BRASÍLIA/DF – A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), dona de uma das maiores bancadas de parlamentares no Congresso Nacional, acompanha com atenção o julgamento que o Supremo Tribunal Federal (STF) fará sobre a tese do marco temporal em demarcações de terras indígenas. Sua prioridade, no entanto, não está concentrada no será decidido pelos ministros da suprema corte. É por meio do Congresso que os parlamentares se movimentam para tentar impor a tese do marco temporal, com a aprovação de um projeto de lei.
Trata-se do PL 490, de 2007, projeto que já foi tema de conversas reservadas entre a bancada ruralista e o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que se comprometeu em priorizar a sua votação pelo plenário da Casa. O texto, basicamente, impõe a mesma tese do marco temporal, além de abrir as terras indígenas para exploração de projetos do agronegócio, projetos de mineração e empreendimentos de infraestrutura.
“Continuaremos com a tramitação do projeto de lei 490, que já tem sua admissibilidade aprovada na Comissão de Constituição, Justiça (CCJ) e Cidadania da Câmara dos Deputados, por entender que é o Congresso Nacional o Poder com a atribuição e legitimidade para legislar, conforme prevê a Constituição Federal”, declarou a FPA à reportagem.
“Entendemos que o direito de propriedade não pode ser preterido em detrimento da demarcação de terras indígenas. O produtor rural deve ser ressarcido quando houve desapropriação da terra pela qual pagou. O direito de um não pode retirar o direito do outro.”
No dia 22 de junho, indígenas e policiais entraram em confronto em frente ao Congresso Nacional, justamente devido à aprovação do PL pela CCJ. Desde a semana passada, Brasília é palco da maior mobilização indígena que já se viu na capital federal, com 6 mil indígenas em protesto contra a tese do marco temporal.
Pelo entendimento do marco temporal, que é defendido por ruralistas, uma terra indígena só poderia ser demarcada se for comprovado que os índios estavam sobre a terra requerida na data da promulgação da Constituição, ou seja, no dia 5 de outubro de 1988. Quem estivesse fora da área nesta data ou chegasse depois deste dia, não teria direito a pedir sua demarcação.
Atualmente, o Brasil tem 421 terras indígenas devidamente homologadas, que somam 106,6 milhões de hectares e onde vivem cerca de 466 mil indígenas. Há, porém, outras 303 terras indígenas que ainda não conseguiram obter a homologação presidencial, ou seja, que estão em alguma fase do processo de demarcação, sem que este tenha sido concluído. Essas terras somam 11 milhões de hectares, onde vivem cerca de 197 mil indígenas. Esses dados se baseiam em publicações feitas no Diário Oficial da União e que são monitoradas pelo Instituto Socioambiental (ISA).
Nesta segunda-feira, 30, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a Corte Suprema sobre a discussão e afirmou que não é atribuição do STF mudar a Constituição. Para ele, uma decisão contrária “mataria o campo e sufocaria as cidades”.
Em entrevista à Rádio Rede Fonte de Comunicação, o presidente voltou a defender que, se o “marco temporal” for rejeitado, o Brasil terá uma decisão judicial que permitirá a demarcação de uma área do tamanho da Região Sul. “Vai afetar em cheio o agronegócio”, disse, pontuando que será necessária a construção de novas rodovias para que o escoamento de alimentos não fique prejudicado.
"Espero que o bom senso recaia”, pediu ao STF. No sábado, 28, após participar de culto alusivo ao 1º Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos em Goiânia (GO), o presidente afirmou que, se a tese do “marco temporal” for chancelada pelo STF, ele terá "duas opções". "Não vou dizer agora, mas já está decidido qual é a opção. É aquela que interessa ao povo brasileiro, é aquela que está ao lado da nossa Constituição", disse.
A despeito das declarações de Bolsonaro sobre demarcações inviabilizar o setor produtivo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já disse em diversas ocasiões que o agronegócio não precisa mais expandir sua área de exploração, tampouco entrar na Amazônia, bastando fazer melhor uso do território já utilizado no País. Atualmente, 13,8% do território brasileiro é ocupado por terras indígenas, considerando os procedimentos demarcatórios já abertos na Funai e dados recolhidos do Diário Oficial da União, segundo o Instituto Socioambiental (ISA).
Quanto às áreas dedicadas a produção, tem-se que cerca 22% do território nacional é ocupado com pastagem e outros 8% com agricultura, conforme informações do projeto MapBiomas.
Mais de 98% da extensão das terras indígenas fica na Amazônia Legal, muitas vezes em locais remotos e sem aptidão para a agropecuária extensiva. Enquanto isso, cerca de 62% dos 517,3 mil moradores de terras indígenas estavam na região amazônica em 2010 (último dado disponível do IBGE). Os outros 38% ficam nos 2% de área total restante das terras demarcadas.
Fora da Amazônia Legal, que é uma área que engloba nove Estados do Brasil pertencentes à bacia Amazônica, apenas 0,6% do resto do País é ocupado por indígenas. A principal demanda por demarcações está fora da região amazônica.
Os dados oficiais apontam que cerca de 20% do País está em posse de 1% das propriedades privadas, ou 51,2 mil fazendeiros, de acordo com o IBGE. Na prática, o número de grandes proprietários é ainda menor, porque muitas áreas estão em nome de parentes ou prepostos.
O STF retoma o julgamento do marco temporal, tese defendida pelo Palácio do Planalto, na próxima quarta-feira, 1, mas sem previsão de encerramento. Setores ligados aos ruralistas pressionam para que a Suprema Corte entenda que indígenas só podem ter direito sobre terras que já estavam ocupadas até a promulgação da Constituição, em 1988. Nesta manhã, o chefe do Executivo disse a apoiadores que o reconhecimento legal das áreas de tradicionais “acabou” com o Estado de Roraima.
*Por: André Borges, Sofia Aguiar e Gustavo Côrtes / ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de Misericórdia recebeu, do vereador Azuaite Martins de França (Cidadania), a doação do salário integral da Câmara Municipal de São Carlos referente ao mês de agosto no valor de R$ 5.863,52. Desde o início da pandemia de COVID-19, Azuaite tem doado seus salários de parlamentar, totalizando de abril do ano passado até agora um repasse total de R$ 83.605,78 para ajudar nas despesas do hospital.
Segundo informou a assessoria de imprensa da Santa Casa, o recurso deste mês será investido na compra de insumos respiratórios e anestésicos para os pacientes que estão internados com COVID-19.
Ao efetuar a doação correspondente a agosto, Azuaite foi recebido pelo Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior; a Coordenadora do Grupo de Voluntárias da Maternidade, Nilce Morillas; e a Coordenadora Financeira e de Captação de Recursos da Santa Casa, Ariellen Guimarães.
Ao longo do ano, os recursos destinados pelo vereador foram investidos na compra de rolos de TNT para a confecção de máscaras e jalecos para os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à COVID-19; aquisição de 120 cortinas para os biombos que dividem os leitos; órteses de coxins (travesseiros de espuma em formato de caixa de ovo para prevenir as lesões de pele em pacientes acamados da UTI COVID); macas para a Ala COVID; reforma de 15 poltronas de acompanhantes, para dar mais conforto aos familiares que precisam ficar mais tempo com o paciente no quarto e insumos respiratórios para os pacientes internados com COVID-19.
“A contribuição do parlamentar tem sido fundamental para manter a qualidade na assistência dos pacientes. Desde o início da pandemia, 719 pacientes com diagnóstico de COVID-19 receberam tratamento na Santa Casa”, informou a assessoria da instituição.
RECONHECIMENTO - Azuaite reafirmou o compromisso de ajudar a Santa Casa e enfatizou sua confiança no trabalho do hospital e de seus diretores: “todo mês, o hospital me presta conta e informa, com muita transparência, de que forma os recursos doados foram utilizados. Temos que reconhecer o trabalho daqueles que estão na retaguarda para ajudar o próximo. Seria muito importante que outras autoridades da nossa cidade conhecessem de perto o trabalho que a Santa Casa presta para o nosso município”, declarou.
EUA - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (30) a conclusão da saída de suas forças do Afeganistão após uma caótica missão de retirada aérea, quase 20 anos depois da invasão do país em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.
Mais de 122 mil pessoas foram retiradas de Cabul desde 14 de agosto, um dia antes de o Talibã - que em 2001 abrigava o grupo militante Al Qaeda, que foi responsabilizado pelos ataques em Nova York e Washington - retomar o controle do país.
O principal diplomata dos EUA no Afeganistão, Ross Wilson, estava no último voo de um avião C-17 dos EUA, disse o general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, em uma coletiva de imprensa do Pentágono.
A retirada aérea de emergência chegou ao fim antes do prazo de terça-feira (31) estabelecido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que herdou um acordo de retirada de tropas feito com o Talibã por seu antecessor Donald Trump e decidiu no início deste ano concluir a retirada.
Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lutaram para salvar cidadãos de seus próprios países, bem como tradutores, funcionários de embaixadas locais, ativistas de direitos civis, jornalistas e outros afegãos vulneráveis a represálias do Talibã.
As retiradas se tornaram ainda mais perigosas quando um ataque suicida reivindicado pelo Estado Islâmico - inimigo tanto do Ocidente quanto do Talibã - matou 13 militares norte-americanos e dezenas de afegãos que esperavam nos portões do aeroporto na quinta-feira (26) passada.
Biden, que tem enfrentado críticas intensas nos EUA e no exterior por causa de suas decisões sobre o Afeganistão, prometeu perseguir os responsáveis, após o sangrento ataque ao aeroporto de Cabul.
*Por Reuters
“Vamos trabalhar para atrair lideranças competentes, pessoas qualificadas e que acreditam numa gestão pública moderna e eficiente, pautada com base em dados e evidências”
SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho foi designado como o novo presidente do Diretório Municipal do partido Republicanos. A decisão foi tomada após deliberações do Diretório Estadual, com o presidente Sérgio Fontellas, em harmonia com o presidente nacional do partido, deputado Marcos Pereira.
“Recebo esta missão com grande honra e satisfação. Faremos uma reestruturação do partido, buscando de forma ética, democrática, tolerante e técnica, atrair lideranças com qualificações e competências que a Administração Pública e o Legislativo da nossa cidade demandam”, afirmou Elton.
O parlamentar explicou que dispõe de um planejamento estratégico partidário que envolve desde a ampliação do número de filiados, até a criação de núcleos temáticos que possam fomentar o debate de causas fundamentais da sociedade, ampliando cada vez mais a representatividade de minorias.
“Temos um planejamento estratégico partidário que envolve desde a criação dos núcleos Mulheres Republicanas, Jovens Republicanos, Frente Negra Republicana até a ampliação de filiados em São Carlos. Além disso, já estamos desenvolvendo um cronograma de capacitações e oficinas a serem ofertadas aos nossos filiados, apresentando um panorama sobre as agendas fundamentais dos problemas da cidade e da atuação e competências dos três poderes. Buscaremos um alinhamento estreito com nossa regional Araraquara, com o Diretório Estadual e Nacional, que beneficiará nossa cidade nos aspectos técnicos e financeiros”, finalizou.
SÃO PAULO/SP - O governador João Doria (PSDB) deve receber nesta semana o Projeto de Lei 624/2020, que cria o Código Paulista de Defesa da Mulher. A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto no último dia 17. O texto, de autoria do deputado estadual Thiago Auricchio (PL), sistematiza em um único documento 65 leis relacionadas ao tema produzidas em mais de 50 anos.
A iniciativa é inédita no País e a aprovação do projeto na Assembleia paulista ocorre em um contexto de crescimento da violência contra as mulheres. Estudo divulgado neste mês pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que em 20,3% das cidades brasileiras houve aumento de casos de agressão e abusos desde o início da pandemia de covid-19.
“O código chega em uma época difícil da nossa história por conta da pandemia, quando os casos de violência contra a mulher aumentaram muito por causa do convívio em casa”, afirma Auricchio ao Estadão.
No plenário da Assembleia, o texto original recebeu quatro emendas e teve de voltar à Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Casa, onde foi aprovado. A versão final ficou com 165 artigos. Nesta semana, o projeto de lei será enviado para sanção ou veto de Doria.
Apenas dois parlamentares foram contra a criação do código: Janaina Paschoal (PSL) e Gil Diniz (sem partido). Segundo a deputada, o posicionamento contrário veio pelo entendimento de que não se pode fazer uma lei a partir da união de outras.
Na avaliação de Auricchio, a proposta não deve enfrentar resistências no Palácio dos Bandeirantes. “Pela relevância do tema e por ser um compilado, sem nada novo no ordenamento jurídico do Estado, acredito que não haverá veto.”
Além do combate à violência, o código reúne leis que tratam de políticas públicas e de promoção à saúde da mulher e de regras que visam combater a discriminação de gênero. Entre os destaques, estão normas que dão à mulher a prioridade na titularidade de imóveis de programas habitacionais do Estado e que asseguram o atendimento prioritário às grávidas em serviços públicos, por exemplo. O texto reúne também 18 datas comemorativas, como o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, e o Dia da Prevenção ao Feminicídio, em 25 de novembro.
Direitos.
De acordo com Auricchio, assim como foi com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o código deve facilitar o acesso das mulheres aos seus direitos e a aplicação das regras. “Acredito que a aplicação da legislação vai ficar muito mais fácil e garantidora.”
Para a delegada Rosmary Corrêa, vice-presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, o código tende a aumentar a eficácia na aplicação das leis de proteção às mulheres. “O efeito imediato que ele pode trazer, é que se reforce a aplicação das leis antigas, muitas esquecidas. A divulgação fará com que a legislação seja recordada e as leis aplicadas na sua integralidade”, afirmou.
Na avaliação da promotora Fabíola Sucasas Negrão Covas, que é integrante da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais, do Ministério Público, a proposta de sistematização das regras no Código Paulista de Defesa da Mulher é “bem-vinda”, uma vez que leis como a Maria da Penha sofrem mudanças ao longo do tempo e acabam se tornando, segundo ela, uma “colcha de retalhos”.
“Isso prejudica que tenhamos uma visão mais uniforme sobre os direitos garantidos, com uma interpretação que não se perca nos vários dispositivos previstos”, disse Fabíola. No entanto, observou, para ter maior relevância “na ponta”, o projeto de lei poderia ir além, e “criar uma política estadual de igualdade de gênero e a garantia de orçamento para sua execução”.
Vítima de importunação sexual no plenário da Assembleia pelo colega Fernando Cury (Cidadania), em dezembro do ano passado, a deputada Isa Penna (PSOL) afirmou que a iniciativa faz parte de um movimento da Casa para tentar recuperar sua imagem. “Mais importante do que aquilo que se aprova no papel, é quando a instituição é colocada à prova na prática e precisa mostrar a sua coerência”, disse Isa, que criticou a punição aplicada a Cury (suspensão por 180). Para Auricchio, as duas questões são independentes, já que a pauta é anterior ao caso de assédio sofrido pela parlamentar. / COLABOROU LEVY TELES
*Por: Cássia Miranda / ESTADÃO
AFEGANISTÃO - Os sistemas de defesa antimísseis dos EUA interceptaram pelo menos 5 foguetes disparados no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, na manhã desta 2ª feira (30). A informação é da agência Reuters, que conversou com uma autoridade norte-americana.
Em comunicado, a Casa Branca declarou que o presidente do país, Joe Biden, foi informado e reafirmou que as Forças dos EUA devem fazer o necessário para proteger os militares norte-americanos no terreno. Segundo o governo, as operações no aeroporto de Cabul não foram interrompidas.
De acordo com a Reuters, mais de 114 mil pessoas, entre estrangeiros e afegãos, já deixaram o Afeganistão desde 15 de agosto, quando o Talibã retornou ao poder.
O prazo para retirada dos Estados Unidos do Afeganistão termina nesta 3ª feira (31). Pelo menos 97 países e territórios fizeram um acordo com o grupo para garantir a saída segura de seus cidadãos depois desta data. O documento divulgado pelo governo dos Estados Unidos nesse domingo (29) não inclui o Brasil.
Segundo o comunicado, o Talibã garantiu que todos os cidadãos estrangeiros e afegãos com autorização de viagem dos países listados possam deixar o Afeganistão com segurança mesmo depois de 3ª (31).
A situação no perímetro do aeroporto está se deteriorando desde 5ª feira (26), quando 180 pessoas morreram depois de um ataque suicida na região. O Estado Islâmico Khorosan, inimigo do Talibã, assumiu a autoria do atentado. No sábado (28.ago), os EUA alertaram para a possibilidade de um novo ataque.
No domingo (29), os EUA realizaram um ataque aéreo defensivo nas proximidades do aeroporto. Segundo informações repassadas à CNN, foram 2 explosões: a promovida pelos EUA, com um drone, para destruir o carro-bomba, e outra em decorrência da quantidade substancial de material explosivo no veículo.
*Por: PODER360
BRASÍLIA/DF - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), diz que não vai admitir qualquer retrocesso no sistema democrático. Em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo (29), o senador afirma que tem mantido contato com as Forças Armadas.
Segundo Pacheco, a “manutenção de críticas muito ostensivas à Suprema Corte” é algo que “dificulta o processo de pacificação institucional” buscado pelo Legislativo. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou por diversas vezes o STF (Supremo Tribunal Federal) e seus membros, aumentando o nível de tensão entre o Judiciário e o Executivo.
Em 20 de agosto, Bolsonaro apresentou pedido de impeachment do ministro da Corte Alexandre de Moraes –rejeitado e arquivado por Pacheco.
O presidente do Senado diz que Bolsonaro tem “falado e agido” para afirmar suas convicções, mas que é importante ter “um freio naquilo que não interessa” ao Brasil.
“Espero que ele [Bolsonaro] possa contribuir para esse processo de pacificação, porque há inimigos batendo à nossa porta, que não somos nós mesmos, mas a inflação, o aumento do dólar, o desemprego, o aumento da taxa de juros e a crise hídrica e energética, que pode ser avassaladora.”
Pacheco quer organizar uma reunião entre os Poderes. O encontro estava sendo planejado em julho, mas foi cancelado no começo de agosto por decisão de Luiz Fux, presidente do STF, depois dos sucessivos ataques de Bolsonaro à Corte.
Questionado se se vê isolado na tentativa de organizar o encontro entre ps Poderes, o presidente do Senado responde que não.
“Tenho absoluta certeza de que o pensamento do deputado Arthur Lira [presidente da Câmara dos Deputados] é o mesmo, de apaziguar. Sei também da disposição do ministro Luiz Fux de fazer o mesmo. Há uma comunhão de vontades nesse sentido”, afirma.
O senador explica que não se reúne com Bolsonaro para tratar dos problemas do Brasil há algum tempo. “Acho até que isso precisa acontecer mais rapidamente”, fala Pacheco.
PERIGO DE RUPTURA INSTITUCIONAL
Pacheco diz que tem mantido contato com as Forças Armadas, que descreve como “instituições maduras, com um patriotismo muito forte e com obediência absoluta ao estado democrático de direito”. Segundo ele, as Forças são conscientes do papel que exercem e estão sendo comandadas por pessoas que “não se aventurarão em disputas ideológica e política” e mantêm o compromisso com o Brasil.
“Tenho mantido esse contato constante com essas instituições e vejo nelas uma obrigação de defesa do Brasil. Nós não admitiremos qualquer retrocesso e tenho certeza que também esse será o papel das Forças Armadas”, afirma.
Sobre o temor de que atos marcados para 7 de setembro saiam do controle, o senador fala que é preciso respeitar manifestações, mas que as que “tenham como objetivo retroceder a democracia, pretender intervenção militar ou a ruptura institucional ferindo a Constituição devem ser repelidas no campo das ideias”.
ELEIÇÕES
O presidente do Senado garante que as eleições marcadas para 2022 vão ser realizadas.
“Os ataques [de Bolsonaro] ao sistema eleitoral, sem fundamentos, são muito ruins, porque jogam em descrédito um sistema que, até pouco tempo atrás, era dado por nós como um orgulho nacional”, fala. “Mas não considero que isso seja capaz de deslegitimar o resultado eleitoral.”
Pacheco diz que a volta das coligações partidárias é um “retrocesso”. A Câmara dos Deputados aprovou em 17 de agosto o texto-base da PEC (proposta de emenda à Constituição) que restitui as coligações em eleições proporcionais. Esse tipo de aliança favorece a fragmentação partidária. Entenda a diferença entre eleição com e sem coligação neste texto do Poder360.
“Sou a favor do sistema proporcional sem coligações partidárias e com imposição da cláusula de desempenho. Vamos submeter ao Senado para que a maioria decida, mas a volta ao modelo anterior é um retrocesso”, declara Pacheco.
O senador diz que o cenário eleitoral será definido apenas em 2022 e que “neste momento, o Brasil não precisa de candidatos à Presidência”. Segundo ele, “o Brasil precisa do presidente buscando unificar o país para os problemas imediatos que nós temos”.
*Por: PODER360
SÃO CARLOS/SP - Localizada no bairro Cruzeiro do Sul, a rua Allan Kardec recebeu nova iluminação de LED, atendendo a pedido feito pelo vereador Sérgio Rocha (PTB) por meio de indicação protocolada na Câmara Municipal neste mês.
“Quero agradecer à Secretaria Municipal de Serviços Públicos, ao Mariel Olmo, secretário municipal, e ao diretor Anderson de Oliveira por atender nosso pedido, mas acima de tudo, atender esta demanda da população”, destacou o parlamentar.
Sérgio Rocha ainda completou que "é muito importante esta conquista para os munícipes que fazem uso desta rua do bairro do Cruzeiro do Sul. Esta iluminação em LED traz mais conforto e segurança a todos! Além de representar uma economia de mais de 60% em comparação com a iluminação com lâmpadas comuns".
ALEMANHA - O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e a chanceler alemã Angela Merkel discutiram a situação do Afeganistão neste sábado e concordaram que são necessárias ajuda internacional e uma abordagem comum do G7 ao futuro governo do Afeganistão.
“O primeiro-ministro e a chanceler decidiram trabalhar, junto com o resto do G7, para construir um roteiro para lidar com qualquer novo governo afegão discutido na reunião entre líderes da semana passada”, disse o gabinete de Johnson, em um comunicado.
“O primeiro-ministro sublinhou que qualquer reconhecimento ou discussão com o Talibã precisam ser condicionados a uma passagem segura a quem deseja deixar o país e ao respeito aos direitos humanos”, acrescentou o comunicado britânico.
Merkel também conversou com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte. Seu gabinete disse que Merkel, Johnson e Rutte concordaram que a principal prioridade ainda era a organização da evacuação de cidadãos, funcionários locais de apoio e afegãos que precisam de proteção.
*Por Reuters
A Instituição entregou um certificado ao parlamentar em agradecimento pelas emendas já destinadas
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos recebeu, nessa sexta-feira (27/08), o deputado federal Paulo Teixeira (PT). O parlamentar foi recebido pelo provedor Antônio Valério Morillas Junior e pelos gestores do hospital no auditório Alois Partel. A cerimônia também teve a presença do ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e ex-prefeito, Oswaldo Barba.
Durante a visita, o Provedor entregou ao Deputado Federal um certificado de agradecimento pelo apoio do parlamentar na reestruturação do hospital e manutenção dos atendimentos. Desde 2019, Paulo Teixeira tem destinado emendas à Instituição. Em 2019, o Deputado Federal do PT destinou R$ 100 mil, que foram usados na compra de duas mesas cirúrgicas. Em 2020, o parlamentar destinou R$ 150 mil reais, aplicados na prestação de serviços, para a lavagem de enxoval. E nesse ano, Paulo Teixeira fez a indicação de R$ 100 mil reais, que vão ser usados para a compra de anestésicos.
“Vou fazer uma nova transferência de recurso para a Santa Casa em 2022, porque o trabalho da Instituição é de excelência, é um trabalho fundamental para a comunidade, é um trabalho muito importante e de altíssima qualidade”, afirma o deputado.
O ex-prefeito Oswaldo Barba destacou a importância do apoio do Deputado Paulo Teixeira e fez questão de ressaltar o nível da qualidade do atendimento prestado pelo hospital.
“A Santa Casa de São Carlos é um orgulho para nossa cidade. A Santa Casa tem um trabalho exemplar e a gente percebe isso, inclusive, pelos indicadores apresentados. O índice de mortalidade aqui está muito próximo dos hospitais particulares. Eu queria parabenizar todos os funcionários que se dedicam a essa atividade. E reforço minha admiração pelo trabalho do Provedor, uma pessoa extremamente correta e dedicada”, ressalta.
O Provedor Antônio Valério Morillas Júnior agradeceu a parceria do parlamentar no repasse de recursos essenciais para manter a qualidade do atendimento da Santa Casa à população.
“A visita do Deputado Federal vem coroar o êxito do nosso trabalho, vem prestigiar a nossa Santa Casa, a nossa cidade. E o Deputado Paulo Teixeira é um deputado que todo ano está destinando sua emenda, ajudando o hospital. Então, o deputado Paulo Teixeira é um deputado amigo da Santa Casa, e contribui muito com a Santa Casa e com a cidade de São Carlos”, comenta o Provedor.
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