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Estudo busca voluntários para participação que residam em cidades da região

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende avaliar os impactos biopsicossociais da pandemia em crianças entre 5 e 10 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e em seus cuidadores. O estudo convida responsáveis por essas crianças a responderem um questionário online. A pesquisa é voltada aos moradores dos municípios que compõem o Departamento Regional de Saúde de São Paulo (DRS-III), conforme este documento (https://bit.ly/3wWFQ16). O projeto é desenvolvido pela aluna do curso de Medicina da UFSCar Camila Monteiro Faria Araújo, sob orientação de Guillermo Traslaviña, docente do DMed e neurologista infantil.
De acordo com a pesquisadora, "as mudanças nas rotinas familiares e as restrições sociais impostas pela pandemia de Covid-19 podem conduzir à piora comportamental, aumentos dos sintomas e possível regressão de habilidade comportamentais, sociais e neurológicas (linguagem, interação e inteligência) em crianças com TEA, grupo que apresenta dificuldade para lidar com mudanças de rotina". Nesse sentido, a pesquisa visa identificar o impacto da pandemia para essas crianças e seus cuidadores.
Ao final do estudo, o cuidador que tiver interesse poderá entrar em contato e discutir seus resultados com os pesquisadores e ter suas necessidades de saúde e da criança levantadas. Nesse cenário, serão dadas as devidas orientações sobre cuidados gerais e necessidade de assistência especializada, conforme matriciamento. "Da mesma forma, com os resultados da pesquisa e ampla divulgação dos mesmos, poderemos voltar a atenção de órgãos públicos e da população em geral para as necessidades apresentadas por essas crianças e seus cuidadores, além de possivelmente criar novas atividades de extensão orientadas para pacientes com TEA", aponta Araújo sobre os resultados do estudo.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados pais e/ou responsáveis por crianças que tenham entre 5 e 10 anos de idade, com diagnóstico de TEA, e que residam nas cidades que compõem a DRS-III (https://bit.ly/3wWFQ16). Esses participantes responderão a um questionário online, com duração de cerca de 20 minutos. Interessados podem entrar em contato com a pesquisadora, até 30 de junho, pelo e-mail neurologia.infantil.ufscar@gmail.com ou pelo WhatsApp (35) 98834-8276 para solicitar o link do formulário. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52094721.8.0000.5504).

anexos:

Comparação é com o último trimestre do ano passado; Relatório QuintoAndar de Compra e Venda aponta que liquidez é maior em bairros como Vila Mariana, Brooklin, Moema, Tatuapé e Pinheiros

 

São Paulo/SP - O Relatório QuintoAndar de Compra e Venda em São Paulo fechou o primeiro trimestre do ano com alta tanto nos valores anunciados como nos contratados. O crescimento no preço/m2 mediano foi de 3,38% em comparação com o último trimestre de 2021 e de 1,69% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado – atingindo a média de R$ 6.646 por metro quadrado.

As zonas Oeste e Centro Sul tiveram as maiores altas, com aumentos de 10,63% e 8,52%, respectivamente, reforçando o papel importante dos lançamentos de médio e alto padrão no mercado da cidade.  Em relação aos anúncios de imóveis, a variação sofreu alta de 4,03% e registrou o valor médio de R$ 7.000 por metro quadrado.

Além disso, o estudo do QuintoAndar mostra que, em janeiro de 2022, a média de desconto dado em contratos fechados foi de 3,6% - uma variação de -0,4 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior. Essa medida reflete o aquecimento do mercado a partir da negociação entre proprietários e compradores.

Rentabilidade e liquidez na cidade

No que diz respeito à rentabilidade dos imóveis, o Relatório QuintoAndar mostra que, em São Paulo, a média é de 4,81% a.a com o aluguel de apartamentos vendidos. "A partir de inteligência artificial conseguimos estimar o valor dos aluguéis tanto de imóveis desocupados quanto dos alugados. Também levamos em consideração fatores como o número de dormitórios e de vagas de garagem, localização e as condições de conservação do imóvel. Tudo isso garante uma leitura precisa do cenário na cidade”, conta Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.

A nova edição do relatório elenca ainda quais são os bairros da cidade que possuem maior liquidez - ou seja, a maior velocidade na venda dos imóveis anunciados.  Na capital paulista, os bairros que demandam menor tempo são Vila Mariana, Brooklin, Moema, Tatuapé, Pinheiros e Mooca. Em contrapartida, Santana, Santa Cecília, Bela Vista e Consolação são as vizinhanças em que as vendas demoram períodos mais longos para serem concretizadas.

Além disso, o estudo aponta  que os 10 bairros mais procurados pelos moradores da cidade na hora de comprar um imóvel são: Vila Mariana, Tatuapé, Mooca, Pinheiros, Moema, Ipiranga, Brooklin, Butantã, Perdizes e Santana.

Por fim, pelas análises de estoques e alvarás, é possível prever um número expressivo de lançamentos imobiliários ainda em 2022. Assim como o mercado de venda, o mercado de aluguel segue aquecido, registrando alta de 8,1% de janeiro até abril deste ano e de 9,87% nos últimos 12 meses, segundo o Índice Quinto Andar. A despeito do aumento da Selic, a rentabilidade potencial dos imóveis continua em níveis robustos e se apresenta como um investimento seguro.

Panorama do mercado

O mercado imobiliário teve uma performance bastante positiva nos anos de 2020 e 2021. A combinação de juros baixos e novas linhas de crédito habitacional fomentou um dos melhores anos do mercado imobiliário em anos recentes.

Em 2022, há vários desafios. A crise hídrica brasileira, a eclosão da Guerra na Ucrânia e os desajustes econômicos herdados da crise sanitária propiciaram o retorno da inflação. O IPCA registrou uma variação recorde, chegando a 11,30% em 12 meses, o maior valor registrado nos últimos 20 anos. O mercado global vive um aperto monetário, com aumento nos juros para combater a aceleração da inflação. A previsão é de crescimento mais lento.

A despeito do aumento da Selic, o impacto no crédito habitacional ainda não foi integral. O período de juros baixos foi uma exceção já que o mercado imobiliário brasileiro está habituado a operar com taxas de juros elevadas. Além disso, o mercado de trabalho tem registrado uma recuperação. Apesar de ainda alta, a taxa de desemprego está em queda.

Dadas essas condições e com base nos dados do Relatório do QuintoAndar, é possível perceber que o mercado de venda está menos otimista, mas continua registrando números positivos.

Confira aqui o documento completo

Sobre o QuintoAndar

O Grupo QuintoAndar é a maior plataforma de moradia da América Latina e oferece uma experiência direta, simples e transparente para quem busca um lugar para morar e para quem tem uma casa para alugar ou vender. A plataforma permite a busca de imóveis por meio de fotos de alta qualidade, marcação de visitas e fechamento do aluguel ou da compra online, sem burocracia. Os inquilinos alugam com facilidade, e os compradores têm maior transparência ao longo de toda a transação. Os proprietários estão cobertos pela Proteção QuintoAndar, que assegura o recebimento em dia do valor do aluguel, independentemente do pagamento pelo inquilino e cobre indenizações de até R$ 50 mil por danos causados ao imóvel ao fim do contrato. Para imobiliárias, a empresa oferece um portfólio de serviços com soluções de crédito e financiamento, garantia locatícia e geração de demanda. A companhia tem atualmente mais de 165 mil contratos e R$ 90 bilhões em ativos sob administração e opera em mais de 75 cidades no Brasil, além da Argentina, Equador, Panamá, Peru e México por meio das operações do grupo Navent, adquirido em dezembro de 2021. Para saber mais sobre o QuintoAndar, acesse quintoandar.com.br/imprensa.

Obra está disponível para download gratuito

 

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de pesquisadores de diferentes instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do exterior se reuniu para escrever um livro sobre análise de dados ecológicos utilizando a linguagem R. O livro, intitulado "Análises de Ecológicas no R", possui mais de 600 páginas, repletas de exemplos, figuras e códigos da linguagem R, e tem o intuito de auxiliar estudantes, professores e profissionais de diversas áreas no desenvolvimento de suas próprias análises estatísticas.
Os autores contam que iniciaram a proposta ainda quando realizavam seus estudos de doutorado, como lembra Fernando R. da Silva, professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So), do Campus Sorocaba da UFSCar: "Este livro surge a partir de uma apostila elaborada para o curso 'Estatística aplicada à ecologia usando o R', no Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da Unesp [Universidade Estadual Paulista] de São José Rio Preto, em abril de 2011. Eu, junto com o Diogo Provete, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e Thiago Gonçalves-Souza, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, éramos na época estudantes desse Programa quando elaboramos o material. A proposta de transformar a apostila em livro sempre foi um tópico recorrente desde 2011 e concretizado agora, um pouco mais de 10 anos depois".
No decorrer desses anos, os três pesquisadores ofereceram diferentes versões do curso "Estatística aplicada à ecologia usando o R" para alunos de graduação e pós-graduação em diferentes instituições do País. A possibilidade da oferta desses cursos fortaleceu a ideia de transformar a apostila em um livro com base nas experiências em sala de aula. Segundo Gonçalves-Souza, "mesmo com tanta experiência na docência, novas abordagens ecológicas foram descritas e criadas a uma taxa elevada nos últimos anos, e era de se esperar que as informações disponíveis na apostila estivessem defasadas após uma década. Por este motivo, convidamos outros dois pesquisadores, Gustavo Paterno, da Georg-August-University of Göttingen, e Maurício Vancine, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Evolução e Biodiversidade da Unesp de Rio Claro, referências no uso de estatística em ecologia usando o R. Com o time completo, passamos quase dois anos realizando reuniões, compartilhando scripts e aprimorando o conteúdo, até chegarmos nesta primeira versão do livro em abril deste ano".
Provete destaca que a "proposta é oferecer um conteúdo que possa ser utilizado tanto por quem quer se aprofundar em análises comumente utilizadas em ecologia, quanto por quem não tem nenhuma ou poucas habilidades quantitativas. Para isso, traçamos um caminho de aprendizado, pelo menos do nosso ponto de vista, entre questões ecológicas e os métodos estatísticos mais robustos para testá-las. Nosso principal objetivo é mostrar que o conhecimento de teorias ecológicas e a formulação de questões apropriadas são o primeiro passo na caminhada rumo à compreensão da lógica estatística". 
Também de acordo com ele, "o livro possui 15 capítulos, que vão desde como baixar e instalar o R, passando por manipulação e visualização de dados, estatística básica, métodos multidimensionais, análises de diversidade e visualização de dados geoespaciais. Este livro é um dos poucos, senão único, material em Português com essa abrangência e visa ser o principal manual de entrada para aprendizagem de R e suas aplicações em ecologia, conservação e ciências ambientais. Cada capítulo contém exercícios propostos e suas soluções, recomendações de literatura e links especializados, além de uma sessão sobre como utilizar o livro em grupos de discussão e sala de aula".

EUA - O cenário de alta sensibilidade a risco nos mercados globais impactou ativos de países emergentes em abril, que registraram fluxo negativo de US$ 4 bilhões no mês, segundo informou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) com base em dados coletados pela própria entidade. O IIF cita riscos geopolíticos, inflação global, aperto monetário e temores de que a economia mundial desacelere como as principais causas para a perda de apetite por mercados emergentes.

O mercado acionário foi o que puxou o fluxo negativo de abril, com saída de US$ 9,5 bilhões, enquanto a dívida de emergentes atraiu US$ 5,5 bilhões. A China, por outro lado, registrou entrada de US$ 1 bilhão no mercado acionário e saída de US$ 2,1 bilhões em títulos da dívida.

De acordo com o IIF, o fraco desempenho das ações de emergentes foi influenciado pela alta volatilidade nos mercados acionários em países desenvolvidos, bem como pelo menor apetite de investidores. Essa volatilidade, segundo a instituição, deve continuar nos próximos meses, e alguns mercados emergentes podem se recuperar após atingirem níveis muito baixos, ajudados por uma eventual alta nos preços de commodities. O aperto monetário global, no entanto, pode frear este ímpeto.

Estudo vai comparar exercícios realizados presencialmente e por telerreabilitação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Avaliação e Intervenção do Complexo do Ombro, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para estudo que tem o objetivo de comparar os resultados de um programa de exercícios terapêuticos para o ombro realizado a partir da telerreabilitação com o mesmo protocolo sendo realizado presencialmente. O projeto é desenvolvido pelo doutorando Vander Gava, com orientação da docente Paula Rezende Camargo, do DFisio, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
De acordo com os pesquisadores, a dor no ombro é uma das maiores queixas de dor e perda de função na população. Para eles, o tratamento fisioterapêutico é efetivo para o paciente e pode ser ampliado a um número de maior de pessoas por meio da telerreabilitação - tratamento é ofertado a distância por meio de videochamadas, ligações ou suportes semelhantes. "Os resultados deste estudo ajudarão os clínicos a entenderem se existem diferenças entre a telerreabilitação e o tratamento presencial para a dor no ombro. Além disso, será possível identificar quais as barreiras e os facilitadores do atendimento por telerreabilitação", relata Vander Gava.
A pesquisa vai oferecer uma avaliação presencial aos voluntários e eles também responderão questionários eletrônicos. Após essa etapa, o participante será alocado de forma aleatória para o grupo de telerreabilitação ou para o grupo de tratamento presencial. Toda a equipe de pesquisa já está vacinada e adota todas as medidas sanitárias para a Covid-19.
Estudo é voltado à participação de graduandos da área de saúde de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, desenvolvida no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando graduandos de cursos da área da saúde de todo o País para avaliar o conhecimento deles a respeito da caderneta de saúde da pessoa idosa. O estudo é feito pela estudante de Gerontologia da UFSCar, Luana Rafaela Porcatti, sob orientação de Karina Gramani Say e coorientação de Fabiana Orlandi, docentes do DGero.
De acordo com Karina Say, o acompanhamento adequado da saúde do idoso deve ser feito, conforme preconização mundial, a partir de uma avaliação multidimensional desse paciente, a ser realizada pelo menos uma vez ao ano. "É a partir dessa avaliação que a equipe de saúde cria o plano de cuidado e as unidades e gestores podem se organizar melhor para ações e serviços de apoio para a promoção e assistência à saúde", explica Say. 
Nesse cenário, a caderneta de saúde da pessoa idosa é a primeira ferramenta para que essa avaliação multidimensional seja feita na Atenção Primária, conforme indicado pelo Ministério da Saúde. "De posse da caderneta, o idoso atendido em qualquer outro serviço, por qualquer outro profissional especialista ou no hospital, levará todas as informações já preenchidas", complementa a docente que orienta o estudo.
Pesquisa vai utilizar protocolos de exercícios que podem melhorar a dor crônica das participantes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, está buscando voluntárias para participarem de estudo que tem por objetivo avaliar a efetividade de dois protocolos de exercício na redução da dor e incapacidade de mulheres com disfunção temporomandibular (DTM). Serão ofertadas 16 sessões gratuitas e a expectativa é a redução das dores, incapacidade e outros sintomas relacionados à DTM. 
A pesquisa é conduzida por Luiz Felipe Tavares, sob orientação de Ana Beatriz de Oliveira, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) e Reitora da UFSCar. De acordo com o pesquisador, as causas da DTM são multifatoriais e incluem diversos aspectos como sociais, cognitivos, biológicos e emocionais. "Diferentes aspectos têm sido relatados como possíveis fatores de risco para DTM, tais como hábitos parafuncionais (ex: mascar chicletes, roer unhas), má oclusão e estresse emocional, trauma físico, hipermobilidade articular e tempo prolongado na cadeira de tratamento odontológico", exemplifica Tavares. Ele complementa que o estudo optou por avaliar apenas as mulheres visto que esse público tem cerca de 2,5 vezes mais chances de dor orofacial. "Isso pode ser parcialmente explicado por fatores físicos, emocionais e hormonais. Entretanto, o tratamento depende mais da causa e do diagnóstico específico do que do sexo", aponta.
Tavares explica que exercícios de fortalecimento dos músculos da cabeça e pescoço e a terapia manual têm efeitos positivos já conhecidos na redução das dores orofaciais. Além disso, o pesquisador afirma que os exercícios aeróbicos - como caminhar ou pedalar - também oferecem benefícios diretos na redução da dor em pacientes crônicos, melhorando a qualidade de vida e saúde mental de pessoas com diversas patologias como fibromialgia, obesidade, depressão e dores de cabeça. "Entretanto, ainda não se sabe quais os efeitos de adicionar os exercícios aeróbicos aos exercícios para o pescoço em pessoas com DTM. Explicar aos pacientes que atividade aeróbica tem o potencial de redução de dor pode ser tranquilizador e motivador", relata Luiz Felipe Tavares.
O pesquisador comenta que a inserção de um tratamento multimodal, que inclua a aptidão aeróbica juntamente com exercícios de força e flexibilidade, tem melhorado a funcionalidade significativamente. "Conhecer estes efeitos no tratamento de mulheres com DTM é o objetivo principal da nossa pesquisa", reforça.
Tavares aponta que, tradicionalmente, profissionais da saúde utilizam fármacos como primeira forma de tratamento e, muitas vezes, subestimam a atividade física como primordial no combate à dor crônica. "Deve-se lembrar que o exercício aeróbico é uma opção de tratamento com poucos efeitos adversos que pode promover melhora na severidade da dor e capacidade funcional de pacientes com dor crônica", destaca. Diante disso, a expectativa da pesquisa é que os protocolos de exercícios propostos sejam eficazes na redução das dores, incapacidade e outros sintomas relacionados à DTM. "Assim, profissionais de saúde e, principalmente, fisioterapeutas poderão aplicar os resultados da pesquisa em sua prática clínica", comenta o pesquisador sobre os resultados do estudo e sua aplicabilidade.
Levantamento foi feito em pesquisa da UFSCar, em parceria com universidade do Reino Unido

 

SÃO CARLOS/SP - Sentar e levantar de uma cadeira, equilibrar-se parado e andar uma curta distância são funções simples de serem avaliadas por profissionais de saúde. Quando estão alteradas, podem prever muito precocemente o declínio funcional, especialmente em homens com obesidade abdominal e fraqueza muscular. Este é o principal resultado do estudo realizado no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFT) da UFSCar. A pesquisa foi feita por Roberta de Oliveira Máximo, sob orientação do professor Tiago da Silva Alexandre, do Departamento de Gerontologia da Instituição.
O estudo contou com 3.875 idosos ingleses acompanhados por oito anos e foi realizado em parceria com pesquisadores da University College London, no Reino Unido. Os idosos tiveram o desempenho físico avaliado pelo Short Physical Performance Battery (SPPB), uma bateria de testes conhecida por profissionais de saúde que inclui a combinação de sentar e levantar da cadeira, equilíbrio em pé e caminhada por 2,4 m.
"O comprometimento no desempenho físico é o primeiro indicador de função prejudicada em idosos e é considerado uma fase de transição pré-clínica para incapacidade, ou seja, aparece antes das dificuldades em atividades cotidianas como usar transporte, fazer compras, cuidar da casa e roupas, preparar refeições, tomar banho, se vestir, ir ao banheiro e se alimentar", pontua Alexandre. O docente explica que o comprometimento no desempenho físico é considerado como o sexto sinal vital na avaliação de idosos. Diante disso, destaca que descobrir precocemente esses indicadores poderia evitar incapacidade em atividades da vida diária entre os idosos.
De acordo com a pesquisa, apenas um grupo específico de homens idosos apresentaram maior comprometimento no desempenho físico ao longo do tempo de acompanhamento: aqueles que tinham a combinação de obesidade abdominal e fraqueza muscular (conhecida como dinapenia). "Este fenótipo é comum entre idosos e reconhecido no meio científico pelo nome de obesidade abdominal dinapênica. No estudo, foi considerada pela circunferência de cintura maior que 102 cm para homens e maior que 88 cm para mulheres e pelo teste de força de preensão manual menor que 26 kg para homens e menor que 16 kg para mulheres", explica o orientador.
Com o processo de envelhecimento, homens e mulheres apresentam perda de força muscular acompanhada por um acúmulo de gordura abdominal. Contudo, a situação é pior entre os homens. "Homens perdem mais força muscular que as mulheres ao longo da vida e já apresentam uma tendência ao acúmulo de gordura abdominal antes do processo de envelhecimento. A gordura abdominal é mais metabolicamente ativa e gera uma inflamação crônica de baixo grau, levando a repercussões negativas sobre a função muscular. Isso explica as diferenças entre os sexos e a razão pela qual a obesidade abdominal dinapênica afeta mais o desempenho físico em homens", esclarece Roberta Máximo.
A situação é diferente quando, ao invés de avaliar a obesidade abdominal, se avalia a obesidade geral pelo índice de massa corporal (IMC). Neste caso, obesidade geral combinada com dinapenia não se relacionou com a pior trajetória do desempenho físico nem em homens nem em mulheres, sugerindo que a avaliação da obesidade pelo IMC não é capaz de capturar as mudanças de distribuição de gordura corporal que acontecem com o envelhecimento e que têm impacto no desempenho físico.
O estudo traz outro dado importante indicando que nem a obesidade abdominal nem a dinapenia isoladas foram associadas com o pior desempenho físico de idosos ao longo do tempo, demonstrando que levar em conta a avaliação separada dessas duas condições no lugar do fenótipo de obesidade abdominal dinapênica pode subestimar um real problema futuro de declínio do desempenho físico em idosos.
Os autores acreditam que, mesmo tendo avaliado idosos ingleses, esse fenômeno também ocorra em idosos brasileiros, podendo ser ainda pior, pois aqui a prevalência de obesidade é maior que na Inglaterra.
A partir do estudo, os pesquisadores apontam a importância do diagnóstico precoce desses indicadores e da oferta do cuidado necessário para essa população. "O estudo sugere que a identificação e o manejo clínico do fenótipo da obesidade abdominal dinapênica com exercícios aeróbicos e resistidos são essenciais para evitar os primeiros sinais de declínio funcional em homens idosos", avaliam Alexandre e Máximo.
A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp - 17/26377-4 e 18/13917-3) e foi publicada, recentemente, como artigo no The American Journal of Clinical Nutrition. A íntegra do artigo pode ser acessada neste link (https://bit.ly/3vPQ7tF).
Estudo convida mulheres que estejam no terceiro trimestre da gestação para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), intitulado "Aspectos Emocionais da Experiência do Parto", está convidando voluntárias para participação online. O objetivo é compreender os aspectos emocionais envolvidos na gestação, parto e pós-parto, incluindo expectativas, pensamentos, sentimentos e emoções.
"Este estudo busca a compreensão da perspectiva das mulheres a respeito desse importante evento (experiência parto), dando voz e espaço para que elas possam assumir maior protagonismo nesse momento de suas vidas", explica Marília Vidal de Vasconcelos Barros, estudante de graduação em Psicologia da UFSCar e responsável pela pesquisa. 
O trabalho conta com orientação da professora Sabrina Mazo D'Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi), e tem o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Segundo a estudante, "as participantes terão a oportunidade de falar a respeito da sua história de vida, podendo compreendê-la melhor e ter seus sentimentos validados". Para isso, estão sendo convidadas mulheres que estejam no terceiro trimestre da gestação, de qualquer região do País, para participarem em formato online. A participação conta com entrevistas virtuais e resposta à instrumentos de pesquisa. A inscrição é totalmente gratuita e deve ser feita pelo formulário eletrônico https://bit.ly/3MAx79c. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora responsável pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 44247321.4.0000.5504).
Pesquisa, que considera as diferenças culturais, convida pais e mães para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo da UFSCar está convidando pais e mães brasileiros e estrangeiros para uma pesquisa sobre como eles lidam com as discordâncias na criação dos filhos. O objetivo é identificar as semelhanças e diferenças nos cuidados de filhos em dois tipos de casais: de nacionalidade mista (mãe ou pai brasileiros e o outro estrangeiro) e casais brasileiros, considerando os efeitos das diferenças culturais.
"Atualmente há milhões de pessoas saindo de seus países de origem em busca de novas oportunidades, e essa realidade cria demandas para lidar com diferenças culturais e também com a adaptação sociocultural", analisa Melissa Giannina Sueros Torres, graduanda do curso de Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo. "Dentro da Psicologia, e no cenário brasileiro, não existem pesquisas sobre o processo de adaptação cultural de imigrantes em contextos familiares e penso que a minha pesquisa será de muita importância para podermos entender como acontecem essas negociações entre os pais no cuidado de uma criança e como estes lidam com as diferenças culturais como, por exemplo, a linguagem e a religião", explica Torres.
A pesquisa "A criação de filhos em casais com um parceiro imigrante e em casais brasileiros" tem orientação da professora Elizabeth Joan Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Melissa Sueros Torres conta que o tema da pesquisa, relacionado à adaptação cultural, surgiu porque é estrangeira. Além disso, "ao me aprofundar no tema, entendi como esse fenômeno de adaptação sociocultural faz com que a pessoa desenvolva diversas habilidades para poder lidar com diferenças culturais. E, no contexto familiar, não é diferente, já que para construir e manter a relação coparental é necessário ter habilidades para lidar com diferenças. Mas essa demanda pode ser ainda maior em relacionamento entre pessoas que cresceram em dois países diferentes".

Como participar
Para participar do estudo, é preciso ter domínio de leitura e fala do Português (nível básico); ser pai ou mãe de uma criança; residir no Brasil; ser brasileiro ou estrangeiro; e ter acesso a um dispositivo com conexão com Internet.
A participação consiste em preencher um formulário online, com duração de 30 minutos. Em seguida, será agendada uma entrevista, pela plataforma Google Meet, com duração de 10 a 15 minutos. Os pais e mães interessados devem preencher o respectivo formulário, disponível pelos links https://bit.ly/3M0A3MQ (pais) e https://bit.ly/3vf3zsf (mães) ou, então, entrar em contato com a pesquisadora Melissa Sueros Torres, pelo e-mail melissa.sueros@estudante.ufscar.br, que também pode esclarecer dúvidas sobre o trabalho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 50251921.0.0000.5504).

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