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SÃO CARLOS/SP - O vereador Gustavo Pozzi apresentou na Câmara Municipal de São Carlos uma moção de congratulação ao governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pela intenção de manter o programa de escolas cívico-militares na rede pública estadual. Conforme destacou o parlamentar, esse programa apresentou vários benefícios para os alunos matriculados nas escolas com essa modalidade de ensino.

 O governo federal encerrará o programa nacional, criado em 2019, que implementa o modelo de Escola Cívico-Militar em escolas públicas de ensino regular que possuem baixo resultado no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e que atendem estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, com o objetivo de reduzir a evasão e a violência nas escolas, explicou Gustavo Pozzi. O governador Tarcísio de Freitas afirmou que vai criar um programa próprio de escolas cívico-militares e ampliará o número de unidades no estado.

 Conforme afirmou o vereador, uma matéria publicada no site do governo federal apontou que, nessas escolas, a violência física foi reduzida em 82%, a violência verbal diminuída em 75% e a violência patrimonial em 82%. A mesma notícia diz que a evasão e abandono escolar diminuíram em quase 80%.

 Em uma pesquisa realizada na comunidade escolar com aproximadamente 25 mil pessoas, citou Gustavo Pozzi, cerca de 85% responderam satisfatoriamente ao ambiente escolar após a mudança para o modelo  Programa de Escola Cívico-Militar.

 A moção, votada nesta terça-feira (1º) em sessão da Câmara, teve apenas um voto contrário, que foi da vereadora  Raquel Auxiliadora, filiada  ao Partido dos Trabalhadores (PT), mesmo partido do presidente Lula, apontou o parlamentar.

 Em sua fala, Gustavo Pozzi afirmou: "Como professor da rede pública estadual, diante do sucesso dessa modalidade de ensino, gostaria muito de ser professor de uma Escola Cívico-Militar".

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira (1º), o vereador Bruno Zancheta recebeu o deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil) na sede do Legislativo municipal para debater diversas pautas de interesse do município e solicitar recursos para São Carlos. Os dois jovens parlamentares possuem histórias semelhantes e agora ocupam cadeiras de destaque no cenário político municipal e estadual. 

Bruno Zancheta pontuou: “Discutimos diversas pautas e projetos futuros de nossa cidade e estado. O destaque maior foi para a implantação da educação financeira nas escolas estaduais e municipais, projeto protocolado pelo deputado na ALESP (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e sancionado pelo governador Tarcísio. Aqui em São Carlos, o prefeito Airton Garcia sancionou uma lei similar de minha autoria. Precisamos de um aporte de recursos para que este projeto definitivamente aconteça”.

 “Solicitei também que o deputado olhasse com carinho para nosso município e destinasse recursos para que possamos realmente implantar esse projeto em nossas escolas municipais e também para a saúde e a recuperação da malha asfáltica. Nossa cidade sofre muito sem representatividade estadual. É muito bom saber que podemos contar com o Guto como nosso porta-voz”, frisou Bruno Zancheta.

 Natural de São Paulo, Augusto Zacarias Corrêa Leite, nasceu no dia 29/04/1999, iniciando a sua trajetória política aos 17 anos de idade.  Guto, como é mais conhecido, indignado com o cenário político brasileiro hostil ao progresso social e à liberdade econômica, ingressou no Movimento Brasil Livre como militante. Guto trabalhou por quatro anos, como estagiário e posteriormente assessor na ALESP. Hoje, com mais de um milhão e meio de seguidores nas redes sociais, Guto foi eleito deputado estadual com 152.481 votos. Sua missão é trabalhar pela melhoria na educação básica, pela capacitação de jovens carentes e pela liberdade econômica.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico em parceria com o CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo de São Carlos, realizou na última terça-feira (01/08), o “Encontro Desenvolvimento Regional, Relações Internacionais e o Aeroporto de São Carlos” com a participação de empresários, autoridades locais e do secretário de Negócios Internacionais do Governo do Estado de São Paulo, Lucas Ferraz.
Na oportunidade, o secretário de Negócios Internacionais fez uma apresentação aos empresários e autoridades presentes e destacou a importância de promover o diálogo e ouvir as pessoas para que possam ser criadas sinergias entre Estado e município. Em especial, tratou de temas envolvendo medidas de desburocratização para a recepção de novos investimentos estrangeiros, bem como medidas para potencializar o comércio exterior paulista, envolvendo possíveis ações em nível estadual para fortalecer mecanismos de exportação e importação, especialmente o Drawback e o Operador Econômico Autorizado (OEA).
“Estamos aqui em São Carlos apresentando nosso programa de internacionalização, de aumento da inserção internacional do Estado. É uma agenda muito ambiciosa, de promoção comercial e atração de investimento e isso tem tudo a ver com a vocação de São Carlos, que é uma cidade industrializada, com várias universidades, com centros de pesquisa importantes e com vocação tecnológica”, afirmou o secretário estadual.
Outro tema importante abordado no evento foi o desenvolvimento de uma plataforma eletrônica para conectar principalmente as pequenas e médias empresas, que poderão exportar seus produtos para outras empresas interessadas em mais de 140 países. Este projeto está sendo desenvolvido a partir de uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Luís Antônio Panone, secretário de Desenvolvimento Econômico de São Carlos, ressaltou que a presença do secretário estadual Lucas Ferraz em São Carlos demonstra o estreitamento das relações e também o fortalecimento entre a administração do prefeito Airton Garcia e o Governo de São Paulo, além da preocupação por meio da secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico com o fortalecimento do ambiente de negócios de São Carlos e da região e a prospecção de novos investimentos. 
“Foi um evento de sucesso e o secretário Lucas Ferraz visitou, ainda, o ONOVOLAB e pode conhecer um grande hub de inovação que tem sido referência para a nossa cidade. Traçamos alguns caminhos para o fortalecimento do hub de inovação, vamos construir agenda na Desenvolve SP e com o BID porque é de nosso interesse prestigiar, valorizar e fortalecer cada vez mais a vocação de São Carlos que é a tecnologia e a inovação. Portanto, um balanço positivo e motivador, estamos entusiasmados com os próximos passos, principalmente com a realização do São Carlos Experience, no mês de outubro, uma grande vitrine do que São Carlos produz para o mundo de tecnologia e inovação”, finalizou Panone.
Também participaram do evento Marcos H. dos Santos, diretor do CIESP São Carlos, o vereador Moisés Lazarine, representando a Câmara Municipal, e o Cel. Marcel Moure, CEO da Rede VOA, concessionária do aeroporto de São Carlos, que fez uma apresentação sobre a estrutura do local e as oportunidades de desenvolvimento.

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira (1), a vereadora Cidinha do Oncológico (PP) reuniu-se com membros das Secretarias Municipais de Empregoe Renda e de Cidadania e Assistência Social (SMCAS) para discutir a implementação prática da Lei do Afroempreendedorismo (Lei nº 21277), que institui o "Programa Municipal São Carlos Afroempreendedor". Uma iniciativa do Dr. Fernando Calzavara, a lei foi elaborada pela vereadora Cidinha e sancionada no dia 11 de janeiro de 2023. 

Estiveram presentes na reunião Rafael Santos, chefe de Seção de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Ingridi Ienco Cazella, secretária adjunta da SMCAS, Murilo Locatti, chefe de gabinete da Secretaria de Emprego e Renda, e Fernando Calzavara, psicólogo do Centro de Referência em Direitos Humanos da SMCAS.

O objetivo da lei é promover e apoiar empreendedores afro-brasileiros na cidade, visando fortalecer suas atividades e expandir suas capacidades produtivas. O programa busca beneficiar pessoas negras que tenham interesse em iniciar ou expandir seus negócios e precisem de apoio para desenvolver ou aprimorar suas atividades. A promoção do empreendedorismo acontecerá em diferentes setores culturais, artísticos, turísticos, estéticos e identitários, e fortalecerá as comunidades, as organizações não governamentais (ONGs) e outros grupos.

Outro propósito é conscientizar e mobilizar a população para garantir uma maior igualdade de participação de afrodescendentes no mercado de trabalho. A lei também busca o crescimento das unidades produtivas, como a economia solidária e o cooperativismo, para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico das comunidades afro-brasileiras.  

O "afroempreendedorismo" é conceituado como uma ação criativa e inovadora para construir a autonomia econômica e financeira, gerar renda e oportunidades de trabalho, levando em consideração a riqueza cultural e a formação profissional de pessoas negras. 

“Esse programa representa um passo importante no combate às desigualdades sociais e no fortalecimento da diversidade cultural e econômica em nossa cidade”, destacou a vereadora Cidinha. “Dessa forma, esperamos criar oportunidades e valorizar empreendedores negros, impulsionando o crescimento da comunidade afrodescendente em nossa cidade”.

NÍGER - A equipa do bloco regional da CEDEAO chegou na quinta-feira à capital Naimey "mas não passou a noite", como previsto, nem se encontrou com o líder do golpe, Abdourahamane Tiani, ou com o Presidente detido, Mohamed Bazoum, disse um membro da delegação na sexta-feira (04.08).

A Nigéria, potência regional, detém a presidência rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que impôs sanções e que, no domingo, deu aos golpistas uma semana para reporem Bazoum no poder ou arriscarem uma possível intervenção armada.

O Presidente nigeriano, Bola Tinubu, afirmou que a CEDEAO faria o seu melhor para resolver a crise de forma amigável, mas a CEDEAO disse que poderia recorrer à intervenção militar como último recurso.

 

Intervenção militar?

Os chefes militares regionais estão em Abuja, capital da Nigéria, para discutir a possibilidade de uma tal intervenção militar. A junta do Níger avisou que enfrentaria a força com a força.

"Qualquer agressão ou tentativa de agressão contra o Estado do Níger será objeto de uma resposta imediata e sem aviso prévio das Forças de Defesa e Segurança do Níger contra um dos membros (do bloco)", declarou um dos golpistas numa declaração lida na televisão nacional.

A resposta foi dada com "a exceção dos países amigos suspensos", numa alusão ao Burkina Faso e ao Mali, países vizinhos que também foram vítimas de golpes militares nos últimos anos.

As juntas destes países advertiram que qualquer intervenção militar no Níger seria equivalente a uma "declaração de guerra".

Bazoum, que está detido pelos golpistas com a sua família desde a sua destituição, disse na quinta-feira que se o golpe for bem-sucedido, "terá consequências devastadoras para o nosso país, a nossa região e o mundo inteiro".

Numa coluna no Washington Post - a sua primeira longa declaração desde a sua detenção - apelou "ao Governo dos EUA e a toda a comunidade internacional para nos ajudarem a restaurar a nossa ordem constitucional".

 

 

 

por AFP / DW (Deutsche Welle)

BRASÍLIA/DF - O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu na quinta-feira (3) do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/201, que trata da reforma tributária.

O texto foi aprovado em 7 de julho pelos deputados federais e agora passará pela análise e votação dos senadores.

Pacheco informou que a PEC 45/2019 será enviada imediatamente à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), único colegiado que irá deliberar sobre o tema no Senado. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) é o relator.

Segundo Pacheco, a aprovação da reforma tributária exige urgência e responsabilidade, por ser aguardada há décadas pelo Brasil. “Vivemos um momento em que temos buscado equilíbrio institucional, equilíbrio político, que tem significado uma boa evolução da economia, com boas projeções em relação à inflação, ao desenvolvimento econômico, à valorização da moeda, às nossas reservas e ao crescimento do Produto Interno Bruto. [...] Mas a reforma tributária é de fato a parte principal, estruturante do desenvolvimento econômico nacional, porque vivemos uma realidade tributária muito complexa, muito burocratizada e de difícil compreensão”, ressaltou Pacheco, ao lado de Lira, deputados e senadores.

O deputado Arthur Lira destacou que os diversos segmentos da sociedade foram ouvidos durante a discussão da reforma tributária na Câmara e disse acreditar que o Senado fará o aprimoramento necessário ao texto. “[A reforma] é fruto de muito diálogo com a sociedade civil, com a classe produtora. A parte federativa não foi esquecida em nenhum momento. Este é o mister principal do Senado Federal. Todos os governadores foram consultados e puderam dar suas sugestões."

Lira ressaltou, porém, que a matéria é complexa e nem todo mundo fica satisfeito, mas "tem uma espinha dorsal equivalente a um salto de qualidade para um mundo diferente do que vivemos hoje”.

Após receber a reforma, o relator Eduardo Braga deve apresentar parecer em um prazo de 15 dias úteis. A CCJ terá 30 dias úteis para emitir parecer.

A perspectiva de Pacheco é promulgar a PEC ainda neste ano. O texto precisa ser aprovado em dois turnos por, pelo menos, três quintos dos senadores (49) para ser promulgado.

Mudanças

A primeira fase da reforma tributária tem o objetivo de simplificar a tributação sobre o consumo e evitar cobrança cumulativa de impostos.

A principal mudança será o fim de cinco tributos, três deles federais – Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e  Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Estes serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a ser arrecadada pela União.

Dois impostos locais também serão extintos: o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), administrado pelos estados; e o Imposto sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios. Em troca, será criado o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, dividido em duas partes. Uma delas será o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o ICMS e o ISS. A outra parte do IVA será a CBS.

As mudanças irão ainda impactar de maneira diferenciada setores da economia e diversos produtos consumidos pelos brasileiros, como cesta básica, remédios, combustíveis, serviços de internet em streaming (transmissão de conteúdos em tempo real). Pela primeira vez na história, haverá medidas que garantam a progressividade na tributação de alguns tipos de patrimônio, como veículos, e na transmissão de heranças.

 

 

Por Carolina Pimentel – Repórter da Agência Brasil

BUENOS AIRES - Está na boca do povo, mas nem tanto na boca dos que querem governá-lo. A inflação que corrói diariamente o salário dos argentinos e aumenta as filas da pobreza é um tema do qual os principais candidatos à Presidência do país têm procurado se esquivar a dez dias das eleições primárias.

Discussões mais profundas sobre o problema, que exigiria medidas impopulares, têm ficado para depois na agenda dos postulantes. Em vez disso, eles têm escolhido priorizar pautas possivelmente mais frutíferas em termos de votos, como segurança pública e geração de empregos.

Nas ruas, porém, o aumento dos preços é o primeiro motivo de angústia de eleitores de qualquer preferência política ou região, indicam diferentes pesquisas. Levantamento de julho da Universidade de San Andrés aponta que 55% dos argentinos veem a inflação como maior obstáculo da Argentina. A insegurança aparece em segundo lugar, mencionada por 38% da população.

"Antes dava para fazer um assado [churrasco] nos finais de semana, agora o dinheiro não é suficiente", reclama o zelador Miguel García, 56, na porta do prédio de um bairro abastado de Buenos Aires. E o que os candidatos pretendem fazer sobre isso? Ele dá de ombros: "Não sei, eles só prometem e nunca cumprem".

Do lado do peronismo, Sergio Massa tem evitado ao máximo o tema, já que é ministro da Economia há mais de um ano e até aqui não conseguiu frear a desvalorização do peso. Na oposição à direita, o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta, e a ex-ministra de Segurança Patricia Bullrich —que disputam uma vaga no primeiro turno— repetem o mantra de baixar gastos, mas não detalham como.

"Nenhuma das duas maiores coalizões tem condições de tratar do tema como vantagem, porque ambas duplicaram a inflação em seus governos", diz Artemio López, diretor da consultora Equis, referindo-se às gestões do republicano Maurício Macri (2015-2019) e do atual presidente, o peronista Alberto Fernández.

A exceção é o ultraliberal Javier Milei, que usa o mal-estar econômico do país como principal trampolim político, mas tampouco expõe planos consistentes para sua proposta de dolarização da Argentina, segundo analistas. "É o tema em que Milei pode se apoiar mais, mas ele não consegue afiançar um projeto de governo, propõe intervenções em temas pontuais", diz López.

As primárias na Argentina, chamadas de Paso (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), normalmente são encaradas como uma grande pesquisa nacional para o primeiro turno, em 22 outubro. Desta vez, porém, elas também podem mudar o rumo das eleições, a depender de quem ganhar na coalizão opositora Juntos por el Cambio. Larreta é mais de centro, e Bullrich vai mais à direita.

Até agora, o cenário é de grande incerteza, com sondagens mostrando uma disputa acirrada entre os dois, que registram algo próximo a 15% das intenções de voto. Juntos, eles somam cerca de um terço dos eleitores, enquanto a coligação peronista União pela Pátria segue colada atrás. Milei perdeu fôlego no último mês e registra cifras que vão de 12% a 20%, a depender do levantamento.

Há ainda uma parcela importante da população que não decidiu seu candidato, como o zelador Miguel, ou pretende votar em branco ou nulo. O sentimento de "estou farto" e a desilusão com a política é uma marca desse pleito, após sucessivos governos não conseguirem conter a escalada inflacionária e evitar a terceira grande crise econômica do país em 40 anos de democracia.

Os preços subiram 116% nos últimos 12 meses, considerando o índice acumulado até junho —a segunda maior cifra da América Latina, atrás apenas da Venezuela. Algumas das causas apontadas são um déficit insistente, alta dívida externa, moeda sem credibilidade e falta de dólares nos cofres públicos. Quatro em cada dez argentinos estão abaixo da linha da pobreza.

"As soluções passam por eliminar subsídios, cortar serviços públicos e outras medidas antipáticas numa campanha eleitoral, por isso os candidatos se esquivam, apesar de todos terem estudos sobre o caminho que pretendem tomar", afirma o economista Juan Telechea, diretor do ITE (Instituto de Trabalho e Economia da Fundação Germán Abdala).

O ministro Sergio Massa, por exemplo, tem concentrado seus discursos na indústria nacional, e sempre se posta ao lado de trabalhadores: "Estão em jogo dois modelos de país, um que aposta na produção nacional, no emprego genuíno e na venda do trabalho argentino para o mundo, e outro que busca apenas a especulação financeira", declarou num comício esta semana.

Já Horacio Larreta aposta na sua experiência na gestão da capital Buenos Aires para dizer que "vamos fazer porque já fizemos". Usando canções esperançosas ou heroicas, é um dos que mais lista propostas econômicas, falando em controle de gastos, redução de impostos e impulsionamento de exportações, mas sem entrar em detalhes.

Ele defende medidas mais conservadoras na área da segurança, assim como Patricia Bullrich. A ex-ministra de Macri fala em "colocar ordem" no país e estimula a polarização com o peronismo. Nas finanças, também defende o fim do limite à compra de dólares e um Banco Central independente, mas recentemente foi alvo de piadas por declarações em que mostrou desconhecimento na área.

A campanha de Milei, por sua vez, destoa do tom morno dos outros candidatos. Ao som de rock, vestindo jaqueta de couro e sempre rodeado de uma multidão de jovens, o libertário fala em acabar com o Banco Central e enxugar radicalmente o Estado contra a corrupção. Seu slogan, sempre em letras garrafais, é um pouco mais direto: "Viva a liberdade, caralho".

 

 

por JÚLIA BARBON / FOLHA de S.PAULO

EUA - Um tribunal decidiu na quinta-feira (3) manter em vigor proibição de de solicitação de asilo na fronteira sul dos Estados Unidos, implementada em maio em um esforço para tentar conter o fluxo de migrantes.

Uma mudança das normas no início do ano tornou quase impossível para os migrantes apresentar um pedido de asilo depois que cruzam a fronteira por terra a partir do México.

O governo do presidente Joe Biden afirmou que as solicitações ainda podem ser aceitas, mas apenas quando são feitas no país de origem ou a partir de um país de trânsito para os Estados Unidos.

A mudança aconteceu quando Washington tentou solucionar anos de uso do Título 42, uma medida de saúde pública - implementada durante a pandemia de covid - que na prática impedia a entrada de qualquer imigrante sem documentos no país.

Críticos da medida, incluindo a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), denunciaram o dispositivo como ilegal e tentam anular a regra na justiça.

Em julho, o juiz Jon Tigar, do tribunal distrital de San Francisco, afirmou que a política era "ilegal", mas suspendeu sua decisão por 14 dias para dar tempo ao governo de apresentar um recurso.

Na quinta-feira, um painel de juízes do tribunal de apelação do Nono Circuito, com jurisdição em vários estados do oeste do país, suspendeu a decisão de 25 de julho, à espera do resultado da apelação do governo Biden.

O painel afirmou que pretende acelerar o processo e ordenou que as alegações sejam apresentadas até 24 de agosto.

"A decisão de suspensão não diz nada sobre a legalidade da proibição e estamos confiantes de que vamos prevalecer quando o tribunal tiver plena oportunidade de considerar as alegações", disse Katrina Eiland, vice-diretora do Projeto de Direitos dos Imigrantes da ACLU.

O governo americano calcula que até 200.000 pessoas por mês tentariam atravessar a fronteira após a suspensão das normas aplicadas durante a pandemia de covid.

Com as novas regras, os migrantes na fronteira precisam utilizar um aplicativo para marcar uma entrevista com uma agência do governo, o que pode demorar semanas ou meses.

As pessoas que cruzam a fronteira sem passar por este processo perdem automaticamente a oportunidade de demandar asilo.

A medida aumentou os requisitos para o pedido e deixou os requerentes de asilo em uma longa fila de espera por uma resposta.

A regra, no entanto, estabeleceu exceções para menores de idade sozinhos e para cidadãos de alguns países, como Haiti e Ucrânia.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos realiza nesta quinta-feira, 03 de agosto, às 19h, na Sala das Sessões do Edifício Euclides da Cunha, uma sessão solene comemorativa ao Dia de Portugal, transcorrido no dia 10 de junho.

 A realização da solenidade, um justo reconhecimento à contribuição do povo lusitano e seus descendentes ao desenvolvimento de nosso município, foi solicitada pelo vereador Azuaite Martins de França através do requerimento nº 1759/2023.

 A solenidade será transmitida ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 - TV Aberta Digital, canal 31 da Desktop / C.LIG, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

BOGOTÁ - Um cessar-fogo de seis meses entre o governo da Colômbia e o grupo rebelde Exército de Libertação Nacional (ELN) começou nesta quinta-feira, representando o progresso mais sólido até agora nos planos ambiciosos do presidente Gustavo Petro de acabar com o conflito de 60 anos no país.

O cessar-fogo, previsto para vigorar até fevereiro, é o resultado das negociações de paz em andamento entre o ELN e o governo, que recomeçaram no ano passado na esperança de acabar com a participação do grupo no conflito, que matou pelo menos 450 mil pessoas.

"O comando central do ELN ordena a todas as unidades que suspendam as operações ofensivas contra as Forças Armadas, policiais e organizações de segurança do Estado colombiano", disse o principal comandante do grupo, Eliecer Herlinto Chamorro - mais conhecido por seu nome de guerra Antonio Garcia - em um vídeo na segunda-feira.

O ELN continuará se defendendo durante o cessar-fogo, se necessário, acrescentou Garcia.

O alto comissário de paz do governo, Danilo Rueda, disse na terça-feira que o cessar-fogo impediria violência e abusos dos direitos humanos, como sequestros.

"A população civil pode ficar tranquila durante o período de cessar-fogo", afirmou Rueda.

Petro e as equipes de negociação devem inaugurar uma comissão para garantir a presença da sociedade civil nas negociações ainda nesta quinta-feira.

As negociações do ELN avançaram mais do que qualquer outro esforço de construção da paz de Petro.

O governo cancelou um cessar-fogo com a organização criminosa Clã del Golfo - também conhecida como Força de Autodefesa Gaitanista da Colômbia (AGC) - em março devido ao suposto envolvimento do grupo em protestos violentos de garimpeiros informais.

 

 

Por Luis Jaime Acosta / REUTERS

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