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SÃO CARLOS/SP - Em virtude da baixa procura nas cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) disponibilizadas para aplicação da vacina contra a COVID-19 em crianças de 6 meses a 2 anos de idade com comorbidades, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, resolveu modificar o sistema de imunização para essa faixa etária.
A partir desta quarta-feira (23/11) as UBS’s do Cidade Aracy, Redenção, Santa Felícia, Vila Isabel e Vila São José, vão vacinar, a partir das 14h, também crianças dessa faixa etária sem comorbidades.
“Recebemos 640 doses da Pfizer Pediátrica-Baby e a nossa meta é vacinar 945 crianças de 6 meses a 2 anos com comorbidades, porém nesses dois dias foram vacinadas 20 crianças, sendo 7 com comorbidades e 13 receberam doses remanescentes. Tomamos essa decisão para não perder doses, portanto agora resolvemos liberar para o público dessa faixa etária sem comorbidades. Cada frasco da vacina contém 10 doses e um prazo curto, depois de aberto, para utilização”, justificou Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, reforçando que os pais de crianças sem comorbidades somente devem procurar uma das unidades a partir das 14h.
Os pais ou responsáveis devem fazer o pré-cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br. No ato da vacinação, os pais ou responsáveis devem apresentar documento de identificação da criança, preferencialmente o CPF e no caso de comorbidade, apresentar também a documentação que comprove a doença.
 As Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do Cidade Aracy, Redenção, Santa Felícia, Vila Isabel e São José realizam a vacinação contra a COVID-19 nas crianças de 6 meses a 2 anos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, sendo que a partir das 14h, crianças sem comorbidades também poderão receber a imunização contra a COVID-19.

Serão vacinadas inicialmente crianças com comorbidades

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Saúde, por meio dos departamentos de Vigilância em Saúde e de Gestão do Cuidado Ambulatorial, inicia nesta segunda-feira (21/11), a vacinação de crianças de 6 meses a 2 anos de idade com comorbidades contra a COVID-19. O imunizante destinado a essa população é a Pfizer Pediátrica-Baby.
Os pais ou responsáveis devem fazer o pré-cadastro no site www.vacinaja.sp.gov.br. No ato da vacinação, os pais ou responsáveis devem apresentar documento de identificação da criança, preferencialmente o CPF e a apresentação de documentação que comprove a comorbidade para que possa ser realizada a vacinação.
São Carlos recebeu 650 doses do Governo do Estado da vacina baby para aplicação das duas doses somente em crianças com comorbidades.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do Cidade Aracy, Redenção, Santa Felícia, Vila Isabel e São José realizarão a vacinação contra a COVID-19 nas crianças de 6 meses a 2 anos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

SÃO CARLOS/SP - Uma notícia muito boa ocorreu nesta sexta-feira, 18. Vocês lembram que ontem, postamos aqui o pedido de ajuda para o menino Murilo Antony, de 5 meses, que tem hidrocefalia, e precisa muito tomar uma vacina contra meningite, mas não tinham o dinheiro?

Pois bem, lançamos a campanha e muitas pessoas fizeram a doação e a Clinica Amor e Saúde, entrou em contato com a Luciana (mãe), e vai completar o dinheiro que falta para o menino tomar a vacina.

“Quero agradecer o São Carlos no Toque e a Rádio Sanca, que de imediato se prontificaram a ajudar na divulgação, e no mesmo dia pessoas anônimas começaram a doar e a Clinica Amor e Saúde completou o que faltava e o meu Murilo vai tomar a vacina. Muito obrigado a todos, que Deus os abençoe” agradeceu Luciana.

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde informa que de acordo com o relatório analítico de faltosos do Vacivida, a cidade contabiliza nesta quinta-feira (17/11), 43.884 sem a primeira dose adicional da vacina contra a COVID-19 e 38.351 que ainda não tomaram a segunda dose de reforço ou quarta dose.
Das 43.884 pessoas que ainda não compareceram aos postos de vacinação para receber a primeira dose de reforço, 13.390 são pessoas que receberam as duas primeiras doses da AstraZeneca, 17.692 da Coronavac, 11.088 da Pfizer e 1.714 receberam uma dose da Janssen. 12.135 pessoas da faixa etária entre 20 e 29 anos ainda não receberam a primeira dose adicional, seguidas por 10.754 de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos ainda faltam 8.379 pessoas. Os idosos (60 anos ou mais) somam 4.891 pessoas sem primeira dose de reforço.

SEGUNDA DOSE ADICIONAL – Das 38.351 pessoas que ainda se imunizaram contra a COVID-19 com a segunda dose adicional (quarta dose), 4.937 são pessoas que receberam a primeira dose de reforço da AstraZeneca, 1.830 da Coronavac, 28.968 da Pfizer e 2.616 receberam dose da Janssen. 13.928 pessoas da faixa etária entre 40 e 49 anos ainda não receberam a segunda dose adicional, seguidas por 9.213 de 50 a 59 anos e de 30 a 39 anos ainda faltam 3.736 pessoas. Os idosos (60 anos ou mais) somam 9.900 pessoas sem segunda dose de reforço.
 De acordo com Denise Martins, diretora de Vigilância em Saúde, essas pessoas devem procurar as unidades de saúde para completar a imunização. “Com a entrada da nova variante BQ.1 no país o percentual de testes positivos para a COVID-19 voltou a aumentar. Em São Carlos na primeira semana de novembro registramos 20 casos positivos, porém na segunda semana esse número já subiu para 178 positivos, um aumento de quase 800% em 7 dias. As vacinas disponíveis contra a COVID-19 têm alta efetividade para o desenvolvimento de casos graves da doença. Portanto, completar o esquema vacinal ainda é extremamente importante”, ressalta a diretora.
Em São Carlos todas as unidades básicas de saúde (UBS’s) e todas as unidades de saúde da família (USF’s) aplicam as vacinas contra a COVID-19 de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

VACINÔMETRO – Até agora, já foram aplicadas em São Carlos 726.529 doses da vacina contra a COVID-19 em São Carlos, sendo que 245.386 pessoas receberam a 1° dose, 228.289 a 2ª dose e 252.854 pessoas a primeira dose de reforço. 37.770 crianças de 5 a 11 anos já foram imunizadas contra a COVID-19, sendo 21.431 referentes a 1ª dose e 16.339 referentes a 2ª dose. 
706 crianças com 3 anos foram vacinadas até o momento, sendo que 222 já receberam as duas doses. 1.226 crianças com 4 anos já receberam o imunizante, sendo que 514 receberam as duas doses. A previsão é imunizar 3.046 crianças na faixa etária de 3 e 4 anos. Com 5 anos já receberam a vacina da COVID-19, 2.337 crianças, sendo que 1.914 retornaram para tomar a segunda dose.

SÃO PAULO/SP - O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, esta recrutando voluntários adolescentes, de 12 a 17 anos de idade, para participar dos testes da primeira vacina contra a chikungunya. O imunizante já se provou seguro e eficiente em pesquisa realizada nos Estados Unidos com 4.115 adultos, e agora está em fase final de aprovação no órgão regulador norte-americano.

No Brasil, o estudo, encabeçado pelo Instituto Butantan, está recrutando 750 adolescentes em dez centros de pesquisa. No estado de São Paulo, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas é o responsável pelos testes, que já começaram a ser feitos em uma parcela dos adolescentes participantes, no início do ano.

“A vacina é segura, e é uma dose única. Ela é muito importante porque ela combate uma doença que pode ter manifestações sistêmicas, como febre, muita dor no corpo, dor nas juntas, e casos mais graves, no caso de encefalite e até óbito. A vacina se mostrou segura nos adultos e, até o momento, nos adolescentes vacinados no Brasil, tem se mostrado segura”, disse a infectologista e pesquisadora do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Ana Paula Veiga, coordenadora principal dos testes em São Paulo.

“Nós temos bastante experiência, fizemos parte do estudo da vacina CoronaVac, junto ao Butantan, tivemos vários voluntários, então é uma equipe bastante experiente em relação à pesquisa clínica, que vai dar suporte para o voluntário e para sua família”, disse a infectologista.

Para fazer parte da pesquisa, o interessado deverá fazer o cadastro no formulário do instituto ou entrar em contato com o Centro de Pesquisa pelo número 11 9 1026 6996 (Whatsapp) ou 11 3896 1302 (telefone). Outras informações sobre a vacina estão disponíveis no site do estudo do Butatnan.

Para participar dos testes é obrigatória a autorização dos pais ou responsáveis. Na primeira visita presencial, tanto o adolescente quanto os acompanhantes adultos terão que assinar um termo de consentimento. O documento traz todas as regras do estudo. Nesta primeira etapa, também são feitas consultas médicas e exames laboratoriais para se constatar que o voluntário está apto a participar do estudo.

Nas etapas seguintes, o voluntário receberá a dose da vacina, que pode ser de imunizante ou de placebo. O jovem, então, passará a ser monitorado pela equipe multidisciplinar da Unidade de Pesquisa especialmente por meio de visitas presenciais à unidade e por conversas pelo whatsapp. Um médico do estudo estará disponível 24 horas por dia, por telefone, para tirar dúvidas ou apoiar com atendimentos de qualquer eventual emergência. Caso o participante apresente algum evento adverso, ele poderá receber atendimento no Emílio Ribas.

Atualmente, não há vacinas disponíveis contra a chikungunya. A doença é causada por vírus transmitido por mosquitos, como Aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue.

 

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI). De acordo com Ministério da Saúde, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo o país. 

Segundo a pasta, estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal contra o novo coronavírus aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19.

Doses de reforço

A primeira dose de reforço é recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade e deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. No momento, a segunda dose de reforço é recomendada para a população acima de 40 anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.

Imunizantes

As vacinas recomendadas para as doses de reforço são dos fabricantes Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, que podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, preferencialmente deve ser utilizada a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina CoronaVac na dose de reforço.

Para quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é diferente das demais, com três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos.

O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen para as doses de reforço.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

IBATÉ/SP - A partir desta segunda-feira, 17, a Secretaria de Saúde amplia o público apto à segunda dose de reforço contra a Covid-19. A quarta dose estará disponível para todas as pessoas a partir de 20 anos vacinadas com a terceira há mais de quatro meses. 

Para receber a segunda dose adicional (4ª dose) é necessário aguardar 122 dias (4 meses) após a 3ª dose, sem necessidade de agendamento. Para receber a imunização, basta procurar a Unidade de Saúde [UBS ou PSF] mais próxima do seu bairro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h às 15h00, portando CPF, carteira de vacinação e documento com foto. A UBS da Popular não está realizando imunização.

A imunização de crianças de 3 e 4 anos de idade, contra a Covid-19 também continua. As crianças devem estar acompanhadas dos pais, porém, caso não seja possível, elas deverão estar com um responsável e precisarão apresentar o Termo de Assentimento, que poderá ser retirado no próprio posto de vacinação, preenchido e assinado pelos pais, além de comprovante de residência, CPF e documento com foto.

De acordo com estudos e comprovações científicas, a vacina não impede que o imunizado contraia o vírus, porém, inibe as formas mais graves da doença que podem evoluir para um quadro de extrema gravidade ou até de morte. 

A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que todos os segmentos de saúde continuam trabalhando e seguindo todos os protocolos de atendimento e segurança do Ministério da Saúde, inclusive, com o uso obrigatório de máscaras de proteção facial, seguindo Decreto Estadual.

IBATÉ/SP - Seguindo o Plano Estadual de Imunização (PEI), a Secretaria Municipal de Saúde de Ibaté, através da Vigilância Epidemiológica, vai iniciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19, no grupo de pessoas com 30 anos completos ou mais, nesta quarta-feira, 21 de setembro. 

Elaine Sartorelli Breanza, secretária da saúde explica que para receber a segunda dose adicional (4ª dose) é necessário aguardar 122 dias (4 meses) após a 3ª dose, sem necessidade de agendamento. "As pessoas com 30 anos ou mais, já podem receber a 4ª dose contra a Covid-19. Para receber a imunização, basta procurar a Unidade de Saúde [UBS ou PSF] mais próxima do seu bairro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 13h às 15h00. Os PSF'S Jardim Mariana e Jardim Icaraí não estão vacinando essa semana", detalha.

A imunização de crianças de 3 e 4 anos de idade, contra a Covid-19 também continua para as crianças com comorbidades, com deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual), além de indígenas quilombolas dessa faixa etária.

A Secretária orienta que as pessoas com as idades contempladas, compareçam munidas de documento pessoal com foto e CPF, bem como, a carteirinha de vacinação contra a Covid-19, no momento da vacinação. “É importante salientar que as crianças devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis" lembrou.

A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que todos os segmentos de saúde continuam trabalhando e seguindo todos os protocolos de atendimento e segurança do Ministério da Saúde, inclusive, com o uso obrigatório de máscaras de proteção facial, seguindo Decreto Estadual.

BRASÍLIA/DF - Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou que vai prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite até o dia 30 de setembro. A medida, segundo a pasta, visa aumentar a cobertura vacinal e a adesão da população à vacinação. Até a última terça-feira (6), o ministério computava que, durante a campanha, apenas 35% das crianças na faixa etária entre 1 e 5 anos de idade haviam sido imunizadas contra a poliomielite. A meta da campanha é alcançar uma cobertura igual ou maior que 95% neste público.

A baixa cobertura vacinal observada no Brasil contra a doença nos últimos anos tem preocupado especialistas, que alertam que esse cenário pode provocar a reintrodução do vírus no país. “Aqui no país, nós temos um risco de reintrodução [do vírus] com esse cenário de baixa cobertura vacinal”, falou Caroline Gava, assessora técnica do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Programa Nacional de Imunizações.

“As últimas campanhas exclusivas [para a pólio] foram em 2018 e em 2020, onde já não alcançamos boas metas de cobertura vacinal. E hoje ela está muito aquém do que a gente desejaria”, acrescentou ela. Caroline palestrou hoje (8) em uma mesa que discutiu a situação da poliomielite no Brasil durante a XXIV Jornada Nacional de Imunizações (SBIm 2022), evento que acontece até sábado (10) no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital paulista.

A poliomielite, que causa paralisia infantil e pode ser fatal, chegou a ser uma das doenças mais temidas no mundo. Mas, com a vacinação, o Brasil deixou de apresentar casos da doença desde 1989, tendo recebido, em 1994, um certificado de eliminação da doença. No entanto, com a baixa cobertura vacinal e problemas relacionados à vigilância epidemiológica e condições sociais, o Brasil voltou a figurar como um país de grande potencial para a volta da doença.

“Em uma avaliação de risco feito nas Américas e no Caribe pela Opas [Organização Pan-Americana de Saúde], considerando variáveis como cobertura vacinal, vigilância epidemiológica e outros determinantes de saúde, o Brasil aparece em segundo lugar, como de altíssimo risco para a reintrodução da pólio, só antecedido pelo Haiti”, disse a infectologista Luiza Helena Falleiros Arlant, que também participou da mesa, mas à distância. Luiza Helena integra o Núcleo Assessor Permanente da Sociedade Latinoamericana de Infectologia Pediátrica (Slipe).

Mapa vermelho

Durante sua palestra, Caroline apresentou um mapa do Brasil quase inteiramente pintado de vermelho. A cor vermelha indica o alto risco dos municípios do país para a reintrodução do vírus, levando em consideração não somente a cobertura vacinal, como também a vigilância epidemiológica e indicadores sociodemográficos. Nessa situação, encontravam-se 58,9% dos municípios brasileiros. O mapa, com dados referentes a 2021, apresenta três variações de cores além do vermelho: o laranja representa risco alto (situação de 25,6% dos municípios); o amarelo, risco médio (13,5%); e o verde, risco baixo (1,8%).

“Esse é um mapa que assusta. É um mapa da nossa realidade em relação ao risco para a poliomielite no país. Temos 84% dos municípios do país que registram risco alto ou risco muito alto para a reintrodução da pólio. Apenas 100 municípios, ao final de 2021, apresentaram risco baixo”, explicou Caroline.

A infectologista Luiza Helena também destacou a cor do mapa. “Nosso país está praticamente todo em vermelho, um vermelho muito intenso, com muito poucos lugares com risco médio. Não é a toa que vemos uma cobertura vacinal que, em 2021, não chegou a 70% no Brasil como um todo. O estado que se saiu melhor foi Santa Catarina, com 83%, mas longe de alcançar o proposto que é de 95% de cobertura vacinal. E há cifras de muita preocupação, como de apenas 44% no Amapá. Isso tudo é muito preocupante”, acrescentou ela.

Desde 2015, quando conseguiu obter uma cobertura vacinal de 98,3%, o Brasil não alcança mais a meta de vacinação para a doença [estabelecida em 95%]. Em 2020, ela somou apenas 76,2%. E, no ano passado, 69,9%.

Lembrando que, com o sarampo, a história não foi diferente. O Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo em 2016. Mas em 2019, também com queda vacinal para a doença, o país perdeu esse reconhecimento após não conseguir controlar um surto, que se espalhou por diversos estados.

A poliomielite

A poliomielite ou pólio é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

A doença não tem cura. “A poliomielite provoca uma paralisia irreversível nos membros inferiores. E quando grave, ela pode provocar também uma paralisia dos músculos respiratórios. Temos uma taxa de letalidade, que é a morte pela doença, bastante alta”, disse Caroline, em entrevista à Agência Brasil.

A única forma de prevenção possível para a doença é a vacinação. “Os pais devem sempre deve estar olhando a caderneta de vacinação [dos filhos], que é assinalada, indicando quando ele deve retornar à unidade de saúde”, falou Caroline. “Lembrando que a vacina pode ser dada em qualquer sala [do país], não precisa ser na sua unidade de referência. Então, se eu estiver viajando, mas estiver na hora ou no dia da vacinação, com a documentação da criança eu conseguirei vaciná-la em qualquer unidade de saúde. E se eu atrasei ou se eu perdi a data, posso voltar a qualquer momento na unidade de saúde para executar essa vacinação e deixar o calendário vacinal da minha criança em dia”, disse ela.

 

 

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil 

BRASÍLIA/DF - O Brasil recebeu ontem (5) o material biológico necessário para iniciar o desenvolvimento de uma vacina contra a varíola dos macacos, ou monkeypox. O material conhecido tecnicamente como sementes do vírus vacinal foi doado pelo Instituto Nacional de Saúde (National Institutes of Health - NHI), agência de pesquisa médica dos Estados Unidos, para Centro de Tecnologia de Vacinas (CT Vacinas) na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Esse é o primeiro passo para o desenvolvimento de uma vacina nacional contra a doença. Com esse material, é possível desenvolver o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que é a matéria-prima para a produção vacinas. O CTVacinas receberá o lote e trabalhará em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos).

A iniciativa é uma das ações definidas como prioritária pelos pesquisadores brasileiros que integram a CâmaraPOX Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Constituída em maio deste ano, o grupo formado por oito pesquisadores brasileiros especialistas em varíola e outros poxvírus assessora o MCTI sobre o assunto em relação à pesquisa, desenvolvimento e inovação.

A varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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