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No primeiro mês pandêmico no Brasil, março de 2020, setor viu receitas caírem 22,3%; na comparação com o mesmo mês de 2019, retração é de mais de um terço

 
SÃO PAULO/SP
- O último mês do verão, quando muitas pessoas ainda estariam viajando pelo País, seguiu sendo ruim para o turismo brasileiro, como já era a tônica: segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), março foi de queda de 17,6% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2020 – quando, já impactado pela chegada do covid-19 ao País, o setor caiu 22,3%.
 
Uma outra comparação ajuda a compreender melhor a crise do turismo: o faturamento de R$ 8,82 bilhões de março de 2021 foi mais de um terço menor (36%) do que aquele registrado há dois anos, em março de 2019 – no último ano sem pandemia. Em outras palavras, o setor perdeu um terço do tamanho agora, em relação àquele contexto pré-pandêmico.
 
O número aumenta também o prejuízo do turismo nacional durante a pandemia, que já é R$ 67,7 bilhões entre março de 2020 e o mesmo mês deste ano. Isso significa que, em meio à crise, o setor perdeu mais de um terço do seu tamanho (-38,1%). No acumulado de 2021, a retração também é expressiva: -26,5%.
 
Para a Federação, estes dados indicam um quadro complexo, em que o turismo não consegue encontrar caminhos para iniciar uma recuperação. Considerando a baixa expressiva no faturamento de março do ano passado, quando as pessoas entravam em quarentena, a queda de agora é ainda mais negativa, porque aponta que as atividades turísticas estão piores agora até mesmo do que naquele primeiro momento da crise.

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Aviação civil puxa prejuízo
Como tem sido desde o início, a retração mais expressiva foi registrada na aviação civil, que encolheu 38,4% em março. O segmento tem experimentado um cenário de baixa demanda e, consequentemente, de baixa na oferta de assentos.
 
O grupo de alimentação e alojamento (hotéis e pousadas), também muito impactado pelas medidas de restrição de circulação, faturaram 20,1% a menos em março deste ano do que naquele mesmo mês de 2020, quando muita gente estava cancelando viagens por causa da pandemia.
 
Já as atividades culturais, esportivas e de recreação, tão importantes para o turismo, caíram 19,1% em março, enquanto locadoras de veículos, agências e operadoras turísticas tiveram recuo de 3,5%. De acordo com o Conselho de Turismo (CT) da FecomercioSP, as empresas que alugam carros estão conseguindo remodelar o perfil de negócios, ampliando contratos de assinatura e ampliando-os para outros segmentos. Já as agências, ao contrário, estão no patamar mínimo de demanda.
 
Dois segmentos cresceram em março, na contramão das quedas: os transportes terrestres (4,8%), como empresas de viagens interestaduais, intermunicipais e internacionais – beneficiadas pela queda da demanda a aviação civil – e o aquaviário (3%), que, por ter uma participação pequena na composição do faturamento do setor, é um resultado praticamente nulo.
 
Para a FecomercioSP, é só com a vacinação da população que o setor terá alguma previsibilidade – imprescindível para os turistas, que precisam se programar a longo prazo para empreender as viagens.
 
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços com dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

EUA - Nova York, um dos lugares mais queridos por brasileiros para um destino de viagem, vai usar suas atrações turísticas para vacinar os visitantes estrangeiros contra a Covid-19. Central Park, Times Square, Brooklyn Bridge e o High Line Park vão integrar os pontos de aplicação do imunizante contra a doença causada pelo novo coronavírus.

“Queremos o turismo de volta. Estamos fazendo um grande esforço para trazer o turismo de volta. Neste verão, o turismo vai ganhar vida novamente em Nova York, vocês verão muitos empregos voltando por causa disso. Queremos tornar mais fácil para os turistas. Se eles estão aqui, vacine-se enquanto você está aqui. Faz sentido colocar locais de vacinação móveis onde os turistas estão”, avisou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.

Segundo o governante, a prefeitura está trabalhando em conjunto com o Estado de Nova York para a aplicação da vacina da Johnson & Johnson, que requer apenas uma dose para a imunização completa.

“Estaremos na Times Square, Brooklyn Bridge Park, Central Park, High Line, em vários locais. E vamos trabalhar com o Estado de Nova York . Precisamos que o Estado altere a regra que nos permitirá fornecer vacinação para pessoas de fora da cidade. Esta é uma mensagem positiva para os turistas. Venha aqui, é seguro, é um ótimo lugar para se estar, e nós vamos cuidar de você. Vamos garantir que você seja vacinado enquanto estiver aqui.”

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Os Estados Unidos são o país mais avançado na cobertura de vacinas de sua população. Até esta terça-feira (11 de maio), 262 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose do imunizante contra a Covid-19. Isso representa cerca de 80% da população. Mais de 116 milhões, ou 35% da população, já estão totalmente imunizadas, incluindo nesta conta as pessoas que tomaram as duas doses de vacina da Pfizer ou uma da Johnson & Johnson.

Para os brasileiros, porém, ainda não é fácil ir aos Estados Unidos. O Brasil faz parte de uma lista de restrições do Departamento de Saúde norte-americano. Nenhuma pessoa pode ir diretamente do Brasil para os Estados Unidos sem antes fazer uma quarentena de 14 dias em um país fora dessa lista de restrições.

Ou seja, se o voo tiver origem no Brasil, a pessoa precisa passar 14 dias em um país que não esteja nas restrições norte-americanas e que também não tenham suas portas fechadas aos brasileiros. México, Costa Rica e República Dominicana são os lugares mais próximos. Porém, eles podem fazer exigências para a entrada, como a realização de testes de Covid e compra de seguro-saúde.

Passados os 14 dias, o turista pode se preparar para a viagem aos Estados Unidos com as devidas exigências sanitárias do Estado de Nova York. Uma delas é a realização do teste PCR com três dias de antecedência da viagem. Ao chegar em Nova York, é recomendado fazer uma quarentena de até dez dias. Ou então de sete dias, desde que faça um novo teste PCR entre o terceiro e quinto dia após a chegada. Essas determinações, porém, sofrem constantes alterações. É importante que você se informe bem sobre as recomendações e exigências antes de planejar sua viagem.

 

 

*Por: ESCOLHA VIAJAR

Ampliações e novos empreendimentos preparam Brotas para a retomada da atividade

 

BROTAS/SP - Empreendimentos voltados para a atividade turística deram uma pausa no funcionamento por causa da pandemia, mas projetos de ampliação e reestruturação de atrativos foram tirados do papel e transformam Brotas, a capital nacional do turismo de aventura, em um canteiro de obras. Os investimentos do setor privado superam os R$ 27 milhões.

O levantamento considera projetos executados a partir do período inicial das restrições de combate à Covid-19. De melhorias como reformas e ampliações, até o início de novos empreendimentos do zero, o setor manteve, mesmo com a retração na demanda, o otimismo já comprovado de que a retomada, gradual, manterá a cadeia turística aquecida no destino, que tem agradado a uma parcela crescente dos viajantes à procura de espaços abertos e de natureza.

Ao notar que o seu público preferia permanecer nas dependências de seu empreendimento, Fabio Ferreira, proprietário do Ecoparque Cassorova, decidiu investir também no ramo hoteleiro. O empreendimento, que tem alta procura por turistas que querem conhecer a cachoeira e praticar a tirolesa, oferece também apartamentos de alto padrão voltados para casais.

“Percebemos que havia uma demanda por este público. Criamos um conceito que alia conforto ao contato com a natureza, em um ambiente intimista. A ocupação total dos leitos dentro da margem permitida na retomada tem acontecido todo final de semana. Construímos 12 apartamentos, mas ao final do projeto, em 2023, serão 33 unidades”, explica Ferreira.

A ampliação do número de leitos para comportar a demanda também está entre os principais investimentos do Hotel de Natureza Areia que canta, que no seu projeto de adequações revitalizou o bar do hotel e a sala de massagem.

 

Atividades

Outro ecoparque que deu início a uma série de projetos é o Recanto das Cachoeiras. O foco, de acordo com o proprietário Rodrigo Saldanha, são os atrativos para o cliente que faz o day use. Além da trilha com visita às cachoeiras, a piscina de borda infinita e um espaço que remete a um oásis, o empreendimento contará com nova piscina, spa e bar molhado. Mas uma das atrações que promete despertar a curiosidade do turista é um toboágua com uma queda de 130 metros.

Já a Fazenda Girassol, muito visitada por pessoas que querem fotografar os campos floridos, amplia os atrativos com a construção de praia artificial, espaço infantil e pista de stand-up.

 

Novos negócios

Enquanto a atividade turística apresentou resultados pessimistas já esperados para o período, Brotas passou a ser o endereço de empresas que abriram as portas em plena pandemia.

Contêiner, sucata e um toque de modernidade dão a cara à nova paisagem em uma das curvas da estrada do Patrimônio, na rota das cachoeiras. É lá que foi instalada a Pousada Campeira, empreendimento que estará em operação total a partir do segundo semestre.

Segundo Filipe Hortenci, proprietário, o investimento terá o conceito de resgatar raízes e memórias afetivas. “Desde a sustentabilidade, até o café coado na hora, a água servida em pote de barro, fogueira. Este e outros detalhes são a proposta para uma imersão na natureza com um toque de aconchego”, explica.

Rafting, um dos atrativos mais desejados pelo turista, ampliou a sua oferta com uma nova operadora. A operadora Brotas Rafting também iniciou as atividades durante a pandemia, no mês de setembro.

“Nos contatos que temos com a rede de serviços turísticas, tomamos conhecimento de muitos projetos de ampliações e reformas nos espaços de convívio social, leitos, além da rede de bares e restaurantes. O turista que vem a Brotas com frequência certamente encontrará um novo cenário, inclusive nos investimentos que o setor público promoveu no Parque dos Saltos, na Casa das Máquinas, Lagoa Dourada, Represa do Patrimônio e Centro de Artes. Com as melhorias que serão feitas em breve na Estrada do Patrimônio, a rota das cachoeiras, os valores investidos vão chegar perto dos R$ 23 milhões”, conclui Fabio Pontes, secretário de Turismo.

ITÁLIA - Os residentes da pequena ilha italiana de Ischia esperam que o trecho de água do mar de 19 milhas que os separa do continente ajude a salvar sua economia de outra desastrosa temporada de turismo neste verão.

Eles estão aguardando ansiosamente por um barco cheio de vacinas, prometidas por um decreto assinado no final da semana passada, que criará imunidade de rebanho entre os 70.000 habitantes da ilha. Assim que todos forem imunizados, eles podem declarar a ilha como um território livre de Covid, ajudando a garantir um fluxo de visitantes ricos de todo o norte da Europa e dos Estados Unidos.

“Um inglês me ligou ontem para perguntar sobre realizar um casamento em nosso resort neste verão, mas parecia muito difícil de organizar, pois muitos dos convidados viriam de diferentes locais do mundo”, disse Giovan Giuseppe Mattera, 58, proprietário do Lido Ricciulillo, um resort e restaurante de praia localizado na principal cidade da ilha. “Agora que sei que as vacinas estão chegando, acho que vou ligar de volta para ele.”

As ilhas que podem facilmente se isolar da propagação da Covid-19 devem absorver os maiores ganhos do turismo europeu neste verão, em mais um exemplo de como a pandemia modificou a economia global, criando novos vencedores e perdedores. A Grécia, cuja economia dependente do turismo, está bem à frente no jogo, já tendo vacinado a maior parte dos residentes das suas menores ilhas.

Na Itália, a vacinação em massa nas várias dezenas de ilhas foi adiada até agora por protestos dos governadores regionais, que argumentam que ninguém deve receber tratamento prioritário. Os habitantes das ilhas rebatem que a medida é um passo necessário para que o país se mantenha competitivo.

“Aqui na Itália, já perdemos muito tempo - a Grécia começou a falar sobre ilhas livres de Covid há um mês”, disse Luca D’Ambra, presidente da associação de hoteleiros de Ischia e Procida.

As receitas do turismo europeu devem se recuperar neste verão, à medida que se inicia um sistema de passaporte de vacina. O documento servirá como prova para aqueles que tomaram a vacina contra a Covid-19 ou testaram negativo para o vírus. Os turistas americanos que completaram a imunização também terão permissão para visitar a União Europeia após uma mudança regulatória anunciada nesta semana.

A ilha grega de Skiathos espera ter todos os 6.600 residentes vacinados até o início de maio, a tempo de atrair visitantes logo no início da temporada turística. Os trabalhadores sazonais serão os próximos da fila assim que os locais forem imunizados, de acordo com o prefeito Thodoris Tzoumas.

“Estamos em comunicação direta com as companhias aéreas e vimos um interesse sem precedentes dos operadores turísticos”, disse Tzoumas.

Porém, muitas coisas ainda podem dar errado, principalmente porque as ilhas não serão capazes de se isolar totalmente de forasteiros não vacinados. Um surto de vírus em uma ilha com poucos leitos hospitalares é muito mais arriscado do que no continente, com fácil acesso às grandes cidades.

Ischia, que pode receber mais de 300.000 turistas na alta temporada, tem apenas 75 leitos hospitalares. Os pacientes com Covid tiveram que ser transferidos para o continente durante o pior período do surto do vírus no ano passado. Skiathos tem apenas um centro de saúde e conta com helicópteros do exército para levar os pacientes a um hospital no continente em caso de emergência.

Michael Blandy, presidente do Grupo Blandy, que tem participações acionárias em 15 hotéis na ilha portuguesa da Madeira e fora dela, avisou que o sistema de passaportes só vai começar a funcionar corretamente no segundo semestre do ano, quando a maioria dos europeus estiver totalmente vacinada. Até lá, os operadores turísticos já terão perdido grande parte da temporada. Até agora apenas 22% das pessoas na UE receberam a primeira dose, mesmo que a velocidade de vacinação tenha aumentado nas últimas semanas.

Em Ischia, que experimentou um boom no turismo nos anos anteriores à pandemia, o objetivo é que 70% dos residentes sejam vacinados até o final de maio. As ilhas vizinhas de Capri e Procida também passarão por um programa de vacinação em massa nas próximas semanas.

 

 

*Por: Flavia Rotondi e Eleni Chrepa / bloomberg.com

BROTAS/SP - Com a reabertura da cidade no último sábado (24/04), o Brotas Eco Hotel Fazenda, situado em Brotas, a 220 km de São Paulo, lançou os pacotes de baixa temporada e os valores estão bem atrativos. De abril a junho, o fim de semana para casal tem tarifas variando a partir de R$ 1.584, o casal, em regime de pensão completa e uma criança de até 9 anos é cortesia. Durante a semana, o pacote de duas diárias custa a partir de R$ 1.400, com pensão completa e cortesia de duas crianças de até 9 anos.

Vale lembrar que o Brotas Eco está operando com apenas 30% de ocupação para garantir mais segurança aos hóspedes e colaboradores. Veja abaixo os protocolos de segurança e regras de hospedagem adotadas pelo hotel.  

A programação contará com diversas atividades, mas todas serão realizadas de acordo com distanciamento social e respeitando todos os protocolos de saúde. Os hóspedes poderão aproveitar uma intensa programação de lazer: oficinas interativas, arco e flecha, gincanas temáticas, gincana noturna com lanternas, piscina natural com tirolesa, concursos na piscina, desafios no paredão de escaladas e nos toboáguas, carveboard (skate para grama e terra).

Os adultos ainda podem aproveitar jantares temáticos, fogueira com moda de viola, gincana na piscina, com concurso de cerveja e caipirinha, caminhadas, gincana da família, ioga e alongamento no bosque, jantar com música ao vivo, passeio de bike. Importante ressaltar que a programação pode mudar de acordo com o fim de semana, por isso, é importante que o hóspede cheque a programação para a data escolhida.

Lagoa Encantada: atração inédita

Uma das atrações inéditas para este ano é a Lagoa Encantada, uma piscina com projeção mapeada que é única no Brasil. Coberta e aquecida, a Lagoa Encantada possui iluminação cênica computadorizada, som digital, cachoeiras, cascatas, jatos de água, fontes termais brotando do fundo, estruturas de pontos de jacuzzi divididos por toda área de 600 m2.

Jogos gigantes

Este mês, o Brotas Eco Hotel Fazenda inaugurou três jogos gigantes: Xadrez, Trilha e Jogo da Velha. Cerca de 3 metros quadrados e peças com 60 cm de altura, os tabuleiros foram construídos ao ar livre para garantir que a diversão seja também segura. Além disso, o tamanho facilita que os jogos sejam realizados com o devido distanciamento social.

Esportes de aventura para toda a família

Para os mais aventureiros, é disponibilizado na recepção do hotel a opção de fechar pacotes avulsos de atividades de ecoturismo como rafting (R$ 138), duck no rio Jacaré Pepira (R$ 199), canionismo (R$ 215), mega tirolesa (R$ 119), trilhas (a partir de R$ 99, de acordo com o passeio) e quadriciclos (R$ 359). Os preços são por pessoa e podem variar de acordo com a agência prestadora dos serviços. Consulte antecipadamente.

Viajar com os pets é mais gostoso

Se pretende viajar com pets, fique tranquilo! O Brotas Eco é o único hotel de São Paulo a oferecer uma estrutura exclusiva para os peludos. O Dog Park tem 1.000 metros quadrados, com 2 pistas de agility para cães de todos os portes, 6 dog-apartamentos (canis) com portões e cadeados, caso os hóspedes queiram deixar o pet em segurança enquanto curtem o parque aquático ou realizam alguma atividade inapropriada para cães. 

Durante os feriados, o Brotas Eco também disponibiliza gratuitamente um adestrador para cada grupo de 20 cães, com objetivo de orientar os donos e auxiliar no treinamento de agility. O Brotas Eco cobra uma taxa de R$ 70 a diária por pet de pequeno porte, R$ 90 médio e R$ 120 para grande porte. Os cães precisam ser dóceis, além disso, é obrigatório o uso de coleira com guia, além da apresentação da carteira de vacinação no check-in. Para utilizar o Dog Park não é cobrada nenhuma taxa extra. 

Regras e cuidados na hospedagem 

Todas as atividades do Brotas Eco Hotel Fazenda estão seguindo rigorosamente os protocolos de segurança estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Foram adotadas medidas como espaçamento criterioso de 1,5m de distância entre as mesas, aferição de temperatura dos visitantes e farta disposição de álcool em gel.

Os protocolos já rígidos de higienização dos quartos ganharam ainda mais reforço, com utilização de produtos especiais e cuidados redobrados nos processos de limpeza para garantir a saúde tanto dos hóspedes quanto da equipe. Além disso, o Brotas Eco Hotel Fazenda está operando somente com ocupação de 30%.  

Conforme o Decreto nº 64.959, de 04 de maio de 2020, o estabelecimento não permitirá a entrada de pessoas sem máscara de proteção. Mais que oferecer uma experiência agradável e prazerosa, o objetivo do Brotas Eco é zelar, sobretudo, pelo bem-estar e pela saúde dos hóspedes e dos colaboradores.

Sobre o Brotas Eco Hotel Fazenda 

Se você ainda não conhece o Brotas Eco, em termos de infraestrutura de lazer, os hóspedes podem aproveitar um verdadeiro parque aquático com cinco piscinas (sendo três climatizadas), dois toboáguas, cama elástica, sauna, jacuzzi coberta, salão de jogos, quadras poliesportivas, ginásio, campos de futebol, fazendinha com mini zoológico, lago com tirolesa, arvorismo, sala de leitura, sala de TV, brinquedoteca, redário, além de serviços opcionais de babá e massagem.

Localizado a apenas 1,5 km do centro de Brotas, interior de São Paulo, o Brotas Eco pertence ao Grupo Peraltas e atua no mercado de Turismo há mais de 35 anos. No que se refere à infraestrutura, o Brotas Eco possui 42 apartamentos, todos equipados com ar condicionado, TV LCD, frigobar, apartamentos com ventilador de teto, cama box, Wi-Fi, e cofre.

Para mais informações e reservas, acesse www.brotasecohotelfazenda.com.br ou ligue (11) 3035-1900 / (14) 3653-9998.

COSTA RICA - A Costa Rica é um país estreito da América Central que tem, de um lado, praias banhadas por águas esverdeadas que fazem a festa dos surfistas, como ocorre no litoral norte de São Paulo ou em Florianópolis. Do outro, florestas tropicais com cachoeiras e uma das maiores biodiversidades por metro quadrado do mundo formam um cenário semelhante ao encontrado por quem faz turismo na Amazônia.

Em meio a tudo isso, pessoas simpáticas comem arroz e feijão, bife e banana enquanto os turistas se espalham por belos resorts de estilo pé na areia e Gisele Bündchen descansa em sua casa de férias.

Não fosse espanhol o idioma oficial, e as cores azul, vermelho e branco não despontassem na bandeira do país, daria até para dizer que a Costa Rica é uma espécie de filial brasileira na América Central. Ao menos no que se refere ao pedaço mais turístico do país, composto pelo litoral noroeste, banhado pelo Oceano Pacífico, e pelos parques e reservas naturais que ocupam quase 26% do território nacional.

O que fazer na Costa Rica

A capital da Costa Rica, San José, é uma típica metrópole rabiscada por arranha-céus, cujo principal destaque são as lojas de eletrônicos que vendem produtos a bons preços. O Centro Histórico conta com diversos pontos turísticos, a exemplo do Teatro Nacional, da Plaza de la Cultura, do Museu do Ouro Pré-Colombiano e da Catedral Metropolitana de San José. Nos arredores está o vulcão Irazú, um dos mais bonitos e o mais alto do país, com 3.432 metros de altura.

Não vale a pena, entretanto, perder muito na capital da Costa Rica, já que o melhor do país está nos destinos mais quentes. Melhor que isso é seguir para a província de Guanacaste, ao noroeste, onde estão as praias mais badaladas da chamada Costa Dourada.

Brasilito, na Costa Dourada

Ainda na estrada, já dá para sentir um pouco o clima brasileiro que paira no país latino. Diversas placas apontam para a região de Brasilito, que ganhou esse nome depois que os espanhóis plantaram mudas de pau-brasil por lá durante a colonização do país.

Típico vilarejo de praia, Brasilito abriga praias como Flamingo, reduto de famosos, e Playa Conchal, onde fica um dos principais resorts do pedaço, o The Westin Reserva Conchal.

Oferecido por quase todas as operadoras de turismo do Brasil nos pacotes para a Costa Rica, trata-se de um empreendimento grandioso, cujos quartos estão espalhados por vilas recortadas por alamedas arborizadas.

A enorme piscina tem bar molhado e dispensa a presença de animadores, pois o clima é mais voltado para quem está em lua-de-mel ou deseja apreciar a natureza.

O que fazer em Playa Conchal, na Costa Rica

Em meio a esse clima de cenário dos sonhos, não demora muito para os turistas descobrirem porque Playa Conchal tem esse nome. A faixa de areia, bem semelhante às do litoral norte de paulista graças às inúmeras copas de árvores que a envolvem, é forrada de pequenas conchas no lado direito da praia.

Elas não chegam a machucar, mas incomodam um pouco a vida de quem gosta de caminhar a beira-mar. Independentemente disso, a água cristalina com tom esverdeado que banha a enseada é um convite para um mergulho.

Caso esteja hospedado no The Westin Reserva Conchal, pegue snorkel e máscara antes de entrar no mar, pois ali há peixinhos coloridos. Do contrário, alugue os equipamentos com os diversos ambulantes espalhados pela praia, que, infelizmente, o abordarão o tempo todo.

Perto de Playa Conchal, há pelo menos outras duas praias que valem ser visitadas em Guadacaste. Uma delas é a pequena Tamarindo, espécie costarriquenha de Búzios, no Rio de Janeiro, ou Pipa, no Rio Grande do Norte, guardadas as devidas proporções.

É uma das vilas litorâneas com maior estrutura da Costa Rica, uma vez que concentra hotéis, pousadas, restaurantes, bares, lojinhas e, por tudo isso, tem a vida noturna mais movimentada do pedaço.

Quase todos os dias há festas nas danceterias, que vivem lotadas de americanos até na baixa temporada. São tantos estrangeiros vindos do norte que a praia ganhou o apelido de Tamagringo.

A faixa de areia em si não é muito diferente das de Floripa, por exemplo. Tanto em relação à natureza quanto às pessoas que as frequentam. Mulheres bonitas com corpos bronzeados tomam sol enquanto garotões sarados correm ou andam com pranchas de surfe a tiracolo, formando aquele clima de paquera que ganha fôlego quando a noite cai.

Perto do canto direito da praia, é possível fazer aulas de surfe, enquanto no lado esquerdo há massagistas de plantão espalhados pelo gramado verde de um hotel à beira-mar.

Playa Grande da Costa Rica

A cerca de 20 minutos de Tamarindo está a Playa Grande, com ar mais calmo, próprio para quem busca sol, sombra, água fresca e contato com a natureza. Uma pedra do lado direito divide a praia em “Y” e cria um visual incrível.

Com a maior pinta da Praia de Castelhanos, em Ilha Bela, Playa Grande é uma das orlas mais bonitas da Costa Dourada e um dos picos dos surfistas, que migram do mundo inteiro para aproveitar as ondas que quebram por lá, tidas como as melhores do mundo ao lado das que banham o Havaí. As praias Hermosa, Escondida e Negra são outras que atraem a galera hang loose.

Vulcões na Costa Rica

Para quem quer saber tudo sobre Costa Rica conta com uma fascinante estrutura geológica que não existe no Brasil: os vulcões. São mais de 200 espalhados pelo território, entre os quais cinco estão ativos. Visitar o Arenal, o mais raivoso da América Central, faz parte de qualquer roteiro pela região.

O local fica na província de Alajuela. A partir do litoral de Guanacaste, diversas agências de turismo organizam tours para a região, localizada a quatro horas de Tamarindo ou Playa Conchal e a 110 km da capital San José.

O passeio é longo, então vale a pena incluir na programação visitas a pontos específicos do parque nacional que envolve o vulcão. Uma enorme lagoa serve de pano de fundo para a paisagem, e em torno dela é comum se deparar com turminhas de pisotes – simpáticos bichinhos que parecem guaxinins, ficam em pé apoiados nas patas traseiras e comem nas mãos turistas.

Cachoeiras

Fora isso, há belas cachoeiras na região, como a do Rio Fortuna, onde é possível tomar banho nas lagoas, e bosques onde os guias apresentam a fauna e flora “exótica” do país, com direito a um show de mariposas e goiabeiras. Impossível não se sentir em casa.

Arvorismo na Costa Rica

Para os brasileiros, não há muitas novidades, mas vale a pena aproveitar a empreitada para praticar arvorismo na região. Afinal de contas, foi justamente na Costa Rica que o esporte de aventura foi inventado.

A inspiração teria vindo do trabalho de biólogos que estudavam as árvores locais (há muitas endêmicas e verdadeiramente exóticas em outros parques nacionais) e acabaram por inventar um meio de passar de uma copa para outra sem ter de descer ou subir novamente.

Hoje, o país é uma Meca dos ecoturistas, que encontram uma série de trilhas espalhadas pelas árvores que cortam as reservas naturais. Para os menos atléticos, uma boa dica é praticar o canopy, passeio realizado em plataformas de aço erguidas entre 20 m e 50 m do chão que funcionam como pontes entre as copas.

Rumo ao vulcão Arenal

Depois de curtir tudo isso, finalmente chega-se a La Fortuna, cidade-base de expedições ao vulcão. De todas as ruas do vilarejo é possível observar o Arenal, com seus imponentes 1.633 metros de altura.

Não é incomum chegar lá e se deparar com o vulcão encoberto por nuvens, o que pode ser um tanto quanto frustrante, mas quem der sorte e pegar o dia limpo deve esticar a visita até o começo da noite, quando é possível ver gases, vapores e até algumas pequenas explosões no topo do gigante.

A última grande erupção do vulcão ocorreu no ano 2010, mas muito antes disso, por volta do ano 2000, tornou-se proibido se aproximar a uma distância inferior a 3 km da base do Arenal.

O que fazer em La Fortuna

O jeito então é observá-lo de longe e aproveitar para passear em La Fortuna. A cidadezinha vive em torno do turismo, por isso tem preços caros, mas oferece uma série de lojinhas onde se pode comprar lembrancinhas e abriga spas com águas termais provenientes do Arenal para quem deseja relaxar durante o dia.

Uma vez lá, não deixe de ir a um dos restaurantes locais para experimentar o prato típico dos costarriquenhos: arroz e feijão (preto), bife, salada, banana e milho. De repente, dá até para pedir uma caipirinha para acompanhar.

 

 

 

Texto adaptado de original publicado na revista Viaje Mais, parceira do Rota de Férias.

*Por: Paulo Basso Jr. / VOLTA DE FÉRIAS

ESPANHA - Países da Europa estão tentando superar um dos maiores impactos da pandemia nas economias: a queda da arrecadação com o turismo.

Na Espanha, o 2º destino mais visitado do mundo, a situação é crítica. O setor responde por 12% do PIB (Produto Interno Bruto), e a recuperação econômica é refém de um cenário de incertezas.

Em 2020, o país perdeu 77% dos visitantes estrangeiros, de acordo com dados do INE (Instituto Nacional de Estatística).

Para compensar a queda, o governo tomou decisões que fizeram da Espanha um dos poucos países europeus com medidas brandas de mobilidade e de funcionamento de serviços ao público.

Pouco antes da Semana Santa, a entrada de turistas estrangeiros foi liberada. A medida provocou certo desconforto, em parte porque os próprios espanhóis estão proibidos de sair de suas comunidades autônomas (equivalentes a Estados).

Ou seja, o turismo interno continua restringido, mas cidadãos da União Europeia podem passar suas férias na Espanha.

É o caso, por exemplo, dos turistas alemães que chegam em massa às Ilhas Baleares desde que a Alemanha deixou de considerar o arquipélago uma zona de risco.

Ou dos franceses que desembarcam em Madri, onde a situação é ainda mais favorável aos visitantes. Todo o comércio está aberto, bares e restaurantes fecham às 23h e o toque de recolher começa mais tarde, também às 23h.

Mas as medidas mais brandas trouxeram consequências. Durante o feriado da Páscoa, a Polícia de Madri desmantelou, em 3 dias, 384 festas ilegais, a maior parte delas em apartamentos turísticos. Em um dos eventos, estavam 48 jovens de 10 nacionalidades diferentes.

A preocupação com a transmissão do coronavírus também aumentou. O teste de RT-PCR com resultado negativo 72 horas antes do voo é uma mera recomendação no país.

Diante das críticas sobre a chegada em massa de turistas, a ministra das Relações Exteriores, Arancha González Laya, apelou para a “responsabilidade individual”.

“Todos os governos recomendam a seus cidadãos que não se desloquem se não por motivos fundamentais”, disse.

Passada a Semana Santa, o Ministério da Saúde registrou 10.875 novos casos de covid-19 na 6ª feira passada (9.abr.2021). A incidência acumulada chegou a 182 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

Apesar dos dados, salvar o turismo é uma das grandes metas da Espanha.

Em termos de emprego nesse segmento, 327 mil pessoas foram demitidas no último ano, e a crise está levando ao desaparecimento de muitas empresas que sofrem com a falta de liquidez.

“A pandemia nos atingiu com força e os efeitos sobre o setor estão sendo devastadores”, disse Reyes Maroto, ministro da Indústria, Comércio e Turismo, na última 5ª feira (8.abr.2021).

Com ajuda do fundo europeu (a Espanha receberá € 140 bilhões, que serão destinados a vários setores), o país espera recuperar parte dos recursos perdidos com a crise.

Os primeiros dados oficiais sobre o comportamento da economia espanhola no 1º trimestre deste ano serão divulgados em 30 de abril. Mas, segundo o próprio governo, nenhuma atividade começou o ano como esperado.

A previsão de crescimento do PIB para este ano, de 9,8%, caiu para 6,5%.

Muitos acreditam que a chave para a recuperação é continuar investindo no turismo.

“Vamos apostar no que somos bons e manter essa liderança”, disse o ministro Maroto.

 

 

*Por: Isabella de Luca / PODER360

PARIS - A crise sanitária privou Paris e sua região de US$ 15,5 bilhões de euros (US$ 18,28 bilhões) em receita no ano passado, devido a uma "queda histórica" no número de turistas estrangeiros - apontam dados do Comitê Regional de Turismo (CRT).

Acostumada a números recordes de visitantes, a capital francesa recebeu cerca de 33,1 milhões de turistas a menos em 2020 do que no ano anterior.

Assim como todos os destinos turísticos, o ano passado sofreu um "colapso" sem precedentes da demanda e "a introdução generalizada de restrições às viagens", de acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira (29).

Assim, apenas 17,5 milhões de turistas, incluindo 12,6 milhões de franceses, foram recebidos no ano passado em Paris e na região de Île-de-France, sinal de uma "deterioração sem precedentes da atividade turística".

No total, geraram 6,4 bilhões de euros (7,55 bilhões de dólares) em receita com turismo.

A queda "é mais acentuado para os clientes internacionais, com -78% das estadas", frente a "-56% dos clientes franceses", ou seja, menos 15,7 milhões de turistas franceses em relação a 2019.

O Museu do Louvre e Versalhes viram seu número de visitantes cair 72% e 76%, respectivamente.

 

 

*Por: AFP

FecomercioSP pede celeridade na aprovação do Projeto de Lei PL 5.638/2020, cujo tripé “liquidez, emprego e crédito” ajudará setor a enfrentar a crise

 

SÃO PAULO/SP - Em um período normalmente aquecido do ano, com as férias de verão, o turismo nacional segue sendo impactado de forma significativa pela crise de covid-19: o setor registrou queda de quase um terço (30,2%) do faturamento em janeiro de 2021, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em números absolutos, o prejuízo foi da ordem de R$ 4,5 bilhões. Os dados são do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
Como tem sido a tônica da crise no setor turístico, a retração mais expressiva foi registrada na aviação civil, que encolheu 46,2% em janeiro. Considerando o acumulado de um ano, a atividade já perdeu, sozinha, R$ 2,5 bilhões em meio à pandemia.
 
Os grupos de alimentação e alojamento (hotéis e pousadas) e de atividades culturais, esportivas e recreativas registraram a mesma taxa de retração em janeiro: 29%.
 
Para a Federação, os números se explicam principalmente pelo cancelamento das férias de muitas famílias no começo do ano, em meio ao recrudescimento da crise de covid-19 no País, com aumentos nos números de contaminados e de mortes. Diante desse cenário, muitas pessoas desistiram de viajar ou pediram anulação dos pacotes já comprados – fazendo com que as companhias aéreas ajustassem as malhas e que os hotéis, restaurantes e agências ficassem novamente paralisados de forma parcial.
 
Ainda de acordo com a FecomercioSP, há um entendimento geral dos empresários do turismo nacional de que a recuperação só começará quando houver uma vacinação em massa da população, que deve ser atingida no segundo semestre do ano.
 
A crise do turismo brasileiro não é de hoje: o setor perdeu R$ 55,6 bilhões em faturamento em 2020, em comparação ao ano anterior. A receita final de R$ 113,2 bilhões significou o pior resultado da receita desde que a Entidade começou a fazer o estudo, em 2011, representando um rombo de 33% em comparação com o que o setor faturou em 2019. 
 
Federação pede urgência na aprovação de PL 5.638/2020
Como parte da mobilização em torno do tema, a FecomercioSP enviou, nesta semana, ofícios para os relatores do Projeto de Lei (PL) 5.638/2020 no Senado Federal pedindo celeridade na aprovação do texto. Aprovado na Câmara dos Deputados no início de março, ele prevê a criação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que, inicialmente direcionado para o setor, agora contempla também atividades turísticas, como agências, parques e locadoras de veículos.
 
Para a Federação, uma vez aprovada, a lei sustenta um tripé que impede o colapso do setor: a liquidez, a manutenção dos empregos e o crédito.
 
Sobre a liquidez, o PL estabelece a importante a prorrogação da Lei 14.046/2020, que, entre outros pontos, dispensa a necessidade de reembolso imediato de eventos ou viagens canceladas e estabelece regras menos rígidas para remarcações e cancelamentos. Pelas normas, é possível que os agentes do setor reembolsem os clientes em até 12 meses após a data da compra do serviço, por exemplo, além de terem mais liberdade para negociar diretamente sobre novos prazos.
 
Em relação ao segundo ponto, o PL também prorroga – ainda no âmbito da Lei 14.020/20 – o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que entrega mais flexibilidade na renegociação de jornadas de trabalho e de salários do setor.
 
Dados da FecomercioSP mostram que o turismo nacional perdeu 110 mil postos de trabalho em 2020, dos quais 79% deles (87 mil) foram em hotéis, agências de viagens e operadoras turísticas – os principais agentes do setor. Sem o programa do governo federal, estes números certamente seriam muito maiores.
 
Por fim, o PL em tramitação no Senado amplia os canais de crédito com condições especiais disponíveis para as empresas turísticas, como foi o caso do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) no ano passado, com o apoio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).
 
Receberá o ofício da FecomercioSP a senadora Daniella Ribeiro, relatora da proposta no Senado, além de outros parlamentares com indicação de voto favorável à matéria.
 
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços com dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

BROTAS/SP - Estabelecer um ambiente de negócios atrativo para o empresariado, condizente com o padrão de qualidade que o turista espera, demanda muito esforço. E essa manobra vai muito além das divisas do município em que o setor performa. Em Brotas, a Secretaria Municipal de Turismo tem firmado parcerias e busca articulações na esfera internacional na intenção de alçar voos ainda mais altos. 

A estância é uma das entusiastas na inserção de indicadores do turismo nos estudos de produtividade elaborados pela Fundação Seade. Para todo negócio, é indispensável analisar dados de oferta e demanda e geração de empregos. Brotas, neste particular, é uma estância turística que tem atuação destacada na economia de serviços, impulsionada pela atividade turística, que anda lado a lado com o agronegócio. Iremos inserir, já a partir de abril, os indicadores do voucher turístico, principal termômetro do desempenho do setor e do retorno à municipalidade, por meio da arrecadação do ISS – Imposto Sobre Serviço.  

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A transparência na divulgação de informações socioeconômicas em um amplo repositório que abrange regiões administrativas do Estado, por meio do Centro de Inteligência de Economia do Turismo (CIET), reflete em bons frutos também na pauta internacional. Esse será o passaporte para Brotas na Organização Mundial do Turismo (OMT). Na prática, a capital nacional do turismo de aventura, em parceria com o CIET, contribuirá no plano internacional com a coleta, análise e monitoramento de dados e informações turísticas, um pacote fundamental para planejar o futuro da atividade de maneira sustentável. E ter voz ativa na tomada de decisões em um ambiente desta magnitude deve ser celebrado.   

É com planejamento e parcerias que Brotas inova a cada dia. O velho dito popular “uma andorinha sozinha não faz verão” é uma realidade inquestionável. O movimento é constante nesta fase, oportuna para preparar a casa à espera de dias de grande expectativa. Um futuro próximo, no qual a demanda do turista, hoje reprimida, será retomada a pleno vapor. E, com isso, novas necessidades e expectativas. Quando chegar a hora de reabrir as portas, a casa estará preparada.  

 

 

*Por: Fábio Pontes - secretário de Turismo de Brotas 

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