ALEMANHA - A Alemanha quer conversar com o Talibã sobre como retirar seus trabalhadores contratados que ficaram no Afeganistão, afirmou a chanceler Angela Merkel no domingo (5), acrescentando que é um bom sinal que o aeroporto de Cabul possa ser utilizado para voos novamente.
A chefe de política externa da União Europeia já disse que o bloco está pronto para negociar com o novo governo do Talibã em Cabul, mas o grupo islâmico precisa respeitar os direitos humanos, principalmente os das mulheres, e não permitir que o Afeganistão se torne uma base para o terrorismo.
"Precisamos conversar com o Talibã sobre como podemos continuar a retirar pessoas que trabalharam para a Alemanha do país e em segurança", disse Merkel.
Organizações internacionais de ajuda humanitária também deveriam ser autorizadas a trabalhar para melhorar a situação no país, acrescentou a chanceler alemã.
O Talibã ainda não apontou um governo mais de duas semanas após sua volta ao poder. O governo do grupo entre 1996 e 2001 foi marcado por punições violentas e pela proibição do acesso à educação e ao trabalho para meninas e mulheres, e muitos afegãos e governos estrangeiros temem um retorno a tais práticas.
*Por Agência Reuters
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), esteve com os secretários municipais Wanda Hoffman (Educação) e Samir Gardini (Segurança) e com o comandante da Guarda Municipal, Michel Yabuki, no Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Maria Alice Vaz de Macedo, no Cidade Aracy.
A visita ocorreu após o conselho escolar preparar um relatório sobre os principais problemas de segurança pública que a escola e seu entorno estão sofrendo. As autoridades foram recebidas pela diretora da escola, Fernanda Cristina Hellmeister Fabbri, pela mãe de aluno e secretária do conselho, Ana Cláudia Silva Araújo e pela professora e presidente do Conselho, Taís Segundo.
“O Cemei Maria Alice, assim como várias outras escolas do município, possui seus problemas específicos, seja na área de segurança, estrutura ou outros”, lembrou Roselei. “Como um vereador que atua muito na área da educação recebo muitas solicitações e tentamos ajudar no que for preciso”, frisou o parlamentar.
De acordo com Roselei, problemas com a segurança das escolas ocorrem em várias unidades e por motivos diversos. “Alguns locais é por conta da vulnerabilidade social, outros é por falta de alarme ou por outros problemas com a estrutura, como muros baixos e acesso fácil à unidade”, explicou.
“Fiquei satisfeito com a visita, sei que não conseguiremos resolver todos os problemas no tempo em que gostaríamos, mas precisamos fazer nossa parte”, destacou Roselei. “Agradeço aos secretários Wanda e Samir e ao governo municipal como um todo pela atenção. Tenho certeza que vamos obter êxito neste pleito”, ponderou.
AFEGANISTÃO - A pista do aeroporto de Cabul foi reparada e já consegue receber voos humanitários, anunciou o embaixador do Qatar no Afeganistão, citado pela Al Jazeera. De acordo com o diplomata, os trabalhos foram feitos por uma equipe técnica do Qatar “em cooperação com as autoridades do Afeganistão”.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, vai no início da semana ao Qatar, onde estão refugiados muitos afegãos. A Organização das Nações Unidas (ONU) vai reunir-se para debater a ajudar humanitária ao Afeganistão.
Além de voos humanitários, o aeroporto de Cabul também poderá começar a operar voos civis “em breve” e indica que já foram realizados dois voos internos, com destino às cidades de Mazar-i-Sharif e Kandahar.
O aeroporto esteve fechado desde o fim da ponte aérea entre Cabul e países ocidentais na passada segunda-feira, pondo fim a uma presença de 20 anos das forças americanas no Afeganistão.
Morreram pelo menos 17 pessoas durante celebrações com tiros para o ar, o que motivou uma declaração do porta-voz talibã no Twitter. “Evitem disparar para o ar e, em vez disso, agradeçam a Deus. As balas podem ferir civis, por isso não as disparem desnecessariamente”, escreveu Zabihullah Mujahid.
Os talibãs também declaram ter conquistado a região do vale de Panjshir, a última província afegã fora do controle dos extremistas islâmicos. No entanto, o líder da resistência não confirmou a derrota.
Ajuda humanitária
O reforço da ajuda humanitária ao Afeganistão será o principal tema da reunião da ONU no próximo dia 13, em Genebra. O porta-voz de António Guterres adiantou que será proposto “um rápido aumento no financiamento, para que as operações humanitárias que salvam vidas possam continuar”.
“O Afeganistão enfrenta um desastre humanitário iminente”, devido a “um conflito prolongado, uma seca severa e à pandemia de covid-19”, disse Stéphane Dujarric. O porta-voz acrescentou que os voos humanitários para o Norte e Sul do Afeganistão foram retomados, permitindo que “160 organizações humanitárias continuassem a sua atividade nas províncias afegãs”.
Dujarric confirmou o número de voos com auxílio humanitário devem ser aumentados em breve. Entre 2020 e 2021, a ONU organizava voos para mais de 20 localidades afegãs e o objetivo é retomar estas operações logo que as condições de segurança e financeiras o permitam.
Com uma população de 38 milhões de habitantes, o Afeganistão está dependente da ajuda humanitária. Um em cada três pessoas não sabe quando terá a próxima refeição, sendo ainda estimado que metade das crianças com menos de cinco anos apresentem graves sinais de malnutrição dentro de 12 meses.
Estados Unidos
De acordo com a Reuters, o Congresso dos Estados Unidos deverá participar no financiamento do trabalho das Nações Unidas, através do Programa Alimentar Mundial e do Alto Comissariado para os Refugiados, que promovem a ajuda humanitária no Afeganistão. No entanto, vão querer impor condições à aplicação das verbas.
Já o cenário de uma eventual ajuda ao país diretamente através do governo talibã é muito remoto. A falta de supervisão e a relutância “em apoiar um governo que é um anátema para nós” torna “muito difícil convencer os membros do Congresso a fazer alguma coisa que pareça um apoio ao governo talibã”, declarou um assessor democrata à agência Reuters. Uma posição corroborada à mesma agência por um assessor republicano. “Os republicanos não apoiariam de forma alguma a entrega de dinheiro aos talibãs”, afirmou.
Qatar
Os governantes Qatar têm desempenhado o papel de facilitadores do diálogo entre americanos e talibãs. Por isso, o secretário de Estado norte-americano planeia transmitir a sua “profunda gratidão” pela ajuda na retirada do Afeganistão de estrangeiros bem como de afegãos suscetíveis de sofrerem represálias dos talibãs. Os Estados Unidos moveram para Doha os diplomatas nacionais que tratam das questões afegãs.
Foram transportadas cerca de 123 mil pessoas, 75%o das quais “afegãos em risco”, durante a segunda quinzena de agosto. Mais de 55 mil pessoas foram transportadas via Doha, a principal base de apoio da operação de resgate.
Por isso, Antony Blinken vai deslocar-se ao Qatar, entre segunda e quarta-feira da próxima semana, para viabilizar a retirada de mais pessoas que ainda querem deixar o Afeganistão (cerca de 200 americanos continuam no país), mas não tem planos para encontrar-se diretamente com os representantes afegãos.
“Se for necessário que o secretário de Estado fale com um líder talibã sobre algum assunto do nosso interesse nacional, ele o fará, mas neste momento ainda não temos planos para tal”, declarou um diplomata, citado pela Reuters.
No entanto, Blinken disse esperar que o governo talibã seja “realmente inclusivo”, com “não-talibãs” e “representantes das diferentes comunidades e dos diferentes interesses no Afeganistão”.
Depois, Blinken prossegue viagem para a Alemanha, onde vai copresidir a uma reunião do “grupo de contato” para a crise afegã, que junta representantes de duas dezenas de países.
*Por RTP
BRASÍLIA/DF - A três dias dos atos que convoca em defesa de seu governo, o presidente Jair Bolsonaro repetiu o roteiro de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste último sábado, 4. Após falar em "ruptura" institucional mais cedo em Caruaru (PE), onde participou de uma motociata, Bolsonaro apareceu de surpresa na CPAC Brasil, conferência da direita realizada em Brasília, no fim da tarde, e repetiu o discurso crítico a ministros da Corte. Ao falar aos apoiadores, ele ainda defendeu a participação de policiais militares nos atos de 7 de Setembro, o que tem sido vedado em alguns Estados por desrespeitar regimento interno das corporações.
"Hoje você vê alguns governadores ameaçando expulsar policiais militares que porventura estejam de folga no dia 7 e compareçam para festejar o 7 de setembro, Se nós falarmos “eu não sou policial militar, não tenho nada a ver com isso”, aguarde que a sua hora vai chegar", afirmou.
Como mostrou o Estadão, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) recomendou que a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública distritais proíbam expressamente a participação de militares da ativa nos protestos a favor do governo convocados para o 7 de Setembro. Além do DF, em ao menos mais seis Estados os Ministérios Públicos tomaram providências para inibir a participação de PMs (Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Mato Grosso e Santa Catarina).
Ao falar aos militantes, ladeado por alguns de seus auxiliares e ex-ministros, o presidente mirou os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Apesar das investidas da Suprema Corte para conter ameaças antidemocráticas por parte de bolsonaristas, o presidente dobrou a aposta e avisou que não vai recuar.
"Ou falo o que os caras querem ou abrem inquérito contra mim. Estão achando que vão me brochar, estão achando que vou recuar. Sei que estar do lado deles é muito fácil, mas não vou fugir da verdade nem do compromisso que fiz com vocês", afirmou. " Ninguém vai no 7 de setembro para idolatrar nenhum político. Vamos todos juntos falar: com a nossa liberdade não."
Ao se manifestar em Brasília neste sábado, o presidente chegou a se referir "aos 10 ministros" da Suprema Corte. Relator das principais investigações contra Bolsonaro e aliados, Alexandre de Moraes passou a ser considerado inimigo.
Com preocupações sobre radicalização dos atos, com invasão às sedes dos Poderes, Bolsonaro afirmou "que nunca invadimos e nunca invadiremos prédios". O presidente pretende discursar em atos marcados para Brasília e São Paulo no feriado da Independência. A pauta das manifestações é contra o STF, inclusive com pedido de prisão de ministros.
Além de frases como “poder moderador é o povo”, Bolsonaro disse que, nas manifestações agendadas por apoiadores para o dia 7 de Setembro, Dia da Independência, espera que seja formado “um retrato” capaz de frear a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal.
“O retrato que queremos nesse dia não é meu, não é de nenhum político, é o retrato de vocês que será usado naquela velha máxima, uma imagem vale mais que 1 milhão de palavras. Essa imagem é o nosso passaporte para mostrar para aqueles pouquíssimos que ousam brincar com a nossa Constituição e nossos direitos, falar: dá um tempo aí, cara. Não vai continuar fazendo gracinha. Não vai continuar prendendo gente que, segundo eles, abusou da liberdade de expressão”, disse Bolsonaro.
O recado pode ser lido como uma ameaça ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que nas últimas semanas determinou -- atendendo a solicitações da Procuradoria-Geral da República -- prisões de apoiadores de Bolsonaro investigados em inquéritos que apuram organização de manifestações violentas no feriado de 7 de Setembro.
Em outro momento de sua fala no congresso de conversadores, Bolsonaro, sem mencionar nomes, instou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, a dar uma “reprimenda” em ministros da Corte, em nova alusão a Alexandre de Moraes.
“Se alguém estiver fora e tem um ou dois ou três fora, não mais do que isso, esse elemento tem que receber uma reprimenda de seu respectivo chefe de poder. É assim que vive uma nação civilizada, é assim que nós nos comportaremos, não jogaremos fora das quatro linhas, mas também não podemos admitir que nenhuma pessoa com o poder da força jogue fora das quatro linhas também”, disse Bolsonaro.
Procurada, a assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal disse que não se manifestará sobre as falas.
*Por: Vinícius Valfré e Breno Pires / ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - Na última quarta-feira (01), os vereadores Bruno Zancheta (PL), Dimitri Sean (PDT), Ubirajara Teixeira (Bira - PSD) e a vereadora Prof. Neusa (CIDADANIA) estiveram com o Secretário Municipal de Serviços Públicos, Mariel Olmo e o Diretor de Defesa e Proteção Animal, Fernando Magnani na ONG Amigos Salvando Amigos (ASA) para acompanhar o retorno das castrações de animais no município.
“Foi uma ação conjunta entre todos os vereadores e obtivemos êxito. Gostaríamos de agradecer o Secretário Mariel Olmo por toda atenção e por estar ao nosso lado nessa causa que é de extrema importância para o município de São Carlos. Esses atendimentos estavam paralisados há mais de um ano”, disseram os vereadores.
Os parlamentares frisaram que em razão da alta demanda, primeiramente, a prefeitura está atendendo todas as solicitações em atraso e, pouco a pouco, tais serão colocadas em dia. Com isto, atendendo um maior número de animais. “O mais importante é que unindo forças entre legislativo e executivo, teremos um maior resultado", pontuaram.
Os vereadores destacaram ainda, que assim que a lista existente for totalmente atendida, será aberto um novo cronograma com uma agenda disponível. As castrações gratuitas são destinadas às populações de baixa renda apenas.
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve comparecer presencialmente à 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York, um ano depois de ter participado do evento virtualmente por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
As reuniões da Assembleia estão programadas para ocorrer entre 21 e 27 de setembro. Na sexta-feira (3), o Ministério das Relações Exteriores encaminhou à imprensa aviso da viagem do presidente a Nova York.
Embora as datas exatas da ida e da volta de Bolsonaro não tenham sido informadas, ele discursa em 21 de setembro e deve retornar ao Brasil um ou dois dias depois.
Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a discursar no encontro, que todos os anos reúne diversos chefes de Estado. Depois da fala de Bolsonaro, haverá o discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
No ano passado, numa mensagem de vídeo, Bolsonaro reprisou a tese de que é vítima de uma campanha de desinformação e defendeu as políticas de seu governo para a pandemia e as queimadas na Amazônia e no Pantanal.
A Assembleia Geral de 2020 foi praticamente toda virtual, por causa de restrições a viagens internacionais, à circulação nos EUA e aglomerações, como forma de impedir a disseminação do coronavírus e a ampliação da crise sanitária.
Neste ano, a ONU adotou um modelo misto. Governantes poderão escolher se comparecem presencialmente à sede da organização, em Nova York, ou se enviam mensagens gravadas.
As delegações dos chefes de Estado serão reduzidas, também por precauções sanitárias.
Em sua primeira aparição na ONU, em 2019, Bolsonaro fez um discurso agressivo, com ataques a outros países e enfrentamento a críticas recebidas por seu governo.
Na ocasião, o presidente apresentou o socialismo como um adversário e um risco às nações, fez uma série de referências religiosas, chegou a celebrar o golpe militar de 1964 e insistiu na ideia de que a crise da Amazônia é contaminada por interesses econômicos estrangeiros.
*Por: RICARDO DELLA COLETTA / FOLHA
AFEGANISTÃO - Cofundador do Talibã, o mulá Baradar vai liderar o novo governo do Afeganistão a ser anunciado em breve, disseram fontes do grupo islâmico na sexta-feira (3), enquanto seus combatentes enfrentavam forças leais à república derrotada no Vale de Panjshir, ao norte de Cabul.
A prioridade mais imediata do novo governo deverá ser impedir o colapso de uma economia abalada pela seca e pela devastação causada por um conflito que se estima ter matado 240 mil afegãos.
Baradar, que comanda o escritório político do Talibã, o mulá Mohammad Yaqoob, filho do falecido fundador do grupo, o mulá Omar, e por Sher Mohammad Abbas Stanekzai ocuparão cargos de alto escalão no governo, disseram três fontes.
"Todos os líderes principais chegaram a Cabul, onde os preparativos para anunciar o novo governo estão em estágio final", disse uma autoridade do Talibã à Reuters.
Haibatullah Akhunzada, o líder religioso supremo do grupo, se concentrará em questões de religião e governança nos moldes do Islã, disse outra fonte do Talibã.
O movimento, que tomou Cabul no dia 15 de agosto depois de dominar a maior parte do país, enfrenta resistência no Vale de Panjshir, onde há relatos de combates intensos e baixas.
Milhares de combatentes de milícias regionais e remanescentes das Forças Armadas do governo se reúnem no vale escarpado, sob a liderança de Ahmad Massoud, filho do ex-comandante mujahideen Ahmad Shah Massoud.
Os esforços para negociar um acordo parecem ter falhado, e cada lado culpa o outro pelo fracasso.
Embora o Talibã tenha mencionado o desejo de formar um governo de consenso, fonte próxima do movimento afirmou que o governo interino consistirá unicamente de membros do grupo.
Ele será composto por 25 ministérios e um conselho consultivo, ou shura, de 12 eruditos muçulmanos, acrescentou a fonte.
Também está sendo planejada para daqui a seis ou oito meses uma loya jirga, ou grande assembleia, que reunirá anciãos e representantes de toda a sociedade afegã para debater uma Constituição e a estrutura do governo futuro.
Todas as fontes acreditam que o gabinete do governo interino será concluído em breve, mas divergiram sobre quando exatamente. Algumas disseram que ele será estabelecido ainda nesta sexta-feira, e outras creem que até meados da próxima semana.
A legitimidade do governo aos olhos de doadores e investidores internacionais será crucial. Grupos humanitários alertam para uma catástrofe iminente, e a economia, dependente há anos de milhões de dólares de ajuda estrangeira, está a beira do colapso.
*Por Reuters
SÃO CARLOS/SP - O vereador Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) participou na manhã de quinta-feira (2) de uma reunião com o comando do 38º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPMI), localizado em São Carlos, onde tratou de assuntos relacionados à segurança da zona rural da cidade e região.
Na reunião, o vereador Bira conversou com o comandante do 38º BPMI, o tenente-coronel Jefferson Lopes Jorge, e com os responsáveis pela 1ª e 2ª Companhias, os capitães Renato Gonzalez e Karina Rioli Pavan.
Um dos assuntos tratados foi sobre a ronda rural realizada pela Polícia Militar em São Carlos. “É importante saber como é feito o trabalho da Polícia Militar na zona rural, pois os proprietários e moradores da área rural sempre me perguntam sobre esta atividade e conhecendo o serviço posso explicar e também ajudar. Acabei também solicitando um reforço neste sentido, para que os moradores da zona rural se sintam mais seguros”, comentou o vereador Bira.
Outro ponto discutido na reunião foi sobre a importância do Georreferenciamento Rural, que vem sendo uma luta do vereador Bira. “Estamos trabalhando para que seja feito o Georreferrenciamento Rural em São Carlos. Fomos ver como funciona em outras cidades e agora estamos buscando apoio para que consigamos implantar em São Carlos uma, como o intuito de melhorar a segurança na zona rural”, observou o parlamentar.
A Ronda Rural poderá inibir ações criminosas realizadas em chácaras, sítios e fazendas, que geralmente são alvos de bandidos, que aproveitam a distância, a falta de segurança e as dificuldades de comunicação para praticar delitos com mais facilidade e menos impunidade. “O Georreferenciamento Rural ajudará muito a localização das propriedades rurais e isso facilitará a chegada rápido das equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal, Ambulâncias e outros serviços”, disse o tenente-coronel Jefferson.
Bira alerta as pessoas da importância de registrarem os fatos ocorridos na zona rural. “Para que tenhamos mais força para implantar a Ronda Rural e conseguirmos o Georreferenciamento Rural em São Carlos, precisamos que as vítimas registrem Boletim de Ocorrência (BO), sejam quais forem os crimes, desde pequenos furtos e até roubos de equipamentos grandes como tratores. Esses fatos precisam ser informados para a Polícia, para que possa ser planejado um policiamento mais efetivo na zona rural, porque são as estatísticas que definem a quantidade de policiais e equipamentos disponíveis para cada município”, finalizou o vereador.
ALEMANHA - Autoridades de alto escalão da União Europeia (UE) pediram aos governos do bloco na quinta-feira (2) para montar uma força militar de ativação rápida a fim de intervir ao redor do mundo, afirmando que a crise no Afeganistão será o catalisador para encerrar anos de inércia.
O principal diplomata do bloco e seu chefe militar disseram que a UE precisa reagir a conflitos além de suas fronteiras, e que a criação de uma "força de entrada inicial" de 5 mil soldados é o caminho a seguir, diminuindo a dependência dos Estados Unidos.
"A situação no Afeganistão, no Oriente Médio e no Sahel mostra que agora é a hora de agir, começando com a criação de uma força europeia de reação rápida, capaz de mostrar o desejo do bloco de agir como uma parceira estratégica global", disse o general Claudio Graziano, presidente do Comitê Militar da UE.
"Quando, senão agora?", disse ele aos repórteres, enquanto ministros da Defesa do bloco se reuniam na Eslovênia para debater as consequências da retirada caótica de militares ocidentais do Afeganistão, depois que o Talibã assumiu o controle do país em 15 de agosto.
Os esforços da UE para criar essa força estão paralisados há mais de uma década, apesar da criação de um sistema de grupos de batalha de mais de 1.500 soldados em 2007, que nunca foram usados devido a disputas sobre financiamento e à relutância em mobilizá-los.
"Às vezes há acontecimentos que catalisam a história, que criam um avanço, e acho que o Afeganistão é um desses casos", disse o chefe de política externa do bloco, Josep Borrell, na Eslovênia, acrescentando que uma força de reação rápida deveria ser parte disso.
*Por Robin Emmott e Sabine Siebold - Repórteres da Reuters
BRASÍLIA/DF - Às vésperas da manifestação do 7 de Setembro e em meio às insinuações golpistas do presidente Jair Bolsonaro, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, afirmou que a "liberdade de expressão não abrange violência e ameaça".
O magistrado também disse que a corte estará "vigilante" no feriado da Independência e que confia que os "cidadãos agirão em suas manifestações com senso de responsabilidade cívica e respeito institucional".
O discurso foi feito no início da sessão do tribunal de quinta-feira (2) e após o chefe do Executivo fazer repetidas ameaças de que as eleições de 2022 podem não ocorrer.
O STF já teve um inquérito para investigar protestos da militância bolsonarista com pautas antidemocráticas, como o fechamento do Congresso e do Supremo.
Fux afirmou que o dissenso é normal e que críticas construtivas são saudáveis, mas ponderou: "A crítica destrutiva, por sua vez, abala indevidamente a confiança do povo nas instituições do país", afirmou
O Supremo vive um momento de união interna para se contrapor a Bolsonaro. Após o presidente pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, uma nota foi emitida em nome do conjunto da corte para defender a atuação do magistrado.
Segundo Fux, a população não aceitará "retrocessos". "Há mais de 30 anos, nossos cidadãos manifestaram o seu desejo pela democracia. Esse desejo permanece vivo e perpassa o compromisso nacional em prol de debates públicos permeados pelos ideais republicanos".
*Por: MATHEUS TEIXEIRA / FOLHA
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