mudou´´, ´´Refém do Coração´´, seguido de “Intriga da Oposição”, “Desse Jeito é Ruim Pra Mim”, entre outras, além de contar com regravações de “Caçador de Mim” (Milton Nascimento) e´ ´Um Dia, Um Adeus” (Guilherme Arantes).
Belo é sucesso absoluto por onde passa, com uma carreira solo bem-sucedida, caminhando para seus 30 anos de história, sendo chamado de “cantor das multidões”. Nas redes, Belo acumula mais de 500 milhões de acessos no seu canal oficial do Youtube, mais de 3 milhões de ouvintes mensais nas plataformas de música e 6 milhões de fãs em suas redes sociais.
BELO HORIZONTE/MG - O Brasil se rendeu aos versos de Samuel Rosa ainda nos anos 90, quando a banda mineira Skank deu os seus primeiros passos. De lá pra cá, o cantor e o grupo construíram uma bagagem grande de sucessos na música nacional e se tornaram ícones do rock brasileiro. No entanto, em entrevista à curadora e pesquisadora Fabiane Pereira, no programa Papo de Música, o artista confessa: “Eu não me considero roqueiro”. A conversa vai ao ar no dia 18 de maio, terça-feira, ao meio-dia, no canal de YouTube da atração semanal (acesse aqui).
Parte de uma geração de músicos que ele considera “mais democrática”, o cantor e compositor enxerga um desgaste na cena. “O rock se tornou aquilo que ele combatia. Deixou de ser o lugar de transgressão, ou de ter isso como pilar, há muitos anos”, justifica Samuel Rosa sobre não se identificar com o rótulo de roqueiro. “Se você falar que o Skank é uma banda de rock, eu digo ‘não’. Mas o Skank faz rock brasileiro, que é o que o Gilberto Gil faz, é o que o Mutantes fez”, complementa. E crava: "Rock não é algo parado. É uma categoria em movimento. Então, quando eu vejo o rock indo para esse lado conservador, eu digo ‘eu não quero estar nessa prateleira de algo estagnado, dogmático'".
Falando sobre movimento, inclusive, o mineiro comenta o motivo de o Skank ter anunciado o encerramento das atividades (Samuel investirá na carreira-solo). "O Skank já tem o jogo ganho. E pra gente, que trabalha com criatividade, isso nos dificulta. O monótono, o cotidiano, ele de, certa forma, te conforta, mas ele também te mata aos pouquinhos, te sufoca… Isso é em tudo na vida", analisa. "A banda encerrou um ciclo, já mostrou a que veio e não dá, agora, para a gente ficar só em cima do que foi criado", conclui.
A passagem de Samuel Rosa pelo Papo de Música sucede a participação de Joelma (assista aqui) e de Marcelo D2 (assista aqui). Depois do músico mineiro, a cantora Mônica Salmaso é a convidada de Fabiane Pereira, no dia 25 de maio.
Tília iniciou no mercado musical há nove meses e já acumula mais de 4 milhões de plays nas plataformas digitais, Kawe é o rapper brasileiro mais ouvido atualmente, com mais de 4 milhões e 500 mil ouvintes mensais
RIO DE JANEIRO/RJ - A cantora Tília lançou nesta sexta-feira (14) seu mais novo single trabalho em parceria com Kawe, intitulado "MATCH". A mistura dos estilos musicais funk, pop e trap fazem da faixa produzida pelos gigantes da música Dennis e Delano, a mais nova grande aposta da cantora. "MATCH" marcará o terceiro lançamento de Tília em 2021, que tem como meta finalizar o ano com 10 músicas divulgadas. A produção também virá acompanhada de um videoclipe inteiramente pensado por Tília, que gosta de colocar sua personalidade artística e ideias em cada projeto. O enredo mostra a relação do jovem casal cheia de provocações, enquanto eles evidenciam seus diferentes moods e versões da história vivida pelos dois.
"O roteiro é todo meu, queria que fosse um clipe 'simples' mas que contasse uma história. 'MATCH', a música, fala sobre uma história contada em duas versões, a minha versão e, a versão do Kawe. Então quando eu pensei no clipe queria conseguir dividir isso, cada um tem o seu ambiente, o seu quarto, e cada um conta a sua história. Só que a gente se encontra diversas vezes durante todo o clipe, a gente vai se misturando. Também queria que cada um desses ambientes tivesse uma cor, para compor a identidade visual do projeto e, sair do óbvio, aí escolhi azul pra mim e laranja pro Kawe, combinou bastante! " explica.
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=Itq_uaNImkQ
Os fãs também já puderam conferir uma apresentação ao vivo do lançamento, na última quarta-feira (12), durante a live show da Tília. "Foi uma experiência diferente pq eu nunca tinha cantado ao vivo uma faixa que não foi lançada! Depois, ver a reação da galera foi muito bom! várias pessoas me marcando nas redes sociais e dizendo que curtiram o som." conta Kawe.
Apesar da pouca idade, com seus 18 anos recém feitos, Tília conhece bastante o meio musical e desponta como uma das maiores apostas do pop funk. Sua mãe, Kamilla Fialho, também é reconhecida no mercado e coleciona diversos cases de sucesso como empresária, que passa por artistas como Anitta, Lexa e Mc Rebecca. E não para por aí, a jovem cantora investe na carreira musical com recursos próprios, através de seus ganhos como influencer e Youtuber, duas das profissões mais lucrativas da atualidade. No Instagram, onde fatura com publiposts, ela coleciona mais de 750 mil seguidores. Já no Twitter reúne mais de 120 mil fãs.
Confira a letra:
(Lary/Kawe/Jon Ferreira)
Alô Kawe, aqui é a Tília
Me liga pra sair da bad, com ela ninguém se mete
Ei, garota difícil de lidar
Nós dois juntos da match gangster 157
Ah, band sabe como me ganhar
Te ligo pra sair da bad, hoje a noite promete
Eu quero ver se tu sabe lidar
Sei que cê não me esquece sei que paga de sete
Ah, tem outros querendo seu lugar
Gastando a onda na praia do Leblon
As mina de Ipanema quis arrumar problema
Ela desfila de biquíni neon
Chega roubando a cena e segue linda e plena
Mas do nada ela surta
É que eu amo seu lado maluca
Pega o carro do pai pra dar fuga
E me tromba no meio da rua
(Ooooh surtada)
Se tem balde ela chuta
Depois liga pedindo desculpa
Toda fora da curva
Passa o tempo mas ela não muda
Me liga pra sair da bad, com ela ninguém se mete
Ei, garota difícil de lidar
Nós dois juntos da match gangster 157
Ah, band sabe como me ganhar
Te ligo pra sair da bad, hoje a noite promete
Eu quero ver se tu sabe lidar
Sei que cê não me esquece sei que paga de sete
Ah, tem outros querendo seu lugar
Me chama de doida, difícil e surtada
Se fosse "easy" não valorizava
Paga de santo mas não vale nada
Já to ligada eu já to ligada
E gosto quando desço rebolando
Você fica me olhando não consegue disfarçar
Cintura 360, senta, senta e sobe devagar
Tu vem com esse moletom preto e boné
Diz que curte o meu jeito mina mulher
Eu sei que tu quer
Provoco te mostro ou dá logo o match ou mete logo o pé
Me liga pra sair da bad, com ela ninguém se mete
Ei, garota difícil de lidar
Nós dois juntos da match gangster 157
Ah, band sabe como me ganhar
Te ligo pra sair da bad, hoje a noite promete
Eu quero ver se tu sabe lidar
Sei que cê não me esquece sei que paga de sete
Ah, tem outros querendo seu lugar
Canção 'Você foi Covarde', da Dupla da Canastra, estará disponível no dia 14 de maio, com videoclipe no YouTube e faixa nas plataformas digitais
SÃO PAULO/SP - Após uma participação inesquecível na live “Modão dos Menotti”, da dupla César Menotti & Fabiano, Bruno César & Luciano, a “Dupla da Canastra”, se preparam para apresentar ao público mais um fruto desta parceria de sucesso. O novo hit, intitulado ‘Você Foi Covarde’, que contou com a participação dos pioneiros do sertanejo universitário, será lançado nesta sexta-feira, 14 de maio, com a disponibilização do registro audiovisual no YouTube e a faixa nas principais plataformas digitais.
De acordo com Bruno César, ‘Você Foi Covarde’ mostra o quão, às vezes, as pessoas tratam os relacionamentos como algo que pode ser facilmente descartado. “A letra, de Flavio Corel e Welington Aquino, retrata a história de um homem apaixonado por uma mulher, mas que foi trocado. A covardia foi terminar o namoro por mensagem, o que tem se tornado comum nos tempos atuais, principalmente por causa das facilidades tecnológicas”, brinca o cantor.
Luciano destaca a satisfação que teve pela oportunidade de gravar com os ícones do sertanejo universitário. “Para nós é uma grande honra dividir os microfones e criar este trabalho maravilhoso ao lado de dois artistas que foram os precursores de um gênero musical que conquistou todo o país. É uma grande responsabilidade tocar e cantar com os Menotti, pois são verdadeiros mestres e referências em nossa área. Nós gostamos muito do resultado de todo o trabalho e a nossa expectativa é que o público que nos acompanha com tanto carinho goste também”, diz o sertanejo.
Videoclipe
Além da participação dos artistas pioneiros do sertanejo universitário, César Menotti & Fabiano, o registro audiovisual da música ‘Você foi covarde’, contou ainda com os dançarinos profissionais Jean Carvalho e Deisiane Veloso, que fizeram um verdadeiro espetáculo. O videoclipe teve a produção musical do renomado Gabriel Jacob, direção de vídeo de Gustavo Belém e produção artística do experiente Romualdo Bueno.
Link para o pré-save: https://ps.onerpm.com/
Você Foi Covarde - composição de Flavio Corel e Welington Aquino
A gente combinou
Que esse lance de amor
Estava fora dos planos
Que era só curtição
Nada mais que atração
Mas foi tudo um engano
Eu logo me apeguei
Viciado fiquei
Nas nossas noites de amor
A gente tava bem
Aí veio outro alguém
E o cenário mudou
Você foi covarde
Acabou por mensagem
Nem pensou no que eu sinto
Quer saber eu te digo
Você foi boa atriz
Fez o outro feliz
Mesmo estando comigo
Você foi covarde
E com sinceridade
Eu te faço um pedido
Não me chame de amigo
Nem me chame de ex
Pois o mal que fez
Perdoar não consigo
Sobre Bruno César & Luciano
No início da década de 1980, na região da nascente do Rio São Francisco, na Serra da Canastra, nascem dois mineiros com uma bela vocação. Luciano Antônio da Costa é natural de São Roque de Minas e Bruno César da Silva Correia, de Vargem Bonita. As vidas seguiram caminhos diferentes, mas com o mesmo destino: a música que corre nas veias e na alma dos dois. Logo cedo, começaram a presenciar as festas familiares regadas de muita música para alegrar o ambiente. Filhos do interior, aprenderam sua música em várias vertentes, mas foi o sertanejo que falou mais alto nos seus corações. Hoje, juntos, Bruno César & Luciano falam a mesma língua no palco com um só objetivo: fazer o povo dançar e cantar, sempre com muita alegria.
Bruno César & Luciano seguem colhendo os frutos do primeiro DVD da carreira, Acústico na Canastra, gravado e lançado em 2019. Com a direção geral de Romualdo Bueno e produção musical de Lucas Baldiot, o registro usou como cenário as dependências da Estância Capim Canastra, próxima a uma das reservas naturais mais paradisíacas do país, o Parque Nacional da Canastra, onde se encontra a nascente do rio São Francisco. Com o lançamento do DVD, a dupla emplacou três músicas nas rádios: “De Idiota Pra Idiota”, “Pé na Zona” e “Gosto Mais da Gente”. Com isso, os cantores se apresentaram em palcos de todo o estado de Minas Gerais e participaram de vários programas de TV e rádio, conquistando cada vez mais admiradores do trabalho. Em 2020, fizeram de uma live o EP “Modão na Canastra”, que trouxe ainda mais projeção e reconhecimento para os artistas, inclusive, com o sucesso “Puro Malte”, que conquistou fãs por todo o Brasil.
RIO DE JANEIRO/RJ - Lexa postou um novo vídeo encantador dançando muito e elevou o clima nas redes sociais, na tarde de segunda-feira (10).
A funkeira começou a semana super animada e ostentou todo seu gingado em um vídeo de uma publicação no Instagram. ” Quero ver todo mundo dançando ??”, escreveu ela na legenda.
Na tarde desta segunda-feira (10), Lexa deixou seus seguidores apaixonados ao postar uma foto encantadora em seus Stories do Instagram.
No clique, a cantora surgiu aproveitando o dia de sol em uma cachoeira, exibindo toda a sua boa forma e colecionando elogios de seus fãs.
*Por: Geórgia Santiago / METROPOLITANA
JAMAICA - Faz quatro décadas que Bob Marley partiu, mais tempo do que a vida breve, mas potente do ícone do reggae, que morreu vítima de um câncer de pele aos 36 anos.
Embora Marley ainda viva como a voz dos espoliados, a vitalidade palpável, o espírito de protesto e o zelo moral de suas canções como "One Love", "Redemption Song" e "I Shot The Sheriff" permaneceram de uma forma poucas vezes vista na música popular.
Seus ricos hinos de paz e luta, esperança e descontentamento ainda reverberam em todo o mundo, especialmente em sua Jamaica natal, um pequeno país cuja rica cultura seu filho mais ilustre popularizou em nível internacional.
"Costuma-se dizer que as estrelas mais brilhantes às vezes não duram muito e, de muitas formas, Bob Marley foi nossa estrela mais brilhante; ele realizou muito em um curto período de tempo", disse Judy Mowatt, membro original do influente trio vocal I-Threes, que acompanhava Marley.
"Olhando para trás, eu acho que de muitas formas ele estava à frente de seu tempo", diz Mowatt à AFP.
"Suas palavras foram proféticas - ele acreditava em tudo o que cantava, não eram apenas letra e música".
- 'O dinheiro não pode comprar a vida' -
Marley foi diagnosticado com melanoma acrolentiginoso em 1977, descoberto inicialmente debaixo de uma unha do pé, quando ele sofreu uma lesão enquanto jogava futebol.
Ele contrariou as recomendações médicas de amputar o dedo acometido, um procedimento que violaria sua firme fé rastafári.
Em viagem a Nova York em 1980 para se apresentar em dois shows no Madison Square Garden, Marley desmaiou praticando corrida no Central Park. Ele foi levado às pressas ao hospital, onde os médicos descobriram que o câncer tinha se espalhado para seu cérebro, pulmões e fígado.
Marley se apresentou no que seria seu último show em Pittsburgh em 23 de setembro de 1980. Pouco depois, ele interrompeu a turnê e durante meses se submeteu sem sucesso a um tratamento alternativo contra o câncer na Alemanha.
A caminho da Jamaica para receber um dos prêmios mais prestigiosos de seu país, a Ordem do Mérito, seu estado de saúde piorou. Ele pousou em Miami para receber atendimento de emergência.
"O dinheiro não pode comprar a vida", teria dito ao filho Ziggy do leito do hospital antes de sua morte em 11 de maio de 1981.
- Os Wailers, reunidos -
O momento em que soube da morte de Marley marcou Mowatt.
"Era uma segunda de manhã, eu estava sentada na varanda como estou agora, e recebi o telefonema com a notícia do falecimento de Bob", contou ela. "Senti uma dor profunda. Todos aqueles anos em que trabalhamos juntos tinham chegado a um fim e aquilo me abalou".
"Bob tinha partido para sempre".
Marley teve funeral de Estado na Jamaica em 21 de maio de 1981, que combinou elementos da tradição rastafári e dos ortodoxos etíopes. Ele foi enaltecido pelo ex-primeiro-ministro Edward Seaga e sepultado com sua guitarra em uma capela perto do local onde nasceu.
Este 40º aniversário de sua morte é particularmente comovente, pois este ano morreu o último membro vivo dos Wailers originais, Bunny.
"Este é o primeiro ano em que estamos lembrando o aniversário da passagem de Bob em 1981 no contexto da partida dos três Wailers, Peter (Tosh) que partiu em 1987, e Bunny que sobreviveu aos dois por 40 e 33 anos, respectivamente, fazendo a passagem aqui em 2021", disse Maxine Stowe, empresário de longa data de Bunny Wailer.
Os Wailers "agora estão reunidos em um outro plano da existência", disse Stowe.
O grupo ajudou a transformar o reggae nos anos 1960 em um fenômeno global de impacto inédito.
O gênero, que emergiu do ska e do rocksteady jamaicanos, também derivado do jazz e do blues americanos, influenciaram um número incontável de artistas e inspirou muitos novos estilos musicais, como o reggaeton, o dub e o dancehall.
O estilo é frequentemente enaltecido como a música dos oprimidos, com letras que abordam temas sociopolíticos.
*Por: AFP
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